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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Emergências Cardiovasculares

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares - Parte I
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares - Parte I
Prof. Fernanda Barboza
1. Introdução .............................................................................................5
2. Síndromes Coronarianas Agudas - SCA ......................................................5
2.1. Importância do Tema Doenças Isquêmicas ..............................................5
2.2. Abordagem da Dor Torácica ...................................................................6
2.3.Descrição da Dor Torácica Isquêmica .......................................................7
2.4. Conceitos das Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) ...............................8
2.5. Classificação da SCA ...........................................................................10
2.6. Fatores de Risco para SCA ...................................................................11
2.7. Manifestações Clínicas do IAM ..............................................................12
2.8. Manifestações Atípicas do IAM .............................................................15
2.9. Diagnóstico de IAM ............................................................................16
2.10. Alterações do Eletrocardiograma (ECG) e o IAM ....................................17
2.11. Abordagem Pré-Hospitalar do IAM: Diretrizes da SBC ............................25
2.12. Novidades da AHA no Guideline de 2015 sobre a SCA ............................27
2.13. Atendimento da SCA – Diretrizes da SBC .............................................29
2.14. Enzimas Cardíacas ............................................................................35
2.15. Passo a Passo para o Atendimento da Dor Torácica no Ambiente Pré-
hospitalar- SAMU 2016 ..............................................................................38
2.16. Intervenção Coronária Percutânea no IAM com Supradesnivelamento do 
ST ..........................................................................................................45
2.17. Classificação Killip ............................................................................46
3. Edema Agudo de Pulmão - EAP ...............................................................46
3.1. Classificação ......................................................................................47
3.2. Quadro Clínico ...................................................................................49
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Emergências Cardiovasculares - Parte I
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3.3. Diagnóstico .......................................................................................50
3.4. Tratamento .......................................................................................56
3.5. Assistência de Enfermagem no Atendimento do EAP ...............................62
4. Crises Hipertensivas ..............................................................................63
5. Dor Torácica não Traumática: DAA – Dissecção Aguda de Aorta ...................73
5.1. Condutas Dissecção de Aorta- SAMU 2016 .............................................75
6. Insuficiência Cardíaca Descompensada ....................................................79
Resumo ...................................................................................................85
Questões Comentadas em Aula ..................................................................93
Gabarito ................................................................................................ 114
Referências ............................................................................................ 115
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Emergências Cardiovasculares - Parte I
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1. Introdução
Olá, amigo(a) concurseiro(a), estamos juntos nossa preparação para ocupar 
uma vaga de enfermeiro. Nessa aula iremos abordar o atendimento das emergên-
cias clínicas com foco no atendimento das doenças cardiovasculares.
Veremos o atendimento das seguintes situações:
• Síndromes Coronarianas Agudas (Dor torácica)
• Edema Agudo de Pulmão;
• Crise hipertensiva;
• Dissecção de aorta; e
• Descompensação da insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
Mantenha o Modo Turbo ativado e continue firme nessa caminhada!
2. Síndromes Coronarianas Agudas - SCA
As SCA são situações bem comuns no atendimento das emergências e por conta 
disso são muito cobradas nas provas. No meu trabalho no serviço médico do TST 
atendo muitos casos de angina, também já atendi alguns de IAM.
2.1. Importância do Tema Doenças Isquêmicas
Você sabe que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte no Brasil e 
no mundo? Pois é, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) a doença 
isquêmica do coração é a principal causa de morte em todo o mundo, responsá-
vel por 7,4 milhões de óbitos anuais, correspondendo a 13,2% de todas as mortes. 
No Brasil, a doença isquêmica do coração também é a principal causa de óbito, 
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sendo responsável por 31% das mortes cardiovasculares, ultrapassando a taxa de 
morte por acidente vascular cerebral, estimada em 30%.
Devido a essas informações estatísticas é que se tem uma grande cobrança 
desse tema nas nossas provas.
2.2. Abordagem da Dor Torácica
Antes de falarmos do IAM é importante atentar para as características da dor 
torácica e dos possíveis diagnósticos diferenciais. Por isso, vamos analisar as pro-
váveis causas para a dor torácica antes de detalharmos o IAM.
A dor torácica é uma das queixas principais na sala de emergência. Cabe à 
equipe diferenciar a causa precocemente e instituir o tratamento definitivo, porémo atendimento geral da dor torácica baseia-se na observação das vias aéreas, da 
presença de respiração e de pulso central e na identificação de condições que cau-
sam risco iminente de morte.
Inúmeras causas de dor torácica que ameaçam a vida devem ser lembradas 
como diagnóstico diferencial:
Um dos aspectos mais importantes para essa distinção é a característica da dor 
relatada pelo paciente. Além disso, o exame físico ajuda a nortear o atendimento. 
Para a confirmação do diagnóstico são necessários os seguintes exames comple-
mentares: eletrocardiograma, enzimas cardíacas e exame de imagem.
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Atenção para os diagnósticos diferenciais da dor torácica. A maioria dos episódios 
de dor torácica é de causa muscular.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) e a angina instável compõem a sín-
drome coronariana aguda (SCA).
Obs.: � Lembre-se que no atendimento de qualidade o paciente com dor torácica 
deve ser feito o ECG em menos de 10 min.
2.3.Descrição da Dor Torácica Isquêmica
Segundo o NESCON, a descrição clássica da dor torácica na SCA é de dor, des-
conforto, queimação ou sensação opressiva localizada na região precordial 
ou retroesternal, que irradia para o ombro e/ou braço esquerdo, braço di-
reito, pescoço ou mandíbula, acompanhada frequentemente de diaforese, 
náuseas, vômitos ou dispneia.
A dor pode durar alguns minutos e ceder, como nos casos de angina instável, ou 
mais de 30 min, como nos casos de infarto agudo do miocárdio. Por outro lado, 
o paciente pode também apresentar uma queixa atípica, como mal-estar, indiges-
tão, fraqueza ou apenas sudorese, sem dor.
Obs.: � Dor torácica do IAM maior que 30 minutos de duração.
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O IAM pode acontecer sem manifestar a dor típica em idosos, mulheres e portado-
res de diabetes. Veremos isso com mais detalhes.
2.4. Conceitos das Síndromes Coronarianas Agudas (SCA)
Síndrome Coronária Aguda (SCA) é um conjunto de sinais e sintomas relaciona-
dos à obstrução de uma artéria coronária, conforme a imagem abaixo:
Fonte: http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/coracao/doenca-isquemica-do-coracao/
As síndromes coronarianas agudas decorrem principalmente de ruptura da pla-
ca e obstrução de uma das artérias coronarianas: direita e os ramos da esquerda.
A Angina é uma dor torácica isquêmica que pode se manifestar de várias for-
mas e tempo de duração. Na literatura podemos ter a angina estável quando a dor 
é relacionada com um esforço físico maior ou a angina instável e pode ocorrer a 
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qualquer momento, inclusive no repouso. Além desses tipos de angina (estável e 
instável) temos a angina de Prinzmetal que tem correlação com a vasoconstricção 
por vasoespasmo coronariano, o que pode ocorrer inclusive com uso de drogas.
Quando ocorre a angina é um sinal de mal perfusão coronariana e o paciente 
precisa passar por uma investigação diagnóstica para evitar a complicação: o IAM. 
É necessário fazer exames específicos como o cateterismo cardíaco e se necessário 
a angioplastia.
Verifique essa temática na prova!
Questão 1 (EBSERH/AOCP/2015) O infarto agudo do miocárdio possui como uma 
de suas principais características
a) o acometimento principalmente de homens com menos de 45 anos.
b) a elevação rapidamente das enzimas hepáticas.
c) a dor leve e com menos de 10 minutos de duração.
d) o fato de a pressão diastólica sempre se elevar a níveis superiores a 180 mmHg.
e) a existência de oclusão de uma artéria ou ramo de coronária.
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Letra e.
a) Errada. O fator de risco para IAM é para homens maiores de 45 anos e não 
menores.
b) Errada. As enzimas são cardíacas e não hepáticas.
c) Errada. No Infarto a dor é forte e perdura por mais de 30 min.
d) Errada. A Pressão diastólica que pode apresentar valores maiores que 180 
mmHg e não diastólica, e mesmo assim não é sempre.
2.5. Classificação da SCA
A SCA, conforme a alteração no eletrocardiograma (ECG), é dividida em dois 
grandes grupos: SCA sem elevação de segmento ST (SCAsSST) e SCA com ele-
vação do segmento ST (SCAcSST).
A elevação do segmento ST é detectada por meio do exame de ECG. Mas lem-
bre-se que o ECG pode estar normal e o paciente apresentar o IAM. Para fechar o 
diagnóstico do IAM, além do ECG, é necessária avaliação clínica (sinais e sintomas) 
e as enzimas cardíacas (troponinas, CK-MB, mioglobina).
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2.6. Fatores de Risco para SCA
Durante o atendimento de emergência é importante identificar os fatores de 
risco para SCA com objetivo de quantificar a possibilidade de ser um IAM. Quanto 
maior o número de fatores de risco maior a chance de a dor precordial ser um IAM.
Confira comigo esses fatores de risco:
Obs.: � Fatores de risco da SCA incluem: idade, diabetes, hipertensão, obesida-
de, tabagismo, colesterol elevado, sedentarismo e histórico familiar, esses 
fatores de risco devem ser questionados no atendimento a dor torácica.
Esse conteúdo é muito cobrado em provas. Vamos praticar?
Questão 2 (FCC/TRF 4ª REGIÃO/2010) As síndromes coronarianas agudas têm 
como fatores predisponentes
a) a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão e o diabetes.
b) o acidente vascular encefálico, a trombose venosa profunda, a hipertensão e o 
diabetes.
c) o sedentarismo, a taquisfigmia, a idade e o sexo.
d) a obesidade, a taquisfigmia, o tabagismo e a dislipidemia.
e) o acidente vascular encefálico, a dislipidemia, o sedentarismo e a hipertensão 
arterial.
Letra a.
Não são fatores de risco para a SCA: AVC, TVP, taquisfigmia.
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Questão 3 (CONSULPLAN/TRF 2ª/2017) “Paciente, 55 anos, chega ao serviço com 
quadro de dor no peito irradiada para o braço esquerdo; relata ter HAS, DM e disli-
pidemia.” Dentre as doenças mais comuns no Brasil e no mundo, assinale, a seguir, 
a doença apresentada pelo paciente e a mais prevalente.
a) Osteocondrite.
b) Broncopneumonia.
c) Aneurisma cerebral.
d) Infarto agudo do miocárdio.
Letra d.
Observe a importância de associar os fatores de risco com o diagnóstico do IAM nas 
emergências.
2.7. Manifestações Clínicas do IAM
O IAM altera vários sistemas do nosso corpo, manifestando sintomas importan-
tes, vamos diferenciá-los por grupos:
1. Cardiovasculares: palpitação, o início recente de sopro, distensão venosa 
jugular e alterações do ECG;
2. Respiratórias: dispneia, taquipneia e estertores (se o IAM tiver causado 
congestão pulmonar);
3. Gastrintestinais: náuseas e vômitos;
4. Geniturinários: redução do débito urinário;
5. Cutâneos: pele fria, pegajosa, sudoreica e pálida (devido à estimulação sim-
pática);
6. Neurológicos: ansiedade, inquietação e tonturas.
Veja as questões abaixo:
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Questão 4 (UFMA/2016) São sinais e sintomas mais característicos de um infarto 
agudo do miocárdio (IAM):
a) Dor precordial, sudorese, sede e torpor
b) Dor torácica, tontura, sudorese, hipotensão arterial e vômito
c) Hipotensão arterial, anorexia, torpor e sede
d) Dor epigástrica e precordial, tontura, sudorese, náuseas e vômito
e) Hipertensão, vômito, sudorese e torpor.
Letra d.
Observe os sintomas do IAM típico: dor torácica persistente importante, especial-
mente associada a sudorese e dispneia, e instabilidade hemodinâmica. Náuseas e 
vômito podem estar presentes.
Estão errados os seguintes sintomas: sede, torpor, anorexia.
Questão 5 (PREFEITURA DO RJ/2016) Dor torácica que ocorre de forma repen-
tina e contínua, acompanhada de dispneia, náuseas, vômitos, sudorese e palidez, 
são manifestações clínicas da seguinte doença:
a) estenose mitral
b) infarto agudo do miocárdio
c) estenose aórtica
d) endocardite infecciosa
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Letra b.
Dor torácica contínua, associada a dispneia, náuseas e vômito é sinal de IAM.
Questão 6 (AOCP/2016/EBSERH) Paciente do sexo masculino, 54 anos, chegou 
acompanhado de seu filho, apresentando-se pálido, com sudorese e náuseas. Quei-
xava-se de dor precordial de forte intensidade irradiando para o pescoço, dor epi-
gástrica e dispneia. O paciente possivelmente estava com um quadro de
a) edema pulmonar agudo.
b) trombose venosa profunda.
c) derrame pleural.
d) choque hipovolêmico.
e) infarto agudo do miocárdio.
Letra e.
Observe que muitas questões estão cobrando os sinais e sintomas do IAM, então 
memorize: dor, desconforto, queimação ou sensação opressiva localizada na região 
precordial ou retroesternal, que irradia para o ombro e/ou braço esquerdo, braço 
direito, pescoço ou mandíbula, acompanhada frequentemente de diaforese, náuse-
as, vômitos ou dispneia.
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Questão 7 (IBFC/EBSERH/2016) São sinais clínicos da Síndrome Coronariana 
Aguda (SCA):
a) Náuseas, vômitos, claudicação intermitente e cianose
b) Febre, dispneia, claudicação intermitente e palidez cutânea
c) Dor precordial, sudorese, claudicação intermitente e queimação epigástrica
d) Dispneia, sudorese, vômitos e febre
e) Dor precordial, sudorese, dispneia e náuseas
Letra e.
Lembre-se que não são sinais de SCA a febre, claudicação intermitente e cianose.
2.8. Manifestações Atípicas do IAM
É importante destacar que a manifestação do IAM pode ser atípica e sem dor, 
o que ocorre com pacientes idosos e portadores de diabetes. A SBC reforça que são 
características de risco para manifestação atípica de IAM:
•	 Idosos
•	 Sexo feminino
•	 Diabetes mellitus
•	 Insuficiência cardíaca
•	 Pacientes que usam marcapasso
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Questão 8 (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) Durante um episódio de Infarto Agudo 
do Miocárdio – IAM em idosos, mulheres e diabéticos a dor torácica pode não estar 
presente. Estes pacientes podem apresentar-se, nesse quadro denominado equi-
valente isquêmico, com
a) paraplegia e hipertermia.
b) taquipneia e disúria.
c) tosse produtiva e paraplegia.
d) dispneia e erisipela periférica.
e) náusea e/ou vômitos e palpitações.
Letra e.
Nas pacientes mulheres, idosos e diabéticos ocorre o infarto de forma atípica, po-
dendo manifestar náusea e/ou vômitos e palpitações.
2.9. Diagnóstico de IAM
O diagnóstico do IAM é clínico com a manifestação dos sintomas, associado aos 
fatores de risco, além da confirmação com a realização das enzimas cardíacas e do 
eletrocardiograma (ECG)
Vamos conhecer as alterações do ECG no paciente com IAM?
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2.10. Alterações do Eletrocardiograma (ECG) e o IAM
Dentre as atribuições do técnico de enfermagem está a realização do ECG, 
e você sabe para que serve esse exame e como identificar o IAM por meio dessa 
análise da atividade elétrica cardíaca?
O ECG é o registro da atividade elétrica do coração. A onda P representa a ati-
vidade elétrica dos átrios, enquanto a onda QRS representa a despolarização dos 
ventrículos e a onda T a repolarização ventricular, conforme imagem abaixo:
Fonte: http://www.uff.br/fisio6/aulas/aula_10/topico_09.htm
As isquemias miocárdicas podem ser demostradas por alterações do ECG. Mas 
antes de abordarmos essas alterações, vamos entender as derivações e sua relação 
com os eletrodos.
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Para realizar o ECG é necessário conhecer as derivações e onde colocar os eletro-
dos, cada derivação representa uma área do coração e tem correlação com a arté-
ria que nutre aquele segmento cardíaco.
Observe as derivações periféricas:
DI- braço direito e braço esquerdo,
DII- braço direito e pé,
DIII- braço esquerdo e pé,
aVF- eletrodo explorador do pé,
aVL- eletrodo explorador do braço esquerdo e
aVR- eletrodo explorador do braço direito,
Essas derivações periféricas são captadas com os eletrodos colocados nos mem-
bros superiores e inferiores:
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares - Parte I
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Fonte: http://enfermeirotoni.blogspot.com.br/2013/05/eletrocardiograma.html
As derivações precordiais são:
V1 - Quarto espaço intercostal linha para esternal direita;
V2 - Quarto espaço intercostal linha para esternal esquerda;
V3 - Entre V2 e V4;
V4 - Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular;
V5 - Quinto espaço intercostal linha axilar anterior;
V6 - Quinto espaço intercostal, linha axilar média.
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Emergências Cardiovasculares - Parte I
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Observe na imagem abaixo as derivações percordiais:
Fonte: http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/books/livro5/cap/fig01-43.htm
Vamos resolver a questão abaixo!
Questão 9 (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) No eletrocardiograma há três tipos de 
derivações: bipolares, unipolares periféricas e unipolares torácicas. Constitui uma 
derivação unipolar torácica e a respectiva posição do eletrodo.
a) aVF: eletrodo explorador no membro superior esquerdo.
b) DII: eletrodos situados entre o braço direito e a perna esquerda e o eletrodo 
explorador na extremidade da perna esquerda.
c) V1: eletrodo no 2º espaço intercostal esquerdo, próximo ao esterno.
d) V4: eletrodo no 5º espaço intercostal sobre a linha média clavicular esquerda.
e) aVR: eletrodo explorador no membro superior direito.
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Letra d.
�a) Errada. aVF é uma derivação unipolar e representa o eletrodo explorador do pé.
�b) Errada. DII é bipolar entre o braço direito e o pé
�c) Errada. V1 é uma derivação unipolar resultado da colocação do eletrodo no 4º 
espaço intercostal ao lado do externo à direita.
e) Errada. aVR eletrodo explorador do braço direito.
DICA:
A letra a de aVR, aVF e aVL significa absoluto, o poten-
cial elétrico é em apenas um ponto - absoluto. A letra 
D da derivação DI, DII e DIII significa “diferença de po-
tencial”, como é diferença logo é bipolar porque precisa 
de dois pontos para fazer a diferença.
Vamos agora entender a correlação entre o ECG e o IAM?
Quando uma derivação está apresentando supra ou infradesnivelamento do seg-
mento ST ou inversão de onda T, sabemos que determinada artéria está obstruída 
e que a parte específica do coração está com isquemia tecidual.
Essa correlação poderemos acompanhar por meio da tabela abaixo:
Localização da isquemia Derivações Artérias
Anterior
Ântero –septal V2 e V3
Anterior V2, V3 e V4
Anterior extenso V1 a V6
DA- descendente anterior (ramo 
da coronária E)
Lateral Lateral V5 e V6
Lateral alto DI e aVL
Cx – Circunflexa (ramo da Coro-
nária E)
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Localização da isquemia Derivações Artérias
Posterior V7 e V8 Cx ou CD – coronária direita
Inferior DII, DIII e aVF CD
VD V3R e V4R CD
Fonte: Eliane Cintra- Assistência de Enfermagem ao Paciente Grave
Para diagnóstico correto da dor torácica é necessária a realização de um ECG, 
que deve ser realizada o mais precoce possível (ideal 10 minutos) e pela técnica de 
12 derivações, a interpretação do ECG deve ser feita por médico ou profissional 
de saúde treinado, segundo informações do último Guidiline 2015 da AHA.
Olha questões interessantes sobre a correlação do ECG e o IAM!
Questão 10 (UFMT/2017) Em relação às Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) 
e à realização do Eletrocardiograma (ECG) pré-hospitalar e sua interpretação, con-
forme as Diretrizes da AHA (2015), assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O ECG pré-hospitalar de 6 derivações deve ser realizado imediatamente em pa-
ciente com suspeita de SCA.
b) Os profissionais treinados não médicos podem fazer a interpretação do ECG 
para determinar se o traçado mostra evidências de Infarto Agudo do Miocárdio com 
Supra ST (IAMST).
c) Pode-se utilizar a interpretação assistida do ECG por computador em conjunto 
com a interpretação de um médico ou profissional treinado para reconhecer o In-
farto Agudo do Miocárdio com Supra ST (IAMST).
d) A notificação do hospital receptor e/ou ativação pré-hospitalar do laboratório de 
hemodinâmica deve ocorrer para todos os pacientes com IAMST que tenham sido 
identificados no ECG pré-hospitalar.
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Letra a.
O ECG é de 12 derivações.
Questão 11 (SESA/IBFC/2016) Paciente DSC, 78 anos, sexo feminino, foi admi-
tido na Unidade de Emergência com dor torácica. Foi realizado eletrocardiograma 
(ECG) da paciente, conforme figura abaixo, que indica:
a) Supradesnivelamento do segmento ST.
b) Infradesnivelamento do segmento ST.
c) Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP).
d) Inversão da Onda T.
Letra b.
As alterações do IAM no ECG podem se manifestar com supra ou infradesnivela-
mento do segmento ST, além disso pode manifestar inversão de onda T.
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Veja como foi cobrado o diagnóstico do IAM nessa questão!
Questão 12 (IBFC/EBSERH/2016) O infarto agudo do miocárdio e a angina ins-
tável caracterizam a síndrome coronariana aguda. A figura abaixo representa uma 
das alterações eletrocardiográficas encontrada nessa síndrome, denominada.
a) Supradesnivelamento do segmento ST
b) Infradesnivelamento do segmento ST
c) Fibrilação ventricular
d) Inversão da Onda T
e) Taquicardia ventricular
Letra d.
Dentre as manifestações eletrocardiográficas do IAM encontra-se o supra ou in-
fradesnível de ST e inversão de onda T. Nessa figura a inversão de onda T é nítida 
sendo o gabarito da questão. Mas observe que a onda Q também está presente e 
de grande proporção que indica um infarto antigo associado.
Como vimos, o ECG padrão é formado por 12 derivações, seis do plano frontal (I, 
II, III, aVR, aVL, aVF) e seis do plano horizontal (V1, V2, V3, V4, V5 e V6). Deri-
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vações adicionais podem ser empregadas em certas situações, como as precordiais 
direitas (principais: V3R, V4R) e as chamadas derivações posteriores (V7-V9). Es-
sas derivações diferentes servem para avaliar infarto de ventrículo direito e infarto 
de parede posterior.
2.11. Abordagem Pré-Hospitalar do IAM: Diretrizes da SBC
Segundo a SBC, o atendimento pré-hospitalar tem como principal objetivo re-
duzir o tempo entre o início do evento isquêmico/necrose muscular até o 
tratamento efetivo, restaurando a perfusão miocárdica.
Atendimento pré-hospitalar do IAM:
Objetivo: reduzir o tempo entre o início do evento isquêmico/necrose muscular até o 
tratamento efetivo.
Além disso, é nesse momento que podemos reduzir a morte nas primeiras horas 
intervindo, por exemplo, no mecanismo mais frequente de morte, que é a Fibrila-
ção Ventricular (FV) e cuja única forma de reversão é por meio da desfibrilação.
Resumo atendimento pré-hospitalar do IAM:
 Reconhecer sintomas (inclusive atípicos)
 ECG precoce de 12 derivações
 Reduzir o tempo pré-hospitalar para o diagnóstico e o tratamento inicial do 
IAMCST
 Administração de fibrinolíticos na impossibilidade de Intervenção Corona-
riana Percutânea (ICP) ou expectativa de transporte/transferência (tempo 
“primeiro contato médico-balão”) > 120 minutos para hospital com ICP
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 Pacientes com contraindicação de fibrinolítico; evoluindo com choque 
cardiogênico ou insuficiência cardíaca aguda grave; ou com Parada Car-
diorrespiratória (PCR) revertida devem ser encaminhados para centro com 
hemodinâmica independentemente do tempo dos sintomas.
Obs.: � O tempo porta balão (realização da angioplastia) ideal é de 90 minutos.
Onde tem número tem questão!
Questão 13 (FCC TCE-PI 2014) Após episódio de estresse, um trabalhador apre-
senta dor torácica em aperto, com irradiação para mandíbula e dorso, acompanha-
da de náuseas, palidez cutânea e sudorese. Ao eletrocardiograma, identifica-se 
infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST.
Nessa situação, a equipe especializada hospitalar deve realizar, prioritariamente, a
a) revascularização miocárdica como primeira opção de tratamento.
b) restauração do fluxo coronariano em até 24 horas do início dos sintomas.
c) administração de medicamento de ação inotrópica positiva em até 60 minutos 
da admissão no serviço de saúde.
d) administração de agente trombolítico para infusão em até 6 horas da admissão 
no serviço de emergência.
e) realização de angioplastia coronariana primária, em até 90 minutos à admissão 
hospitalar.
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Letra e.
O tempo porta balão é de 90 min.
a) Errada. A revascularização não é a primeira opção, mas sim a intervenção co-
ronariana percutânea (angioplastia).
d) Errada. O salvamento máximo do miocárdio ocorre quando a aplicação de fi-
brinolítico é feita em curto espaço de tempo (ideal <30 minutos; possível até 12 
hs) após o início dos sintomas, permitindo um retorno ao fluxo normal em 54% dos 
casos tratados com t-PA (Tenecteplase) e heparina e em 33% dos casos tratados 
com estreptoquinase (SPK). A fibrinólise pode limitar o tamanho do infarto, preser-
var a função VE e reduzir a mortalidade.
O termo correto é fibrinolítico, mas é normal as bancas e a literatura cobrar o termo 
trombolítico.
2.12. Novidades da AHA no Guideline de 2015 sobre a SCA
Atenção para as recomendações da AHA. Há grande chance desses tópicos se-
rem cobrados na sua prova:
•	 O ECG pré-hopsitalar de 12 derivações deve ser realizado imediatamente em 
pacientes com suspeita de SCA.
•	 Profissionais treinados não médicos, podem fazer a interpretação do ECG 
para determinar se o traçado mostra evidências de IAMST.
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•	 Pode-se usar a interpretação do ECG assistida por um computador em con-
junto com a interpretação por um médico ou profissional treinado para reco-
nhecer o IAMST.
•	 A notificação do hospital receptor e ou a ativação pré-hospitalar do laborató-
rio de hemodinâmica devem ocorrer para todos os pacientes com IAMST que 
tenham sido identificados no ECG pré-hospitalar.
•	 Quando a fibrinólise pré-hospitalar estiver disponível nas unidades de tratamen-
to do IAMST e for possível fazer o transporte direto a um centro de ICP deve-se 
dar preferência a triagem pré-hospitalar e ao transporte direto ao centro de ICP, 
por haver uma redução de hemorragia intracraniana. Contudo, não há nenhuma 
evidência de benefícios de uma terapia sobre a outra em termos de mortalidade.
•	 Em pacientes adultos com IAMST no serviço de emergência sem capacidade 
de realizar ICP, deve-se remover para um hospital com centro de ICP ao in-
vés de fibrinólise imediata no hospital. Se o tempo de remoção não for hábil 
recomenda-se a fibrinólise. Caso seja feita a fibrinólise deve-se realizar ime-
diatamente uma angiografia de rotina nas primeiras 3 a 6 horase até 24h.
•	 A administração da heparina não fracionada no ambiente pré-hospitalar não 
mostrou oferecer benefícios adicionais em comparação com a administração 
no hospital.
•	 O uso de oxigênio só é benéfico quando a saturação de O2 estiver me-
nor que 94% (ou seja hipoxemia).
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2.13. Atendimento da SCA – Diretrizes da SBC
O atendimento do IAM pela SBC inclui os seguintes tópicos:
Questão 14 (FCC/TJ PA/2009) O atendimento farmacológico de emergência, atu-
almente preconizado nas Síndromes Coronarianas Agudas, inclui o uso de
a) adenosina, atropina, epinefrina e morfina.
b) oxigênio, epinefrina, atropina e dopamina.
c) epinefrina, atropina, nitroglicerina e adenosina.
d) oxigênio, aspirina, morfina e nitroglicerina.
e) morfina, verapamil, epinefrina e lidocaína.
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Letra d.
Observe na imagem acima que o tratamento das SCA inclui: oxigênio, aspirina, 
nitroglicerina, morfina e, além disso, os betabloqueadores, fibrinolíticos e interven-
ções de desobstruções rápidas como a angioplastia.
Vamos detalhar cada um desses aspectos com você amigo (a).
Administração de oxigênio
É indicada sua administração rotineira em pacientes com saturação de oxigênio 
< 94%, congestão pulmonar ou na presença de desconforto respiratório. Quando 
utilizada de forma desnecessária, a administração de oxigênio por tempo 
prolongado pode causar vasoconstrição sistêmica, e aumento da resistên-
cia vascular sistêmica e da pressão arterial, reduzindo o débito cardíaco, sendo, 
portanto, prejudicial.
Uso de O2 no IAM apenas se saturação de O2 < 94%.
Tratamento da dor (morfina)
O uso da morfina endovenosa diminui o consumo de oxigênio pelo miocár-
dio isquêmico, provocado pela ativação do sistema nervoso simpático.
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Obs.: � Tratamento da dor e ansiedade no IAM: Morfina ou meperidina (Dolan-
tina® como 2ª opção). Ansiedade muito forte pode usar Diazepam (mas 
não de rotina).
Questão 15 (FCC/TRF 4ª REGIÃO/2010) Um dos medicamentos utilizado nas sín-
dromes coronárias agudas, associado ao correto e respectivo mecanismo de ação, 
corresponde
a) à vasopressina, por causar vasodilatação periférica e coronariana.
b) ao sulfato de morfina, por diminuir a demanda de oxigênio miocárdico.
c) à naloxona, por bloquear os canais de cálcio e magnésio.
d) ao cloreto de potássio, por melhorar a oxigenação tecidual quando não há cir-
culação coronariana.
e) à epinefrina, por ter efeito inotrópico negativo.
Letra b.
O uso da morfina objetiva reduzir a dor, a ansiedade e diminuir a demanda de O2 
pelo miocárdio.
a) Errada. A vasopressina é um vasoconstrictor sistêmico potente e também atua 
na reabsorção renal de água.
c) Errada. A naloxona é um antagonista utilizado na intoxicação por opioides, in-
clusive reverte o efeito da morfina.
d) Errada. O cloreto de potássio é utilizado para correção de distúrbios hidroele-
trolíticos que causam hipopotassemia.
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e) Errada. Para as síndromes coronarianas agudas a epinefrina (adrenalina) possui 
efeito inotrópico (força) e cronotrópico (ritmo) positivo, ou seja, aumenta: a 
frequência cardíaca, contratilidade miocárdica, PA, melhora a perfusão coronariana 
e é vasoconstritora. Além disso, possui efeito broncodilador, sendo útil na asma e 
choque anafilático.
Nitratos
Aluno (a) os nitratos são muito utilizados no atendimento da dor torácica. O mais 
comum é o isordil, para reversão de eventual espasmo e/ou para alívio da dor anginosa.
Questão 16 (HU-UFPI/IADES/2013) O manejo correto no atendimento de emer-
gência a pacientes com síndromes coronarianas agudas inclui o uso de oxigênio, 
aspirina, morfina e
a) atropina.
b) nitroglicerina.
c) lidocaína.
d) epinefrina.
Letra b.
A nitroglicerina é um vasodilatador coronariano e ajuda para reestabelecer o fluxo 
sanguíneo no miocárdio.
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Questão 17 (IBFC/PREFEITURA DE CAMPINAS/2010) Quanto ao atendimento 
pré-hospitalar de um paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM), é incorreto 
afirmar que
a) se deve iniciar oxigenoterapia a 3L/min.
b) a fibrinólise é alternativa válida, para casos nos quais se prevê retardo na che-
gada ao hospital.
c) não se recomenda, atualmente, o uso rotineiro de nitratos por via sublingual.
d) o ácido acetilsalicílico deve ser empregado em todos os casos.
Letra c.
Cuidado com as questões que querem o item incorreto. Perceba que o nitrato via 
sublingual é indicado.
Vale relembrar que o uso de O2 será indicado apenas se o paciente apresentar Sat 
O2 < 94%.
Ácido acetilsalicílico
Único antinflamatório indicado rotineiramente para todos os pacientes com 
suspeita de IAM, eventualmente como automedicação, exceto nos casos de con-
traindicação (alergia ou intolerância ao medicamento, sangramento ativo, hemofilia 
e úlcera péptica ativa).
Pacientes com maior risco de doença coronária devem ser instruídos por seus mé-
dicos assistentes a tomar Ácido Acetilsalicílico (AAS) não tamponado em situações 
emergenciais de dor torácica.
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É o antiplaquetário de eleição a ser utilizado no IAM.
A dose recomendada é de 160 mg a 325 mg de forma mastigável quando 
do primeiro atendimento, ainda antes da realização do ECG.
Questão 18 (IBFC/EBSERH/2016) Um homem, 55 anos, estava caminhando na 
praça do centro da cidade e sentiu uma dor torácica,que sugere origem cardíaca. 
O colega que estava próximo correu para socorrê-lo. Como o prestador de primei-
ros socorros observou que o homem estava com sinais e sintomas sugestivos de 
infarto agudo do miocárdio e que relatou não ter alergia ou contraindicação a me-
dicamento, enquanto aguardava o serviço de atendimento médico de urgência:
a) Iniciou a reanimação cardiopulmonar, com compressões torácicas.
b) Incentivou-o a tomar um comprimido de aspirina para adultos.
c) Iniciou a reanimação cardiopulmonar, com ventilações de resgate.
d) Incentivou-o a tomar um comprimido de vitamina C
e) Permaneceu ao lado dele, pois apenas os profissionais de saúde podem tomar 
condutas de primeiros socorros.
Letra b.
A dor torácica deve ser prontamente tratada com AAS até a chegada do serviço 
médico.
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Hipotermia terapêutica
Estudos recentes em pacientes com IAMCST encontrados comatosos pós-pa-
rada cardíaca pré-hospitalar causada por FV ou Taquicardia Ventricular (TV) sem 
pulso demonstraram melhora neurológica e redução da mortalidade hospitalar com 
o uso imediato da hipotermia.
2.14. Enzimas Cardíacas
Vamos resumir as enzimas cardíacas de forma objetiva? Essas enzimas 
são liberadas na corrente sanguínea quando ocorre a necrose das células 
cardíacas por rompimento da membrana dessas células e podem ser de-
tectadas pelo exame de sangue.
Atualmente são coletadas 4 enzimas (mioglobina, CKMB e troponina I e T).
Importante! Diagnóstico de infarto agudo do miocárdio e reinfarto
É importante reconhecer que as troponinas são medidas bioquímicas de necrose 
miocárdica, mas o diagnóstico de SCA é clínico. Os marcadores não devem ser 
utilizados com a finalidade diagnóstica em pacientes com SCACST e não se deve 
aguardar seus resultados para iniciar o tratamento dos pacientes.
Observe o tempo de ação das enzimas cardíacas e dessa forma podem-
os perceber em que momento elas são mais uteis no diagnóstico do IAM.
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Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/4066851/
Vamos explicar a tabela acima.
Observe que a mioglobina é a primeira enzima a se elevar, porém não é espe-
cífica, ajuda no diagnóstico precoce e como seus níveis reduzem rapidamente, ela 
também ajuda a detectar reinfartos.
Na sequência ocorre aumento da CK-MB que não é muito específica, mas na 
ausência da troponina deve ser utilizada.
A troponina (T e I) são as enzimas mais específicas das células cardíacas e 
dessa forma são padrão ouro para o diagnóstico do IAM, porém demoram para re-
duzir os valores e na presença de reinfarto não é útil.
Questão 19 (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Marcadores bioquímicos de necrose 
miocárdica são úteis para auxiliar tanto no diagnóstico quanto no prognóstico de 
pacientes com síndrome isquêmica miocárdica instável, e, portanto, o enfermeiro 
deve saber que,
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a) as troponinas cardíacas permanecem elevadas por tempo mais prolongado, por-
tanto, após 24 horas do início dos sintomas.
b) os resultados dos marcadores de necrose devem estar disponíveis em 120 mi-
nutos a partir da coleta.
c) caso a primeira dosagem dos marcadores, na admissão do paciente, seja nor-
mal ou discretamente elevada, indica-se repetí-lo uma vez, preferencialmente, 24 
− 36 horas após o início dos sintomas.
d) a mioglobina é um marcador cardioespecífico e sua vantagem é a detecção tar-
dia do infarto agudo do miocárdio.
e) os casos em que a CK-MB está elevada e a troponina está normal, deve-se ba-
sear a decisão clínica no resultado da CK-MB.
Letra a.
�b) Errada. Os resultados das enzimas atualmente são realizados nas emergências 
cardiológicas em 10 minutos, com máquinas que ficam no setor, pois as interven-
ções mais precoces são fundamentais. De acordo com os manuais os resultados 
devem estar disponíveis em até 60 minutos.
�c) Errada. Segundo a SBC, os marcadores devem ser mensurados na admissão 
e repetidos pelo menos uma vez, 6 a 9 horas após (repetir em 9 a 12 horas se 
suspeita clínica forte; o intervalo pode ser de 3 a 6 horas com uso de troponina 
ultrassensível).
�d) Errada. Mioglobina é um marcador pouco específico, mas ajuda nos diagnósti-
cos precoces, pois aumenta rapidamente.
Segundo a SBC, para pacientes que chegam precocemente à emergência (antes de 
6 horas do início dos sintomas), mioglobina pode ser considerada para excluir as 
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hipóteses de infarto em adição a um marcador mais tardio (CK-MB ou troponina) 
em pacientes.
d) Errada. É o contrário, deve-se decidir pelo valor da troponina. Nos casos em 
que a CK-MB está elevada e a troponina está normal, deve-se basear a decisão clí-
nica no resultado da troponina.
Questão 20 (CONSULPLAN/2015) Sabendo que os marcadores de necrose mio-
cárdica são fundamentais para estabelecer o diagnóstico diferencial entre angina 
instável e IAM, assinale a alternativa que apresenta um marcador específico de 
necrose miocárdica.
a) CK BB.
b) CK MM.
c) Troponina C.
d) Troponina T.
Letra d.
As enzimas mais específicas são as Troponinas dos tipos T e I.
2.15. Passo a Passo para o Atendimento da Dor Torácica no 
Ambiente Pré-hospitalar- SAMU 2016
Vamos organizar a sequência do nosso atendimento da SCA?
Faremos isso por meio do Manual do SAMU de Suporte Avançado de Vida 2016:
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Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
•	 Dor prolongada, localizada nas regiões retroesternal, epigástrica, abdominal 
alta ou precordial, com irradiação para dorso, pescoço, ombro, mandíbula ou 
membros superiores, principalmente o esquerdo.
•	 Características da dor: opressiva, “em aperto”, contínua, com dura-
ção de vários minutos, podendo ser acompanhada de náuseas e vô-
mitos, sudorese fria, dispneia, sensação de morte iminente,ansieda-
de; desencadeada por estresse emocional ou esforço físico, podendo 
também surgir em repouso, durante osono ou durante exercício leve.
•	 ECG com alterações sugestivas (elevação do segmento ST, bloqueio de ramo 
esquerdo novo ou supostamente novo, depressão do segmento ST ou inver-
são dinâmica de onda T).
•	 História anterior de angina e/ou IAM ou uso de medicamentos antianginosos.
Conduta
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
•	 manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45º e tranquilizá-lo.
2.Oferecer O2 com fluxo de 4 l/min APENAS se houver evidência de desconfor-
to respiratório ou se oximetria de pulso < 94%.
Obs.: � Aluno (a), lembre-se de que se o oxigênio for administrado sem necessidade 
pode causar danos.
3. Avaliação secundária com ênfase para:
•	 Monitorar sinais vitais;
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•	 Manter monitorização cardíaca; e
•	 Entrevista SAMPLA e caracterização da dor (qualidade, localização, irradiação 
etc.).
4. Realizar ECG de 12 derivações.
5. Considerar ECG de 2ª. opinião/Telecárdio.
6. Instalar acesso venoso periférico.
7. Realizar abordagem medicamentosa:
•	 Administrar AAS 300 mg VO macerado precocemente (solicitar que o pa-
ciente mastigue) (Contraindicações: hipersensibilidade conhecida, úlcera 
péptica ativa, discrasia sanguínea ou hepatopatia grave.)
•	 Administrar Clopidogrel 300mg VO para pacientes com idade ≤ 75 anos. 
Para aqueles com mais de 75 anos administrar 75 mg VO; (Contraindica-
ções: hipersensibilidade conhecida, sangramento patológico ativo, intolerân-
cia a galactose.)
•	 Administrar Dinitrato de Isossorbida 5 mg SL. Se houver persistência da dor 
pode ser repetido até 2 vezes (15 mg no máximo), com intervalos de 3 a 5 
minutos entre as doses .
Se a dor isquêmica não for aliviada pelo nitrato, administrar Sulfato de morfina 
de 2 a 4 mg IV (diluída em 9 mL de AD) e repetir a cada 5 a 10 minutos até seu 
alívio, observando a possibilidade de depressão respiratória. Na eventualidade de 
hipotensão severa (<90mm/Hg) e/ou bradicardia (FC<50bpm), considerar o uso 
de Atropina na dose de 0,5 mg a 1,5 mg.
8. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento 
e/ou da unidade de saúde de destino.
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•	 Estar preparado para realizar RCP e desfibrilação, se necessário.
•	 Se o ECG inicial não for diagnóstico, outro ECG deve ser realizado após 5 a 
10min, sem que exista atraso para a decisão de encaminhamento.
•	 Após ECG de 12 derivações, avaliar se o paciente preenche os critérios para 
fibrinólise e, em caso positivo, informar a Regulação Médica para definição do 
encaminhamento necessário.
•	 Cuidado com quadros atípicos: idosos e diabéticos podem apresentar 
SCA apenas com desconforto gastrintestinal, dispneia, tontura, estado 
confusional, síncope e sinais de AVE (acidente vascular encefálico).
Questão 21 (IF-PE/2016) Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor to-
rácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro su-
perior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, 
esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo 
acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e 
diabetes, tratando está com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se cons-
ciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 
mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 
123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS 
em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de 
ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cardiorrespiratória.
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) pode ser dividida em dois grandes grupos: 
a SCA com supradesnível de segmento ST (quase sempre um Infarto Agudo do 
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Miocárdio com supradesnível de segmento ST) e a SCA sem supradesnível de seg-
mento ST (que pode também ser dividida em Angina Instável e Infarto Agudo do 
Miocárdio sem supradesnível de segmento ST). Observe as afirmações.
I – O infarto agudo do miocárdio é definido como um evento clínico, causado por 
isquemia miocárdica, no qual existe evidência de injúria ou necrose miocárdica.
II – A dor torácica, sendo uma condição obrigatória para o diagnóstico de IAM, 
apresenta como característica dor opressiva ou tipo peso, intensa, com irra-
diação para membro superior esquerdo, pescoço, dorso ou região do abdô-
men superior; pode vir associada ou não a sudorese, tonturas e vômitos.
III – O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta fundamental para o diagnósti-
co de uma SCA e deve ser realizado de forma precoce, dentro dos primeiros 
10 minutos de atendimento.
IV – A troponina é o marcador de necrose miocárdica de escolha para o diagnósti-
co de injúria miocárdica devido à sua especificidade aumentada e melhor sen-
sibilidade, quando comparada com a creatinofosfoquinase isoforma (CK-MB).
V – A angina instável é considerada, quando pacientes apresentam sintomas 
isquêmicos sugestivos de uma SCA, sem elevação dos biomarcadores de 
necrose miocárdica, na presença ou não de alterações eletrocardiográficas 
indicativas de isquemia.
Estão CORRETAS
a) I, II e V.
b) II, III e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, III e IV.
e) II e V.
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Letra c.
Questão muito boa para nossa revisão
O item II é o único item errado, pois existe infarto sem dor típica, esse quadro é 
comum em pacientes com diabetes e idosos.
Questão 22 (AOCP/2015) Funcionário da UTI coronariana, após 24h de plantão, 
apresentou dor torácica em aperto, com irradiação para MID, acompanhada de 
náuseas, palidez cutânea e sudorese. Ao ECG, identificou-se como infarto agudo do 
miocárdio. Qual é a conduta adequada?
a) Administrar medicamento de ação inotrópica positiva em até 50 minutos, após 
os sintomas.
b) Administrar agente trombolítico, em 6 h, em bomba infusão contínua.
c) Realizar Angioplastia coronariana primária, de preferência em até 90 minutos.
d) Revascularização miocárdica.
e) Restauração do fluxo coronariano, em até 12 horas, após o iníciodo sintoma.
Letra c.
O tempo ideal para realizar a angioplastia (porta balão) é de 90 minutos.
b) Errada. O tempo de administração desse agente no paciente com IAM é de 12 
Horas.
Curiosidade! 
O nome “trombolítico” é um engano para estes agen-
tes, pois o que fazem, na verdade, é ativar o plasmino-
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gênio em sua transformação para plasmina, esta sim 
com capacidade para degradar a fibrina, o maior com-
ponente do trombo. Assim, na verdade, estes agentes 
devem ser chamados de agentes fibrinolíticos.
d) Errada. A revascularização não é a primeira opção.
e) Errada. A restauração do fluxo deve ser o mais precoce possível. O uso do trom-
bolítico que deve ser feito no máximo com 12 horas após o início dos sintomas.
Segue fluxograma para atendimento da dor torácica de forma imediata
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2.16. Intervenção Coronária Percutânea no IAM com 
Supradesnivelamento do ST
A angioplastia ou intervenção coronariana percutânea- ICP é indicada para de-
sobstruir as artérias coronárias após um IAM. Ela pode ser feita como primeira in-
tervenção (primária) ou após o uso do trombolítico (fibrinolítico).
A maioria dos casos é feito a angioplastia com colocação de stents.
Uso de stents
O implante de stent coronário é considerado o dispositivo preferencial para fi-
nalização da ICP primária. Sua utilização reduziu significativamente as taxas de 
reoclusão imediata e também a necessidade de repetição de uma nova revascula-
rização do vaso-alvo tardia, quando comparada com a aplicação do cateter balão 
(reestenose), elevando significativamente a segurança e eficácia da ICP primária.
Os stents coronários farmacológicos (impregnados com medicamentos 
que impedem a obstrução) são melhores do que os stents sem medicamentos.
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2.17. Classificação Killip
Segundo a SBC, o emprego da classificação de Killip permite avaliar a condição 
clínica na admissão e no prognóstico do paciente.
O prognóstico significa o futuro do paciente, se podemos ter esperanças de dias 
melhores ou não.
A classificação de Killip é uma ferramenta clínica com grande aplicação prática, 
pois separa as faixas de risco para mortalidade de forma objetiva e sem necessida-
de de uso de exames complementares ou mais sofisticados.
Observe essa classificação:
Classificação Killip
Classe Parâmetro Risco de óbito
I Sem sinais de insuficiência cardíaca 2- 3%
II
Insuficiência cardíaca discreta (Estertores nas 
bases pulmonares e terceira bulha)
8-10%
III Edema agudo de pulmão 20 a 25%
IV Choque cardiogênico 45 a 70%
Enfim finalizamos o conteúdo da síndrome coronariana aguda. Seguiremos com 
a análise do atendimento do EAP.
3. Edema Agudo de Pulmão - EAP
Pessoal, essa temática é muito importante para as provas de concursos e tam-
bém para a nossa prática clínica no atendimento às urgências, nessa parte da aula 
estudaremos o conceito, fisiopatologia, manifestação clínica e tratamento do EAP.
Vamos entender melhor essa temática?
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Conceito
Segundo o Manual do SAMU, o EAP pode ser definido como uma síndrome dra-
mática composta por sinais e sintomas decorrentes do fluxo aumentado de lí-
quidos, provenientes dos capilares pulmonares para o espaço intersticial 
e alveolar, que se acumulam nessas regiões ao ultrapassarem a capacidade de 
drenagem dos vasos linfáticos, comprometendo a troca gasosa alvéolo-capilar.
O EAP é o acumulo anormal de líquidos no pulmão.
3.1. Classificação
O EAP pode ser clinicamente classificado em: cardiogênico e não cardiogênico.
A causa mais comum do EAP é o que ocorre secundária a problemas cardíacos 
como, por exemplo: após IAM OU insuficiência cardíaca descompensada.
Quando o coração está sem força suficiente para ejetar o sangue pela artéria 
aorta, o sangue ficará congestionado no coração e refluindo de volta para o pulmão 
o que ocasionará o acúmulo de líquidos no espaço alveolar e entre o alvéolo e o 
capilar (interstício).
O edema pulmonar não cardiogênico é causado por problemas pulmonares, 
como na síndrome da angustia respiratória do adulto, pneumonia, tumores pulmo-
nares e trauma.
Vamos esquematizar?
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Obs.: � Observe como ocorre o edema por causa cardíaca:
 � Falência das câmaras esquerdas → aumento da pressão diastólica final do 
VE → aumento da pressão hidrostática vascular → que se transmite para 
a pressão hidrostática capilar pulmonar, que se torna maior que a pressão 
intersticial normal → extravasamento de líquido em proporções maiores do 
que a capacidade do sistema linfático pulmonar.
Vamos aos exemplos?
Causas EAP não cardíacas: Lesão encefálica ou hemorragia intracraniana, feo-
cromocitoma, SARA, desnutrição severa, Síndrome nefrótica, após drenagem torá-
cica e após transplantes.
Causas de EAP cardiogênico: infarto miocárdico agudo ou exacerbação isquê-
mica de disfunção ventricular pré-existente, sobrecargas agudas de volume para 
o ventrículo esquerdo (insuficiências valvares, rotura do septo interventricular) e a 
estenose mitral.
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3.2. Quadro Clínico
Com o acúmulo de líquido entre o ar alveolar e o capilar a troca gasosa ficará 
prejudicada, resultando em insuficiência respiratória.
Fisiopatologicamente temos:
Segundo o Manual do SAMU, o quadro clínico do EAP apresenta-se:
Inicialmente com:
•	 taquipneia e dispneia leve,tosse seca, hipoxemia.
Com a evolução para:
•	 dispneia intensa, taquipneia, ortopneia, tosse com expectoração clara ou ró-
sea, estertores pulmonares à ausculta (inicialmente na base, depois em todo 
o pulmão), com ou sem roncos e sibilos; e
•	 sensação de opressão torácica, palidez cutânea, extremidades frias, sudore-
se, cianose.
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Em um plantão no TST atendi um paciente com um edema agudo de pulmão 
desses bem clássicos: tosse com expectoração, dispneia e ortopneia (não conse-
guia respirar deitado). Ele não aguentou deitar para fazer o eletrocardiograma e 
transportamos ele sentado com oxigênio. Esse paciente já tinha um passado de 
problemas cardíacos (arritmias e insuficiência cardíaca).
Enfim, o EAP é bem comum de ser encontrado nas emergências, mas o tipo 
mais comum é o que ocorre com menos sintomas, estertores nas bases pulmo-
nares, tosse e dispneia. A expectoração rósea é mais difícil de ser encontrada na 
prática, mas nas questões de concursos é bem comum.
Caso não seja revertido o quadro clínico do paciente, evoluirá com rápida dete-
rioração para torpor, depressão respiratória e parada cardíaca.
3.3. Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo fundamental que o socorrista es-
teja habilitado a reconhecer e iniciar o tratamento precocemente.
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QUADRO CLÍNICO:
•	 Dispneia aos esforços
•	 Dispneia paroxística noturna
•	 Tosse
•	 Sibilância
•	 Ansiedade
•	 Agitação
•	 Precordialgia
•	 Expectoração rósea espumosa, associada aos demais sintomas, em casos 
extremos
Questão 23 (PREFEITURA DO RJ/2016) O tipo de hemorragia, que pode ser sinal 
de trauma torácico ou edema agudo de pulmão, dentre outras patologias, é deno-
minado:
a) hemoptise
b) melena
c) epistaxe
d) hematêmese
Letra a.
Hemoptise é expectoração de sangue proveniente dos pulmões, traqueia e brôn-
quios. Poder ser evidenciado em trauma torácico (hemorragia interna), tuberculose 
pulmonar e EAP.
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Vamos revisar os outros conceitos:
Epistaxe: Sangue pelo nariz.
Hematêmese: Sangue pelo estômago.
Hematoquezia: Sangue pelo ânus.
Estomatorragia: Hemorragia pela boca.
Questão 24 (AOCP/EBSERH/2015) O EAP (Edema Agudo de Pulmão) é uma forma 
grave de apresentação das descompensações cardíacas, constituindo uma emer-
gência clínica que se manifesta por um quadro de insuficiência respiratória de rápi-
do início e evolução. Diante desse quadro, o enfermeiro deve estar atento para as 
manifestações clínicas, que são caracterizadas por:
a) ansiedade, dispneia, cianose central, sudorese profusa acompanhada de vômi-
tos em jato, bradicardia e hipotensão.
b) dispneia, hipotensão arterial, poliúria, turgência de jugulares, edema de mem-
bros inferiores, cianose.
c) cefaleia pulsátil, hiperglicemia, hipertensão arterial, broncoespasmo severo com 
cianose labial e expectoração de aspecto róseo.
d) agitação psicomotora súbita, cianose central, sudorese, taquipneia e saída de 
secreção amarelada pelas narinas.
e) inquietação, ansiedade, obnubilação frequência respiratória, tiragem, dispneia, 
sibilos, tosse, expectoração de aspecto róseo, cianose e hipoperfusão periférica.
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Letra e.
Não são considerados sinais e sintomas do EAP nas demais alternativas:
a) Errada. Vômitos em jato, bradicardia e hipotensão.
b) Errada. Poliúria, turgência de jugulares, edema de membros inferiores.
c) Errada. Cefaleia pulsátil, hiperglicemia.
d) Errada. Agitação psicomotora súbita, saída de secreção amarelada pelas narinas.
Exame físico do paciente com EAP podemos encontrar:
•	 Palidez cutânea e sudorese fria
•	 Cianose de extremidades
•	 Uso da musculatura respiratória acessória
•	 Taquipneia
•	 Estertores crepitantes audíveis em extensão variável do tórax
•	 Sibilância difusa
•	 Ausculta cardíaca prejudicada pela respiração ruidosa,
•	 Elevações pressóricas
Veja como foi cobrado as manifestações clínicas!
Questão 25 (2016/PREFEITURA DE LAGES – SC/FEPESE) No atendimento de 
uma emergência, como você reconhece um edema agudo de pulmão?
a) O socorrido sente necessidade de ficar deitado, apresenta dispneia, taquipneia, 
expectoração vermelho-escura e espumosa, ansiedade.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares - Parte I
Prof. Fernanda Barboza
b) O socorrido sente necessidade de sentar, não consegue ficar deitado, apresenta 
tosse, dispneia, bradpneia, taquicardia, expectoração sanguinolenta e espumosa 
(rósea), desânimo.
c) O socorrido sente necessidade de sentar, não consegue ficar deitado, apresen-
ta tosse, dispneia, ortopneia, taquipneia, expectoração sanguinolenta e espumosa 
(rósea), ansiedade e agitação.
d) O socorrido sente necessidade de ficar deitado, apresenta tosse, dispneia, bra-
dpneia, taquicardia, expectoração sanguinolenta e espumosa (rósea), desânimo e 
cansaço.
e) O socorrido sente necessidade de sentar e deitar ao mesmo tempo, apresenta 
apneia aos esforços, tosse espumosa, secreção sanguinolenta, bradicardia, agita-
ção extrema.
Letra c.
Dentre os sintomas do EAP estão a tosse, dispneia, ortopneia, taquipneia, expec-
toração sanguinolenta e espumosa (rósea), ansiedade e agitação. Com a apresen-
tação dessa sintomatologia o paciente sente a necessidade de ficar sentado para 
respirar melhor (ortopneia).
Questão 26 (CESPE/2009) Um paciente com 35 anos de idade procurou o pronto-
-socorro apresentando dispneia súbita e intensa, ortopneia, sudorese fria, palidez 
cutânea, cianose e tosse produtiva com escarro róseo. No exame clínico, apresen-
tou redução difusa do murmúrio vesicular e estertores pulmonares em todos os 
campos pulmonares, bulhas taquicárdicas com galope de 4 tempos e pressão arte-
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