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ESTUDO DIRIGIDO SAÚDE DO ADULTO

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FMU 
( CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES 
METROPOLITANAS UNIDAS ) 
 
 
 
 
 
IRINÉA SAHB RA 5415629 
TURMA: 5º SEMESTRE ENFERMAGEM – 031105A13 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO – N1 
DIDCIPLINA: SAÚDE DO ADULTO 
PROFESSOR(A): JANAINA PAULINI AGUIAR 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
1. Quais as diferenças entre morbidade e mortalidade? 
R: 
Mortalidade - Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao 
conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. 
Morbidade – Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao 
conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se 
morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população 
exposta. 
 
2. Quais as definições de emergência e urgência? 
R: A principal diferença entre esses dois estados é que Emergência apresenta ameaça 
imediata para a vida do paciente, enquanto a Urgência é uma ameaça em um futuro 
próximo, que pode vir a se tornar uma emergência se não for solucionada. 
*EMERGENCIA: Tratamento médico IMEDIATO risco de morte 
*URGENCIA: Assistência médica RÁPIDA podendo evoluir rapidamente para risco de 
morte 
 
3. Por que o enfermeiro deve conhecer as causas de morbidade e 
mortalidade? 
R: Porque ele vai ter o conhecimento baseado na epidemiologia daquela população, 
avaliando as condições que agravam o processo saúde/doença e sua taxa de 
mortalidade. 
Ele deverá analisar variações geográficas da mortalidade, identificando tendências e 
situações de desigualdade e contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de 
desenvolvimento, subsidiando processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas 
e ações de saúde. 
 
 4. O que são as doenças crônicas não transmissíveis e qual sua 
importância no cenário atual da saúde? 
Doenças crônicas não transmissíveis são de maior índice de mortalidade no país assim 
sobrecarregando o sistema único devido ao estilo de vida sedentário, comportamento 
socioeconômico da população que são: Hipertensão Arterial, Diabetes, Cânceres, e 
doenças respiratórias Crônicas. 
 
 
5. Qual o conceito de síndrome metabólica? 
R: O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam 
num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e 
diabetes. A Síndrome Metabólica tem como base a resistência à ação da insulina (hormônio 
responsável pelo metabolismo da glicose), daí também ser conhecida como síndrome de 
resistência à insulina. Isto é: a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir 
mais insulina e elevando o seu nível no sangue. Alguns fatores contribuem para o seu 
aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e a 
ausência de atividade física. 
A síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como 
resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo. 
 
 6. Quais os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aparecimento 
das complicações da - obesidade -dislipidemia -hipertensão -diabetes; 
R: 
Obesidade: ´É o controle inapropriado do balanço energético, do controle do peso e do 
apetite, fatores neurais, endócrinos, adipocitários e intestinais, alimentar. 
Dislipidemia: Mecanismo fisiopatológico está presente quando o colesterol total está 
elevado, pelo valor da LDL, ou triglicerídeos ser elevado e o valor da HDL ser baixa. 
Hipertensão: Aumento de rigidez arterial por fadiga das fibras de elastina e acúmulo de 
colágeno na parede de grandes artérias, e disfunção endotelial por diferentes 
mecanismos. 
Diabetes: É a diminuição ou ausência da secreção de insulina pelas células beta, das 
ilhotas de Langherans no pâncreas, reduzindo a síntese de proteína, ou seja, a glicose 
não consegue entrar na célula, ocasionado o aumento de açúcar no sangue. 
 
7. Como pode ser definido o paciente crítico? 
R: Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou 
função de órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica 
decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram 
cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde mental. 
 
8. O que é um departamento de emergência e quais os recursos 
necessários para seu funcionamento? 
R: É o conjunto de elementos para atendimento, diagnóstico e tratamento de pacientes 
acidentados ou acometidos de mal súbito, com ou sem risco de vida; 
Os recursos necessários são: 
 - Estrutura física com salas amplas teto, piso e paredes de fácil limpeza, lavatórios, 
instalações elétricas (bivolts), iluminação e ventilação naturais. 
- Recursos Humanos com médicos de diversas especialidades, principalmente clínicos e 
cirurgiões, pediatras, neurologistas e traumatologistas, equipe de enfermagem e equipe 
administrativa. 
 - Recursos Materiais: equipamentos de suporte básico e avançado (prancha longa, talas 
para imobilização, colar cervical, cânula de Guedel, ressuscitador manual, sondas, 
catéteres, aspiradores, material para pequena cirurgia, medicação de emergência, 
oxímetros de pulso, ventiladores mecânicos, desfibrilador e bombas de infusão. 
 
9. O que é e para que serve um sistema de triagem? 
R: O sistema de triagem é uma avaliação privativa do enfermeiro. Defini qual a prioridade 
de atendimento do indivíduo, determinando quem irá receber atendimento primeiro, com 
protocolos, critérios claros, padronização de qualidade, indicadores e fluxo de 
acolhimento. 
 
10. Quais são os fundamentos avaliados pela classificação de risco? 
R: Fundamenta-se em 3 variáveis: 
1. Gravidade (risco) 
2. Recurso necessário 
3. Tempo de resposta 
Os fundamentos da avaliação, são de acordo com o potencial de risco, usando uma 
escuta qualificada, baseados nos protocolos, utilizando anamnese, queixa principal, 
tempo e evolução da doença, scor de dor. Se o paciente faz uso de medicações? qual o 
tempo de uso da medicação? qual medicação? Idade? e dados: sinais vitais, controle da 
P.A, temperatura axilar, frequência, cardíaca, oximetria de pulso. 
 
 
11. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no 
protocolo do humaniza SUS e como acontece o atendimento após cada 
nível de prioridade. 
R: São classificados de acordo com a sua especificidade de agravo da doença, e causa 
iminente de morte. Com a avalição perante os protocolos este individuo será encaminho 
de acordo com seu grau de classificação do protocolo de MANCHESTER. 
 
12. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no 
protocolo de Manchester e como acontece o atendimento após cada 
nível de prioridade. 
R: 
Protocolo de Manchester 
EMERGÊNCIA (VERMELHA): Avisar a equipe médica, encaminhar para sala de 
ressuscitação, acionar a equipe médica, este atendimento não pode esperar 0 minutos. 
(EXEMPLO: PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA, INFARTO, POLITRAUMA, CHOQUE 
Hipovolêmico etc.) 
MUITO URGENTE (LARANJA): Encaminhar para consulta médica imediata, risco de 
morte, não ultrapassar o atendimento 10 minutos. (EXEMPLO: TRAUMA MODERADO 
OU LEVE, TCE SEM PERDA DA CONSCIENCIA, QUEIMADURAS MENORES, 
DISPNÉIA LEVE A MODERADA, DOR ABDOMINAL, CONVULSÃO, CEFALÉIAS, 
IDOSOS E GRÁVIDAS SINTOMÁTICOS etc.) 
URGENTE (AMARELA): Pode ser assistido no consultório, e possui alterações clínicas 
para aguardar. Atendimento em até 60 minutos. (EXEMPLO: DOENÇAS 
SINTOMÁTICAS). POUCO URGENTE (VERDE): Terá atendimento médico, mas pode ser 
assistido no consultório médico ambulatorial. Atendimento em até 120 minutos 
EXEMPLO: DOR ABDOMINAL DIFUSA, CEFALÉIA MENOR, DOENÇA PSIQUIÁTRICA, 
DIARRÉIAS, IDOSOS E GRÁVIDAS ASSINTOMÁTICOS etc.) NÃO URGENTE (AZUL): 
Menor complexidade, encaminhar consultório médico, ambulatorial. Atendimento em até 
240 minutos. EXEMPLO: FERIMENTO MENOR, CEFALÉIA. 
 
13. Cite os fatores de risco para doençacardiovascular 
R: A mais comum é a Aterosclerose que é quando uma placa de gordura se acumula nas 
paredes das artérias, dificultando a passagem de fluxo sanguíneo. 
Fatores de risco: Sedentarismo, obesidade, tabagismo, dislipidemia, diabetes Mellitus, 
hipertensão arterial, Stress. 
 
 
14. Quais são os tipos de angina e qual a diferença entre elas? 
R: A angina pectoris é habitualmente dividida em dois tipos: 
Estável - Quadro de dor no peito típica e previsível, que surge quando o paciente faz 
alguma atividade física ou sofre algum estresse emocional. A dor desaparece após alguns 
minutos em repouso ou quando o paciente utiliza um medicamento dilatador das artérias 
coronarianas, como nitrato sublingual. 
Instável - Quadro de isquemia mais grave, que se caracteriza por: 
• Angina de início recente já com classe 3 ou 4. 
• Angina que surge em repouso. 
• Dor anginosa que dura mais de 20 minutos. 
• Dor anginosa que surge de forma imprevisível. 
• Angina em crescendo, ou seja, angina previamente diagnosticada que apresenta rápido 
agravamento, subindo de uma classe para outra em pouco tempo. 
 
15. O que caracteriza o infarto agudo do miocárdio, explique o 
mecanismo fisiopatológico envolvido? 
R: Trata-se de necrose de célula miocárdica, decorrente de inadequada oferta de oxigênio 
ao músculo cardíaco. 
Placa aterosclerótica instável>Ruptura da placa aterosclerótica>Formação de 
trombo>Oclusão da artéria coronária>Oferta de O2 reduzida>Isquemia>Necrose do 
músculo cardíaco>IAM. 
 
16. Como pode ser feito o diagnostico diferencial do IAM ? 
R: Realizar ECG com 12 derivações, radiografia, ecocardiograma e exames laboratoriais. 
 
17. Quais são os tratamentos para o IAM 
R: Cuidados pré-hospitalares: oxigênio, aspirina, nitratos e encaminhamento para um 
centro médico apropriado 
• Tratamento medicamentoso: fármacos antiplaquetários, fármacos antianginosos, 
anticoagulantes e, em alguns casos, outros fármacos 
• Terapia de reperfusão: fibrinolíticos ou angiografia com intervenção coronária 
percutânea ou cirurgia de revascularização miocárdica • Reabilitação pós-alta e 
tratamento médico crônico da doença coronariana 
• Cirurgicamente. Angioplastia coronária com implante de stent. Cirurgia de 
revascularização miocárdica. 
 
18. Discuta os cuidados de enfermagem ao paciente vítima de IAM 
R: Realizar anamnese, para investigar a dor, seus fatores precedentes e desencadeantes: 
Como é a dor? Quando começou? Estava associada à refeição ou esforço físico? Quanto 
dura? O início é súbito ou gradativo? Como é aliviada? Fez uso de algum medicamento? 
Há outros sintomas associados? 
Cuidados: 
• Atentar aos ssvv. 
• Orientar repouso. 
• Realizar balanço hídrico 
• Avaliar nível de consciência 
• Avaliar função respiratória. 
• Aliviar ansiedade. 
• Orientar sobre a restrição hídrica. 
• Avaliar edemas, peso jejum, circunferência abdominal 
• Dieta hipossódica. 
 
19. Qual o quadro clínico associado a cada uma das quatro 
classificações de Killip, utilizada no IAM? 
R: 
CLASSE QUADRO 
CLINICO 
% PACIENTES 
UCO 
MORTALIDADE 
1 Ausência de 
estertores e B3 
30-40 8% 
2 Estertores até 50% 
campos 
pulmonares; B3 
40-50 30% 
3 Edema agudo 5-10 44% 
4 Choque 7-10 80-100% 
 
 
 
20. Cite quais são e explique o aparecimento das enzimas e marcadores 
cardíacos; 
R: Marcadores cardíacos são substâncias liberadas no sangue quando há lesão do 
músculo cardíaco. A dosagem desses marcadores é usada para auxiliar no diagnóstico de 
doenças cardíacas. Entre os diversos marcadores, estão o CK Total e CK MB. A 
creatinoquinase (CK) é uma molécula constituída por duas subunidades: M e B. 
 
 
 21. Quais as manifestações clínicas do IAM? 
R: A dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM, que é descrito como uma dor 
súbita, sobre o esterno (osso localizado no meio do peito), constante e constritiva, que 
pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a mandíbula, costas, pescoço e 
braços, especialmente a face interna do braço esquerdo, e falta de ar. 
 
22. O que são e quais os cuidados relacionados a -angioplastia -
cateterismo cardíaco -stent? 
R: 
• Angioplastia: Passagem de um cateter por uma artéria que permite a desobstrução 
pelo acúmulo de lipídeo. Coloca um anestésico local num local da virilha ou do braço; 
Insere um cateter flexível desde o local anestesiado até ao coração; Enche o balão assim 
que o cateter estiver no local afetado; Coloca uma pequena rede, conhecida como stent, 
para manter a artéria aberta, se necessário; Esvazia e retira o balão da artéria e retira o 
cateter O médico observa o progresso do cateter através do raio-X, onde está passando e 
garantir que o balão insuflado esteja no local correto. Cuidados: Cliente deve ficar 
internado porque o procedimento tem grandes riscos de hemorragia, sendo evitado 
esforço físicos. 
• Cateterismo cardíaco: Procedimento invasivo onde o médico faz uma pequena incisão 
por onde o cateter percorre um vaso sanguíneo até chegar ao coração. Indicado para 
mostrar obstruções das artérias coronárias, alterações no funcionamento das válvulas e 
esclarecer possíveis alterações anatômicas ou detalhes de uma malformação congênita. 
Cuidados: Não dobrar braço ou perna por pelo menos 6 horas. Manter curativo ocluído, 
observar sinais de sangramento, cuidado da retirada do introdutor só realizada pelo 
profissional habilitado médico, retirar pontos 7 dias, aumentar ingesta hídrica. 
• Stent: Prótese de metal, que vem junto com uma sonda da angioplastia que além de 
abrir a artéria com o balão, neste tipo de angioplastia, é deixada uma pequena rede no 
interior da artéria, que ajuda a mantê-la sempre aberta, alguns podem vir com 
medicações trombolíticos, anti-agregante plaquetário. Cuidados: Caso o indivíduo não 
tome medicação corretamente e mude seu estilo de vida está placa de gordura pode 
voltar, não é um procedimento definitivo, a pessoa pode ter mais de um stent. 
• Cuidados: Orientar o paciente para manter-se em repouso absoluto no leito por 24 
horas. - Orientar para não fletir o MID, não sentar e elevar a cabeceira do leito até 45 
graus. - Controlar a infusão de nitroglicerina em bomba de infusão contínua. - Controlar a 
infusão contínua de heparinização, observando sangramento. - Verificar pressão arterial e 
pulso radial a cada 30 min na primeira hora e a cada 60 min a partir da primeira hora. - 
Verificar a região inguinal e o introdutor a cada 60 min. - Prescrever dieta leve. - Retirar o 
introdutor após 6 horas do início da heparina, comprimir o local por 15 min. para 
hemostasia e realizar curativo compressivo. - Atentar-se para reação vasovagal. - 
Verificar o local da punção, pulso pedioso, cor e temperatura do MID a cada: 15 min. na 
primeira hora; 30 min. na segunda hora e a cada 60 min. nas três horas seguintes. - Se 
houver sangramento: Comprimir o local com firmeza, até cessar, realizar curativo 
compressivo e comunicar equipe médica. - Orientar o paciente e familiar quanto aos 
riscos em se mexer ou dobrar o membro. - Realizar ECG após o procedimento. - Orientar 
o paciente para retirar o curativo após 24 horas. 
 
23. O que é a Insuficiência cardíaca? 
R: É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do 
organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento. 
 
24. Quais as principais diferenças nas manifestações clínicas da IC 
direita e IC esquerda? 
R: 
ICC D- Alteração neurológico: confusão, dificuldade de concentração, cefaleia, insônia, 
ansiedade. Nictúria, Hepatomegalia, cardiomegalia, estase jugular, derrames cavitaria, 
edema de MMII cianose. 
ICC E- Alteração neurológica: confusão dificuldade de concentração, cefaleia, insônia e 
ansiedade. Anorexia emagrecimento, cardiomegalia, oliguria, nictúria, dispneia paroxística 
noturna, edema agudo, hemoptise, respiração CheynesStokes. 
 
25. Quaissão os fatores de risco para a insuficiência cardíaca? 
R: 
• Doença arterial coronariana 
• Ataque cardíaco anterior (infarto do miocárdio) 
• Pressão alta (hipertensão) 
• Valvulopatias 
• Doença cardíaca congênita (condição desde o nascimento) 
• Cardiomiopatia (coração aumentado) Por ex: Doença de Chamgas 
• Endocardite • Miocardite (infecção do coração) 
• Diabetes 
 
26. Quais são os estágios e classificação da Insuficiência cardíaca? 
R: Classificação critérios da NYHA (New York Heart Association). 
A insuficiência cardíaca pode ser classificada em quatro estágios principais (A, B, C e D), 
que podem estar direta ou indiretamente associados a diferentes mecanismos etiológicos, 
além de ter implicações terapêuticas, de acordo com a gravidade da disfunção do coração 
(fração de ejeção reduzida ou fração de ejeção preservada) ou ainda de acordo com a 
intensidade e aparecimento dos sintomas (crônica ou aguda). 
 
27. O que representa a classe funcional da insuficiência cardíaca? 
R: Classe funcional I sintomas ocorrem aos esforços maiores que os habituais 
Classe funcional II sintomas ocorrem aos esforços habituais 
Classe funcional III sintomas ocorrem aos esforços menores que os habituais 
Classe funcional IV sintomas ocorrem aos mínimos esforços e em repouso mortalidade 
anual de 30 a 70% 
 
28. Quais os objetivos terapêuticos do tratamento da ICC? 
R: Dois grandes alvos a melhora da força da contração miocárdica e a diminuição do 
excesso de líquido. Uso de diuréticos: tiazídicos: HIDROCLOROTIAZIDA, poupadores de 
potássio: ESPIROLACTONA, digitálicos: DIGOXINA, dieta hipossódica, não digitálicos: 
AGOSNISTA B1, inibidores fosfodiesterase: MILRINONA, inibidores da ECA: 
CAPTOPRIL, INALAPRIL, restrição de sódio. 
 
29. Quais os cuidados de enfermagem na assistência de um paciente 
com ICC? 
R: Avaliar os efeitos terapêuticos, repouso, avaliar nível de consciência, função 
respiratória, realizar exame físico, inspeção, ansiedade, edema, peso, jejum, 
circunferência abdominal, dieta hipossódica. 
 
 
30. Explique como ocorre o edema agudo de pulmão (EAP), seus 
sintomas e tratamentos. 
R: EAP é o extravasamento de líquido nos vasos sanguíneos para o tecido pulmonar, 
ocasionando dificuldade respiratória. Acontece devido aumento dos espaços alveolares 
estarem cheio de líquidos ocasionado uma congestão venocapilar, edema intersticial, 
edema alveolar. 
 
 
31.Qual o quadro clínico característico do EAP? 
R: Dispneia rapidamente progressiva, taquipneia, tosse, escarro espumoso 
esbranquiçado e depois róseo, ansiedade, sudorese, palidez, taquicardia, pressão arterial 
aumentada, crepitações finas e roncos biliares. 
 
32. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente em EAP? 
R: Manter decúbito elevado, Oxigênio conforme P.M, nitroglicerina, diurético de alça IV 
(furosemida), dobutamina. 
 
 
33. Quando e indicado a cirurgia de revascularização do miocárdio? 
R: É um procedimento cirúrgico no coração que visa restabelecer a oferta de sangue ao 
coração que apresenta uma ou mais artérias obstruídas. 
 
34. Como é a preparação para uma cirurgia de revascularização do miocárdio? 
Depende da urgência do procedimento.  Se o procedimento for eletivo, o paciente poderá 
fazer os exames pré-operatórios sem estar internado e internar na véspera ou no dia da 
cirurgia.  Normalmente, suspendem-se as drogas que possam influenciar a coagulação, 
como aspirina, clopidogrel e anticoagulantes.  Quando se trata de um procedimento de 
urgência, o paciente é preparado durante a própria internação 
O paciente deve estar em jejum de pelo menos 12 horas.  Neste período, não se deve 
ingerir nem água. Antes da cirurgia, recebe a visita do anestesista que, além de um 
questionário, prescreve uma medicação pré-anestésica momentos antes de ser 
encaminhado ao centro cirúrgico, visando diminuir um pouco o estresse que antecede o 
procedimento. 
O paciente também é submetido a uma ampla tricotomia (raspagem dos pelos do corpo) 
momentos antes da cirurgia e medicado com antibiótico, visando facilitar o ato cirúrgico e 
evitar infecções. 
35. Discuta, brevemente, como deve ser a assistência de enfermagem no centro 
cirúrgico 
A equipe de enfermagem do C.C. é composta pelo enfermeiro responsável pelo serviço, 
pelo enfermeiro assistencial e pelos técnicos e auxiliares de enfermagem; o Também 
pode fazer parte da equipe o instrumentador cirúrgico (técnico de enfermagem com 
formação em instrumentação). A equipe de enfermagem deve estar devidamente 
preparada e capacitada para atuar numa cirurgia cardíaca. A equipe cirúrgica é 
composta de: anestesista, cirurgião, auxiliares do cirurgião, instrumentador e perfusionista 
(profissional responsável pela circulação extracorpórea). 
 
 
36. O que deve ser observado e quais os cuidados de enfermagem no pós 
operatório de cirurgia cardíaca? 
R: Na grande parte dos casos, o paciente chega à UTI sedado com o uso do respirador, 
devendo acordar em torno de duas horas de UTI. 
Deve ser observado recuperação anestésica, nível de consciência, condições do curativo, 
drenos, scor de dor, realizar exame físico, monitorização cardiorrespiratória, controle da 
pressão arterial, oximetria de pulso, instalação de oxigênio conforme P.M

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