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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA 
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO 
 
 
IMPACTO DOS PROCESSOS PSICOSSOCIAIS NAS RELACOES 
INTRAGRUPAIS E INTERGRUPAIS PARA O DESENVOLVIMENTO 
ORGANIZACIONAL 
 
 
 
 
JOSÉ MARIA DOMINGOS 
 
 
 
 
 
LIENCIATUIRA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chimoio, Outubro 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA 
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO 
 
 
 
IMPACTO DOS PROCESSOS PSICOSSOCIAIS NAS RELACOES 
INTRAGRUPAIS E INTERGRUPAIS PARA O DESENVOLVIMENTO 
ORGANIZACIONAL 
 
 
DOCENTE: dra. AMELIA PINTO 
REALIZADO POR: JOSÉ MARIA 
DOMINGOS 
 
 
 
 
 
LIENCIATUIRA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chimoio, Outubro 2021 
 
 
 
 
 
 
Índice 
CAPITULO I............................................................................................................................... 3 
1. Introdução ...................................................................................................................... 3 
1.1. Objectivos ...................................................................................................................... 4 
1.1.2. Geral ............................................................................................................................... 4 
1.2. Especificos ..................................................................................................................... 4 
1.1.4.Métodologia ....................................................................................................................... 4 
CAPITULO II ............................................................................................................................. 5 
2. Impacto dos processos psicossociais nas relações intragrupais e intergrupais para o 
desenvolvimento organizacional.................................................................................... 5 
2.1. O Conceito de Comportamento Humano nas Organizações.......................................... 5 
2.2. Comportamento grupal e intergrupal........................................................................ 5 
2.2.1. Tipos de Grupos ........................................................................................................... 6 
2.2.1.1. Grupos formais............................................................................................................. 6 
2.2.1.2. Grupo de comando ou grupos funcionais .................................................................. 6 
2.2.1.3. Grupo de tarefa ou grupo de projectos especiais ...................................................... 6 
2.2.1.4. Grupo por afinidade .................................................................................................... 7 
2.2.1.5. Grupos informais ......................................................................................................... 7 
2.2.1.6. Grupos de amizade ...................................................................................................... 8 
2.2.1.7. Grupos de interesse ...................................................................................................... 8 
2.2.1.8. Grupos Primários e Secundários ................................................................................ 8 
2.2.1.9. Grupos Formais ou Informais .................................................................................... 8 
2.2.1.10. Grupos Homogéneos e Heterogéneos ................................................................... 9 
2.2.1.11. Grupos Interactivos ou Nominais ......................................................................... 9 
3. Conclusão ....................................................................................................................... 6 
 
 
 
 
 
4. Referencias bibliográfica ................................................................................................. 7 
 
 
 
 
CAPITULO I 
 
1. Introdução 
O presente trabalho de pesquisa abordara acerca de impacto dos processos psicossociais nas relações 
intragrupais e intergrupais para o desenvolvimento organizacional. 
 O sucesso de uma organização complexa é substancialmente influenciado pelo desempenho 
de diversos grupos que interagem entre si por toda a hierarquia da empresa. 
 De acordo com Gurvirch (1952) citado por Muños (1982), considera o grupo como sendo uma 
unidade colectiva que encara uma obra comum, expressa por atitudes e comportamentos comuns. 
 
 De acordo com os autores, o grupo de tarefa ou grupo de projectos especiais sua criação decorre 
da necessidade de se realizar uma tarefa específica como, por exemplo, resolver um problema na 
estrutura do produto, e é relativamente temporário, normalmente se dissolvem depois da solução 
do problema. Os deveres dos membros de um grupo de comando podem ser temporariamente 
reduzidos, caso o grupo de tarefas exija deles muito tempo e esforço. 
No nosso entender, o grupo de tarefa ou grupo de projectos especiais compõe-se de empregados, 
que trabalham juntos para completar um projecto ou uma tarefa particular 
 
 
 
 
 
1.1. Objectivos 
1.1.2. Geral 
 Falar do impacto dos processos psicossociais nas relações intragrupais e intergrupais para 
o desenvolvimento organizacional. 
 
1.2. Especificos 
 Caracterizara os tipos de Grupos. 
 Identificar o comportamento grupal e intergrupal 
 Analisar o grupo formal e grupo informal. 
 
1.1.4.Métodologia 
 Para materialização da pesquisa, foi imperioso usar o método de revisão bibliografia, pois 
tratou–se de um estudo meramente teórico, onde foram consultadas várias obras físicas e 
electrónica que versavam sobre o assunto em referência. 
 
 
 
 
 
CAPITULO II 
2. Impacto dos processos psicossociais nas relações intragrupais e intergrupais para o 
desenvolvimento organizacional 
2.1.O Conceito de Comportamento Humano nas Organizações 
 O comportamento organizacional é o estudo e a aplicação do conhecimento sobre como as 
pessoas agem dentro das organizações” (DAVIS; NEWSTROM, 1992, p. 5). Esse estudo 
caracteriza-se como um campo cujo objectivo é “prever, explicar, compreender e modificar o 
comportamento no contexto das empresas” (WAGNER III; HOLLENBECK, 2006, p. 6) 
 
 O foco reside em compreender, prever e, se for o caso, modificar, tanto os comportamentos 
observáveis, quanto os processos mentais articulados aos comportamentos e vice-versa. O nível de 
análise dos estudos e das intervenções pode ser de três ordens: o primeiro, do comportamento 
micro-organizacional, relativo ao indivíduo em sua singularidade e inclui as aprendizagens 
individuais, a motivação e as percepções, por exemplo. O nível mesorganizacional amplia a análise 
e as intervenções para as pessoas trabalhando em grupo e em equipes, enquanto no comportamento 
macro-organizacional o interesse está na compreensão de fenômenos psicológicos em toda a 
organização (WAGNER III; HOLLENBECK, 2006). 
 Incluem, por exemplo, aspectos como a aprendizagem organizacional, o poder e os conflitos 
interorganizacionais. 
 
2.2.Comportamento grupal e intergrupal 
 
 O sucesso de uma organização complexa é substancialmente influenciado pelo desempenho de 
diversos grupos que interagem entre si por toda a hierarquia da empresa. 
 De acordo com Gurvirch (1952) citado por Muños (1982), considera o grupo como sendo uma 
unidade colectiva que encara uma obra comum, expressa por atitudes e comportamentos comuns. 
 
 Cartwright (1952) citado por Muños (1982), define o grupo como um conjunto de indivíduos cujo 
relacionamento mútuo o fazem interdependentes nalgum grau significado. 
 
 Shaw (1976) citado por Muños (1982), considera o grupo com duas ou mais pessoas que 
interagem umas comas outras de forma tal que “cada pessoa influencia e é influenciada por cada 
uma das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 Araújo (2011), Dimas (2007), Migueze Lourenço (2001), Pinto (2009), Rodrigues (2008), 
definem o grupo como aquilo que constitui um sistema que se funda/edifica e desenvolve a partir 
da interacção e das relações de interdependência entre os seus elementos e entre estes e o meio 
envolvente. 
 
2.2.1. Tipos de Grupos 
. Geralmente, qualquer organização tem exigências técnicas que nascem das suas metas. A 
realização dessas metas requer a execução de certas tarefas e a presença de pessoas que podem-nas 
executar. Como resultado disso, a maioria dos empregados participará de determinado grupo, por 
causa do cargo que ocupa dentro da organização. 
 
2.2.1.1.Grupos formais 
 Segundo Pereira (2012), diz que grupos formais são aqueles estabelecidos pela organização a 
qual pertencem, possuem missões e tarefas específicas e o comportamento adequado e desejado 
dos mesmos são definidos pela organização. Os grupos formais compreendem, três (3) subgrupos, 
entre eles de acordo com Griffin e Moorhead (2006), apresentam-se: 
 
2.2.1.2.Grupo de comando ou grupos funcionais 
 São grupos de trabalho básico e tradicionais, determinados por relações formais de autoridade 
e mostrados no organograma da empresa. Normalmente compreendem um administrador e os 
subordinados que respondem directamente a ele, é um grupo relativamente permanente. 
 Assim, entendemos que este tipo de grupo se compõe de subordinados que dependem 
directamente de um supervisor (exemplo: a relação de autoridade entre o gerente do departamento 
e os chefes de departamento ou entre uma enfermeira sénior e suas subordinadas é um exemplo de 
grupo de comando). 
 
2.2.1.3.Grupo de tarefa ou grupo de projectos especiais 
 De acordo com os autores, o grupo de tarefa ou grupo de projectos especiais sua criação decorre 
da necessidade de se realizar uma tarefa específica como, por exemplo, resolver um problema na 
estrutura do produto, e é relativamente temporário, normalmente se dissolvem depois da solução 
do problema. Os deveres dos membros de um grupo de comando podem ser temporariamente 
reduzidos, caso o grupo de tarefas exija deles muito tempo e esforço. 
 
 
 
 
 
No nosso entender, o grupo de tarefa ou grupo de projectos especiais compõe-se de empregados, 
que trabalham juntos para completar um projecto ou uma tarefa particular. 
 
2.2.1.4.Grupo por afinidade 
 Segundo Griffin e Moorhead (2006), dizem que grupo por afinidade se apresenta relativamente 
permanente e reúne funcionários do mesmo nível da empresa, que se encontram periodicamente 
para trocar informações, entender oportunidades emergentes e resolver problemas. Embora sejam 
criados pela organização, não fazem parte da estrutura formal. 
 Segundo os supracitados, os grupos por afinidade, não constituem grupo de comando porque 
não fazem parte da hierarquia e não são grupos de tarefas porque duram bastante. Estes grupos por 
afinidade são formados por funcionários que compartilham atribuições, responsabilidades, deveres 
e interesses, e representam cortes horizontais na hierarquia organizacional normal (idem). 
 
 Este tipo de grupo, seguem regras simples como comunicar-se de maneira aberta e franca, 
honrar os acordos de prazo, ouvir com atenção o outro, preparar-se, respeitar confidências, manter-
se concentrado, oferecer apoio mútuo e ser responsável individualmente (Griffin & Moorhead, 
2006). 
 
 Ao nosso ver, uma vantagem que se nota nesse grupo é o cruzamento de fronteiras 
organizacionais existentes, facilitando a comunicação entre os diferentes departamentos e divisões. 
E esse tipo de grupo faz com que a empresa possa implementar acções que tornem essa formação 
favorável ao desempenho organizacional. 
 
2.2.1.5.Grupos informais 
 De acordo com Pereira (2012), diz que independentemente de onde a organização crie grupos 
formais, surgem os grupos informais, estes surgem de forma natural em um ambiente de trabalho, 
decorrem de uma necessidade de contacto social, tendem a se formar em torno de amizades e 
interesses comuns. 
 
 Ao nosso entender, os grupos informais são grupamentos naturais de pessoas surgidos 
naturalmente nas diversas situações de trabalho, em resposta a necessidades sociais e estas 
geralmente não surgem como resultado de um desígnio deliberado, mas crescem naturalmente. 
Nesse tipo de grupos informais temos os seguintes subgrupos: Grupos de amizade e Grupos de 
 
 
 
 
 
interesse, conforme descrevemos a seguir. 
 
2.2.1.6.Grupos de amizade 
 Os Grupos de amizade, são aqueles que de acordo com Pereira (2012), recebem a denominação 
de grupo de amigos. É informal, pode envolver indivíduos de todas as partes e níveis da 
organização. Este modelo de grupo ao contrário do grupo de interesse, presente no local de 
trabalho, existe fora do local de trabalho e pode se estender para dentro em momentos de intervalo; 
possuem uma permanência até razoável, nascem de relacionamentos cordiais entre os membros e 
do prazer de estarem juntos, promovendo benefícios do relacionamento social entre seus membros. 
 
Por seu turno, os grupos de amizade podem ser formados por apenas duas pessoas, e quando assim 
acontece, existem um nível maior de confiança. 
 
2.2.1.7.Grupos de interesse 
 Estes grupos de interesse segundo Pereira (2012), caracterizam-se pela informalidade, se 
estruturam em torno de uma actividade ou interesse comum, mesmo que possa surgir amizade 
entre seus componentes. Este grupo perdura enquanto os interesses se fazem comuns e 
representam uma força unida diante da administração sobre algum assunto importante para seus 
membros. 
 
 Os grupos de interesse são constituídos por dois ou mais elementos. Entendemos que esse tipo 
de grupo tenha interesse comuns, ou seja, quando estes formam-se para atingir um propósito 
comum. 
. 
2.2.1.8.Grupos Primários e Secundários 
 Os grupos primários são predominantemente directos como família e amigos, já os secundários 
são mais orientados para tarefas ou metas sendo eles mais impessoais como grupos de trabalho. É 
possível que grupos primários surjam a partir de grupos secundários. 
 
2.2.1.9.Grupos Formais ou Informais 
 Grupos formais são aqueles que têm metas estabelecidas, voltadas para objectivos, e que são 
explicitamente formados como parte da organização. Grupos informais são aqueles que surgem 
com o passar do tempo, através da interacção dos membros da organização. 
 
 
 
 
 
Grupos formais são representados por um organograma, enquanto os grupos informais não são. 
 
2.2.1.10. Grupos Homogéneos e Heterogéneos 
 Um grupo homogéneo é um grupo cujos membros tem certas coisas em comum. Os grupos 
heterogéneos são aqueles que apresentam variações em dimensões significativas, ou seja, 
diferenças relevantes. 
 
2.2.1.11. Grupos Interactivos ou Nominais 
Grupos interactivos são aqueles nos quais os participantes se envolvem directamente com algum 
tipo de intercâmbio entre si. Grupos nominais são aqueles onde os membros interagem 
indirectamente entre si. Embora grupos interactivos sejam mais comuns que os nominais, esses 
últimos são mais frequentemente encontrados como uma alternativa a tomada de Decisão direita 
num grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Conclusão 
Para o termino do presente trabalho concluiu-se que o sucesso de uma organização complexa é 
substancialmente influenciado pelo desempenho de diversos grupos que interagem entre si por 
toda a hierarquia da empresa. 
 Segundo Griffin e Moorhead (2006), dizem que grupo por afinidade se apresenta relativamente 
permanente e reúne funcionários do mesmo nível da empresa, que se encontram periodicamente 
para trocar informações, entender oportunidades emergentes e resolver problemas. Embora sejam 
criados pela organização, não fazem parte da estrutura formal. 
 Segundo os supracitados, os grupos por afinidade, não constituem grupo de comando porquenão fazem parte da hierarquia e não são grupos de tarefas porque duram bastante. Estes grupos por 
afinidade são formados por funcionários que compartilham atribuições, responsabilidades, deveres 
e interesses, e representam cortes horizontais na hierarquia organizacional normal (idem). 
 
 Este tipo de grupo, seguem regras simples como comunicar-se de maneira aberta e franca, 
honrar os acordos de prazo, ouvir com atenção o outro, preparar-se, respeitar confidências, manter-
se concentrado, oferecer apoio mútuo e ser responsável individualmente (Griffin & Moorhead, 
2006). 
 
 
 
 
 
 
4. Referencias bibliográfica 
1. BERGER, Peter; LUCKMAN, Thomas. Construção Social da Realidade: 
Tratado de Sociologia do Conhecimento. Rio de Janeiro: Petrópolis, 2002. 
2. BOBBIO, Norberto. O Futuro da Democracia. 7. ed. São Paulo: Editora Paz e 
Terra, 2000. 
3. CANCLINI, Néstor Garcia. Consumidores e Cidadãos: Conflitos Multiculturais 
da Globalização. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1999. 
4. COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: 
Moderna, 2005. 
5. DaMatta Roberto. Relativizando. Uma introdução à Antropologia Social. Rio de 
Janeiro: Zahar,1987. 
6. DIAS, Reinaldo. Sociologia e Administração. Campinas: Ed. Alínea, 2004. 
7. DURKHEIM, Émile. A Divisão Social do Trabalho. Lisboa: Presença, 1984. 
8. Marx, K. (1873:140-141) - Posfácio da Segunda Edição de O Capital (1873). 
9. Marx, Karl [(1867:325)1996] - O Capital - Editora Nova Cultural - Vol. I:325 
10. Marx, Karl (1848 :161) – Le Manifeste Communiste - Oeuvres - Bibliothèque de 
la Peiade. 
11. MARTINS. Carlos Benedito Martins. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 
1994. 
12. Sousa, Alfredo (1971-1972) – Teoria Política do Desenvolvimento Económico. 
Apontamentos das aulas teóricas.- Instituto Superior de Ciências Económicas e 
Financeiras.

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