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Sintomas Depressivos E De Ansiedade

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Sintomas Depressivos E De Ansiedade
· Ansiedade
-Estado de angustia, preocupação e/ou apreensão
-Frequentemente acompanhada de outras queixas mentais, como pensamentos excessivos, medos intensos, insônia e irritabilidade, ou físicas, como palpitações cardíacas, tremores e parestesias periféricas ou perto da boca
- Mecanismo de “reação de luta ou fuga”
-Às vezes pode ser benéfica para alguns compromissos
- A principal causa de “bolo” na garganta é a ansiedade
Quando que ansiedade vira um transtorno?
-Quando essa ansiedade se torna excessiva, porém, a ponto de prejudicar o funcionamento da pessoa, seja em seu desempenho ocupacional, social ou até mesmo biológico (como é o caso de pessoas que não conseguem dormir por estarem muito ansiosas).
É importante investigar outras causas!
-Violência domiciliar, assédio moral, disforia do gênero, e em crianças e adolescentes o bullying
- Hipertireoidismo, arritmia cardíaca, entre outros
-Excesso de cafeína
- OBS: Devemos valorizar o paciente, pois nem tudo o que ele se queixar pode ser sintoma de ansiedade, as vezes pode não ser 
Tipos diferentes de ansiedade
-Transtorno de ansiedade
-Transtornos relacionados a trauma e estressores
-Transtorno obsessivo- compulsivo
-Transtornos dissociativos
-Transtornos de sintomas somáticos
· Há Sintomas Depressivos?
Depressão- critérios diagnósticos
- É normal termos um dia ou outro ruim e triste e isso não quer dizer que é depressão 
-Para que seja efetivo um diagnóstico de episódio depressivo ou transtorno depressivo (quando já aconteceram dois ou mais episódios), é necessário que esteja presente um elenco de sintomas que compõe os critérios diagnósticos estabelecidos e revisados (o paciente não tem depressão só por eu achar que ele tem, ele deve se encaixar nos critérios diagnósticos de sintomas de depressão)
- De pelo menos uma dessas duas entidades
-Não havendo qualquer distinção de sintomas por faixa etária para fins diagnósticos (os critérios de sintomas de depressão são usados o mesmo para qualquer idade)
-O luto é reconhecido como um importante estressor que pode precipitar um episódio depressivo maior ou em indivíduos vulneráveis 
-Pelo DSM-V não é mais necessária à espera de 60 dias para estabelecimento do diagnóstico, se houver luto (a presença de luto não descarta depressão)
-Muitas vezes a depressão é confundida com o luto, e os familiares passam despercebidos por pensarem que é apenas a fase do luto e que logo irá passar, quando na verdade é uma depressão. 
-Dentre os 9 critérios, os dois primeiros são critérios maiores, ou seja, para ser depressão tem que ter pelo menos um desses critérios MAIORES (1 e 2) e não é obrigatório ter ambos, pode ter apenas um, pois para fechar o diagnóstico é preciso ter pelo menos um dos maiores e no total deve-se ter 5 critérios dos 9 critérios presentes na lista.
- O critério de diagnostico não é só querer se matar, se a pessoa ficar pensando em morte, achar que já está na hora de partir e achar que não serve para mais nada, já entra no critério 9. 
- O critério diagnóstico não é um questionário que irei marcar sim ou não nas respostas do paciente, eu irei conversar com o ele e com base no que ele me falar eu irei ver os critérios que ela se enquadra.
- Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
-Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex: droga, álcool, doenças) ou outra condição médica, pois aí não será depressão.
-A ocorrência de episódio depressivo maior não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno delirante ou outro transtorno especificado ou não do espectro esquizofrênico e outros transtornos psicóticos (ás vezes a pessoa tem sintomas de ansiedade, mas é esquizofrenia)
- Para fechar também o critério diagnóstico de transtorno depressivo não houve nenhum episódio de mania ou hiponomania (extremo oposto de depressão, a pessoa fica eufórica, alegre) anterior. 
-Para fechar os critérios diagnóstico não é só os seguir criteriosamente, existem os “poréns”, como avaliar a presença de doenças, período de 2 semanas de sintomas. etc.
OBS: Sintomas de depressão podem ser confundidos com sintomas de outras doenças especificas, como hipotireoidismo.
- Se a pessoa tem alguma doença subjacente (ex: hipotireoidismo) e apresentar um quadro depressivo, é necessário avaliar se o tratamento hormonal está sendo correto (TSH entre 2 e 3) e quando o TSH do paciente não está entre 2 e 3 é necessário aumentar a dose do hormônio ou procurar um tratamento mais efetivo para o TSH ficar entre 2 e 3. Agora se estiver entre 2 e 3 e continuar apresentando os critérios de depressão aí sim confirma que a paciente possui depressão. 
P T S
PROJETO TERAPEUTICO SINGULAR
As ESF têm como objetivo reorganizar a atenção básica do Brasil de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde, consolidando e ampliando-a com maior resolutividade e reorientação do processo de trabalho com equipes multiprofissionais.
 Diversas ações e instrumentos são desenvolvidos para que o atendimento integral dentro de um ESF, a um paciente ou família, seja realizado, entre eles podem-se citar o Projeto Terapêutico Singular (PTS). Este consiste em um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, individual ou coletiva gerada pelo resultado da discussão da equipe multidisciplinar, e utilizado geralmente para situações ou casos complexos que visam o cuidado integral do indivíduo.
Deve existir uma relação de confiança entre equipe e usuário construída por meio do vínculo, para que possa ser compreensível o entendimento do sujeito e suas necessidades
· O que é PTS na saúde mental? 
O Projeto Terapêutico Singular (PTS), principal instrumento de trabalho interdisciplinar dos Centros de Atenção Psicosso- cial (CAPS), possibilita a participação, reinserção e construção de autonomia para o usuário / família em sofrimento psí- quico.
· Como fazer PTS na saúde mental?
Para elaboração de um PTS: Etapa 1 - Diagnóstico e análise; Etapa 2 - Definição de ações e metas; Etapa 3 - Divisão de responsabilidades e Etapa 4 - Reavaliação.
Sua elaboração é composto por quatro momentos: diagnóstico que define a situação com avaliação orgânica, psicológica e social, entendendo o sujeito na sua totalidade; definição de metas realizadas após o diagnóstico das necessidades e as intervenções que se fazem necessárias a equipe faz propostas de curto, médio e longo prazo; divisão de responsabilidades de cada membro da equipe de acordo com o que está apto a exercer; reavaliação do caso por todos os membros da equipe para evoluir o caso
O fortalecimento da APS no país tem sido realizado prioritariamente através da Estratégia Saúde da Família (ESF), com o estabelecimento de objetivos, metas e indicadores específicos. Visando apoiar, qualificar e complementar o trabalho das equipes de Saúde da Família – SF.
As diretrizes estabelecidas para a APS: ação interdisciplinar e intersetorial, educação em saúde, integralidade, territorialidade, equidade, participação social, humanização e promoção da saúde. 
É importante destacar que este projeto é flexível e de construção coletiva, sendo modificado conforme as necessidades. Ele busca atender as demandas de saúde apresentadas e que possam surgir por isso a importância da equipe multiprofissional com articulação dos saberes, práticas e conhecimento de todos os envolvidos.
A adesão do paciente/família na construção em conjunto do PTS com a equipe só é possível mediante o vínculo entre eles. Esta relação deve ser alicerçada com base no acolhimento, autonomia e valorização dos sujeitos envolvidos, bem o respeito pela sua história de vida, seus sonhos e possibilidades de tratamento e reabilitação.
O PTS demonstrou ser adequado na promoção da saúde e prevenção de doenças e seus agravos. O PTS é uma das infinitas formas de contribuir para a promoção de saúde, relembrando que curar é totalmentediferente de promover saúde.

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