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HIPERPROLACTINEMIA

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LUDMILA VIOLETA DE MORAES 
HIPERPROLACTINEMIA 
REVISÃO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE 
HIPOTÁLAMO ADENO-HIPÓFISE 
 GHRH -> GH 
 GnRH -> FSH/LH 
 TRH -> TSH 
 CRH -> ACTH 
 Dopamina Prolactina(inibe) 
 
CAUSAS • PRINCIPAL: farmacológica e prolactinoma; 
• FISIOLÓGICAS: gravidez, lactação e estresse; 
• DROGAS: antipsicóticos (risperidona), antidepressivos, metoclopramida, antagonista H2. 
• PATOLÓGICAS: adenoma hipofisário (prolactinoma > 1 cm macroactinoma), ACNF, 
hipotireoidismo; 
• ACNF: Tumor grande, mesmo que NÃO produza hormônio, mas se comprimir a haste 
hipofisária a dopamina não vai passar para a hipófise. 
• TRH em altíssimas concentrações pode estimular a prolactina – hipotireoidismo 1 º-> 
estimula TRH -> estimular TSH 
“ARMADILHAS” • EFEITO HASTE: compressão da HH por tumor 
• MACROPROLACTINEMIA: prolactina + imunoglobulina; sem valor biológico (“falso +”); no 
exame precisa usar o politilenoglicol para precipitar a macroprolactina; 
1. CLÍNICA: não apresentar sintomas, mesmo com exame dando hiperprolactinemia. 
• EFEITO GANCHO: macroadenoma grande e prolactina baixa. – Dosagem por método sanduíche 
sem diluição: a prolactina vai ligar-se a todos os anticorpos e não vai formar o sanduíche. Precisa 
diluir o sangue do paciente. 
 
CLÍNICA • Galactorreia, hipogonadismo, osteoporose, 
• Hiperprolactinemia inibe GnRH, inibindo FSH/LH 
DIAGNÓSTICO • Dosagem PRL – exame laboratorial aumentado, passou pelas armadilhas; 
• RM de sela túrcica. 
TRATAMENTO • Depende da causa: 
• PROLACTINOMA: agonista dopaminérgico (cabergolina) diminui tamanho tumoral e 
prolactinemia. 
• CTE se não melhorar ou macroprolactinoma > 3 em mulheres que querem engravidar. 
• Radioterapia último recurso – pois não responde bem. 
• FARMACOLÓGICO: medicamento alternativo.

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