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Hipotireoidismo e Hipertiroidismo Fisiologia da Tireoide: Existem dois hormônios tireoidianos: o T4 (tetraiodotironina ou tiroxina) e o T3 (tri-iodotironina). A produção de hormônios tireoidianos é regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide, como boa parte de todo sistema endócrino humano. Os neurônios hipotalâmicos sintetizam e liberam TRH na circulação porta-hipofisária, que irriga as células da adeno-hipófise que produzem e secretam o hormônio TSH. Esse eixo, funciona por meio de um feedback negativo, isto é, quando a glândula tireoide secreta T3 e T4, esses hormônios possuem a capacidade de inibir a liberação de TRH e TSH. Assim, se há aumento de T3 e T4, ocorre a redução de TSH e TRH, reduzindo a secreção dos hormônios tireoidianos. Hipotireoidismo: É uma síndrome clínica ocasionada por síntese/secreção insuficiente ou ação inadequada dos hormônios tireoidianos nos tecidos, resultando em lentificação generalizada do metabolismo. Podemos classificar em primário (“problema na tireoide”), secundário (“problema na hipófise”) ou terciário (“problema no hipotálamo”) e suas principais causas incluem: Os principais fatores de risco são: Hipotireoidismo Central: São as formas secundárias e terciárias de hipotireoidismo, ou seja, o “problema” está na hipófise ou no hipotálamo. Trata-se de uma causa incomum de hipotireoidismo, representando aproximadamente 1% dos casos. O TSH encontra-se baixo ou inapropriadamente normal, em face de um T4 livre que está sempre baixo. O hipotireoidismo centram adquirido pode ser causado por qualquer processo neoplásico infiltrativo, inflamatório ou traumático que acometa a hipófise ou o hipotálamo. Em decorrência disso, o próximo passo após a confirmação do hipotireoidismo de um padrão “central” é a realização de uma RM para pesquisa de doenças que justifiquem este achado. Hipotireoidismo Subclinico: É definido laboratorialmente pela presença de TSH elevado e T4 livre normal. A investigação seria realizada em situações nas quais existe suspeita para o HSC ou como screening em grupos específicos de indivíduos, como mulheres acima de 35 anos a cada cinco anos, pacientes com história prévia ou familiar de doença tireoidiana, submetidos à cirurgia de tireoide, terapia prévia com iodo radioativo ou radiação externa no pescoço, diabetes tipo 1, história pessoal ou familiar de doença autoimune, síndrome de Down e Turner, tratamento com lítio ou amiodarona, depressão, dislipidemia e hiperprolactinemia. A decisão de tratar ou não deve levar em conta fatores específicos, como idade, intensidade da doença, manifestações clínicas, qualidade de vida, presença de comorbidades, risco cardiovascular, preferências do paciente e julgamento clínico individual. O primeiro passo sempre deve ser a confirmação de elevação persistente do TSH com uma segunda dosagem, repetida 3 a 6 meses após a primeira. As indicações mais aceitas para o tratamento são: - Fatores de risco alto para evolução ao hipotireoidismo franco - Gestação ou intenção de gestar - Idade < 65 anos e risco cardiovascular elevado, desde que TSH ≥ 7mU/l - Presença de sintomas, desde que não exista outra causa mais provável. Manifestacoes Clinicas: Trata-se de um quadro clínico sistêmico, cujas manifestações se devem à diminuição do metabolismo basal e ao acúmulo de glicosaminoglicanos. Podemos entender melhor os sinais e os sintomas do hipotireoidismo compreendendo o mecanismo de suas manifestações. Assim como o quadro clínico, as alterações laboratoriais no hipotireoidismo são sistêmicas, e as principais são: 1. Hipoglicemia 2. Anemia 3. Dislipidemia mista, com hipercolesterolemia por aumento importante de LDL, discreto aumento de triglicérides e queda discreta do HDL 4. Aumento de transaminases e desidrogenase láctica (DHL) 5. Aumento de enzimas musculares (creatinofosfoquinase [CPK] e aldolase) 6. Redução do sódio corporal total 7. Aumento de prolactina 8. Discreto aumento nos níveis de paratormônio e vitamina D, podendo levar à hipercalcemia leve 9. Hipocortisolismo 10. Hipercapnia (hipercarbia) pela bradipneia 11. Redução da taxa de filtração glomerular, com aumento de creatinina e ácido úrico Diagnostico: O primeiro exame a ser solicitado na suspeita de hipotireoidismo é o TSH, que, se alterado, indica o prosseguimento da investigação com uma segunda coleta sanguínea para a dosagem do TSH e do T4 livre. Como a grande maioria dos pacientes com hipotireoidismo primário possui tireoidite crônica autoimune, a solicitação de anticorpos direcionados contra a tireoide é uma conduta opcional. A maioria dos especialistas concorda que a solicitação do anti-TPO tem mais utilidade em três situações: • Para investigar a possibilidade de bócio imunomediado em pacientes sem disfunção tireoidiana; • Para avaliar a probabilidade de progressão para hipotireoidismo clínico permanente em pacientes com hipotireoidismo subclínico, tireoidite indolor (silenciosa) ou tireoidite pós-parto. A conduta justifica-se porque a positividade do anti-TPO aumenta o risco desse desfecho; • Aborto recorrente, com ou sem infertilidade. A ultrassonografia também não faz parte da propedêutica habitual do hipotireoidismo, mas, quando realizada, costuma evidenciar padrão heterogêneo e redução difusa da ecogenicidade do parênquima glandular. Pode-se observar ainda a presença de áreas ecogênicas mal delimitadas separadas por faixas hipoecogênicas, o que confere ao parênquima um “aspecto nodular”, entretanto, como não se tratam de nódulos verdadeiros, são descritos como “pseudonódulos”. Quando o paciente apresenta-se com função tireoidiana normal e anti-TPO positivo, podemos afirmar que ele é portador de tireoidite crônica autoimune sem hipotireoidismo. Tais pacientes devem ser submetidos à reavaliação do status funcional tireoidiano anualmente, pois, comparados à população geral, possuem um risco maior de desenvolver hipotireoidismo. Tratamento e Acompanhamento: O tratamento consiste na administração de dose única diária de levotiroxina (T4) pela manhã e com estômago vazio (uma hora antes do café da manhã). A dose inicial para um adulto jovem saudável é de 1,6 a 1,8 ug/Kg/dia. Em pacientes com > 60 anos de idade a dose inicial é de 50ug/dia e, nos pacientes com cardiopatia grave, a dose inicial deve ser de 12,5-25ug/dia, com incrementos de 12,5-25ug a cada 2-3 semanas. O objetivo é manter o TSH dentro da faixa de referência, isto é, entre 0,5 e 5mU/L. Iniciando o tratamento, devemos dosar o TSH após 4-6 semanas, com ajustes posteriores na dose após essa nova dosagem de TSH. No caso de hipotireoidismo central, o controle da dose de levotiroxina deve ser feito pelos níveis de T4 livre no sangue. Uma vez atingida a dose de manutenção, a reavaliação da função tireoidiana pode ser feita a cada 6 ou 12 meses. Coma Mixedematoso: É a expressão mais grave do hipotireoidismo. As principais manifestações incluem um prejuízo importante das f u n ç õ e s d o S N C s o m a d o à descompensação cardiovascular e respiratória. O reconhecimento desta condição pelo clínico e intensivista é prejudicado pelo início insidioso e por sua relativa baixa incidência. Os principais achados clínicos e laboratoriais são: • Diminuição do nível de consciência • Hipoventilação • Hipotermia • Bradicardia • Hiponatremia • Hipoglicemia • Infecção associada • Lactato elevado • Níveis bastante reduzidos de T4 e T4, e elevados de TSH Tireoidite de Hashimoto: Causa mais comum de hipotireoidismo. Doença autoimune caracterizada por títulos elevados de anticorpos antiperoxidase (anti-TPO). Causas que justifiquem o aumento da dose de levotiroxina: gastrite atrófica (altera a absorção), uso concomitante de inibidor de bomba de prótons, uso irregular da medicação. Orientar o paciente quanto a forma de usar a medicação. Também orientar a não ficar trocando de laboratório (marca) da medicação. Hipertireoidismo: É o aumento dasíntese e liberação dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. Tireotoxicose refere-se à síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos circulantes, secundário à hiperfunção da glândula tireoide ou não. A tireotoxicose por T3 decorre do aumento isolado dos níveis séricos de T3 e supressão do TSH. O termo tireotoxicose apática é utilizado para descrever o idoso assintomático, exceto pela presença de fraqueza e astenia. Manifetacoes Clinicas: Manifestações clínicas são decorrentes do efeito estimulatório dos hormônios tireoidianos sobre o metabolismo e os tecidos. Os sintomas incluem nervosismo, sudorese excessiva, intolerância ao calor, palpitação, fadiga, perda de peso, dispneia, fraqueza, aumento do apetite, queixas oculares, edema de membros inferiores, hiperdefecação, diarreia, distúrbios menstruais, anorexia, ganho ponderal. Já os sinais são taquicardia, bócio, tremor, pele quente e úmida, sopro na tireoide, alterações oculares, fibrilação atrial, ginecomastia, eritema palmar. BÓCIO: • Caracteristicamente difuso, observado em 97% dos casos. • Qualquer paciente com bócio difuso e hipertireoidismo tem DG até que se prove ao contrário. OFTALMOPATIA: • Os anticorpos reagem provocando autoagressão intraorbitária, assim como no tecido tireoidiano. • Oftalmopatia pode preceder hipertireoidismo (20%), sucedê-lo (40%) ou surgir concomitantemente a ele (40%). • Retração palpebral, olhar fixo e assustado, sinal de lid-lag (retardo na descida da pálpebra superior quando o globo ocular é movido para baixo). • ‘Olhos esbugalhados’. DERMOPATIA: • Acomete apenas 5 – 10% dos pacientes com DG, quase sempre está associado a oftalmopatia e a títulos elevados de TRAb. • Espessamento da pele, devido a acúmulo de glicosaminoglicanos – aspecto de casca de laranja e coloração violácea. Diagnostico: • TSH baixo ou suprimido com níveis elevados de T4l e/ou T3. • USG de tireoide não é indicado rotineiramente. • TRAB é indicado: - Gestantes com DG ou história pregressa de DG. - Diagnóstico diferencial da tireotoxicose gestacional. - Oftalmopatia em pacientes eutireoidiano. - Diagnóstico de hipertireoidismo apático. - Na avaliação do risco de recidiva do hipertireoidismo após a suspensão do tratamento com tionamidas (títulos elevados aumentam o risco de recidiva). - Trab alto: doença está em atividade. EXAME DE IMAGEM • USG de tireoide com doppler: diferenciar DG (glândula difusamente aumentada) da tireotoxicose induzida pela destruição folicular (volume glandular e fluxo sanguíneo diminuídos). • RAIU/24H: DG elevada, tireotoxicose secundária a tireoidite subaguda e pós parto (baixa). • Cintilografia da tireoide: apenas se tiver nódulo. • Exame de imagem é para fazer o diagnóstico diferencial. Tratamento: DROGAS ANTITIREOIDIANAS: Inibem a síntese dos HT, apresentam efeito imunomodulador, não afetam a liberação dos hormônios já formados, por isso seu efeito pleno é mais bem observado após cerca de 10 – 15 dias. • Tapazol: contraindicada no primeiro trimestre de gestação: aplasia cútis congênita. 1x/dia. • Propiltiouracil: efeito hepatotóxico, preferível no primeiro trimestre da gestação. Altas doses inibe a conversão periférica de T4 → T3. • Tionamidas: efeitos colaterais: urticária, prurido, rash cutâneo, artralgia, vasculite, trombocitopenia, agranulocitose. • Efeito mais grave: agranulocitose, orientar o paciente caso apresente febre e dor de garganta ir procurar o serviço de saúde. • Após 12 – 24 meses de tratamento a DAT deve ser descontinuada gradativamente. • Taxa de remissão da DG: 30 – 50%. • Ir reduzindo a medicação, mas suspender apenas após 1 ou 2 anos. • Suspender gradativamente. • Betabloqueadores: pacientes idosos com tireotoxicose sintomática e outros pacientes tireotóxicos com FC repouso > 90bpm. o Diminui frequência cardíaca, pressão arterial, tremores, labilidade emocional. o Mais utilizado: propranolol (dose alta inibição modesta da conversão periférica de T4 → T3). o Se houver contraindicação a betabloqueadores, usar bloqueadores de canais de cálcio: verapamil e diltiazem. • Acompanhamento por meio domonitoramento da função tireoidiana com T4l e TSH. TSH pode permanecer suprimido por meses após o início do tratamento e não deve ser solicitado com frequência no início do tratamento. Monitorar sempre pelo T4l. IODO RADIOATIVO: • Indicado como primeira escolha terapêutica em pacientes com contraindicação para uso de DAT e/ou cirurgia, ou recidiva do hipertireoidismo após o tratamento com DAT. • Contraindicação: gestação, lactação, presença de lesão suspeita ou confirmada de CA de tireoide, mulheres com planos de gestação em menos de 6 meses. • Provoca uma resposta inflamatória seguida de destruição local e fibrose progressiva, contribuindo para a redução do volume da glândula. • Reintrodução do MMI após 7 dias da terapia com I evita a exacerbação da tireotoxicose. • Resposta satisfatória ~80 – 90% (eutireoidismo/ hipotireoidismo). • A grande maioria evolui para hipotireoidismo. • Hipotireoidismo pode surgir a partir de 4 semasnas, normalmente 2 – 6 meses. • Fatores que aumentam a probabilidade para evoluir para hipotireoidismo: bócio grande, presença de ATPO, doses elevadas de iodo. • Glicocorticoide é indicado na profilaxia do desenvolvimento ou progressão de oftalmopatia da doença de graves e no tratamento da crise tireotóxica. • Falência do tratamento: sexo masculino, tabagismo, bócios volumosos (>50g), captação elevada em 24h, dose baixa de I, níveis elevados de T3. TIREOIDECTOMIA: • Indicações: o Bócios muito volumosos (>150g) o Sintomas compressivos locais ou nódulo com suspeita de malignidade após PAAF. o Opção do paciente • Rápida normalização de T4 e T3. Doenca de Graves: • Etiologia mais comum de hipertireoidismo (80%), 5 – 10x mais comum em mulheres, pico de incidência 30 e 60 anos. • Sua patogênese envolve a formação do TRAb → Ac se liga aos receptores de TSH presentes na membrana da célula folicular tireoidiana e causa crescimento da glândula (bócio), aumento da vascularização e aumento de produção e secreção dos HT. • Doença de Graves é o hipertireoidismo autoimune. • Poligênica e multifatorial. • 10 – 20% dos pacientes com DG apresentam remissão espontânea e ~50% tornam-se hipotireóideos após 20 – 30 anos, ausência de tratamento → destruição da tireoide pelo processo autoimune. • Apresenta-se com 3 manifestações principais: 1. Hipertireoidismo com bócio difuso; 2. Oftalmopatia infiltrativa; 3. Dermopatia (mixedema pré-tibial). Bocio Multinodular Toxico: Bócio multinodular, elevação do T4, TSH baixo ou suprimido, TRAB negativo, múltiplos nódulos hiperfuncionantes, mais comum em pessoas idosas, mulheres e em áreas com relativa deficiência de iodo. Doenca de Plummer: Nódulo tireoidiano volumoso (>3cm), elevação T4, TSH baixo ou suprimido, TRAB negativo, nódulo solitário hiperfuncionante com supressão do tecido. paranodular e do lobo contralateral, mais comum em pessoas idosas, mulheres e em áreas com relativa deficiência de iodo. Tireoidite Subaguda Linfocitica: Caracteriza-se pela instalação de uma tireoidite indolor, manifestando-se apenas com um período transitório de tireotoxicose, seguido de hipotireoidismo autolimitado. Pode ser descoberta ao acaso por exames de triagem. Hipertireoidismo leve e pequeno bócio indolor, condição autolimitada (em geral < 2 -3 meses), elevação T4L, anti-TPO geralmente positivo, RAIU/ 24H ausente e muito baixa, vascularização tireoidiana normal ou diminuída na US com doppler, predileção pelo período pós-parto, pode recidivar em mais de uma ocasião. Tireoidite de De Quervain: É caracterizada por um quadro álgico na região cervical anterior, associada ou não à tireotoxicose transitória. Acomete sexo feminino em maior proporção. Cerca de 1-3 semanas após um quadro gripal, instala-se uma síndrome álgica tireoidiana. É comum o mal-estar mialgiae febre baixa. Segue-se a fase do hipotireoidismo (geralmente subclínico), culminando no eutiroidismo após 1-3 meses. Pode haver recidiva do quadro clínico. Nos exames laboratoriais, o mais característico é a elevação significativa do VHS. Pode haver anemia e/ou leucocitose transitória discreta. O diagnóstico é clínico e o tratamento deve ser instituído com AINE’s ou aspirina, se não houver melhora em 24-48h indica-se o uso de prednisona 40mg/dia. Tireoidite Induzida por Medicacao: Tireoide levemente aumentada, elevação variável de T4L, RAIU/24h ausente ou muito baixa, associada com o uso de amiodarona, lítio, interferon alfa, sorafenibe e outros inibidores de tirosinoquinases. Hipertiroidismo Induzido pelo Iodo: Hipertireoidismo em dias ou meses após a exposição a iodo em pacientes com doença tireoidiana prévia, geralmente um bócio multinodular, elevação variável de T4L, RAIU/24h ausente ou muito baixa, associado com exposição ao iodo, geralmente na forma de amiodarona ou contrastes radiológicos iodados. Ingestao de Hormonios Tiroidianos: Sinais e sintomas de tireotoxicose, sem bócio, RAIU/24h ausente ou muito baixa, pode ser intencional ou não. Crise Tireotoxica: Exacerbação do estado de hipertireoidismo que põe em risco a vida dos pacientes acometidos. Os principais fatores desencadeantes são: • Infecções • Cirurgia • Terapia com iodo radioativo • Suspensão de drogas antitireoidianas • Uso de amiodarona • Ingestão de hormônios tireoidianos • ICC • Toxemia da gravidez • Hipoglicemia • Parto • Estresse emocional importante • Embolia pulmonar • AVC As manifestações clínicas incluem: febre, sudorese, desidratação e insuficiência renal aguda pré-renal, taquicardia, TSV (taquicardia supraventricular) e FA, ICC, disfunção do SNC, sinais e sintomas gastrintestinais. Struma Ovarii: Sinais e sintomas de tireotoxicose sem bócio, elevação de T4 e T3, TSH suprimido, captação aumentada do RAI na pelve, teratoma ovariano contendo tecido tireoidiano. Gravidez Molar e Coriocarcinoma: Sinais e sintomas de tireotoxicose, sem bócio, elevação de T4L e T3, TSH suprimido, RAIU/24h aumentada, tireotoxicose causada por altos níveis de HCG, os quais tem ação estimuladora da tireoide. Tireotropinoma: Bócio geralmente difuso, sem orbitopatia, elevação T4L e T3, TSH elevado ou normal, RAIU/24H aumentada, macroadenoma hipofisário em mais de 80% dos casos à RNM, muito raro. Referencias Bibliograficas: • Apostila MedCurso 2023 - Endocrinologia I • MedCoffee 2023 - Hipotireoidismo • MedCoffee 2023 - Hipertireoidismo • SanarFlix - Apostila Encodrinologia - Hipotireoidismo • SanarFlix - Apostila Endocrinologia - Hipertiroidismo • Resumos da Med • Apostila Estratégia Med 2024 - Endocrinologia • Capítulo de Livro MedCel