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Ludmila Violeta de Moraes – M42 Órgãos linfoides: - primários: produzem componentes celulares do sistema imunológico. São eles, medula óssea e o timo. - Secundários: locais onde ocorrem as respostas imunológicas. Locais para apresentação de antígenos. Ex.: amidalas. Linfócitos T: reconhecem e respondem os antígenos apresentados pelas células apresentadoras de antígeno (APCs). Uma das principais funções é eliminar microrganismos que sobrevivem no interior das células e que sejam exibidos na superfície celular. Ativam e interagem com linfócitos B e macrófagos. Linfócitos B: seus receptores e os anticorpos (produtos secretados), podem reconhecer antígenos em microrganismos, na superfície das células do hospedeiro e solúveis livres de células. MHC- complexo principal de histocompatibilidade, moléculas que apresentam o antígeno na superfície da célula para serem reconhecidas pelas células T CD4+ E CD8+. -Ex.: defesa contra microrganismos na circulação tem que ser mediada por anticorpos e requer a participação das células T auxiliares CD4+. - Ex2.: Microrganismos intracelulares, por ficarem inacessíveis ao anticorpo, podem exigir a participação dos linfócitos T citotóxicos CD8+ para eliminar a infecção. Apenas peptídeos se ligam a moléculas de MHC, assim as células T só reconhecem peptídeos. Peptídeos lineares se ligam às moléculas de MHC, assim, as células T só reconhecem peptídeos lineares. A maioria dos receptores de células T reconhecem apenas complexos peptídeos-MHC, assim, as células T só reconhecem antígenos ligados às células e não os solúveis. MHC classe II, exibem peptídeos que são proteoliticamente degradados nas células apresentadoras de antígeno, assim as células TCD4+ reconhecem preferencialmente antígenos extracelulares contidos em vesículas. MHC classe I, apresentam peptídeos de proteínas citosólicas que são degradadas por proteossomos citosólicos, assim as células TCD8+ reconhecem preferencialmente antígenos produzidos no citosol. - A maioria dos linfócitos T reconhece apenas peptídeos curtos, enquanto as células B podem reconhecer peptídeos, proteínas dobradas intactas, ácidos nucleicos, carboidratos, lipídeos e pequenos compostos químicos. • Todas as células nucleadas podem exibir antígenos peptídicos aos linfócitos T CD8+, porém nem todas são chamadas de APCs. - Células dendríticas (DCs), macrófagos e linfócitos B, expressam moléculas do MHC classe II e outras moléculas envolvidas na estimulação de células T, sendo assim capazes de ativar células T CD4+. Usam os receptores para capturar e endocitar microrganismos ou proteínas, transformam elas em peptídeos capazes de se ligar a molpecula de MHC. • As moléculas tipo I, são mais presentes em praticamente todas as células nucleadas, enquanto as II são expressas em células dendríticas, linfócitos B, macrófagos, células epiteliais tímicas, células endoteliais. - Exibem complexos peptídeo-MHC para serem reconhecidas pelas células T (primeiro sinal) e coestimuladores para estímulos extras (segundos sinais), esses são mais eficazes para a ativação de células T naive. - O número de células T e B naive específicas para qualquer antígeno é muito baixo. Dessa forma, para facilitar o processo as células apresentadoras de antígenos capturam eles a partir do seu sítio de entrada e levam até os órgãos linfoides secundários, onde as células T naive circulam constantemente. IMUNOLOGIA Apresentação do antígeno- imunorregulação linfocitária. Células apresentadoras de antígenos (APCs) Ludmila Violeta de Moraes – M42 - As APCs também recebem sinais de volta desses linfócitos, os quais intensificam a função de apresentação antigênica. • Nas células T CD4+ (MHC II) apresenta a molécula chamada CD40-ligante que se liga ao CD40 • Linfócitos B, liberam citocinas, exemplo do interferon – y (gama). - Antígenos que entram através dos epitélios são concentrados nos linfonodos. - Antígenos transportado pelo sangue são capturados principalmente pelo baço. - Via do MHC de classe I: antígenos proteicos no citosol -> processados pelo proteassomos -> peptídeos transportados para o RE (onde é formado o retículo endoplasmático) onde ligam-se ao MHC I -> passam para o complexo de golgi -> formam uma vesícula exocítica e são expressas na superfícies. - Via do MHC II: Endocitose da proteína -> degradação no lisossomo - > MHC formado no RE com clip -> Peptídeo e MHC II juntam-se e emergem na membrana da célula. - As células dendríticas ativadas saem dos tecidos e começam a expressar o receptor CCR7 (assim como as células T naive), o qual é correspondente com duas quimiocinas CCL19 e CCL21, produzidas nos vasos linfáticos e nas zonas de célula T dos linfonodos. Dessa forma as células dendríticas são atraídas pra essa região, o que justifica a colocalização dessas duas células e a maximização da probabilidade das células T com receptores de antígeno encontrarem o antígeno correto. Ludmila Violeta de Moraes – M42 • Proteassomo: degradação de proteínas nos proteassomos gera peptídeos capazes de ligarem-se a moléculas de MHC I. Os sítios catalíticos de proteólise estão em 3 das 7 subunidades. Beta 1, 2 e 5. O proteassomo degrada proteínas danificadas ou incorretamente dobradas. Utiliza ATP. • Ubiquitina: marcador alvo de degradação proteassomica. As proteínas com cadeias contendo quatro ou mais ubiquitinas são reconhecidas pela tampa do proteassomo, desobradas e posteriormente transformadas em peptídeos. • Transportador Associado ao Processamento Antigênico (TAP): proteína dimérica que transporta os peptídeos gerados pelo proteassomo para o retículo endoplasmático. - Montagem do complexo peptídeo-MHC classe I: • A Tapasina, aproxima o complexo de MHC I da proteína TAP, que aguarda a chegada de peptídeos. • A formação da molécula é auxiliada por proteínas chaperonas, como a calnexina e a luminal calreticulina. Elas ajudam no dobramento apropriado das cadeias alfa. • Aminopeptidase RE-residente: aparam os peptídeos até o tamanho apropriado para a ligação. - Expressão de superfície do complexo peptídeo MHC I: • Moléculas MHC I – peptídeo são estáveis, passam pelo complexo de golgi e formam uma vesícula exocítica para chegar à superfície celular. Quando expressa na superfície podem ser reconhecidas pelas células T CD8+. • Envolve a degradação proteolítica de proteínas internalizadas no endossomos e lisossomos. - Marcação de antígenos proteicos como alvos para Lisossomos: • Proteínas capturadas por endocitose, fagocitose ou pinocitose. • Ligação do antígeno proteico extracelular e internalização. • Após a internalização os antígenos localizam-se em vesículas chamadas de endossomos. • Os endossomos ou fagossomos entram em contato com os lisossomos que possuem enzimas e formam uma vesícula secundária chamada de fagolisossomos. - Digestão proteolítica de antígenos nos lisossomos: • A degradação é mediada por proteases que têm pH ideal ácido. • Proteínas parcialmente degradas ligam-se ao MHC II e são enzimaticamente aparadas ao seu tamanho final. - Biossíntese e Transporte de MHC II para os Endossomos: • Dobramento e montagem auxiliados pelas chaperonas. • Uma cadeia invariante Ii, ocupa as fendas de ligação ao peptídeo das moléculas de MHC. Dessa forma as moléculas de MHC II não associam-se aos peptídeos que encontram no RE, deixando que eles associem-se com o MHC I. • Molécula de MHC II são transportadas para o complexo de golgi por vesículas de RE. • A associação peptídeo MHC II acontece nos lisossomos. - Associação dos peptídeos processados com as MHC II em vesículas: • AS Ii dissociam-se do MHC II através da combinação de ações de enzimas proteolíticas e da molécula HLA-DM.• As catepsinas, mesma enzima que atua nas proteínas internalizadas pelo lisossomo, atua na Ii, transformando-a em uma cadeia de 24 aminoácidos, chamada de CLIP. • Já o HLA-DM faz a troca do clip, pelo antígeno. - Expressão na superfície celular: • MHC II é estabilizado pelos peptídeos ligados e distribuídos para a superfície. • São reconhecidos pela célula T CD4+. Os complexos de MHC I vazios e dobrados incorretamente vão para o citosol e são degradados pela digestão proteassômica. - Apresentação antigênica via MHC I: - Apresentação antigênica via MHC classe II: OBS.: alguns microrganismos como as micobactérias e Leishmania podem sobreviver e até se replicar no interior do fagossomos ou endossomos, sendo persistente essa fonte de antígenos dentro das vesículas. Ludmila Violeta de Moraes – M42 OBS.: Apresentação Cruzada Algumas células dendríticas capturam e ingerem células infectadas por vírus ou células tumorais, fazendo com que entrem na via de MHC de classe I, sendo apresentados as células T CD8+ naive.
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