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História da Implantodontia

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IMPLANTODONTIA 
 
1 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
HISTÓRIA DA IMPLANTODONTIA 
1. PERÍODO ANTIGO (A.C.-1000 D.C.) 
Primeiras tentativas de implantação dentária (dinastias 
egípcias e culturas pré-colombianas); - O primeiro implante 
endo-ósseo foi encontrado no fragmento de uma mandíbula 
de origem Maia. 
Materiais utilizados → Dentes de animais ou dentes 
esculpidos em marfim. 
Particularidade: Exames radiográficos evidenciaram boa 
adaptação óssea ao redor das raízes artificiais em marfim 
esculpido; 
Na cultura egípcia, o edentulismo era realizado nos 
pacientes mortos antes da mumificação. 
2. PERÍODO MEDIEVAL (1000-1800) 
Particularidade: Transplantes realizados de um paciente 
para o outro por barbeiros cirurgiões; 
Dentes tirados dos menos favorecidos; 
Sec. XVIII → Riscos de contaminação bacteriana e 
infecção. 
3. PERÍODO FUNDAMENTAL (1800-1910) 
Implantodontia endo-óssea começou efetivamente 
nessa época; 
Materiais utilizados → Ouro, porcelana, metais (platina, 
prata...). 
Particularidade: 1809 → Maggilio utilizou um implante em 
ouro em um sítio de extração → Prótese após cicatrização 
tecidual; 
Princípios de biocompatibilidade foram elaborados por Barry 
(1888). O autor insistia quanto a uma estabilidade primária 
do implante e quanto a utilização de materiais “seguros". 
Era da Ciência - Diagnóstico; Evolução da técnica; Controle 
da dor. 
4. PERÍODO MODERNO (1930-1978): 
Estudos de diferentes biomateriais, inovações cirúrgicas e 
protéticas caracterizaram tal período; 
Implantes mais parecidos com os atuais. 
Localização → Europa e América; 
Materiais utilizados → Porcelana, vitálio, titânio. 
Particularidades: 3 tipos de implantes foram desenvolvidos: 
Implantes endo-ósseo I: Implante em forma de parafuso 
em vitálio 1940 → Strock desenvolveu a transfixação 
endodôntica, alegando obter bons resultados em 17 anos, 1 
pesquisador a realizar estudos histológicos em cães; 
 
Implantes subperiostais: Gustav Dahl (Suécia) 1941 → 
Primeiros implantes subperiostais fabricados com tamanhos 
e formas padronizadas. 
 
Não houve moldagem óssea direta. Weinberg e Lew foram 
os primeiros a realizarem moldagens ósseas para assegurar 
melhor adaptação; 
Implantes endo-ósseo II: Formiggini (1947) → Implante 
helicoidal espiral. Cherchève → Modificação da técnica: 
Implante em dupla hélice espiral e um kit cirúrgico para sua 
inserção. 
Scialom → Pioneiro na utilização de implantes agulhados. 
Linkow (1968) → Implante laminado. Utilizado com 
freqüência até os anos 80. 
 
IMPLANTE LAMINADO 
 
PERÍODO MODERNO (1930-1978): 
A implantodontia até então, caracterizou-se por 
experiências, erros e confusões (princípios biológicos); 
Interface fibrosa perimplantar → Almejada por 
pesquisadores; 
Anquilose (osseointegração) → Fator negativo para o 
prognóstico do implante; Fracasso e perda em médio e curto 
prazo. 
 
2 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Implantodontia fibrointegrada: limitação técnica científica: 
1- Sem controle do material (produção, limpeza, 
embalagem- ISO). 
2- Sem biocompatibilidade do material. 
3- Sem protocolo de instalação padronizado. 
4- Estímulo para formação de cápsula fibrosa. 
5- Sem controles longitudinais (longo prazo) ou 
estudos multicêntricos. 
6- Avaliação de sucesso empírica (torque, histologia). 
7- Micromovimentação devido a carga indevida. 
8- Limitação protética (descuidos). 
Fibrointegração X Anquilose, muitos implantes não davam 
certo porque fibro integravam. Hoje em dia, sabemos que o 
implante bom é anquilosado (colado no osso), isso 
representa as altas taxas de sucesso atualmente. 
Fibrointegração: interposição de tecido sadio e a existência 
de tecido colágeno denso entre o implante e o osso. 
Tipos no período moderno: Implante em forma de parafuso, 
implante subperiosteais, implantes agulhados, implantes 
laminados. 
5. PERÍODO BRANEMARKIANO OU 
CONTEMPORÂNEO (1970-1990) 
Branemark (1985) publicou e definiu como osseointegração 
como sendo “uma conexão estrutural e funcional direta entre 
o tecido vivo e ordenado e a superfície de um implante 
submetido à carga funcional" 
O primeiro paciente humano que recebeu implantes de 
titânio osseointegráveis na clínica de Guthemberg de 
Branemark foi em 1965. 
Protocolo de Branemark: 5 implantes instalados na 
mandíbula interforaminais suportando PT superior, somado 
a um PF implantossuportada e implantorretida inferior. 
6. PERÍODO PÓS-BRANEMARKIANO 
(1990 ...) 
Protocolos: 
• Implantes Unitários 
• Planejamento reverso, paciente é moldado, 
fotografado e estudado. É posto o implante no lugar 
ideal, independente se tem osso no local ou não. 
Sendo feito o enxerto. 
• Carga Imediata, quando se é instalado a coroa 
protética em até 72hrs de instalação do implante, 
pois durante o processo de ósseointegração é 
perdido torque (força que causa a rotação). 
• Distância de 3mm entre os implantes. 
• Distância dente-implante 1mm. 
Obs: implante imediato é quando o implante é instalado no 
mesmo momento da exodontia. 
• Conexão Interna 
MAXILA 
Fatores agravantes: qualidade óssea, intensa reabsorção, 
sorriso que o paciente apresenta e o grau de exposição 
gengival. 
● Inclinação anteroposterior na região de Incisivos e 
Caninos, fazendo com que os implantes sejam inseridos 
seguindo essa inclinação, e não perpendicular à base do 
rebordo alveolar. 
● Na região posterior, normalmente se faz perpendicular à 
base do rebordo alveolar residual. 
● A escolha do implante é determinada pela qualidade e 
quantidade óssea. 
Mandíbula 
● Totalmente edêntulos- região anterior: sem fator limitante/ 
posterior: canal da mandíbula. 
● Reabsorções ósseas extensas são resolvidas com 
técnicas cirúrgicas de reconstrução e o enxerto ósseo 
autógeno (doador e receptor são o mesmo indivíduo). 
● Áreas doadoras de tecido ósseo: mento, linha oblíqua da 
mandíbula e na maxila, tuberosidade. 
Fundamentos da Osteointegração: Contato imediato do 
tecido ósseo com o implante. 
FUNDAMENTOS DOS IMPLANTES 
OSTEOINTEGRADOS 
1. ESTABILIDADE PRIMÁRIA 
Fixação primária adquirida no momento da instalação do 
implante no leito ósseo. 
Desenho do implante 
É fundamental que o implante permaneça imóvel no período 
de osseointegração para que não ocorra a formação de 
tecido fibroso. 
Tipos de implantes parafusos (com espiras) são mais 
vantajosos em relação cilíndricos sem espiras pois 
proporcionam mais estabilidade inicial, maior área de 
contato e maior dissipação de carga. Fácil remoção e 
implantação. 
 
3 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Atualmente, a maiorias dos implantes são autorrosqueáveis 
ou cônicos. São utilizados para implantes imediatos e para 
implantação em locais com osso de baixa densidade. 
Condição do leito ósseo: 
Qualidade e quantidade óssea. 
1. Qualidade óssea 
Tipo I: Osso compacto e bastante cortical, Mandíbula na 
região anterior –vascularização reduzida, então não é tão 
bom. 
Tipo II: Osso medular (trabecular) em pequena quantidade 
revestido por uma grossa camada de osso cortical. 
Mandíbula na região posterior, região anterior da maxila – 
melhor escolha. 
Tipo III: Fina camada de osso cortical revestindo osso 
medular com trabéculas pequenas. Maxila na região 
posterior alguns casos na região anterior. Bom suprimento 
sanguíneo. 
Tipo IV: Fina camada de osso cortical revestimento osso 
medular com trabéculas grandes. Túber da maxila. 
Nenhuma vantagem. 
 
-Qual osso melhor para a aplicação de implante? 
Tipo II (principal) e tipo III. Lembrando que não se escolhe 
o tipo de implante, pode ser feito em qualquer tipo. Na 
região posterior de maxila há mais perda de implante devido 
ao tipo de osso nessa região. 
Implante em sítios infectados: a ação fibrinolítica atrasa 
consideravelmente a recuperação da região. 
Quantidade óssea 
A reabsorção se dá de forma progressiva crônicae 
irreversível, com perda nos primeiros 6 meses. A maxila 
perde de 40% a 60% nos três anos seguintes. 
Classe I: Dente presente; 
Classe II: Crista alveolar imediatamente após a extração; 
Classe III: Crista alveolar sem dentes pós extração tardia 
com processo alveolar redondado, com cobertura e 
espessura adequadas. Ideal para o implante; 
Classe IV: Crista alveolar em lâmina de faca, tem altura 
mas não tem espessura; 
Classe V: Crista plana. Não tem altura nem espessura 
adequadas; 
Classe IV: Crista reduzida, associada a reabsorção do osso 
basal que acompanha modelos de reabsorção variáveis e 
imprevisíveis. 
 
Osso II e III são os melhores para implante por possuírem 
estabilidade primária e espessura adequada. 
Em áreas previamente edêntulas, o implante deve ser 
instalado no nível da crista alveolar e nos casos de 
implantes imediatos a exodontias, o implante deve ser 
instalado 1 a 2mm abaixo da crista alveolar. 
1. Presença de infecção → exame de imagem; 
Na qualidade óssea, é imprescindível, ainda, considerar o 
histórico de enfermidades periodontais graves no paciente 
que irá se submeter a instalação de implantes. A ação 
fibrinolítica bacteriana atrasa consideravelmente a 
recuperação da região e, nessa condição, o tecido ósseo 
requer um período maior para sua reorganização. Sugere-se 
aguardar pelo menos 180 dias, depois de debelada a 
infecção, para instalar os implantes. 
2. Densidade óssea → sensibilidade tátil; 
3. Espessura óssea → Tomografia. 
Técnica Cirúrgica 
Deve ser respeitada já que a não observância de cuidados 
operatórios pode gerar situações traumáticas ao tecido 
ósseo e inviabilizar a osteointegração. 
Preparos: eliminar possíveis focos, cuidado com a variação 
de temperatura durante a fresagem (44 a 47ºC) 
Fatores que podem causar superaquecimento: poder de 
corte da broca, pressão, forma da broca, velocidade e 
irrigação 
Para se evitar efeitos deletérios, deve-se utilizar brocas e 
fresas novas e aumentar gradativamente o diâmetro do 
instrumento. 
 
4 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
O que determina se há a necessidade de utilizar toda a 
sequência de fresas ou se utiliza a técnica de subfresagem 
é a densidade óssea (que deve ser sentida pelo operador), 
como por exemplo, para ossos do tipo III e IV é mais 
indicado a subfresagem, e do tipo I requer mais pressão 
na fresagem, necessitando seguir a sequência de 
fresas. 
Outro cuidado muito importante é a utilização do guia 
cirúrgico que possibilitará a instalação de implantes em 
posição protética favorável. 
2. ESTABILIDADE SECUNDÁRIA 
Fixação obtida durante o processo de cicatrização e 
remodelação óssea na interface ósseo-implante, devido a 
eventos celulares, na dependência da estabilidade primária. 
Biocompatibilidade 
É essencial aos implantes, os efeitos colaterais de um 
biomaterial não compatível não devem se sobrepor às suas 
vantagens. 
O emprego do titânio possibilitou uma melhora na qualidade 
dos implantes por ser biocompatível (osseointegração). 
Suas propriedades de corrosão e seu módulo de 
elasticidade fazem com que seja o material de eleição. 
● Grau I: + puro/ + maleável/ - resistente; 
● Grau II: componentes protéticos. 
● Grau III: 
● Grau IV: - puro/ - maleável/ + resistente. Mais rígido e 
com qualidades aceitáveis de Fe, C, O, N e H. 
O titânio possui energia superficial que faz com que o 
sangue se espalhe de forma homogênea sobre a superfície 
do implante, melhorando as condições para uma boa 
adesão e um bom proagnóstico de osseointegração. 
Apresenta um comportamento mecânico de deformação 
semelhante ao osso quando submetido às forças fisiológicas 
de mastigação. 
Superfície do Implante 
A texturização da superfície do implante visa aprimorar a 
qualidade da interface e diminuir o período não funcional do 
implante. 
Superfície lisa ou usinada: sem rugosidade ou 
texturização. 
Superfície tratada (melhor): jateamento de partícula, duplo 
ataque ácido e anodização. 
O objetivo inicial dos implantes com tratamento de superfície 
era melhorar os índices de sucesso em implantes instalados 
em áreas de osso com baixa densidade. 
As superfícies são modificadas para que haja aumento do 
contato ósseo, melhor adesão e proliferação celular, 
diminuindo o tempo de osseointegração em ossos de baixa 
densidade. 
Osseointegração por contato - superfície tem afinidade com 
os osteoblastos. 
Rugosidade e Molhabilidade - uma superfície rugosa permite 
maior proliferação de osteoclastos. A molhabilidade é a 
capacidade do líquido de molhar o sólido. 
Tratar a superfície do Implante: aumenta a superfície; 
aumenta o contato ósseo; aumenta a resistência da 
interface osso-implante; diminui o tempo de 
osseointegração; melhora a adesão e a proliferação celular; 
consequente aumento do índice de sucesso. 
3. ESTABILIDADE TERCIÁRIA 
Observada quando se aplica na oclusão harmoniosa. 
Condições de Carga 
CARGA MEDIATA: evitar tecido fibroso na interface óssea, 
tecido necrótico durante fresagem é incapaz de suportar 
carga, por sua quantidade ser pequena. Fecha para abrir 
após 90 dias. 
Para os implantes mediatos, aguarda-se a nova formação 
óssea em torno ou ao redor dos implantes, durante 2 ou 3 
meses, o que visa garantir estabilidade. 
Cirurgia em 2 estágios, coloca o implante e espera para 
colocar a coroa. 
Preparo do leito; Instalações dos implantes; Intervalo de 3 
ou 6 meses; Instalações protéticas. 
CARGA IMEDIATA: elimina o período tradicional de 
osseointegração quando se é instalado a coroa protética em 
até 72hrs de instalação do implante, pois durante o processo 
de osseointegração é perdido torque. Distância de 3mm 
entre os implantes. 
Fatores prévios a aplicação de carga imediata: estabilidade 
primária dos implantes, quantidade e qualidade óssea, 
macro e micromovimentos do implante, características do 
implante, condições gerais do paciente. 
IMPLANTE IMEDIATO é quando o implante é instalado no 
mesmo momento da exodontia. 
 
 
5 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
COMPOSIÇÃO DO IMPLANTE 
Conexão protética, corpo, ápice. 
 
Desenho do implante 
conexão externa (hexágono externo) e conexão interna 
(hexágono interno e cone morse). 
 
1. HEXÁGONO EXTERNO 
Vantagens: 
Permite a adaptação e o assentamento de abutment (pilar), 
fixado por um parafuso ao implante; 
Primeira união pilar/implante – maior acompanhamento 
clínico longitudinal e avaliações científicas; 
Micromovimentos relacionados ao tamanho do hexágono (é 
muito curto). Muito difícil de folgar; 
Resistência à rotação lateral; 
Gap interface implante abutment (pilar); 
Implante de nível ósseo; cérvico-apical tamanho de 
diferença 2 a 3mm; mésio-distal 2mm. 
Desvantagens 
Risco de dano ao hexágono sob torque elevado. 
Afrouxamento e fratura do parafuso em casos de forças 
oclusais excessivas; 
Transmissão de forças ao longo do implante menos 
distribuída em comparação com os implantes de conexão 
interna. 
Microgaps e micromovimentos. 
2. HEXÁGONO INTERNO 
Vantagens 
Absorve melhor as forças. 
Permite a redução da altura vertical da plataforma 
restauradora. 
Facilita o assentamento do abutment. 
Diminui micromovimentos. 
Alta estabilidade e resistência à forças laterais. 
Desvantagens 
Risco de fratura da parede. 
Saucerização: reabsorção em forma de taça que acomete 
os implantes hexágonos externos. 
 
 
 
 
 
6 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
3. CONE MORSE 
Conexão interna cônica entre o implante e o abutment de 8º 
de conicidade. 
Travamento por fricção do abutment (pilar) - implante 
elimina a vibração e micromovimento do parafuso.; 
Elimina união abutment (pilar) – implante da região sucular. 
Não apresenta elemento antirrotacional; 
Vedação do tráfego bacteriano permitindo melhor saúde 
periodontal, e proteção da estética combatendo recessão 
óssea marginal - Oferece interface de selamento bacterianocom redução do microgap. 
Colocação indicada: deve ser infra-óssea com um pouco 
de inclinação. 
Parede interna do implate suporta o abutment e reduz o 
stress; 
Desenho permite a formação de tecido mole ao redor do 
pescoço do abutment. 
CORPO DO IMPLANTE 
Através do formato do implante é possível aumentar 
significativamente a área de superfície e diminuir o risco de 
rompimento da interface implante-osso, determinando a 
disponibilidade da área de superfície de transferência de 
estresse e aperfeiçoando a estabilidade inicial do implante. 
A geometria mais utilizada é o formato de parafuso rosca, 
enquanto os implantes cilíndricos sem elementos de 
retenção têm sido abandonados. Isto se deve a maior 
dificuldade primária destes implantes e maior risco de 
contaminação. 
1. IMPLANTE CILÍNDRICO 
 
Os implantes cilíndricos (ajuste preciso) dependem de uma 
cobertura ou condição excelente de superfície para que 
possam se unir ao osso. 
Os implantes cilíndricos podem apresentar contaminação 
em sua superfície e conduzir a perda óssea. 
Vantagens 
Fácil instalação 
Distribuição de tensão equilibrada, menos tensão na cortical 
óssea 
Menor risco de fratura (forças laterais) 
Desvantagens 
Interface sujeita a forças de cisalhamento (deformação) 
Requer um excelente tratamento de superfície 
Menor estabilidade primária 
Mais tensão em profundidade - osso trabeculado -tipo IV 
Menor contato ósseo 
2. IMPLANTE CÔNICO (COM ROSCAS OU 
SEM ROSCAS) 
 
O formato de implante cônico que em geral pode também 
ser rosqueável buscaria mimetizar (imitar) o dente. 
O implante cônico tende a apresentar maior concentração 
de tensões no ápice do implante quando comparado com os 
implantes cilíndricos. Isto ocorre devido ao menor raio de 
curvatura da porção apical. 
Rotineiramente implantes cilíndricos são preferencialmente 
usados em mandíbula totalmente ou parcialmente 
edêntulas, enquanto implantes cônicos parecem possuir 
ancoragem facilitada na maxila 
Vantagens 
Melhor distribuição de tensões pelo osso trabecular 
Potencial melhorado com roscas 
Desvantagens 
Quando é utilizado sem roscas e liso. 
PLANEJAMENTO 
Importante etapa onde se faz o estudo e o passo a passo de 
cada paciente para o correto posicionamento do implante. 
 
7 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Em achados radiográficos, o implante fica radiopaco 
(brilhoso). 
Na maxila se faz o mais posterior possível, de 6 a 8 
implantes distribuídos. 
Na mandíbula se faz anteriormente, de 4 a 6 
interforaminais. 
Planejamento reverso 
conjunto de ações realizadas anteriormente à instalação do 
implante que irão direcionar a execução das etapas 
cirúrgicas e de reabilitação – diagnóstico/ avaliação clínica 
inicial, cuidados prioritários, fase reparadora, 
acompanhamento. 
Tem por objetivo idealizar a distribuição e o número de 
implantes em condições de carga de suportar as cargas 
mastigatórias, de forma que os implantes e o tecido ósseo 
sejam submetidos a tensões biologicamente aceitas para 
evitar perdas ósseas peri-implantares ou esforços 
exagerados nos parafusos de fixação da prótese. 
Visualizando prótese final: exame clínico (intra e 
extrabucal), complementares de imagem (tomografia e 
radiografia), diagnóstico, guia cirúrgico. 
Obs: A angulação do implante pode definir o tipo de prótese 
e estética final. 
GUIA CIRÚRGICO 
É um dispositivo utilizado durante a cirurgia para orientar a 
instalação dos implantes. É o elo entre a cirurgia e a 
prótese, não deve ser desprezado. Deve ser estável, 
transparente, rígido e manter-se firme no rebordo ou 
dentição residual. Usado poucas vezes pois é preciso de 
campo visual, mas se corrige posicionamentos inadequados 
que comprometam a futura prótese. 
 
Objetivo do guia: fornece ao CD uma boa visualização dos 
locais implantares, determina localização e angulação dos 
cilindros, orienta a direção das brocas nos momentos de 
fresagem, fornece orientação dos locais implantares 
alternativos uma vez que a morfologia óssea não é 
compatível com a obtida nos exames complementares. 
Distância de dente-implante: 1,5mm 
Distância implante-implante: 3mm 
 
 
 
Espaço mesio-distal do implante: 7 a 8mm 
 
 
Perda óssea palatino/lingual e vestibular: 1mm 
 
 
Tipos de osso: II e III melhores para instalação por 
possuírem um mix de cortical e trabeculado denso 
(estabilidade e vascularização). 
Seleção do comprimento do implante 
Considerando a quantidade óssea, deve-se sempre instalar 
o implante de maior comprimento e com isso obter a 
instalação bicortical, que confere alta estabilidade inicial, 
 
8 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
fator este preponderante para osteointegração e 
determinante para indicar a técnica da função imediata. 
A falta de altura óssea na região posterior da mandíbula 
dificulta a colocação de implantes. Assim, implantes de 7 ou 
de 5,5 mm podem ser utilizados principalmente se 
conectados com implantes pré-forames mentuais, que são 
maiores. 
Para compensar o comprimento do implante curto, deve-se 
optar pelos implantes de diâmetro largo e com superfície 
tratada, adim de aumentar o contato osso-implante. 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
Temperatura, pressão, tamanho e forma de fresa, 
capacidade de corte da fresa, fresagem intermitente e 
gradativa, irrigação (resfriar e limpar), e densidade óssea 
(osso mais duro sofre maior atrito. 
Temperatura 
Durante a fresagem óssea, é gerada uma quantidade de 
energia que produz calor sendo este absorvido e transmitido 
ao osso, de acordo com a condutividade deste tecido. As 
áreas mais próximas a fonte de calor são obviamente mais 
prejudicadas, o que pode se constituir um traumatismo 
térmico que pode provocar a necrose óssea superficial na 
cavidade, prejudicando a resposta biológica para a 
osseointegração. 
Foi comprovado que o calor gerado pelas fresas provocam 
hiperemia, necrose, fibrose, degeneração osteocílica e 
aumento das atividades osteoclásticas. 
A temperatura de 44 a 47ºC durante um minuto não 
prejudica o reparo ósseo. 
FATORES QUE PROVOCAM A GERAÇÃO DE 
CALOR DURANTE O PREPARO DA 
CAVIDADE ÓSSEA 
1. FATORES LIGADO AO OPERADOR 
Pressão aplicada sobre a fresa 
A força aplicada sobre a peça de mão é mais influente do 
que a velocidade no aumento de temperatura. 
Este dado está diretamente ligado à condição de corte que 
as brocas devem ter, sendo muito mais seguro para o 
profissional utilizar o conjunto de brocas descartáveis, 
garantindo o poder de corte do instrumento. 
Fresagem intermitente 
Permite que a irrigação, interna ou externa, possa reduzir a 
geração de calor. 
Quando a cavidade óssea é confeccionada através de uma 
ação intermitente da broca, a irrigação penetra na cavidade, 
reduzindo a temperatura da parede óssea e proporcionando 
a limpeza da cavidade com a saída de esquírolas ósseas. 
Velocidade 
Utilizado motor de alto torque e velocidade ao redor de 1500 
a 2000 rpm para as fresas com até 3,0 mm de diâmetro. 
Já para as fresas com diâmetro maior e para a fresa 
biseladora (countersink), sugere-se que a velocidade seja 
de, no máximo, 800 rpm. 
Tempo 
O tempo pode ser considerado como o tempo de fresagem 
ou tempo requerido para que a superfície óssea retorne à 
temperatura normal. O tempo de fresagem é diretamente 
proporcional ao calor friccional gerado. 
O uso de brocas por 20 segundos ou 1 minuto não tem 
diferença estatisticamente significativa quando a irrigação 
externa é realizada. 
2. FATORES LIGADOS AO COMPONENTE 
CIRÚRGICO 
Desenho da broca 
Está diretamente vinculado à forma do implante. Em geral, 
as brocas na forma twist e taps são usadas para preparar 
cavidades para implantes com desenho de parafuso, e as 
triflute (sulcadas) são usadas para preparar cavidades para 
implantes cilíndricos. 
A geometria e o desenho das fresas contribuem para o 
aumento da temperatura durante a fresagem. 
Brocas triflutecombinam eficiência de corte e mais 
capacidade de dissipação de calor que as brocas com a 
forma twist. 
Condição de corte das fresas 
É fundamental para o controle da lesão térmica ao osso. 
Temperaturas mais altas são relatadas quando uma broca 
sem corte foi usada. 
Diâmetro das fresas 
Menos calor é gerado por brocas com diâmetro maior. 
Por isso, é recomendável que o diâmetro da cavidade óssea 
tenha uma sequência de fresas com diferenças menores em 
seu diâmetro. 
 
 
9 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
CUIDADOS DURANTE A CONFECÇÃO DA CAVIDADE 
Durante a perfuração, o movimento de fresagem deve ser 
intermitente (movimentos para cima e para baixo) e sempre 
na mesma direção. 
SISTEMA DE FRESAGEM 
Motor e contra-ângulo. 
Kit-cirúrgico: contém o instrumental, com distribuição 
didática, utilizado no procedimento (fresas, chaves manuais, 
e diversos acessórios que auxiliam no primeiro estágio 
cirúrgico). 
Fresa/Broca: Velocidade: 1.500; Torque 40N; Possuem o 
stop na broca similar às limas endodônticas. 
Velocidade colocação do implante varia de 20 a 40 RPM. 
1. FRESA LANÇA 
Tem o desenho em forma de lança e o diâmetro 
gradativamente aumentado até 2mm no nível de sua marca 
(10mm). 
É utilizada para marcar o local do implante e romper a 
cortical externa do tecido ósseo. 
 
2. FRESAS HELICOIDAIS 
Apresentam corte potencializado na ponta e suavizado nas 
lâminas laterais. São utilizados para aumentar o diâmetro da 
cavidade, além de definir a sua profundidade. 
Diâmetros 2,0; 2,8; 3,0; 3,15;.. 
 
3. FRESA PILOTO 
Aumenta a cavidade para a passagem das brocas 
helicoidais. 
Apresenta corte na parte inferior e nas laterais de sua região 
mais volumosa. Sua finalidade é aumentar o diâmetro da 
região cervical da cavidade. Guiar a entrada da próxima 
broca. Ex. Para 3mm usa fresa piloto 2,0-3,0. Para 4,35mm 
usa 3,0-4,35. 
 
4. MACHO DE ROSCA 
Usado para formar rosca nas paredes da cavidade 
confeccionada. 
Torque 40N; Speed: 20rpm 
Deixa a cavidade mais folgada, reduzindo o torque. 
Usado antes da instalação dos implantes 3,0; 3,75; 4,0;5,0. 
Na prática ele deve ser utilizado em regiões que apresentam 
alta densidade (osso tipo I e II). 
 
5. FRESA COUNTERSINK 
Utilizada para alargar a porção coronal da cavidade óssea 
no casos de se utilizarem implantes 3,3 , 3,75 , 4,0 , 5,0. 
Osso espesso e denso (tipo I e II). 
 
6. CHAVE DE CATRACA COM 
CONTROLADOR DE TORQUE 
Chave que finaliza a instalação do implante na cavidade. 
Serve para encaixar e destravar (sentido horário e anti-h) 
Possui um controlador de torque de instalação do implante 
(de 40 a 80 Ncm). 
 
7. SONDA DE MEDIÇÃO 
Usada para medir a profundidade da cavidade 
8. PINOS DE PARALELISMO/ GUIA 
São peças a serem utilizadas para definir o paralelismo 
entre os implantes. 
9. MONTADOR: INSTALAR O IMPLANTE. 
Chaves 0.9 (rosquear parafuso de cobertura no implante) 
/0.2 (parafusar cicatrizador, componentes protéticos,...) 
 
 
 
 
 
10 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
INSTALAÇÃO DO IMPLANTE 
1. IMPLANTE GRIP 
Apresenta plataforma de hexágono externo para interação 
protética, com encaixe interno para instalação cirúrgica 
através da chave. 
2. IMPLANTE COM MONTADOR 
Montador fabricado de titânio grau V, são instrumentais que 
tem função de ser um intermediário entre o implante e os 
diversos componentes existente. 
3. TAPA IMPLANTE 
Faz carga mediata 
4. IMPLANTE INSTALADO. 
Orientação: 
A- Fresa inicial -> lança -> romper cortical óssea. 
B- Broca helicoidal -> definir profundida e promover aumento 
do diâmetro da cavidade -> delimita tamanho do implante. 
C- Broca piloto -> aumentar diâmetro cervical -> guia a 
entrada da próxima broca. 
D- Pino guia -> mede angulação 
Instalação do implante: 
1- Chaves grips: instalar hexágono externo 
2- Chaves conect grips: instalação de H.I e cone mors 
3- Implante com montador: titânio grau V 
4- Implante instalado. 
FRESAGEM CIRÚRGICA 
Deve ser feita a subfresagem 
OSSOS I e II - deve ser feita a subfresagem de 0,5mm 
OSSOS III e IV- deve ser feita a subfresagem de 0,75 a 
1mm, já que é um osso esponjoso. Então a cavidade fica 
mais apertada para o implante entrar, consequentemente 
aumentando o torque e compactando mais o osso. 
BIOMATERIAIS 
PROPRIEDADES: 
Não induzir a formação de trombos como resultado do 
contato entre o sangue e o biomaterial; 
Não induzir resposta imune adversa; 
Ser atóxico; 
Não carcinogênico; 
Não perturbar o fluxo sanguíneo; 
Não produzir resposta inflamatória aguda ou crônica que 
impeça a diferenciação própria dos tecidos adjacentes. 
Classificação dos biomateriais utilizados na 
implantodonia 
QUANTO À ORIGEM 
1. AUTÓGENO OU AUTÓLOGO 
Obtido de áreas doadoras do próprio indivíduo. 
2. HETERÓGENO OU XENÓGENO 
Obtido do indivíduo de espécies diferentes do receptor, mais 
comuns: bovinos, suínos ou caprinos. 
3. SINTÉTICO OU ALOPLÁSTICO 
Podem ser metálicos, cerâmicos ou plásticos. Esses 
implantes desempenham um papel fundamental no 
preenchimento dos espaços apresentados pelos defeitos 
ósseos, sem haver incorporação fisiológica. 
QUANTO À PROPRIEDADE BIOLÓGICO 
1. OSTEOCONDUTOR 
Capacidade do biomaterial de conduzir o desenvolvimento 
de novo tecido ósseo através de sua matriz de suporte 
(arcabouço). 
2. OSTEOINDUTOR 
Processo de osteoindução é aquele pelo qual a 
osteogênese é induzida e envolve formação de novo osso a 
partir do recrutamento de células imaturas e sua 
diferenciação em células osteoprogenitoras. 
3. OSTEOGÊNICO 
A osteogênese é o processo pelo qual as células ósseas 
vivas e remanescentes no enxerto mantêm a capacidade de 
formar a matriz óssea. 
4. OSTEOPROMOTOR 
É caracterizado pelo uso de meios físicos (membranas ou 
barreiras) que promovem o isolamento anatômico de um 
local, permitindo a seleção e proliferação de um grupo de 
células, predominantemente osteoblastos nos casos de leito 
ósseo, a partir do leito receptor e simultaneamente impedem 
a ação de fatores concorrentes inibitórios ao processo de 
regeneração. Ex. regeneração óssea guiada (ROG). 
Indicações para o uso dos biomateriais 
Em implantodontia, a preocupação profissional o ato da 
exodontia é avaliar a possibilidade de instalar implantes 
 
11 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
imediatos e, com isso, evitar a perda óssea em voljme do 
alvéolo. No entanto, sabe-se que o implante para ter 
previsibilidade de sucesso deve ter estabilidade inicial 
conferida pela qualidade e quantidade óssea. 
Se a parede alveolar, normalmente a vestibular, tiver menos 
de 1,5mm de espessura ou não estiver presente, o 
profissional deverá utilizar materiais intra-alveolares 
associado a membranas que melhoram a previsibilidade de 
restauração do contorno ósseo original do processo 
alveolar. 
Estudos mostram que defeitos ósseos peri-implantares em 
implantes imediatos a exodontia inferiores a 2mm não 
necessitam ser preenchidos porque ocorrerá reparo 
espontâneo. Mas, se os gaps forem superiores a 2mm, o 
preenchimento do espaço deve ser realizado e, se houver 
possiblidade associado a membrana. 
Por que o biomaterial e implante não causa rejeição e 
sim perda? Para ter rejeição tem que ter dois corpos vivos, 
um antígeno e um anticorpo. Por isso que no implante 
acontece perda, pois não a dois corpos vivos no mesmo 
local, que essa perda pode ser por trauma, por infecção. 
ENXERTO ÓSSEO AUTÓGENO 
Vantagens 
Potencial de vascularização, comportabilidade biológica, 
capacidade osteogênica (possui células vivas no interior). 
Apresenta as atividades de osteogênese, osteoindução, 
osteocondução e osteopromoção. 
Desvantagens 
Morbidade das áreas doadoras, limitada disponibilidade 
óssea. 
CIRURGIAS RECONSTRUTIVAS 
A necessidade de correção de pequenos ou de grandes 
defeitos ósseos para colocação de implantes e posterior 
reabilitação tornou-se rotineira na práticada implantodontia. 
As técnicas de enxerto ósseo e de reconstrução parcial ou 
total da maxila e da mandíbula e das áreas doadoras são 
avaliadas, basicamente de acordo com o grau de perda 
óssea, do planejamento cirúrgico-protético e das condições 
gerais do paciente. 
Áreas doadoras 
A escolha das possíveis áreas doadoras para a 
reconstrução óssea depende, principalmente, do volume 
ósseo necessário e do tipo de defeito ósseo. 
Para perdas ósseas pequenas e médias, as áreas 
intrabucais são o mento, a área retomolar e o túber. 
Para construções maiores, as áreas doadoras externas 
possíveis são o osso ilíaco, a calota craniana, a tíbia e a 
costela, mas as mais utilizadas são a crista ilíaca e a calota. 
EXTRABUCAIS 
1. CALOTA CRANIANA 
Osso cortical, origem intramembranosa, menor reabsorção, 
indicado para reconstrução maxilo-mandibular (só tira a 
cortical externa). 
Vantagem: baixa incidência de complicação, morbidade 
pós-operatória mínima, não há cicatrização visível, 
hospitalização 24h, baixo nível de dor e limitação, menor 
reabsorção, maior estabilidade do implante osseointegrado. 
Desvantagens: impossibilidade de cirurgia simultânea, 
perda local de cabelo, a calvice pode expor a 
cicatriz,infecção local no couro cabeludo, risco de 
complicação neurológica. 
2. CRISTA ILÍACA 
Osso cortico-medular, origem endocondral 
Vantagens: maior reabsorção e indicada para reconstrução 
maxilo-mandibular. 
Desvantagens: grau significante de morbidade pós-
operatória 
INTRABUCAIS 
1. RAMO OU LINHA OBLÍQUA 
Osso cortical, acesso e visibilidade dificultada, dor/edema de 
leve a moderado. Indicado para reconstrução alveolar para 4 
implantes. 
2. MENTO 
Osso cortico-medular, bom acesso e visibilidade, dor/ 
edema moderado. Indicado para reconstrução alveolar para 
4 implantes. 
É uma das melhores áreas bucais por oferecer boa 
quantidade e qualidade óssea cortical e medular. 
3. SINUS LIFT 
Cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar – 
anatomia, função, avaliação pré-operatória, indicação. 
ENXERTOS SINUSAIS 
Nos casos em que ocorre a pneumatização do seio maxilar 
e associado a remodelagem óssea pós-exodôntica, em 
 
12 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
tempos passados contraindicava-se a instalação de 
implantes. 
No entanto, com a evolução das cirurgias de enxerto sinusal 
e dos substitutos ósseos, estes procedimentos se tornam 
frequentes e devem ser realizados, como todo procedimento 
cirúrgico, após avaliação criteriosa da saúde do paciente, 
inclusive com observação de ausência de sinusopatias, 
ausência de rinorreia, se o paciente é fumante, como 
também a saúde periodontal adjacente à região sinusal. 
Não existe consenso na indicação dos enxertos ósseos 
sinusais com relação ao remanescente ósseo. Dessa 
maneira, sugere-se as indicações para enxertos sinusais 
considerando-se a altura de osso remanescente. 
TÉCNICAS 
1. TRAUMÁTICA SEM IMPLANTAÇÃO 
IMEDIATA 
Técnica de elevação do seio maxilar – sinus lift convencional 
Na técnica convencional de enxerto ósseo para implante, 
são necessários dois procedimentos, um para preparar o 
osso dentário e outro para colocação dos implantes depois 
de algum tempo de cicatrização. 
Diferente da técnica de Summers, a via de acesso é 
realizada na parte lateral com a abertura de pequenas 
janelas no osso maxilar. 
Através dessas aberturas, o levantamento da membrana é 
feito com muito cuidado, já que se trata de um tecido muito 
delicado. O espaço obtido com o levantamento da 
membrana é então preenchido com material de enxerto 
ósseo em pó. O local é fechado por alguns meses e fica 
aguardando a ocorrência de uma regeneração óssea. 
 
1-Volume ideal e situação de rebaixamento do seio maxilar 
2-Procedimento para abertura da janela e injeção de 
material de enxerto 
3- Injeção de material de enxerto para preenchimento do 
espaço 
4-Acomodação do material e fechamento 
5-Aguardar o período em que deve ocorrer uma 
regeneração óssea 
6-Cirurgia de implante dentário 
 
 
2. TRAUMÁTICA COM IMPLANTAÇÃO 
IMEDIATA 
 
3. ATRAUMÁTICA COM IMPLANTAÇÃO 
IMEDIATA 
Técnica de summer – nos permite ganhar até 3mm em 
altura. 
 
1-Situação de rebaixamento do seio maxilar 
2-Abertura progressiva dos orifícios 
3- Levantamento da membrana do seio maxilar 
4-Injeção e acomodação do material de enxerto ósseo 
5-Inserção dos implantes dentários 
6-Ganho de volume ósseo. Os implantes cicatrizam ao 
mesmo tempo em que ocorre a regeneração óssea. 
 
Os orifícios abertos para colocação do enxerto são os 
mesmos em que serão colocados os implantes, que 
cicatrizam e osseointegram ao mesmo tempo em que ocorre 
a regeneração óssea. 
Colocar o implante e o enxerto juntos torna a técnica mais 
rápida, com uma cirurgia menor e com menos custos. 
Por esse motivo essa técnica também é considerada uma 
elevação atraumática, ou seja, menos invasiva, já que 
permite a colocação de implante dentário e enxerto ósseo 
em uma única cirurgia. 
Por isso diminui o tempo de recuperação (também reduz o 
tempo de tratamento). 
Usado quando se quer uma grande reconstrução óssea, 
com uma espessura óssea pequena (menor que 4 mm). 
 
EXODONTIA E ENXERTOS → INSTALAÇÃO DOS 
IMPLANTES → REABERTURA → CONDICIONAMENTO 
GENGIVAL → CONFECÇÃO DA PRÓTESE 
 
 
13 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
TIPOS DE PRÓTESE SOBRE IMPLANTE 
Após a REABERTURA, espera-se total cicatrização dos 
tecidos para iniciar a instalação das próteses 
Classificação/ tipos de prótese sobre implante 
QUANTO AO NÚMERO DE DENTES 
1. UNITÁRIA 
A prótese implantossuportada fixa confeccionada com o 
objetivo de substituir um elemento dentário, sem envolver 
dentes adjacentes. Adicionalmente esse tipo de prótese irá 
favorecer o condicionamento do tecido mole circundante, 
restabelecendo a estética além da função. 
2. MÚLTIPLA 
Para esse tipo de prótese o principal objetivo passará a ser 
a substituição de mais de um elemento. Possibilitam 
reabilitar regiões de maior extensão, até mesmo arcos 
completos. 
3. TOTAL 
As próteses de arco completo são confeccionadas para 
reposicionar todos os elementos de uma arcada dentária, 
restabelecendo completamente a função e a estética do 
paciente (fixa, protocolo e overdenture). 
 
QUANTO A PRESENÇA DE GENGIVA 
1. DENTÁRIA 
2. DENTO-GENGIVAL 
 
Em 1756, Bourdet foi o primeiro a incorporar gengiva 
artificial às próteses fixas convencionais 
Em 1981, Behrend incluiu a aplicação de tons gengivais à 
porcelana e descreveu um método para restaurar os 
defeitos ósseos com diferentes tons de tecido gengival em 
uma prótese fixa. 
 
GENGIVA ARTIFICIAL 
“trata-se de um procedimento mais rápido e de menor custo 
em relação aos procedimentos cirúrgicos; proporciona um 
resultado estético mais previsível, com melhora instantânea 
na estética, fonética e suporte labial” 
INDICAÇÕES 
● Próteses Totais Implantossuportadas, devido a perda 
óssea horizontal; 
●Regiões anteriores edêntulas, por uma exigência estética 
maior; 
●Casos de limitação da técnica cirúrgica de enxerto, pois 
envolveria grande quantidade de tecido e com prognóstico 
incerto; 
●Pacientes que não podem ou não aceitam se submeter a 
cirurgias de enxerto. 
Enxerto Gengival Autógeno, coletado do próprio paciente, 
pode ser extraído do palato, mais frequente, ou de regiões 
posteriores da maxila e mandíbula. 
DESVANTAGENS 
●Pós-operatório exige cuidados intensos; custoadicional 
PLANO DE ORIENTAÇÃO (PT): Linhas do sorriso 
O entendimento das linhas do sorriso é imprescindível para 
planejamento em Reabilitação Oral, desde casos de 
Laminados Cerâmicos até reabilitações mais extensas como 
Protocolo de Branemarck em Implantodontia. 
●Restabelecimento de DVO 
●Planejamento do local ideal para os dentes 
NOS RODETES DE CERA SERÃO REGISTRADOS: Forma 
do arco dental; Limite vestibular do arco; Linhas de 
referência para a seleção dos dentes; Curvade 
compensação ântero-posterior e vestíbulo-lingual; Relação 
Cêntrica; Dimensão vertical de oclusão. 
LINHAS E PLANOS DE REFERÊNCIA: Régua de Fox 
ESTÉTICA: Após o ajuste do Plano de Orientação superior. 
Todas as linhas do sorriso da futura PT estão estabelecidos! 
Registro da mordida + tomada de cores. 
QUANTO AO SISTEMA DE FIXAÇÃO 
1. CIMENTADAS 
 VANTAGENS a mais relevante da prótese cimentada é a 
possibilidade de corrigir facilmente o eixo protético; 
 
14 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Estética mesmo em Implantes mal angulados. 
 
2. PARAFUSADAS 
VANTAGENS a mais relevante da prótese parafusada sobre 
implantes é a facilidade de sua remoção, sempre que se faz 
necessário; 
Podem ser removidas pelo CD periodicamente para 
avaliação e higienização; 
Possibilidade de parafusar uma prótese com espaço 
protético reduzido. 
O correto posicionamento na instalação dos Implantes 
Dentários permite melhor distribuição de forças no longo 
eixo do implante, e facilita que a cobertura do orifício de 
saída nas próteses parafusadas não fique em região 
estética. 
Dentes anteriores: o parafuso deve sair no cíngulo 
Dentes posteriores: o parafuso deve sair na oclusal 
Tanto a prótese cimentada quanto a parafusada podem ser 
corretamente utilizadas de acordo com a situação clínica 
apresentada. Independentemente da técnica escolhida, a 
habilidade do profissional e o domínio da técnica será o fator 
determinante para a realização desse procedimento com 
sucesso 
QUANTO A POSSIBILIDADE DE REMOÇÃO PELO 
PRÓPRIO PACIENTE 
1. FIXAS 
PRÓTESE PROTOCOLO DE BRANEMARK 
Inicialmente foi preconizada com a inserção de 5 a 8 
implantes na maxila e na mandíbula totalmente edêntulas, 
para fixação da prótese implantossuportada. 
Com a evolução dos Implantes, hoje pode-se fazer próteses 
totais implantossuportadas com até mesmo 4 implantes ALL 
ON FOUR 4 IMPLANTES; TODOS OS DENTES 
“Em muitas situações, instalar implantes onde há osso se 
tornou um conceito defasado. A tecnologia atual permite ao 
cirurgião manipular tecidos moles e realizar procedimentos 
de aumento de volume ósseo para preparar o local antes da 
instalação do implante.” (CARDOSO 2013) 
PROTOCOLO totalmente implantossuportada; permite a 
utilização de 4 a 6 implantes para suportar a prótese na 
mandíbula ou 6 a 8 implantes na maxila; 
PRÓTESE FIXA totalmente implantossuportada, se utiliza 
do suporte oferecido por uma maior quantidade de 
implantes, quando comparado à prótese protocolo. 
2. MÓVEIS 
Overdentures: “Prótese removível parcial ou completa que 
apoia-se em um ou mais dentes naturais remanescentes, 
raizes e ou implantes osseointegrados, cobrindo-os total ou 
parcialmente” 
VANTAGENS 
Menor quantidade de implantes; Menor indicação ao uso de 
enxertos; Menor custo laboratorial; Posicionamento mais 
favorável (sem preocupações com ameias); Acesso à 
higiene simplificado; Aplicação de cargas mastigatórias sem 
stresse sobre os implantes (resiliente); Sem risco de 
parafunção noturna; Manutenção simples; Sondagem de 
controle mais fáceis; Estética (Suporte Labial). 
DESVANTAGENS 
São Implantomucossuportadas, (impantorretidas e 
mucossuportada); Manutenções frequentes. 
SUPORTE LABIAL Overdentures são mais indicadas em 
pacientes com grande perda de suporta labial 
Overdenture do tipo implantossuportada e mucossuportada. 
 
BARRA-CLIP 
Barra cilíndrica posicionada de forma reta para permitir 
movimentos ânteroposterior . Exige confecção laboratorial 
da Barra. 
O’RINGS 
Encaixe esférico aparafusado sobre o implante, e uma 
cápsula ou fêmea com um anel de retenção incorporado à 
base da prótese. Componentes pré-fabricados. 
 
15 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
REABERTURA EM IMPLANTODONTIA 
OBJETIVOS DA 2° ETAPA CIRÚRGICA(REABERTURA): 
●Acesso visual ao parafuso de cobertura do implante. 
●Acesso permanente a ̀plataforma do implante para a 
confecção da prótese. 
●Avaliação da osseointegração (TTR). 
AVALIAÇÃO DA OSSEOINTEGRAÇÃO 
Teste do Torque Reverso (TTR) 
“A fixação rígida do corpo do Implante deve ser testada 
quanto à resistência ao torque” 
●Ferramenta a mão Livre ou com ferramenta de inserção 
●Função de averiguar a resistência da interface 
osso/Implante 
●10 a 20 N 
 
TAPA IMPLANTE/ COVER 
Rosca interna ao parafuso do implante, de maneira que 
componentes pudessem ser parafusados sobre ele, quando 
da osseointegração. Para que ocorresse o reparo ósseo, 
uma tampa baixa poderia ser utilizada para “fechar” a rosca 
interna e o implante colocado subgengivalmente até a 
osseointegração, ficando assim livre da carga mastigatória. 
Nesses casos, após o período requerido, antes de iniciar as 
etapas protéticas, era necessária a reabertura ou segunda 
cirurgia para expor o implante, e nesta, a conexão de uma 
peça chamada cicatrizador ou pilar de cicatrização. 
CICATRIZADORES 
Os cicatrizadores são componentes metálicos de diferentes 
diâmetros e alturas, utilizados na segunda fase cirúrgica 
(fase de abertura), os quais são rosqueados ao implante, 
permitindo que o tecido gengival se remodele durante sua 
fase de cicatrização de acordo com a anatomia do 
cicatrizador utilizado. 
A desvantagem desta técnica é que, como os cicatrizadores 
são dispositivos pré-fabricados, não é possível individualizar 
o tecido gengival em todas as situações clínicas, uma vez 
que cada caso clínico tem sua particularidade. 
 
 
 
 
UCLA 
É constituído, basicamente, por uma peça de conexão direta 
ao implante e um parafuso de fixação. Existe em diversos 
diâmetros, de acordo com o diâmetro dos implantes das 
marcas comerciais disponíveis. 
Para cada implante existe a base de assentamento 
específica, além do parafuso específico, já que o 
assentamento do parafuso no componente está localizado 
em diferentes alturas para cada tipo de implante 
considerado. 
Indicadas para próteses unitárias e múltiplas, 
confeccionados com ou sem elemento anti-rotacional. 
 
16 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Próteses unitárias devem ser utilizadas uclas hexágono, que 
agirão contrapondo a tendência de movimento rotacional da 
coroa protética. Se as próteses forem múltiplas não 
usaremos o dispositivo anti-rotacional, pois o pilar anula a 
tendência de movimento do outro, gerando um único eixo de 
inserção. 
O uso do componente ucla baseia-se em uma construção 
simplificada da prótese, pois a conexão é realizada 
diretamente sobre o implante. 
PILAR/ MINIPILAR 
A peça chave para que tudo possa ser feito é o pilar 
protético, nome derivado da prótese fixa convencional, em 
analogia. Então, o pilar desenvolvido seria parafusado sobre 
o implante, e sobre ambos seria conectada a coroa 
protética. Por ser bem mais prático o parafusamento das 
peças que sua cimentação, principalmente pela 
reversibilidade e previsibilidade de retenção, optou-se 
inicialmente por também manter o esquema de parafusos na 
união do pilar com a coroa protética. 
 
Após o período de cicatrização, um pilar protético (A) pode 
ser instalado sobre o implante e uma coroa deverá ser 
confeccionada sobre o pilar. A figura B ilustra uma prótese 
parafusada sobre o pilar. 
Dentes Unitários: Recomendado Reabertura com instalação 
de coroas provisórias 
RABERTURA 
1. UTILIZANDO PONTA DIAMANTADA 
Localizar a tampa do implante: sonda exploradora ou sonda 
milimetrada; 
Ponta diamantada esférica (6 ou 8) em alta rotação; 
Refrigeração; Evitar tocar na tampa com a ponta 
diamantada; Desparafusa-se o Cove; Instala-se o 
cicatrizador ou dente provisório. 
2. COM INCISÃO CIRCULAR 
Localizar a tampa do implante; Incisão Circular com Laminas 
convencionais ou Lamina circular. 
3. COM INCISÃO LINEAR 
QUANDO NÃO HÁ GRANDE DISPONIBILIDADE DE 
GENGIVA INSERIDA AO REDOR DO IMPLANTE 
●A quantidade de gengiva inserida ao redor de um implante 
é essencial para a obtenção de um resultado estético 
adequado,uma vez que ela éa responsável pelo selamento 
biológico periimplantar, 
●A ausência da gengiva inseriada somada àmovimentação 
de lábios e bochechas irápromover tensões no tecido 
perimplantar com consequente deslocamento da margem 
gengival, que além de facilitar invasão bacteriana, expõe a 
margem do componente protético, comprometendo a saúde 
e estética. 
4. COM DESLIZE VESTIBULAR DO 
RETALHO 
Tem a função de reposicionar gengiva inserida do paciente, 
que pode ter sido deslocada (nos casos de Implante 
Imediato com retalho, por ex.) 
 
5. COM DESLIZE VESTIBULAR DO 
RETALHO PRECONIZADO POR 
PATRICK PALACCI 
Dentes Unitários: Cicatrizadores personalizados em Resina 
Flow
 
Após a 2º etapa cirúrgica, espera-se total cicatrização dos 
tecidos para iniciar a instalação das próteses. 
 O tempo de cicatrização varia em média de 15 a 45 
dias, a depender da quantidade de manipulação 
dos tecidos moles 
 
17 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
MOLDAGEM EM IMPLANTODONTIA 
2° etapa cirúrgica(reabertura): 
Acesso visual ao parafuso de cobertura do implante. 
Acesso permanente a plataforma do implante para a 
confecção da prótese. 
Espera-se total cicatrização dos tecidos antes da Moldagem 
Moldagem: momento de transferir o resultado do 
planejamento cirúrgico para a realidade 
●Transfere a posição do(s) implante(s) e/ou seu(s) 
componente(s) para o modelo de estudo ou de trabalho 
DISPOSITIVOS PRÉ-FABRICADOS 
1. “TRANSFERS” OU TRANSFERENTES 
 
Consiste em um pilar cônico ou quadrado seguindo as 
plataformas de assentamento conforme cada modelo, com 
perfeito encaixe no implante/componente a ser moldado 
É utilizado para copiar e transferir a posição dos implantes 
instalados na cavidade bucal, através de um molde que 
copia a exata posição dos implantes, transferindo essas 
posições aos modelos em gesso onde será feita a prótese 
Característica do implante/componente - definição do 
Transferente de Moldagem (Transfer) a ser utilizado! 
Existem, para cada implante ou componente a ser moldado, 
2 tipos de transfers: 
●Para moldeira aberta 
●Para moldeira fechada 
A técnica a ser utilizada definirá qual deles será utilizado. 
2. ANÁLOGOS OU RÉPLICAS 
Componente utilizado pelo laboratório protético com o 
objetivo de simular os pilares, munhões ou implantes no 
modelo de gesso, permitindo a execução do trabalho 
protético. 
Cópia fiel do implante/componente a ser moldado 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM 
DONOVAN (2004) DESCREVE AS PRINCIPAIS 
CARACTERÍSTICAS QUE UM MATERIAL DE MOLDAGEM 
DEVE APRESENTAR: 
Fidelidade, memória elástica, estabilidade dimensional, 
escoamento e flexibilidade, facilidade de manipulação, 
hidrofilibilidade tempo de vida, conforto ao paciente, fatores 
econômicos. 
DONOVAN (2004) classifica a Silicona de Adição como 
melhor material de impressão devido às características 
apresentadas: 
●Melhor detalhe final e memória elástica 
●Não há subproduto de reação de polimerização 
●Sem odor nem sabor 
●Estabilidade dimensional (até 7 dias) 
●Viscosidade, rigidez e tempo de trabalho satisfatórios 
DESVANTAGENS: não pode ser manipulado com luvas de 
látex e alto custo. 
●Todos as moldagens de trabalho em implantodontia devem 
ser realizadas com materiais de alta precisão (SILICONAS) 
e vazados com gesso pedra especial (tipo IV) 
●Alginato e gesso tipo III pode ser utilizado para confecção 
de moldeiras individuais em implantodontia, para posterior 
moldagem com material de precisão 
MOLDEIRAS 
●De estoque, metálicas ou plásticas: maior tempo clínico 
quando precisamos de perfurações 
●De estoque com regiões destacáveis: praticidade, menor 
tempo clínico 
●Individualizadas/personalizadas: exigem uma etapa 
laboratorial. 
 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
TÉCNICA MOLDEIRA ABERTA 
Transferentes aberto ou quadrado; Maior precisão 
Moldagem de arrasto (o transferente fica dentro da silicona 
após remoção da boca do paciente) 
Moldagem de múltiplos implantes 
Remoção da moldagem por desparafusamento 
Ferolização (união) dos transfers entre si e na moldeira 
Parafusar o transfer ao componente; Perfuração da moldeira 
no local do implante. 
●Radiografias periapicais auxiliam na cerificação da 
adaptação do transfer de moldagem aos implantes, sejam 
multiplos ou unitário 
●Vedar com cera o acesso ao parafuso do transfer; Inserir 
silicona fluida e pesada; Espera-se o tempo de presa do 
material e desparafursa transfer do implante/componente 
●Remoção da moldagem junto ao transfer; Parafusar o 
análogo e vazar 
Técnica Moldeira Aberta: implantes simultâneos; Transfers 
unidos por meio de resina acrílica para diminuir o risco de 
distorção na angulação/posição dos Implantes 
Sequência de Transferência: identificação do implante; 
Instalar os componentes de transferência, através de 
parafusamento do “transfer” ao implante; Conferência da 
adaptação com RX; Ferolização dos transfers; Seleção de 
moldeira; Perfuração da moldeira; Moldagem com Siliconas; 
Desparafusa-se os transfers; Remoção da moldagem; 
Adaptação do “transfer” ao análogo. 
 A possibilidade de ferolizar (unir) os transfers entre 
si e na moldeira, diminuem as possibilidades de 
distorção na etapa de moldagem. 
TÉCNICA MOLDEIRA FECHADA 
Transferentes arredondados; Menor precisão devido a 
remoção e reposicionamento do análogo dentro do material 
de moldagem; Utilizada principalmente para implantes 
unitários; Remoção da silicona, e o transfer continua 
parafusado ao Implante/componente a ser moldado. 
Impossibilita a Ferolização (união) dos transfers entre si 
e na moldeira 
Mais indicado para moldagem unitária; Menor precisão no 
reposicionamento do análogo; O transfer continua 
parafusado ao implante após a remoção do material de 
moldagem. 
Sequência de Transferência: identificação do implante; 
Instalar os componentes de transferência 
ARREDONDADOS, através de parafusamento do “transfer” 
ao implante; Conferência da adaptação com RX; Seleção de 
moldeira; Moldagem com Siliconas; Remoção da Moldagem; 
Adaptação do transfer ao análogo fora da boca e do molde; 
Reposição do transfer e análogo na moldagem. 
 
●Independente da técnica de moldagem empregada, é 
recomendado o vazamento com silicona nas regiões 
próximas ao implante antes do vazamento com gesso pedra 
especial (IV), simulando uma gengiva, para facilitar etapas 
laboratoriais 
Todo trabalho protético de qualidade tem, em sua origem, 
uma moldagem bem feita. O resultado da atenção do 
profissional, desde a escolha do material até o envio do 
molde para o laboratório, será revelado no sorriso do 
paciente. 
PLANEJAMENTO REVERSO E GUIA 
CIRÚRGICO 
Planejamento = Diagnóstico 
O planejamento prévio para a execução de uma reabilitação 
com próteses implantossuportadas é de grande relevância 
para o sucesso das reabilitações orais, principalmente no 
que diz respeito à longevidade dos tratamentos clínicos. 
Recentemente, um estudo indicou que o sucesso das 
próteses implantossuportadas está relacionada com a forma 
com a qual o profissional administra as interações dos 
fatores anatômicos, técnicos, cirúrgicos de vários fatores 
relevantes, é de extrema importância o planejamento 
reverso em implantodontia. 
ANTIGAMENTE Instalação dos implantes → Prótese 
HOJE Prótese → Instalação dos implantes. 
Planejamento cirúrgico inicia-se pelo planejamento protético 
●Obtenção de exelência do binômio estética/função. 
●Avaliação Geral do Paciente 
●Anamnse: Antecedentes Dentários e Histórico médico. 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
●Perfil Psicológico do Paciente: Anseio do Paciente; 
Solicitação Estética ou Funcional? Motivação do Paciente 
●Confecção de modelos de estudo 
●Opções de plano de tratamento 
 
●Confecção de guia cirúrgico 
●Seleção dos Implantes: Tipo, localização e número de 
Implantes a serem instalados. 
Assim, todo este planejamento para as reabilitaçõesorais 
deve ser realizado em um período prévio à instalação dos 
implantes, portanto, o planejamento reverso é o conjunto de 
ações realizadas anteriormente à instalação dos implantes 
osseointegráveis, que irão beneficiar e direcionar a 
execução das etapas cirúrgicas; Evita os insucessos. 
Reconstruções: 
 Cavidade – resina 
 Desgaste parcial – resina 
 Desgaste total – cerâmica 
 Perda coronária – pino 
 Perda dentária – implante 
 Perda gengival – enxerto 
 Perda papilar – dento gengival 
 Perda óssea – enxerto ou prótese 
 Perda total – protocolo 
MÁ POSIÇÃO DO IMPLANTE 
Riscos biomecânicos; Perdas e Fraturas; Comprometimento 
da estética; Dificuldade de higienização. 
PRÓTESE CIMENTADA 
“A vantagem mais relevante da prótese cimentada é a 
possibilidade de corrigir facilmente o eixo protético” 
Localização ideal dos Implantes 
Dentes anteriores: o parafuso deve sair no cíngulo 
Dentes posteriores: o parafuso deve sair na oclusal 
Edêntulos totais; Parafunção; Alteração do plano oclusal; 
Perda de DVO - podem receber próteses sobre implantes, 
porém o restabelecimento do equilíbrio e da normalidade da 
oclusão é imprescindível para o sucesso do tratamento e 
devem preceder a reabilitação definitiva 
A atuação conjunta do cirurgião e do protesista é de extrema 
relevância dentro da visão de um correto planejamento 
reverso, possibilitando assim, diminuir os riscos de 
fracassos na reabilitação. 
COMPENSAÇÃO DAS PERDAS DENTÁRIAS E 
TECIDUAL COM PPRS/PTS; RESTABELECIMENTO DVO 
Todas as informações do posicionamento ideal para os 
dentes → Terapêutica adequada. 
Desdentados Parciais: Enceramento de diagnóstico 
Desdentados Totais: PTs adequadas 
Qual o primeiro passo para reabilitação com Implantes 
Dentários de um desdentado Total? 
Restabelecimento da DVO e confecção de prótese com 
todas as informações do posicionamento ideal para os 
dentes 
PLANO DE ORIENTAÇÃO (PT): Linhas do sorriso 
O entendimento das linhas do sorriso é imprescindível para 
planejamento em Reabilitação Oral, desde casos de 
Laminados Cerâmicos até reabilitações mais extensas como 
Protocolo de Branemarck em Implantodontia 
●Restabelecimento de DVO 
●Planejamento do local ideal para os dentes 
●Laminados cerâmicos até reabilitação 
MÉTODO DE WILLIS 
Willis baseou-se no conceito da igualdade e 
proporcionalidade entre os terços médios e inferiores da 
face. 
 
O entendimento das linhas do sorriso é fundamental para 
planejamento em Reabilitação Oral, desde casos de 
Laminados Cerâmicos até reabilitações mais extensas como 
Protocolo de Branemarck em Implantodontia. 
O tratamento de reparação dentária deve ter início com a 
construção de próteses diagnósticas, com as quais o 
profissional pode prever o resultado final dos implantes, e 
juntamente com os exames complementares, observar, 
perceber e evidenciar a quantidade e a qualidade de tecido 
mole e ósseo, otimizando, assim, o resultado final do 
tratamento. 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Como transferir o que foi planejado através da montagem 
em articulador + enceramento de diagnóstico + confecção 
de novas próteses PARA A CIRURGIA?? GUIAS 
CIRÚRGICOS 
Duplicador de prótese materiais: Alginato/Silicona e 
Resina Acrílica incolor 
O duplicador associado ao Alginato ou Silicona é utilizado 
para a moldagem das duas faces da PT 
Duplicação de prótese pela Técnica da Saboneteira 
materiais: Alginato/Silicona e Resina Acrílica incolor 
GUIAS CIRÚRGICOS - Duplicação de Próteses Totais 
Baixo custo e Realizada em uma única sessão, porém a 
prótese deve estar bem confeccionada! 
Planejamento: PRÓTESE FIXA OU MÓVEL? 
FIXAS: NÃO POSSUEM FLANGE 
Mínimo 4 implantes (all on four) 
 
MÓVEIS: IMPLANTOMUCOSSUPORTADAS – COM 
FLANGES 
2 ou mais implantes 
Overdentures: “Prótese removível parcial ou completa que 
apoia-se em um ou mais dentes naturais remanescentes, 
raizes e ou implantes osseointegrados, cobrindo-os total ou 
parcialmente” 
 
BARRA CLIP BARRA 
cilíndrica posicionada de forma reta para permitir 
movimentos ânteroposterior . Exige confecção laboratorial 
da Barra. 
O’RINGS 
Encaixe esférico aparafusado sobre o implante, e uma 
cápsula ou fêmea com um anel de retenção incorporado à 
base da prótese. Componentes pré-fabricados. 
VANTAGENS 
●Menor quantidade de implantes; 
●Menor indicação ao uso de enxertos; Menor custo 
laboratorial 
●Posicionamento mais favorável (sem preocupações com 
ameias); Acesso à higiene simplificado 
●Aplicação de cargas mastigatórias sem stresse sobre os 
implantes (resiliente) 
●Sem risco de parafunção noturna; Estética (Suporte Labial) 
●Manutenção simples;Sondagem de controle mais fáceis; 
DESVANTAGENS 
●São Implantomucossuportadas, (impantorretidas e 
mucossuportada); 
●Manutenções frequentes. 
 
A expectativa pelo ganho estético torna necessária a correta 
informação em relação às dificuldades inerentes a cada 
caso, e é imprescindível o esclarecimento das dificuldades e 
especificidades do tratamento, para que não sejam criadas 
falsas expectativas 
Overdentures são mais indicadas em pacientes com grande 
perda de suporta labial. 
PRÓTESE DUPLICADA: GUIA TOMOGRÁFICO 
Chegou o momento de produzimos pontos de referência 
radiográficos que mapeiem corretamente a região óssea 
disponível para a inserção de implantes. 
 
A construção deste mapa pode ser feita com o clone da 
prótese total, que a partir de agora fará o papel de 
transportador de algum material de contraste situado em 
pontos estratégicos. 
Evidentemente, esses pontos estratégicos correspondem à 
posição dos elementos dentários contidos no clone, que 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
agora podemos considerar como sendo os “dentes ideais” 
de nossa futura prótese sobre implantes. 
Incorporação da guta-percha no interior dos sítios 
correspondentes aos dentes ideais, e/ou uma “capa” 
radiopaca sobre estes mesmo elementos 
●Guta Pecha; Película de Chumbo; Tubos e fios metálicos; 
Dendes de Sulfato de Bário. 
O mapa então passa a indicar importantes fatores do 
diagnóstico para os futuros implantes: 
Sua posição; inclinação; seu comprimento e diâmetro; sua 
relação com limites anatômicos; sua relação de 
proporcionalidade com a futura coroa protética; o futuro tipo 
de pilar protético (reto ou angulado). 
“O planejamento protético éque vai determinar a 
necessidade de enxertos, ósseo ou de tecidos moles, além 
do posicionamento adequado do implante. O planejamento 
protético prévio é chamado de planejamento reverso” 
Prótese duplicada → Guia tomográfico → Guia Cirúgico 
GUIA CIRÚGICO 
Permite o posicionamento ideal da fresagem através de 
orifícios em guias transparentes; Utilização de tubos, cone, 
ou somente orifícios realisados com peça reta; Liberdade 
Controlada da fresa 
Prótese duplicada →Avaliação do suporte labial →Guia 
tomográfico →Guia Cirúrgico  Moldagem (pode ser usado 
como moldeira individual) → “Guia multifuncional” 
As guias para desdentados parciais sempre seguem o 
planejamento do enceramento de diagnóstico ou até mesmo 
da prótese removível do paciente (se bem confeccionada) 
Outros tipos de guias para Desdentados Parciais: 
Acetado 
1. Moldagem do enceramento de Diagnóstico ou da PPR do 
paciente para obtenção do modelo; 
2. Placa de acetato + Plastificadora 
3. Recorte 
4. Elementos de contraste interno (guta-percha), e externo 
(lâmina de chumbo). Outros tipos de guias para 
Desdentados Parciais: Resina Acrílica 
Cirurgia Guiada (Desdentados Totais ou Parciais): Mais 
segurança e conforto para o paciente, além de facilitar a 
compatibilidade entre o planejamento cirúrgico e protético. 
CIRURGIA GUIADA: sem abertura de retalhos (não cai na 
prova) Com o uso de um kit cirúrgico específico e o guia 3D, 
conseguimos instalar os implantes na posição planejada, em 
campo fechado. Trata-se de uma técnica minimamente 
invasiva. Podemos operaro paciente sem incisões e 
descolamentos de fibromucosa, o que diminui muito o 
sangramento e o tempo clínico e simplifica o pós operatório. 
PERIMPLANTODONTIA 
23% da população acima de 65 anos são TOTALMENTE 
EDENTULOS em pelo menos um maxilar. 
Prejuizo no equilíbrio emocional e social dos mutilados orais 
Dois pré-requisitos fundamentais para se tornarem aptos a 
realizar o tratamento: extrema empatia pelo problema 
alheio  conhecimento pleno do alcance e das limitações 
das técnicas que podem ser utilizadas para reabilitar e 
devolver-lhes a qualidade de vida 
Em muitas situações, instalar implantes onde há osso se 
tornou um conceito defasado. A tecnologia atual permite ao 
cirurgião manipular tecidos moles e realizar procedimentos 
de aumento de volume ósseo para preparar o local para 
instalação do implante. 
Crescimento da implantodontia para dar soluções a alta 
EXPECTATIVA dos pacientes. 
ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO: Reparar defeitos do 
rebordo  Aumento da altura e espessura dos tecidos moles 
MUCOSA CERATINIZADA: manter uma higiene adequada 
 Estabilidade a margem perimplantar; Sucesso do Implante 
a longo prazo 
Sabe-se que a altura e espessuara do Osso Alveolar são 
mantidos graças a permanência das raízes dentais dentro 
dos seus alvéolos. Após a realização da exodontia é comum 
reabsorções do rebordo alveolar., podendo resultar em 
prejuízo estético devido a perda de harmonia do contorno 
alveilar 
AVALIAÇÃO DE ALVÉOLOS APÓS 8 SEMANAS DAS 
EXTRAÇÕES: Fenótipos Finos com parede óssea vestibilar 
< 1mm: Perda de 62% do volume ósseo alveolar 
Fenótipos Espessos com parede óssea vestibilar >1mm: 
Perda de 9% do volume ósseo alveolar. 
Edel(1995) sugeriu pela primeira vez o uso de enxerto de 
tecido conjuntivo como uma membrana biológica para cobrir 
o defeito ósseo alveolar residual com implantes imediatos.

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