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Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 Anato Tórax (semana 5) Nervos da parede torácica ❑ Os 12 pares de nervos espinais torácicos suprem a parede torácica. Assim, que deixam os forames intervertebrais nos quais são formados, os nervos espinais mistos dividem-se em ramos primários anterior e posterior; ❑ Os ramos anteriores dos nervos T1-T11 formam os nervos intercostais que seguem ao longo dos espaços intercostais. O ramo anterior do nervo T-12, que segue inferiormente à costela XII, é o nervo subcostal. Os ramos posteriores dos nervos espinais torácicos seguem em sentido posterior, imediatamente laterais aos processos articulares das vértebras. Nervos intercostais típicos ❑ Os 3º - 6º nervos intercostais entram nas paredes mais mediais dos espaços intercostais posteriores, seguindo inicialmente na fáscia endotorácica entre a pleura parietal (revestimento seroso da cavidade pulmonar) e a membrana intercostal interna, quase no meio dos espaços intercostais. ❑ Miótomo: grupo de músculos supridos pelo ramo posterior e pelo nervo intercostal (ramo anterior) de cada par dos nervos torácicos. ❑ Os ramos de um nervo intercostal típico são: • Ramos comunicantes: unem cada nervo intercostal ao tronco simpático ipsilateral. • Ramos colaterais: se originam perto dos ângulos das costelas, descem e seguem ao longo da margem superior da costela inferior ▪ Ajuda a suprir os músculos intercostais e a pleura parietal • Ramos cutâneos laterais: se originam perto da linha axilar média perfuram os músculos intercostais internos e externos e dividem-se em ramos anteriores e posteriores ▪ Inervam pele da parede lateral do tórax e abdome • Ramos cutâneos anteriores: perfuram os músculos e as membranas do espaço Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 intercostal; divide-se em ramos mediais e laterais ▪ Inervam a pele na face anterior do tórax e abdome • Ramos musculares: suprem os músculos intercostal, subcostal, transverso do tórax, levantadores das costelas e serrátil posterior; Veias da parede torácica Veias intercostais: acompanham as artérias e nervos intercostais. Temos veias intercostais posteriores que se anastomosam com as veias intercostais anteriores. • A maioria das veias intercostais posteriores termina no sistema venoso ázigo/hemiázigo, que conduz o sangue até a veia cava superior. • A veia intercostal superior direita é tipicamente a última tributária da veia ázigo, antes de sua entrada na VCS Principais vasos da cabeça e pescoço Suprimento arterial ➢ O principal suprimento arterial da cabeça e pescoço deriva dos ramos da artéria carótida e da artéria subclávia. o Os ramos da artéria carótida interna e vertebrais se anastomosam no círculo arterial do cérebro (de Willis). Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 Sistema carótico • A artéria carótida comum, em ambos os lados, situa-se dentro da bainha carótica da fáscia cervical. Junto a elas, encontramos a veia jugular interna e o nervo vago. • Os ramos da artéria carótida externa supre regiões como: face, couro cabeludo, língua, dentes superiores, orelhas externa e média, entre outras. • A artéria carótida interna não tem ramificações no pescoço e isso é o que facilita a sua distinção da artéria carótida externa. Artéria subclávia • Irão dar origem a vários ramos que suprem estruturas na cabeça e pescoço. • Artérias vertebrais irão suprir a maior parte da medula espinal, tronco encefálico, o cerebelo e o lobo occipital do cérebro. Drenagem venosa • Veias superficiais drenam para veias jugulares externas, anteriores ou posteriores. • Veias profundas drenam para a veia jugular interna ou para veia subclávia. o Veia jugular interna: drena sangue do crânio, cérebro, face superficial e grande pescoço ▪ Ela une-se a veia subclávia e forma a veia braquiocefálica. Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 Músculos cutâneos e superficiais do pescoço • Platisma • Esternocleidomastóideo • Trapézio Inervação Reflexos: um determinado número de reflexos que envolvem estruturas na região da cabeça e pescoço é mediado pelos ramos sensitivos e motores de determinados nervos cranianos, coordenados atráves de núclos no tronco encefálico. Esses reflexos são: deglutição, lacrimejamento, ânsia de vômito, entre outros. Nervos espinais • Existem oito pares de nervos espinais cervicais • Os 4 ramos anteriores dos nervos espinais cervicais superiores formam o plexo cervical o Vão irrigar os músculos infra-hióideos, em forma de tiras, o diafragma, a pele que cobre as partes anterior e lateral do pescoço e o ângulo da mandíbula • Os 4 ramos posteriores dos nervos espinais cervicais inferiores, juntamente com a maior parte dos primeiros ramos anteriores dos nervos torácicos formam o plexo braquial Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 Parte parassimpática • Parte simpática irá inervar as glândulas salivares e lacrimais, as glândulas da túnica mucosa da boca da cavidade nasal e os músculos esfíncter da pupila e ciliar no bulbo do olho. Parte Simpática • Encontra-se atrás e medial à bainha carótica e anterior aos processos transversos das vértebras cervicais e dos músculos pré-vertebrais Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 • As fibras pós-ganglionares atingem seus tecidos-alvo na região da cabeça e pescoço através dos nervos da região cervical da coluna vertebral e plexos nervosos perivasculares distribuídos ao longo das artérias carótidas e vertebrais. O que a Barbara disse em sala: Inervação parassimpática (crânio sacral- T1- L2) Tronco simpática- T1 e T2 Círculo arterial do cérebro • O círculo de Willis é um arranjo importante para a irrigação do encéfalo • É formado por: o Artéria comunicante anterior o Artérias cerebrais anteriores o Artérias carótidas internas o Artérias comunicantes posteriores o Artérias cerebrais posteriores Jéssica Nakamura MED UFJ T-15 Drenagem • Seio sagital, seio occiptal e seio reto drenam para a confluênciados seios o Seio sagital inferior drena para o seio reto • A confluência dos seios drena para o seio transverso, que drena para o seio sigmóde • O Seio sigmóide drena para o Seio petroso maior e menor, o qual drena para o Seio cavernoso e Veia jugular interna Referências Bibliográficas: Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2018. Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Fonte das imagens: Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2018. Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Jéssica Nakamura MED UFJ T-15
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