Ética e bem estar animal- a saúde dos animais de companhia

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21/11/2022 08:57 Ética e Bem-estar Animal
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Autoria: Dra. Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa 
Revisão técnica: Dr. Neimar Vanderlei Roncati
ÉTICA E BEM-ESTAR ANIMAL
A SAÚDE DOS
ANIMAIS DE
COMPANHIA
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Introdução
A convivência com os animais de companhia proporciona inúmeros benefícios
para as pessoas, assim como o vínculo afetivo e companheirismo. Dessa forma,
essas relações afetivas têm mostrado alterar diversos transtornos da
personalidade e até mesmos processos psicopatológicos e patológicos,
principalmente em crianças e idosos. Mas, para que essa troca seja
mutualmente saudável deve haver respeito e limites quanto no tratamento e nas
condutas.
Sendo assim, é importante que os proprietários ou tutores tenham atenção às
diferenças naturais existente, porque as necessidades, os cuidados e os valores
mudam de acordo com as espécies. No bem-estar animal, as boas práticas
incluem prevenção e tratamento de doenças e lesões, alívio da dor, do distresse
e de outros estados negativos. Logo, o médico veterinário é o pro�ssional mais
quali�cado para promover as boas práticas, detectar e solucionar problemas
decorrentes de distorções ou desinformação dos proprietários.
É de extrema importância informar as necessidades e os preceitos, ou seja,
disseminar informação para tutores e comunidade sobre o bem-estar dos
animais, como devem ser tratados, o que deve ser feito quando detectarem
alterações, e, principalmente, como agir perante a ações que envolvem terceiros,
através de divulgações em políticas públicas de saúde.
Além disto, existem condutas para sanar o sofrimento de animais de forma ética
em que o médico veterinário deve ter ciência de como proceder, respeitar limites
e agir de forma sensata.
Nesta unidade você  irá adquirir conhecimento de como os animais de
companhia são impactados e como intervir para garantir e promover o bem-estar
desses animais.
Bons estudos!
 
Tempo estimado de leitura: 56 minutos
3.1 Bem-estar dos Animais de Companhia
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A noção de bem-estar iniciou-se com Morton e Gri�ths (1985), em suas
abordagens sobre o comportamento animal. Os pesquisadores, ao analisar a
conduta dos animais, elaboraram hipóteses relevantes dentro da ciência animal
(BROOM, 2011).
O termo bem-estar é utilizado tanto para humanos como para animais e remete-
se a uma de�nição de: liberdade; felicidade; ausência de medo; e presença de
proteção. Segundo Broom e Molento (2004) a presença de condições de alegria,
saudabilidade, ausência de traumas físicos, psicológicos e riscos potenciais são
incluídos na qualidade única de bem-estar. Quando um animal ou um humano
passam por uma condição de baixo bem-estar ou encontram-se em sofrimento
há uma diminuição na qualidade de vida, predispondo o surgimento de
processos patológicos, como: doenças, ferimentos; e anormalidades.
De acordo Giumelli (2020), a relação entre o humano e o animal doméstico
in�uenciam a relação entre a população ao longo dos anos. Os animais
possuem uma capacidade particular de demonstrar afeto. Isso pode variar de
acordo com particularidades especí�cas de cada animal e o meio cultural no
qual o vive. Essa relação permite que o ser humano sinta-se amado e retribua
esse afeto. Entretanto, a população ainda não realiza todos os cuidados
necessários para que essa convivência seja possível.
Para Providelo e Tartaglia (2013), os principais problemas relacionados à baixa
qualidade de vida animal são: adaptabilidade, processo de antropomor�zação e
dependência que os proprietários criam sobre esses animais, tendo em vista que
as habilidades naturais da espécie são comprometidas por essa aproximação
entre homem-animal.
Ainda que muitas pessoas sabem que os cuidados diários com os bichos são
essenciais para o bem-estar animal, muitas vezes, os tutores negligenciam essa
situação de forma a gerar doenças infecciosas transmitidas entre animais e
pessoas, isto é, zoonoses, que afetam não só a saúde dos animais como do ser
humano também. Principalmente, em comunidades em que os fatores
socioeconômicos são de�cientes, e pode favorecer a disseminação de zoonoses
por falta de informação. Portanto, o tutor do animal precisa ter acesso aos
dados que proporcionem uma ideia positiva sobre os cuidados necessários com
os animais de companhia, aumentando o bem-estar destes animais e
diminuindo o risco de infecções no ambiente doméstico.
Lima (2012) pontuam que os animais urbanos, cães e gatos, sofrem mais com a
predominância de zoonoses, principal motivo de abandono, além da violência
provocada por frequentes brigas territoriais.
Quando falamos de relações homem e animal precisamos compreender que
educação, saúde e as relações com o meio ambiente devem ser primordiais para
o convívio dos animais domésticos com a população humana. Neste contexto,
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para diminuir os frequentes abusos sofridos por eles, foi instituída a A Lei n.
8/2017, de 3 de março de 2017 que promove o estatuto jurídico dos animais aos
quais são dotados de sensibilidade. Com isso, os tribunais têm como obrigação
levar em consideração no julgamento os interesses dos animais de companhia,
considerando diversos fatores externos e internos.
Os pets são caracterizados como os animais domesticados de livre convívio
com os seres humanos e demostram uma relação de convivência e afetividade.
Vivem intimamente com os seres humanos, sendo domesticados há séculos.
Estes animais desenvolveram, no decorrer do tempo, diversas funções, desde a
agricultura até auxiliares de caça. Porém, as suas atribuições podem variar com
os processos culturais, que quando mais humanizados, promovem o tratamento
dos animais como membros da família contemporânea. Entretanto, nem todas
as espécies de animais   podem ser chamadas de pets, pois nem todos
avançaram para uma íntima relação afetiva e social aos seres humanos.
Em relação às análises do bem-estar dos animais de companhia, identi�cam as
alterações no comportamento e são variados na maioria dos estudos (MOLETO,
2007).
Dessa forma, não há como generalizar a qualidade de bem-estar de todos os
animais, pois deve considerar suas especi�cidades, como: liberdade �siológica;
sanitária; e comportamental, além de outros fatores que interferem nestes
estados. Sendo assim, considera-se que alguns animais possuem maior
capacidade de predisposição para serem acometidos por fatores que diminua
sua qualidade de bem-estar.
3.1.1 Bem-estar de pets
A Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (ARCA
BRASIL) é uma Organização não governamental sem �ns lucrativos que
promove várias ações, dentre estas, projetos e eventos para promover o
respeito aos direitos dos animais por todos país e é atuante a 25 anos.
Veja no link a seguir.
Acesse (https://arcabrasil.org.br/)
VOCÊ O CONHECE?
https://arcabrasil.org.br/
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Uma forma de diminuir o impacto negativo no bem-estar dos pets, é:   manter
uma rotina, com o intuito de minimizar o impacto da urbanização na
adaptabilidade do animal; promover a socialização com animais da mesma
espécie; realizar atividades lúdicas e exercícios físicos; e explorar o ambiente em
que vive (BROOM;FRASER, 2010).
Segundo Providelo e Tartaglia (2013), os animais sofrem alteração em seu
comportamento, tornando-se mais agressivos, quando são restringidos a
ambientes minúsculos, causando em ações como: destruição de imóveis e
objetos.
Além disso, Albuquerque (2016), discorre que a falta de mobilidade do animal
causa aumento de peso, predispondo a obesidade e problemas locomotivos e
articulares. Caso isto ocorra, é obrigação do proprietário providenciar medidas
de assistênciaveterinária para sanar o sofrimento do animal.
Figura 1 - Animais acima do peso ideal
Fonte: Cynoclub, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na imagem temos um cachorro de pequeno
porte sentado sobre uma balança de peso.
A obesidade é uma das doenças mais recorrentes em animais domésticos, que é
caracterizada pelo acúmulo de gordura além da necessária no corpo, podendo
prejudicar a saúde do animal e sua qualidade de vida, além de acarretar em
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outras possíveis doença.
Isto acontece geralmente, quando os animais são motivados por alimentos em
excesso enquanto os donos estão longos períodos no dia fora da residência e o
tempo que os proprietários retornam é insu�ciente para realizar a perda calórica
ingerida ao longo do dia. Vale destacar que existem rações altamente calóricas,
que consequentemente acaba contribuindo de forma negativa na alimentação. A
obesidade nos animais causa problemas cardíacos, sedentarismo e o
surgimento de doenças in�amatórias. Além disto, vale mencionar que a
obesidade in�uencia de forma negativa no bem-estar do animal, tendo em vista
os diversos problemas que ela traz à saúde animal (PRATA, 2018).
Figura 2 - Gato sob estresse
Fonte: Anna Kraynova, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Gato com expressão de bravo com uma mão
humana sendo passada no rosto do gato.
O risco de estresse aumenta quando está associado a outros fatores, como: o
sedentarismo e a obesidade. Sendo assim, a observação e diferenciação das
agressões externas, nos ataques em territórios devem ser investigados pelo
veterinário durante a consulta. Desse modo, não é difícil diferenciar as lesões
causadas por agressões humanas das lesões de brigas entre animais, sendo
essa primeira, mais protuberantes e profundas, e de grandes extensões. 
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Os animais domésticos como cães e gatos têm o bem-estar
estabelecido quando as relações com os humanos são
harmônicas.  A qualidade de vida gera para o animal e para o
tutor um ambiente doméstico saudável. Essa perspectiva
promove uma interação afetiva que faz toda diferença na saúde
do animal. Diante deste contexto, marque V para as alternativas
verdadeiras e F para as alternativas falsas.
(    ) O bem-estar animal não está ligado as boas práticas
relacionadas entre humanos e animais.
(    ) O bem-estar animal, está envolvido por um conjunto que
permeiam a boa nutrição, boa saúde, bom manejo, instalações
adequadas e expressão de particularidades comportamentais
de cada espécie.
(    ) O bem-estar animal é individual, incluindo expressão de
particularidades comportamentais iguais em todas as espécies.
Agora, assinale a opção que apresenta a sequencia correta.
a. F – V – F.
b. V – V – F.
c. F – V – V.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
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Alguns dos requisitos fundamentais para promover a qualidade do bem-estar
animal, são: tutoria responsável; vacinas e imunização; alimentação;
higienização; socialização e passeio; segurança e conforto; controle
populacional; acompanhamento veterinário; e castração.
Segundo Giumelli e Santos (2016) possuir animais de estimação é um privilégio
que resulta em benefícios mutuo para o proprietário e o animal, o princípio para
essa relação é o desenvolvimento de vínculos sociais, físicos e emotivos em
ambos.
Tutores que não seguem os requisitos básicos para manter a qualidade de vida
dos seus animais correm o risco de se contaminarem com doenças
infectocontagiosas, intoxicação por substâncias domésticas ou ambientais e
acidentes ambientais (LIMA; LUNA, 2012).
Esses riscos trazem problemas não apenas para a saúde do animal, mas,
também, para a saúde do tutor, devido ao fato de estarem susceptíveis as
zoonoses e aos acidentes ambientais.
d. F – F – F.
e. V – V – V.
VERIFICAR
O �lme-documentário At the Fork, dirigido por John Papola (2016), trata
sobre bem-estar animal. O �lme conta a história de um casal que viajou
os EUA mostrando como os animais de produção devem ser tratados de
uma maneira humanizada.
VOCÊ QUER VER?
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Muitos animais podem desenvolver diversos comportamentos, sendo que
alguns deles são excepcionais devido à relação problemática entre o tutor e o
animal de companhia. Alguns proprietários ainda não sabem desenvolver bem-
estar aos animais que vivem no ambiente doméstico.
Sendo assim, é possível que eles desenvolvam uma conduta diferenciada, por
exemplo, o hábito de engolir insetos, vegetação e materiais metálicos, dentre
outros. Vale ressaltar que é preciso observar as particularidades de cada raça
para não achar anormal um comportamento habitual. (MENEGOL et al., 2019).
Figura 3 - Carneiro bebendo leite
Fonte: Miriam Doerr Martin Frommherz, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos a fotografia de uma mulher
dando leite para um carneiro. Ela está acocorada
ao ar livre, segurando uma mamadeira e
acolhendo o carneiro.
A ingestão indevida de diversos objetos pode alterar o paladar do animal
doméstico tornando a alimentação descontrolada. Muitas vezes, este
comportamento acontece com o objetivo, apenas, de atrair a atenção do
proprietário mas traz sérios prejuízos aos pets. Uma vez no organismo animal o
trato gastrointestinal pode �car obstruído por estes corpos estranhos levando o
animal à hospitalização, podendo até vir a óbito (MENEGOL et al., 2019).
3.1.2 Comportamento anormais em pets
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Outra situação é ato de cavar, que é instintivo, entretanto com o aumento de sua
ocorrência, em algumas situações, pode caracterizar algo patológico. Portanto,
pode ser manifestado por brincadeira ou por distúrbios no seu comportamento.
A ocorrência desse distúrbio é mais frequente em animais jovens que praticam
pouca ou nenhuma atividade física, machos não castrados e algumas raças
caçadoras.
A prática constante de cavar em felinos pode causar sérias lesões levando a um
quadro de dermatite psicogênica e os cães podem desenvolver a dermatite
acral. Esses animais acabam provocando com essas lesões um processo
in�amatório que pode se tornar feridas ulcerativas dependendo do estado clínico
do animal (MENEGOL et al., 2019).
Outro exemplo é a lambedura excessiva, que é caracterizada por múltiplos
fatores, como: desvio comportamental; saída de pessoas do círculo de
convivência do animal; chegada de novos membros na família; ou introdução de
um novo animal na residência (LANDSBERG et al., 2005).
Segundo um estudo realizado, concluiu-se que a procura de tratamento
veterinário é maior para os cães do que para os gatos. Veja no quadro a seguir, a
alguns comportamentos que demostram que o animal está com baixo bem-estar
no seu cotidiano.
A ONG Te Protejo é uma organização sem �ns lucrativos que integra
países como:  Brasil; Argentina; México; Chile; Colômbia; e Peru. O ator
Rodrigo Santoro participou como porta-voz da última divulgação da ONG.
A organização não possui �ns lucrativos e seu principal objetivo é a
promoção de produtos de limpeza e cosméticos a que não utilize animais
para serem testas dos, os chamados produtos veganos, sendo produtos
que não possuem em sua composição produtos de origem animal e nem
são testados nesses. Para saber mais sobre a ONG, acesse
(https://ongteprotejo.org/br/ong-te-protejo/).
VOCÊ O CONHECE?
https://ongteprotejo.org/br/ong-te-protejo/
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Quadro 1 - Comportamentos de baixo-grau de bem-estar do animal
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
#PraCegoVer
O quadro apresenta duas colunas, no lado
direito sobre cães e no lado esquerdo sobre
gatos, aslinhas abaixo mostram
comportamentos comuns de que os animais
estão com um baixo nível de bem-estar.
Além disso, foi evidenciado de acordo com o estudo, que os animais domésticos
sofrem constantemente por motivos de agressões com outros animais, o que
impacta negativamente no bem-estar de ambos, pois essas agressões podem 
trazer riscos e ferimentos graves para o animal, ocasionando até a
hospitalização. Sendo assim, os estresse causados pelo ambiente e pelo
comportamento dos proprietários, podemos destacar o: som alto; longo tempo
de ausência; maus-tratos; espaços pequenos; mudança brusca de temperatura;
longos períodos sem alimentos e água; falta de higiene; etc.
A legislação normatizou-se para garantir os direitos dos animais com isso, houve
a necessidade da criação de princípios éticos norteadores para promover o bem-
estar animal. Neste contexto, há diversas leis que garantem a proteção dos
3.2 Diferentes princípios éticos em relação ao
tratamento dado aos animais
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animais em variadas situações. Vejamos no quadro a seguir, um compilado de
pontos de vistas de autores da área sobre os status moral do direito animal.
Quadro 2 - A evolução do status moral do direito animal
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
#PraCegoVer
No quadro há 2 colunas com 5 linhas. Na
primeira coluna encontra-se os autores de
acordo com o ano e segunda coluna, descreve o
ponto de vista.
Diante dos resultados da evolução do status do direito animal, identi�cou-se que
é necessário novos projetos para dar continuidade a esta evolução. Neste
contexto, Orsini e Bondan (2006) avaliaram como é necessário identi�car as
propriedades, sobre o estresse animal, agrupando em quatro grupos:
estressores somáticos; estressores psicológicos; estressores comportamentais;
e estressores mistos. Vejamos a seguir.
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Quadro 3 - Propriedades de acordo com o grupo
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
#PraCegoVer
No quadro acima vemos 4 colunas com 2 linhas.
Na primeira coluna encontra-se os grupos e na
linha abaixo, descreve.
Avanço com pesquisas devem ser realizados a �m de criar novos mecanismos
para promover a qualidade de vida dos animais junto ao convívio com seus
tutores. Esses estudos podem estar pautados em vários fatores de risco, sejam
eles, �siológicos, comportamentais ou até relacionais. Não esquecendo de
normatizar a partir da lei todos esses avanços com a �nalidade de garantir que
sejam aplicados em prol do bem-estar animal.
A legislação sobre bem-estar animal vem sendo debatida há mais de 50 anos,
com o intuito de garantir a dignidade da vida e sanidade dos animais, sejam eles
de criação, produção ou pets. Para isso, diversos programas populares foram
levantados, apoiados por cooperação de empresas e setores do ramo animal. A
aceitação dessa pressão popular pelos governos foi traduzida em leis e decretos
que ao longo dos tempos, com a mudança das concepções sobre o impacto dos
animais em nossa vida, foram ganhando novos ares (FRASER, 2008).
Em qualquer das legislações os princípios serão a básico: 
3.3 A importância da legislação em bem-estar
animal
manter os cuidados básicos de saúde e funcionamento
biológico dos animais;
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O Código Terrestre da Organização Mundial para a saúde e bem-estar animal
engloba um conceito de não sofrimento físico e nem mental aos animais,
independentemente de sua função ou destino. Animais em boas condições de
bem-estar apresentam-se livre para expressar seus extintos, sem traumas,
nutridos, entre outros pontos, que em seu habitat natural seria possível.
Em 1941, foram escritas as quatro liberdades do animais, por Franklin Roosevelt,
que, posteriormente, tornou-se as cinco liberdades. Durante o Comitê de
Brambell, em 1965, foi debatido o bem-estar animal e o termo das cinco
liberdades veio à tona como requisito básico para que o bem-estar animal fosse
atingido.  Atualmente, o conceito das cinco liberdades se encontra alinhadas da
seguinte forma (FAWC, 1993; FAWC, 2009; OIE, 2015):
evitar ou reduzir os estados negativos, tais como dor,
medo e distresse;
permitir que os animais realizem determinados tipos de
comportamento natural;
proporcionar aos animais determinados elementos
naturais no seu ambiente.
A ONG Ampara Animal surgiu em agosto de 2010 e em 5 anos se tornou a
maior ONG de proteção animal do Brasil, este projeto oferece um formato
diferente das outras ONGs, para �nanciar seus trabalhos, eles oferecem a
opção de apadrinhamento, onde a pessoa se compromete a doar uma
certa quantia de dinheiro mensal para ajudar um determinado cachorro do
abrigo. Veja no link: https://amparanimal.org.br/
(https://amparanimal.org.br/)
VOCÊ SABIA?
Liberdade de sede, fome e desnutrição
https://amparanimal.org.br/
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Para isso algumas legislações brasileiras foram debatidas, como Decreto n.
24.645 de julho de 1934, que promove medidas de proteção animal; e a criação
da Coordenação de Boas Práticas e Bem-estar Animal (CBPA), que desenvolve e
 Pronto acesso a uma dieta para manter a plena saúde e vigor.
 
Proporcionando um ambiente adequado, incluindo abrigo e uma
área de descanso confortável.
 Prevenção ou diagnóstico rápido e tratamento.
 
Ao fornecer espaço su�ciente, instalações adequadas e a
companhia do próprio tipo do animal.
Garantindo condições que evitem o sofrimento mental.
Livre de desconforto térmico e físico 
Livre de dor, lesão e doença 
Liberdade do medo e da angústia 
Liberdade para expressar comportamento
normal 
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incentiva tecnicamente o bem-estar dos animais e para isso discute e aprimora a
legislação Nacional Vigente (BRASIL, 1934).
Figura 4 - Animais em residências
Fonte: Josep Suria, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na imagem temos uma mulher segurando um
celular, sentada em um sofá com um animal
deitado no chão, de grande porte, outro no colo
dela, de pequeno porte e um gato ao lado dela.
A capacitação para implementar boas práticas de bem-estar animal é pensada
na relação: sanidade; saúde; e bem-estar, pois estão intimamente relacionadas.
Desse modo, algumas instituições criaram medidas para que o tema fosse
abordado mais fortemente na sociedade civil e cientí�ca, como: Organização
Mundial de Saúde Animal, da Comissão Europeia; Autoridade Europeia para a
Segurança de Alimentos (EFSA); Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade
contra os Animais (RSPCA); e Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA).
(FRASER, 2008). 
3.4 Os médicos veterinários e sua importância
na promoção do bem-estar animal
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A medicina veterinária é uma ciência que tem como objetivo o bem-estar e a
saúde dos animais. Com isso, o médico veterinário por ser o protagonista desta
ação, é responsável pela diminuição de risco de infecção de várias doenças, que
podem ser transmitidas com caráter zoonótico, afetando também os humanos.
Em consequência o pro�ssional promove também a preservação da saúde da
população que mantém uma relação estreita com esses animais (FRIAS;
MARIANO; PINHEIRO, 2009).
O pro�ssional veterinário é a peça chave para a promoção do bem-estar e como
educar em saúde, Já a avaliação é uma chave fundamental para identi�car
alguma anormalidade no animal. Dessa forma, existem alguns parâmetros que
podem auxiliar o veterinário na sua avaliação. Isso varia de pro�ssional para
pro�ssional, de acordo com as mais técnicas utilizadas e levando em
consideração à especi�cidade de cada espécie. A partir disso, a classi�cação do
bem-estar pelo veterináriopode ser classi�cada em três níveis de avaliação:
bem-estar inadequado; bem-estar parcialmente adequado; bem-estar adequado.
O livro Ética & experimentação animal, de autoria de Ayala Gurgel (2019),
debate o direto ou não de utilizar animais em experimentações. De forma
militante a autora aborda os experimentos obsoletos, indicando maneiras
alternativas, com o intuito de trazer uma visão ética e jurídica sobre a
temática.
VOCÊ QUER LER?
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O bem-estar inadequado é aquele que envolve: restrição severa de espaço;
contato inadequado com animais da mesma espécie; animais com
comportamentos anormais;   e animais demonstrando medo na presença do
tutor.
Já o bem-estar parcialmente adequado diz respeito a: recursos ambientais
parcialmente satisfatórios; alguma restrição de espaço; atividades
comportamentais limitadas;  e ausência de passeios guiados quando se trata de
cães.
Por �m, o bem-estar adequado refere-se a: recursos ambientais su�cientes;
animal com liberdade de movimento dos comportamentos naturais; contato
social com animais da mesma espécie;  passeios guiados regulares; e ausência
de comportamentos anormais.
A eutanásia é o ato de interromper a vida do animal por métodos especí�cos de
escolha do médico veterinário, O termo em grego carrega como signi�cado: eu
(boa) e thanatos (morte). Por isso, o processo não deve ocasionar o sofrimento
3.5 Eutanásia e cuidados paliativos
Diante das legislações brasileiras apresentadas
anteriormente que bene�cia o direito do bem-
estar dos animais, discorra com suas palavras,
quais os benefícios e objetivos que estas ações
promovem para a proteção dos animais.
VAMOS PRATICAR?
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do animal (COSTA, 2019).
O pro�ssional veterinário tem o dever de avaliar o animal, considerando seu grau
de bem-estar e a condição de sobrevida em que se encontra o animal. 
Eutanásia 
1
 
É uma forma de possibilitar uma morte
humanitária a animais para livrá-los da dor e do
sofrimento psicológico ou físico. É uma escolha
colocada como última alternativa, apenas
quando nenhum outro método consiga resolver
o problema, seja ele uma patologia ou não
(COSTA, 2019). 
Distanásia 
2
 
É um termo que descreve o prolongamento
desnecessário da vida, através de
medicamentos ou procedimentos que não
diminuem e nem tratam o sofrimento do animal.
É uma prática considerada antiética, pois se não
há nenhuma possibilidade de qualidade de vida
para o animal, a melhor escolha é a eutanásia
(COSTA, 2019).
 
Ortotanásia
3
 
É o termo que de�ne a prática de cuidados
paliativos para minimizar o sofrimento do
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Dessa forma, a eutanásia ativa é considerada como o ato de provocar a morte
sem sofrimento do paciente, feita apenas por �ns humanitários e aceitos pela
legislação. A eutanásia passiva é o nome dado quando a morte acontece por
omissão de socorro ou de realização do tratamento médico que, provavelmente,
poderia garantir uma sobrevida ao animal. Um exemplo disso é quando o
tutor/proprietário não tem condições �nanceiras para seguir com o tratamento
de determinada doença. Então, a eutanásia de duplo efeito acontece quando a
morte é acelerada através de uma ação feita pelo médico veterinário que visa
apenas a minimização do sofrimento, mas que ocasione a morte, porém, em
algumas situações, pode ser considerado erro médico (FELIX et al., 2013).
Diante disto, a prática de eutanásia é um dilema social muito debatido entre a
sociedade cienti�ca, médica e civil. Pensando a ética e a dignidade para com o
ser animal. Ela é de�nida pelos pro�ssionais da área, como: boa morte.
Entretanto, do ponto de vista �losó�co é duvidoso pensar no que seria boa
morte. Por isso, a eutanásia é uma forma de morte que minimiza ou elimina o
sofrimento do animal.
A medicina veterinária, utiliza a eutanásia quando o bem-estar animal está
comprometido, irreversivelmente, sem mais opções além de aguardar as
funções cessarem, mas essa espera causa sofrimento mental e físico ao animal
. O Código de Ética do Médico Veterinário legisla sobre essa conduta e como o
pro�ssional deve ser impor perante à necessidade de eutanásia. A humanização
do processo e a informação com o proprietário são os principais viés desse
processo.
Cada cuidado paliativo deve ser avaliado conforme a condição clínica do animal,
sendo assim, a escolha do procedimento ideal deve ocorrer conforme os sinais
clínicos apresentados e suas particularidades. Algumas doenças afetam a
qualidade dos animais de maneira bastante negativa e diminuem a qualidade de
vida. Podemos citar as enfermidades oncológicas e a insu�ciência na �siologia
indivíduo por métodos naturais, sem presença
de meios arti�ciais ou substâncias químicas.
Essa prática busca proporcionar qualidade de
vida ao animal que está com doença terminal,
com sintomas considerados graves ou sem
tratamento relevante (COSTA, 2019). 
3.5.1 Os limites dos cuidados paliativos
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dos órgãos, que, conforme a evolução clínica do animal, deve ser prescrito um
tratamento paliativo mais seguro. Além disso, é necessário considerar os níveis
de avanço da enfermidade, aspectos como: imunidade e idade, determinam a
intensidade e o tempo de tratamento (MAGALHÃES; ANGELO, 2021).
Há algumas estratégias que auxiliam o médico veterinário na elaboração de
mecanismos para avaliar a qualidade de vida do animal. Estes fatores podem
determinar que tipo de tratamento deve ser realizado e quando a eutanásia pode
ser pertinente, desde que o tutor esteja ciente e concorde com o procedimento.
Essa análise mais detalhada da situação orgânica do animal pode trazer
resultados satisfatórios. Uma vez, consciente da situação patológica do animal,
o médico veterinário terá condições de elaborar um protocolo personalizado
para cada situação diagnosticada. Essa relação trará benefícios tanto para o
tutor quanto para os animais. (MAGALHÃES; ANGELO, 2021).
Descreva detalhamento em quais situações
especí�cas a prática de eutanásia deve ser
realizada, tendo em vista que este procedimento
é privativo do médico veterinário, pautada em
legislações nacionais e internacionais.
Relacione situações em que a necessidade da
realização deste técnica e não esqueça de
detalhar a conduta médica veterinárias nestas
situações.
VAMOS PRATICAR?
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Vamos imaginar a seguinte situação.
Um animal chega ao veterinário com o proprietário reclamando
que ao pegar o animal no colo ele demonstra sentir dor
abdominal, falta de apetite, abdome rígido. Recentemente, o
animal está vomitando com líquido de cor amarela esverdeada e
fezes com consistência arenosa. Diante desses sinais relatados
pelo proprietário do animal, o médico veterinário solicita uma
tomogra�a que con�rma litíase vesicular com 3mm e bordas
irregulares o que explica o sangramento e dor a urinar. Além
disso, o animal mostra-se anêmico e com baixo peso para sua
idade. De acordo com este caso clínico, analise as assertivas 
sobre a conduta do veterinário ao proprietário do animal
assinalando V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
(    ) O animal necessita de cuidados paliativos com dose de
mor�na e nada a fazer. 
(   ) É preciso realizar uma cirurgia para a retirada do cálculo.
(   ) A eutanásia o animal para que ele pare de sentir dor.
(   ) Faz-se necessário a utilização analgésico de imediato para
aliviar a dor do animal.
Agora, assinale a opção que apresenta a sequencia correta:
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
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Nos animais, oaumento signi�cativo de lesões com áreas de nodulações e
crescimento de células de forma descontrolada e anormais pode desenvolver o
que chamamos de câncer. A qualidade de vida do animal pode ser considerado
como um fator a in�uenciar o desencadeamento dessas enfermidades,
principalmente, quando está submetido a uma estrutura doméstica com impacto
negativo na saúde do animal. Esta doença pode afetar um ou mais órgãos,
di�cultando o tratamento e trazendo uma série de complicações para o bem-
estar dos animais (GARCIA et al., 2016).
Estas síndromes são modi�cações induzidas pelo tumor e provocam efeitos
pela corrente sanguínea que são signi�cativos, corroborando para uma
diminuição da condição geral no caso clínico do animal. A caquéxia é a
síndrome paraneoplásica mais evidente diagnosticada na oncologia veterinária.
Vários métodos podem ser utilizados para o tratamento, dependendo do grau da
intensidade da dor ao qual o animal está submetido. Muitos são os protocolos
farmacológicos para promover bem-estar animal com diminuição ou eliminação
dos sinais clínicos. Utilizam-se os anti-in�amatórios não esteróides (AINEs) e os
opióides com maior frequência para estes casos. Uma série de combinações
com fármacos podem ser feitas para aumentar o efeito analgésico,
principalmente, com a associação de substâncias não opóides. Além, dos
métodos convencionais, existem outros alternativos também com a �nalidade
de minimizar a dor. E nestes não necessariamente ocorre a administração de
fármacos. Como uma proposta de série de atividades com o intuído de gerar
diminuição dos sinais clínicos, como por exemplo: �sioterapia e acupuntura.
Estas quando associadas ao tratamento farmacológico podem permitir que a
a. F, V, F, V.
b. V, V, F, V.
c. F, V, F, F.
d. F, V, V, V.
 e. F, F, F, V.
VERIFICAR
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dosagem dos fármacos a ser administrada tenha uma redução signi�cativa.
Essa combinação pode trazer uma série de benefícios com a diminuição dos
efeitos colaterais provocados por medicamentos, além de promover uma
qualidade de vida mais adequada ao paciente submetido a um tratamento
intenso (GARCIA et al., 2016).
No caso de cirurgia paliativa, deve ser realizada como uma tentativa para
melhorar a qualidade de vida do paciente, promovendo o alívio da dor, a melhoria
das funções �siológicas, o controlo dos sinais clínicos e além disto, se possível,
prolongar a vida do animal. Diante disto, é importante mencionar que esta
cirurgia deve cumprir determinados princípios, descritivamente, só pode ser
realizada quando o câncer for diagnosticado como incurável, não tiver outro
protocolo menos invasivo para o controle da sintomatologia, e a certeza que a
cirurgia paliativa será efetivamente na melhoraria dos sinais clínicos.
Outra alternativa farmacológica é a quimioterapia que pode ser administrada de
modo paliativo, devendo ser avaliado o risco versus o benefício desta prescrição.
Além disso, o benefício está relacionado com a redução do tamanho do tumor
O tratamento paliativo é de�nido pelos cuidados
dedicados ao paciente sem chances de cura,
com a �nalidade de amenizar as dores e os
danos causados pela doença através de
medidas terapêuticas que são selecionadas de
acordo com o seu caso clínico. Diante deste
contexto, descreva quais são os critérios para o
tratamento paliativo em pequenos animais.
VAMOS PRATICAR?
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ou do desenvolvimento do tumor. Essa alternativa tem resultados positivos em
tumores mamários e nos quadros clínicos de sarcomas felinos que ocorrem
comumente nos locais de inoculação.
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Um tutor dar entrada no hospital veterinário com
seu cão de 12 anos com várias escoriações pelo
corpo e sinais de crescimento do tecido ungeal
(tecido das unhas). Além disso apresenta
comprometimento da visão, anorexia
(emagrecimento progressivo) e alopecia (queda
de pelo). Ao realizar diversos exames para tentar
diagnosticar a doença. O resultado sai positivo
para Leishmaniose, e devido ao avanço da
doença, o médico veterinário faz a sugestão de
Eutanásia. Atualmente, a prática de eutanásia
em animais, possui diversas dúvidas.
Tendo em vista, que é uma decisão di�cultosa,
necessária em alguns casos, se o bem-estar
animal estiver comprometido de forma
irreversível, que seja considerado um meio de
eliminar a dor ou sofrimento dos animais. Neste
caso, o cão citado acima enquadra-se como um
caso sugestivo de Eutanásia. A �m de promover
o bem-estar animal, qual seria a sua conduta em
quanto pro�ssional? Na prática o médico
veterinário deve ser um pro�ssional essencial
para promover a saúde animal gerando
qualidade de vida ao pet comprometido em
proteger o vínculo humano-animal. Diante deste
cenário, a psicóloga Cristiane Assumpção, criou
um guia prático com as principais dúvidas para
auxiliar neste processo, com a �nalidade de
sanar todas as possíveis dúvidas durante o
VAMOS PRATICAR?
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Em algumas situações o tratamento para o câncer em animais deverá compor
uma associação de quimioterapia com radioterapia. Essa composição faz com
que o animal tenha uma melhor qualidade de vida durante o protocolo, com
alívio das dores. Cada tratamento varia de acordo com diversos fatores
associados ao avanço da doença e ao estado clínico do animal. Tudo deve ser
avaliado com segurança para aumentar os benefícios à saúde e diminuir os
riscos de morte (GARCIA et al., 2016).
Dessa forma, os limites do cuidado paliativos não estão relacionados à
eutanásia.
Como citado anteriormente, todo contexto para selecionar a alternativa 
terapêutica, depende da sintomatologia e dos sinais clínicos da doença. Dessa
forma, será selecionada a melhor alternativa pelo médico veterinário, no qual,
este pro�ssional vai analisar o tratamento farmacológico seguro e e�caz, que o
paciente vai ter a melhor adesão, levando em consideração suas especi�cidades
e as funções dos órgãos vitais do animal. Neste sentido, além do processo de
alívio do sofrimento e do prolongamento da vida, o cuidado paliativo é o ponto
de maior relevância no controle da dor do paciente e na melhora da qualidade
vida.
Nesta unidade, estudamos sobre o comportamento animal e seu bem-estar,
compreendendo sobre os animais domésticos, chamados de pets, e suas
especi�cidades, que estão ligadas ao ambiente das espécies e aos contextos
que são expostos. Além disso, abordamos sobre a importância do médico
veterinário, tanto para o animal quanto para o ser humano, na propagação de
informações educativas para melhorar o bem-estar dos animais de companhia e
evitar desenvolvimento de problemas psicopatológicos e de estresse.
CONCLUSÃO
procedimento de eutanásia. Veja no
link: https://www.cristianeassumpcao.com.br/eu
tanasia-em-animais/
(https://www.cristianeassumpcao.com.br/eutan
asia-em-animais/)
https://www.cristianeassumpcao.com.br/eutanasia-em-animais/
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Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
compreender o modo de como o processo de bem-estar
de pets é integrado;
entender os processos de manifestação que o baixo grau
de bem-estar nos pets;
analisar melhores meios de enriquecer o ambiente para os
animais domésticos;
expandir seu conhecimento sobre técnicas para serem
aplicados para melhor o bem-estar dos animais de
companhia;
relacionar alterações ambientais com o comportamento
dos animais de companhia.
Clique para baixar conteúdo deste tema.
ALCOCK, J. Comportamento Animal: uma abordagem evolutiva. 9. ed.
São Paulo, Artmed, 2011.
AT the fork. Direção de John Papola. California: Film Review, 2016. 1 DVD
(130 min.).
Referências
21/11/2022 08:57 Ética e Bem-estarAnimal
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=23962 29/31
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