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1. Entre as principais características do simbolismo estão:
a) objetivismo, otimismo, religiosidade.
b) subjetivismo, pessimismo e misticismo.
c) misticismo, individualismo e objetivismo.
d) cientificismo, racionalismo e otimismo.
d) subjetivismo, racionalismo e materialismo
2. Os principais escritores do simbolismo brasileiro foram:
a) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.
b) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
c) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
d) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
e) Rubem Braga e Adolfo Caminha
3. (FGV-2005) Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do Simbolismo:
a) Utiliza o valor sugestivo da música e da cor.
b) Dá ênfase a imaginação e à fantasia.
c) Procura a representação da realidade do subconsciente.
d) É uma atitude objetiva, em oposição ao subjetivismo dos parnasianos.
e) No Brasil, produziu, entre outras, a poesia de Cruz e Sousa e, em Portugal, a de Antônio Nobre.
4. (UFAM-2009) Assinale a afirmativa que NÃO se refere de modo correto ao Simbolismo:
a) Surgido da inteligência européia, afirmou-se como uma oposição vigorosa ao triunfo do fato e das coisas sobre o sujeito.
b) É uma reação às correntes analíticas e a estilos literários objetivos que proliferaram na segunda metade do século XIX.
c) Os cultores desse estilo tinham a aspiração de integrar a poesia na vida cósmica, privilégio que tradicionalmente coube à religião e à filosofia.
d) As posturas estéticas do período almejavam a apreensão direta de valores transcendentais, como o Bem, o Verdadeiro, o Sagrado.
e) Converge para ideais anti-românticos, abrindo caminho para o exercício de uma outra linguagem, mais aderente aos sentidos e aos objetos.
5.
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.
Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são
a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.
6.
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.
Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são
a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.
7.
Vida obscura
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
o mundo para ti foi negro e duro.
Atravessaste no silêncio escuro
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tornando-te mais simples e mais puro.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo,
Mas eu que sempre te segui os passos
sei que cruz infernal prendeu-te os braços
e o teu suspiro como foi profundo!
SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961.
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em
a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.
b) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.
d) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais.
e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã.
8. (Upf) O estilo de época que surge no Brasil na última década do século XIX e que se destaca pela produção poética dos autores a ele vinculados, entre os quais Cruz e Sousa, é o 
a) Arcadismo. 
b) Romantismo. 
c) Simbolismo. 
d) Parnasianismo. 
e) Pré-Modernismo. 
 
9. (Espm) Das definições abaixo, uma delas nos remete diretamente ao período literário conhecido como Simbolismo. Assinale-a: 
a) É a arte do conflito, do contraste, da contradição, do dilema e da dúvida, que se expressam pelo acúmulo de antíteses, paradoxos e oximoros. 
b) A “arte pela arte” é um dos seus princípios centrais. A poesia volta-se para o belo (esteticismo), para o zelo da perfeição formal, descompromissada com os problemas do mundo. 
c) Aderiu ao cientificismo e ao materialismo, opondo-se à metafísica, à religião e a tudo que escapasse aos limites da matéria. 
d) Propõe uma volta aos modelos clássicos greco-romanos e renascentistas. Exalta a vida pastoril, campestre, entendendo que a felicidade e a beleza decorrem da vida no campo. 
e) Adotou a teoria das correspondências que propõe um processo cósmico de aproximação entre as realidades, expresso por meio da sinestesia, a qual consiste no cruzamento de percepção de um sentido para outro. 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Leia o poema do português Eugênio de Castro (1869-1944) para responder às questões a seguir.
MÃOS
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
o vosso gesto é como um balouçar de palma;
o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta!
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
rolas à volta da negra torre da minh’alma.
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes,
Caridosas Irmãs do hospício da minh’alma,
O vosso gesto é como um balouçar de palma,
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes...
Mãos afiladas, mãos de insigne formosura,
Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim,
Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim,
Duas velas à flor duma baía escura.
Mimo de carne, mãos magrinhas e graciosas,
Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos,
Divinas mãos que me heis coroado de espinhos,
Mas que depois me haveis coroado de rosas!
Afilhadas do luar, mãos de rainha,
Mãos que sois um perpétuo amanhecer,
Alegrai, como dois netinhos, o viver
Da minha alma, velha avó entrevadinha.
(Obras poéticas, 1968.) 
10. (Unesp) “Alegrai, como dois netinhos, o viver / Da minha alma, velha avó entrevadinha.”
Considerados em seu contexto, tais versos 
a) reforçam o modo negativo como o eu lírico enxerga a si mesmo. 
b) evidenciam o ressentimento do eu lírico contra os familiares. 
c) assinalam uma reaproximação do eu lírico com a própria família. 
d) atestam o esforçodo eu lírico de se afastar da imagem obsessiva das mãos. 
e) reafirmam o otimismo manifestado pelo eu lírico ao longo do poema. 
 
11. (Unesp) Indique o verso cuja imagem significa “trazer sofrimentos, padecimentos”. 
a) “O vosso gesto é como um balouçar de palma,” 
b) “Divinas mãos que me heis coroado de espinhos,” 
c) “Duas velas à flor duma baía escura.” 
d) “Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim,” 
e) “Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim,” 
 
12. (Upf) Leia as seguintes afirmações sobre três dos mais importantes autores da literatura brasileira e suas obras.
I. A obra poética de Gregório de Matos é feita barrocamente de fortes contrastes: sátira irreverente versus poesia de devoção e arrependimento; poesia obscena versus poesia de amor idealizado. 
II. Cruz e Sousa é um romancista do período simbolista que representa e denuncia a injusta sociedade escravocrata do Brasil na sua época. 
III. A obra Os sertões de Euclides da Cunha constitui um dos momentos altos do pré-modernismo porque dá uma visão agudamente crítica de um Brasil ainda arcaico em linguagem dramaticamente expressiva, embora ainda distante das inovações que viriam a caracterizar a linguagem modernista. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I. 
d) II e III. 
e) III. 
 
13. (Upf) Olavo Bilac e Cruz e Sousa estão situados, respectivamente, nos seguintes períodos literários: 
a) Parnasianismo e Simbolismo 
b) Simbolismo e Parnasianismo 
c) Parnasianismo e Pré-Modernismo 
d) Barroco e Simbolismo 
e) Simbolismo e Pré-Modernismo 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o texto a seguir e responda à(s) questão(ões).
Ambiciosa
Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O voo dum gesto para os alcançar...
Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar...
– Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar!
Minha alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus!
O amor dum homem? – Terra tão pisada,
Gota de chuva ao vento baloiçada ...
Um homem? – Quando eu sonho o amor de um Deus! ...
(Adaptado de: ESPANCA, F. Sonetos. São Paulo: Martin Claret, 2007. p.78.) 
14. (Uel) No verso “minha alma é como a pedra funerária” (verso 9), temos um recurso poético denominado. 
a) Antítese. 
b) Metáfora. 
c) Símile. 
d) Sinestesia. 
e) Anáfora. 
 
15. (Ufrgs) Leia o soneto abaixo, de Florbela Espanca.
		Fumo*
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos...
* Fumo: fumaça, vapor.
Assinale a alternativa correta sobre “Fumo”. 
a) Invocação do ser amado, que desaparece no último terceto, onde o padrão das rimas do soneto é abandonado enquanto o fumo foge no ar. 
b) Reflexão sobre velhice abandonada que, no entanto, pode ser acariciada e acolhida pelas mãos gentis do interlocutor outonal e apaixonado. 
c) Invocação do ser amado, que abre os olhos da poeta e permite que os sonhos não se percam como fumo nas noites invernosas. 
d) Reflexão sobre Outonos tristes e crisântemos, com imagens românticas e crepusculares que não aparecem em outros poemas da autora. 
e) Invocação do ser amado, que se revela, entre outros recursos, no uso da segunda pessoa gramatical e no vocativo do terceto final.

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