Buscar

Ensino da Flora Brasileira 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENSINO DA FLORA BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Letícia Estela Cavichiolo 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Anteriormente, estudamos o bioma conhecido como Cerrado, cuja 
complexidade de habitats favoreceu o desenvolvimento de diferentes 
fitofisionomias. Sob o clima estacional predominantemente seco e com alta 
luminosidade, desenvolveram-se muitas espécies xerófitas adaptadas aos seus 
solos ácidos ricos em alumínio. Observamos que o Cerrado é um bioma rico em 
espécies endêmicas ameaçadas, destacando-o como um hotspot mundial. 
Nesta aula, estudaremos a flora dos Pampas e da Caatinga (Figura 1), que, 
assim como o Cerrado, são conhecidos por suas formações vegetais mais abertas 
e pela presença de espécies xerófitas. 
Figura 1 – Mapa dos biomas brasileiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBGE, 2020. 
TEMA 1 – CARACTERÍSTICAS 
Em comparação com os demais biomas, a Caatinga e o Pampa ocupam 
áreas menores do território brasileiro (Figura 1). No entanto, isso não significa que 
tenham menor importância para a flora nacional, como estudaremos nas 
características de cada um desses biomas. 
1.1 Caatinga 
A Caatinga é um bioma cuja totalidade encontra-se dentro do território 
brasileiro, ou seja, toda a sua riqueza e diversidade não podem ser encontradas 
 
 
3 
em nenhum outro local do mundo. Abrangendo cerca de 10% do território nacional 
e 70% do Nordeste, a Caatinga é um bioma cujos limites se estendem até a 
Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica, compreendendo os estados de Piauí, 
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e 
norte de Minas Gerais. O termo “Caatinga” significa mata branca (caa, mata; tinga, 
branca) em tupi, porque a sua vegetação perde as folhas na estação seca, 
expondo seus ramos esbranquiçados, voltando ao verde na época das chuvas 
(Sena, 2011, p. 12-13). 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente – MMA (Brasil-a, on-line) o bioma 
Caatinga apresenta uma área de cobertura vegetal nativa da ordem de 518.635 
Km2, sendo que 35,9% correspondem à Savana Estépica, 8,43% a encraves 
mapeáveis de fitofisionomias de Cerrado e de Mata Atlântica e 18% à área de 
tensão ecológica (ecótonos e encraves não mapeáveis). A sua caracterização por 
região fitoecológica agrupada se encontra na Tabela 1. 
O clima da região é semiárido, com pluviosidade anual média de 800 mm 
concentrada na estação chuvosa de janeiro a maio. A temperatura varia de 25 ºC 
a 30 ºC, acompanhada de forte luminosidade (Sena, 2011, p. 14). 
Segundo Alves et al. (2009, p. 127), 
a região se caracteriza por apresentar terrenos cristalinos praticamente 
impermeáveis e terrenos sedimentares que se apresentam com boa 
reserva de água subterrânea. Os solos, com raras exceções, são pouco 
desenvolvidos, mineralmente ricos, pedregosos e pouco espessos e 
com fraca capacidade de retenção da água, fator limitante à produção 
primária nessa região. 
Tabela 1 – Caracterização do bioma caatinga por região fitoecológica agrupada 
Região Fitoecológica Agrupada Área (Km2) % 
Vegetação Nativa Florestal 201.428,00 24,39 
Vegetação Nativa Não Florestal 316.889,00 38,38 
Áreas Antrópicas 299.616,00 36,28 
Água 7.817,00 0,95 
Total 825.750,00 100,00 
Fonte: Brasil-a (on-line). 
1.2 Pampa 
O bioma conhecido como “Pampa” ocupa uma área de 176.496 km² (IBGE, 
2004), ou seja 2,07% do território brasileiro (Figura 1). Encontra-se restrito ao Rio 
 
 
4 
Grande do Sul, do qual ocupa 63% do território. Apesar de ser caracterizado pelo 
predomínio de campos, esse bioma também apresenta “[...] matas ciliares, matas 
de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, banhados, 
afloramentos rochosos” (Brasil-c, on-line). 
Segundo Pillar e Lange (2015, p. 36), a amplitude térmica anual do Pampa 
é grande, com curtos períodos de seca no verão. Os valores de precipitação 
residem em torno de 1.300 mm, diminuindo em direção ao Sul e interior do 
continente. Já as regiões da borda leste do Planalto têm 1.500 a 2.000 mm de 
precipitação anuais, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano. As variações 
na precipitação aliadas a diferentes tipos de solo condicionam a distribuição da 
flora do Pampa: 
Chama-nos à atenção o aumento das gramíneas com rota fotossintética 
C3, em direção ao Sul, à medida que o clima se torna mais temperado. 
No sentido leste a oeste, há redução da precipitação média e aumento 
dos períodos mais secos no verão, que causam a maior participação das 
espécies adaptadas às condições de seca. No entanto, os fatores 
climáticos não agem isolados, e sim em conjunto com os fatores de solo; 
os últimos podem influenciar claramente a vegetação campestre na 
escala regional, e às vezes mascaram os efeitos da variação climática. 
(Pillar; Lange, 2015, p. 36) 
De acordo com o mapeamento da cobertura vegetal do Pampa segundo o 
MMA (Brasil-d, on-line), esse bioma tem três tipos de formações vegetais: 
Campestre, Florestal e Área de Transição, além de forte antropização (Tabela 2). 
Tabela 2 – Caracterização do bioma pampa por região fitoecológica agrupada 
Região Fitoecológica Agrupada Área (km2) % 
Vegetação Nativa Florestal 9.591,05 5,38 
Vegetação Nativa Campestre 41.054,61 23,03 
Vegetação Nativa – Transição 23.004,08 12,91 
Áreas Antrópicas 86.788,70 48,70 
Água 17.804,57 9,98 
Total 178.243,01 100,00 
Fonte: Brasil-d (on-line). 
 
 
 
5 
TEMA 2 – HISTÓRIA 
2.1 Caatinga 
No passado, chegou-se a acreditar que a Caatinga resultava da 
degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou 
a Floresta Amazônica. Segundo Alves et al. (2009), esse pensamento produziu 
conclusões errôneas, como a ideia de que o bioma seria homogêneo, com biota 
pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, 
desde o início da colonização do Brasil. No sentido oposto, estudos mais atuais 
apontam a Caatinga como bioma heterogêneo, rico em biodiversidade e 
endemismos e, consequentemente, como um bioma extremamente frágil. 
Segundo o MMA (Brasil-a, on-line), a perda de cobertura vegetal da 
Caatinga é estimada em cerca de 500 mil ha por ano. Para Alves et al. (2009, p. 
127), uma das principais pressões antrópicas exercidas sobre esse bioma 
consiste na utilização da Caatinga como pastagem extensiva, o que vem 
causando degradações fortes e por vezes irreversíveis nesse ecossistema; já 
existem extensas áreas cuja vegetação se encontra muito empobrecida, tendo 
perdido a diversificação florística que lhe é peculiar. 
A aceleração do desmatamento da Caatinga nos últimos anos também se 
deve à forte exploração ilegal e insustentável da lenha nativa como carvão e à 
conversão para pastagens e agricultura (Brasil-a, on-line). O uso e a ocupação 
histórica da Caatinga são descritos por Alves et al. (2009, p. 133): 
O processo de ocupação do Nordeste brasileiro iniciou-se a partir do 
litoral e interiorizou a partir do desenvolvimento das atividades extrativas 
e da produção agrícola voltada para a exportação. Foi no século XVII 
que se deu a ocupação do sertão pelo gado, e das fazendas e currais 
dos bois originaram-se os primeiros núcleos urbanos. Atualmente o 
sertão se caracteriza por atividades econômicas ligadas à pecuária e ao 
extrativismo minerais, ambas as atividades caracterizadas pela forma 
extensiva de produção. Com relação à agricultura tradicional, esta 
continua sujeita às vicissitudes climáticas e apresenta problemas de 
rendimentos e de mercado. 
A criação do gado tem sido praticada extensivamente, levando, com a 
utilização de pastos melhorados e da cultura de plantas forrageiras, a uma forte 
concentração de terras. Com frequência, as atividades econômicas estão 
acompanhadas de desmatamentos indiscriminados, comprometendo recursos 
hídricos e fragilizando ainda mais esse bioma pela erosão, salinização e 
compactação dos solos, reduzindo a diversidadebiológica e a produção primária. 
 
 
6 
De modo mais recente, num esforço para contribuir para o conhecimento 
da biodiversidade da Caatinga e do seu nível de degradação, a Embrapa e o 
Ministério do Meio Ambiente (Brasil-a, on-line) têm atuado por meio do Programa 
Nacional da Biodiversidade (Probio) nesse bioma único, historicamente 
fragilizado. 
2.2 Pampa 
Conforme Chomenko e Bencke (2016, p. 17), na história do globo terrestre 
os campos temperados chegaram a cobrir uma área de 9 milhões de km2, ou 8% 
da superfície. Porém, após uma série de mudanças naturais, essa área foi 
reduzida, e a pressão antrópica transformou o Pampa em um dos biomas mais 
alterados, mais ameaçados e menos protegidos do planeta. Isso se deu devido 
ao fato de os Pampas serem favoráveis ao estabelecimento humano e também 
mais produtivos desde o início da colonização do Sul do Brasil. Seus pastos 
favorecerem historicamente o desenvolvimento de grandes concentrações de 
herbívoros (tanto selvagens quanto domésticos), além de muitas espécies de 
gramíneas, milho, trigo, arroz e cana-de-açúcar, que continuam provendo uma 
importante base alimentar ao ser humano. 
A maior parte desses ecossistemas foi profundamente modificada pela 
atividade humana. O Pampa tem 2,7% de sua extensão protegida, e apenas 0,3% 
se enquadram na categoria de “proteção integral”, o que representa a menor 
porcentagem dentre todos os biomas (Brasil, 2016, p. 115). 
A história da conservação do Pampa esbarra em seu reconhecimento 
oficial tardio, conforme destacam Chomenko e Bencke (2016, p. 17): 
No Brasil, o Pampa foi oficialmente reconhecido como bioma apenas em 
2004, alcançando status equivalente ao da Mata Atlântica, Caatinga, 
Pantanal, Cerrado e Amazônia. Até então, estava vinculado aos 
chamados Campos Sulinos, como parte do Bioma Mata Atlântica. Essa 
distinção inseriu formalmente o Pampa na agenda ambiental nacional, 
contribuindo para a conservação do rico patrimônio natural e cultural da 
região e permitindo destacar, inclusive no âmbito da legislação, a 
importância, a singularidade e as potencialidades desse ambiente 
campestre único no mundo. 
O Pampa também sofre uma intensa modificação de habitats como 
consequência da introdução de espécies exóticas invasoras, o que pode 
transformar grandes áreas de paisagens. Segundo o MMA (Brasil, 2016, p. 155), 
esse é o caso das espécies de Pinus que estão substituindo os habitats de 
campos naturais (estepe) no Sul do Brasil por habitats de florestas simplificadas 
 
 
7 
e desfavoráveis ao desenvolvimento de muitas das espécies nativas. Do mesmo 
modo, várias espécies de gramíneas exóticas foram introduzidas 
intencionalmente nas pastagens do bioma Pampa, sem que a inadequação de 
muitas delas como forragem para o gado fosse comprovada. 
A introdução do capim Eragostis plana, inadequado como forragem para 
o gado, resultou na invasão estimada atual de mais de três milhões de 
hectares dos 15 milhões de hectares existentes de pastagens naturais 
do Rio Grande do Sul, causando uma perda econômica de US$75 
milhões por ano para os pecuaristas. No Brasil, o setor produtivo estima 
uma perda anual de US$43 bilhões como resultado da presença de 
espécies invasoras. (Brasil, 2016, p. 155) 
Desde a colonização ibérica, o Pampa sofre com a pecuária extensiva que 
se faz presente sobre os campos nativos e que até hoje tem sido a principal 
atividade econômica da região; associada à progressiva introdução e expansão 
das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas, essa pecuária tem 
propiciado condições para uma rápida degradação e descaracterização das 
paisagens naturais do Pampa (Brasil-c, on-line). 
TEMA 3 – BIODIVERSIDADE 
3.1 Caatinga 
Segundo Silva et al. (2003, p. 338), a Caatinga tem uma variedade de solos 
e relevos, o que contribui para a diversificação das suas espécies. As porções 
sedimentares tendem a se apresentar mais ricas que as porções de solo cristalino, 
assim como as maiores altitudes. Os solos mais férteis também são os de origem 
sedimentar, apresentando maiores riquezas e maiores números de indivíduos, 
demonstrando que as espécies se concentram de acordo com a geomorfologia do 
relevo e dos solos da região. 
Cerca de 5.200 espécies já foram descritas para a Caatinga, sendo 804 
consideradas endêmicas (Tabela 4) (Brasil, 2010, p. 33). Contudo, Silva et al. 
(2003, p. 338) salientam que a Caatinga é um dos biomas menos estudados do 
Brasil, o que leva consequentemente a subestimar a sua diversidade biológica. 
Cerca de 41,1% da Caatinga ainda não foi amostrada e 80% da área está 
subamostrada, sendo as áreas menos perturbadas aquelas com menores 
esforços de coleta. 
A variedade de ambientes favorece a diversificação de espécies; a 
composição florística das caatingas não é uniforme, variando de acordo com o 
 
 
8 
volume das precipitações, da qualidade dos solos, da rede hidrológica e da 
atividade de seus habitantes. Araújo, Oliveira e Lima-Verde (2008, p. 663) relatam 
que há maior ocorrência de espécies da família Poaceae em solos mais secos, 
possivelmente associada a afloramentos rochosos, ao passo que nas regiões 
mais úmidas há predomínio de orquidáceas e bromeliáceas. O autor salienta que 
a vegetação sobre afloramentos rochosos do semiárido brasileiro apresenta alta 
riqueza de espécies, o que evidencia a importância de estudos fitogeográficos, da 
biologia e ecologia dessas espécies e de ações para a conservação dessas áreas. 
A cobertura vegetal típica da Caatinga, segundo Alves et al. (2009, p. 127), 
é representada por formações xerófilas muito diversificadas por razões climáticas, 
edáficas, topográficas e antrópicas que dominam esse bioma. Contudo, os 
autores destacam que também há ocorrência de florestas perenifólias e 
subperenifólias nos brejos de altitude e encostas expostas aos fluxos úmidos de 
ar, bem como nas florestas ripárias e sob influência dos cerrados. 
Tabela 3 – Número total de espécies nos biomas brasileiros 
 Fungos Algas Briófitas 
 
Samambaias 
e licófitas 
Gimnos-
permas 
Angios-
permas 
Total 
Mata 
Atlântica 
1.664 1.545 1.333 834 7 13.972 19.355 
Amazônia 519 444 561 428 16 11.349 13.317 
Cerrado 291 308 433 245 8 11.384 12.669 
Caatinga 734 44 93 25 2 4.320 5.218 
Pampa 1 505 107 5 1 1.345 1.964 
Pantanal 28 130 179 18 0 885 1.240 
Fonte: Brasil, 2010. 
Tabela 4 – Número e porcentagem de espécies endêmicas da flora brasileira nos 
diferentes biomas 
 Fungos Algas Briófitas Samambaias 
e licófitas 
Fanerógamas Total 
Mata 
Atlântica 
100 
(50,5%) 
22 
(61,1%) 
189 
(83,3%) 
321 (79,7%) 7.014 (50,2%) 7.646 
Cerrado 7 (3,5%) 0 9 (4%) 48 (11,9%) 4.151 (29,7%) 4.215 
Amazônia 
35 
(17,7%) 
8 (22,2%) 
24 
(10,6%) 
31 (7,7%) 1.948 (13,9%) 2.046 
Caatinga 
56 
(28,3%) 
0 2 (0,9%) 2 (0,5%) 744 (5,3%) 804 
Pampa 0 6 (16,7%) 2 (0,9%) 0 76 (90,5%) 84 
Pantanal 0 0 1 (0,4%) 1 (0,2%) 46 (0,3%) 48 
Fonte: Brasil, 2010, p. 33. 
Segundo Prado (2003, p. 23), a flora da Caatinga compreende florestas 
arbóreas ou arbustivas, formadas principalmente por árvores e arbustos baixos, 
 
 
9 
frequentemente microfilos e com espinhos, dentre outras características 
xerofíticas. A suculência é principalmente observada em Cactaceae e 
Bromeliaceae, sendo rara a presença de lianas. 
Algumas das espécies lenhosas mais típicas da vegetação das 
Caatingas são: Amburana cearenses (Fr.All.) A. C. Smith, (“imburana de 
cheiro”, Fabaceae – Papilionoideae), Anadenanthera colubrina (Vell.) 
Brenan var. cebil (Griseb.) Altschul (“angico”, Fabaceae – Mimosoideae), 
Aspidosperma pyrifolium Mart. (“pau-pereiro”, Apocynaceae), 
Caesalpinia pyramidalis Tul. (“catingueira”, Fabaceae- 
Caesalpinioideae), Cnidoscolus phyllacanthus (Müll. Arg.) Pax & Hoffm. 
(“faveleira”, Euphorbiaceae), Commiphora leptophloeos (Mart.) Gillet 
(“imburana”, Burseraceae, também conhecida como Bursera 
leptophloeos Mart.), várias espécies de Croton (“marmeleiros”e“velames”, Euphorbiaceae) e de Mimosa (“calumbíes” e “juremas”, 
Fabaceae-Mimosoideae), Myracrodruon urundeuva Fr. All., (“aroeira”, 
Anacardiaceae), Schinopsis brasiliensis Engler (“baraúna”, 
Anacardiaceae), e Tabebuia impetiginosa (Mart. ex A. DC.) Standley 
(“pau d’arco roxo”, Bignoniaceae). (Prado, 2003, p. 23). 
3.2 Pampa 
Segundo o MMA (Brasil-c, on-line), o Pampa apresenta flora de grande 
biodiversidade em decorrência do seu conjunto de ecossistemas antigos. Toda 
essa riqueza ainda não se encontra completamente descrita pela ciência, cujas 
estimativas indicam valores em torno de 3 mil espécies de plantas. Cerca de 2 mil 
espécies já foram descritas para o Pampa (Tabela 2), sendo 84 consideradas 
endêmicas (Tabela 4) (Brasil, 2010, p. 33). 
Devido ao predomínio de suas regiões campestres, é notável a diversidade 
de gramíneas: “[...] são mais de 450 espécies (campim-forquilha, grama-tapete, 
flechilhas, barbas-de-bode, cabelos de-porco, dentre outras)” e “[...] espécies de 
compostas e de leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o 
amendoim-nativo e o trevo-nativo” (Brasil-c, on-line). Diversas espécies de 
cactáceas podem ser encontradas nos afloramentos rochosos. 
Entretanto, o Pampa sofre com a forte antropização. Espécies vegetais 
típicas, como o Algarrobo (Prosopis algorobilla) e o Nhandavaí (Acacia 
farnesiana), podem ser encontrados apenas em remanescentes no Parque 
Estadual do Espinilho (Brasil-c, on-line). 
 
 
 
10 
TEMA 4 – ADAPTAÇÕES DOS PRINCIPAIS GRUPOS TAXONÔMICOS 
4.1 Caatinga 
Sena (2011, p. 24) destaca que, na flora da Caatinga, é comum a 
ocorrência de espécies xeromorfas, isto é, que apresentam adaptações 
morfológicas, anatômicas e fisiológicas ao ambiente semiárido. Isso ocorre 
porque, mesmo quando a água está disponível (o que acontece apenas no 
período das chuvas), muitos dos solos desse bioma são incapazes de armazená-
la. A autora cita as seguintes adaptações à seca: 
• Presença de folhas reduzidas com cutícula espessa para evitar a perda 
excessiva de água. 
• Folhas adaptadas com espinhos, para evitar a transpiração excessiva e se 
configurar como defesa da herbivoria. Esse é o caso das cactáceas, como 
mandacaru e xique-xique. 
• Caule carnoso para armazenar água, como da coroa-de-frade. 
• Caule fotossintetizante permitindo a produção de fotoassimilados na 
ausência de folhas, como das embiratanhas. 
• Raízes tuberosas para o armazenamento de água e nutrientes, como do 
mamãozinho-de-veado. 
• Ciclo de vida adaptado à disponibilidade de água, como diversas espécies 
herbáceas e rasteiras que germinam, florescem e morrem dentro do 
período chuvoso. 
• Presença de flores pequenas e/ou de curta duração para evitar a perda de 
água. 
Araújo, Oliveira e Lima-Verde (2008, p. 663-667) relatam que ambientes 
semiáridos como o da Caatinga encontram-se sob forte incidência solar e de 
ventos, o que favoreceu a entrada e o estabelecimento de espécies com 
síndromes de dispersão abióticas, principalmente a anemocoria, adaptação 
frequentes nas espécies desse bioma. 
4.2 Pampa 
Segundo Pillar e Lange (2015, p. 53), a vegetação campestre do bioma 
Pampa é formada por gramíneas tanto rasteiras quanto eretas; a maioria das 
espécies é perene. Porém, existe uma dinâmica temporal pronunciada entre 
 
 
11 
diversas plantas geofíticas (cujas estruturas de reserva como bulbos e outros 
órgãos se encontram sob o solo): elas florescem no início da primavera, como as 
iridáceas bibi-do-brejo (Herbertia lahue) e Calydorea crocoides. 
A paisagem pode mudar drasticamente nos campos sulinos do Pampa com 
a chegada da primavera. Isso ocorre porque o aumento das temperaturas permite 
o desenvolvimento de plantas hibernais com metabolismo fotossintético C3 e o 
florescimento de muitas gramíneas com metabolismo C4 (Pillar; Lange, 2015, p. 
53), evidenciando a alternância de floração entre esses tipos de vegetais como 
adaptação em resposta à chegada da primavera. 
Assim como a temperatura, a disponibilidade de água decorrente de 
variações na pluviosidade e na estrutura do solo permitiu o desenvolvimento de 
diferentes adaptações. As condições hídricas mais extremas se dão nos solos 
mais rasos, sobretudo nos mais arenosos, devido à menor capacidade de 
armazenamento da água, principalmente no verão. Sob tais condições, muitas 
plantas apresentam adaptações típicas de plantas xerófitas, como a presença de 
folhas reduzidas e/ou pilosidade para evitar a perda de água. Já os solos com 
pouca drenagem apresentam o problema oposto: sob esse tipo de condição 
encontramos as espécies das famílias ciperáceas ou xiridáceas e a grama-
boiadeira (Luziola peruviana), que têm adaptações ao excesso de água (Pillar; 
Lange, 2015, p. 36). 
Freitas (2006) observou a presença de vegetais com adaptações a 
ambientes de escassez hídrica se desenvolvendo em regiões cujas circunstâncias 
climáticas atuais da paisagem pampeana são de umidificação. Esse contraste 
pode ser explicado pela ocupação dos pampas por uma vegetação semidesértica 
proveniente do cretáceo superior, que permitiu o estabelecimento de plantas 
xerófilas, como as cactáceas nos arenais do Pampa; isso permitiu classificar 
esses ecossistemas como “janela temporal” ou “ecossistema testemunho” (Pillar 
et al., 2009, p. 47-48). 
Segundo Freitas (2006), são exemplos desse processo as cactáceas, que 
apresentam atrofia foliar, espinhos para a diminuição da área de 
evapotranspiração e funções fotossintéticas desempenhadas pelos tecidos 
clorofilianos; esses tecidos estão presentes no caule, como adaptações para 
evitar a perda de água e permitir o desenvolvimento em solos pobres como os 
arenais. Outras espécies apresentam ainda densa pilosidade da parte aérea e 
folhas coriáceas para proteção da alta incidência solar, com presença de órgãos 
 
 
12 
subterrâneos espessos armazenadores de nutrientes (como os xilopódios) em 
adaptação a solos pobres, como os arenosos. Essas características comprovam 
acoplamentos evolutivos da biota com seu meio em condições climáticas 
diferentes do presente, importantes no cenário de queimadas ocasionais e pastejo 
(Pillar et al., 2009, p. 47-48). 
TEMA 5 – IMPORTÂNCIA E PRESERVAÇÃO 
5.1 Caatinga 
A Caatinga é um dos biomas menos estudados do Brasil, o que leva 
consequentemente a subestimar a sua diversidade biológica. “Segundo Tabarelli 
et al. (2000), 41,1% da Caatinga ainda não foi amostrada e 80% da área está 
subamostrada, sendo as áreas menos perturbadas aquelas com menores 
esforços de coleta” (Silva et al., 2003, p. 338). 
Apesar da sua importância, a Caatinga tem sido desmatada de forma 
acelerada. Segundo o MMA (Brasil-a, on-line), a perda de cobertura vegetal da 
Caatinga é estimada em cerca de 500 mil ha por ano. O quinto relatório da 
convecção sobre diversidade biológica registra que mais de 377 mil quilômetros 
quadrados já foram devastados até 2014 (Brasil, 2016, p. 22). A aceleração do 
seu desmatamento nos últimos anos se deve principalmente à exploração ilegal e 
insustentável da lenha nativa como carvão, além do sobrepastoreio e da 
conversão para pastagens e agricultura. 
A forma pela qual o bioma Caatinga é representado para o cidadão em 
geral e para os estudantes pode contribuir para a construção de uma concepção 
coletiva errônea, como destacado por Sena (2011, p. 8): 
Desde muito tempo, a Caatinga foi retratada somente como um ambiente 
pobre e avassalador, onde predominava o chão rachado e pedregoso, 
cactos, calangos e seca. Por falta de informações que pudessem 
reverter essa opinião sobre a Caatinga, os livros didáticos também 
reproduziam esta imagem, ajudando a reforçar a ideia errônea sobre a 
Caatinga aos estudantes. 
Essa falta de conhecimento contribui significativamente para a rápida 
degradação do solo e da vegetação, potencializando e intensificando os 
processos de desertificação (Sena, 2011, p. 8). Esse desmatamento intensoe 
avançado já atinge 46% da Caatinga, segundo o Ministério do Meio Ambiente, que 
destaca: “[...] o governo busca concretizar uma agenda de criação de mais 
unidades de conservação federais e estaduais no bioma, além de promover 
 
 
13 
alternativas para o uso sustentável da sua biodiversidade” (Brasil-a, on-line). O 
quinto relatório para a Convenção sobre Diversidade Biológica do Ministério do 
Meio Ambiente (Brasil, 2016, p. 83, 89) propõe diversas medidas para a 
conservação desse bioma: 
• Ações institucionais para fortalecer e/ou implementar processos de 
integração da biodiversidade em políticas públicas e para proporcionar 
espaços de diálogo vinculados ao desenvolvimento de novas políticas 
públicas. 
• Aumento da conscientização sobre a biodiversidade tradicional para a 
alimentação e nutrição, ao exemplo do uso do umbu (Spondias spp). 
• Fortalecimento das práticas indígenas para gestão, conservação e uso 
sustentável dos recursos naturais, bem como aumentar a inclusão social 
dos povos indígenas, o que deve consolidar a contribuição das terras 
indígenas como áreas essenciais para a conservação da diversidade 
biológica e cultural. 
• Busca de soluções, como o edital “Eficiência energética e uso sustentável 
da Caatinga” de 2011 do MMA e da Caixa Econômica Federal em relação 
ao desmatamento para produção de lenha para abastecer a indústria de 
gesso e cerâmica ou tijolos, bem como para o uso doméstico em três 
regiões críticas da Caatinga. 
Apenas 7,5% da Caatinga encontra-se protegido e apenas 1,2% enquadra-
se como unidades de proteção integral, o que denota um longo caminho para 
cumprir a meta de 17% proposta para unidades de conservação no âmbito do 
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) (Brasil, 2016, p. 115). 
5.2 Pampa 
Segundo o MMA (Brasil-c, on-line), o Pampa é considerado um patrimônio 
natural, genético e cultural de importância nacional e global, recebendo também 
destaque por ter a maior parte do Aquífero Guarani. 
Entretanto, desde a colonização ibérica, a pecuária extensiva se faz 
presente sobre os campos nativos, e até hoje tem sido a principal atividade 
econômica da região. Associada a essa atividade, existe uma progressiva 
introdução e expansão das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas. 
Esse cenário tem propiciado condições para uma rápida degradação e 
descaracterização das paisagens naturais do Pampa (Brasil-c, on-line). 
 
 
14 
O desmatamento do Pampa se deu de forma muito diferente para cada tipo 
de formação vegetacional. Parte da perda ocorreu nas regiões cobertas por 
campos naturais, representando 27.350 km2 (ou 15,63% da cobertura vegetal 
original) convertidos para agricultura ao longo de um período de 27 anos, a uma 
taxa de 1.012 km2/ano. 
Segundo o quinto relatório para a Convenção sobre Diversidade Biológica, 
cerca de 97 mil quilômetros quadrados foram devastados no Pampa até 2009. 
Além da pressão da pecuária, o documento salienta que as espécies exóticas 
invasoras representam uma ameaça maior para o Pampa do que para outros 
biomas (Brasil, 2016, p. 22, 73, 128). 
Como fator agravante para a preservação desse bioma, cabe salientar a 
pífia participação do Pampa em relação às áreas naturais protegidas no Brasil no 
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC): apenas 0,4% da área 
continental brasileira é protegida por unidades de conservação. O Pampa tem 
2,7% de sua extensão protegida, sendo que apenas 0,3% se enquadra na 
categoria de proteção integral, o que representa a menor porcentagem dentre 
todos os biomas (Brasil, 2016, p. 115). “A Convenção sobre Diversidade Biológica 
(CDB), da qual o Brasil é signatário, em suas metas para 2020, prevê a proteção 
de pelo menos 17% de áreas terrestres representativas da heterogeneidade de 
cada bioma” (Brasil-c, on-line), evidenciando um longo caminho a ser percorrido 
no sentido da preservação do Pampa. 
Podemos perceber uma grande cegueira botânica no contexto dos diversos 
biomas brasileiros, ou seja, uma incapacidade de reconhecer a importância das 
plantas na biosfera e no cotidiano, acompanhada da dificuldade de perceber os 
aspectos estéticos e biológicos exclusivos das plantas, ou mesmo da ideia de que 
as plantas sejam seres inferiores aos animais, portanto não merecedoras de 
atenção equivalente, conforme o conceito proposto por Wandersee e Schussler 
(1999). É urgente a valorização do ensino de Botânica nos diferentes níveis de 
educação, para que os cidadãos enxerguem seu papel na manutenção dos 
serviços ambientais e da vida em nossos biomas, requerendo ações 
socioambientais coerentes com esse contexto. 
 
 
 
15 
REFERÊNCIAS 
ALVES, A. et al. Degradação da Caatinga: uma investigação ecogeográfica. 
Revista Caatinga, v. 22, n. 3, 2009. 
ARAÚJO, F. S.; OLIVEIRA, R. F.; LIMA-VERDE, L. W. Composição, espectro 
biológico e síndromes de dispersão da vegetação de um inselbergue no domínio 
da Caatinga, Ceará. Rodriguésia, v. 59, n. 4, p. 659-671, 2008. 
BRASIL. JBRJ. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Catálogo 
de plantas e fungos do Brasil. v. 1. Organização: Rafaela Campostrini Forzza et 
al. Rio de Janeiro, 2010. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. 5º Relatório Nacional para a Convenção 
sobre Diversidade Biológica. Série Biodiversidade 50. Brasília, 2016. 
BRASIL-a. Ministério do Meio Ambiente. Caatinga. Disponível em: 
https://www.mma.gov.br/biomas/caatinga. Acesso em: 15 mar. 2020. 
BRASIL-b. Ministério do Meio Ambiente. Mapa de Cobertura Vegetal. Caatinga. 
Disponível em: https://www.mma.gov.br/biomas/caatinga/mapa-de-cobertura-
vegetal.html. Acesso em: 15 mar. 2020. 
BRASIL-c. Ministério do Meio Ambiente. Pampa. Disponível em: 
https://www.mma.gov.br/biomas/pampa. Acesso em: 15 mar. 2020. 
BRASIL-d. Ministério do Meio Ambiente. Mapa de cobertura vegetal. Pampa. 
Disponível em: https://www.mma.gov.br/biomas/pampa/mapa-de-cobertura-
vegetal.html. Acesso em: 15 mar. 2020. 
CHOMENKO, L.; BENCKE, G. A. Nosso Pampa desconhecido. Porto Alegre: 
Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 2016. 
FREITAS, E. M. de. Arenização e fitossociologia da vegetação de campo no 
município de São Francisco de Assis. Dissertação (Mestrado em Geografia) – 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2006. 
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de Biomas do Brasil. 
Nota Técnica. Rio de Janeiro: IBGE. 2004. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso 
em: 15 mar. 2020. 
PILLAR, V. de P.; LANGE, O. Os campos do Sul. Rede Campos Sulinos. UFRGS. 
Porto Alegre, 2015. 192 p. 
 
 
16 
PILLAR, V. de P. et al. As caatingas da América do Sul. In: Ecologia e 
conservação da Caatinga. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2009. 
PRADO, D. E. As caatingas da América do Sul. In: LEAL, I. R.; TABARELLI, M.; 
SILVA, J. M. C. (eds.). Ecologia e conservação da Caatinga. Recife: Ed. 
Universitária da UFPE, 2003. P. 3-73. 
SENA, L. M. M. de. Conheça e conserve a Caatinga: o bioma Caatinga. 
Fortaleza: Associação Caatinga, 2011. 54 p. 
SILVA, R. A. da et al. Riqueza e diversidade de Plantas lenhosas em cinco unidades 
de paisagem da Caatinga. In: Ecologia e Conservação da Caatinga. Recife: Ed. 
Universitária da UFPE, 2003. 
WANDERSEE, J. H.; SCHUSSLER, E. E. Preventing plant blindness. The 
American Biology Teacher, Oakland, v. 61, n. 2, p. 284-286, 1999.

Continue navegando