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Resumos plantas (maca peruana, catuaba, canela, estévia, valeriana, amora)

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Maca peruana (Lepidium meyenii)
Lepidium meyenii (maca) é uma planta herbácea da família Brassicaceae, cultivada nos Andes Peruanos a 3500-4500m acima do nível do mar, em terreno rochoso, luz solar intensa, ventos fortes e temperatura de congelamento. Essas peculiaridades fazem com que sua colheita seja somente anual ou bienal (WANG, et al., 2007). Conhecida como Ginseng Peruano (FLORES, et al., 2003), ainda pouco se sabe sobre sua origem.
Os peruanos vêm usando este alimento durante séculos graças as características nutricionais e medicinais nele encontrados. Além disso, considera-se que existe relação entre o aumento da fertilidade em seres humanos e animais, acreditando-se que a Maca apresenta propriedades afrodisíacas, aumentando o desejo sexual daqueles que consomem os derivados deste alimento. 
De acordo com as crenças locais, dentre as propriedades medicinais, a Maca se mostra efetiva no tratamento de reumatismos e doenças respiratórias, acredita-se também que este alimento tenha ação estimulante sobre a produção hormonal, influenciando no metabolismo e na capacidade de memorização, possuindo atividade antidepressiva e eficácia no combate à anemia, leucemia e até mesmo no tratamento de câncer (QUIRÓS; CÁRDENAS, 1992).
A maca é tradicionalmente consumida fresca ou desidratada após ser cozida em água ou leite, transformada em sucos, coquetéis, bebidas alcoólicas ou em infusão (OCHOA; UGENT, 2013; QUIRÓS; ALIAGA, 1997; REA, 1994). Este vegetal é altamente resistente a condições extremas, apresentando uma das mais altas tolerâncias a geada em relação a qualquer planta, podendo ser cultivada em altitudes elevadas (BONNIER, 1986). Além disso, a família Brassicaceae é uma das 16 famílias de plantas conhecidas por conter glucosinolatos, que dão origem a compostos que têm sido investigados por serem ricos em compostos bioativos incluindo propriedades fitotóxica, antifúngico, antibacteriano, e efeitos insecticidas (FAHEY, et al., 2001).
Referências: 
CELLONI, Isabela de Souza. Caracterização centesimal e espectral da Maca Peruana (Lepidium meyenii Walp). 2014. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
CUNHA, IVONE FARIAS. Avaliação do efeito neuroprotetor do extrato pentanólico do Lepidium meyenii (maca) em modelo animal experimental de acidente vascular cerebral isquêmico focal. 2015. Tese de Doutorado. Dissertação de Mestrado. Curso de Pós-Graduação. Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. São Paulo.
CATUABA
Nome popular: catuaba, catuíba, catuabina, entre outros.
Nome cientifico das espécies: Anemopaegma mirandum, Trichilia catigua, entre outros;
Resumo:
 Das espécies existentes conhecidas como Catuaba, a mais utilizada é a Trichilia catigua, sendo variada essa a utilização, devido a presenças mais de 20 espécies conhecidas. Esta planta tem um apego popular muito grande sendo utilizada de norte a sul do país. Conhecida popularmente pela função afrodisíaca, contudo, sua utilização farmacológica, considerando os estudos agregados a planta, promove atuação em estimulação do Sistema Nervoso Central (SNC), ações hepáticas, vasodilatadora, as partes das plantas utilizadas são cascas, folhas e raízes, sendo que as formas de utilização podem ser em infusões, tintura e extrato, tendo indicação que não seja consumido mais de 20 g/dia, podendo causar efeitos colaterais. Conforme a funcionalidade no organismo, foram observadas ações na ereção peniana, aumento da libido, estimulador de concentração, principalmente. Havendo um olhar para melhoras em casos de cansaço mental e depressão, não havendo muitos estudos que comprovam a real efetividade nestes casos. 
Chá de catuaba
Para o chá é preciso levar ao fogo meio litro de água. Após levantar fervura, adicione 2 colheres de folhas e casca de catuaba e deixe que o chá ferva por 3 minutos.
Para extrair bem as propriedades da planta, é preciso que a catuaba fique por infusão por mais 10 minutos. Após isso, basta coar e beber em seguida ou ao longo do dia.
A recomendação é ingerir entre 2 e 3 xícaras diariamente. quem deseja aproveitar os efeitos afrodisíacos da planta deve consumir de uma até três xícaras de chá por dia. No entanto, não deve seguir esse tratamento por muitos meses.
Quais os efeitos colaterais do chá de catuaba?
O consumo de catuaba em planta não apresenta efeitos colaterais muito severos, considerando os relatos disponíveis.
Pessoas mais sensíveis à substância podem apresentar alergia, dores de cabeça e irritação estomacal.
Além disso, pode haver a presença de alterações de humor, com sinais de agitação e irritação. Os sintomas tendem a ser rapidamente amenizados e a ingestão deve ser descontinuada.
Referências:
LONGHINI. R. Desenvolvimento de forma farmacêutica sólida comprimido contendo extrato seco por aspersão de Trichilia Catigua. 2013. 131f. Tese (Doutorado em Farmácia) -Departamento de farmácia programa de pós-graduação em ciências farmacêuticas, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2013. Disponível em: http://sites.uem.br/palafito/trabalhos/trabalhos/renata-longhini. Acesso em: 25 de maio de 2019.
BEZERRA, Katharyne. Propriedades e efeitos do chá de catuaba. Terra saúde. Disponível em: <https://www.chabeneficios.com.br/propriedades-e-efeitos-do-cha-de-catuaba/> . Acesso em: 25 de Abril. de 2019.
Camphora mauritiana Lukman., Cinnamomum zeylanicum Blume e Laurus cinnamomum L.
Aquela que é uma especiaria conhecida popularmente como Canela, Canela em pau, e ainda Canela-do-Ceilão, é utilizada e recomendada como um ótimo estimulante de apetite (aperiente), antidispéptico (evita dificuldades de digestão), antiflatulento (combate as flatulências – famosos gases)  e antiespasmódico (contra espasmos - perturbações digestivas com cólicas leves). 
Faz-se infusão: de 0,5-2 g (1 a 4 col café) da casca seca (rama) em 150 mL (xíc chá) de água, tomar 1 xíc chá de 2 a 6x ao dia para obter eficácia. 
Advertências: Não deve ser utilizado por gestantes, lactantes, e crianças. Dos efeitos adversos podem ocorrer reações alérgicas de pele e mucosas.
Curiosidade: Pesquisa evidenciou ação analgésica de Cinnamomum zeylanicum, sendo este efeito maior do que a aspirina® e menor do que a morfina. Tais manifestações, ao serem direcionadas para o tratamento de gripes e resfriados se faz pelo alívio dos sintomas, pois a atividade analgésica pode ser útil para cefaleia, dor de garganta e mialgia (MARJORIÊ, et al. 2015).
Referências: 
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. 1ª edição. Brasília: Anvisa, 2011. 126p. 26p. 
Brasil. Secretaria da saúde. Cartilha de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos. Recife. 2014. 36p. Disponível em: <http://farmacia.saude.pe.gov.br/sites/farmacia.saude.pe.gov.br/files/cartilha.pdf>. Acessado em: 25 de maio de 2019. 
MARJORIÊ, C. M. et al. Plantas medicinais indicadas para gripes e resfriados no sul do Brasil. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2015 jul./ set.; 17(3). DOI:http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i3.28882.
Estévia
A Stevia rebaudiana (Bertoni). Da planta estevia extrai-se uma substancia chamada esteviosídeo (glicosídeo diterpeno) que quando associado na dieta atua no controle da glicemia sendo indicada para o consumo de pacientes diabéticos em lugar do açúcar. Os esteviosídeos são 300 vezes mais adoçantes que a sacarose e por isso seu cultivo para utilização como edulcorante é amplamente difundido, inclusive no Brasil.
Também é muito útil no tratamento da hipertensão, estudos clínicos demonstraram efeitos hipotensores a partir de uma semana de tratamento. Essa planta pode ser prescrita por um médico ou nutricionista, e deve ser utilizada com moderação. 
Referências:
Cecílio, A., Resende, L., Costa, A., Cotta, M., Giacomini, L., Gomes, L., Silva, L., Vaz, C., & Oliveira, F. (2009). ESPÉCIES VEGETAIS INDICADAS NO TRATAMENTO DO DIABETES. Revista Eletrônica De Farmácia, 5(3). https://doi.org/10.5216/ref.v5i3.536.
CHAN, Paul et al. A double-blind placebo-controlled study of the effectiveness and tolerabilityof oral stevioside in human hypertension. British Journal Of Clinical Pharmacology, [s.l.], v. 50, n. 3, p.215-220, 24 dez. 2001. Wiley. http://dx.doi.org/10.1046/j.1365-2125.2000.00260.x. Disponível em: <https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1046/j.1365-2125.2000.00260.x>. Acesso em: 26 maio 2019.
Hsieh, M.H., Chan, P., Sue, Y.M., Liu, J.C., Liang, T.H., Huang, T.Y. et al. EFFICACY AND TOLERABILITY OF ORAL STEVIOSIDE IN PATIENTS WITH MILD ESSENTIAL HYPERTENSION: A TWO-YEAR, RANDOMIZED, PLACEBOCONTROLLED STUDY. Clin. Ther. Taiwan, 25, 2797-2808, 2003. 
Valeriana Officinalis
A valeriana é uma planta da família Caprifoliaceae, sendo sua parte utilizada as raízes. Ela é indicada para o tratamento de insônia, ansiedade e agitação por atuar no organismo sobre o sistema nervoso central como um depressor, tendo um efeito sedativo moderado
É utilizada por via oral em capsulas contendo até 1g ou extratos ingeríveis com indicação média de 3 ml, sendo sua dosagem máxima diária de 4 vezes ao dia, sua a ingestão é indicada antes dormir e o efeito do tratamento é alcançado após o uso continuo durante o período de 2 a 4 semanas. 
Seu principal efeito adverso é a insônia após uso de longo prazo e a suspensão abrupta de sua ingestão pode levar a síndrome de abstinência. É contraindicado para menores de 12 anos, grávidas e lactentes.
Referência: 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Farmacopeia Brasileira. Memento Fitoterápico, 2016.
Nome científico: Morus nigra L. (Amora)
O que é: é uma espécie vegetal originária do Sudoeste Asiático, de um modo geral é frequente nas regiões tropicais de todo o mundo e é encontrada em diferentes regiões do Brasil (VANONI, 2006).
Uso popular em:
Alguns dos compostos citados indicam propriedades biológicas interessantes como efeito antiflogístico, antiinflamatório, diurético, hipotensor, e alguns são também conhecidos como fitoalexinas (Syah et al., 2000). O potencial antioxidante de alguns compostos fenólicos de Morus alba também foi apresentado na literatura (Fukai et al., 2003).
Funções e benefícios:
· Existem informações de uso popular da planta por mulheres no climatério, para substituir a terapêutica da reposição hormonal convencional;
· As folhas são empregadas externamente em gargarejos, para combater aftas e amigdalite, no combate à febre e à dor de dente.
· Dos frutos é feito um xarope, utilizado em diarreias e como vermífugo, além de ser expectorante e adstringente, em estudos recentes, foi descoberto que o xarope possui capacidade de regulação da hiperglicemia e retardo da catarata. O xarope dos frutos também é útil no tratamento de faringites e doenças inflamatórias do trato gastrintestinal;
· A decocção da casca da raiz tem efeito purgativo e vermífugo.
Modo de preparo e dosagem:
Chá da folha:
2 folhas para cada 200 mL de água por infusão Até 3 xícaras por dia
Suco do fruto:
5 colheres de sopa do fruto da amora 300 ml de água
Referências:
FUKAI, T.; SATOH, K.; NOMURA, T.; SAKAGAMI, H. Antinephritis and radical scavenging activities of prenylflavonoids. Fitoterapia, v.74, p.720-724, 2003.
L.; MUJAHIDDIN, D. Andalasin A, a new stilbene dimmer from Morus macroura.
Fitoterapia, v.71, p.630-635, 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Morus nigra L.
(AMOREIRA), 2015. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/11/Monografia-Morus- nigra.pdf Acesso em 27 de maio 2019. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
VANONI, Ana Paula Nunes Bitencourt. Avaliação da atividade fitoestrogênica do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus Nigra L.. 2006. 70 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias)- Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. Disponível em:
<http://2006>. Acesso em: 27 mai. 2019.

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