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( THE AGENDA) — ----- - — ..r....--------------------------------- ■ ■ - ;;/ - ■--------------------- -■ : O PLANO DOS HOMOSSEXUAIS PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE REV. LOUIS P. SHELDON FUNDADOR E PRESIDENTE DA COALIZÃO DOS VALORES TRADICIONAIS ( T H E A G E N D A ) O PLANO DOS HOMOSSEXUAIS PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE REV. LOUIS P. SHELDON FUNDADOR E PRESIDENTE DA COALIZÃO DOS VALORES TRADICIONAIS Copyright 2012 em português por Editora Central Gospel para distribuição internacional, exceto para Portugal, Angola e Moçambique. Publicado em inglês por FrontLine, AStrang Company agora Charisma Media/Charisma House Book Group, 600 Rinehart Road, Lake Mary, Florida, 32746 USA sob o título (The Agenda) Copyright © (2005) by Rev. Louis P. Sheidon. Todos os direitos reservados. Disponível em outras línguas por Charisma Media, 600 Rinehart Road, Lake Mary, FL 32746 USA, e-mail: charismahouse@charismamedia.com GERENCIA EDITORIAL E DE PRODUÇÃO Gilmar Vieira Chaves COORDENAÇÃO EDITORIAL Patrícia Nunan COORDENAÇÃO DE DESIGN Marcos Henrique Barboza TRADUÇÃO Clarice Tammerik Ellen Canto Giuliana Niedhardt 1a REVISÃO Juliana Ramos Queila Martins Patrícia Calhau REVISÃO FINAL Patrícia Calhau Friedrich Gustav Schmid PROJETO GRÁFICO Marcos Henrique Barboza DIAGRAMAÇÃO Sanderson Santos IMPRESSÃO E ACABAMENTO ROTAPLAN CE N T R A L GOSPEL Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) SHELDON, Louis P. Título em inglês: The Agenda Título em português: A estratégia - O plano dos homos sexuais para transformar a sociedade 288 páginas ISBN: 978-85-7689-231-1 1. Bíblia 2.Vida cristã l. T ítulo II. Todos os direitos reservados. Este livro não pode ser reproduzido, no todo ou em parte, armazenado em sistemas eletrônicos recuperáveis nem transmitido por nenhuma forma ou meio eletrônico, mecânico ou outros, sem a prévia autorização por escrito do editor. As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas da Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras. Este livro está de acordo com as mudanças propostas pelo novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009. 1a edição: Março/2012 Editora Central Gospel Ltda Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara Cep: 22.713-001 Rio de Janeiro - RJ TEL: (21)2187-7000 www.editoracentralgospel.com mailto:charismahouse@charismamedia.com http://www.editoracentralgospel.com ríndice Introdução —Procura-se uma testemunha fie l ...........................................5 Parte I — Os fatos e a ficçã o .................................................. 17 Capítulo 1 — As forças destrutivas............................................................19 Capítulo 2 — Uma campanha de engano................................................. 45 Capítulo 3 — Um desastre de saúde pública............................................ 69 Parte II — M udando a cultura...............................................93 Capítulo 4 — Além da lei e da ordem ....................................................... 95 Capítulo 5 — Mudanças no ambiente de trabalho ............................... 125 Capítulo 6 — Dominando as escolas.......................................................147 Parte III — Protegendo o futuro........................................... 171 Capítulo 7 — Protegendo a família..........................................................173 Capítulo 8 — Despertando a Igreja......................................................... 197 Capítulo 9 — Restaurando os valores tradicionais...............................221 Capítulo 10 — 0 que pode ser feito?...................................................... 245 Referências bibliográficas......................................................................... 269 A homossexualidade está fora de sincronia com a criação de Deus e é contrária à ordem natural. Um relacionamento homossexual é exatamente o con trário do que Deus ordenou. Pegue qualquer coisa que tenha sido criada ou projetada para funcionar de determinada maneira e reverta a sequência da operação, e o resultado inevitável será a destruição. Uniões do mesmo sexo agridem a própria imagem de Deus e a ordem natural. (Staver, 2004, p. 102) Introdução Procura-se uma testemunha fiel É uma cena que você jamais esquecerá, uma realidade que jamais deveria ter de suportar: uma casa de banhos em São Francisco, num sábado à noite —uma realidade tão sórdida, tão chocante, tão pecami nosa e moralmente repulsiva que você jamais assistirá a tal coisa nos noticiários noturnos. As transmissões pornográficas de rádio e televisão de Howard Stern não chegam nem perto disso, e nem mesmo o sádico marquês de Sade, que viveu no século 18, poderia imaginar a profunda degradação e perversão que ocorre em lugares assim regular e virtualmente, sem parar. Em meio a todos os posicionamentos e campanhas pelos “direi tos iguais” e “direitos civis”, ao lobby homossexual, que afirma que tudo o que os gays querem são os mesmos privilégios que outras famílias des frutam, essas cenas revelam a verdade sórdida e a mentira que sustentam a estratégia homossexual. E é por isso que você jamais irá vê-las exibidas nas grandes emissoras. Não é por acaso que a mídia evita essas imagens como se fossem uma praga: um olhadela no que realmente acontece no centro do movimento homossexual, e sua campanha de engano teria fim. Se a classe média acordasse para tudo o que isso realmente signi fica, para o que os homossexuais e as lésbicas realmente fazem uns aos outros e para o que têm em mente para seus filhos e filhas inocentes, a “causa sagrada” da sodomia estaria perdida para sempre. Mas, num certo sentido, é exatamente isso o que precisa acontecer. Ninguém jamais deveria ser exposto a essas cenas de depravação humana que cauterizam e entorpecem a mente. Contudo, esta nação está sendo bombardeada hoje, mais do que nunca, e milhões de pessoas têm assumido uma atitude de negação. Alguns têm aceitado a ideia de que o homossexualismo é um “estilo de vida” natural, enquanto outros têm sido intimidados a manter-se ca lados pelo alarmismo e pelas palavras de ofensa por parte daqueles que, A Estratégia (The Agenda) por trás de uma bandeira da tolerância e da diversidade, buscam silen ciar a verdade e abolir o julgamento moral de qualquer espécie. Fica mais do que evidente agora que não são apenas os terroris tas estrangeiros que temos de temer hoje. Os radicais mais perigosos que ameaçam nosso estilo de vida são aqueles que vivem entre nós. Eles já têm posições privilegiadas no governo, nos tribunais, em nossas escolas e faculdades e até mesmo no mundo dos negócios; e você pode ter certeza de que eles nos destruirão se não tomarmos medidas para derrotar o movimento radical deles agora. Os jovens em nossas escolas e faculdades são constantemente bombardeados com informações falsas e distorcidas, num esforço de atraí-los para uma conspiração perigosa e mortal. E é com muita tris teza que afirmo que, na maioria das vezes, ela está funcionando. Uma coluna escrita pelo homossexual ativista Michael Swift, pu blicada na revista Gay Community News, em fevereiro de 1987, e mais tarde reimpressa no Congressional Record, uma espécie de registro fei to pela imprensa sobre os assuntos tratados no Congresso americano, revela grande parte dos propósitos obscuros do assim chamado mo vimento dos direitos dos gays. Seu discurso violento, longo e obsceno expressa o crescente ultraje que muitos homossexuais sentem pela so ciedade heterossexual. O artigo começa com estas palavras chocantes: Vamos sodom izar seus filhos, sím bolos de sua frágil m asculin ida de, de seus sonhos superficiais e m entiras vulgares. Vamos seduzi dos em suas escolas, em suas repúblicas, em seus ginásios, em seus vestiários, em suas arenas de esportes, em seus sem inários, em seus grupos de jovens, nos banheiros de seus cinem as, nosalojam entos de seu exército, nas paradas de seus cam inhões, em todos os seus clubes m asculinos, em todas as suas sessões plenárias, em todos os lugares onde hom ens estejam juntos com outros hom ens. Seus fi lhos se to rnarão nossos subordinados e farão tudo o que dissermos. Serão rem odelados à nossa imagem. Eles suplicarão por nós e nos adorarão. Esse ataque obsceno prosseguiu por vários parágrafos, descre vendo sem nenhum pudor o tipo de perversão e hostilidade que está por trás da raiz desse perigoso distúrbio emocional. 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade Está claro que essas não são palavras de uma minoria reprimida que está em busca de direitos iguais, mas um discurso violento vindo das profundezas do inferno. Homens e mulheres determinados a enfraquecer o estilo de vida desta nação têm um ódio profundo pelos valores cristãos. Eles não querem apenas redefinir os conceitos de família e de relação sexual normal, mas querem também destruir a família tal como a conhece mos, e já afirmaram isso. Os promotores da estratégia, do plano homossexual, são pessoas cheias de ressentimento e ódio, misturados com autorrejeição e vergo nha, e não desistirão até que tenham erradicado cada traço de m ora lidade e auto contenção, a menos que, pela graça de Deus, decidamos levantar-nos, dizer não e, de certa forma, colocar um ponto final no seu plano desesperado. Descobrindo a verdade Graças a anos de relações públicas sofisticadas, ao apoio dos maiores jornais da mídia e aos educadores de todos os níveis, des de o professor de jardim da infância até os maiores catedráticos, os ativistas homossexuais têm agido de forma a convencer nossos vizi nhos de que o cristianismo — e principalm ente o direito cristão — é o verdadeiro inimigo. Esse é outro exemplo da maneira como eles viram tudo de cabe ça para baixo. Mas não se engane, aqueles que estão trabalhando noite e dia para abolir nossa capacidade de julgamento moral são o inimigo que devemos temer. Foi por isso que escrevi este livro: para apresentar os fatos, expor a hipocrisia e o engano e relembrar a todos que vamos perder terreno se falharmos em agir de forma a paralisar, de uma vez por todas, a estratégia homossexual. Este livro examina a história do movimento homossexual e das táticas cruéis do movimento do direito dos gays. Particularmente, mostro como o movimento gay tem invadido nossas escolas, faculdades, locais de trabalho, igrejas e lares. Desde o ata que aos gays ocorrido no bar Stonewall Riots, em 1969, à famosa marcha de gays e lésbicas em Washington, em 1993, bem como as paradas do 7 Introdução - Procura-se uma testemunha fiel A Estratégia (The Agenda) “orgulho gay”, que têm sido organizadas em muitas cidades hoje, apre sento uma retrospectiva de como a ampla aceitação pública do desvio sexual tem sido utilizada como uma arma contra o cristianismo e os valores morais tradicionais. Dedico alguma atenção a como os homossexuais assumiram o controle da mídia e da cultura popular, e por que a Associação Psiqui átrica Americana cedeu aos ativistas homossexuais, que forçaram esses profissionais médicos a abandonar sua posição oficial, que classificava a atração pelo mesmo sexo como uma desordem mental. E, é claro, também incluo uma incursão do que você pode fazer a fim de parar a transformação radical de nossa cultura, e como você pode apoiar os es forços para proteger as futuras gerações de jovens desse mal traiçoeiro. Pesquisadores médicos e epidemiologistas têm demonstrado que as práticas homossexuais invariavelmente estão ligadas a doenças graves e de longa duração. O HIV e a AIDS são os primeiros a apare cer entre eles, é claro, mas a cultura simpatizante aos homossexuais está negando a explosão das doenças sexualmente transmissíveis na comunidade gay. Contando com a cumplicidade de muitos da política de esquer da, existe um grande esforço dos homossexuais em fazer-nos acreditar que a homossexualidade é um direito civil, e que a AIDS é uma espécie de emblema de honra, em vez do flagelo médico e epidemia mundial que de fato é. Felizmente, a comunidade afro-americana foi rápida em desafiar essa fraude, tornando claro que a homossexualidade não é ne nhum direito civil. Eu também terei contribuído para isto. Em seu importante livro Homosexuality and the Politics ofTruth [A homossexualidade e a política da verdade], o Dr. Jeffrey Satinover ilustra em detalhe gráfico o terrível preço que o corpo humano paga pelos atos homossexuais. Cito parte dessa informação nestas páginas. Porém, apesar da autoridade dessas pilhas de informações efetivas sobre o assunto e de 15 anos de programas educacionais focados em ensinar rapazes e moças a evitar comportamentos de risco, a comu nidade homossexual continua a empurrar seu estilo mortal com mais agressividade do que nunca. E graças à defesa de Hollywood e à simpa tia dos noticiários nas mídias, outros milhões de jovens morrerão como resultado, e outra geração de crianças inocentes está sendo capturada por sua vilania e seu engano. 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade O Dr. John R. Diggs, membro do Instituto da Família de Massa- chusetts e especialista sobre os efeitos do HIV e da AIDS, relata que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e que a síndrome da im uno deficiência adquirida (AIDS) são de longe as principais causas para a mortalidade precoce dentro da comunidade homossexual. Os índices do HIV são mais altos entre os homens homossexuais, quando comparados com o próximo grupo de alto risco, os usuários de drogas intravenosas, e substancialmente mais altos do que entre ho mens e mulheres heterossexuais. Em algumas comunidades homossexuais, as infecções por HIV se aproximam dos 50% (C u r r a n , Ciência 239, 05/02/88, p. 610-616). E como o Dr. Diggs aponta: “Comportamentos de alto risco continua rão a ser associados a sérias consequências que ameaçam e diminuem significantemente a expectativa de vida entre homens gays e bissexu ais” (G o l d m a n , Clinicai Psychiatry News, out/1994, p. 5). No entanto, a comunidade homossexual está divulgando esses fatos? Absoluta mente não! Os homens homossexuais enfrentam um risco extremamente alto de certos tipos de cânceres malignos, incluindo o linfoma e o câncer anal (K o b l in , American Journal o f Epidemiology, nov/1996, p. 916-923). Mas você também jamais ouvirá essas informações nos noticiários. Pesquisas mostram que as infecções pelo vírus do papiloma hu mano (HPV) entre homens gays são as principais responsáveis pelo alto índice de câncer anal (Palefsky , Journal ofAcquired Immune Deficiency Syndromes, abr/1998, p. 320-326). A incidência deste câncer entre homens homossexuais excede agora a de câncer cervical entre mulheres, mas você teria de ser um detetive para encontrar fatos como esses no altamente carregado am biente político do movimento homossexual de hoje. E este é um caso em que a ignorância não significa felicidade. De acordo com a pesquisa do Dr. E. L. Goldman [no artigo Psychological Factors Generate HIV Resurgence in Young Gay Men], 30% dos homens homossexuais que hoje estão na casa dos 20 anos serão soropositivos ou morrerão de AIDS por volta dos 30. Igualmente angustiante, o periódico Omega relata que a idade mé dia da morte de homens soropositivos é de 39 anos, enquanto a idade 9 Introdução - Procura-se uma testemunha fiel A Estratégia (The Agenda) média de morte de homens homossexuais de todas as outras causas é de apenas 42 (K e n n ed y , Todays Conflict, Tomorrows Crisis, 2001). O problema não é simplesmente o tipo de sexo preferido pelos homossexuais, mas o estilo de vida que abraçam. Doenças, infecções, vícios em drogas e álcool, e ferimentos são comuns, e a violência do méstica é um grande problema tanto para gays como para lésbicas, ao menos duas vezes mais do que entre casais heterossexuais (Isla n d e Le t e l l ie r , 1991, p .14). Além disso, aevidência de disfunções sociais e emocionais é igualmente ater ror izante. Uma pesquisa realizada pelos Drs. Alan Bell e Martin Weinberg revela que 43% dos homossexuais brancos do sexo masculino estimam ter tido sexo com 500 parceiros diferentes ou mais, e 28% relatam ter tido mais de mil parceiros sexuais. Dos entrevista dos, 79% admitiram que pelo menos metade de seus parceiros eram estranhos. Um estudo realizado no início dos anos 1980 revelou que apenas cerca de 2% dos homossexuais são monogâmicos ou semimonogâmi- cos, o que significa que tiveram dez parceiros ou menos ao longo da vida (Bell e W e in b e r g , 1979). A raiz do problem a A força do movimento homossexual está firmada em dois fatos distorcidos. O prim eiro seria que os homossexuais nascem gays e não poderiam mudar. O segundo é o mito de que 10% da população é homossexual. A origem dessas duas afirmações, que repetidam en te têm se m ostrado falsas pelos cientistas, foi a pesquisa realizada pelo Dr. Alfred Kinsey, que chocou o m undo nas décadas de 1940 e de 1950 com estatísticas sobre a sexualidade hum ana que foram em grande parte fabricadas, falsificadas e fraudulentas. Faço uma análise da obra de Kinsey e de suas afirmações ultrajantes ao longo do capítulo 2. Na verdade, ninguém nasce gay. Gays, lésbicas, bissexuais e trans- gêneres, como gostam de ser chamados, são normalmente pessoas que sofreram algum trauma emocional ou abuso sexual nos primeiros anos de vida, e para quem a atração pelo mesmo sexo, na maioria dos 10 0 plano dos homossexuais para transformara sociedade casos, é na verdade o resultado de mecanismos de defesa misturados com estimulação erótica inapropriada durante a adolescência. É claro que há muitos fatores críticos em tal avaliação, mas a única certeza é que a homossexualidade é uma escolha que pode ser vencida e revertida, como muitos ex-gays — incluindo alguns cujas histórias são contadas ao final da seção deste livro — atestarão. Em média, os relacionamentos homossexuais são altamente ins táveis e terrivelmente infelizes. Um estudo realizado em 1982, com vítimas da AIDS, pelos Centros de Prevenção e de Controle de Doen ças nos Estados Unidos, descobriu que 1.100 era a média de parceiros sexuais para homens gays, com alguns chegando a relatar terem tido 20 mil parceiros ao longo de sua vida ( C a m e r o n , Journal ofthe Family Research Institute, Junho/julho de 2000). Uma vida assim produz medo, ansiedade, culpa, raiva e outros distúrbios emocionais que podem cau sar grandes danos à alma humana. Soma-se a isso que muitas pesquisas confirmam a m ortalida de extremamente alta entre os homossexuais, não somente por causa da AIDS, das DSTs, dos cânceres e das infecções bacteriológicas, mas também por causa da violência, abuso de álcool e drogas, acidentes, assassinatos e, com bastente frequência, um alto índice de suicídios. É estarrecedor imaginar que uma pessoa enredada em circuns tâncias assim esteja disposta a defender esse estilo de vida. Se a palavra gay significa alegre, não consigo ver nada de alegre nisso tudo! Mas os problemas que surgem desse ambiente altamente sexua- lizado e patologicamente explorado não estão restritos à comunidade homossexual. A Associação Nacional de Educação (a sigla em inglês é NEA) e a Rede de Educação para Héteros, Gays e Lésbicas (a sigla em inglês é GLSEN) têm se unido para promover a homossexualidade nas escolas públicas da nação. Na verdade, o presidente da NEA, Robert Chase, foi indicado como orador para a conferência anual da GLSEN em outubro de 2000. Em sua preleção, Chase disse aos membros da organização de profes sores homossexuais que a NEA está comprometida em “pôr fim ao preconceito e à intolerância”1 contra os homossexuais, e acrescentou que sua associação planeja desenvolver recursos a fim de promover o homossexualismo entre todos os alunos das escolas da nação. 1. Disponível em: <http:/w w w .g lsen.org /cg i-b in /iow a/a ll/ew s/record/143>. Acesso em: 12/04/2005. 11 Introdução - Procura-se uma testemunha fiel http://www.glsen.org/cgi-bin/iowa/all/ews/record/143 A Estratégia (The Agenda) É isso o que os pais realmente desejam? É isso o que as escolas têm de fazer? Você goste ou não, é isso o que as crianças estão apren dendo em cada sala de aula neste país, e as coisas ainda vão piorar. A GLSEN está pedindo espaço físico dentro de mais de 2500 escolas, e o objetivo de todos esses clubes é dessensibilizar as crianças e seus pais quanto à perversão da homossexualidade e recrutar a próxima geração de homossexuais nas salas de aula. Uma conferência patrocinada pela GLSEN, na Universidade de Tufts, em Boston, chegou a ensinar aos adolescentes como realizar o fisting em seus parceiros sexuais, demonstrando a eles como empurrar a mão em punho e o braço dentro do ânus de outra pessoa. Os instru tores também discutiram sobre a copulação oral e o que os adolescen tes deveriam saber sobre engolir sêmen e fluidos corporais.2 Felizmente, essa notícia chocante veio a público, e os cidadãos daquele estado ficaram devidamente indignados, mas muitos inciden tes similares continuam sem serem divulgados. Em outra história, ficamos sabendo do alto índice de abuso de crianças em escolas públicas e da grande porcentagem de meninos que são vitimizados por seus professores homossexuais. O mesmo artigo revelou que meninas molestadas nas salas de aulas, em muitos casos, acabam desenvolvendo um relacionamento contínuo com seus abusa- dores ( M o n t e r o , New York Post, 30/07/2001). A denúncia honesta desses crimes pode ajudar a parar o que está tornando-se uma epidemia de perversão. Mas tomar uma posição exige coragem e recursos, particularmente quando o lobby homossexual tem convencido muitos membros do Congresso, das assembleias legislativas estaduais, governos locais e até mesmo empresas privadas a aprovarem a política contra a discriminação ou crimes de ódio, para punirem as pesso as que protestam contra esse movimento perturbador com bases morais. Neste livro, dou uma olhada em como medidas totalitárias estão sendo pressionadas por senadores, deputados e governadores dos Esta dos Unidos, e pelos prefeitos de muitas grandes cidades, a fim de punir cidadãos honestos que falam aberta e francamente sobre os perigos inerentes da homossexualidade. E também mostro como os cristãos estão resistindo. 2 . Y o r k , Frank. Brave New Schools: Public Employees Teach Kids 'Gay' Sex. WorldNetDaily, 09/05/2000, Disponível em: < http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLEJD=17490>. Acesso em: 12 de abril de 2005. 12 http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLEJD=17490 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade Os crimes de ódio são uma forma legalizada do apartheid — uma nova forma de segregação em que as pessoas são separadas e desiguais de acordo com nosso sistema de justiça. A grande maioria não acei ta a noção de que a lei deva fornecer proteção legal extra para certos indivíduos simplesmente por causa da maneira que estes se entregam ao sexo. Mas é isso o que os politicamente corretos promotores dos crimes de ódio estão tentando fazer. O Dr. Daniel Troy, um estudioso e pesquisador do Instituto das Empresas Americanas, afirma temer que essa nova ênfase na criação de grupos raciais, religiosos, de gêneros e outros grupos de interesses especiais possa servir apenas para dividir a nação no futuro. Em testemunho diante do Congresso, o Dr. Troy citou o histo riador A rthur Schlesinger, que disse que esse tipo de separatismo “ali menta o preconceito, amplia as diferenças e incita o antagonismo”3. E, infelizmente, parece que é exatamente isso o que a estratégia ho mossexual está buscando: dividir, iludir e destruir nosso julgamento moral. Preservando a história Ao longo de toda a história registrada, e bem antes disso, sem dúvida a família tem sido a base da sociedade civilizada. Um pai, uma mãe e seus filhos — esse é o fundamentoe os tijolos da comunidade, e a pedra fundamental do bem-estar social. Porém, a família agora é o alvo da estratégia homossexual. O grande objetivo do lobby homossexual e de seus apoiadores, como citado em várias partes deste livro, é erradicar a estrutura m o ral da sociedade e promover e estabelecer casais promíscuos de todo tipo inimaginável. O que eles querem não é apenas a legalização, mas também a legitimização de padrões de comportamento que a Bíblia (e todas as grandes sociedades) tem chamado de abominação. Existe alguma chance de parar com esse atentado contra a m ora lidade? Seja você o juiz. 3. Declaração formal de Daniel E. Troy, advogado e sócio da America Enterprise Institute e parceiro da Wiley, Rein and Fielding. Violência e crimes de ódio perante o comitê judiciário da Câmara dos Deputados, 106° Congresso, 04/08/1999, p. 70-88. Disponível em: http//:commodocs.house.gov/committees/ judiciary/jud62909.000/hju62909_0f.html. Acesso em: 12/04/2005. 13 introdução - Procura-se um a testem unha fiel A Estratégia ( I he Agenda) Em novembro de 2004, os Estados Unidos testem unharam o maior comparecimento às urnas de sua história, e a força motora por trás daquela m onum ental exibição foram os 22% de eleitores que se identificaram, ao deixar as urnas, como defensores dos valores tradicionais. Eles votaram de forma esmagadora nos candidatos que apoiavam os valores morais tradicionais. E nos 14 estados onde foram votadas iniciativas para proibir a união homossexual, cada uma das medidas passou com níveis jamais vistos antes de apoio por parte dos votantes. Até mesmo no Oregon, que apoiou o candidato democrata John Kerry e que é um estado bastante conhecido por sua política libe ral, os votantes aprovaram a lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo com a tremenda taxa de 57 %.4 Aquela eleição já passou, e o desejo daqueles eleitores que defen dem os valores tradicionais precisará ser traduzido em política e leis, e essa é outra razão para este livro. O que acontecerá nas urnas em 2012 e nas eleições seguintes determinará o destino dos Estados Unidos e de outras nações. Nas próximas semanas e meses, teremos um trabalho muito difí cil diante de nós, que será lidar com um Supremo Tribunal contencio so, com juizes federais incontroláveis, com parlamentares empenhados em reconstruir o país à sua própria imagem liberal, juntamente com os políticos liberais em nossas cidades, escolas e universidades. Precisa mos de fatos, figuras e informações úteis que nos ajudem a combater o bom combate. Como ministro do evangelho de Cristo e presidente da Coali- são dos Valores Tradicionais, estou profundamente preocupado com nosso bem-estar moral, e, por esse motivo, eu me preocupo com a sobrevivência da minha nação. Assim, em várias partes deste livro, falo sobre os riscos que enfrentamos agora e como outras nações que trans grediram a ordem moral de Deus caíram e desapareceram nas areias do tempo. Quando começarmos a lidar com os perigos que enfrentamos nesta hora tardia, caberá a você e a mim, junto com todos aqueles que se preocupam profundamente com o bem-estar das futuras gerações, restaurar nosso grande legado. Devemos tomar de volta nossa nação 4. CNN.com Election 2004, Ballot Measures, Disponível em: <http://www.cnn .com/ELECTION/2004/ pages/results/ballot.measures>. Acesso em: 12/04/2005. 14 http://www.cnn%20.com/ELECTION/2004/%e2%80%a8pages/results/ballot.measures http://www.cnn%20.com/ELECTION/2004/%e2%80%a8pages/results/ballot.measures 0 plano dos homossexuais para transformara sociedade pela força moral pura, e restaurar os fundamentos da ordem moral antes que seja tarde demais. Não é fácil para mim escrever este livro. A estratégia homos sexual é um verdadeiro atentado contra tudo o que acreditamos, e é um ataque a tudo o que nossos pais fundadores esperavam deixar-nos quando lutaram para estabelecer a nação. Em várias partes deste livro, você encontrará fatos ou uma lin guagem que poderão ser perturbadores. Eu gostaria que a história pu desse ser contada de outras maneiras, mas, se quisermos resistir ao que o lobby homossexual está fazendo, então não poderemos dar-nos ao luxo de desviar o olhar. Precisamos ter a coragem moral para enfrentar esses fatos, a fim de conhecer nosso inimigo. Mas a boa notícia é que se formos fortes e resilientes o bastante nesta batalha, adquirindo o conhecimento que fortalecerá nossa resis tência, então estou convencido de que testemunharemos uma trem en da vitória e, com a ajuda de Deus, seremos vencedores! O que você encontrará nos capítulos que se seguem é o teste m unho de um homem que tem investido grande parte dos últimos 33 anos aprendendo sobre essa perigosa estratégia e colocando-se contra as táticas de um inimigo. A tarefa não tem sido fácil ou agradável, mas não posso fazer menos do que isso. Defender os valores e virtudes da dos por Deus é o meu chamado, e é nesse espírito que ofereço esta obra para sua leitura e consideração. A Parte I, Os fatos e a ficção, oferece um olhar abrangente sobre o movimento gay e as dramáticas diferenças entre as afirmações frau dulentas e a realidade mortal desse devastador estilo de vida. A Parte II, Mudando a cultura, analisa como o lobby homossexual está atacando a cultura hoje nos tribunais, nos locais de trabalho e nas escolas. A Parte III, Protegendo o futuro, explora as áreas em que os cristãos e outros estão posicionando-se para contra-atacar. Esses capítulos tratam da proteção da família, do despertamento do poder da Igreja e da restau ração do tecido moral da nação. Nos capítulos finais, ofereço uma avalia ção e algumas sugestões de maneiras pelas quais você pode envolver-se. Finalmente, meu objetivo em preparar este trabalho é ajudar cada leitor a compreender o quanto a estratégia homossexual é verda deiramente perniciosa, e convocar milhões de homens e mulheres fiéis — algo bastante parecido com aqueles 22% que decidiram as eleições 15 Introdução - Procura-se uma testemunha fiel A Estratégia (The Agenda) de novembro de 2004 — a levantar-se em defesa do casamento, da família e de sua nação, pelos quais os fundadores estavam dispostos a sacrificar suas vidas, suas fortunas e sua honra sagrada. Minha oração é que Deus o inspire a fazer parte deste grande empreendimento e que você renove seu compromisso de restaurar o julgamento moral em nossa terra! PARTE I OS FATOS E A FICÇÃO 0 movimento homossexual tem sido muito bem-sucedido em remover a sensibilidade e o es tigma anteriormente associados às atrações não- -heterossexuais. O movimento todo de liberação se xual, tanto o hétero como o homo, tem habilmente manipulado a opinião pública por quase meio sécu lo. As pessoas têm tanto medo do não julgueis para que não sejais julgados, que elas acham que preci sam tolerar qualquer coisa. ( M a r s h n e r , Free Congress Foundation, 08/02/2002) Capítulo 1 A s FORÇAS DESTRUTIVAS O debate moral a que os políticos e os analistas de pesquisas de opinião se referem como a guerra cultural na América é uma guerra verdadeira, no sentido restrito da palavra. Não se trata de um jogo de palavras inteligentes ou de algum tipo de anotação estenográfica jornalística, mas de um confronto dinâmico, como o sociólogo James Davison Hunter afirmou, entre forças com duas visões dramaticamen te diferentes para a América. “É uma luta para definir quem somos, em que acreditamos e como conduziremos nossa vida nesta era moderna” ( H u n t e r , 19 9 1 ). De um lado desta guerra, estão aqueles que acreditam nos valo res morais tradicionais e padrões bíblicos para definir o que é certo e o que é errado. Estamos defendendo os princípios morais históricos e lu tando para preservar a integridade de nossos lares e famílias. Do outro lado, estão aqueles que acreditam no vale-tudo. São homens e mulhe res que não aceitarão restrições civis ou limites morais à sua liberdade sexual. O resultadoé que estamos engajados em uma luta de vida ou morte, com batalhas ferozes, baixas verdadeiras e consequências m ui to reais. Para nós, que abraçamos uma compreensão tradicional de fé, família e liberdade, o desafio não poderia ser maior. Num momento em que militares americanos estão combatendo terroristas do outro lado do mundo, também estamos envolvidos em um combate mortal em nossa casa. As forças das trevas estão posicio nadas contra nós em muitas frentes. Os campos de batalha da cultura atual são bem conhecidos pela maioria de nós. Eles incluem assuntos como aborto, eutanásia, educação de nossas crianças, creches, femi nismo, multiculturalismo, ativismo judicial, resistência ao preconceito anticristão e antiamericano da mídia liberal e afastamento das incur sões cada vez mais agressivas da política de esquerda contra a liberda de religiosa e a interpretação bíblica. Recentemente, testemunhamos uma série de ataques contro versos contra as expressões públicas religiosas, incluindo a tentativa do promotor ateu Michael Newdow de retirar a expressão debaixo de A Estratégia (The Agenda) Deus do Juramento de Lealdade à bandeira americana, seguida por seus esforços de impedir o presidente George W. Bush de fazer seu ju ramento de posse, em janeiro de 2005, com sua mão sobre a Bíblia, um costume que remete a George Washington (Wa r d , Washington Times, 08/01/2005). Aparentemente, não existe nenhum aspecto da fé ou da m o ralidade que a esquerda não atacará, mas não existe uma área de disputa mais suscetível ou mais im portante para o futuro da hum a nidade do que o assunto deste livro: a legitimização e normalização da homossexualidade. Graças a anos de condicionamento social e ao constante m arte lar dos ativistas homossexuais, auxiliados por seus aliados da mídia, muitas pessoas aparentemente aceitaram que a homossexualidade não é mais um assunto para se preocuparem. Acreditam que os homos sexuais têm o direito de fazer o que bem quiserem na privacidade de suas casas ou, como alguns diriam, “isso não é da conta de ninguém, a não ser deles mesmos!” Por isso, essas pessoas perguntam: “que direito temos de impor nossa moral ao restante das pessoas?” Houve uma época em que a resposta para tais perguntas teria sido bastante óbvia. Não só havia proibições culturais para comporta mentos desse tipo — com uma história de quatro mil anos de desapro vação cultural —, mas estatísticas referindo morte, doenças e outras disfunções sociais associadas ao homossexualismo que eram relevan tes demais para serem ignoradas (G a g n o n , 2001). Esse, contudo, não é mais o caso. Tanto quanto qualquer outro assunto, o movimento gay tem sido um plano cuidadosamente desen volvido para cegar as pessoas comuns para a verdade. Por meio de mentiras, desinformação, dados falsificados e manipulação das notí cias na mídia, ativistas homossexuais têm impedido as massas de te rem contato com uma realidade tão óbvia que somente uma nação moralmente empobrecida poderia falhar em vê-la. Desde o início, o movimento gay tem sido tão implacável e tão bem-sucedido em apagar os valores morais de nossa mente e de nossas políticas públicas, que uma compreensão prática dos riscos do com portamento homossexual já não pode ser assumida. A maior tragédia resultante desse plano são as vidas preciosas que se perdem todos os dias. Milhares de pessoas estão morrendo por 20 0 plano dos homossexuais para transformara sociedade causa de suas más escolhas ou pela ignorância quanto aos perigos ge nuínos do “estilo de vida gay”. A estratégia da esquerda homossexual está fundada sobre uma conspiração de ignorância, sobrepondo uma sofisticada campanha de relações públicas desenvolvida por ativistas homossexuais com a fina lidade de tornar normal seu estilo de vida e induzir milhões de jovens a experimentar o homossexualismo — sempre com consequências mortais. Mas não importa o quanto eles tentem forçar a classe média a aceitar a filosofia do viva e deixe viver, nós jamais faremos isso. Por um motivo: a comunidade gay e lésbica não aceitará a mera tolerância. Eles têm um plano estratégico para forçar a completa aceitação — e não apenas a tolerância — e afirmação de seu estilo de vida. Não aceitarão nada menos do que a derrota total de todos os que se opõem a eles. Mas a compaixão cristã também nos proíbe de entregar a vitória en quanto tantas vidas inocentes estão em perigo. Por isso a luta continua, e os sinais de guerra estão ao nosso redor. D efendendo a verdade Notícias vindas do Canadá e da Europa servem para nos aler tar sobre para que campo essa batalha pode dirigir-se caso falhemos em reagir de forma apropriada. A Comissão de Direitos Humanos da província canadense de Saskatchewan decidiu, recentemente, que um anúncio de jornal que citava passagens bíblicas sobre a hom osse xualidade era uma “ofensa aos direitos hum anos” ( L a u c i u s , Ottawa Citizen, 29/06/2001). Depois, tanto o jornal como a pessoa que pôs o anúncio foram forçados a pagar a cada um dos três acusadores homossexuais o valor de mil e quinhentos dólares. Durante o mesmo período, a Suprema Corte da Colúmbia Britânica confirmou a suspensão, sem pagamento de salário, de um professor do ensino médio, porque ele escreveu uma carta ao editor do jornal local declarando sua crença de que “ninguém nasce homossexual” (LifeSiteNews.com, 16/04/2003)5. 5. Professor suspenso por um mês por ter escrito contra a estratégia homossexual nas escolas. Disponível em: < http://www.lifesite.net/ldn/2003/ apr/03041603.html>. Acesso em: 28/03/2005. 21 Capítulo 1 - As forças destrutivas http://www.lifesite.net/ldn/2003/%20apr/03041603.html A Estratégia (The Agenda) Infelizmente, casos assim não são isolados. Em todo lugar onde o homossexualismo for reconhecido como um estilo de vida alternativo vi ável, qualquer pessoa que ousar admitir ter um ponto de vista diferente poderá estar sujeita a penas severas. Na Inglaterra, por exemplo, o Reverendíssimo Dr. Peter Forster, bispo anglicano de Chester, foi investigado pela polícia do condado de Cheshire sob acusação de crime de ódio simplesmente por afirmar que algumas pessoas podem vencer as inclinações homossexuais e reorien- tarem-se sexualmente (O t t e w e l l , Manchester News, 11/11/2003). Em janeiro de 2004, um pastor cristão, na Suécia, foi processado por discurso de ódio, depois de ter proferido um sermão que incluía re ferências bíblicas ao homossexualismo (M o h l e r Jr , Alex Jones’ Prison Planet.com, 06/08/2004). Na Bélgica, o cardeal Gustaaf Joos foi autuado por comentários que fez em uma revista local sobre a homossexualidade (CWNews. com, 26/01/2004). E na Espanha, o cardeal Antonio Varela está enfren tando uma ação legal por falar contra a homossexualidade na catedral de Madri (GMax News, 06/01/2004)6. Esses casos são apenas um a am ostra do que está por vir sobre nós se os esforços homossexuais para abolir o julgam ento moral forem bem -sucedidos. Se as coisas continuarem do jeito que estão, o homossexualismo em breve não será apenas um com portam en to tolerado, mas um direito civil, e relacionam entos entre pesso as do mesmo sexo serão considerados m oralm ente superiores aos relacionam entos heterossexuais. Esse é o objetivo declarado pelos ativistas gays desde o início (M a r s h a l l e H u n t e r , 1990, p. 146- 147)7. E não é difícil im aginar que, se conseguirem as coisas do jeito que querem, os “direitos hom ossexuais” se tornarão um a lei inquestionável da terra. Posso afirmar, a partir de minha própria experiência, que há riscos físicos e emocionais envolvidos na defesa da verdade contra os promotores da estratégia homossexual. Tenho sido atacado, insultado, ameaçado e abordado por homossexuais dezenas de vezes ao longo 6. A questão dos casamentos gays levanta discussão na Espanha. Disponível em: <http://www.gmax. co.za/look04/01/06-spainmarry.html>. Acesso em: 13/04/2005. 7. O objetivo da estratégiagay é explicado em detalhes sombrios em Kirk Marshall e Madsen Hunter em After the Bali: How America Will Conquer Its Fear and Hatred o f Gays in the 90s [Depois do baile: como os Estados Unidos vencerão seu medo e ódio dos gays nos anos 1990], New York: Plume, 1990, p. 146-147. Este assunto também é discutido mais adiante neste capítulo. 22 http://www.gmax.%e2%80%a8co.za/look04/01/06-spainmarry.html http://www.gmax.%e2%80%a8co.za/look04/01/06-spainmarry.html 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade dos últimos 20 anos, e temi pela segurança de minha esposa e família por mais de uma vez. Mas não tenho me deixado intimidar por eles porque sei que a verdade está do nosso lado. Certa vez, o comentarista liberal Jimmy Breslin tentou apresen tar-me como vilão em sua coluna, publicada em 7 de abril de 2004. Ele disse que eu teria afirmado que “Os homossexuais são perigosos. Fazem proselitismo. Eles batem à sua porta e, se seu filho atender e não houver ninguém para impedir, agarrarão seu garoto e fugirão com ele. Os homossexuais irão sequestrá-lo, levá-lo embora e transformá- -lo em um homossexual” (Br e s l in , Newsday, 07/04/2004). É claro que eu jamais disse nada parecido com isso, nem me lembro de ter sido entrevistado pelo colunista autodenominado beberrão. Assim, entrei em contato com os editores do Newsday, jornal em que a coluna de Breslin é publicada, e ficamos entre idas e vindas por algum tempo. Quando a fumaça finalmente se dissipou, o Newsday se retratou comigo. Breslin afirmou ter conduzido a tal “entrevista” 12 anos antes, na Convenção Nacional Republicana. Ele não tinha nenhuma nota, é claro, e tinha pouco mais do que uma vaga lembrança de um breve encontro em um corredor. A agência de notícias Associated Press divulgou mais tarde que o Newsday publicou um a retratação, afirm ando que a coluna de Breslin “não respeitou a política do Newsday de publicar som en te citações diretas, que são acuradas e precisas”(Editor & Publisher, 15/Ü4/2004)8 • Quando o repórter da AP perguntou a Les Payne, editor do Newsday, se Breslin seria ou não punido por suas falsas declarações, Payne simplesmente respondeu: “Obviamente, qualquer ação tomada será tratada internamente...” Então ele acrescentou: “Ele [Breslin] co meteu um erro, e admitiu isso” (Editor & Publisher, 15/04/2004). Esse fato permanece como uma importante ilustração, para mim e todos os outros que fazem o trabalho de influência comigo em Washington, sobre o valor de persistir em sua causa. Embora haja muitos grupos da mídia conservadora atentos, poucos têm sido capazes de reconhecer uma injustiça no mesmo nível do episódio Jimmy Breslin/ Newsday. 8. News day publica nota do editor sobre Breslin. Disponível em; < http://www.mediainfo.com/eandp/ news/article„_display.jsp?vnu_content_id=1000489327>. Acesso em: 13/04/2005. 23 Capítulo 1 - As forças destrutivas http://www.mediainfo.com/eandp/%e2%80%a8news/article%e2%80%9e_display.jsp?vnu_content_id=1000489327 http://www.mediainfo.com/eandp/%e2%80%a8news/article%e2%80%9e_display.jsp?vnu_content_id=1000489327 A Estratégia (The Agenda) Mas também quero afirmar que o solo em que piso é bastante firme para que eu seja derrotado ou perca a confiança diante da adver sidade. Sejam esquadrões da morte homossexuais, ativistas furiosos ou colunistas irados, não tirarei meus olhos de meu objetivo, porque a necessidade é grande demais. Sempre haverá muitos desafios para aqueles que se firmam nos princípios morais, mas há muito que po demos fazer a fim de ajudar a mudar a maré se estivermos dispostos a permanecer em nossos princípios e responder de maneira consciente. Narrarei outros incidentes nos quais tive de resistir a esses ativistas, e com mais detalhes, nos capítulos a seguir. Onde tudo com eçou Para compreender contra o que estamos posicionando-nos, um pouco de história é necessário. De acordo com um relato simpatizante da causa, o movimento homossexual moderno na América começou como parte da tendência à urbanização, no final do século 19, quando os trabalhadores começaram a deixar suas famílias no campo e m uda ram-se para as grandes cidades. Muitos dos que se separaram de suas famílias, naqueles dias, ar rumaram empregos que normalmente eram repulsivos e desumanos, e, ao longo do caminho, alguns deles sucumbiram à sedução do álcool e do vício sexual. Em locais como o distrito de Barbary Coast, em São Francisco, Greenwich Village, em Nova Iorque, e French Quarter, em Nova Orleans, era muito fácil ver rapazes se envolverem com com panhias de moral baixa e poucos escrúpulos, e em pouco tempo uma subcultura homossexual começou a surgir. Além dos bordéis e dos saloons da época, vários bares surgiram para servir principalmente os homossexuais. A fim de evitar investigações e proteger sua clientela da prisão, os proprietários daqueles estabelecimen tos normalmente ofereciam dinheiro para oficiais públicos ou policiais em troca de proteção, e o vínculo de sigilo que se desenvolveu em torno des ses redutos ajudou a criar um senso de unidade (e conspiração) entre os cidadãos, que contribuiu para o nascimento do movimento homossexual. Desde o início da fundação dos Estados Unidos até meados da década de 1960, a penalidade para o comportamento homossexual 24 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade era muito severa. Cada estado tinha suas leis que consideravam o ho mossexualismo crime, e um veredicto de culpa levava a pessoa à prisão ou a alguma instituição para doentes mentais. Durante a Segunda Guerra Mundial, todavia, mudanças come çaram a surgir. Quando milhões de homens foram enviados à frente de batalha, muitos empregos civis que eram ocupados por homens foram assumidos por mulheres. Em pouco tempo, a força de trabalho estava predominantemente constituída por mulheres, e essa nova indepen dência, acompanhada por um Acesso em: maior ao álcool e experi mentação sexual, também levou a um rompimento com o papel sexual tradicional das mulheres; a fortaleza histórica de castidade e de recato feminino começou a ruir. Quando a guerra terminou, muitos dos que haviam provado os frutos proibidos — fosse no serviço militar ou na economia durante a guerra — encontraram as portas, de repente, fechando-se para suas atividades ilícitas. Mas, como alguém escreveu, “deixaram o gênio da experimentação lésbica e gay sair da garrafa. As coisas jamais serão iguais novamente” (W r ig h t , Socialism Today 40, jul/99). Durante a guerra, as cidades portuárias de Nova Iorque, São Francisco e Nova Orleans tornaram-se paraísos para todo tipo de ati vidades hedonistas. Bares e bordéis eram comuns, e não demorou para que os enclaves homossexuais também se tornassem comuns. Por razões diversas, os legisladores da Califórnia aparentemente foram mais tolerantes em relação a tais vícios, e, nos anos seguintes, dezenas de milhares de lésbicas e gays se mudaram para aquele esta do. Artistas, poetas, músicos e atores, que por longo tempo já estavam associados ao álcool e abuso de drogas, estavam entre os primeiros a serem atraídos pela nova atmosfera de rebelião contra a moralidade tradicional e de promiscuidade sexual que se seguiu. Depois que o movimento beat se instalou na área da Baía de São Francisco, popularizado por escritores como Jack Kerouac, Allen Ginsburg e Gregory Corso, nos anos 1940 e 1950, a região se tornou conhecida como a capital do movimento homossexual da América. Mas a década de 1950 também enfrentou um assunto sério, e o Comitê de Atividades Antiamericanas, liderado pelo senador Joseph McCarthy, de Wisconsin, logo descobriu que a comunidade hom os sexual em seu país estava permeada por comunistas. Na verdade, o 25 Capítulo 1 - As forças destrutivas A Estratégia (The Agenda) principal líder do então chamado movimento homófilo da época, Harry Hay, não era apenas um flagrante homossexual, mas também um membro de longa data do Partido Comunista Americano, ten dosido treinado na União Soviética ( M a r k o w i t z , PoliticalAffairs. net,ArcHIVes—DatesandTopics, abr/2004)9. Em sujeição aos bolchevistas, durante a década de 1920, os co munistas na Rússia haviam sido tolerantes com todo tipo de desvio de comportamento, e, a certa altura, a descriminalização do homossexu alismo foi uma questão da plataforma. Mais tarde, todavia, quando Joseph Stalin subiu ao poder, os so viéticos fizeram uma limpeza dos homossexuais conhecidos, e foi nes sa época, em meados dos anos 1950, que Harry Hay deixou o Partido Comunista para lançar um movimento próprio, chamado Sociedade Mattachine, dedicado à proteção e promoção da homossexualidade. Nesse novo papel, Hay clamava por uma cultura ética homossexual e comparava a situação dos homossexuais com a dos negros, judeus e méxico-americanos. Ele então organizou o que chamou de grupos de discussão para promover a estratégia gay e para garantir aos gays e lésbi cas que a culpa e o desconforto que sentiam por causa de suas escolhas sexuais eram resultado de um condicionamento social, e não por causa de qualquer falha, muito menos de qualquer pecado, em suas vidas. C onexões com unistas Não demorou muito, a Sociedade Mattachine desenvolveu uma rede de células bastante parecida com o estilo do Partido Comunista Americano, que é disposto em cinco níveis ou ordens. Os líderes do movimento criaram, sem ser nenhuma surpresa, a quinta ou mais alta ordem. Aqueles que estavam nos escalões mais baixos recebiam uma série de tarefas e responsabilidades, incluindo o recrutamento de no vos membros, organizando encontros da comunidade, comícios com ativistas e interagindo com a imprensa. Ao longo dos anos seguintes, a Sociedade Mattachine experimen tou muitos altos e baixos, e súbitas mudanças em sua sorte. Em 1952, a 9 . M ar ko w itz , Norman. Harry Hay: The Great Forerunner [Harry Hay: o grande precursor]. Disponível em: < http:// www.politicalaffairs.net/article/view/119/1/29.> Acesso em: 13/04/2005. 26 http://%20www.politicalaffairs.net/article/view/119/1/29. 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade Sociedade conseguiu impedir o julgamento de um homossexual quan do íicou claro que este havia sido vítima de uma armação da polícia. Esse fato se apresentou como uma vitória oportuna para a causa, mas a ligação do grupo com os comunistas e as profundas convicções religiosas da maioria dos americanos — combinada com a repulsa na tural que a maior parte das pessoas sente com relação ao homossexua lismo — fez com que Harry Hay e seus colegas ainda fossem vistos pela maioria como agitadores perigosos e pervertidos sexuais. Durante os anos 1950, os membros da Sociedade Mattachine participaram de marchas pelos direitos civis no sul, não apenas para comprovar suas credenciais de esquerda, mas para recrutar apoiadores para sua causa. Um desses homens, Frank Kameny, um funcionário do governo que foi demitido quando sua homossexualidade foi exposta, tornou-se um porta-voz do movimento homófilo e declarou-se um ati vista em tempo integral pelos direitos dos gays. Kameny disse que faria pelos homossexuais o que M artin Luther King Jr. estava fazendo pelos negros, e quando a frase Negro é lindo tor nou-se um slogan popular do movimento pelos direitos civis, Kameny apareceu com a frase Gay é bom. Essas palavras foram menos convin centes para a maioria dos americanos, mas outros fatores estavam para entrar na história e trariam muitas mudanças10. Apenas pouco mais de uma década após Harry Hay ter lançado a Sociedade Mattachine, os Estados Unidos se envolveram em uma profunda revolução cultural e social. Graças aos ensinos radicais de acadêmicos da ala esquerda, como Herbert Marcuse, Theodor Ador no, Antonio Gramsci e outros desta ala, de repente deflagraram-se nos campus universitários vários protestos contra vários assuntos, como as bases dos valores americanos até a Guerra do Vietnã. Desde a Universidade de Colúmbia, no leste, até a Universidade de Berkeley, no oeste, houve marchas e tumultos, em que os estudantes cantavam os slogans dos movimentos do poder negro, das mulheres, do amor livre e muito mais. Em meio a todo esse radicalismo e revol ta, o iniciante movimento homossexual de repente saiu do armário e popularizou-se. 10. A certa altura, Frank Kameny também tentou tirar o nome Coalisão dos Valores Tradicionais de nossa organização, o que nos levou a providenciar que o nome passasse a ser marca registrada junto ao Escritório de Patentes dos Estados Unidos, a fim de garantir que nem Kameny nem qualquer outro grupo fizesse mau uso de nosso nome ou enganasse o público quanto à estratégia deles. 27 Capítulo 1 - As forças destrutivas A Estratégia (The Agenda) Hoje, ativistas gays podem ser encontrados em qualquer grande cidade dos Estados Unidos, e qualquer grande universidade (com ra ras exceções) oferece a seus estudantes um acompanhamento para gays e lésbicas. Com o pretexto de lutar contra o preconceito e a discrimina ção em relação aos gays e lésbicas, esses ativistas estão constantemente promovendo o estilo de vida homossexual para nossos filhos e traba lhando com elementos da mídia e com os sindicatos nacionais de pro fessores para doutrinar crianças com idade entre quatro e cinco anos para aceitar (e experimentar) comportamentos sexuais perigosos. Como era de se prever, a causa homossexual foi assumida pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), cujas raízes também estavam no Partido Comunista Americano, e, de repente, os homosse xuais começaram a ganhar causas em tribunais e obter novos converti dos em muitos outros segmentos da cultura (Pa l m e K r a n n a w i t t e r , Claremont Institute, 09/06/2004).11 Mas o maior triunfo do movimento homossexual foi de longe a coerção sobre a Associação Americana de Psiquiatria (APA), em 1973, para remover a homossexualidade da lista de distúrbios mentais em seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Essa súbita mudança de política não aconteceu com base em ne nhuma nova evidência científica, mas foi simplesmente uma manobra política, causada por uma implacável campanha de ameaças, intim i dações e conivência entre certos membros da APA e o lobby ativista homossexual. Por volta de 1968, representantes da esquerda homossexual abordaram oficiais de diversas organizações psiquiátricas e seus comi tês de padronização exigindo que essas organizações reclassificassem a atração pelo mesmo sexo como uma manifestação normal da sexu alidade humana. Os ativistas logo perceberam na campanha que a única esperan ça de ganhar a ampla aceitação pública para suas práticas seria se os membros da comunidade psiquiátrica mudassem sua política e retiras sem o estigma, nada como a velha prática de uma profissão ajudando a outra, que identificava a homossexualidade como um distúrbio mental. 11. LA. County's Seal and the Real Agenda of the ACLU [O selo do condado de L.A. e a verdadeira agenda da União Americana pelas Liberdades Civis], Disponível em: <http://www.claremont.org/ writings/040609palm_kran.html>. Acesso em: 13/04/2005. 28 http://www.claremont.org/%e2%80%a8writings/040609palm_kran.html http://www.claremont.org/%e2%80%a8writings/040609palm_kran.html 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade Um com prom isso perigoso Num esforço de retardar essa iniciativa, que alguns indivíduos estavam tentando forçar por meio da APA, esta organização concor dou em participar de um estudo de três anos sobre o assunto, a fim de determinar qual deveria ser a futura política da organização sobre a homossexualidade. Contudo, desde o início, membros da força-tarefa da APA pela homossexualidade colaboraram ativamente com organizações hom os sexuais como a Sociedade Mattachine, a Aliança Ativista Gay e um grupo de lésbicas conhecido por As Filhas de Bilitis, e, ao mesmo tem po, ignoraram qualquer pesquisa ou evidência anedótica que não fosse favorável ao movimentohomossexual. O Dr. Abram Kardiner, ex-professor de psiquiatria na Universi dade de Colúmbia, relatou: Um poderoso lobby das organizações gays’ fez pressão sobre a Asso ciação Am ericana de Psiquiatria para remover a homossexualidade da categoria de aberração. Esta é apenas um a faceta da onda de igua- litarismo e divisão que está varrendo o país... (S o c a r i d e s American Journal o f Psychotherapy, jul/1978) Ao longo desse processo de revisão para tirar ou não a homossexu alidade da lista de distúrbios mentais, como mais tarde relatado por Paul Gebhard, que era colega do radical sexologista Alfred Kinsey, qualquer um que revelasse acreditar que a homossexualidade era uma desordem mental seria excluído como membro da força-tarefa. E quem desejasse falar em defesa dos padrões históricos da orga nização tinha o direito de falar ou de apresentar documentos escritos negado. Qualquer psiquiatra ou psicanalista que tentasse apresentar alguma documentação indicando que a homossexualidade era uma desordem psicológica era silenciado. Alguns indivíduos foram ataca dos fisicamente em fóruns públicos e ameaçados de lesões corporais em conferências, reuniões e outros eventos profissionais (veja B a y e r , 1981, p. 101-154 e D a n n e m e y r , 1989, p. 24-39). Finalmente, os esforços das organizações gays valeram a pena e, em 1972, a força-tarefa pela homossexualidade do Instituto Nacional 29 C apítulo 1 - As forças d estrutiva s A Estratégia (The Agenda) de Saúde Mental (NIMH) informou que “a exclusiva heterossexuali- dade e a exclusiva homossexualidade” são “extremos sexuais”, e que a maioria das pessoas são naturalmente bissexuais. Aquele relatório certamente influenciou as deliberações da APA. Todavia, para deixar seu próprio relatório com uma aparência mais científica, a força-tarefa pela homossexualidade enviou uma car ta para todos os seus membros. Essas cartas não perguntavam se os membros concordavam ou não que a homossexualidade fosse consi derada “normal”. Pelo contrário, elas foram assinadas pelos candida tos a cargos nas eleições que se seguiriam na APA, pedindo que os membros “votassem” a favor de que a homossexualidade deveria ser declarada equivalente às relações heterossexuais e igualmente válida. Nada nas cartas indicava que tivessem sido escritas e financiadas pela Força-Tarefa Nacional Gay. Um dos signatários mais tarde con fessou que admitir o preconceito sobre os que assinaram a carta teria sido o beijo da morte para o voto pró-homossexualismo que estavam buscando. Mas, graças ao longo caminho de engano e coerção utilizado pe las organizações gays, a medida foi aprovada por pouco e, na edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de 1973, a APA informou que a homossexualidade seria considerada por seus membros como uma orientação sexual normal e adequada. Todavia, nem todos na APA fo ram tão facilmente persuadidos. O Dr. Henry Reicken foi direto ao cerne da questão numa discor dância enfática que foi impressa no Apêndice do relatório da NIMH. Sua declaração, sob o título Detailed Reservations Regarding the Task Force Recommenâations on Social Policy [Reservas detalhadas sobre as recomendações da força-tarefa a respeito da política social], acusou a força-tarefa de conduta não profissional (senão de antiética). Ele disse: É como se eles, a força-tarefa, dissesse: “Aqui está um fenômeno so bre o qual não sabemos quase nada e sobre o qual existe um a gran de questão de ansiedade e preocupação; portanto, sugerimos um a m aior revisão na política pública para lidar com tal fenômeno.” Não posso deixar de acreditar que esta é um a conclusão bastante razoável para nos retirarm os do m ar de ignorância e de falta de informação em que nos encontram os. (Clow es, 1998) 30 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade A questão foi que a repentina mudança na posição da APA sobre a homossexualidade não foi o resultado de um estudo científico, mas um golpe político crasso realizado por uma gangue de conspiradores de fora da organização, com o apoio de seus cúmplices de dentro. Em 1977, quatro anos depois que a APA mudou sua opinião sobre esse assunto tão crítico, o periódico Medicai Aspects ofH um an Sexuality [Aspectos médicos da sexualidade humana] divulgou que uma pesquisa com 2500 psiquiatras acerca de sua visão atual sobre a homossexualidade surpreendentemente constatou que 69% dos pesquisados concordaram que a homossexualidade normalmente é uma adaptação patológica em oposição a uma variação normal. Menos de 20% dos pesquisados ex pressaram uma opinião diferente ( C l o w e s , 1998). Uma proposta chocante O Dr. Charles Socarides é um proeminente psiquiatra que não hesita em falar de forma aberta e honesta com seus pacientes homos sexuais, e tem ajudado a registrar a divulgação dos direitos dos gays nos Estados Unidos nos últimos 40 anos. A evidência da intransigência de muitos militantes do movimen to pode ser encontrada na patologia do distúrbio. Eu me lembro muito bem do comentário que o Dr. Socarides fez comigo, de que ele tinha a capacidade de curar 50% de seus pacientes homossexuais; 25% m uda vam por conta própria, e os outros 25% eram emocionalmente incapa zes de vencer o distúrbio. Socarides também escreveu uma análise firme sobre a decisão da APA em 1972, na qual ele afirma que a declaração mais arrepiante sobre a estratégia homossexual que ele jamais ouviu foi escrita em detalhes em um panfleto chamado After the Bali: How America Will Conquer Its Fear and Hatred o f Gays in the 1990s [Depois do baile: como os Estados Unidos vencerão seu medo e ódio dos gays nos anos 1990], escrito por dois sociólogos, Marshall Kirk e Hunter Madsen, formados em Harvard. Disse Socarides: Aquele livro acabou virando o modelo que os ativistas gays usariam em sua campanha para tornar normal o que é anormal, por meio de 31 Capítulo 1 - As forças destrutivas A Estratégia (The Agenda) um a variedade de técnicas de lavagem cerebral um a vez catalogadas por Robert Jay Lifton, em sua obra seminal Thought Reform and the Psychology ofTotalism: A Study o f Brainwashing in China [Reforma do pensam ento e a psicologia do totalitarismo: Um estudo sobre a lavagem cerebral na China], (S o c a r i d e s , America, 18/11/1995) Em seu tratado de perturbadora transparência, Kirk e Madsen descrevem a doutrinação e as técnicas de lavagem cerebral que usaram de forma bem-sucedida para transformar a nação da China na revo lucionária República Popular durante a famosa Revolução Cultural do final dos anos 1960. Esse trabalho foi realizado silenciando as críticas, organizando protestos e motins, e usando todas as ferramentas de in timidação e violência para dominar seus críticos. Kirk e Madsen entenderam como a revolução foi vencida na China, e eles acreditavam que — com tempo, dinheiro e influência su ficientes na mídia e na cultura popular — a comunidade homossexual poderia forçar seus objetivos (senão seus valores) goela abaixo dos Es tados Unidos, quer gostássemos, quer não. As técnicas que eles prescreveram foram rotuladas de dessen sibilização, bloqueio e conversão. Em prim eiro lugar, propuseram que a com unidade homossexual precisaria dessensibilizar o povo americano sobre o que é a homossexualidade, dissem inando a ideia de que os gays são como qualquer outra pessoa. Segundo, tentariam envergonhar os resistentes conscientes e os conservadores morais rotulando-os como homofóbicos e intolerantes. Esse procedim ento é o que cham aram de bloqueio. Kirk e Madsen afirmaram: O truque é colocar a pessoa intolerante em um a posição em que sinta um a pontada de vergonha conflitante [...] Assim, a propaganda na m ídia poderá descrever os intolerantes homofóbicos como tagare las grosseiros [...] Ela pode m ostrar gays sendo criticados, odiados e evitados. Pode apresentar gays experim entando um sofrim ento h o r rível como resultado direto do ódio aos gays — sofrim entosque até mesmo os mais intolerantes teriam vergonha de causar. (S o c a r i d e s , America, 18/11/1995) 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade Quando o processo for efetivado e a resistência estiver efetiva mente silenciada, os gays conseguirão o que os autores chamam de conversão. A estratégia gay poderá ser aplicada com sucesso, eles con firmam, mantendo-se uma intensa pressão sobre os cristãos e outros críticos morais. Eventualmente, com o impacto combinado de todas essas formas de pressão, haverá uma “mudança no coração” da popu lação em geral. Eles escreveram: A conversão visa exatamente isto, a conversão das emoções, da m en te e do desejo habituais do am ericano por meio de um ataque psico lógico planejado na form a de propaganda, alim entado à nação via mídia. ( S o c a r i d e s , America, 18/11/1995) Se você acha que a estratégia é ultrajante demais para ser real, só dê uma olhada no que aconteceu ao longo dos últimos 30 anos. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a homossexua lidade de sua lista de distúrbios emocionais. No final dos anos 1970, grupos homossexuais invadiram as maio res denominações religiosas do país, enquanto dezenas de comitês de ação política, formados ao longo da década anterior, continuaram a agitar as coisas no cenário político, tornando a resistência política à homossexualidade em todas as áreas da vida uma experiência bastante desagradável. Entre 1972 e 1978, pelo menos 40 estados garantiram “direi tos civis” aos homossexuais, comparados com os direitos acordados com as m inorias étnicas12. Pelo menos 20 estados revogaram suas leis de sodom ia e, em 2003, a Suprema Corte dos Estados Unidos, no caso Lawrence versus Texas, considerou inconstitucionais as leis de sodom ia do Texas, forçando, por tabela, todos os 50 estados a 12. De acordo com a legislação federal, aplicada pelos tribunais e agências federais, como a Equal Opportunity Employment Commission (EEOC) [Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego], a situação legal da minoria é determinada pela evidência de ser exclusivamente privada de vantagens culturais por conta de raça, religião, deficiência física e outros critérios únicos. Para atender à definição legal de uma minoria discreta e isolada, de acordo com a lei americana, as pessoas e os grupos de pessoas precisam estar em desvantagem social, vocacional, econômica e educacional, e precisa ficar muito claro que essas pessoas têm enfrentado restrições e limitações, que têm sido subjugadas a uma história de tratamento desigual proposital, e relegadas a uma posição de impotência política em nossa sociedade. Nenhum dos critérios acima pode ser utilizado para classificar os homossexuais como minoria. Nos aspectos educacionais, sociais e culturais, os homossexuais estão acima da média nacional e vêm de todos os segmentos da sociedade. Obviamente, a pressão deles para se enquadrarem na categoria de minoria é um ardil político sem base nenhuma em fatos. Por exemplo, veja, Regents ofthe University o f Califórnia V. Bakke [Os regentes da Universidade da Califórnia versus Allan Bakke], 438 U.S. 265 (1978). 33 Capítulo 1 - As forças destrutivas A Estratégia (The Agenda) adotarem a mesma posição. Por todo o país, candidatos políticos gays declarados têm sido eleitos para cargos públicos, desde as câ maras m unicipais até a câmara dos deputados dos Estados Unidos. E em 2004, o estado de M assachusetts e a cidade de São Francisco, Califórnia, começaram a em itir licenças para casamentos entre pes soas do mesmo sexo. O resultado é que hoje não existe nenhum a área da sociedade onde os homossexuais não tenham um a presença altamente visível. A plataform a dos “direitos dos g a y s” A plataforma do movimento dos “direitos dos gays”, de 1972, alertou os americanos sobre a direção para onde o assunto estava ca minhando. A estratégia incluía um programa de mudanças radicais para todas as instituições básicas da sociedade. Os objetivos a seguir foram incluídos na lista de exigências anun ciada pela força-tarefa dos gays e das lésbicas, durante sua marcha em Washington, em 1993: • Implementação do currículo homossexual, bissexual e transgênero em todos os níveis da educação. • Redução da idade para consentimento do sexo hétero e homossexual. • Legalização de casamentos homossexuais. • Direito de custódia, adoção e guarda de crianças para ho mossexuais, lésbicas e transgêneres. • Redefinição da fam ília a fim de incluir um a ampla diversi dade de todas as estruturas familiares. • Acesso a todos os programas de escoteiros dos Estados Unidos. • Ações afirmativas para os homossexuais. • Inclusão da cirurgia para mudança de sexo no plano de saú de universal. Mais adiante, falarei em detalhes dessa lista de exigências, mas existe alguma chance de essas ou qualquer outra das 54 exigências dos ativistas sexuais serem atendidas? Leia as manchetes. Parece que, a 34 0 plano dos homossexuais para transformara sociedade cada dia, outra fortaleza dos valores morais tradicionais dos Estados Unidos enfrenta a bola de demolição, enquanto juizes, júris e legisla dores nos dizem que os valores que um dia tomamos como certos já não podem mais ser invocados. Parece cada vez mais que as virtudes cristãs estão proibidas, enquanto o hedonismo sexual é exaltado por toda parte e o comportamento homossexual não pode ser desafiado. Por quase toda a última década, a mídia liberal tem alardeado a notícia de que pesquisadores encontraram a prova de que a homosse xualidade é inata, genética e um comportamento normal entre uma considerável porcentagem da população. Em particular, as descobertas dos pesquisadores Simon LeVay e Dean Hamer têm sido consideradas como provas irrefutáveis de que a homossexualidade é inata e herdada. Novos relatos sugerem que essas novas descobertas apenas confirmam o que os ativistas homossexuais vêm falando há anos e provam finalmente que aquele que faz objeções à homossexualidade é preconceituoso, ignorante e um perigo para a sociedade. O único problema é que suas descobertas, junto com sua me todologia, foram imprecisas, pouco ortodoxas e cheias de falhas. Os relatórios apresentados à mídia eram enganosos, e as histórias que en gendraram foram rapidamente desmascaradas. Logo depois de todo aquele sensacionalismo, pesquisadores das universidades de Yale, MIT, Colúmbia, e da Escola de Medicina da Universidade de Washing ton apontaram erros nas descobertas de LeVay e Hamer, negando que qualquer dos dados ou análise do acompanhamento poderia justificar a existência do tal gene gay. Alguns analistas chegaram a afirmar que a interpretação correta dos dados poderia levar exatamente à conclu são oposta. Mas, como é de se esperar, a evidência que indica que a homossexualidade é um comportamento aprendido, e não um traço genético, quase não é mencionada pela m ídia13. Felizmente, palavras politicamente corretas e boa vontade não são suficientes para alterar os fatos. As táticas propostas por Kirk e Madsen causaram um grande efeito na cultura, porém os fatos fa lam por si mesmos. A homossexualidade é uma desordem emocio nal com raízes psicológicas profundas, mas, apesar de argumentos contrários, é um comportamento aprendido. Os homossexuais, por 13. No capítulo 10, apresento uma discussão completa sobre este assunto. 35 Capítulo 1 - As forças destrutivas A Estratégia (The Agenda) décadas, travaram uma campanha implacável a fim de debater os di reitos, em vez de o comportamento, mas não conseguiram convencer a todos ainda. Na era dos direitos civis, o lobby pelos direitos dos gays percebeu que suas chances de ganhar a aceitação pública seriam maiores se os gays e as lésbicas fossem vistos como uma minoria reprimida em vez dos hedonistas sexuais que são. A última coisa que os homossexuais querem que os Estados Unidos pensem é no que eles fazem por trás das portas fechadas. Mas nem todo mundo está engolindo esseacobertamento. Os afro-americanos e os hispânicos, que conquistaram direitos civis le gítimos desde os anos 1960, têm o direito de serem ofendidos pelas afirmações do lobby homossexual. O ex-Secretário de Estado america no, Colin Powell, que foi contra os esforços do Presidente Clinton de permitir que gays servissem o exército, destacou: A cor da pele é um a característica favorável, não ligada ao com por tamento. A orientação sexual talvez seja a mais profunda das carac terísticas com portam entais hum anas. A com paração entre os dois é um argum ento conveniente, mas inválido.14 A questão ficou bem clara: a cor da pele é moralmente neutra e nada revela sobre o caráter de uma pessoa. Por outro lado, o com portamento sexual tem tudo a ver com o caráter e conta-nos muito a respeito da pessoa. Mas esses são fatos que a comunidade homossexual deseja que os americanos — principalmente os mais jovens — sim plesmente ignorem. Um alerta vindo da história O movimento dos direitos dos gays tem se vangloriado de suas conquistas, e talvez essa comemoração até seja justa. Eles fizeram o impossível quando transformaram um pecado passível de m orte em um direito protegido e celebrado, praticamente da noite para o dia. 14. General Colin Powell, chefe do Estado-Maior Conjunto, em carta à congressista Pat Schroeder, como citado no Salem Statesman Journal, 06/06/1992. 36 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade Mas antes que eles celebrem demais, existe um fato preocupante da história que eles precisam considerar: a ascensão e queda das nações. Por centenas de anos, os historiadores têm registrado o destino dos impérios, grandes e pequenos, e as lições são dolorosamente claras. Os excessos de libertinagem sexual, combinados com a decadência econômica e social, levaram grandes sociedades ao colapso desde o início dos tempos. E os Estados Unidos de forma alguma estão im u nes a tal destino. Impérios que uma vez ergueram-se para a grandeza como resulta do direto da temperança, automoderação e obediência a padrões éticos e morais estabelecidos acabaram ruindo em vergonha e humilhação por que falharam em manter-se suficientemente firmes às crenças e valores que os tornaram grandes. O espetáculo é triste, porém verdadeiro. Será que este também será o destino dos Estados Unidos? Será que essa nação, que um dia já teve tanto orgulho de si mesma, que é a mais antiga república constitucional sobrevivente do mundo, e um farol de liberdade para outras nações há séculos, finalmente sucumbirá ao excesso da liberdade que tanto acalentamos e defendemos? Se você tem dúvidas de que isso possa acontecer, então não tem prestado m ui ta atenção aos acontecimentos. Em seu livro de 1979, Our Dance Has Turned to Death [Nossa dança se transformou em morte], o sociólogo cristão Cari Wilson ad verte sobre os perigos que ameaçam o casamento tradicional e a famí lia na atual cultura cada vez mais sexualizada. Wilson reconhece o que acontecerá à família se a sociedade americana continuar a ser tolerante em relação a toda sorte de perversão sexual, e sua análise tem o obje tivo de alertar-nos. A história revela que as nações caem e são exterminadas quando a imoralidade sexual se torna desenfreada. Se a família tradicional é des cartada em favor do sexo grupai, homossexualismo, infidelidade e he donismo sexual desmedido, as normas culturais não podem sobreviver. Naquele estudo de referência, Wilson citou os escritos do grande antropólogo britânico J. D. Unwin, cujo livro de 1934, Sex and Culture [O sexo e a cultura], registrou o declínio de dezenas de culturas. Ob servando a história de cerca de 86 impérios da humanidade, Unwin apresentou alguns fatos chocantes, entre os quais está sua descoberta de que nenhuma nação que rejeitou a castidade sexual pré-marital e a 37 Capítulo 1 - As forças destrutivas A Estratégia (The Agenda) monogamia no casamento sobreviveu mais do que uma geração de pois de ter abraçado o hedonismo sexual. Unwin colocou esse fato da seguinte forma: Nos registros hum anos não há nenhum exemplo de um a socieda de que tenha conservado sua energia depois que um a nova geração completa tenha herdado um a tradição que não insista na continência pré e pós-nupcial. (U n w i n , 1934) O sexo pré-conjugal e o extraconjugal destruirão a vitalidade de qualquer civilização. Bastante parecido com o que o historiador britânico Arnold Toynbee publicou no grande projeto de sua vida, A Study o f History [Um estudo sobre a História], Unwin constatou que as nações que va lorizavam o casamento tradicional e a abstinência sexual eram criati vas e produtivas. Essas culturas prosperaram. Ele descreveu essa carac terística como uma energia cultural que só poderia ser mantida desde que as atividades sexuais ficassem restritas aos padrões tradicionais de fidelidade dentro dos sagrados laços do matrimônio. O sociólogo russo Pitirim Sorokin, que escreveu outra obra clás sica sobre o assunto, The American Sex Revolution [A Revolução Sexu al Americana] observou as mesmas características. Em sua crítica so bre a quebra da tradição que começou no final dos anos 1960, Sorokin alertou que os Estados Unidos estavam em um processo de suicídio voluntário por meio da indulgência sexual desenfreada. Quando as pessoas começaram a envolver-se em relações sexuais não vinculadas ao casamento, Sorokin previu com notável percepção que a taxa de nascimento diminuiria e que os Estados Unidos começa riam a ser despovoados. Ele também previu o inevitável aumento nos divórcios, abandono, e uma epidemia de promiscuidade sexual que re sultaria no crescimento de nascimentos ilegítimos e abortos. Até onde sabemos, todas aquelas previsões se mostraram verdadeiras de manei ras muito dolorosas, e a sociedade está pagando um terrível preço. O exaustivo estudo de Sorokin sobre as culturas decadentes o con venceu de que uma sociedade saudável só pode sobreviver enquanto fa mílias fortes existirem e as atividades sexuais ficarem restritas ao casamen to. Séculos de sólida evidência serviram apenas para reforçar a teoria: a 38 0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade promiscuidade sexual e a perda de respeito pela santidade do casamento conduzem inevitavelmente ao declínio cultural e finalmente ao colapso. Em seu projeto de pesquisa, Cari Wilson descobriu que as cultu ras decadentes exibem sete características distintas de mudanças social e moral: 1 . Os homens rejeitam o desenvolvimento espiritual e moral en quanto líderes de sua família. 2. Os homens começam a negligenciar sua família em busca de bens materiais. 3. Os homens começam a envolver-se em relacionamentos adúl teros ou homossexuais. 4. As mulheres começam a desvalorizar o papel de mãe e de dona de casa. 5. Maridos e esposas começam a competir entre si, e as famílias acabam desintegrando-se. 6. O individualismo egoísta fragmenta a sociedade em facções de guerra. 7. Os homens e as mulheres perdem sua fé em Deus e rejeitam toda a autoridade sobre sua vida. Não é de surpreender que em uma cultura assim a anarquia m o ral reine suprema. A perda da fé religiosa significa que virtudes como a confiança, a honra e o respeito precisam cair, e que os costumes da castidade e da autonegação já não impedem os piores impulsos da so ciedade. Então, uma vez que as famílias começam a ruir, a sociedade inteira vai atrás. A questão é bastante simples. George Santayana afir mou há muito tempo: aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la. E, uma vez que o declínio cultural inicia, é quase impossível reverter o processo. P rom essas a serem cum pridas Em seu pequeno e persuasivo livro The Broken Hearth [O lar des truído], o ex-Secretário da Educação, William Bennett, apresenta uma dramática avaliação do atual dilema dos Estados Unidos: 39 C apítulo 1 -- As forças d estrutiva s A Estratégia (The Agenda) M inha preocupação é que agora estamos em barcando
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