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A Estratágia - O Plano dos Homossexuais Para Transformar a Socieade - Louis P Sheldon

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( THE AGENDA)
— ----- - — ..r....--------------------------------- ■ ■ - ;;/ - ■--------------------- -■ :
O PLANO DOS HOMOSSEXUAIS
PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE
REV. LOUIS P. SHELDON
FUNDADOR E PRESIDENTE DA COALIZÃO DOS VALORES TRADICIONAIS
( T H E A G E N D A )
O PLANO DOS HOMOSSEXUAIS
PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE
REV. LOUIS P. SHELDON
FUNDADOR E PRESIDENTE DA COALIZÃO DOS VALORES TRADICIONAIS
Copyright 2012 em português por Editora Central Gospel para distribuição internacional, exceto para 
Portugal, Angola e Moçambique.
Publicado em inglês por FrontLine, AStrang Company agora Charisma Media/Charisma House Book 
Group, 600 Rinehart Road, Lake Mary, Florida, 32746 USA sob o título (The Agenda) Copyright © 
(2005) by Rev. Louis P. Sheidon. Todos os direitos reservados.
Disponível em outras línguas por Charisma Media, 600 Rinehart Road, Lake Mary, FL 32746 USA, 
e-mail: charismahouse@charismamedia.com
GERENCIA EDITORIAL 
E DE PRODUÇÃO
Gilmar Vieira Chaves
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Patrícia Nunan
COORDENAÇÃO DE DESIGN
Marcos Henrique Barboza
TRADUÇÃO
Clarice Tammerik 
Ellen Canto 
Giuliana Niedhardt
1a REVISÃO
Juliana Ramos 
Queila Martins 
Patrícia Calhau
REVISÃO FINAL
Patrícia Calhau 
Friedrich Gustav Schmid
PROJETO GRÁFICO
Marcos Henrique Barboza
DIAGRAMAÇÃO
Sanderson Santos
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
ROTAPLAN
CE N T R A L
GOSPEL
Dados Internacionais de Catalogação 
na Publicação (CIP)
SHELDON, Louis P.
Título em inglês: The Agenda
Título em português: A estratégia - O plano dos homos­
sexuais para transformar a sociedade 
288 páginas
ISBN: 978-85-7689-231-1 
1. Bíblia 2.Vida cristã l. T ítulo II.
Todos os direitos reservados. Este livro não pode ser 
reproduzido, no todo ou em parte, armazenado em 
sistemas eletrônicos recuperáveis nem transmitido por 
nenhuma forma ou meio eletrônico, mecânico ou outros, 
sem a prévia autorização por escrito do editor.
As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas 
da Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), salvo 
indicação específica, e visam incentivar a leitura das 
Sagradas Escrituras.
Este livro está de acordo com as mudanças propostas 
pelo novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro 
de 2009.
1a edição: Março/2012
Editora Central Gospel Ltda
Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara 
Cep: 22.713-001 
Rio de Janeiro - RJ 
TEL: (21)2187-7000 
www.editoracentralgospel.com
mailto:charismahouse@charismamedia.com
http://www.editoracentralgospel.com
ríndice
Introdução —Procura-se uma testemunha fie l ...........................................5
Parte I — Os fatos e a ficçã o .................................................. 17
Capítulo 1 — As forças destrutivas............................................................19
Capítulo 2 — Uma campanha de engano................................................. 45
Capítulo 3 — Um desastre de saúde pública............................................ 69
Parte II — M udando a cultura...............................................93
Capítulo 4 — Além da lei e da ordem ....................................................... 95
Capítulo 5 — Mudanças no ambiente de trabalho ............................... 125
Capítulo 6 — Dominando as escolas.......................................................147
Parte III — Protegendo o futuro........................................... 171
Capítulo 7 — Protegendo a família..........................................................173
Capítulo 8 — Despertando a Igreja......................................................... 197
Capítulo 9 — Restaurando os valores tradicionais...............................221
Capítulo 10 — 0 que pode ser feito?...................................................... 245
Referências bibliográficas......................................................................... 269
A homossexualidade está fora de sincronia com 
a criação de Deus e é contrária à ordem natural. Um 
relacionamento homossexual é exatamente o con­
trário do que Deus ordenou. Pegue qualquer coisa 
que tenha sido criada ou projetada para funcionar 
de determinada maneira e reverta a sequência da 
operação, e o resultado inevitável será a destruição. 
Uniões do mesmo sexo agridem a própria imagem 
de Deus e a ordem natural. (Staver, 2004, p. 102)
Introdução
Procura-se uma testemunha fiel
É uma cena que você jamais esquecerá, uma realidade que jamais 
deveria ter de suportar: uma casa de banhos em São Francisco, num 
sábado à noite —uma realidade tão sórdida, tão chocante, tão pecami­
nosa e moralmente repulsiva que você jamais assistirá a tal coisa nos 
noticiários noturnos.
As transmissões pornográficas de rádio e televisão de Howard 
Stern não chegam nem perto disso, e nem mesmo o sádico marquês de 
Sade, que viveu no século 18, poderia imaginar a profunda degradação 
e perversão que ocorre em lugares assim regular e virtualmente, sem 
parar.
Em meio a todos os posicionamentos e campanhas pelos “direi­
tos iguais” e “direitos civis”, ao lobby homossexual, que afirma que tudo 
o que os gays querem são os mesmos privilégios que outras famílias des­
frutam, essas cenas revelam a verdade sórdida e a mentira que sustentam 
a estratégia homossexual. E é por isso que você jamais irá vê-las exibidas 
nas grandes emissoras. Não é por acaso que a mídia evita essas imagens 
como se fossem uma praga: um olhadela no que realmente acontece no 
centro do movimento homossexual, e sua campanha de engano teria fim.
Se a classe média acordasse para tudo o que isso realmente signi­
fica, para o que os homossexuais e as lésbicas realmente fazem uns aos 
outros e para o que têm em mente para seus filhos e filhas inocentes, a 
“causa sagrada” da sodomia estaria perdida para sempre.
Mas, num certo sentido, é exatamente isso o que precisa acontecer. 
Ninguém jamais deveria ser exposto a essas cenas de depravação 
humana que cauterizam e entorpecem a mente. Contudo, esta nação 
está sendo bombardeada hoje, mais do que nunca, e milhões de pessoas 
têm assumido uma atitude de negação.
Alguns têm aceitado a ideia de que o homossexualismo é um “estilo 
de vida” natural, enquanto outros têm sido intimidados a manter-se ca­
lados pelo alarmismo e pelas palavras de ofensa por parte daqueles que,
A Estratégia (The Agenda)
por trás de uma bandeira da tolerância e da diversidade, buscam silen­
ciar a verdade e abolir o julgamento moral de qualquer espécie.
Fica mais do que evidente agora que não são apenas os terroris­
tas estrangeiros que temos de temer hoje. Os radicais mais perigosos 
que ameaçam nosso estilo de vida são aqueles que vivem entre nós. 
Eles já têm posições privilegiadas no governo, nos tribunais, em nossas 
escolas e faculdades e até mesmo no mundo dos negócios; e você pode 
ter certeza de que eles nos destruirão se não tomarmos medidas para 
derrotar o movimento radical deles agora.
Os jovens em nossas escolas e faculdades são constantemente 
bombardeados com informações falsas e distorcidas, num esforço de 
atraí-los para uma conspiração perigosa e mortal. E é com muita tris­
teza que afirmo que, na maioria das vezes, ela está funcionando.
Uma coluna escrita pelo homossexual ativista Michael Swift, pu­
blicada na revista Gay Community News, em fevereiro de 1987, e mais 
tarde reimpressa no Congressional Record, uma espécie de registro fei­
to pela imprensa sobre os assuntos tratados no Congresso americano, 
revela grande parte dos propósitos obscuros do assim chamado mo­
vimento dos direitos dos gays. Seu discurso violento, longo e obsceno 
expressa o crescente ultraje que muitos homossexuais sentem pela so­
ciedade heterossexual. O artigo começa com estas palavras chocantes:
Vamos sodom izar seus filhos, sím bolos de sua frágil m asculin ida­
de, de seus sonhos superficiais e m entiras vulgares. Vamos seduzi­
dos em suas escolas, em suas repúblicas, em seus ginásios, em seus 
vestiários, em suas arenas de esportes, em seus sem inários, em seus 
grupos de jovens, nos banheiros de seus cinem as, nosalojam entos 
de seu exército, nas paradas de seus cam inhões, em todos os seus 
clubes m asculinos, em todas as suas sessões plenárias, em todos os 
lugares onde hom ens estejam juntos com outros hom ens. Seus fi­
lhos se to rnarão nossos subordinados e farão tudo o que dissermos. 
Serão rem odelados à nossa imagem. Eles suplicarão por nós e nos 
adorarão.
Esse ataque obsceno prosseguiu por vários parágrafos, descre­
vendo sem nenhum pudor o tipo de perversão e hostilidade que está 
por trás da raiz desse perigoso distúrbio emocional.
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
Está claro que essas não são palavras de uma minoria reprimida 
que está em busca de direitos iguais, mas um discurso violento vindo 
das profundezas do inferno.
Homens e mulheres determinados a enfraquecer o estilo de vida 
desta nação têm um ódio profundo pelos valores cristãos. Eles não 
querem apenas redefinir os conceitos de família e de relação sexual 
normal, mas querem também destruir a família tal como a conhece­
mos, e já afirmaram isso.
Os promotores da estratégia, do plano homossexual, são pessoas 
cheias de ressentimento e ódio, misturados com autorrejeição e vergo­
nha, e não desistirão até que tenham erradicado cada traço de m ora­
lidade e auto contenção, a menos que, pela graça de Deus, decidamos 
levantar-nos, dizer não e, de certa forma, colocar um ponto final no 
seu plano desesperado.
Descobrindo a verdade
Graças a anos de relações públicas sofisticadas, ao apoio dos 
maiores jornais da mídia e aos educadores de todos os níveis, des­
de o professor de jardim da infância até os maiores catedráticos, os 
ativistas homossexuais têm agido de forma a convencer nossos vizi­
nhos de que o cristianismo — e principalm ente o direito cristão — é 
o verdadeiro inimigo.
Esse é outro exemplo da maneira como eles viram tudo de cabe­
ça para baixo. Mas não se engane, aqueles que estão trabalhando noite 
e dia para abolir nossa capacidade de julgamento moral são o inimigo 
que devemos temer. Foi por isso que escrevi este livro: para apresentar 
os fatos, expor a hipocrisia e o engano e relembrar a todos que vamos 
perder terreno se falharmos em agir de forma a paralisar, de uma vez 
por todas, a estratégia homossexual.
Este livro examina a história do movimento homossexual e das 
táticas cruéis do movimento do direito dos gays.
Particularmente, mostro como o movimento gay tem invadido 
nossas escolas, faculdades, locais de trabalho, igrejas e lares. Desde o ata­
que aos gays ocorrido no bar Stonewall Riots, em 1969, à famosa marcha 
de gays e lésbicas em Washington, em 1993, bem como as paradas do
7
Introdução - Procura-se uma testemunha fiel
A Estratégia (The Agenda)
“orgulho gay”, que têm sido organizadas em muitas cidades hoje, apre­
sento uma retrospectiva de como a ampla aceitação pública do desvio 
sexual tem sido utilizada como uma arma contra o cristianismo e os 
valores morais tradicionais.
Dedico alguma atenção a como os homossexuais assumiram o 
controle da mídia e da cultura popular, e por que a Associação Psiqui­
átrica Americana cedeu aos ativistas homossexuais, que forçaram esses 
profissionais médicos a abandonar sua posição oficial, que classificava 
a atração pelo mesmo sexo como uma desordem mental. E, é claro, 
também incluo uma incursão do que você pode fazer a fim de parar a 
transformação radical de nossa cultura, e como você pode apoiar os es­
forços para proteger as futuras gerações de jovens desse mal traiçoeiro.
Pesquisadores médicos e epidemiologistas têm demonstrado 
que as práticas homossexuais invariavelmente estão ligadas a doenças 
graves e de longa duração. O HIV e a AIDS são os primeiros a apare­
cer entre eles, é claro, mas a cultura simpatizante aos homossexuais 
está negando a explosão das doenças sexualmente transmissíveis na 
comunidade gay.
Contando com a cumplicidade de muitos da política de esquer­
da, existe um grande esforço dos homossexuais em fazer-nos acreditar 
que a homossexualidade é um direito civil, e que a AIDS é uma espécie 
de emblema de honra, em vez do flagelo médico e epidemia mundial 
que de fato é. Felizmente, a comunidade afro-americana foi rápida em 
desafiar essa fraude, tornando claro que a homossexualidade não é ne­
nhum direito civil. Eu também terei contribuído para isto.
Em seu importante livro Homosexuality and the Politics ofTruth 
[A homossexualidade e a política da verdade], o Dr. Jeffrey Satinover 
ilustra em detalhe gráfico o terrível preço que o corpo humano paga 
pelos atos homossexuais. Cito parte dessa informação nestas páginas. 
Porém, apesar da autoridade dessas pilhas de informações efetivas 
sobre o assunto e de 15 anos de programas educacionais focados em 
ensinar rapazes e moças a evitar comportamentos de risco, a comu­
nidade homossexual continua a empurrar seu estilo mortal com mais 
agressividade do que nunca. E graças à defesa de Hollywood e à simpa­
tia dos noticiários nas mídias, outros milhões de jovens morrerão como 
resultado, e outra geração de crianças inocentes está sendo capturada 
por sua vilania e seu engano.
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
O Dr. John R. Diggs, membro do Instituto da Família de Massa- 
chusetts e especialista sobre os efeitos do HIV e da AIDS, relata que o 
vírus da imunodeficiência humana (HIV) e que a síndrome da im uno­
deficiência adquirida (AIDS) são de longe as principais causas para a 
mortalidade precoce dentro da comunidade homossexual.
Os índices do HIV são mais altos entre os homens homossexuais, 
quando comparados com o próximo grupo de alto risco, os usuários 
de drogas intravenosas, e substancialmente mais altos do que entre ho­
mens e mulheres heterossexuais.
Em algumas comunidades homossexuais, as infecções por HIV 
se aproximam dos 50% (C u r r a n , Ciência 239, 05/02/88, p. 610-616). 
E como o Dr. Diggs aponta: “Comportamentos de alto risco continua­
rão a ser associados a sérias consequências que ameaçam e diminuem 
significantemente a expectativa de vida entre homens gays e bissexu­
ais” (G o l d m a n , Clinicai Psychiatry News, out/1994, p. 5). No entanto, 
a comunidade homossexual está divulgando esses fatos? Absoluta­
mente não!
Os homens homossexuais enfrentam um risco extremamente 
alto de certos tipos de cânceres malignos, incluindo o linfoma e o 
câncer anal (K o b l in , American Journal o f Epidemiology, nov/1996, 
p. 916-923). Mas você também jamais ouvirá essas informações nos 
noticiários.
Pesquisas mostram que as infecções pelo vírus do papiloma hu­
mano (HPV) entre homens gays são as principais responsáveis pelo alto 
índice de câncer anal (Palefsky , Journal ofAcquired Immune Deficiency 
Syndromes, abr/1998, p. 320-326).
A incidência deste câncer entre homens homossexuais excede 
agora a de câncer cervical entre mulheres, mas você teria de ser um 
detetive para encontrar fatos como esses no altamente carregado am­
biente político do movimento homossexual de hoje. E este é um caso 
em que a ignorância não significa felicidade.
De acordo com a pesquisa do Dr. E. L. Goldman [no artigo 
Psychological Factors Generate HIV Resurgence in Young Gay Men], 
30% dos homens homossexuais que hoje estão na casa dos 20 anos 
serão soropositivos ou morrerão de AIDS por volta dos 30.
Igualmente angustiante, o periódico Omega relata que a idade mé­
dia da morte de homens soropositivos é de 39 anos, enquanto a idade
9
Introdução - Procura-se uma testemunha fiel
A Estratégia (The Agenda)
média de morte de homens homossexuais de todas as outras causas é 
de apenas 42 (K e n n ed y , Todays Conflict, Tomorrows Crisis, 2001).
O problema não é simplesmente o tipo de sexo preferido pelos 
homossexuais, mas o estilo de vida que abraçam. Doenças, infecções, 
vícios em drogas e álcool, e ferimentos são comuns, e a violência do­
méstica é um grande problema tanto para gays como para lésbicas, ao 
menos duas vezes mais do que entre casais heterossexuais (Isla n d e 
Le t e l l ie r , 1991, p .14).
Além disso, aevidência de disfunções sociais e emocionais é 
igualmente ater ror izante. Uma pesquisa realizada pelos Drs. Alan Bell 
e Martin Weinberg revela que 43% dos homossexuais brancos do sexo 
masculino estimam ter tido sexo com 500 parceiros diferentes ou mais, 
e 28% relatam ter tido mais de mil parceiros sexuais. Dos entrevista­
dos, 79% admitiram que pelo menos metade de seus parceiros eram 
estranhos.
Um estudo realizado no início dos anos 1980 revelou que apenas 
cerca de 2% dos homossexuais são monogâmicos ou semimonogâmi- 
cos, o que significa que tiveram dez parceiros ou menos ao longo da 
vida (Bell e W e in b e r g , 1979).
A raiz do problem a
A força do movimento homossexual está firmada em dois fatos 
distorcidos. O prim eiro seria que os homossexuais nascem gays e 
não poderiam mudar. O segundo é o mito de que 10% da população 
é homossexual. A origem dessas duas afirmações, que repetidam en­
te têm se m ostrado falsas pelos cientistas, foi a pesquisa realizada 
pelo Dr. Alfred Kinsey, que chocou o m undo nas décadas de 1940 
e de 1950 com estatísticas sobre a sexualidade hum ana que foram 
em grande parte fabricadas, falsificadas e fraudulentas. Faço uma 
análise da obra de Kinsey e de suas afirmações ultrajantes ao longo 
do capítulo 2.
Na verdade, ninguém nasce gay. Gays, lésbicas, bissexuais e trans- 
gêneres, como gostam de ser chamados, são normalmente pessoas que 
sofreram algum trauma emocional ou abuso sexual nos primeiros 
anos de vida, e para quem a atração pelo mesmo sexo, na maioria dos
10
0 plano dos homossexuais para transformara sociedade
casos, é na verdade o resultado de mecanismos de defesa misturados 
com estimulação erótica inapropriada durante a adolescência.
É claro que há muitos fatores críticos em tal avaliação, mas a 
única certeza é que a homossexualidade é uma escolha que pode ser 
vencida e revertida, como muitos ex-gays — incluindo alguns cujas 
histórias são contadas ao final da seção deste livro — atestarão.
Em média, os relacionamentos homossexuais são altamente ins­
táveis e terrivelmente infelizes. Um estudo realizado em 1982, com 
vítimas da AIDS, pelos Centros de Prevenção e de Controle de Doen­
ças nos Estados Unidos, descobriu que 1.100 era a média de parceiros 
sexuais para homens gays, com alguns chegando a relatar terem tido 
20 mil parceiros ao longo de sua vida ( C a m e r o n , Journal ofthe Family 
Research Institute, Junho/julho de 2000). Uma vida assim produz medo, 
ansiedade, culpa, raiva e outros distúrbios emocionais que podem cau­
sar grandes danos à alma humana.
Soma-se a isso que muitas pesquisas confirmam a m ortalida­
de extremamente alta entre os homossexuais, não somente por causa 
da AIDS, das DSTs, dos cânceres e das infecções bacteriológicas, mas 
também por causa da violência, abuso de álcool e drogas, acidentes, 
assassinatos e, com bastente frequência, um alto índice de suicídios.
É estarrecedor imaginar que uma pessoa enredada em circuns­
tâncias assim esteja disposta a defender esse estilo de vida. Se a palavra 
gay significa alegre, não consigo ver nada de alegre nisso tudo!
Mas os problemas que surgem desse ambiente altamente sexua- 
lizado e patologicamente explorado não estão restritos à comunidade 
homossexual. A Associação Nacional de Educação (a sigla em inglês é 
NEA) e a Rede de Educação para Héteros, Gays e Lésbicas (a sigla em 
inglês é GLSEN) têm se unido para promover a homossexualidade nas 
escolas públicas da nação.
Na verdade, o presidente da NEA, Robert Chase, foi indicado 
como orador para a conferência anual da GLSEN em outubro de 2000. 
Em sua preleção, Chase disse aos membros da organização de profes­
sores homossexuais que a NEA está comprometida em “pôr fim ao 
preconceito e à intolerância”1 contra os homossexuais, e acrescentou 
que sua associação planeja desenvolver recursos a fim de promover o 
homossexualismo entre todos os alunos das escolas da nação.
1. Disponível em: <http:/w w w .g lsen.org /cg i-b in /iow a/a ll/ew s/record/143>. Acesso em: 12/04/2005.
11
Introdução - Procura-se uma testemunha fiel
http://www.glsen.org/cgi-bin/iowa/all/ews/record/143
A Estratégia (The Agenda)
É isso o que os pais realmente desejam? É isso o que as escolas 
têm de fazer? Você goste ou não, é isso o que as crianças estão apren­
dendo em cada sala de aula neste país, e as coisas ainda vão piorar. A 
GLSEN está pedindo espaço físico dentro de mais de 2500 escolas, e o 
objetivo de todos esses clubes é dessensibilizar as crianças e seus pais 
quanto à perversão da homossexualidade e recrutar a próxima geração 
de homossexuais nas salas de aula.
Uma conferência patrocinada pela GLSEN, na Universidade de 
Tufts, em Boston, chegou a ensinar aos adolescentes como realizar o 
fisting em seus parceiros sexuais, demonstrando a eles como empurrar 
a mão em punho e o braço dentro do ânus de outra pessoa. Os instru­
tores também discutiram sobre a copulação oral e o que os adolescen­
tes deveriam saber sobre engolir sêmen e fluidos corporais.2
Felizmente, essa notícia chocante veio a público, e os cidadãos 
daquele estado ficaram devidamente indignados, mas muitos inciden­
tes similares continuam sem serem divulgados.
Em outra história, ficamos sabendo do alto índice de abuso de 
crianças em escolas públicas e da grande porcentagem de meninos que 
são vitimizados por seus professores homossexuais. O mesmo artigo 
revelou que meninas molestadas nas salas de aulas, em muitos casos, 
acabam desenvolvendo um relacionamento contínuo com seus abusa- 
dores ( M o n t e r o , New York Post, 30/07/2001).
A denúncia honesta desses crimes pode ajudar a parar o que está 
tornando-se uma epidemia de perversão. Mas tomar uma posição exige 
coragem e recursos, particularmente quando o lobby homossexual tem 
convencido muitos membros do Congresso, das assembleias legislativas 
estaduais, governos locais e até mesmo empresas privadas a aprovarem a 
política contra a discriminação ou crimes de ódio, para punirem as pesso­
as que protestam contra esse movimento perturbador com bases morais.
Neste livro, dou uma olhada em como medidas totalitárias estão 
sendo pressionadas por senadores, deputados e governadores dos Esta­
dos Unidos, e pelos prefeitos de muitas grandes cidades, a fim de punir 
cidadãos honestos que falam aberta e francamente sobre os perigos 
inerentes da homossexualidade. E também mostro como os cristãos 
estão resistindo.
2 . Y o r k , Frank. Brave New Schools: Public Employees Teach Kids 'Gay' Sex. WorldNetDaily, 09/05/2000, 
Disponível em: < http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLEJD=17490>. Acesso em: 12 de 
abril de 2005.
12
http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLEJD=17490
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
Os crimes de ódio são uma forma legalizada do apartheid — uma 
nova forma de segregação em que as pessoas são separadas e desiguais 
de acordo com nosso sistema de justiça. A grande maioria não acei­
ta a noção de que a lei deva fornecer proteção legal extra para certos 
indivíduos simplesmente por causa da maneira que estes se entregam 
ao sexo. Mas é isso o que os politicamente corretos promotores dos 
crimes de ódio estão tentando fazer.
O Dr. Daniel Troy, um estudioso e pesquisador do Instituto das 
Empresas Americanas, afirma temer que essa nova ênfase na criação 
de grupos raciais, religiosos, de gêneros e outros grupos de interesses 
especiais possa servir apenas para dividir a nação no futuro.
Em testemunho diante do Congresso, o Dr. Troy citou o histo­
riador A rthur Schlesinger, que disse que esse tipo de separatismo “ali­
menta o preconceito, amplia as diferenças e incita o antagonismo”3. 
E, infelizmente, parece que é exatamente isso o que a estratégia ho ­
mossexual está buscando: dividir, iludir e destruir nosso julgamento 
moral.
Preservando a história
Ao longo de toda a história registrada, e bem antes disso, sem 
dúvida a família tem sido a base da sociedade civilizada. Um pai, uma 
mãe e seus filhos — esse é o fundamentoe os tijolos da comunidade, 
e a pedra fundamental do bem-estar social. Porém, a família agora é o 
alvo da estratégia homossexual.
O grande objetivo do lobby homossexual e de seus apoiadores, 
como citado em várias partes deste livro, é erradicar a estrutura m o­
ral da sociedade e promover e estabelecer casais promíscuos de todo 
tipo inimaginável. O que eles querem não é apenas a legalização, mas 
também a legitimização de padrões de comportamento que a Bíblia 
(e todas as grandes sociedades) tem chamado de abominação.
Existe alguma chance de parar com esse atentado contra a m ora­
lidade? Seja você o juiz.
3. Declaração formal de Daniel E. Troy, advogado e sócio da America Enterprise Institute e parceiro da 
Wiley, Rein and Fielding. Violência e crimes de ódio perante o comitê judiciário da Câmara dos Deputados, 
106° Congresso, 04/08/1999, p. 70-88. Disponível em: http//:commodocs.house.gov/committees/ 
judiciary/jud62909.000/hju62909_0f.html. Acesso em: 12/04/2005.
13
introdução 
- 
Procura-se 
um
a 
testem
unha 
fiel
A Estratégia ( I he Agenda)
Em novembro de 2004, os Estados Unidos testem unharam o 
maior comparecimento às urnas de sua história, e a força motora 
por trás daquela m onum ental exibição foram os 22% de eleitores que 
se identificaram, ao deixar as urnas, como defensores dos valores 
tradicionais. Eles votaram de forma esmagadora nos candidatos que 
apoiavam os valores morais tradicionais. E nos 14 estados onde foram 
votadas iniciativas para proibir a união homossexual, cada uma das 
medidas passou com níveis jamais vistos antes de apoio por parte dos 
votantes. Até mesmo no Oregon, que apoiou o candidato democrata 
John Kerry e que é um estado bastante conhecido por sua política libe­
ral, os votantes aprovaram a lei que proíbe o casamento entre pessoas 
do mesmo sexo com a tremenda taxa de 57 %.4
Aquela eleição já passou, e o desejo daqueles eleitores que defen­
dem os valores tradicionais precisará ser traduzido em política e leis, e 
essa é outra razão para este livro. O que acontecerá nas urnas em 2012 
e nas eleições seguintes determinará o destino dos Estados Unidos e 
de outras nações.
Nas próximas semanas e meses, teremos um trabalho muito difí­
cil diante de nós, que será lidar com um Supremo Tribunal contencio­
so, com juizes federais incontroláveis, com parlamentares empenhados 
em reconstruir o país à sua própria imagem liberal, juntamente com os 
políticos liberais em nossas cidades, escolas e universidades. Precisa­
mos de fatos, figuras e informações úteis que nos ajudem a combater 
o bom combate.
Como ministro do evangelho de Cristo e presidente da Coali- 
são dos Valores Tradicionais, estou profundamente preocupado com 
nosso bem-estar moral, e, por esse motivo, eu me preocupo com a 
sobrevivência da minha nação. Assim, em várias partes deste livro, falo 
sobre os riscos que enfrentamos agora e como outras nações que trans­
grediram a ordem moral de Deus caíram e desapareceram nas areias 
do tempo.
Quando começarmos a lidar com os perigos que enfrentamos 
nesta hora tardia, caberá a você e a mim, junto com todos aqueles que 
se preocupam profundamente com o bem-estar das futuras gerações, 
restaurar nosso grande legado. Devemos tomar de volta nossa nação
4. CNN.com Election 2004, Ballot Measures, Disponível em: <http://www.cnn .com/ELECTION/2004/ 
pages/results/ballot.measures>. Acesso em: 12/04/2005.
14
http://www.cnn%20.com/ELECTION/2004/%e2%80%a8pages/results/ballot.measures
http://www.cnn%20.com/ELECTION/2004/%e2%80%a8pages/results/ballot.measures
0 plano dos homossexuais para transformara sociedade
pela força moral pura, e restaurar os fundamentos da ordem moral 
antes que seja tarde demais.
Não é fácil para mim escrever este livro. A estratégia homos­
sexual é um verdadeiro atentado contra tudo o que acreditamos, e é 
um ataque a tudo o que nossos pais fundadores esperavam deixar-nos 
quando lutaram para estabelecer a nação.
Em várias partes deste livro, você encontrará fatos ou uma lin­
guagem que poderão ser perturbadores. Eu gostaria que a história pu­
desse ser contada de outras maneiras, mas, se quisermos resistir ao que 
o lobby homossexual está fazendo, então não poderemos dar-nos ao 
luxo de desviar o olhar. Precisamos ter a coragem moral para enfrentar 
esses fatos, a fim de conhecer nosso inimigo.
Mas a boa notícia é que se formos fortes e resilientes o bastante 
nesta batalha, adquirindo o conhecimento que fortalecerá nossa resis­
tência, então estou convencido de que testemunharemos uma trem en­
da vitória e, com a ajuda de Deus, seremos vencedores!
O que você encontrará nos capítulos que se seguem é o teste­
m unho de um homem que tem investido grande parte dos últimos 33 
anos aprendendo sobre essa perigosa estratégia e colocando-se contra 
as táticas de um inimigo. A tarefa não tem sido fácil ou agradável, mas 
não posso fazer menos do que isso. Defender os valores e virtudes da­
dos por Deus é o meu chamado, e é nesse espírito que ofereço esta obra 
para sua leitura e consideração.
A Parte I, Os fatos e a ficção, oferece um olhar abrangente sobre 
o movimento gay e as dramáticas diferenças entre as afirmações frau­
dulentas e a realidade mortal desse devastador estilo de vida.
A Parte II, Mudando a cultura, analisa como o lobby homossexual está 
atacando a cultura hoje nos tribunais, nos locais de trabalho e nas escolas.
A Parte III, Protegendo o futuro, explora as áreas em que os cristãos 
e outros estão posicionando-se para contra-atacar. Esses capítulos tratam 
da proteção da família, do despertamento do poder da Igreja e da restau­
ração do tecido moral da nação. Nos capítulos finais, ofereço uma avalia­
ção e algumas sugestões de maneiras pelas quais você pode envolver-se.
Finalmente, meu objetivo em preparar este trabalho é ajudar 
cada leitor a compreender o quanto a estratégia homossexual é verda­
deiramente perniciosa, e convocar milhões de homens e mulheres fiéis 
— algo bastante parecido com aqueles 22% que decidiram as eleições
15
Introdução - Procura-se uma testemunha fiel
A Estratégia (The Agenda)
de novembro de 2004 — a levantar-se em defesa do casamento, da 
família e de sua nação, pelos quais os fundadores estavam dispostos a 
sacrificar suas vidas, suas fortunas e sua honra sagrada.
Minha oração é que Deus o inspire a fazer parte deste grande 
empreendimento e que você renove seu compromisso de restaurar o 
julgamento moral em nossa terra!
PARTE I 
OS FATOS E A FICÇÃO
0 movimento homossexual tem sido muito 
bem-sucedido em remover a sensibilidade e o es­
tigma anteriormente associados às atrações não- 
-heterossexuais. O movimento todo de liberação se­
xual, tanto o hétero como o homo, tem habilmente 
manipulado a opinião pública por quase meio sécu­
lo. As pessoas têm tanto medo do não julgueis para 
que não sejais julgados, que elas acham que preci­
sam tolerar qualquer coisa. ( M a r s h n e r , Free Congress 
Foundation, 08/02/2002)
Capítulo 1 
A s FORÇAS DESTRUTIVAS
O debate moral a que os políticos e os analistas de pesquisas de 
opinião se referem como a guerra cultural na América é uma guerra 
verdadeira, no sentido restrito da palavra. Não se trata de um jogo 
de palavras inteligentes ou de algum tipo de anotação estenográfica 
jornalística, mas de um confronto dinâmico, como o sociólogo James 
Davison Hunter afirmou, entre forças com duas visões dramaticamen­
te diferentes para a América. “É uma luta para definir quem somos, em 
que acreditamos e como conduziremos nossa vida nesta era moderna” 
( H u n t e r , 19 9 1 ).
De um lado desta guerra, estão aqueles que acreditam nos valo­
res morais tradicionais e padrões bíblicos para definir o que é certo e o 
que é errado. Estamos defendendo os princípios morais históricos e lu­
tando para preservar a integridade de nossos lares e famílias. Do outro 
lado, estão aqueles que acreditam no vale-tudo. São homens e mulhe­
res que não aceitarão restrições civis ou limites morais à sua liberdade 
sexual. O resultadoé que estamos engajados em uma luta de vida ou 
morte, com batalhas ferozes, baixas verdadeiras e consequências m ui­
to reais. Para nós, que abraçamos uma compreensão tradicional de fé, 
família e liberdade, o desafio não poderia ser maior.
Num momento em que militares americanos estão combatendo 
terroristas do outro lado do mundo, também estamos envolvidos em 
um combate mortal em nossa casa. As forças das trevas estão posicio­
nadas contra nós em muitas frentes. Os campos de batalha da cultura 
atual são bem conhecidos pela maioria de nós. Eles incluem assuntos 
como aborto, eutanásia, educação de nossas crianças, creches, femi­
nismo, multiculturalismo, ativismo judicial, resistência ao preconceito 
anticristão e antiamericano da mídia liberal e afastamento das incur­
sões cada vez mais agressivas da política de esquerda contra a liberda­
de religiosa e a interpretação bíblica.
Recentemente, testemunhamos uma série de ataques contro­
versos contra as expressões públicas religiosas, incluindo a tentativa 
do promotor ateu Michael Newdow de retirar a expressão debaixo de
A Estratégia (The Agenda)
Deus do Juramento de Lealdade à bandeira americana, seguida por 
seus esforços de impedir o presidente George W. Bush de fazer seu ju­
ramento de posse, em janeiro de 2005, com sua mão sobre a Bíblia, um 
costume que remete a George Washington (Wa r d , Washington Times, 
08/01/2005).
Aparentemente, não existe nenhum aspecto da fé ou da m o­
ralidade que a esquerda não atacará, mas não existe uma área de 
disputa mais suscetível ou mais im portante para o futuro da hum a­
nidade do que o assunto deste livro: a legitimização e normalização 
da homossexualidade.
Graças a anos de condicionamento social e ao constante m arte­
lar dos ativistas homossexuais, auxiliados por seus aliados da mídia, 
muitas pessoas aparentemente aceitaram que a homossexualidade não 
é mais um assunto para se preocuparem. Acreditam que os homos­
sexuais têm o direito de fazer o que bem quiserem na privacidade de 
suas casas ou, como alguns diriam, “isso não é da conta de ninguém, a 
não ser deles mesmos!” Por isso, essas pessoas perguntam: “que direito 
temos de impor nossa moral ao restante das pessoas?”
Houve uma época em que a resposta para tais perguntas teria 
sido bastante óbvia. Não só havia proibições culturais para comporta­
mentos desse tipo — com uma história de quatro mil anos de desapro­
vação cultural —, mas estatísticas referindo morte, doenças e outras 
disfunções sociais associadas ao homossexualismo que eram relevan­
tes demais para serem ignoradas (G a g n o n , 2001).
Esse, contudo, não é mais o caso. Tanto quanto qualquer outro 
assunto, o movimento gay tem sido um plano cuidadosamente desen­
volvido para cegar as pessoas comuns para a verdade. Por meio de 
mentiras, desinformação, dados falsificados e manipulação das notí­
cias na mídia, ativistas homossexuais têm impedido as massas de te­
rem contato com uma realidade tão óbvia que somente uma nação 
moralmente empobrecida poderia falhar em vê-la.
Desde o início, o movimento gay tem sido tão implacável e tão 
bem-sucedido em apagar os valores morais de nossa mente e de nossas 
políticas públicas, que uma compreensão prática dos riscos do com­
portamento homossexual já não pode ser assumida.
A maior tragédia resultante desse plano são as vidas preciosas 
que se perdem todos os dias. Milhares de pessoas estão morrendo por
20
0 plano dos homossexuais para transformara sociedade
causa de suas más escolhas ou pela ignorância quanto aos perigos ge­
nuínos do “estilo de vida gay”.
A estratégia da esquerda homossexual está fundada sobre uma 
conspiração de ignorância, sobrepondo uma sofisticada campanha de 
relações públicas desenvolvida por ativistas homossexuais com a fina­
lidade de tornar normal seu estilo de vida e induzir milhões de jovens 
a experimentar o homossexualismo — sempre com consequências 
mortais.
Mas não importa o quanto eles tentem forçar a classe média a 
aceitar a filosofia do viva e deixe viver, nós jamais faremos isso. Por um 
motivo: a comunidade gay e lésbica não aceitará a mera tolerância. Eles 
têm um plano estratégico para forçar a completa aceitação — e não 
apenas a tolerância — e afirmação de seu estilo de vida. Não aceitarão 
nada menos do que a derrota total de todos os que se opõem a eles. 
Mas a compaixão cristã também nos proíbe de entregar a vitória en­
quanto tantas vidas inocentes estão em perigo. Por isso a luta continua, 
e os sinais de guerra estão ao nosso redor.
D efendendo a verdade
Notícias vindas do Canadá e da Europa servem para nos aler­
tar sobre para que campo essa batalha pode dirigir-se caso falhemos 
em reagir de forma apropriada. A Comissão de Direitos Humanos 
da província canadense de Saskatchewan decidiu, recentemente, que 
um anúncio de jornal que citava passagens bíblicas sobre a hom osse­
xualidade era uma “ofensa aos direitos hum anos” ( L a u c i u s , Ottawa 
Citizen, 29/06/2001).
Depois, tanto o jornal como a pessoa que pôs o anúncio foram 
forçados a pagar a cada um dos três acusadores homossexuais o valor 
de mil e quinhentos dólares. Durante o mesmo período, a Suprema 
Corte da Colúmbia Britânica confirmou a suspensão, sem pagamento 
de salário, de um professor do ensino médio, porque ele escreveu uma 
carta ao editor do jornal local declarando sua crença de que “ninguém 
nasce homossexual” (LifeSiteNews.com, 16/04/2003)5.
5. Professor suspenso por um mês por ter escrito contra a estratégia homossexual nas escolas. 
Disponível em: < http://www.lifesite.net/ldn/2003/ apr/03041603.html>. Acesso em: 28/03/2005.
21
Capítulo 1 - As forças destrutivas
http://www.lifesite.net/ldn/2003/%20apr/03041603.html
A Estratégia (The Agenda)
Infelizmente, casos assim não são isolados. Em todo lugar onde o 
homossexualismo for reconhecido como um estilo de vida alternativo vi­
ável, qualquer pessoa que ousar admitir ter um ponto de vista diferente 
poderá estar sujeita a penas severas.
Na Inglaterra, por exemplo, o Reverendíssimo Dr. Peter Forster, 
bispo anglicano de Chester, foi investigado pela polícia do condado de 
Cheshire sob acusação de crime de ódio simplesmente por afirmar que 
algumas pessoas podem vencer as inclinações homossexuais e reorien- 
tarem-se sexualmente (O t t e w e l l , Manchester News, 11/11/2003).
Em janeiro de 2004, um pastor cristão, na Suécia, foi processado 
por discurso de ódio, depois de ter proferido um sermão que incluía re­
ferências bíblicas ao homossexualismo (M o h l e r Jr , Alex Jones’ Prison 
Planet.com, 06/08/2004).
Na Bélgica, o cardeal Gustaaf Joos foi autuado por comentários 
que fez em uma revista local sobre a homossexualidade (CWNews. 
com, 26/01/2004). E na Espanha, o cardeal Antonio Varela está enfren­
tando uma ação legal por falar contra a homossexualidade na catedral 
de Madri (GMax News, 06/01/2004)6.
Esses casos são apenas um a am ostra do que está por vir sobre 
nós se os esforços homossexuais para abolir o julgam ento moral 
forem bem -sucedidos. Se as coisas continuarem do jeito que estão, 
o homossexualismo em breve não será apenas um com portam en­
to tolerado, mas um direito civil, e relacionam entos entre pesso­
as do mesmo sexo serão considerados m oralm ente superiores aos 
relacionam entos heterossexuais. Esse é o objetivo declarado pelos 
ativistas gays desde o início (M a r s h a l l e H u n t e r , 1990, p. 146- 
147)7. E não é difícil im aginar que, se conseguirem as coisas do 
jeito que querem, os “direitos hom ossexuais” se tornarão um a lei 
inquestionável da terra.
Posso afirmar, a partir de minha própria experiência, que há 
riscos físicos e emocionais envolvidos na defesa da verdade contra os 
promotores da estratégia homossexual. Tenho sido atacado, insultado, 
ameaçado e abordado por homossexuais dezenas de vezes ao longo
6. A questão dos casamentos gays levanta discussão na Espanha. Disponível em: <http://www.gmax. 
co.za/look04/01/06-spainmarry.html>. Acesso em: 13/04/2005.
7. O objetivo da estratégiagay é explicado em detalhes sombrios em Kirk Marshall e Madsen Hunter em 
After the Bali: How America Will Conquer Its Fear and Hatred o f Gays in the 90s [Depois do baile: como os 
Estados Unidos vencerão seu medo e ódio dos gays nos anos 1990], New York: Plume, 1990, p. 146-147. 
Este assunto também é discutido mais adiante neste capítulo.
22
http://www.gmax.%e2%80%a8co.za/look04/01/06-spainmarry.html
http://www.gmax.%e2%80%a8co.za/look04/01/06-spainmarry.html
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
dos últimos 20 anos, e temi pela segurança de minha esposa e família 
por mais de uma vez. Mas não tenho me deixado intimidar por eles 
porque sei que a verdade está do nosso lado.
Certa vez, o comentarista liberal Jimmy Breslin tentou apresen­
tar-me como vilão em sua coluna, publicada em 7 de abril de 2004. 
Ele disse que eu teria afirmado que “Os homossexuais são perigosos. 
Fazem proselitismo. Eles batem à sua porta e, se seu filho atender e 
não houver ninguém para impedir, agarrarão seu garoto e fugirão com 
ele. Os homossexuais irão sequestrá-lo, levá-lo embora e transformá- 
-lo em um homossexual” (Br e s l in , Newsday, 07/04/2004).
É claro que eu jamais disse nada parecido com isso, nem me lembro 
de ter sido entrevistado pelo colunista autodenominado beberrão. Assim, 
entrei em contato com os editores do Newsday, jornal em que a coluna de 
Breslin é publicada, e ficamos entre idas e vindas por algum tempo.
Quando a fumaça finalmente se dissipou, o Newsday se retratou 
comigo. Breslin afirmou ter conduzido a tal “entrevista” 12 anos antes, 
na Convenção Nacional Republicana. Ele não tinha nenhuma nota, 
é claro, e tinha pouco mais do que uma vaga lembrança de um breve 
encontro em um corredor.
A agência de notícias Associated Press divulgou mais tarde 
que o Newsday publicou um a retratação, afirm ando que a coluna 
de Breslin “não respeitou a política do Newsday de publicar som en­
te citações diretas, que são acuradas e precisas”(Editor & Publisher, 
15/Ü4/2004)8 •
Quando o repórter da AP perguntou a Les Payne, editor do 
Newsday, se Breslin seria ou não punido por suas falsas declarações, 
Payne simplesmente respondeu: “Obviamente, qualquer ação tomada 
será tratada internamente...” Então ele acrescentou: “Ele [Breslin] co­
meteu um erro, e admitiu isso” (Editor & Publisher, 15/04/2004).
Esse fato permanece como uma importante ilustração, para 
mim e todos os outros que fazem o trabalho de influência comigo em 
Washington, sobre o valor de persistir em sua causa. Embora haja muitos 
grupos da mídia conservadora atentos, poucos têm sido capazes de 
reconhecer uma injustiça no mesmo nível do episódio Jimmy Breslin/ 
Newsday.
8. News day publica nota do editor sobre Breslin. Disponível em; < http://www.mediainfo.com/eandp/ 
news/article„_display.jsp?vnu_content_id=1000489327>. Acesso em: 13/04/2005.
23
Capítulo 1 - As forças destrutivas
http://www.mediainfo.com/eandp/%e2%80%a8news/article%e2%80%9e_display.jsp?vnu_content_id=1000489327
http://www.mediainfo.com/eandp/%e2%80%a8news/article%e2%80%9e_display.jsp?vnu_content_id=1000489327
A Estratégia (The Agenda)
Mas também quero afirmar que o solo em que piso é bastante 
firme para que eu seja derrotado ou perca a confiança diante da adver­
sidade. Sejam esquadrões da morte homossexuais, ativistas furiosos 
ou colunistas irados, não tirarei meus olhos de meu objetivo, porque 
a necessidade é grande demais. Sempre haverá muitos desafios para 
aqueles que se firmam nos princípios morais, mas há muito que po­
demos fazer a fim de ajudar a mudar a maré se estivermos dispostos a 
permanecer em nossos princípios e responder de maneira consciente. 
Narrarei outros incidentes nos quais tive de resistir a esses ativistas, e 
com mais detalhes, nos capítulos a seguir.
Onde tudo com eçou
Para compreender contra o que estamos posicionando-nos, um 
pouco de história é necessário. De acordo com um relato simpatizante 
da causa, o movimento homossexual moderno na América começou 
como parte da tendência à urbanização, no final do século 19, quando 
os trabalhadores começaram a deixar suas famílias no campo e m uda­
ram-se para as grandes cidades.
Muitos dos que se separaram de suas famílias, naqueles dias, ar­
rumaram empregos que normalmente eram repulsivos e desumanos, 
e, ao longo do caminho, alguns deles sucumbiram à sedução do álcool 
e do vício sexual. Em locais como o distrito de Barbary Coast, em São 
Francisco, Greenwich Village, em Nova Iorque, e French Quarter, em 
Nova Orleans, era muito fácil ver rapazes se envolverem com com­
panhias de moral baixa e poucos escrúpulos, e em pouco tempo uma 
subcultura homossexual começou a surgir.
Além dos bordéis e dos saloons da época, vários bares surgiram para 
servir principalmente os homossexuais. A fim de evitar investigações e 
proteger sua clientela da prisão, os proprietários daqueles estabelecimen­
tos normalmente ofereciam dinheiro para oficiais públicos ou policiais em 
troca de proteção, e o vínculo de sigilo que se desenvolveu em torno des­
ses redutos ajudou a criar um senso de unidade (e conspiração) entre os 
cidadãos, que contribuiu para o nascimento do movimento homossexual.
Desde o início da fundação dos Estados Unidos até meados da 
década de 1960, a penalidade para o comportamento homossexual
24
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
era muito severa. Cada estado tinha suas leis que consideravam o ho­
mossexualismo crime, e um veredicto de culpa levava a pessoa à prisão 
ou a alguma instituição para doentes mentais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, todavia, mudanças come­
çaram a surgir. Quando milhões de homens foram enviados à frente de 
batalha, muitos empregos civis que eram ocupados por homens foram 
assumidos por mulheres. Em pouco tempo, a força de trabalho estava 
predominantemente constituída por mulheres, e essa nova indepen­
dência, acompanhada por um Acesso em: maior ao álcool e experi­
mentação sexual, também levou a um rompimento com o papel sexual 
tradicional das mulheres; a fortaleza histórica de castidade e de recato 
feminino começou a ruir.
Quando a guerra terminou, muitos dos que haviam provado os 
frutos proibidos — fosse no serviço militar ou na economia durante 
a guerra — encontraram as portas, de repente, fechando-se para suas 
atividades ilícitas. Mas, como alguém escreveu, “deixaram o gênio da 
experimentação lésbica e gay sair da garrafa. As coisas jamais serão 
iguais novamente” (W r ig h t , Socialism Today 40, jul/99).
Durante a guerra, as cidades portuárias de Nova Iorque, São 
Francisco e Nova Orleans tornaram-se paraísos para todo tipo de ati­
vidades hedonistas. Bares e bordéis eram comuns, e não demorou para 
que os enclaves homossexuais também se tornassem comuns.
Por razões diversas, os legisladores da Califórnia aparentemente 
foram mais tolerantes em relação a tais vícios, e, nos anos seguintes, 
dezenas de milhares de lésbicas e gays se mudaram para aquele esta­
do. Artistas, poetas, músicos e atores, que por longo tempo já estavam 
associados ao álcool e abuso de drogas, estavam entre os primeiros a 
serem atraídos pela nova atmosfera de rebelião contra a moralidade 
tradicional e de promiscuidade sexual que se seguiu.
Depois que o movimento beat se instalou na área da Baía de 
São Francisco, popularizado por escritores como Jack Kerouac, Allen 
Ginsburg e Gregory Corso, nos anos 1940 e 1950, a região se tornou 
conhecida como a capital do movimento homossexual da América.
Mas a década de 1950 também enfrentou um assunto sério, e o 
Comitê de Atividades Antiamericanas, liderado pelo senador Joseph 
McCarthy, de Wisconsin, logo descobriu que a comunidade hom os­
sexual em seu país estava permeada por comunistas. Na verdade, o
25
Capítulo 1 - As forças destrutivas
A Estratégia (The Agenda)
principal líder do então chamado movimento homófilo da época, 
Harry Hay, não era apenas um flagrante homossexual, mas também 
um membro de longa data do Partido Comunista Americano, ten­
dosido treinado na União Soviética ( M a r k o w i t z , PoliticalAffairs. 
net,ArcHIVes—DatesandTopics, abr/2004)9.
Em sujeição aos bolchevistas, durante a década de 1920, os co­
munistas na Rússia haviam sido tolerantes com todo tipo de desvio de 
comportamento, e, a certa altura, a descriminalização do homossexu­
alismo foi uma questão da plataforma.
Mais tarde, todavia, quando Joseph Stalin subiu ao poder, os so­
viéticos fizeram uma limpeza dos homossexuais conhecidos, e foi nes­
sa época, em meados dos anos 1950, que Harry Hay deixou o Partido 
Comunista para lançar um movimento próprio, chamado Sociedade 
Mattachine, dedicado à proteção e promoção da homossexualidade.
Nesse novo papel, Hay clamava por uma cultura ética homossexual 
e comparava a situação dos homossexuais com a dos negros, judeus e 
méxico-americanos. Ele então organizou o que chamou de grupos de 
discussão para promover a estratégia gay e para garantir aos gays e lésbi­
cas que a culpa e o desconforto que sentiam por causa de suas escolhas 
sexuais eram resultado de um condicionamento social, e não por causa 
de qualquer falha, muito menos de qualquer pecado, em suas vidas.
C onexões com unistas
Não demorou muito, a Sociedade Mattachine desenvolveu uma 
rede de células bastante parecida com o estilo do Partido Comunista 
Americano, que é disposto em cinco níveis ou ordens. Os líderes do 
movimento criaram, sem ser nenhuma surpresa, a quinta ou mais alta 
ordem. Aqueles que estavam nos escalões mais baixos recebiam uma 
série de tarefas e responsabilidades, incluindo o recrutamento de no­
vos membros, organizando encontros da comunidade, comícios com 
ativistas e interagindo com a imprensa.
Ao longo dos anos seguintes, a Sociedade Mattachine experimen­
tou muitos altos e baixos, e súbitas mudanças em sua sorte. Em 1952, a
9 . M ar ko w itz , Norman. Harry Hay: The Great Forerunner [Harry Hay: o grande precursor]. Disponível em: 
< http:// www.politicalaffairs.net/article/view/119/1/29.> Acesso em: 13/04/2005.
26
http://%20www.politicalaffairs.net/article/view/119/1/29.
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
Sociedade conseguiu impedir o julgamento de um homossexual quan­
do íicou claro que este havia sido vítima de uma armação da polícia.
Esse fato se apresentou como uma vitória oportuna para a causa, 
mas a ligação do grupo com os comunistas e as profundas convicções 
religiosas da maioria dos americanos — combinada com a repulsa na­
tural que a maior parte das pessoas sente com relação ao homossexua­
lismo — fez com que Harry Hay e seus colegas ainda fossem vistos pela 
maioria como agitadores perigosos e pervertidos sexuais.
Durante os anos 1950, os membros da Sociedade Mattachine 
participaram de marchas pelos direitos civis no sul, não apenas para 
comprovar suas credenciais de esquerda, mas para recrutar apoiadores 
para sua causa. Um desses homens, Frank Kameny, um funcionário do 
governo que foi demitido quando sua homossexualidade foi exposta, 
tornou-se um porta-voz do movimento homófilo e declarou-se um ati­
vista em tempo integral pelos direitos dos gays.
Kameny disse que faria pelos homossexuais o que M artin Luther 
King Jr. estava fazendo pelos negros, e quando a frase Negro é lindo tor­
nou-se um slogan popular do movimento pelos direitos civis, Kameny 
apareceu com a frase Gay é bom. Essas palavras foram menos convin­
centes para a maioria dos americanos, mas outros fatores estavam para 
entrar na história e trariam muitas mudanças10.
Apenas pouco mais de uma década após Harry Hay ter lançado 
a Sociedade Mattachine, os Estados Unidos se envolveram em uma 
profunda revolução cultural e social. Graças aos ensinos radicais de 
acadêmicos da ala esquerda, como Herbert Marcuse, Theodor Ador­
no, Antonio Gramsci e outros desta ala, de repente deflagraram-se nos 
campus universitários vários protestos contra vários assuntos, como as 
bases dos valores americanos até a Guerra do Vietnã.
Desde a Universidade de Colúmbia, no leste, até a Universidade 
de Berkeley, no oeste, houve marchas e tumultos, em que os estudantes 
cantavam os slogans dos movimentos do poder negro, das mulheres, 
do amor livre e muito mais. Em meio a todo esse radicalismo e revol­
ta, o iniciante movimento homossexual de repente saiu do armário e 
popularizou-se.
10. A certa altura, Frank Kameny também tentou tirar o nome Coalisão dos Valores Tradicionais de nossa 
organização, o que nos levou a providenciar que o nome passasse a ser marca registrada junto ao 
Escritório de Patentes dos Estados Unidos, a fim de garantir que nem Kameny nem qualquer outro grupo 
fizesse mau uso de nosso nome ou enganasse o público quanto à estratégia deles.
27
Capítulo 1 - As forças destrutivas
A Estratégia (The Agenda)
Hoje, ativistas gays podem ser encontrados em qualquer grande 
cidade dos Estados Unidos, e qualquer grande universidade (com ra­
ras exceções) oferece a seus estudantes um acompanhamento para gays 
e lésbicas. Com o pretexto de lutar contra o preconceito e a discrimina­
ção em relação aos gays e lésbicas, esses ativistas estão constantemente 
promovendo o estilo de vida homossexual para nossos filhos e traba­
lhando com elementos da mídia e com os sindicatos nacionais de pro­
fessores para doutrinar crianças com idade entre quatro e cinco anos 
para aceitar (e experimentar) comportamentos sexuais perigosos.
Como era de se prever, a causa homossexual foi assumida pela 
União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), cujas raízes também 
estavam no Partido Comunista Americano, e, de repente, os homosse­
xuais começaram a ganhar causas em tribunais e obter novos converti­
dos em muitos outros segmentos da cultura (Pa l m e K r a n n a w i t t e r , 
Claremont Institute, 09/06/2004).11
Mas o maior triunfo do movimento homossexual foi de longe a 
coerção sobre a Associação Americana de Psiquiatria (APA), em 1973, 
para remover a homossexualidade da lista de distúrbios mentais em 
seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
Essa súbita mudança de política não aconteceu com base em ne­
nhuma nova evidência científica, mas foi simplesmente uma manobra 
política, causada por uma implacável campanha de ameaças, intim i­
dações e conivência entre certos membros da APA e o lobby ativista 
homossexual.
Por volta de 1968, representantes da esquerda homossexual 
abordaram oficiais de diversas organizações psiquiátricas e seus comi­
tês de padronização exigindo que essas organizações reclassificassem 
a atração pelo mesmo sexo como uma manifestação normal da sexu­
alidade humana.
Os ativistas logo perceberam na campanha que a única esperan­
ça de ganhar a ampla aceitação pública para suas práticas seria se os 
membros da comunidade psiquiátrica mudassem sua política e retiras­
sem o estigma, nada como a velha prática de uma profissão ajudando a 
outra, que identificava a homossexualidade como um distúrbio mental.
11. LA. County's Seal and the Real Agenda of the ACLU [O selo do condado de L.A. e a verdadeira 
agenda da União Americana pelas Liberdades Civis], Disponível em: <http://www.claremont.org/ 
writings/040609palm_kran.html>. Acesso em: 13/04/2005.
28
http://www.claremont.org/%e2%80%a8writings/040609palm_kran.html
http://www.claremont.org/%e2%80%a8writings/040609palm_kran.html
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
Um com prom isso perigoso
Num esforço de retardar essa iniciativa, que alguns indivíduos 
estavam tentando forçar por meio da APA, esta organização concor­
dou em participar de um estudo de três anos sobre o assunto, a fim de 
determinar qual deveria ser a futura política da organização sobre a 
homossexualidade.
Contudo, desde o início, membros da força-tarefa da APA pela 
homossexualidade colaboraram ativamente com organizações hom os­
sexuais como a Sociedade Mattachine, a Aliança Ativista Gay e um 
grupo de lésbicas conhecido por As Filhas de Bilitis, e, ao mesmo tem ­
po, ignoraram qualquer pesquisa ou evidência anedótica que não fosse 
favorável ao movimentohomossexual.
O Dr. Abram Kardiner, ex-professor de psiquiatria na Universi­
dade de Colúmbia, relatou:
Um poderoso lobby das organizações gays’ fez pressão sobre a Asso­
ciação Am ericana de Psiquiatria para remover a homossexualidade 
da categoria de aberração. Esta é apenas um a faceta da onda de igua- 
litarismo e divisão que está varrendo o país... (S o c a r i d e s American 
Journal o f Psychotherapy, jul/1978)
Ao longo desse processo de revisão para tirar ou não a homossexu­
alidade da lista de distúrbios mentais, como mais tarde relatado por Paul 
Gebhard, que era colega do radical sexologista Alfred Kinsey, qualquer 
um que revelasse acreditar que a homossexualidade era uma desordem 
mental seria excluído como membro da força-tarefa.
E quem desejasse falar em defesa dos padrões históricos da orga­
nização tinha o direito de falar ou de apresentar documentos escritos 
negado. Qualquer psiquiatra ou psicanalista que tentasse apresentar 
alguma documentação indicando que a homossexualidade era uma 
desordem psicológica era silenciado. Alguns indivíduos foram ataca­
dos fisicamente em fóruns públicos e ameaçados de lesões corporais 
em conferências, reuniões e outros eventos profissionais (veja B a y e r , 
1981, p. 101-154 e D a n n e m e y r , 1989, p. 24-39).
Finalmente, os esforços das organizações gays valeram a pena e, 
em 1972, a força-tarefa pela homossexualidade do Instituto Nacional
29
C
apítulo 
1 
- As 
forças 
d
estrutiva
s
A Estratégia (The Agenda)
de Saúde Mental (NIMH) informou que “a exclusiva heterossexuali- 
dade e a exclusiva homossexualidade” são “extremos sexuais”, e que 
a maioria das pessoas são naturalmente bissexuais. Aquele relatório 
certamente influenciou as deliberações da APA.
Todavia, para deixar seu próprio relatório com uma aparência 
mais científica, a força-tarefa pela homossexualidade enviou uma car­
ta para todos os seus membros. Essas cartas não perguntavam se os 
membros concordavam ou não que a homossexualidade fosse consi­
derada “normal”. Pelo contrário, elas foram assinadas pelos candida­
tos a cargos nas eleições que se seguiriam na APA, pedindo que os 
membros “votassem” a favor de que a homossexualidade deveria ser 
declarada equivalente às relações heterossexuais e igualmente válida.
Nada nas cartas indicava que tivessem sido escritas e financiadas 
pela Força-Tarefa Nacional Gay. Um dos signatários mais tarde con­
fessou que admitir o preconceito sobre os que assinaram a carta teria 
sido o beijo da morte para o voto pró-homossexualismo que estavam 
buscando.
Mas, graças ao longo caminho de engano e coerção utilizado pe­
las organizações gays, a medida foi aprovada por pouco e, na edição 
do Manual de Diagnóstico e Estatística de 1973, a APA informou que 
a homossexualidade seria considerada por seus membros como uma 
orientação sexual normal e adequada. Todavia, nem todos na APA fo­
ram tão facilmente persuadidos.
O Dr. Henry Reicken foi direto ao cerne da questão numa discor­
dância enfática que foi impressa no Apêndice do relatório da NIMH. 
Sua declaração, sob o título Detailed Reservations Regarding the Task 
Force Recommenâations on Social Policy [Reservas detalhadas sobre as 
recomendações da força-tarefa a respeito da política social], acusou a 
força-tarefa de conduta não profissional (senão de antiética). Ele disse:
É como se eles, a força-tarefa, dissesse: “Aqui está um fenômeno so­
bre o qual não sabemos quase nada e sobre o qual existe um a gran­
de questão de ansiedade e preocupação; portanto, sugerimos um a 
m aior revisão na política pública para lidar com tal fenômeno.” Não 
posso deixar de acreditar que esta é um a conclusão bastante razoável 
para nos retirarm os do m ar de ignorância e de falta de informação 
em que nos encontram os. (Clow es, 1998)
30
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
A questão foi que a repentina mudança na posição da APA sobre 
a homossexualidade não foi o resultado de um estudo científico, mas 
um golpe político crasso realizado por uma gangue de conspiradores 
de fora da organização, com o apoio de seus cúmplices de dentro.
Em 1977, quatro anos depois que a APA mudou sua opinião sobre 
esse assunto tão crítico, o periódico Medicai Aspects ofH um an Sexuality 
[Aspectos médicos da sexualidade humana] divulgou que uma pesquisa 
com 2500 psiquiatras acerca de sua visão atual sobre a homossexualidade 
surpreendentemente constatou que 69% dos pesquisados concordaram 
que a homossexualidade normalmente é uma adaptação patológica em 
oposição a uma variação normal. Menos de 20% dos pesquisados ex­
pressaram uma opinião diferente ( C l o w e s , 1998).
Uma proposta chocante
O Dr. Charles Socarides é um proeminente psiquiatra que não 
hesita em falar de forma aberta e honesta com seus pacientes homos­
sexuais, e tem ajudado a registrar a divulgação dos direitos dos gays 
nos Estados Unidos nos últimos 40 anos.
A evidência da intransigência de muitos militantes do movimen­
to pode ser encontrada na patologia do distúrbio. Eu me lembro muito 
bem do comentário que o Dr. Socarides fez comigo, de que ele tinha a 
capacidade de curar 50% de seus pacientes homossexuais; 25% m uda­
vam por conta própria, e os outros 25% eram emocionalmente incapa­
zes de vencer o distúrbio.
Socarides também escreveu uma análise firme sobre a decisão da 
APA em 1972, na qual ele afirma que a declaração mais arrepiante sobre 
a estratégia homossexual que ele jamais ouviu foi escrita em detalhes 
em um panfleto chamado After the Bali: How America Will Conquer Its 
Fear and Hatred o f Gays in the 1990s [Depois do baile: como os Estados 
Unidos vencerão seu medo e ódio dos gays nos anos 1990], escrito por 
dois sociólogos, Marshall Kirk e Hunter Madsen, formados em Harvard. 
Disse Socarides:
Aquele livro acabou virando o modelo que os ativistas gays usariam 
em sua campanha para tornar normal o que é anormal, por meio de
31
Capítulo 1 - As forças destrutivas
A Estratégia (The Agenda)
um a variedade de técnicas de lavagem cerebral um a vez catalogadas 
por Robert Jay Lifton, em sua obra seminal Thought Reform and the 
Psychology ofTotalism: A Study o f Brainwashing in China [Reforma 
do pensam ento e a psicologia do totalitarismo: Um estudo sobre a 
lavagem cerebral na China], (S o c a r i d e s , America, 18/11/1995)
Em seu tratado de perturbadora transparência, Kirk e Madsen 
descrevem a doutrinação e as técnicas de lavagem cerebral que usaram 
de forma bem-sucedida para transformar a nação da China na revo­
lucionária República Popular durante a famosa Revolução Cultural do 
final dos anos 1960. Esse trabalho foi realizado silenciando as críticas, 
organizando protestos e motins, e usando todas as ferramentas de in­
timidação e violência para dominar seus críticos.
Kirk e Madsen entenderam como a revolução foi vencida na 
China, e eles acreditavam que — com tempo, dinheiro e influência su­
ficientes na mídia e na cultura popular — a comunidade homossexual 
poderia forçar seus objetivos (senão seus valores) goela abaixo dos Es­
tados Unidos, quer gostássemos, quer não.
As técnicas que eles prescreveram foram rotuladas de dessen­
sibilização, bloqueio e conversão. Em prim eiro lugar, propuseram 
que a com unidade homossexual precisaria dessensibilizar o povo 
americano sobre o que é a homossexualidade, dissem inando a ideia 
de que os gays são como qualquer outra pessoa. Segundo, tentariam 
envergonhar os resistentes conscientes e os conservadores morais 
rotulando-os como homofóbicos e intolerantes. Esse procedim ento 
é o que cham aram de bloqueio.
Kirk e Madsen afirmaram:
O truque é colocar a pessoa intolerante em um a posição em que sinta 
um a pontada de vergonha conflitante [...] Assim, a propaganda na 
m ídia poderá descrever os intolerantes homofóbicos como tagare­
las grosseiros [...] Ela pode m ostrar gays sendo criticados, odiados e 
evitados. Pode apresentar gays experim entando um sofrim ento h o r­
rível como resultado direto do ódio aos gays — sofrim entosque até 
mesmo os mais intolerantes teriam vergonha de causar. (S o c a r i d e s , 
America, 18/11/1995)
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
Quando o processo for efetivado e a resistência estiver efetiva­
mente silenciada, os gays conseguirão o que os autores chamam de 
conversão. A estratégia gay poderá ser aplicada com sucesso, eles con­
firmam, mantendo-se uma intensa pressão sobre os cristãos e outros 
críticos morais. Eventualmente, com o impacto combinado de todas 
essas formas de pressão, haverá uma “mudança no coração” da popu­
lação em geral. Eles escreveram:
A conversão visa exatamente isto, a conversão das emoções, da m en­
te e do desejo habituais do am ericano por meio de um ataque psico­
lógico planejado na form a de propaganda, alim entado à nação via 
mídia. ( S o c a r i d e s , America, 18/11/1995)
Se você acha que a estratégia é ultrajante demais para ser real, só 
dê uma olhada no que aconteceu ao longo dos últimos 30 anos. Em 
1973, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a homossexua­
lidade de sua lista de distúrbios emocionais.
No final dos anos 1970, grupos homossexuais invadiram as maio­
res denominações religiosas do país, enquanto dezenas de comitês de 
ação política, formados ao longo da década anterior, continuaram a 
agitar as coisas no cenário político, tornando a resistência política à 
homossexualidade em todas as áreas da vida uma experiência bastante 
desagradável.
Entre 1972 e 1978, pelo menos 40 estados garantiram “direi­
tos civis” aos homossexuais, comparados com os direitos acordados 
com as m inorias étnicas12. Pelo menos 20 estados revogaram suas 
leis de sodom ia e, em 2003, a Suprema Corte dos Estados Unidos, 
no caso Lawrence versus Texas, considerou inconstitucionais as leis 
de sodom ia do Texas, forçando, por tabela, todos os 50 estados a
12. De acordo com a legislação federal, aplicada pelos tribunais e agências federais, como a Equal 
Opportunity Employment Commission (EEOC) [Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego], 
a situação legal da minoria é determinada pela evidência de ser exclusivamente privada de vantagens 
culturais por conta de raça, religião, deficiência física e outros critérios únicos. Para atender à definição 
legal de uma minoria discreta e isolada, de acordo com a lei americana, as pessoas e os grupos de pessoas 
precisam estar em desvantagem social, vocacional, econômica e educacional, e precisa ficar muito claro 
que essas pessoas têm enfrentado restrições e limitações, que têm sido subjugadas a uma história de 
tratamento desigual proposital, e relegadas a uma posição de impotência política em nossa sociedade. 
Nenhum dos critérios acima pode ser utilizado para classificar os homossexuais como minoria. Nos 
aspectos educacionais, sociais e culturais, os homossexuais estão acima da média nacional e vêm de todos 
os segmentos da sociedade. Obviamente, a pressão deles para se enquadrarem na categoria de minoria é 
um ardil político sem base nenhuma em fatos. Por exemplo, veja, Regents ofthe University o f Califórnia V. 
Bakke [Os regentes da Universidade da Califórnia versus Allan Bakke], 438 U.S. 265 (1978).
33
Capítulo 1 - As forças destrutivas
A Estratégia (The Agenda)
adotarem a mesma posição. Por todo o país, candidatos políticos 
gays declarados têm sido eleitos para cargos públicos, desde as câ­
maras m unicipais até a câmara dos deputados dos Estados Unidos. 
E em 2004, o estado de M assachusetts e a cidade de São Francisco, 
Califórnia, começaram a em itir licenças para casamentos entre pes­
soas do mesmo sexo. O resultado é que hoje não existe nenhum a 
área da sociedade onde os homossexuais não tenham um a presença 
altamente visível.
A plataform a dos “direitos dos g a y s”
A plataforma do movimento dos “direitos dos gays”, de 1972, 
alertou os americanos sobre a direção para onde o assunto estava ca­
minhando. A estratégia incluía um programa de mudanças radicais 
para todas as instituições básicas da sociedade.
Os objetivos a seguir foram incluídos na lista de exigências anun­
ciada pela força-tarefa dos gays e das lésbicas, durante sua marcha em 
Washington, em 1993:
• Implementação do currículo homossexual, bissexual e 
transgênero em todos os níveis da educação.
• Redução da idade para consentimento do sexo hétero e 
homossexual.
• Legalização de casamentos homossexuais.
• Direito de custódia, adoção e guarda de crianças para ho­
mossexuais, lésbicas e transgêneres.
• Redefinição da fam ília a fim de incluir um a ampla diversi­
dade de todas as estruturas familiares.
• Acesso a todos os programas de escoteiros dos Estados Unidos.
• Ações afirmativas para os homossexuais.
• Inclusão da cirurgia para mudança de sexo no plano de saú­
de universal.
Mais adiante, falarei em detalhes dessa lista de exigências, mas 
existe alguma chance de essas ou qualquer outra das 54 exigências dos 
ativistas sexuais serem atendidas? Leia as manchetes. Parece que, a
34
0 plano dos homossexuais para transformara sociedade
cada dia, outra fortaleza dos valores morais tradicionais dos Estados 
Unidos enfrenta a bola de demolição, enquanto juizes, júris e legisla­
dores nos dizem que os valores que um dia tomamos como certos já 
não podem mais ser invocados. Parece cada vez mais que as virtudes 
cristãs estão proibidas, enquanto o hedonismo sexual é exaltado por 
toda parte e o comportamento homossexual não pode ser desafiado.
Por quase toda a última década, a mídia liberal tem alardeado a 
notícia de que pesquisadores encontraram a prova de que a homosse­
xualidade é inata, genética e um comportamento normal entre uma 
considerável porcentagem da população.
Em particular, as descobertas dos pesquisadores Simon LeVay e 
Dean Hamer têm sido consideradas como provas irrefutáveis de que a 
homossexualidade é inata e herdada. Novos relatos sugerem que essas 
novas descobertas apenas confirmam o que os ativistas homossexuais 
vêm falando há anos e provam finalmente que aquele que faz objeções 
à homossexualidade é preconceituoso, ignorante e um perigo para a 
sociedade.
O único problema é que suas descobertas, junto com sua me­
todologia, foram imprecisas, pouco ortodoxas e cheias de falhas. Os 
relatórios apresentados à mídia eram enganosos, e as histórias que en­
gendraram foram rapidamente desmascaradas. Logo depois de todo 
aquele sensacionalismo, pesquisadores das universidades de Yale, 
MIT, Colúmbia, e da Escola de Medicina da Universidade de Washing­
ton apontaram erros nas descobertas de LeVay e Hamer, negando que 
qualquer dos dados ou análise do acompanhamento poderia justificar 
a existência do tal gene gay. Alguns analistas chegaram a afirmar que 
a interpretação correta dos dados poderia levar exatamente à conclu­
são oposta. Mas, como é de se esperar, a evidência que indica que a 
homossexualidade é um comportamento aprendido, e não um traço 
genético, quase não é mencionada pela m ídia13.
Felizmente, palavras politicamente corretas e boa vontade não 
são suficientes para alterar os fatos. As táticas propostas por Kirk e 
Madsen causaram um grande efeito na cultura, porém os fatos fa­
lam por si mesmos. A homossexualidade é uma desordem emocio­
nal com raízes psicológicas profundas, mas, apesar de argumentos 
contrários, é um comportamento aprendido. Os homossexuais, por
13. No capítulo 10, apresento uma discussão completa sobre este assunto.
35
Capítulo 
1 - As forças destrutivas
A Estratégia (The Agenda)
décadas, travaram uma campanha implacável a fim de debater os di­
reitos, em vez de o comportamento, mas não conseguiram convencer a 
todos ainda.
Na era dos direitos civis, o lobby pelos direitos dos gays percebeu 
que suas chances de ganhar a aceitação pública seriam maiores se os 
gays e as lésbicas fossem vistos como uma minoria reprimida em vez 
dos hedonistas sexuais que são. A última coisa que os homossexuais 
querem que os Estados Unidos pensem é no que eles fazem por trás 
das portas fechadas.
Mas nem todo mundo está engolindo esseacobertamento. Os 
afro-americanos e os hispânicos, que conquistaram direitos civis le­
gítimos desde os anos 1960, têm o direito de serem ofendidos pelas 
afirmações do lobby homossexual. O ex-Secretário de Estado america­
no, Colin Powell, que foi contra os esforços do Presidente Clinton de 
permitir que gays servissem o exército, destacou:
A cor da pele é um a característica favorável, não ligada ao com por­
tamento. A orientação sexual talvez seja a mais profunda das carac­
terísticas com portam entais hum anas. A com paração entre os dois é 
um argum ento conveniente, mas inválido.14
A questão ficou bem clara: a cor da pele é moralmente neutra 
e nada revela sobre o caráter de uma pessoa. Por outro lado, o com­
portamento sexual tem tudo a ver com o caráter e conta-nos muito a 
respeito da pessoa. Mas esses são fatos que a comunidade homossexual 
deseja que os americanos — principalmente os mais jovens — sim­
plesmente ignorem.
Um alerta vindo da história
O movimento dos direitos dos gays tem se vangloriado de suas 
conquistas, e talvez essa comemoração até seja justa. Eles fizeram o 
impossível quando transformaram um pecado passível de m orte em 
um direito protegido e celebrado, praticamente da noite para o dia.
14. General Colin Powell, chefe do Estado-Maior Conjunto, em carta à congressista Pat Schroeder, como 
citado no Salem Statesman Journal, 06/06/1992.
36
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
Mas antes que eles celebrem demais, existe um fato preocupante da 
história que eles precisam considerar: a ascensão e queda das nações. 
Por centenas de anos, os historiadores têm registrado o destino dos 
impérios, grandes e pequenos, e as lições são dolorosamente claras. 
Os excessos de libertinagem sexual, combinados com a decadência 
econômica e social, levaram grandes sociedades ao colapso desde o 
início dos tempos. E os Estados Unidos de forma alguma estão im u­
nes a tal destino.
Impérios que uma vez ergueram-se para a grandeza como resulta­
do direto da temperança, automoderação e obediência a padrões éticos e 
morais estabelecidos acabaram ruindo em vergonha e humilhação por­
que falharam em manter-se suficientemente firmes às crenças e valores 
que os tornaram grandes. O espetáculo é triste, porém verdadeiro.
Será que este também será o destino dos Estados Unidos? Será 
que essa nação, que um dia já teve tanto orgulho de si mesma, que é 
a mais antiga república constitucional sobrevivente do mundo, e um 
farol de liberdade para outras nações há séculos, finalmente sucumbirá 
ao excesso da liberdade que tanto acalentamos e defendemos? Se você 
tem dúvidas de que isso possa acontecer, então não tem prestado m ui­
ta atenção aos acontecimentos.
Em seu livro de 1979, Our Dance Has Turned to Death [Nossa 
dança se transformou em morte], o sociólogo cristão Cari Wilson ad­
verte sobre os perigos que ameaçam o casamento tradicional e a famí­
lia na atual cultura cada vez mais sexualizada. Wilson reconhece o que 
acontecerá à família se a sociedade americana continuar a ser tolerante 
em relação a toda sorte de perversão sexual, e sua análise tem o obje­
tivo de alertar-nos.
A história revela que as nações caem e são exterminadas quando a 
imoralidade sexual se torna desenfreada. Se a família tradicional é des­
cartada em favor do sexo grupai, homossexualismo, infidelidade e he­
donismo sexual desmedido, as normas culturais não podem sobreviver.
Naquele estudo de referência, Wilson citou os escritos do grande 
antropólogo britânico J. D. Unwin, cujo livro de 1934, Sex and Culture 
[O sexo e a cultura], registrou o declínio de dezenas de culturas. Ob­
servando a história de cerca de 86 impérios da humanidade, Unwin 
apresentou alguns fatos chocantes, entre os quais está sua descoberta 
de que nenhuma nação que rejeitou a castidade sexual pré-marital e a
37
Capítulo 1 - As forças destrutivas
A Estratégia (The Agenda)
monogamia no casamento sobreviveu mais do que uma geração de­
pois de ter abraçado o hedonismo sexual.
Unwin colocou esse fato da seguinte forma:
Nos registros hum anos não há nenhum exemplo de um a socieda­
de que tenha conservado sua energia depois que um a nova geração 
completa tenha herdado um a tradição que não insista na continência 
pré e pós-nupcial. (U n w i n , 1934)
O sexo pré-conjugal e o extraconjugal destruirão a vitalidade de 
qualquer civilização.
Bastante parecido com o que o historiador britânico Arnold 
Toynbee publicou no grande projeto de sua vida, A Study o f History 
[Um estudo sobre a História], Unwin constatou que as nações que va­
lorizavam o casamento tradicional e a abstinência sexual eram criati­
vas e produtivas. Essas culturas prosperaram. Ele descreveu essa carac­
terística como uma energia cultural que só poderia ser mantida desde 
que as atividades sexuais ficassem restritas aos padrões tradicionais de 
fidelidade dentro dos sagrados laços do matrimônio.
O sociólogo russo Pitirim Sorokin, que escreveu outra obra clás­
sica sobre o assunto, The American Sex Revolution [A Revolução Sexu­
al Americana] observou as mesmas características. Em sua crítica so­
bre a quebra da tradição que começou no final dos anos 1960, Sorokin 
alertou que os Estados Unidos estavam em um processo de suicídio 
voluntário por meio da indulgência sexual desenfreada.
Quando as pessoas começaram a envolver-se em relações sexuais 
não vinculadas ao casamento, Sorokin previu com notável percepção 
que a taxa de nascimento diminuiria e que os Estados Unidos começa­
riam a ser despovoados. Ele também previu o inevitável aumento nos 
divórcios, abandono, e uma epidemia de promiscuidade sexual que re­
sultaria no crescimento de nascimentos ilegítimos e abortos. Até onde 
sabemos, todas aquelas previsões se mostraram verdadeiras de manei­
ras muito dolorosas, e a sociedade está pagando um terrível preço.
O exaustivo estudo de Sorokin sobre as culturas decadentes o con­
venceu de que uma sociedade saudável só pode sobreviver enquanto fa­
mílias fortes existirem e as atividades sexuais ficarem restritas ao casamen­
to. Séculos de sólida evidência serviram apenas para reforçar a teoria: a
38
0 plano dos homossexuais para transformar a sociedade
promiscuidade sexual e a perda de respeito pela santidade do casamento 
conduzem inevitavelmente ao declínio cultural e finalmente ao colapso.
Em seu projeto de pesquisa, Cari Wilson descobriu que as cultu­
ras decadentes exibem sete características distintas de mudanças social
e moral:
1 . Os homens rejeitam o desenvolvimento espiritual e moral en­
quanto líderes de sua família.
2. Os homens começam a negligenciar sua família em busca de
bens materiais.
3. Os homens começam a envolver-se em relacionamentos adúl­
teros ou homossexuais.
4. As mulheres começam a desvalorizar o papel de mãe e de dona
de casa.
5. Maridos e esposas começam a competir entre si, e as famílias
acabam desintegrando-se.
6. O individualismo egoísta fragmenta a sociedade em facções de
guerra.
7. Os homens e as mulheres perdem sua fé em Deus e rejeitam
toda a autoridade sobre sua vida.
Não é de surpreender que em uma cultura assim a anarquia m o­
ral reine suprema. A perda da fé religiosa significa que virtudes como 
a confiança, a honra e o respeito precisam cair, e que os costumes da 
castidade e da autonegação já não impedem os piores impulsos da so­
ciedade. Então, uma vez que as famílias começam a ruir, a sociedade 
inteira vai atrás. A questão é bastante simples. George Santayana afir­
mou há muito tempo: aqueles que não aprendem com a história estão 
condenados a repeti-la. E, uma vez que o declínio cultural inicia, é 
quase impossível reverter o processo.
P rom essas a serem cum pridas
Em seu pequeno e persuasivo livro The Broken Hearth [O lar des­
truído], o ex-Secretário da Educação, William Bennett, apresenta uma 
dramática avaliação do atual dilema dos Estados Unidos:
39
C
apítulo 
1 
-- As 
forças 
d
estrutiva
s
A Estratégia (The Agenda)
M inha preocupação é que agora estamos em barcando

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