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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
RAFAELA BUGAY LIMA
PSICOPEDAGOGIA APLICADA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE 
SÃO MATEUS DO SUL
2022
RAFAELA BUGAY LIMA
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
PSICOPEDAGOGIA APLICADA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Futura – Grupo Educacional Faveni, como requisito parcial para obtenção do título de PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues
SÃO MATEUS DO SUL
2022
PSICOPEDAGOGIA APLICADA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE 
Rafaela Bugay Lima1
1Pedagogia, Neuropsicopedagogia, Educação Especial e Inclusiva, Faculdade Futura, rafaelabugay2@gmail.com;
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. 
RESUMO - Após pesquisar e pesquisar em livros e sites especializados, este trabalho visa revelar com clareza o que é, seus sintomas, tratamento e acompanhamento psicológico da apatia/distúrbio mental. O TDAH, como é conhecido, é um transtorno mental que causa falta de atenção, concentração, problemas de relacionamento e outros sintomas visíveis. Na hiperatividade associada ao transtorno de déficit de atenção, a criança se comporta excessivamente irritável, inquieta, impaciente e aparentemente inquieta. Essas influências muitas vezes interferem no processo de aprendizagem, pois é difícil para os alunos se concentrarem e entenderem o que está sendo apresentado a eles. Deve haver diferentes abordagens didáticas com foco em estratégias para engajá-los nas atividades e estimular sua atenção quando retornarem. Um pedagogo de psicologia é um profissional que trabalhará com essas estratégias de aprendizagem, orientações e intervenções para alunos com TDAH. No entanto, também é importante o acompanhamento próximo do coordenador pedagógico e da família, pois eles trabalharão juntos para ajudar a criança a superar as dificuldades na vida escolar e social.
PALAVRAS-CHAVE: Déficit de Atenção. Hiperatividade. Tratamento. Intervenção. Atuação psicopedagógica.
INTRODUÇÃO
A aprendizagem é um processo básico da vida humana, toda pessoa nasce com a necessidade de aprender e com o passar do tempo essa necessidade aumenta devido as influências que o aluno vivencia e assim consegue se adaptar ao meio físico e ao meio social.
Nessa perspectiva, este artigo foi desenvolvido para esclarecer e melhor orientar os profissionais da educação, principalmente aqueles que vivenciam muitos problemas em sala de aula com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, são muitos os anseios que permeiam os caminhos desses profissionais na busca de tentar resolver queixas de dificuldades de aprendizagem.
Este artigo desenvolvido em contexto psicopedagógico justifica a perspetiva da psicopedagogia com o objetivo de encontrar suportes e ferramentas para orientar o trabalho, ao mesmo tempo que adota uma metodologia didática sempre focada nas necessidades especiais do aluno hiperativo.
É ao psicopedagogo que cabe uma intervenção educativa ampla e consistente no processo de desenvolvimento do paciente, em suas diversas dimensões, tais como as afetivas, cognitivas, orgânica e psicossocial. "A avaliação psicopedagógica tem um papel central no diagnóstico da criança com TDA/H, já que é no colégio que o problema tem maior expressão" (CONDERAMIN e colaboradores, 2006, pg. 60).
Sabemos que muitas crianças hiperativas apresentam uma série de problemas comportamentais e emocionais na escola, esses problemas são reações frequentes ao fracasso, falta de atenção e concentração, além de atividade motora excessiva, que tornam os alunos com TDAH com baixo desempenho escolar. não conseguem acompanhar a metodologia de ensino e os projetos que planejam costumam ser chamados de "FERIDOS", como as pessoas que vivem no mundo lunar.
Viver com uma criança hiperativa é muito difícil. Embora seja inteligente, não é bem recebido nas aulas porque não consegue parar, atrapalha os colegas, levanta-se e anda constantemente e fomenta a indisciplina e a impaciência dos professores.
É necessário entender que ainda é difícil para a maioria das escolas trabalhar com esses alunos, por isso é interessante desenvolver esse tema e poder contribuir com a instituição educacional oferecendo diferentes formas de comportamento para tentar obter sucesso no aprendizado de crianças com esse problema. transtorno.
Considerando as informações supracitadas, o trabalho se organiza em uma revisão bibliográfica para tentar esclarecer, ainda que brevemente, a presença do TDAH em crianças, os problemas que surgem e as possíveis intervenções psicológicas para aliviar os sintomas.
DESENVOLVIMENTO
Geneticamente, a hiperatividade é uma deficiência neurológica. O motor gira fora de controle, causando déficits de memória e atenção. Seus sintomas podem ser vistos desde a concepção, quando o bebê se mexe mais do que o normal no útero. É um dos problemas mais comuns em crianças.
Chamat (2008) acredita que outras possíveis causas de estresse excessivo nas pessoas ocorrem durante o parto complicado, doloroso e convulsivo, quando o cérebro não recebe mais oxigênio suficiente.
Existem várias causas de TDAH: causas pré-natais, como consumo de álcool durante a gravidez e no início da vida, causas reprodutivas, como hemorragia intracraniana, e causas pós-parto, como meningite, encefalite e trauma.
Em entrevista ao programa "De frontal com Gabi", do SBT, Dr. Mattos (2010) disse: Pesquisas recentes mostram que em diferentes países como Índia, África, China, países árabes, Estados Unidos e Brasil, o número de pessoas com a mutação é quase o mesmo, no entanto, esta doença é uma doença e é independente do ambiente”.
Esta informação contradiz a opinião de alguns cientistas que acreditam que a disfunção pode estar relacionada e influenciada por fatores econômicos, porque as crianças crescem em outros países. As pessoas vivem em culturas e práticas diferentes e, apesar disso, a prevalência da doença em humanos tem permaneceu estável.
Os principais sintomas dessa doença, uma combinação de desatenção, raiva e hiperatividade, aparecem na vida da criança desde cedo, mas são mais evidentes na escola. Esses sintomas afetam o aprendizado, o comportamento, a auto-estima, as habilidades sociais e o funcionamento familiar. O distúrbio também pode tornar a mente do paciente mais vulnerável e é causado por um atraso na puberdade ou disfunção permanente que altera a capacidade superior do cérebro de controlar o comportamento.
O TDAH é conhecido não só por ser um dos transtornos neuropsiquiátricos mais comuns na infância e adolescência (MATTOS, 2001), mas também por incluir sintomas comuns tanto em portadores quanto em não portadores, tais como: dificuldade de concentração, incapacidade de completar tarefas ou inconsistência em alcançar um objetivo definido (BARKLEY, 2002).
De acordo com Sam Goldstein (1994), o tratamento de crianças com TDAH requer um esforço coordenado de médicos, profissionais de saúde mental e educadores junto com os pais.
Segundo Rohde e Benczick (1999), o TDAH é um problema de saúde mental cujas principais características são desatenção, agitação (hiperatividade) e impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais e relacionais, bem como baixo rendimento escolar; eles podem ser acompanhados por outros problemas mentais.
Uma criança comTDAH tem dificuldade de concentração, distrai-se facilmente, ouve qualquer barulho ou até se interrompe, esquece compromissos, perde ou esquece coisas em lugares, tem dificuldade em seguir instruções, organização, também fala muito, interrompe as pessoas quando estão falando, não poder esperar sua vez e responder às perguntas antes mesmo de serem feitas.
No passado, o TDAH era tratado apenas com medicamentos, e os pacientes com déficit de atenção grave eram encaminhados apenas para neurologistas e psiquiatras. Na maioria dos casos, a hiperatividade só está presente quando a criança inicia a vida escolar.
No século XIX, a escola tornou-se obrigatória e, desde então, a aprendizagem tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento da sociedade. Desde então, suas dificuldades na escola e sua reprovação passaram a ser vistas como um problema sério, senão uma doença. Na sala de aula, o aluno com esse transtorno é frequentemente notado por não conseguir concluir seu trabalho, pelo baixo rendimento escolar e por melhores resultados e pela falta de atenção e concentração no trabalho. Os sintomas e a gravidade não são os mesmos para todas as pessoas ativas.
Mudanças de comportamento geralmente ocorrem juntas. Vida familiar, escola e comunidade. Para um diagnóstico preciso, uma pessoa deve ser incomodada por pelo menos duas condições. Na idade escolar, a criança ocupada começa a entrar no mundo e não tem família para detê-la. Comportamentos que antes eram considerados bons ou imaturos não são mais tolerados... Agora, ele deve aprender a lidar com as regras, estruturas e limites da educação formal, e as atitudes de quem não correspondia às expectativas da escola. (GOLDSTEIN, 1996, p. 106).
Sabe-se que muitas vezes as crianças hiperativas agem melhor quando têm um modo de agir e quando estão conscientes de seus limites. Para isso, pais e professores devem criar um clima favorável para amenizar as dificuldades que a criança hiperativa encontra no dia a dia, além de serem informados sobre a situação.
Certamente é preciso pensar nos efeitos do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, além da percussão em um futuro próximo, formas de identificar a presença desse transtorno e como lidar com ele.
Um psicopedagogo é um especialista na área da educação cujo trabalho é focado no processo de aprender e ensinar. Dentro da escola, ele desenvolve um trabalho em conjunto com a coordenadora e o professor para obter dados sobre o regime escolar do aluno, comportamento em sala de aula, desempenho e resultados. Ele também realiza aconselhamento e treinamento contínuo com professores e alunos por meio de oficinas que reforçam seu aprendizado.
Seu objetivo é encontrar soluções para todos os aspectos que dificultam a aprendizagem, sejam eles biológicos ou influenciados pelo meio em que a criança vive.
Segundo Neves:
A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando em consideração as realidades internas e externas do aprender juntos. E procuram mais estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procuram colocar no mesmo plano os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que neles estão contidos. (1991, pág. 12)
Este profissional tem autonomia para intervir no processo de aprendizagem do aluno com dificuldades, as intervenções podem ser de três formas: terapêutica, preventiva ou inclusão escolar. A intervenção do psicopedagogo ocorre com o objetivo de ajudar o aluno a restaurar suas habilidades, mas, se necessário, há também o acompanhamento pedagógico do professor.
O psicopedagogo em seu trabalho institucional ou clínico pode trabalhar a reflexão e orientação familiar, o que permite o desenvolvimento de um direcionamento de comportamento que favoreça a adequação e integração do indivíduo com TDAH, trazendo perspectivas sob as orientações de vida e evolução.
Uma criança ou adolescente com TDAH precisa de estimulação constante para mantê-los focados no que estão fazendo ou estudando. Nesse processo, tem papel importante o psicopedagogo, que é responsável por intervir no método cognitivo junto com a construção do conhecimento e fazer com que o paciente se sinta capaz de um bom desenvolvimento intelectual, profissional e pessoal. Quando a criança ou adolescente está em processo de avaliação diagnóstica ou mesmo em tratamento intervencionista:
O profissional pode focar nas dificuldades específicas da criança em termos de habilidades sociais, criando espaço e situações para o seu desenvolvimento, por meio da interação com a criança por meio de qualquer atividade lúdica. (Benczik, 2000, p. 92)
Isso permitirá que a criança ou adolescente desenvolva habilidades como: Saber, ouvir, iniciar uma conversa, faça contato visual e fale, faça perguntas e dê respostas apropriadas, ofereça-se para ajudar alguém, jogue cooperativamente com um grupo, crie mais pegadinhas usando sua criatividade, diga obrigado, diga obrigado, saiba pedir, por favor, permanecer sentado ou imóvel por um período de tempo, saber esperar a sua vez de falar ou jogar, seja amigável e gentil, mostrar interesse em algo, respeitar o outro como outro ser que tem sentimentos e opiniões diferentes, preste atenção nas outras pessoas, saiba perder, entenda que nem sempre pode ganhar.
O tratamento do TDAH inclui medicação, terapia, orientações que sempre envolvem o indivíduo e educam a família sobre a importância de tratar os sintomas. Quanto mais cedo o tratamento começar, mais rápido os sintomas diminuirão, facilitando a vida da pessoa com o transtorno e também das pessoas envolvidas no caso, como pais e professores. Este conjunto de tratamentos oferece várias áreas denominadas intervenções multidisciplinares.
A arteterapia também é um grande benefício terapêutico no processo de diagnóstico ou mesmo intervenção em um paciente com TDAH. De fato, tal técnica traz ainda mais conhecimento ao “tratar de aprendizagem”, por meio de mediações artísticas. Além disso, uma criança ou adolescente pode entrar em contato com suas emoções mais profundas sem precisar se expor, ou seja, falar quando não está com vontade. 
Os jogos são bem aceitos no trabalho do psicopedagogo com o aluno, principalmente aqueles que permitem o exercício sensório-motor: brincadeiras com bolinhas de gude e amarelinhas, como também os jogos de combinações intelectuais, como xadrez e quebra-cabeças. 
As atividades de leitura podem ser prazerosas, onde diversos recursos podem ser utilizados, como revistas, livros e sites que tratem de temas de interesse da criança. O psicopedagogo, desenvolvendo um vínculo com o professor, tem que realizar suas intervenções e buscar hipóteses para prender a atenção do aluno por um período de tempo cada vez maior.
O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não é uma dificuldade de aprendizagem. A dificuldade de aprendizagem pode variar entre dificuldades gerais de aprendizagem e dificuldades específicas de aprendizagem que nada têm a ver com a inteligência do aluno. Os problemas de aprendizagem ficam armazenados no corpo do aprendiz quando há um atraso geral na aprendizagem, como lentidão no aprendizado, falta de interesse, dificuldade de atenção e concentração, o que afeta o desempenho geral, retardo mental e alterações nas habilidades psicomotoras.
As dificuldades de aprendizagem não são diagnosticadas em todas as pessoas com TDAH, mas o comportamento inquieto é. Segundo TOPAZEWSKI, "os pacientes que não apresentam problemas de aprendizagem conseguem concluir as tarefas com rapidez e eficiência, mas quando terminam antes dos demais, atrapalham o trabalho dos colegas devido à hiperatividade" (1999, p. 57).
Quando há indícios de TDAH em sala de aula, o professor deve registrar os comportamentos, ocorrências estranhas entre outras curiosidades durante seis meses e depois encaminhá-lo para tratamento. Ao lidar com alunos hiperativos, o professor deve ter diferentes didáticas e estratégias para ajudar a melhorar o comportamento.
Crianças com TDAH devem sentar nas primeiras mesas da sala, longe de portas e janelas, para não serem distraídaspor pessoas e movimentos. O horário das aulas deve ser mantido e exposto em local visível, permitindo que o aluno organize seus pensamentos. Crianças com TDAH têm dificuldade em se adaptar a mudanças repentinas e inesperadas. O movimento para uma pessoa hiperativa é necessário para superar sua agitação. Esse aluno deve auxiliar o professor, trazer e levar materiais, fazer trabalhos fora da sala de aula.
Como resultado, ele poderá sair da sala de aula quando estiver chateado e recuperar o autocontrole.
Os métodos de atividade devem ser diversificados, sendo o lúdico mais apreciado e prazeroso para alunos hiperativos, além disso, mantém a atenção do aluno por mais tempo e controla sua agitação.
 É comum que alunos com TDAH se desinteressem de atividades feitas apenas com quadro-negro, giz, caderno e lápis, principalmente quando precisam ficar horas sentados ouvindo apenas a fala do professor. Esse tipo de atividade é o principal gerador do descontrole de uma criança hiperativa, pois a criança fica impaciente na cadeira, precisa gastar energia, andar, falar, se movimentar.
O trabalho lúdico desperta os interesses e necessidades dos indivíduos com TDAH que apresentam dificuldades de relacionamento com outras crianças, pois durante essas brincadeiras ocorre a socialização entre as crianças da sala, o que favorece um ambiente participativo e cria situações desafiadoras para o aluno com o transtorno sem causar um sentimento de timidez. . Rizzo diz que “crianças hiperativas dão muito trabalho para o professor, mas não recomendamos combater a agitação, mas proporcionar uma variedade de atividades que ocupem a criança o máximo possível e lhe dêem liberdade de escolha e movimento” (1985, p. . 307). ).
O trabalho do psicólogo pedagógico com crianças com TDAH dentro da escola é de grande valia. Esse profissional auxilia no estímulo, na prevenção de problemas de aprendizagem, fornece recursos na escola para que o aluno consiga superar seus problemas e contribui para que problemas antes de entrar na escola não prejudiquem seu desenvolvimento.
O diálogo com os pais deve ser diário ou semanal. A família presente na escola tem um papel vital no desenvolvimento educacional e social da criança. Em casa, você precisa seguir uma rotina, manter um horário para todas as atividades, seja banho, almoço, jantar ou antes de dormir.
Segundo Mattos (2006), a criança e a família precisam ser ajudadas a desenvolver novas atitudes diante do problema, relacionar-se melhor e desenvolver novas habilidades.
Essa união do psicopedagogo envolvido com a escola e a vontade de criar situações que estimulem e ajudem o aluno hiperativo permitirá que ele se sinta amparado para superar seus problemas comportamentais e de aprendizagem decorrentes do TDAH.
CONCLUSÃO
Ao final deste trabalho foi possível constatar que o TDAH é um transtorno incurável, mas se o paciente estiver disposto a fazer tratamento especializado, terapia e, se necessário, medicamentos, seus sintomas são minimizados.
Pais e professores devem se comprometer a lidar com a pessoa com o transtorno em casa ou na escola. É necessário conhecer todos os aspectos do TDAH e suas dificuldades, bem como saber distinguir entre o comportamento originário do transtorno e o comportamento causado por algum ganho pessoal.
O professor tem papel importante na identificação do TDAH, pois em muitos casos o transtorno só é percebido na escola, por ser um ambiente que exige atenção, concentração e motivação. Também é fundamental o interesse do professor em adaptar suas atividades, métodos e estratégias de ensino para que o aluno com deficiência compreenda o conteúdo que trabalha com os demais alunos em sala de aula.
Nesse caso, é inegável a presença do psicopedagogo na escola, a orientação do professor e o desenvolvimento do trabalho com o aluno. As funções de um psicopedagogo ao trabalhar com pacientes com TDAH incluem estratégias para reduzir a hiperatividade e melhorar ou aumentar o tempo de concentração, estimular a autoestima do aluno, evitar o comprometimento de seu aprendizado, orientar o professor sobre como agir em sala de aula, etc.
Lidar com crianças com TDAH não é uma tarefa fácil nem para a família nem para a escola. Essas crianças costumam ter dificuldade em concluir tarefas, principalmente quando exige esforço mental. Esse tipo de tarefa é percebida pelo indivíduo como desagradável, por isso ele resiste à sua execução.
Em decorrência das dificuldades vivenciadas, os indivíduos com TDAH evitam ou apresentam forte apatia em relação a atividades que exijam comprometimento ou atenção prolongada, ou que exijam organização e concentração, como os trabalhos escolares.
A disciplina de uma criança com TDAH e de seus pais é uma opção que a escola tem para enfrentar esse problema no dia a dia. Para ajudar uma criança hiperativa a superar suas dificuldades, é essencial entender seu comportamento e distinguir entre comportamento indisciplinado e aquele resultante de sua incapacidade de adaptação ou atenção.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem alcançados, durante todos os meus anos de estudos. E a minha mãe, por nunca ter medido esforços para me proporcionar um ensino de qualidade durante todo o meu período escolar.
REFERÊNCIAS
BARKLEY, Russell A. Transtorno de déficit de Atenção/Hiperatividade. Manual para diagnóstico e Tratamento. Porto Alegre. Artmed. 2008.
 
BENCZIK, E. P. B. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Atualização Diagnóstica e terapêutica. Um guia de orientação para profissionais. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2006.
CHAMAT, L.S.J. Técnicas de intervenção psicopedagógica. São Paulo: Vetor, 2008.
CONDEMARÌN, M. e colaboradores. Transtorno do Déficit de Atenção: Estratégias para o diagnóstico e a intervenção psico-educativa. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2006.   
GOLDSTEIN, S.; e GOLDSTEIN, M. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. 3ª ed. São Paulo: Papirus, 1996.
MATTOS, P.; BOURBON, S.; FIEL, L. Educação Infantil A criança e o TDA/H – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Viçosa-MG, 2006.
MATTOS, P. Entrevista no Programa De frente com Gabi em 5 de setembro de 2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=rIGRxns7q2k. Acesso em: 12 mar. 2012.
MAMEDE NEVES, M.A. Psicopedagogia: Um só termo e muitas significações. 21 ª ed. São Paulo: Revista da ABBPp, V.10, 10 Semestre, 1991 (1987).
RIZZO, G. Educação Pré-Escolar. 3. Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.
ROHDE, L.A., BENCZIK, E. Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade: Oque é? Como ajudar? Porto Alegre. Editora Artes Médicas, 1999. 
TOPAZEWSKI, A. Hiperatividade: como lidar? São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
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