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COMPONENTES DO SISTEMA IMUNE: leucócitos, órgãos linfoides, anticorpos, citocinas, proteínas de fase aguda, sistema complemento e moléculas do complexo principal de histocompatibilidade. CÉLULAS ENVOLVIDAS NA RESPOSTA IMUNE: o Produção na medula óssea – hematopoiese o Célula tronco hematopoiética > linfoide e mieloide > leucócitos (glóbulos brancos). MIELOIDE: monócitos, basófilos, neutrófilos, eosinófilos, mastócitos. LINFOIDE: linfócitos CD8+ (T-citotóxicos) e CD4+ (helper), linfócitos B (plasmócitos e células de memória, células NK e células dendríticas. MONÓCITOS E MACRÓFAGOS: células mononucleares que ao deixarem a circulação se transformam em macrófagos e recebem denominação própria em cada tecido. o Sangue: monócitos o Cérebro: células da micróglia o Pulmão: macrófagos alveolares o Fígado: células de Kupffer o Rins: células mesangiais o Baço: macrófagos o Articulações: células sinoviais tipo A o Linfonodos: macrófagos residentes e recirculantes. MACRÓFAGOS: Fagocitose e presença de diferentes receptores na sua membrana - interação entre o padrão molecular do patógeno e o receptor de reconhecimento padrão. Interior: formação de fagolisossomos o Receptores de manose, receptores de opsoninas, CD14, toll-like receptors. Morte dos antígenos: produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. Fagocitose: aumento do consumo de oxigênio > produção de espécies reativas > dano à membrana dos patógenos (lipoperoxidação). o L-arginina + oxigênio + óxido nítrico sintase – óxido nítrico ÓXIDO NÍTRICO: promove fragmentação do DNA, atrapalha a respiração mitocondrial. NEUTRÓFILOS: primeiras a chegarem em sítio infeccioso o Ação fagocítica o Degração de patógenos (presença de enzima nos grânulos) o Grânulos primários (lisozimas, hidrolases, proteases) o Grânulos secundários (lisozima, lactoferrina, colagenases, cininogenases...) o Produção de intermediários reativos de O e N. o Formação de pus o Processo de diapedese (agressão associada à vasodilatação). EOSINÓFILOS: eosinofilia – possível infecção parasitária. o Receptores para IgE – durante infecção parasitária há o aumento de IgE o Receptores para imunoglobulina BASÓFILOS E MASTÓCITOS: liberam histamina e outros mediadores pela degranulação o Reações alérgicas o Receptores para ligação de IgE o Chegada de alérgeno > interação com o IgE associado aos mastócitos > degranulação das células PLAQUETAS: MHC classe I, receptores para IgG, receptor de baixa afinidade para IgE Aderência e agregação para liberação de substâncias que aumentam a permeabilidade e fatores que ativam o sistema complemento, atraindo leucócitos (ação da C3a e C5a). CÉLULAS NATURAL KILLER (NK): agem sobre células transformadas que podem virar tumores e células infectadas por vírus. o Inibiçaõ da ação das células NK: MHC de classe I. o Produção de perforinas e granzimas – lise osmótica ou apoptose o PERFORINAS: induzem formação de poros, em que podem ocorrer a entrada de granzimas que estimulam a apoptose. o Aumento da atividade: ação das citocina IL-2, IFN (alfa, beta, gama), TNF- a, IL-12, IL-5, IL-18. Receptores das células NK: Ativação celular: NKR-P1, CD28, CD2, CD16 Inibição celular: CLIR (inibidor da lectina), ISIR (inibidor da superfamília de Igs) INFLAMAÇÃO CRÔNICA: surge da progressão da inflamação aguda. – infiltrado de células mononucleares, destruição tecidual e reparo por proliferação fibroblástica e angioblástica. DESFECHOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA: 1. Resolução – remoção do nocivo pode levar ao aumento de mediadores antiinflamatórios que levam à resolução. 2. Evolução para inflamação crônica - sem remoção do agente nocivo, há o aumento de mediadores pró- inflamatórios. 3. Óbito. EVOLUÇÃO AGUDA PARA CRÔNICA: 1. Infecções persistentes – hipersensibilidade tardia com formação de granuloma (Ex.: tuberculose, fungos, sífilis e parasitas). 2. Exposição prolongada a agentes tóxicos – exógenos ou endógenos (Ex.: sílica – silicose) 3. Autoimunidade: antígeno próprio reconhecido como estranho 4. Outras causas: (Ex.: sarcoidose). PATOGÊNESE: Formação de tecido de granulação e de reparo (por regeneração ou cicatrização). INFLAMAÇÕES CRÔNICAS ESPECÍFICAS (granulomatosa) – hipersensibilidade tardia com acúmulos nodulares (granuloma), poucos agentes desencadeiam essa resposta. INFLAMAÇÕES CRÔNICAS INESPECÍFICAS: disposição de elementos das reações não sugere sua etiologia. ESTROMA: reage à persistência do agente nocivo o que gera necrose. TECIDO DE GRANULAÇÃO: preenchimento da região necrosada.
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