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Slides_TC_I_3 3_Concreto_armado_Parte 3-concretagem

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UNIDADE I
Tecnologia das Construções
Sistemas, Tecnologia e Processos
Estruturas de Concreto 
Armado- Parte 3
Concretagem
Prof. Dr. Douglas Queiroz Brandão
Prof.ª Dra. Adriana Eloá Bento Amorim
Sistemas, Tecnologias e Processos de Construção
ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO
Concretagem
Sistemas, Tecnologias e Processos de Construção
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Concretagem
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ABNT NBR 14931-Execução de estruturas de concreto -
Procedimento
Parte 3- Concretagem de estruturas
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 O planejamento da etapa de concretagem requer alguns
cuidados, como:
 Verificação das condições de acesso dos equipamentos;
 verificação do posicionamento de fôrmas, armaduras e
gabaritos para passagem das instalações;
 Verificação do abastecimento de água e energia no local para
ligação de adensadores, réguas e iluminação, se necessário;
 Verificação da disponibilidade de materiais para realização do
controle tecnológico;
 alocação de carpinteiros, armadores e eletricistas para acso
sejam necessários serviços de reparos, reforços e/ou ajustes;
 Elaboração do plano de concretagem para evitar a interrupção
da concretagem e criação de juntas frias.
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• PRODUÇÃO DO CONCRETO NA OBRA ou 
RECEBIMENTO
• TRANSPORTE DO CONCRETO NA OBRA
• LANÇAMENTO
• ADENSAMENTO
• ACABAMENTO
• CURA
Etapas da concretagem 
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Produção do concreto na obra
ABNT NBR 12655: 2015. Concreto de cimento Portland –. Preparo, controle, 
recebimento e aceitação.
 O concreto pode ser produzido na obra ou dosado em central.
 O preparo no canteiro é indicado apenas para situações de extrema
urgência ou em pequena quantidade de concreto.
 Processos de fabricação: manual e mecânico.
 Na obra ou dosado em central
 O concreto dosado em central possui maior controle tecnológico e
confiabilidade e permite elevada produtividade.
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
Processo manual
São utilizados para pequenos volumes ou para pequenas 
construções (reformas, casas populares, quando não há 
eletricidade no canteiro de obras).
 Deverá ser realizado sobre uma superfície plana,
impermeável e resistente.
 Deve-se misturar primeiro a seco, os agregados e o cimento
até formar uma cor uniforme, depois acrescentar a água,
seguindo sempre a ordem:
 Espalhar a areia, formando uma camada de uns
15cm;
 Sobre a areia colocar o cimento;
 Com uma pá ou enxada, mexer a areia e o
cimento até formar uma mistura bem uniforme;
 Espalhar a mistura, formando uma camada de 15
cm a 20 cm;
 Colocar a brita sobre esta camada, mexendo
muito bem;
 Formar um monte com uma cratera no meio;
 Adicionar a água aos poucos, misturando com
cuidado para que ela não escorra.
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
 É recomendado, para médias e grandes construções.
 Este processo tem a vantagem de fabricação mais rápida, mais homogênea e de
melhor qualidade.
 Obtida em máquinas especiais, constituídas de um tambor ou cuba, fixa ou
móvel em torno de um eixo que pode ser vertical, horizontal ou inclinado.
 A máquina para preparar o concreto é denominada betoneira.
Processo mecânico
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
 Classificação das betoneiras
 Classifica-se as betoneiras de acordo com o processo de mistura em:
a - Betoneiras de queda livre ou de gravidade: produzem a mistura através de
movimento onde as pás internas da cuba levam o material até a parte superior e de lá
deixam cair, pela gravidade ou queda livre.
b - Betoneiras de mistura forçada: que produzem a mistura dos materiais
componentes do concreto pelo movimento da cuba e/ou das pás, que se
movimentam, arrastando todo o material e forçando-o a um contato rápido e
completo.
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
Processo mecânico
 Tempo de mistura
 O amassamento mecânico em canteiro
deverá durar, sem interrupção, o tempo
necessário para permitir a homogeneização
da mistura de todos os elementos, inclusive
eventuais aditivos.
 O tempo mínimo de amassamento, em
segundos é mostrado na Tabela a seguir,
conforme o eixo da misturadora seja
inclinado, horizontal ou vertical, sendo “d“
diâmetro máximo da misturadora (em
metros).
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
 Tempo mínimo de amassamento, conforme eixo da misturadora/ betoneira
Fonte: Bauer (2005, p.244).
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
Ordem de Colocação dos Materiais na Betoneira
 Não há regras gerais, pois isso depende do tipo e das dimensões dos mesmos.
 Há, no entanto, algumas regras especificadas que se seguem:
a - Não colocar o cimento em primeiro lugar, pois, se a betoneira estiver seca,
perder-se-á parte dele, e, se estiver úmida, ficará muito cimento revestindo-a
internamente;
b - Em primeiro lugar, a água, e o agregado graúdo, pois a betoneira ficará
limpa. Estes dois materiais retiram toda a argamassa que geralmente fica retida
nas palhetas internas, da betonada anterior.
c - Colocar em seguida o cimento, pois, havendo água e pedra, haverá uma boa
distribuição de água para cada partícula de cimento; girar ;
d - Finalmente, coloca-se o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos
materiais já colocados.
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
Ordem de Colocação dos Materiais na Betoneira
OBS: Se for necessário acrescentar aditivos, deve-se seguir essa sequência:
a) Aditivos em pó : Junto com o agregado graúdo;
b) Aditivos em líquido: Junto com a água.
 Para as betoneiras que trabalham com caçamba carregadora, é recomendável 
colocar embaixo e pela ordem sucessiva:
Neste caso, a água deve entrar ao mesmo tempo que os outros componentes do 
concreto
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
 Alguns modelos de betoneiras com e sem caçamba carregadora
BETONEIRA 320 L C/C
Dados técnicos:
-capacidade de mistura : 320 litros
-nº de sacos de cimento ( traço 1-2-3 1 
1/4 saco
-nº de carregamento horários 20/30
-produção horária de concreto 5,75m³
-potência do motor elétrico: 5 CV.
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Produção do concreto na obra (ABNT NBR 12655)
BETONEIRA
320 L S/C
Dados técnicos:
-capacidade de mistura: 320 litros
-nº de sacos de cimento ( traço 1-2-3 ): 1 
1/4 saco
-nº de carregamento horários 20/25
-produção horária de concreto 4,5m³
-potência do motor elétrico 3 CV.
. 
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 Recebimento do concreto dosado em central
 NBR 7212 – Execução de concreto 
dosado em central –
procedimento
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http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/NBR 7212 - 12_aula_sitepuc.pdf
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 Recebimento do concreto dosado em central
 Designar um profissional para conferir na nota 
fiscal se o volume e as especificações conferem 
com o pedido de compra;
 Conferir a integridade do lacre do caminhão, que 
é uma forma de garantir que o concreto não foi 
descarregado desde sua saída da central;
 Conferir o horário de produção do concreto, para 
garantir que o concreto não entrou em processo 
de cura- tempo de pega do cimento;
 Consistência do concreto- por meio do ensaio 
Slump Test- abatimento de tronco de cone;
 Fazer ajuste de água se necessário, anotando a 
alteração;
 Moldar os corpos de prova para o ensaio de 
resistência conforme a norma NM- específica.
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Transporte do concreto
 O sistema de transporte do concreto, do equipamento de sua fabricação ao
local de aplicação, depende do tipo, da localização e do volume da obra.
 A condição principal imposta ao sistema de transporte é a de manter a
homogeneidade do material.
 Outra condição é a de que seja rápida, a fim de evitar que o concreto perca
a trabalhabilidade ou seque.
 Pode-se classificar de várias maneiras o sistema de transporte:
 Transporte Horizontal
 Transporte Inclinado
 Transporte Vertical
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Transporte horizontal
 Por exemplo, carrinho de mão de 1 roda (capacidade média de 50 litros);
carros de duas rodas, também chamado “cambonas” (capacidade de 160
litros), pequenos veículos motorizados (até 1m³), caminhões agitadores e
vagonetas sobre trilhos.
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Transporte horizontal
 Para os carrinhos de mão tipo “jerica” recomenda-
se ter rodas de aro de borracha (pneumáticos).
 Deve-se evitar a vibração durante o transporte,
pois se isso ocorrer, haverá compactação do
material, e, consequentemente, dificulta na sua
saída.
FIG.: O transporte do concreto com jerica 
ou carrinho de mão é pouco usado em 
situações que exigem rapidez, como a 
concretagem de uma laje. O rendimento 
em andares mais elevados, segundo 
estudos, é de apenas 3 m³/h, em média. 
Fonte: Revista Téchne. PINI. Ed. 116
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Transporte inclinado
 Em determinadas obras, o transporte inclinado pode ser
economicamente feito por meio de calhas, as quais substituem o transporte
vertical de queda livre.
 Os tapetes rolantes, embora de aplicação limitada, dado o custo do
equipamento mecânico, começam a ser feitos e podem tornar-se
econômicos para distância constante como, na pavimentação de estradas.
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Transporte Vertical
 Feito em geral por guinchos, de
descarga automática ou não, por
guindastes equipados com caçambas
de descarga pelo fundo, de manobra
ou mecanicamente comandada por
sistema elétrico ou a ar comprimido.
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Transporte- Caminhões- betoneira
 São veículos providos de betoneiras,
geralmente de eixo horizontal ou
ligeiramente inclinado, com reversão do
movimento para descarga e com
capacidade de 5 a 7 metros cúbicos.
 O tempo de agitação é bastante
discutível- até seis horas como limite de
prazo entre a carga e a descarga.
 É indispensável, porém, que não se adicione qualquer quantidade de água, além
daquela prevista. Se ocorrer, somente com autorização do Eng. responsável.
•Da central dosadora à obra, o construtor deve conhecer o processo de transporte
de concreto. Essas informações o ajudam a fazer um planejamento otimizado para
que o material chegue às fôrmas nas melhores condições.
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Transporte
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Transporte
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Transporte- Bombas/ Caminhão- lança
 É um sistema bastante utilizado devido à
flexibilidade e à rapidez de execução.
 No caso de transporte por bombas, o diâmetro
interno do tubo deverá ser, no mínimo, três vezes o
diâmetro máximo do agregado.
 Em geral, tem capacidade de bombeamento
horizontal até 300 metros.
 O volume médio é de 30 m³/hora, havendo
conjuntos com capacidade para proceder à
concretagem a 60 m³/ hora.
 Os parâmetros que influem no bombeamento são:
a - natureza, forma, textura superficial e absorção do
agregado;
b - granulometria;
c - dosagem de cimento;
d - relação água/ cimento;
e - ar incorporado;
f - trabalhabilidade.
FIG.: De preferência, o canteiro de obras deve ter
espaço suficiente para que o caminhão-lança e a
betoneira entrem e manobrem com facilidade.
Se não for possível, o construtor é responsável
pelas autorizações junto aos órgãos de trânsito.
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Transporte- Bombas
 As bombas podem ser do tipo estacionárias ou móveis (ou bombas-lança)
Estacionárias
móveis ou bombas-lança
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Sistemas de transporte interno - Comparação

Sistema de transporte Capacidade Características
Carrinho de mão Menos de 80 litros Concebido para movimentação de terra, 
seu uso é improdutivo. Pois há a 
dificuldade de equilíbrio em apenas uma 
roda.
Jerica 110 a 180 litros Evolução do carrinho de mão, facilita a 
movimentação horizontal de concreto.
Bombas de concreto 35 a 45 m³/hora Permite a continuidade no fluxo do 
material. Reduz a quantidade de mão de 
obra
Grua ou caçamba 15m³/hora Realiza a movimentação horizontal e 
vertical com um único equipamento. 
Apresenta um abastecimento do concreto 
descontinuado. Libera o elevador de 
cargas
Fonte: Portal Comunidade da Construção 
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Lançamento - ABNT NBR 14931:2004- Execução de estruturas de concreto
 O lançamento ou a colocação do concreto nas formas ou local de aplicação 
inclui três operações fundamentais: 
 a preparação da superfície para o receber;
 a colocação do material transportado no local de aplicação e,
 a maneira como deve ficar depositado, de modo a receber a
compactação.
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Lançamento do concreto
Plano de concretagem
 Em geral, a concretagem de obras deve ser precedida por um estudo
conjunto entre o engenheiro estrutural e o engenheiro construtor.
 Esse estudo conjunto estabelecerá o plano de concretagem, prazos e
planos de retirada das formas, colocação de ferragem adicional nos locais
de paragem forçada da concretagem na estrutura.
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Lançamento do concreto
 No Plano de concretagem deve-se considerar:
 Capacidade de suporte e deformação das fôrmas e escoramento considerando o
peso do concreto fresco e operações de concretagem;
 Atender às especificações do projeto: dimensões das fôrmas e detalhamento
das armaduras;
 Espessuras de cobrimento – espaçadores em posição e quantidade adequadas;
 Garantir acesso: Não pisar nas armaduras negativas, usar pranchas;
Manter as armaduras na posição correta durante a concretagem.
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Plano de concretagem ( Cont...)
Deve-se considerar:
 Ferramentas auxiliares: enxadas, pás, desempenadeiras; funcionamento dos
equipamentos elétricos; tipo, volume e dosagem do concreto; horário e tempo de
concretagem; interrupções nas juntas, encontros de pilares, paredes com vigas ou
lajes.
 Quando irá fazer o enchimento de concreto de um edifício, recomenda-se
encher primeiramente os pilares até o fundo das vigas e em seguida colocar a
ferragem das lajes e vigas, para prosseguir a concretagem.
 O objetivo de tal prática é facilitar o enchimento dos pilares, já que a ferragem
das vigas, em geral, atrapalha o seu perfeito enchimento.
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Lançamento do concreto
 Para as juntas de dilatação e de retração:
 Para prevenir ou limitar as tensões provenientes de variações nas dimensões do
concreto, ou permitir a concretagem de grandes peças, mantendo o concreto
impermeável a líquido, usam-se vários tipos de juntas elásticas e de apoio.
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Tempo de lançamento do concreto
 O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo
permitido entre o fim deste e o de lançamento, o intervalo superior a uma
hora;
 Se for utilizada agitação mecânica, esse prazo será contado a partir do fim da
agitação.
 Quando houver necessidade de aumentar esse intervalo, deverá ser utilizado
um aditivo retardador de pega e endurecimento.
 Depois desse prazo, o concreto começa a perder a trabalhabilidade.
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34
Lançamento
FIG.: Preenchimento do funil com 
concreto para lançamento nas áreas 
distantes do caminhão. 
Altura da queda
 A altura da queda livre não poderá
ultrapassar 2,0m.
 Para peças estreitas e altas, o concreto
deverá ser lançado por janelas abertas na
parte lateral, ou por meio de funis ou
trombas.
 Quando a altura da queda for superior a
2,5 m, medidas especiais* deverão ser
tomadas, para evitar a segregação.
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Lançamento do concreto
Juntas de concretagem não previstas no projeto estrutural devem ser
previamente aprovadas pelo responsável técnico pela obra.
 Se, por algum motivo, a concretagem tiver que ser interrompida,
deve-se planejar o local onde ocorrerá a interrupção da mesma.
 O concreto novo possui pouca aderência ao já endurecido.
 Para que haja uma perfeita aderência entre a superfície já concretada
(concreto endurecido) e aquela a ser concretada, cuja ligação chama-
se de junta de concretagem, deve-se observar alguns
procedimentos:
 deve-se remover toda a nata de cimento (parte vitrificada), por
jateamento de abrasivo ou por apicoamento, com posterior
lavagem, de modo a deixar aparente a brita/ agregado graúdo,
para que haja uma melhor aderência com o concreto a ser
lançado;
 é necessária a interposição de uma camada de argamassa com
as mesmas características da que compõe o concreto; as juntas
de concretagem devem garantir a resistência aos esforços que
podem agir na superfície da junta;
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Outras observações no lançamento do concreto
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Outras Observações na concretagem: 
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Lançamento do concreto
Concreto submerso
 Quando o lançamento for submerso, o estudo de dosagem deve prever um concreto
auto-adensável, coeso e plástico.
 Na falta de um estudo de dosagem que garanta essas características, deve-se
preparar o concreto com consumo mínimo de cimento Portland maior ou igual a 400
kg/m³ e consistência plástica, de forma que possa ser levado ao local de lançamento
por meio de uma tubulação submersa.
 A ponta do tubo de lançamento deve ser mantida dentro do concreto já lançado, a
fim de evitar agitação prejudicial.
 Após o lançamento o concreto não deve ser manuseado para adquirir uma forma
definitiva específica, devendo-se manter continuidade na concretagem.
 O lançamento de concreto submerso não deve ser realizado quando a temperatura
da água for menor que 5°C, mesmo estando o concreto fresco com temperatura
normal, nem quando a velocidade da água for maior que 2 m/s.
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Laje pronta para concretagem ? Observar 
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SOUZA, Roberto de, MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na aquisição de 
materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.

ESTRUT. DE CONCRETO ARMADO
execução de lajes acabadastecnologia de construção
Posicionamento de talisca na laje
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SOUZA, Roberto de, MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na aquisição de 
materiais e execução de obras. São Paulo: Pini,
1996.

ESTRUT. DE CONCRETO ARMADO
execução de lajes acabadastecnologia de construção
Taliscas com base e haste de 
PVC e corpo metálico
Prof. Douglas Brandão
SOUZA, Roberto de, MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na aquisição de materiais 
e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.

ESTRUT. DE CONCRETO ARMADO
execução de lajes acabadastecnologia de construção
Posicionamento de gabaritos metálicos para rebaixo 
de lajes e gabaritos de madeira para locação das 
instalações
Marcação da 
alavenaria
Conduite Gabaritos para locação 
de furos
Espaçadores
Talisca
Gabarito de 
rebaixo da laje
Prof. Douglas Brandão
SOUZA, Roberto de, MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na 
aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 
1996.

ESTRUT. DE CONCRETO ARMADO
concretagem com concreto usinadotecnologia de construção
Lançamento de concreto 
em laje por meio de grua
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Adensamento
 Para obtenção de concreto compacto com o mínimo de vazios, após a colocação do
concreto nas formas, há necessidade de compactá-lo através de processos manuais ou
mecânicos, que provocam a saída do ar, facilitam o arranjo interno dos agregados, melhoram
o contato do concreto com as formas e as ferragens.
 Dois tipos de adensamento: manual e mecânico
a) Adensamento manual
É executado em concreto plástico.
 A espessura máxima a ser compactada é
de 20cm e essa compactação só deve
cessar quando aparece na superfície do
concreto uma camada lisa de cimento e
elementos finos do concreto.
 É um processo usado apenas em obras
menor tamanho ou onde há falta,
temporária ou parcial, de energia.
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b) Adensamento mecânico
 No uso de vibradores de imersão, eles devem
ser introduzidos na massa de concreto em
posição vertical ou pouco inclinada, para não
prejudicar o seu funcionamento, mas nunca com
inclinação maior que 45° em relação à vertical.
•A duração de vibração depende da plasticidade
do concreto, garantindo uma boa mistura de
agregados, mas deve-se evitar uma duração
longa demais, que pode provocar uma
desagregação do concreto.
 As camadas de concreto devem ter altura inferior ao comprimento do vibrador;
 A imersão da ponta deve ser rápida e sua retirada muito lenta, ambas
com o aparelho em funcionamento; a retirada rápida pode deixar um
vazio.
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Adensamento Mecânico
b Onde há energia, a compactação
mecânica, por sua maior eficiência, é a
preferível.
 O adensamento mecânico é feito com
soquetes apropriados, em geral
movidos a ar comprimido, utilizados
principalmente nas fôrmas, aplicando-
se 100 a 150 golpes por minuto, ou
sobre o próprio concreto.
 Esse processo deve ser feito contínuo
e perfeitamente, cuidando para que o
concreto preencha todos os recantos
da fôrma para não formar ninhos e
evitar segregações dos agregados.
 Evitar a vibração da armadura para
que não se formem vazios ao seu
redor, com prejuízos da aderência.
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Adensamento
 O operador do vibrador deve cuidar para que a massa de concreto
penetre em cada canto ou reentrância da forma e envolva completamente
as barras da armadura, como também somente ele sabe qual a duração do
adensamento.
 Esta é uma tarefa de grande responsabilidade e deve ser sempre
controlada e instruída pelo mestre.
 Não ser deve vibrar a armadura, para não deixar um vazio ao seu redor e
eliminar a aderência. Se isto ocorrer, deve-se dar uma passada final do
vibrador no concreto, evitando qualquer contato com a armadura.
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Adensamento mecânico
 O vibrador nunca deve ser utilizado para “transportar” ou “empurrar” o concreto.
 Nas colunas e paredes recomenda-se usar um vibrador de parede, já nas lajes
e pisos até 8cm de espessura, o vibrador de imersão tem pouca eficiência e deve
neste caso, ser usada uma régua vibratória.
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SOUZA, Roberto de, MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na aquisição de materiais e 
execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.

ESTRUT. DE CONCRETO ARMADO
concretagem com concreto usinadotecnologia de construção
Adensamento do concreto de 
pilar com auxílio de vibrador de 
agulha de imersão
Vibrador de 
agulha
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Nivelamento e acabamento
 Após o nivelamento é feito o sarrafeamento do concreto em lajes
e vigas para garantir o nivelamento da superfície.
 Iniciada a pega do concreto, deve ser iniciado o processo de
acabamento nas lajes.
 O equipamento empregado para o acabamento superficial
dependerá da textura esperada.
 Laje nível zero
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SOUZA, Roberto de, MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na aquisição 
de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.
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concretagem com concreto usinadotecnologia de construção
Sarrafeamento de concreto em lajes
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aquisição
de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 
1996.
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ESTRUT. DE CONCRETO ARMADO
concretagem com concreto usinadotecnologia de construção
Detalhe de acabamento do concreto junto a gabaritos metálicos 
para rebaixo da laje
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materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.

ESTRUT. DE CONCRETO ARMADO
execução de lajes acabadastecnologia de construção
Execução de mestras de 
concreto com verificação do 
nivelamento
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materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.
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execução de lajes acabadastecnologia de construção
Sarrafeamento do concreto entre mestras
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aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 
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execução de lajes acabadastecnologia de construção
Alisamento da superfície de concreto com rodo-float
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Cura
 É um conjunto de medidas que têm por objetivo evitar a evaporação da água utilizada
na mistura do concreto e que deverá reagir com cimento, hidratando-o.
 As várias qualidades desejáveis num bom concreto, como: resistência mecânica à
ruptura e ao desgaste, impermeabilidade e resistência ao ataque de agentes
agressivos, são extremamente favorecidas e até mesmo somente conseguidas através
de uma boa cura.
O concreto é muito sensível à ação do sol e do vento que, provocando a evaporação
da água da mistura, impossibilita a plena hidratação do cimento, além de promover
um forte aumento no fenômeno da retração, responsável pelo aparecimento de
fissuras e trincas, o que torna o concreto menos resistente e mais suscetível ao ataque
de agentes agressivos.
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Cura
 Quanto mais perfeita e mais demorada for a cura do concreto, tanto melhores
serão as suas características.
 O período mínimo de cura deve ser, em média, de 7 a 10 dias, quando se
constrói com cimento Portland; quando a temperatura se aproxima de 0°C
(zero graus centígrados), este período deve ser duplicado e os dias em que a
temperatura descer abaixo de zero, não se concretam nesse intervalo de
tempo.
 Será preciso providenciar uma cura adequada, que deverá ser tão mais
perfeita e demorada quanto mais severas forem as condições climáticas.
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 Detalhes
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 Cura
 Temperatura de cura
As temperaturas favoráveis a uma boa cura situam-se no intervalo de 15 a 35°
C, no qual se situam também as temperaturas usuais na maioria das obras.
 Métodos de cura
a- Irrigação ou aspersão de água: um dos 
métodos mais simples de proteção do 
concreto fresco, é a utilização contínua de 
irrigação da superfície exposta ou a aspersão 
de água em intervalos frequentes.
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Cura
b-Submersão: é sem dúvida, o método ideal de cura, só que sua aplicação é
restrita e em geral nada prática. Pode ser empregado com sucesso em lajes, pisos
e pavimentos em que há grande superfície exposta e quando não há necessidade
da utilização da superfície nos primeiros dias.
c – Recobrimento: muito utilizada em obras é a proteção do concreto com
recobrimento, para evitar a ação direta do sol e do vento.
 Esse recobrimento deve ser realizado, mantendo a umidade;
 Pode utilizar-se, para tal fim, sacos de cimento, tábuas, etc;
 Embora evite a ação direta do sol e do vento, não impede a evaporação, por
absorção, da umidade do concreto pelo ar ambiente, sendo um método muito falho.
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Cura
d - Recobrimento com plásticos e
semelhantes: pode-se utilizar o
recobrimento ou envolvimento das peças
com plásticos ou papéis impermeáveis,
que devem ser vedados e presos nas
extremidades, para evitar a passagem de
corrente de ar, que favorece a secagem
rápida. Ex. uso de manta Bidin =>
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Cura
e - Conservação das formas: apenas aplicável em peças nas quais as fôrmas protegem
a maior parte da superfície, tais como pilares e, em geral, vigas.
 Ainda assim, tratando-se de fôrmas de madeira ou equivalentes, deve-se tomar
precauções de molhá-las em intervalos frequentes, para impedir a evaporação
através da madeira.
 Sendo os moldes metálicos, não há evaporação através deles.
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Cura
f - Impermeabilização por pinturas: há inúmeras tintas, resinas e produtos asfálticos
ou derivados de alcatrão que se prestam a pintura de concretos.
 Estas têm, em geral, caráter permanente, ou pelo menos não se restringem ao
período inicial de cura propriamente dita.
g - Aplicação de cloreto de cálcio: a aplicação superficial do cloreto de cálcio, na
proporção 800g a 1Kg por m², provoca a absorção de água do ambiente, mantendo
úmida a superfície.
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Cura
h - Membrana de cura: as membranas de cura mantém a impermeabilidade
superficial do concreto por um certo período de tempo, em geral 3 a 4 semanas,
evitando, assim, a rápida secagem do concreto, através de um filme impermeável
que dura aproximadamente esse tempo.
 Esse processo é de interesse especial quando os concretos são confeccionados
com cimentos pozolânicos ou de escórias.
 As substâncias que permitem obter membranas de cura são emulsão aquosas
ou soluções de produtos resinosos ou parafínicos. A cor é clara, para não
absorver a radiação solar.
 O melhor instante para a aplicação da membrana de cura é aquele em que
desaparece a água livre da superfície, isto é quando desaparece o brilho
característico da água livre.
 Após três ou quatro semanas, se desintegram e são facilmente removíveis ou
argamassa a ser aplicada posteriormente.
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Cura Química
 Polímeros à base de 
água
 Rapidez na secagem 
Maior custo
 maior produtividade 
Menos mão de obra
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CONTROLE DE 
QUALIDADE DOS 
SERVIÇOS
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 Corrosão da 
armadura devido à 
carbonatação: falta de 
proteção
 Trincas, rachaduras e 
fissuras: diversas 
causas
 Patologias do Concreto armado
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 Vídeo complementar: Execução de concretagem. 
Senai/Sinduscon/MG:
https://youtu.be/FB9OXWdN7tQ
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