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Infecto HIV Aids PBL

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PBL 11 - Infecção por HIV e AIDS
História natural da doença:
É caracterizado por 3 fases: fase aguda ou infecção primária, fase persistente crônica, e AIDS.
● Os marcadores de progressão para AIDS, que definem clinicamente essas etapas são a contagem de
células TCD4 + , a carga viral plasmática e a presença ou não de manifestações clínicas.
○ 1. Fase aguda: que consiste nas primeiras semanas de infecção,
■ Caracterizada por:
● Intensa replicação viral, gerando altíssima carga viral plasmática,
● Queda brusca transitória de linfócitos TCD4 + circulantes.
● Nessa fase o indivíduo pode ou não apresentar sintomas clínicos.
● Alta probabilidade de transmissão
● Anticorpos são detectáveis a partir de 2 a 4 semanas de infecção.
● Nessa etapa da infecção observa-se intensa resposta imunológica e,
particularmente, a resposta mediada por células TCD8 + inibe
significativamente a infecção, tendo como resultado uma diminuição
drástica de vírus circulante, e uma restauração parcial do número de células
TCD4 +
■ Conjunto de sintomas definidos como síndrome retroviral aguda, cujo início
geralmente ocorre entre 2 e 4 semanas após a exposição viral.
● Os sintomas são inespecíficos: febre alta; linfoadenopatia e, em alguns
casos, exantema macular; mal-estar; perda de apetite; náusea; vômito;
perda de peso; depressão; úlceras na pele, boca e genitais; dores nos
músculos e articulações, além de hepatoesplenomegalia, meningoencefalite
e pneumonia em menor percentagem.
● Febre (alta), cefaléia, sudorese, astenia, adenopatia (cadeias cervicais A/P;
submandibular, occipital e axilar), faringite, exantema e mialgia
● Extra: esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão
● Sintomas digestivos: náuseas, vômitos, diarréia, perda de peso e úlceras
orais
● Raro: comprometimento do fígado e pâncreas
○ 2. Segue-se, então, um período chamado de fase persistente crônica,
○ quando ocorre a latência clínica ou fase crônica assintomática,
■ Caracterizada:
● Manutenção dos níveis de células TCD4 + acima de 350/mm3
● Concentração baixa, às vezes até indetectável, de HIV plasmático.
● Alguns indivíduos podem apresentar anemia e leucopenia
discretas e lesões cutâneas inespecíficas, plaquetopenia
● Apesar da latência clínica, a infecção persistente crônica é
caracterizada por:
■ replicação contínua de vírus,
■ depleção progressiva de células TCD4 + e
■ contínua evolução viral
● Com a progressão da infecção, começam a ser observadas
apresentações atípicas das infecções, resposta tardia à
antibioticoterapia e reativação de infecções
○ À medida que a infecção progride, sintomas
constitucionais (febre baixa, perda ponde- ral, sudorese
noturna, fadiga), diarreia crônica, cefaleia, alterações
neurológicas, infecções bacterianas (pneumonia, sinusite,
bronquite) e lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa,
tornam-se mais frequentes, além do herpes-zoster
■ Diminuição na contagem de LT-CD4+: entre 200
e 300 cél/mm3
○ 3. Com a progressão da infecção e, consequentemente, da disfunção imunológica, o
indivíduo chega a uma etapa chamada de AIDS propriamente dita ou imunodeficiência
○ Caracterizada por:
■ Depleção maciça de células TCD4 + com contagem de células inferiores a
350/mm3
■ Altos níveis de vírus circulante
■ Aparecimento de manifestações clínicas características de imunodeficiência,
incluindo infecções oportunistas
● As manifestações clínicas da AIDS incluem infecções
oportunistas, que podem ser causadas por fungos, protozoários,
bactérias ou outros vírus, e neoplasias.
Diagnóstico da infecção pelo HIV
● Laboratório:
○ 1. Sorologias anti-HIV (SEMPRE 2 métodos)
■ Detecção de anticorpos totais (identifica todos os anticorpos juntos: anti p14,
anti120, anti gp40, anti gp260, anti p23, anti p27)
● ELISA:
○ Só fica positivo 15 dias após a infecção
○ O que não teve essa síndrome provavelmente terá um teste
positivo e um negativo
● IFI (imunofluorescência indireta)
● Soroneutralização
● 2 testes positivo = confirma diagnóstico
● 2 testes negativos = afasta o diagnóstico de HIV
■ Detecção de anticorpos de forma individual (identifica cada anticorpo
individualmente: anti p 14, anti 120, anti gp 40, anti gp 260, anti p 23, anti p 27)
● Western Blot:
○ É um teste complementar e confirmatório
○ Procura no sangue do paciente anticorpos contra cada uma
das partículas localizadas na superfície do envelope viral
○ Se tiver 3 ou mais partículas virais presentes, o diagnóstico já
está confirmado (teste +)
○ Se positivam depois 8 semanas, usamos em pessoas que têm
carga viral, mas é indetectável
○ 2. Teste de biologia molecular (PCR)
■ PCR qualitativo para HIV (diz se tem ou não)
■ PCR quantitativo para HIV: diz quanto de vírus está presente
● Detecta > 40 cópias/ml
■ Útil para identificar infecção no período da síndrome da AIDS aguda - pedir:
● Sorologia para CMV
● Sorologia para EBZ
● Sorologia para HIV (não vai detectar o vírus, logo):
○ Pedir PCR qualitativo para HIV
■ Positivo: vírus presente
■ Negativo: vírus negativo
■ Útil para paciente já HIV positivo em encaminhamento para tratamento
(precisamos saber quanto de vírus está presente):
● Pedir PCR quantitativo para HIV:
○ 90% de queda (10.000) em 3 meses: boa resposta ao tratamento
○ Mais que 10.000: resposta não está boa
■ A partir do momento que o paciente se torna positivo HIV utilizar apenas PRC para
análise laboratorial
● Teste rápido para HIV:
○ Utiliza ELISA, a única diferença é a sensibilidade (este possui maior sensibilidade)
■ Pode dar falso positivo (já que é um teste muito sensível) → fazer as sorologias
normais para confirmar
■ Se der negativo é muito indicativo de negativo (não falha para baixo, devido a alta
sensibilidade)
○ Quando realizar
■ Acidente com material biológico
■ Dúvida em paciente grave (suspeita de doença oportunista grave)
● Estadiamento
○ A infecção por HIV pode ser estagiada com base na contagem de CD4. Em pacientes ≥ 6
anos de idade, os estágios são:
■ Estágio 1: ≥ 500 células/mcL
■ Estágio 2: 200 a 499 células/mcL
■ Estágio 3: < 200 células/mcL
-
○ A contagem de CD4 após 1 a 2 anos de tratamento oferece indicação da recuperação
imunitária final; a contagem de CD4 pode não voltar ao intervalo normal apesar da
supressão prolongada do HIV.
● Triagem de HIV
○ Deve-se oferecer testes de triagem para anticorpos ou a combinação mais recente de testes
de antígeno/anticorpos rotineiramente para adultos e adolescentes, sobretudo gestantes,
independentemente de seus riscos percebidos.
○ Para indivíduos em maior risco, em especial aqueles sexualmente ativos, com múltiplos
parceiros, que não praticam sexo seguro, o teste deve ser repetido cada 6 a 12 meses.
○ Esse teste é confidencial e disponibilizado, geralmente gratuitamente, em muitas
instituições públicas e privadas ao redor do mundo.
Terapia antirretroviral: quando e como iniciar?
● Terapia antirretroviral:
○ Realizada a partir da combinação de medicamentos que levem → à supressão ótima da
replicação viral e tenham a melhor possibilidade de adesão, ou seja, maior aceitação por parte
do indivíduo, e os menores efeitos tóxicos acumulativos possíveis
■ 3 antirretrovirais combinados sejam utilizados, sendo 2 medicamentos da classe de
inibidores análogos nucleosídeos da transcriptase reversa (INTR), de preferência 1
com base purínica e outro com base pirimidínica ou 1 INTR associado a 1 inibidor
nucleotídico da transcriptase reversa (INtTR), mais 1 inibidor não análogo
nucleosídico da transcriptase reversa (INNTR), ou 1 inibidor da protease associado
ao ritonavir (IP/r)
○ O emprego da HAART não é capaz de erradicar a infecção pelo HIV
● Quando iniciar: O início imediato da TARV está recomendado para todas as PVHIV,
independentemente do seu estágio clínico e/ou imunológico.
○ Deve-se enfatizar que a TARV, uma vez iniciada, não deverá ser interrompida.
○ Em nenhuma situação deverá haver qualquer tipo de coerção para início da TARV
○ Indicação - populações:
■ A TARV está indicada para todas as PVHIV, em especial assintomáticas,
independentemente da contagem de CD4+:
● Isso porque já demonstra uma fragilidade imunológica
■ PVHIV com contagem de LT-CD4+ < 350 céls/mm3
● O início precoce de TARV com contagens de LT-CD4+ ≤ 350 céls/mmm3
reduz significativamente a mortalidade, progressão e incidência de IO
■ Gestantes: A TARV está indicada para toda gestante infectada pelo HIV,
independentemente de critérios clínicos e imunológicos, e não deverá ser suspensa
após o parto, independentemente do nível de LT-CD4+52.
● Poderá ser iniciada na gestante a partir da 14ª semana de gestação, logo
após a coleta de exames e antes mesmo de se ter os resultados de
LT-CD4+ e CV, principalmente nos casos de gestantes que iniciam
tardiamente o acompanhamento pré-natal, com o objetivo de alcançar a
supressão viral o mais rapidamente possível. A supressão viral é um
fator determinante na redução da transmissão vertical
■ Tuberculose ativa -
● Ativa = sinal de imunodeficiência
● O esquema preferencial para as PVHIV e apresentam tuberculose, deve
ser utilizado tenofovir, lamivudina e dolutegravir (dobra a dose do
dolutegravir, enquanto estiver associado à rifampicina)
○ Tem uma interação medicamentosa HIV com tuberculose
(dolutegravir tem a mesma via metabolização da rifampicina,
acreditaram que existiria menor concentração de dolutegravir, o
que poderia causar resistência. Assim começou a associar há
efavirenz, que não tinha gravidade; ou raltegravir se possuía
gravidade) → Não utilizado mais
● O “correto” é esperar a TARV 8 semanas do início do tratamento da
tuberculose em pacientes com 120 células/mm3. No entanto, em
pacientes com 50 células/mm3, a mortalidade é muito alta, assim esperar
em até 2 semanas para começar TARV (porém se apresentar muita
gravidade, ex. estar internado, pode iniciar ao mesmo tempo).
● OBS: não se recomenda o início concomitante do tratamento para ambos os
agravos, a fim de reduzir ou evitar a ocorrência de eventos colaterais
-
● TB meníngea
○ Ressalta-se que, nos casos de TB meníngea, o início precoce da
TARV não altera o prognóstico da doença, além de relacionar-se à
maior ocorrência de eventos adversos graves. Assim, nessa forma
de TB, recomenda-se que o início da TARV seja postergado para
após a 8a semana de tratamento da TB, independentemente da
contagem de LT-CD4+
● Genotipagem indicada para todos coinfectados
■ Hepatite B
● Todas as pessoas recentemente diagnosticadas com HIV devem ser
rastreadas quanto à infecção pelo HBV e vacinadas se susceptíveis
● Risco acentuado de uma progressão mais rápida para cirrose e carcinoma
hepatocelular
■ Hepatite C
● A evolução clínica da doença hepática relacionada ao HCV progride mais
rapidamente em pessoas coinfectadas com HIV.
● O tratamento do HIV e do HCV é, portanto, uma prioridade para as pessoas
com coinfecção HIV/HCV
■ Risco Cardiovascular elevado
● Embora certos esquemas de ARV possam aumentar o risco cardiovascular,
os benefícios da TARV superam o pequeno risco adicional observado com
seu uso
■ Controladores de elite e TARV
● Def: infectados com níveis de CV-HIV abaixo do nível de quantificação
durante anos, sem uso de TARV
● Como iniciar:
○ A terapia inicial deve sempre incluir combinações de três ARV, sendo dois ITRN/ ITRNt
associados a uma outra classe de antirretrovirais (ITRNN, IP/r ou INI).
○ No Brasil, para os casos em início de tratamento, o esquema inicial preferencial deve ser a
associação de dois ITRN/ITRNt – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados ao inibidor
de integrase (INI) – dolutegravir (DTG).
○ RESUMO:
■ Deve sempre incluir combinações de três ARV, associado a uma outra classe de
antirretrovirais - boa barreira genética
● Dois: análogos: ITRN
● Um: não análogo: ITRNt
■ Brasil
● Dois análogos: Lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF)
● Inibidor de integrase: Dolutegravir (DTG)
qme → eomiv (3+0) ttnefo KM) +
doente IDTG)
● Não usar DTG em pacientes que utilizam: fenitoína, fenobarbital, oxicarbamazepina, carbamazepina,
dofetilida e pilsicainida
● Genotipagem pré-tratamento:
Profilaxia Pós-Exposição ao HIV: principais indicações e contraindicações e esquema
preferencial
● No atendimento inicial, após a exposição ao HIV, é necessário que o(a) profissional avalie como,
quando e com quem ocorreu a exposição.
● Didaticamente, quatro perguntas direcionam o atendimento para decisão da indicação ou não da PEP.
○ Os quatro passos da avaliação da PEP:
■ 1. O tipo de material biológico é de risco para transmissão do HIV?
■ 2. O tipo de exposição é de risco para transmissão do HIV?
■ 3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento é menor que 72 horas?
■ 4. A pessoa exposta é não reagente para o HIV no momento do atendimento?
● PS.
PEP
○ Material biológico:
■ Sem risco: suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, saliva e
secreções nasais
■ Com risco: sangue, sêmen, fluidos vaginais, líquidos
serosos (peritoneal, pleural e pericárdico), líquido
amniótico e líquor
○ Tipo de exposição
■ Sem risco: cutânea em pele íntegra e mordedura sem
presença de sangue
■ Com risco: percutânea, mucosas, cutânea em pele não
íntegra, mordedura com presença de sangue
○ Tempo transcrito entre exposição e atendimento
■ O primeiro atendimento é uma urgência
■ A PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível,
tendo como limite as 72 horas subsequentes à
exposição.
● Indicação:
● Nos casos em que o atendimento ocorrer após 72 horas da exposição - não adianta dar PEP, não está
indicada a profilaxia ARV.
● Entretanto, se o material e o tipo de exposição forem de risco, recomenda-se o acompanhamento
sorológico
○ Status sorológico da pessoa exposta
■ Amostra não reagente : TR1 NÃO REAGENTE
● PEP está indicada, pois a pessoa exposta é suscetível ao HIV
PEP
■ Amostra reagente: TR1 + TR2 REAGENTE
● A PEP não está indicada, pois a infecção já ocorreu antes da exposição que
motivou o atendimento e a pessoa deve ser encaminhada para o clínico e
iniciar a TARV
■ Amostra com resultados discordantes: TR1 + TR2 - 13
● Iniciar o fluxo laboratorial
■ OBS: é direito da pessoa recusar a PEP ou outros procedimentos indicados após a
exposição - devemos registrar no prontuário
○ Status sorológico da pessoa fonte
■ Único e não obrigatório pois a pessoa fonte pode não estar disponível para testagem
■ Não se deve atrasar e nem condicionar o atendimento da pessoa exposta à presença
da pessoa fonta
■ Amostra não reagente : TR1 NÃO REAGENTE
● A PEP não está indicada - porém a PEP pode ser indicada para o exposto
quando a pessoa fonte tiver história de exposição de risco nos últimos 30
dias - risco de falsos negativos
■ Amostra reagente: TR1 + TR2 REAGENTE
● A PEP está indicada para a pessoa exposta e a pessoa fonte deve ser
encaminhada para o clínico, para iniciar a TARV
■ Se desconhecido
● Avaliar o caso
● Esquema preferencial para PEP
○ O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de três ARV sendo dois inibidores
da transcriptase reversa análogos de nucleosídeo (ITRN) associados a outra classe (inibidores
da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeo – ITRNN, inibidores da protease com
ritonavir – IP + RTV ou inibidores da integrase – INI)
■ 1 comprimido coformulado de tenofovir/lamivudina (TDF/3TC) 300mg/300mg + 1
comprimido de dolutegravir (DTG) 50mg ao dia.
○ A duração da PEP é de 28 dias.
○ PS.
■ Pessoa que usa método contraceptivo, não pretende iniciar o processo de engravidar,
realizou método contraceptivo definitivo (ex.: laqueadura tubária) ou tenha outras
condições biológicas que impeçam a ocorrência de uma gestação (ex.: histerectomia,
climatério): → iniciar PEP com TDF + 3TC+ DTG,
■ Pessoa que está no processo de tentar engravidar, atraso menstrual e presença de
sinais e sintomas de gravidez (com risco de já ter concebido) → iniciar PEP com TDF
+ 3TC + ATV/r.
Pep
- eaq
preferencial
tem/ baniu
/300
v8
dol song
28dias
antesde
72hm
nãoune isto
○ Gestantes:
○ Crianças e adolescentes:
● Contraindicações:
○ Apesar de sua melhortolerabilidade, o TDF está associado com a possibilidade de toxicidade
renal, especialmente em pessoas com doenças renais preexistentes (ou com fatores de risco),
quando a TFG for menor que 50 mL/min, ou em pessoas com história de longa duração de
diabetes, hipertensão arterial descontrolada ou insuficiência renal. A indicação deve ser
avaliada, já que a duração da exposição ao medicamento será curta (28 dias) e provavelmente
reversível com a suspensão do medicamento.
○ Existe também o risco potencial de exacerbação ("flares" hepáticos) entre pessoas
infectadas pelo vírus da hepatite B (HBV) quando os esquemas de PEP com TDF são
finalizados; isso já foi descrito em casos de TARV com TDF. Tal risco é pouco conhecido e
merece estudos futuros, mas a avaliação do status sorológico de HBV não deve ser uma
pré-condição para o oferecimento de PEP com TDF. Assim, recomenda-se que pessoas
coinfectadas pelo HBV iniciem a PEP com o esquema preferencial e sejam
encaminhadas para acompanhamento em serviços de referência. Nos casos em que o
TDF não é tolerado ou é contraindicado, recomenda-se a combinação AZT + 3TC como
alternativa.
Profilaxia Pré-Exposição ao HIV: principais indicações e contraindicações e esquema
preferencial
● Consiste no uso de antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. A
eficácia e a segurança da PrEP já foram demonstradas em diversos estudos clínicos e subpopulações,
e sua efetividade foi evidenciada em estudos de demonstração.
● Indicação:
○ A PrEP não é para todas as pessoas. Ela é indicada para aquelas que têm maior risco de
entrar em contato com o HIV. Você deve considerar usar a PrEP se: E, além disso, se você:
■ Frequentemente deixa de usar camisinha em suas relações sexuais (anais ou
vaginais);
■ Tem relações sexuais, sem camisinha, com alguém que seja HIV positivo e que não
esteja em tratamento;
■ Faz uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV);
■ Apresenta episódios frequentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis.
● Esquema preferencial
○ O esquema recomendado para uso na PrEP é a combinação dos antirretrovirais fumarato de
tenofovir desoproxila (TDF) e emtricitabina (FTC), em dose fixa combinada TDF/FTC
300/200mg, um comprimido por dia, via oral, em uso contínuo
■ ATENÇÃO: a PrEP só tem efeito se você tomar o medicamento todos os dias. Caso
contrário, pode não haver concentração suficiente das substâncias ativas em sua
corrente sanguínea para bloquear o vírus.
○ Uma vez que a PrEP é iniciada, deve-se realizar seguimento clínico e laboratorial a cada
três meses.
PREP
○ Sobretudo no início do uso da PrEP, recomenda-se avaliar as pessoas em intervalos mais
curtos.
○ A realização de TR para HIV a cada visita trimestral é obrigatória
○ SE ELA TA INDETECTÁVEL EH 0 CHANCE MAS se ele quiser fazer prep podem obv e a
criança não vai te
○ se alguém toma prep por vários tempos e tem acidente inicia pep e dps volta prep
DISCUSSÃO DOS CASOS:
CASO 1
Lucas, 22 anos, vem ao pronto atendimento do Hospital São Camilo, queixando de febre alta, odinofagia e
manchas vermelhas pelo corpo há 1 semana. Ao exame físico: BEG, consciente e orientado, acianótico,
anictérico, febril, com linfoadenomegalia palpável, fibroelástica e indolor em cadeias submandibular, axilar e
inguinal, bilateralmente, hiperemia de orofaringe, sem exsudato mucopurulento e exantema maculopapular
difuso, de distribuição cefalo-podálica, poupando palmas e plantas dos pés. Dentre os testes diagnósticos
solicitados, teste rápido para HIV apresentou resultado reagente. (analisa a carga viral)
● Qual o diagnóstico e o próximo passo a ser tomado para confirmação do mesmo?
○ Diagnóstico sindrômico: Síndrome retroviral aguda (pelo presença dos sinais e sintomas
característicos, a maioria é assintomática) → Deve solicitar uma sorologia
■ Síndrome que acontece durante a fase aguda de um paciente soropositivo,
geralmente ocorre entre 2 e 4 semanas após a exposição viral. Onde há um pico de
carga viral, alta transmissão. Essa característica antecede a queda de TCD4.
● Os sintomas são inespecíficos: febre alta; acometimento de via aérea
superior, linfoadenomegalia, hiperemia de orofaringe, exsudato…
● PS. Nem todo o paciente com síndrome retroviral aguda tem sintomas —>
maioria não faz sintomas agudos
■ Para pedir exame de HIV precisa ter consentimento do paciente
○ Diagnóstico diferencial: Pode ser passado despercebido por se assemelhar a outras
síndromes
■ Se eu não soubesse que o PBL era de HIV eu poderia dizer que era síndrome febril
aguda → síndrome mono like (virose aguda - ex. mononucleose, rubéola)
● Assim como as mono-likes, alguns sintomas podem ser inespecíficos, mas
com a presença de febre
○ Ou seja, paciente com febre, adenopatia, exantema, hiperemia de
orofaringe, pode ser que esteja relacionado à infecção aguda
○ Confirmação:
■ Não precisa mais de um teste para excluir diagnóstico mas preciso de pelo menos 2
diagnósticos para confirmar o diagnóstico.
■ Se um paciente relata relação com paciente soropositivo, fazer um TR para ver se
ele tem HIV de relações passadas e espera 15 dias para fazer o segundo teste
■ TR - ELISA (sorológico) (altamente sensível e específico). Pedir uma outro teste para
confirmação, pois não é 100%
● Confirmação: 2 testes positivos para HIV
○ Mesmo teste, mas em laboratórios diferentes, e kits diferentes
■ Janela imunológica: período entre a infecção e a detecção - nesse período pode ser
que encontre o resultado negativo, pois não há titulação suficiente → poderíamos
pedir o PCR durante a janela imunológica, que no caso do HIV detecta o seu material
genético
● Os testes sorológicos podem positivar depois de 15 dias após a infecção
○ Coisas sobre exames que ele falou durante a discussão: o teste rápido vê anticorpo —>
geralmente não vem positivo na SRVA. O ideal na SRVA é solicitar sorologia ou PCR
(vê/quantifica a carga viral) mesmo se o TR e o PCR vierem - eu não posso deixar de pensar
se o teste rápido vier positivo eu preciso confirmar com outro teste rápido ou outro teste —>
mas os testes precisam ser de kits e fabricantes diferentes outros testes que podem ser
pedidos: teste de 4 geração, imunoblot (exame de imunofluorescência indireta) —> “exames
confirmatórios
ajuda
-
n
°
antropoentro
xpµP"
● Conduta adequada:
○ Deve-se indicar mais um teste rápido, pois é necessário que sejam feitos dois testes
diferentes para indicar a TARV
■ Possuem alta especificidade, com maior certeza → maior disponibilidade (utilizar
sangue; fluído oral)
● 2 positivos: confirmação o diagnóstico
● Discordantes: solicitar mais exames confirmatórios, como PCR; WB
(sorologia em busca de antígenos e anticorpos) → encaminhamento para
infectologista
○ Após a confirmação com dois testes positivos, precisamos fazer um acolhimento eficaz ao
paciente, e depois: temos que dar a notícia
○ Indicar o clínico, para iniciar a TARV: não pode ser interrompida
○ No PS temos de fazer o acolhimento e noticiar sobre a situação do paciente. No BR, o único
meio de se conseguir a TARV é pelo SUS
■ Tenofovir
■ Lamivudina
■ Dolutegravir
● Lembre-se, o início precoce da TARV previne não só IOs, mas também
outras doenças como doença coronariana; linfomas; outras neoplasias
○ Em atendimento público, há uma priorização no tratamento para esses pacientes
○ Obs: a PEP não é mais indicada pois já se passou de 72 horas de exposição, logo devemos
fazer a sorologia antes
○ Não é comum que a SRA apareça nos pacientes, pois geralmente o vírus possui um vírus de
latência muito grande
● Tratamento: 2 inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeo (tenofovir + lamivultida) e 1
inibidor da integrase (dolutenavir)
○ PS. se o paciente não ter uma adesão adequado e não seguir a um profissional → paciente
pode levar a uma resistência a esses fármacos
○ Começar o mais precoce não é sinônimo de imediato. É necessário um vínculo com o
paciente, deve-se acolher o paciente, acionar serviço que irá direcionar há umaequipe
multiprofissional para um seguimento adequado, no particular indicação de um infectologista.
● Critério de Intransmissibilidade: carga viral indetectável por pelo menos 6 meses e uso do
tratamento contínuo = chamamos de supressão virológica sustentável (não se replica para ser viável
para estar no sangue, não não se torna transmissível) = intransmissível
○ Carga viral indetectável há pelo menos 6 meses contínuo com TARV
■ Retorno de 2 a 4 meses para avaliar a carga viral
■ Leva em torno 2 a 3 semanas para baixar o HIV
○ Sem necessidade de comunicar o parceiro (mesmo sem camisinha), e que o paciente se torna
intransmissível
○ A partir do momento que o paciente se torna positivo HIV utilizar apenas PRC para análise
laboratorial
CASO CLÍNICO 2: Amadeus, 47 anos, queixa de febre baixa, fadiga, tosse e mal-estar geral há 2 meses. Há
pouco mais de 1 mês percebeu lesões de pele arroxeadas nas costas e dorso dos pés. Perdeu 10Kg neste
período. Procurou dermatologista, que realizou biópsia de uma das lesões cutâneas, com anatomopatológico
sugestivo de Sarcoma de Kaposi. Motivado por este diagnóstico, o médico solicitou um teste rápido para HIV,
cujo resultado foi reagente. RX de tórax evidencia cavitação em ápice de LSD associada a baciloscopia do
escarro positiva
● Diagnósticos:
○ AIDS; tuberculose; Sarcoma de Kaposi (neoplasia definidora de AIDS, sendo sua
proliferação vascular, com angiogênese - por isso lesões arroxeadas)
○ HIV = vírus; AIDS = doença → nem todo mundo que tem o vírus tem a doença.
■ OBS: o que determina se vai caminhar ou não para a doença é a precocidade do
diagnóstico e tratamento paciente descobriu que tem HIV
■ No momento do diagnóstico da AIDS para dar o diagnóstico de AIDS tem 2 critérios
● Confirmar o diagnóstico:
○ Critério imunológico e quantitativo
■ Quantificar a cel CD4 = < 350mm3
■ Realizar dois testes diferentes (TR, fluido oral, carga viral, sorologia)
○ Critérios clínicos:
■ Tabela de sinais e sintomas que quando presentes somam pontos para considerar o
diagnóstico - preciso olhar para o paciente e procurar sinais de doenças classificadas
como oportunistas → Presença das doenças definidoras e doenças mais presentes,
mas não especificamente definidoras
tBeAiBs
poR
● Ex. de doenças definidoras: tuberculose disseminado, sarcoma, câncer
difuso, linfoma de hodgkin
● Quando e como deve iniciar o tratamento?
○ Inicia tratando a infecção oportunista (tuberculose) e depois trata a AIDS
■ PS. Não associar tuberculose com HIV no tratamento, pelo risco de IRIS : Síndrome
Inflamatória de Reconstituição Imune pelo risco de uma grande resposta
inflamatória (grande cascata de citocinas inflamatórias)
● MEA: O estímulo do sistema imune gera uma inflamação intensa, o que
reconstitui de uma vez só a imunidade e de uma forma desorganizada, o
que piora o quadro do indivíduo. PORTANTO, é por isso que não é indicado
começar os dois juntos
○ Assim, o “correto” é esperar a TARV 8 semanas do início do
tratamento da tuberculose em pacientes com 120 céls/mm3. No
entanto, em pacientes com 50 células/mm3, a mortalidade é muito
alta, assim esperar em até 2 semanas para começar TARV
(porém se apresentar muita gravidade, ex. estar internado, pode
iniciar ao mesmo tempo).
■ PS. IPC: na neurotuberculose eu preciso esperar
EXATAMENTE 8 semanas após o inicio do tratamento da
neurotuberculose para começar a TARV —> se começar
junto aumenta muito o risco de morte
● A tuberculose é a principal causa de morte de PVHIV.
● O esquema preferencial para as PVHIV e apresentam tuberculose, deve ser utilizado tenofovir,
lamivudina e dolutegravir (dobra a dose do dolutegravir, enquanto estiver associado à rifampicina)
○ Tem uma interação medicamentosa HIV com tuberculose (dolutegravir tem a mesma via
metabolização da rifampicina, acreditaram que existiria menor concentração de dolutegravir, o
que poderia causar resistência. Assim começou a associar há efavirenz, que não tinha
gravidade; ou raltegravir se possuía gravidade) → Não utilizado mais
CASO CLÍNICO 3 Ramon, 30 anos, médico residente de cirurgia geral acaba de chegar ao pronto 20
atendimento, na condição de paciente, após acidente com material perfurocortante. Conta que, durante uma
laparotomia de urgência, perfurou a polpa digital do dedo indicador esquerdo, há 6 horas. Foi realizado, ao
término do ato cirúrgico, TR HIV no paciente fonte, cujo resultado não foi reagente. Questionado sobre
antecedentes pessoais de saúde, Ramon refere fazer uso diário de carbamazepina para epilepsia (última crise,
há 4 anos e meio) e profilaxia pré-exposição ao HIV, há 6 meses.
● Conduta mais adequada?
○ Perguntas:
■ 1. O tipo de material biológico é de risco para transmissão do HIV? SIM
■ 2. O tipo de exposição é de risco para transmissão do HIV? SIM
■ 3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento é menor que 72 horas?
SIM
■ 4. A pessoa exposta é não reagente para o HIV no momento do atendimento?
SIM/NÃO (a janela imunológica é de 2 semanas)
○ Pode transmitir: vertical, acidentes com material perfurocortante, relação sexual desprotegida,
compartilhamento de seringas e materiais cortantes
○ Conduta: Se TR for negativo pode ser necessário dar PEP. No entanto, ele foi exposto ao
risco, então há PEP daria mais segurança, é indicado pelo interesse e autonomia do
paciente. Os dois estão certos.
■ PS. Não dar PEP para pessoas que fizeram sexo oral
● Caso o PEP seja indicado:
○ Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir (dobra a dose do dolutegravir por usar
carbamazepina ou tentar trocar carbamazepina. Se fosse trocar dolutegravir, atezelavir)
■ Dolutegravir tem interação medicamentosa com a carbamazepina (age no citocromo
P450, que está relacionado com a metabolização do dolutegravir). Nesse caso, deve
ser dobrado a dose do dolutegravir, tomando um comprimido de manhã e um de
noite.
■ Antes de dar a PEP deve ser feito o teste sorológico (antígeno). Não pode dar
profilaxia para uma pessoa que já tem HIV (deve dar TARV).
○ Usar por 28 dias
○ Testa antes de dispensar a PEP, dia 30 (conclusão da PEP), 6 meses para garantir que
realmente não infectou
● Há indicação de solicitação de algum exame diagnóstico para a pessoa exposta? Qual?
Quando?
○ Antes da PEP → 2 testes negativos, para confirmar que o paciente não apresenta HIV.
○ Depois da PEP, 30 dias depois de fazer um novo exame de HIV → TR ou sorologia, deu
negativo. Faz novamente depois de 3 meses à exposição para confirmar diagnóstico negativo
● Eventos adversos: sintomas gastrointestinais (diarreia, náusea e vômito), cefaléia e fadiga
● Caso esteja indicada PEP?
○ Interromper a PrEP e iniciar a PEP - realizar a sorologia e depois retornar à PrEP
CASO CLÍNICO 4 Mariana, 27 anos, vive com HIV, desde o nascimento (transmissão vertical) e vem à primeira
consulta de pré-natal, com seu esposo Mateus, que é soronegativo para o HIV. 21 Mariana tem carga viral
indetectável desde a infância. O casal está muito aflito quanto ao risco de transmissão do HIV ao feto. Matheus
também está bastante ansioso, pois Mariana só revelou seu status sorológico a ele, após descobrir da gravidez
não planejada. Ele então manifesta desejo de iniciar a PrEPsoodiscada
● O que é profilaxia pré-exposição ao HIV? Consiste no uso de ARV (antirretrovirais) para reduzir
o risco de adquirir infecção pelo HIV - recomendada para pessoas indicadas
● Esquema posológico - PrEP: Tenofovir + Emtricitabina → 1 comprimido/dia, VO em uso contínuo
(a partir de 7 dias - sexo anal, 20 dias - sexo vaginal esta protegido).
○ Outra forma (não regulamentada pelo MS), usa quando eu sei que vou estar exposto → 2
cápsulas antes + 1 cápsula no dia + 2 cápsulas dois dias depois
○ Quando interromper: HIV positivo, MEV, se tem baixa adesão, eventos adversos, desejo em
não querer.
● Matheus tem indicação de PrEP?
○ Grupos de indicação de uso de PrEP: incidência maior da infecção do vírus, não são
grupos de risco, apenas apresentam maior vulnerabilidade.
■ HSH (homem que faz sexocom homem)
■ pessoas trans
■ Profissionais do sexo
■ Parcerias soros diferentes (caso do Matheus)
● Sim, pois o casal é sorodiferente + (positivo) não faz uso de preservativo
nas relações sexuais (apesar da mulher não ser transmissível, há um fator
social, de segurança do soronegativo em se prevenir), pois ela está grávida
⇒ 1 dezembro de 2017 foi aprovada a PrEP
○ mas não é obrigatório pelo fato dela estar indetectável, MAS TEM
INDICAÇÃO, é uma escolha do paciente
PS. Caso o paciente ache que está em risco, mesmo tomando a PREP (já que estava tomando há pouco
tempo), deve suspendê-la e iniciar a PEP. PREP é só sexual e PEP é sexual e por objetos perfurocortantes.
er
● O que é profilaxia pré-exposição ao HIV? Consiste no uso de ARV (antirretrovirais) para reduzir
o risco de adquirir infecção pelo HIV - recomendada para pessoas indicadas
● Esquema posológico - PrEP: Tenofovir + Emtricitabina → 1 comprimido/dia, VO em uso contínuo
(a partir de 7 dias - sexo anal, 20 dias - sexo vaginal esta protegido).
○ Outra forma (não regulamentada pelo MS), usa quando eu sei que vou estar exposto → 2
cápsulas antes + 1 cápsula no dia + 2 cápsulas dois dias depois
○ Quando interromper: HIV positivo, MEV, se tem baixa adesão, eventos adversos, desejo em
não querer.
● Matheus tem indicação de PrEP?
○ Grupos de indicação de uso de PrEP: incidência maior da infecção do vírus, não são
grupos de risco, apenas apresentam maior vulnerabilidade.
■ HSH (homem que faz sexo com homem)
■ pessoas trans
■ Profissionais do sexo
■ Parcerias soros diferentes (caso do Matheus)
● Sim, pois o casal é sorodiferente + (positivo) não faz uso de preservativo
nas relações sexuais (apesar da mulher não ser transmissível, há um fator
social, de segurança do soronegativo em se prevenir), pois ela está grávida
⇒ 1 dezembro de 2017 foi aprovada a PrEP
○ mas não é obrigatório pelo fato dela estar indetectável, MAS TEM
INDICAÇÃO, é uma escolha do paciente
PS. Caso o paciente ache que está em risco, mesmo tomando a PREP (já que estava tomando há pouco
tempo), deve suspendê-la e iniciar a PEP. PREP é só sexual e PEP é sexual e por objetos perfurocortantes.
* MP - tvofain 1- entretive
ª↑ÃãʰxM
end
indicará 20dossvg.NU
*tbe
Hiv
+B.meringue
- inato ☒ pep -
até 7-d-horas depois jsord-omni.com1-CRY
that homi -1dm * +Banir
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Ɣ VH�WHP�FG��SRGHP�HVSHUDU�PDLV�SUD�FRPHFDU�R�WDUY�XPDV���VHPDQDV
Ɣ VH�QDR�DQWHV�PLQLPR���VHPDQDV��FG��DFLPD�GH�����FRQVHJXH�HVSHDUU�XQV���PHVHV
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Ɣ 8PD�YH]�TXH�D�3U(3�p�LQLFLDGD��GHYH�VH�UHDOL]DU�VHJXLPHQWR�FOtQLFR�H�ODERUDWRULDO�D
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PEP
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DFRPSDQKDPHQWR
&$626
Diagnostico sindrômico: Sindrome retroviral aguda 
 Se eu não soubesse que o PBL era de HIV eu poderia dizer que era 
sindrome febril aguda ou até mesmo síndrome monolike 
 OBS 1: perguntar na anamnese sobre as relações sexuais 
 OBS 2: nem todo o paciente com sindrome retroviral aguda tem sintomas 
—> maioria não faz sintomas agudos 
 OBS 3: para pedir exame de HIV precisa ter consentimento do paciente 
Coisas sobre exames que ele falou durante a discussão:
 o teste rápido vê anticorpo —> geralmente não vem positivo na SRVA. O 
ideal na SRVA é solicitar sorologia ou PCR (vê/quantifica a carga viral)
 mesmo se o TR e o PCR vierem - eu não posso deixarde pensar 
 se o teste rápido vier positivo eu preciso confirmar com outro teste rápido 
ou outro teste —> mas os testes precisam ser de kits e fabricantes diferentes 
 outros testes que podem ser pedidos: teste de 4 geração, imunoblot 
(exame de imunoflorescência indireta) —> “exames confirmatórios”
Conduta adequada: iniciar o tratamento o mais BREVE possível (diferente de 
imediatamente), referenciar para um serviço especializado 
Tratamento: 2 inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeo (tenofovir + 
lamivultida) e 1 inibidor da integrase (dolutenavir) 
Intransmissibildiade: carga viral indetectável por mais de 6 meses e uso do 
tratamento contínuo 
 supressão virologica sustentável 
neoplasia definidora de AIDS (quando acontece em alguém 
que vive com HIV define que ela esta em fase AIDS)
HIV = virus; AIDS= doença —> nem todo mundo que tem o virus tem a doença. OBS: o que determina se vai caminhar 
ou não para a doença é a precocidade do diagnostico e tratamento 
 paciente descobriu que tem HIV no momento do diagnostico da AIDS
para dar o diagnostico de AIDS tem 2 critérios:
 imunológico: vou dar o diagnostico de AIDS olhando o exame —> vou o comprometimento numérica das células 
(principalmente CD4+ —> independente de estar doente ou não o numero de CD4+ menor que 350 por mm3 significa 
que já esta em fase AIDS 
 clínicos (não tem como pedir exames laboratoriais): critérios clínicos (tabela de sinais e sintomas que quando 
presentes somam pontos para considerar o diagnostico) —> preciso olhar para o paciente e procurar sinais de doenças 
classificadas como oportunistas (tem doenças definidoras e doenças mais presentes, mas não especificamente definidoras)
confirmar o diagnostico:
 pedir carga viral 
 outro teste de outro fabricante 
quando e como deve iniciar o tratamento?
 inicia tratando a infecção oportunista (tuberculose) e depois trata a AIDS 
 tratamento com critério de gravidade e sem critério de gravidade —> pesquisar depois 
 o tratamento de pessoas vivendo com HIV em fase AIDS junto com tuberculose tem peculiaridade --> por que não 
tratar os dois juntos? --> pois pode dar IRIS (baixo linfócito inflama pouco)
 tenho uma guerra e só 50 soldados com pouca arma —> logo tem um monte de coisa sendo atirada neles, ai 
quando da a TARV eles passam a atacar para todo o lado —> melhora a resposta inflamatório, mas como eu estou com 
uma doença oportunista, pode inflamar tudo e piorar os sintomas. PORTANTO, é por isso que não é indicado começar os 
dois juntos 
PORTANTO, eu quero começar a TARV logo, mas se começa junto da IRIS e isso piora —> LOGO, o “correto” é 
esperar a TARV 8 semanas do inicio do tratamento da tuberculose, mas nesses dois meses ele pode morrer, então 
geralmente da em 2 semanas após o tratamento da tuberculose, pois dessa forma diminui a chance da IRIS (tratamento 
IRIS —> corticoide)
IPC: na neuro tuberculose eu preciso esperar EXATAMENTE 8 semanas após o inicio do tratamento da neuro 
tuberculose para começar a TARV —> se começar junto aumenta muito o risco de morte 
conduta mais adequada? —> sim é adequado prescrever a PEP. Mesmo que o TR do paciente fonte seja negativo, eu posso prescrever a PEP —> caso você 
não queira dar a PEP precisa ter o consentimento da pessoa exposta 
qual esquema a ser prescrito, caso o PEP seja indicado —> tenofovir, lamivudina, dolutegravir (dobra a dose do dolutegravir ou troca por atezelavir, caso 
não possa tirar o anticonvulsivante) —> usar por 28 dias 
indicação de exame —> testa antes de dispensar a PEP, dia 30 (conclusão da PEP), 6 meses para garantir que realmente não infectou 
eventos adversos —> sintomas gastro intestinais (diarreia, naúsea), cefaleia e fadiga —> mas não é nada muito absurdo
o que fazer com a PrEP (ele já tomava), caso esteja indicada PEP? —> para a PrEP e depois volta quando acabar a PEP 
O que profilaxia e esquema posológico —> uso de antirretroviral anterior a exposição para diminuir a chance de infecção. se for após a 
infecção chama PEP
 PrEP: Tenofovir + Emtricitabina —> 1 comprimido/dia 
 É essa aqui que “vale” para a prova 
 Outra forma (não regulamentada pelo MS) —> usa quando eu sei que vou estar exposto —> 2 capsulas dois antes + 1 capsula no dia + 
2 capsulas dois dias depois 
Matheus tem indicação de PrEP? —> sim pois é um casal soro diferente (mesmo se ela não for CV indetectável), mas não é obrigatório 
pelo fato dela estar indetectável, MAS TEM INDICAÇÃO
 Grupos que indicação de uso de PrEP: HSH (homem que faz sexo com homem), pessoas trans, profissionais do sexo, parcerias soro 
discordantes/soros diferentes (caso do Matheus) 
Risco de transmissão vertical do HIV para o feto —> risco praticamente inexistente, pois a mãe esta com CV indetectável 
 se ela esta indetectável há mais de 6 meses ela pode escolher a via de parto e não tem risco de infecção
 quando o bebe nascer por ele ter uma mãe que vive com o HIV ele vai receber a profilaxia 
 
Caso Matheus não use PrEP, qual o risco de transmissão em relação desprotegida? —> não tem risco pois está indetectável 
caso 1 - SARV aguda CasoL - AIDS
caso 3 - acidente perfura
cortante -PEP
2 testes - TCD4 <3SO
* n da pep psenoonel+~ detecto mt-corpo inf oportunistas - trator antes
- pedir soro loja +B e µ;y
se +R ⊖ rd dar pep ou n
* mesmo esquema* tratartbantes - povo n ter risco de Lúfom+bmtdohIRIS
↳ ideal espere 8 semanas
*caso dele uma corhomggne
seÍÜ(5012semanas,
→ dobro doluteguam
↳ mesmo eulfumateroforin lomividiodolndep-ou.ro MÓR 7 2horas
dobrada dpt
O que profilaxia e esquema posológico —> uso de antirretroviral anterior a exposição para diminuir a chance de infecção. se for após a 
infecção chama PEP
 PrEP: Tenofovir + Emtricitabina —> 1 comprimido/dia 
 É essa aqui que “vale” para a prova 
 Outra forma (não regulamentada pelo MS) —> usa quando eu sei que vou estar exposto —> 2 capsulas dois antes + 1 capsula no dia + 
2 capsulas dois dias depois 
Matheus tem indicação de PrEP? —> sim pois é um casal soro diferente (mesmo se ela não for CV indetectável), mas não é obrigatório 
pelo fato dela estar indetectável, MAS TEM INDICAÇÃO
 Grupos que indicação de uso de PrEP: HSH (homem que faz sexo com homem), pessoas trans, profissionais do sexo, parcerias soro 
discordantes/soros diferentes (caso do Matheus) 
Risco de transmissão vertical do HIV para o feto —> risco praticamente inexistente, pois a mãe esta com CV indetectável 
 se ela esta indetectável há mais de 6 meses ela pode escolher a via de parto e não tem risco de infecção
 quando o bebe nascer por ele ter uma mãe que vive com o HIV ele vai receber a profilaxia 
 
Caso Matheus não use PrEP, qual o risco de transmissão em relação desprotegida? —> não tem risco pois está indetectável 
caso4 - fnevidy/ PREP
Andtomar?µÂtenfom-emtwmúnf
antes 7- dias
p seno
indicado p certos pisos onde
L homens q fossem são homens
Ltray - 20 - vapind
l coral sorediscou
l profissional
~ meloso
ela é indetectável
, não ponoiepek
msm sem camisinha
mas Molhe do povinho
( SE não t.vn Hiv ! ! ! )usode MP - vinho molho
otimista
[um fiorde +medicamentos imteúhpãe
Ao
/ afude- atinge TCD4 E
_ latãoof - transa reverso RNA viral - DNAvind - infffn.mu - AIDS
TCD4<350 - AIDS
☆ protease viva os motvirá
- trata todos os PMIV imdpndi eh tem ↳ infensos
sífilis -tratamento e /dose

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