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JULIA-BAVARESCO

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XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
 
CONTROLE DE PICÃO-PRETO COM EXTRATO DE Nicotiana tabacum L. 
 
Joici Cristina Lucini1, Julia Bavaresco2, Fernanda Mayumi Jurach Fukui1, Letycia Lopes 
Ricardo3, Patricia da Costa Zonetti3 
1Acadêmica do Curso de Agronomia, Universidade Federal do Paraná. Palotina, Pr. joici_lucini@hotmail.com; 
fermayumijf@gmail.com 
2Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, nível Mestrado, Universidade Federal do Paraná, Palotina, 
Pr. jbavaresco96@gmail.com 
3Docente da Universidade Federal do Paraná, Palotina, Pr. lelrfiorucci@gmail.com; patriciazonetti@ufpr.br 
 
RESUMO 
 
Este trabalho visou avaliar efeitos de extratos aquosos e resíduo do processamento de fumo (Nicotiana 
tabacum L.) sobre a germinação de sementes de picão-preto (Bidens sp). Os extratos aquosos foram 
preparados com o pecíolo, limbo foliar e com o resíduo. Os extratos a 5% foram obtidos através de três 
técnicas: infusão, maceração e decocção. O ensaio consistiu em aplicar os diferentes tratamentos sobre papel 
germitest em caixas plásticas tipo “gerbox” com 50 sementes cada. Como controle foi utilizado água destilada. 
As caixas foram incubadas em câmara tipo B.O.D. sob temperatura diurna de 30°C e noturna de 20°C, em 
um fotoperíodo de 14 horas. Foram avaliados a porcentagem de germinação (%G) e o índice de velocidade 
de germinação (IVG). Os dados foram submetidos a análise de variância e os tratamentos comparados pelo 
teste de Tukey a 5%. Em decorrência dos dados obtidos, realizou-se ensaio com diferentes concentrações 
do tratamento com limbo foliar nas concentrações: 0, 1, 2, 3, 4 e 5%, nas mesmas condições do primeiro 
ensaio, neste estudo foi realizado regressão. Não houve interação significativa entre tipo de extração e partes 
utilizadas da planta. As melhores formas de extração aquosa foram a decocção e maceração. Os extratos 
obtidos da planta reduziram a germinação e provocaram atrasos no processo germinativo. Quanto maior a 
concentração do extrato do limbo foliar, maior foi a supressão das sementes germinadas. As folhas do fumo 
controlaram a germinação do picão-preto apresentando-se como fitotóxica e com potencial para estudos 
alelopáticos inibitórios sobre a germinação de diferentes plantas daninhas. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Alelopatia; Interferência; Fitotoxidez; Planta daninha. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 As plantas daninhas do gênero Bidens popularmente conhecidas como picão-preto, 
são vistas como um grande problema para a agricultura, uma vez que são plantas de difícil 
controle por apresentarem um desenvolvimento bastante rápido, alta produção e facilidade 
de dispersão de suas sementes (aquênios). O picão-preto pode ser bastante competitivo, 
com as culturas de interesse econômico por recursos de produção, e, também pode servir 
de hospedeira de pragas e doenças, podendo provocar perdas significativas de rendimento 
nos cultivos agrícolas (FERREIRA et al., 2007; SANTOS; CURY, 2011). 
 Além da utilização de herbicidas, para o controle de plantas daninhas outras 
estratégias de manejo encontram-se disponíveis (DEUBER, 2006). Uma alternativa que 
vem sendo estudada é a utilização de extratos de plantas, que liberam substâncias que 
podem ser prejudiciais às outras espécies, fenômeno este conhecido como alelopatia 
(GOMIDE, 1993). Segundo Mairesse (2005) a inibição ou o estímulo da germinação ou 
crescimento das plântulas são evidências da atividade alelopática. 
Vários estudos apontam a aplicação de extratos vegetais em plantas daninhas 
buscando o controle germinativo das mesmas. Cruz et al. (2000) identificaram que o extrato 
de citronela (Cymbogon winterianus) e de alecrim (Rosmariuns officinalis) reduziram e 
foram efetivos no controle da germinação de picão-preto em comparação com outras treze 
espécies de plantas medicinais. Souza Filho et al. (2009) relatam que o óleo de nim 
(Azadirachta indica) tem efeito supressor na germinação das plantas: malícia (Mimosa 
pudica) e mata-pasto (Senna obtusifolia). O extrato de alecrim-pimenta (Lippia sidoides) foi 
promissor no manejo de tiririca (Cyperus rotundus), apresentando melhor resultado na 
inibição do crescimento de plântulas quando comparado com o herbicida atrazina (2,5 kg 
 
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ha-1 i.a.). Extrato de capim-limão (Cymbopogon citratus) mostrou forte poder inibitório na 
germinação de picão-preto (FORTES et al., 2009) assim como em sementes de guanxuma 
(Sida rhombifolia) (PICCOLO et al., 2007). As plantas medicinais apresentam grande 
variedade de compostos secundários. Dentre os mais citados com potencial herbicida 
estão os monoterpenos voláteis, as lactonas sesquiterpênicas, as benzoxazinonas e a 
sorgoleona (benzoquinona isolada do sorgo) (VAUGHN; SPENCER, 1993). 
 A partir destas informações inicia-se com a escolha de uma espécie para os estudos 
alelopáticos. Esta escolha pode ocorrer a partir de uma aplicação já existente dos 
metabólitos secundários da planta, como é o caso do fumo (Nicotiana tabacum L.) o qual é 
caracterizado pela produção do alcaloide nicotina, molécula esta bastante representativa 
na planta toda, principalmente nas folhas, compreendendo 5% do peso da planta, com 
relatos de seu uso como inseticida (KISSMANN; GROTH, 1995). Além disso, também já foi 
constatado o potencial alelopático inibitório de extratos de folhas de fumo em ensaios 
realizados com hortaliças (GOETZE; THOMÉ, 2003). Lopes (2002) testou o efeito do 
extrato da planta sobre algumas culturas econômicas, e, observou inibição em pelo menos 
um dos fatores avaliados para todas as espécies estudadas, comprovando seu efeito 
fitotóxico. Rosa (2007) também constatou este efeito sobre a porcentagem de germinação 
e o comprimento de raiz de Panicum maximum. 
 As interações alelopáticas entre plantas vêm se tornando um tema relevante, uma 
vez que plantas com esse potencial possuem compostos com capacidade inibitória sobre 
o desenvolvimento vegetal podendo ser utilizadas como fonte de pesquisas para a 
formulação de novos herbicidas auxiliando no manejo de plantas daninhas em áreas de 
cultivo agrícola. 
Este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes extratos aquosos de fumo e 
resíduo do processamento no controle da germinação das sementes de picão-preto. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Para o preparo dos extratos foram utilizadas plantas de fumo (Nicotiana tabacum L.) 
e o resíduo da planta (restos do caule, folhas e terra) obtidos em áreas de cultivo em 
Jesuítas – PR em setembro de 2018. O material foi seco em estufa a 40ºC e posteriormente 
triturado no moinho de facas tipo willey com peneira 1mm. 
 A partir da massa seca foram obtidos os extratos aquosos a 5% (p/v) através de três 
técnicas: 
1. Extração por infusão: Nesse método a água destilada foi elevada à temperatura 
de ebulição, posteriormente manipulada à uma proveta (100 mL) com material 
vegetal, então esta foi tampada por um período de 10 minutos, a fim de ocorrer 
abafamento. 
2. Extração por decocção: Este foi elaborado a partir da combinação dos materiais 
com água destilada. Previamente foi submetida à banho-maria (90°C) com o auxílio 
de um Becker (100 mL), por um período de aproximadamente 15 minutos após 
fervura. 
3. Extração por maceração: Em uma proveta (100 mL) foi preparada a combinação 
dos materiais vegetais com água destilada por um período de 60 minutos em 
temperatura ambiente. Periodicamente o conteúdo foi homogeneizado. 
 Todos os extratos foram filtrados com o auxílio de algodão e funil. 
 Os tratamentos consistiram no uso de 1. Limbo foliar, 2. Pecíolo e 3. Resíduo do 
processamento da planta secos (Figura 1) em diferentes tipos de extração (Tabela 1) em 
um delineamento inteiramente casualizado esquema fatorial 3x3. O experimento consistiu 
de 5 repetições de 50 sementes para cada tratamento. 
 
 
 
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Figura 1: partes da planta de fumo (Nicotiana tabacum L.) utilizadas para o preparodos 
extratos. (A) limbo foliar, (B) resíduo do processamento da planta e (C) pecíolo de plantas 
de fumo (à esquerda material antes da trituração; à direita material triturado). 
 
Tabela 1: Tratamentos utilizados no trabalho. Esquema Fatorial 3x3 
 Parte utilizada Forma de extração 
 
 
 
Extratos 
aquosos a 5% 
(p/v) 
Limbo foliar Infusão 
Decoção 
Maceração 
Pecíolo Infusão 
Decoção 
Maceração 
Resíduo da 
Planta 
Infusão 
Decoção 
Maceração 
 
 Para avaliação dos extratos sobre a germinação do picão-preto, as sementes da 
planta daninha foram compradas de um fornecedor comercial (Cosmos Agrícola Produtos 
e Serviços Rurais Ltda, Brasil) e armazenadas em geladeira. 
 O ensaio foi realizado em caixas de acrílico tipo “gerbox”, as quais, antecipadamente, 
foram limpas com álcool 70%. Em sequência, as sementes foram distribuídas sobre o papel 
germitest umedecidos com água destilada (controle) ou pelos extratos (tratamentos) a 5% 
(p/v) em um volume de 7mL. Quando necessário, o papel foi molhado com 
aproximadamente 3mL do respectivo tratamento. As caixas foram incubadas em câmara 
de germinação tipo B.O.D. sob temperatura diurna de 30°C e noturna de 20°C, em um 
fotoperíodo de 14 horas. 
 Durante 13 dias foi avaliado diariamente a germinação das sementes de forma a 
retirar do ensaio as sementes que gradualmente germinavam, sendo o padrão a emissão 
da radícula. Foram avaliados a porcentagem de germinação (%G) calculada pela fórmula 
proposta nas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 1992). E, o índice de velocidade 
de germinação (IVG) calculado utilizando os dados diários do número de sementes 
germinadas, empregando-se a fórmula descrita por Borghetti e Ferreira (2004): 
IVG = N1/D1 + N2/D2 + .... Nn/Dn 
Onde: 
N1, N2 e Nn = número de sementes germinadas aos 1, 2 e n dias após a implantação do teste; 
D1, D2 e Dn = número de dias após a montagem do teste. 
A B C 
 
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 Em decorrência dos dados que foram obtidos e da análise dos resultados, realizou-
se ensaio com diferentes concentrações do tratamento com limbo foliar nas concentrações: 
0 (controle), 1, 2, 3, 4 e 5%, nas mesmas condições do primeiro ensaio. 
Os dados foram avaliados segundo proposto por Pimentel-Gomes (2009). Foi 
realizado análise de variância e os tratamentos comparados pelo teste de Tukey a 5% de 
significância, através do programa SISVAR (FERREIRA, 2011) da Universidade Federal de 
Lavras, Minas Gerais. No teste de concentração do extrato aquoso foi realizado análise de 
regressão a 5% de probabilidade. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Não houve interação significativa entre partes da planta e formas de extração. 
Os extratos aquosos a 5% reduziram a germinação e provocaram atrasos no 
processo germinativo, sendo que o extrato do limbo foliar inibiu em 99% a germinação das 
sementes de picão-preto, considerado o mais efetivo na supressão da planta daninha. O 
extrato do pecíolo também apresentou efeito significativo reduzindo em 59% a germinação. 
O extrato obtido pelo resíduo da planta não inibiu a germinação (Figura 2A) e não provocou 
atrasos na germinação, obtendo o mesmo valor do grupo controle (Figura 3A). Isto 
demonstra que o resíduo do processamento da planta não apresenta metabólitos que 
interferem sobre a germinação de plantas. Primo (2010) comprovou que o processo de 
compostagem realizado com restos de fumo é eficiente em eliminar as moléculas de 
nicotina presentes no resíduo da cultura e destaca que a aplicação de resíduos da 
agroindústria fumageira é uma alternativa viável para a adubação de solos agrícolas, sem 
relatos de efeito fitotóxico. 
As formas de extração melhores, quanto a inibição da germinação, foram as técnicas 
de maceração e decocção (Figura 2B). 
 Quanto ao índice de velocidade de germinação (IVG) o extrato do limbo foliar teve 
um efeito significativo, no qual as sementes apresentaram queda drástica na velocidade de 
germinação. O extrato do pecíolo também atrasou a germinação das sementes (Figura 3A). 
Todos os tipos de extração provocaram atrasos na germinação, não havendo diferença 
estatística entre eles (Figura 3B). 
 O extrato aquoso do limbo foliar independente da forma de extração foi o melhor 
tratamento para inibir a germinação de sementes, controlando a emergência das plântulas 
de picão-preto (Figura 4). Este fato pode estar relacionado à presença do alcaloide nicotina, 
presente na planta (KISSMANN; GROTH, 1995). O extrato, além do alcaloide já conhecido 
e descrito na literatura, pode conter substâncias como os ácidos fenólicos, cumarinas, 
flavonoides e terpenóides capazes de exercer efeitos alelopáticos (LOPES, 2002). Chen et 
al. (2012) identificaram no extrato foliar de fumo além dos 14 fenólicos já conhecidos, três 
novas moléculas fenólicas: nicotifenois A, B e C. Shen et al. (2016) isolaram e identificaram 
dois novos sesquisterpenos na planta. Muitos dos estudos com extratos de fumo são sobre 
controle de microorganismos, no entanto, com relação ao controle de plantas, Lopes (2002) 
constatou efeito dos extratos de fumo sobre culturas econômicas, sendo elas: arroz, feijão, 
sorgo, tomate, cebola e girassol, com observação da inibição em pelo menos um dos 
fatores avaliados para todas as espécies estudadas, comprovando seu efeito fitotóxico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2: Porcentagem de germinação de sementes de picão-preto sob extratos de fumo 
(A) efeito dos extratos aquosos a 5% de diferentes partes da planta de fumo. (B) efeito dos 
diferentes tipos de extração. 
Letras diferentes nas colunas representam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5%. 
 
 
 
 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Controle Resíduo Pecíolo Limbo
%
d
e
 G
e
rm
in
a
c
ã
o
Partes da planta
a a
b
b
A
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Controle Infusão Decocção Maceração
%
d
e
 G
e
rm
in
a
c
ã
o
Tipos de extração
a
a
b b
B
 
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Figura 3: Índice de velocidade de germinação (IVG) de sementes de picão sob extratos de fumo. 
(A) efeito dos extratos aquosos a 5% de diferentes partes da planta de fumo. (B) efeito dos 
diferentes tipos de extração. 
Letras diferentes nas colunas representam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5%. 
 
 
 
Figura 4: Porcentagem de inibição da germinação dos extratos das diferentes partes da 
planta em comparação com o controle 
0
5
10
15
20
25
30
35
Controle Resíduo Pecíolo Limbo
IV
G
 
Partes da planta
a
a
b
c
A
0
5
10
15
20
25
30
35
Controle Infusão Decocção Maceração
IV
G
Tipos de extração
a
b b
B
b
-100
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
Extrato Folha Extrato Pecíolo Resíduo
%
 d
e
in
ib
iç
ã
o
 d
a
 g
e
rm
in
a
ç
ã
o
 
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Em um segundo ensaio, foi avaliado diferentes concentrações do limbo foliar, que 
dentre os tratamentos anteriores constatou melhores resultados. Avaliou-se concentrações 
de 0 (controle), 1, 2, 3, 4 e 5%. Houve significância para regressão linear nos dois 
parâmetros avaliados (%G e IVG) (Figura 5A e B). 
 
 
Figura 5: Diferentes concentrações do extrato aquoso do limbo foliar de Nicotiana tabacum L. 
sobre a porcentagem de germinação de picão-preto (A) e índice de velocidade de germinação 
(IVG) de picão-preto (B) 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Os extratos aquosos obtidos da planta reduziram a germinação e provocaram 
atrasos no processo germinativo. Quanto maior a concentração do extrato aquoso do limbo 
foliar, maior foi o controle de sementes germinadas, alcançando 99% de supressão da 
germinação. 
 
] 
y = 81,40 - 14,44x
R² = 98,48%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 1 2 3 4 5
%
 d
e
 G
e
rm
in
a
ç
ã
o
Concentração (%) 
A
y = 18,94 - 3,7876x
R² = 94,54
0
5
10
15
20
25
0 1 2 3 4 5
IV
G
Concentração (%)
B
 
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