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FO TO C A PA : A N A N ÍS IA S H IM U K - L A G O A D O C A SS Ó Ano XXIX São Luís - MA - Brasil Julho/Agosto - 2019 R$ 15,00 Acrescente natureza e sossego em sua viagem e descubra a Lagoa do Cassó em Primeira Cruz Polo da Floresta dos Guarás Turismo legal é você quem faz. Consulte os prestadores em cadastur.turismo.gov.br Chapada dos Guimarães • MT www.turismo.gov.br/festejos NESTE SÃO JOÃO, JUNTE FÉRIAS E FESTAS COM MAIS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS. MINISTÉRIO DO TURISMO MINISTÉRIO DO TURISMO SERÃO MAIS CLIENTES DE JUNHO A AGOSTO. PREPARE-SE. Junto com os festejos juninos, vêm aí mais oportunidades para o comércio da sua região e todo o trade turístico do país. Aproveite as grandes atrações para gerar mais negócios que vão além das Festas Juninas. 6 Maranhão Turismo Polo Floresta dos Guarás 8/13 Cedral... Nas trilhas de Pericaua 14/19 22/25 43 34/37 20/21 Lagoa do Cassó: ‘Pérola dos Lençóis Maranhenses’ 30/33 Artesanato será motor de desenvolvimento do turismo no Maranhão São João do Maranhão é aprovado por 98% do público, diz pesquisa “Milhões de uns”: turnê celebra 40 anos de carreira de Joãozinho Ribeiro V Desafio do Cassó reuniu atletas nacionais e internacionais SU MÁ RIO PO LO D A FL O RE ST A D O S G U AR ÁS - FO TO : R O D RI G O M AR TI N S Maranhão Turismo 7 É bom saber: o São João do Mara- nhão 2019 foi aprovado por 98% do público presente. Contribuímos um pouco para isso com nossa edição maio/junho, dedicada às nossas fes- tas juninas. Agora, queremos repetir essa participação com três conteúdos voltados a um segmento de turismo em maior crescimento por todo o pla- neta: ecoturismo – setor no qual o Es- tado do Maranhão tem tudo para ser grande vencedor. Alguém duvida? Destinos como o Polo da Floresta dos Guarás, refúgio de aves migrató- rias, muitas delas, de espécies em ris- co de extinção; as Trilhas de Pericaua, no Município de Cedral; ou a Lagoa do Cassó, pérola do nosso mundialmente conhecido Lençóis Maranhenses. Mas temos muito mais riqueza a oferecer aos nossos visitantes. Uma delas é a variedade de nosso artesanato – no qual destaca-se a renda de bilro, agora base de design de moda. Podemos ser campeões em muito mais em relação ao Turismo: é só bus- carmos. Não precisamos fazer coisas grandiosas, imensas. O simples já re- solve, como, por exemplo, o novo ro- teiro de Turismo Cultural pela Madre Deus, um dos bairros da nossa capital, a Cidade de São Luís, justamente co- nhecido como berço da cultura do Es- tado. Isso, e muito mais, você conhece mergulhando pelas próximas páginas. Boa Leitura! Até a próxima. Revista Maranhão Turismo Coordenação Editorial e Publicidade Léa Zacheu Administrativo Financeiro Sérgio Quirino Revisão Lara Zacheu Reportagem Paulo Melo Sousa João Zuccaratto Léa Zacheu Impressão Gráfica e Editora Lucena Diagramação Renê Caldas (renecaldas0@gmail.com) Foto Capa Ananísia Shimuk Fotos Charlles Eduardo Colaboradores Marcos Aurélio R. Costa Danielle Vieira Vanessa Serra Rodrigo Martins Cleilde Louzeiro José Santos Loras Ananísia Shimuk Rua 10 Nº 20 São Francisco São Luís - Maranhão- Brasil CEP – 65076-520 Fone: (98) 98152 0970 (Tim) / (98) 99607 3423 (Oi) (98) 98211 1426 (Tim) E-mail: revistamaturismo@gmail.com @revistamaturismo Os anunciantes são os únicos responsáveis por todos os conceitos, conteúdos, erros, falhas, incoerências, informações, imagens, ofertas, opções, propostas, textos e similares constantes das próprias matérias promocionais, peças publicitárias e semelhantes publicadas nesta edição. CA RT A AO L EI TO R FO TO : C H A RL LE S ED U A RD O PO LO D A FL O RE ST A D O S G U AR ÁS - FO TO : R O D RI G O M AR TI N S 8 Maranhão Turismo Polo da Floresta dos Guarás Refúgio de aves migratórias, ge- ralmente ameaçadas de extinção, que encontram no Maranhão o local ideal para reprodução e fuga do frio. É nessa região que se encontram as famosas reentrâncias maranhenses, que se revelam como excelente oportunidade para quem é adepto do ecoturismo. O local é constituído, em sua maioria, de ilhas e baías, caracteri- zando uma grande área estuarina que recebe aportes de sedimentos, os quais são retidos e retrabalhados nos manguezais e estuários onde são en- contrados diversos bancos de areia, movimentados pela expressiva força de maré que rege a vida na região, com amplitude média de 6 m. Nesta área, habitam espécies raras e/ou ameaçadas de extinção como: o guará (Eudocimus ruber), o golfinho (Sotalia fluviatilis), o peixe-boi mari- nho (Trichechus manatus) e a jaça- nã (Parra jacana L.). A Floresta dos Guarás é formada pelos municípios de Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Serrano, Apicum Açu, Bequimão, Central do Maranhão, Bacuri, Cedral e Porto Rico do Maranhão; todos in- tegram o litoral ocidental do Mara- nhão, em área identificada como de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses, também reconhecidas dentre as Zonas Úmidas de Impor- tância Internacional, pela Convenção de Ramsar e área de Reserva de Mi- gração para aves Limícolas. FO TO : R O D RI G O M A RT IN S FO TO : R O D RI G O M A RT IN S FO TO : R O D RI G O M A RT IN S Ninhal das aves-Guimarães Rio Raimundo Sú- Bequimão Campo Marinho-Bequimão Maranhão Turismo 9 Também nesta região, encon- tram-se algumas das mais belas praias do litoral maranhense a exem- plo de Araoca em Guimarães, Saçoi- tá em Cedral, ou Praia dos Lençóis em Cururupu. Encontra-se aqui, também, o arquipélago de Maiaú, local onde reuni ilhas nativas, poden- do visitar suas ilhas com praias de- sertas e uma floresta de manguezais com fauna abundante de crustáceos, aves, peixe-boi- marinho(Trichechus manatus) e botos-cinza(Sotalia guia- nensis), além de uma população que sobrevive basicamente da alimenta- ção de frutos do mar. Na região, também são famosas as embarcações típicas construídas em estaleiros que se espalham por todo esse litoral. Estas embarcações colorem e encantam as centenas de canais naturais navegáveis que cor- tam a Floresta dos Guarás. Os principais acessos às reentrâncias, que ficam a 170 km de São Luís, ao Norte do Estado, são as cidades de Cururupu, Guimarães e Cedral. FO TO : R O D RI G O M A RT IN S Rio Itapetininga - Bequimão 10 Maranhão Turismo Acesso aéreo a estas cidades so- mente é possível através de fretamen- to. O rodoviário, a partir de São Luís, é feito por linhas regulares (o aces- so aqui recomendado é utilizando a travessia da Baía de São Marcos em ferry-boats e restante do trajeto em micro-ônibus, com duração média de quatro horas. Os meios de hospeda- gem e as acomodações ainda são mui- to simples nas sedes dos municípios e nas ilhas, o visitante hospeda-se nos barcos contratados para a realização dos passeios, ou nas casas de pesca- dores ou ainda nas comunidades qui- lombolas ao estilo cama e café . FO TO : R O D RI G O M A RT IN S FO TO : R O D RI G O M A RT IN S FO TO : R O D RI G O M A RT IN S Ilha de Guajerutiua - Cururupu Praia do Barreirão - Cedral Praia da Baleia – Apicum-Açu Maranhão Turismo 11 O QUE FAZER NA FLORESTA DOS GUARÁS O Pólo da Floresta dos Guarás fica na parte amazônica do Mara- nhão, no litoral ocidental do estado. O lugar é um santuário natural forma- do por ilhas, baías, enseadas e estuá- rios onde os rios deságuam em meios a florestas de manguezais. O nome deve-se às belas aves de plumagens vermelhas, muito comuns da região. Envolve os municípios de Guimarães, Cururupu, Cedral, Porto Rico do Maranhão, Mirinzal, Bacuri Serrano, Apicum Açu, Bequimão e Central do Maranhão. A Floresta dos Guarás estar se organizando para ser explorada turis- ticamente, muita gente amante da na- tureza e que gosta de desafios já co- meça a visitar a região. Motivos para isso nãofaltam. Os atrativos falam por si só. A floresta, com seus rios caudalosos, fauna e flora abundantes já seriam suficientes para chamar a atenção. Mas tem mais. Ilha dos Lençóis, no município de Cururupu. Inteiramente formada de areia, possui cenários deslumbrantes. Segundo a lenda, o Rei Dom Sebas- tião, de Portugal (o que foi lutar con- tra os Mouros e sumiu), vive ali na forma de um Touro Encantado, com uma estrela na testa. FO TO : B RA N CO M EL O FO TO : C LE IL D E LO U Z EI RO Praia de Outeiro-Cedral Ave Papagaio- Guimarães 12 Maranhão Turismo ONDE IR: Em Cururupu praias de Caçacueira, São João, Lençóis, São Lucas e Man- gunça. Em Cedral praias de Outeiro, Saissoitar. Em Guimarães, Araoca. O Parcel de Manuel Luís, espécie de jar- dim zoológico no meio do mar, mas ao alcance apenas de mergulhadores profissionais. O Quilombo de Frechal, quilombo que se tornou símbolo da resistência negra no Maranhão. Fica no município de Mirinzal. Os estalei- ros onde os mestres ainda constroem embarcações típicas do Maranhão, in- teiramente artesanais e observação de pássaros, como guarás, garças, colhe- reiros, maçaricos, marrecos, ect. A dica é fixar-se em Cururupu e alugar um barco tripulado. A turma conhece o lugar como a palma da mão e tem na ponta da língua sugestões de lugares que qualquer um gostaria de conhecer. Praias desertas, estalei- ros onde são construídas embarca- ções típicas do Maranhão e ilhas que são quase um sonho, como a ilha dos Lençóis, inteiramente de areia, e onde segundo a lenda habita o Rei Sebastião na figura de um touro encantado. Uma visita ao Quilombo do Frechal pode ser uma grande experiência de vida. Os moradores são cordiais e os mais velhos não se furtam a uma boa conversa. Adoram contar, por exem- plo, a história da fazenda e a luta dos seus moradores para garantirem a pos- se da terra. Mas existem centenas de- les na região, outro quilombo famoso é Damásio que fica em Guimarães. FO TO : R O D RI G O M A RT IN S FO TO : R O D RI G O M A RT IN S FO TO : D IV U LG A ÇÃ O Ilha de Imbotíua - Bequimão Ilha de Guajerutíua - Cururupu Maranhão Turismo 13 O Tambor de Crioula, a Dança do Con- go, o Bumba meu Boi sotaque de zabumba são manifestações cultivadas com grande intensidade pela população do lugar COMO CHEGAR: Para visitar a Floresta dos Guarás o melhor é ir até Cururupu e lá fretar um barco para conhecer a região. A viagem começa em ferry-boat, que sai diariamente da Ponta da Espera (Itaqui), em São Luís, chegando-se ao Cujupe em pouco mais de uma hora. Daí segue-se pela MA-106 e MA-006, até Cururupu, num total de 190 quilômetros. A Cururupu Táxi Aéreo (98) 98473-1873 oferece vôos diário para Cururupu, em aviões de pequenos porte. O QUE LEVAR: Shorts, camisetas, roupas de banho, chapéu, chinelos, protetor solar, óculos escuros e repelente são itens básicos para quem viaja para os Guarás. Calças compri- das podem ser úteis à noite. FO TO : R O D RI G O M A RT IN S FO TO G RA FO : C LE IL D E LO U Z EI RO Praia da Croinha – Apicum-Açu Praia de Araoca / Guimarães 14 Maranhão Turismo Cedral... Nas trilhas de Pericaua A partir de São Luís, num mi- croônibus, saindo do terminal do Anel Viário, chega-se à Ponta da Espera e, após atravessarmos a baía de São Marcos e desembarcarmos no Porto do Cujupe, em território alcantarense, e após se passar por Pinheiro e Central, seguimos até à sede do município de Cedral, após seis horas e meia de viagem numa estrada que merece reparos. A cida- de é pacata, e só se agita um pou- co nos finais de semana. O primeiro morador da região de quem se tem notícia foi um fazendeiro de Guima- rães, José Bruno de Barros, filho de Teófilo de Barros. Ali fundou a fa- zenda Juçara, entre Brejo e Porto de Baixo, primeiro porto de embarque e desembarque, onde havia uma igre- ja, a de São José, do qual José Bruno era devoto. Existiam ali dois cemitérios, o dos brancos e os de negros e pobres (que ainda existe). Também resta no local a fazenda, ainda com o mes- mo nome, na qual se fazia farinha, tapioca, e se desenvolvia a fiagem de algodão. Os escravos, índios e ne- gros, não viviam na senzala, mas em casas construídas pelo fazendeiro, explica Masico Egídio Coelho Leite, descendente dos primeiros habitan- tes de Cedral, professor de História, um dos herdeiros da fazenda Brejo dos Leite, onde se localiza um dos locais de banho de água doce mais conhecidos da área. Por Paulo Melo Sousa FO TO : R EP RO D U ÇÃ O FO TO S: P AU LO M EL O S O U SA Maranhão Turismo 15 Esses verdadeiros oásis aquáti- cos são chamados pelos moradores de Gapós. São brejos, veredas nas quais se encontram enormes buriti- zais, urucuraneiras, guananins, e até cedros. O trecho é bem preservado, e a água, gélida, permanentemente convidativa. Vários moradores de Cedral utilizam esses locais como área de lazer, sobretudo nos finais de semana. Através de veículos mo- torizados, após uns 6 minutos de viagem é possível alcançar vários locais propícios para banhos, dentre os quais se destacam Brejo, Alegre, Porto de Baixo, São Bento, Águas Belas e Juçara. O nome original do município era Muinaréu, depois se chamou Cedro até se tornar Cedral. A povoação veio de Brejo para a cidade. Perto da sede se encon- tra a aprazível comunidade praiana de Outeiro, situada a apenas 3 km de distância, localizada na área das Reentrâncias Maranhenses. A popu- lação do local vive basicamente da pesca, da lavoura, do comércio e do trabalho em órgãos públicos. A co- munidade apresenta à primeira vista uma curiosidade, já que boa parte de seus moradores é oriunda de vários lugares do Maranhão e de outros estados do nordeste, com forte pre- sença de cearenses. Essa diversidade produz um agradável exotismo no tipo físico dos habitantes do lugare- jo. A praia se encontra sempre coa- lhada por inúmeras bianas e alguns poucos catamarãs, herança de seu Manuel, um português que há vários anos chegou ao local e fabricou vá- rias embarcações desse tipo, fazen- do escola junto a alguns pescadores do povoado. 16 Maranhão Turismo Um dos moradores do lugar é Nhô Vavá, verdadeira memória viva de Outeiro, o pescador nas- ceu em Itapiranga, povoado de Guimarães, tendo chegado nessa praia aos 18 anos. “Nessa época, havia aqui apenas três pequenas canoas, mas hoje tem tanta bia- na que, às vezes, em época de Regata ou outro movimento tem aqui tanta embarcação que não fica nem lugar para se encostar uma canoa”, explica Nhô Vavá. A mesma impressão é reforçada por dona França, radicada na praia há 28 anos. “Quando nós chegamos aqui construímos um rancho, e o lugar era pequeno, muito lin- do; ainda é muito lindo, mas an- tes era mais selvagem a praia”, comenta dona França. Outeiro é uma localidade tranqüila, da qual se vislumbra, do outro lado do canal, um trecho da praia de Aruoca, no município de Guima- rães. Possui um manguezal bem preservado, do qual a população extrai caranguejo e cata sarnam- bi, atividade de crianças e mulhe- res. Cabe aos homens enfrentar o mar em busca do peixe. FO TO S: P AU LO M EL O S O U SA Maranhão Turismo 17 Numa agradável caminhada pela orla marítima, em direção nordes- te, inúmeras praias se descortinam. São elas Faraó, Campo do Veiga, Restinga, Barreirão e o povoado de Pericaua. Barreirão é uma praia muito ampla, e seu nome deriva do fato de que num de seus lados exis- te uma falésia que vem se desfazen- do devido à ação do mar, da chuva e dos ventos. Após Barreirão se chega a Pericaua, distante apenas dez minutos de carro de Cedral. O povoado vive da pesca, com fartura da pescada amarela, corvinas, gu- rijubas, pirapemas, dentre outros, e da lavoura da mandioca, milho, feijão, além do comércio. Trata-se de um lugar já bem desenvolvido, com boas casas e uma bela pousa- da, chamada de Praia Bonita. 18 Maranhão TurismoMaureci Moreira, 50 anos, é natural de Areia Branca, municí- pio de Cururupu. Trabalhando no transporte de cargas do povoado de São Lucas para São Luís, nessa localidade conheceu dona Vanja, uma baiana com quem teve um filho. Buscando melhores condi- ções para criar a criança, eles se mudaram para São Luís. A partir da capital maranhense, seu Mau- reci começou a transportar carga dali para o porto de Pericaua, e vice-versa. Gostando do lugar, o casal resolveu morar nesse povo- ado de Cedral. A princípio, cons- truíram um restaurante na praia do Barreirão, denominado Frutos do Mar, com os pratos (camaroa- da, peixada, moquecas) contando com o tempero baiano de dona Vanja. A clientela começou a co- brar os donos do restaurante por uma pousada, e daí surgiu em Pe- ricaua a Pousada Praia Bonita, que foi construída em 2009. Dona Vanja faleceu em 2013, e seu Maureci continuou tocando o barco. Ampliou a pousada, casou- -se novamente e, com ajuda da sua companheira, dona Mayara, hoje a pousada é referência na localidade de Pericaua. O estabelecimento possui oito quartos, cinco com ar- -condicionado (e com frigobar) e três com ventiladores. Todos os quartos possuem TV. É oferecido serviço de bar e restaurante, com piscinas para adultos e para crian- ças, mesa de bilhar e área de lazer. A Praia Bonita também pode ser alugada para eventos, e dispõe de área para camping e redário. No cardápio, embora seja oferecido carne e frango, o forte são os pra- tos à base de peixe e camarão. FO TO S: P AU LO M EL O S O U SA Maranhão Turismo 19 A pousada oferece outras opções, tais como o passeio de biana para apre- ciar a revoada dos guarás no final da tarde na Ilha da Revoada, que fica no igarapé do Pericaua, e o passeio até à paradisíaca ilha de Sassoitá (acesso pelo Furo do Pericaua), com uma praia deser- ta com seus nove quilômetros de exten- são. Um local praticamente inabitado no qual não existe espaço para o stress. Nesse paraíso é possível contemplar o vôo de gaviões, garças, maçaricos, guarás e demais aves migratórias, curtir a paisagem de inúmeras dunas, tomar banho nas águas mornas de dezenas de pocinhas d’água que se formam na maré baixa, relaxar na sombra de muitos ranchos de pescadores que se enfilei- ram ao longo da orla e que ficam vazios durante o dia, e fazer belas caminhadas pelas areias plenas de beleza, magia e encantamento. São lugares paradisíacos de Cedral, e que ainda esperam maiores investimentos para se destacarem como destino turístico, exigindo melhoria de acesso e serviços, tais como bancos (existe uma agência bancária na sede; os Correios quebram o galho), internet, dentre outros. No contexto, vale a aven- tura para usufruir do grande potencial tu- rístico e cultural do município de Cedral. 20 Maranhão Turismo Artesanato será motor de desenvolvimento do turismo no Maranhão O estado do Maranhão transpira inspiração e originalidade. Suas pai- sagens, riquezas naturais, históricas e culturais alimentam criativamente artistas locais e influenciam a pro- dução artesanal, uma importante ex- pressão da nossa identidade e diver- sidade cultural. Segundo dados do IBGE, o arte- sanato brasileiro vem se fortalecendo ao longo dos últimos 20 anos, com a ascensão da economia criativa. Como segmento de mercado, o artesanato já movimenta hoje R$ 50 bilhões por ano apenas no Brasil, e é responsável pela renda de aproximadamente 10 milhões de pessoas. Além de se apresentar como uma atividade econômica expressiva, o segmento vem gerando inúmeras ocupações. De acordo com dados do sistema Data Sebrae, 3 em cada 5 artesãos têm o artesanato como principal fonte de renda, mas apenas 40% deles possuem CNPJ, o que torna a formalização um dos grandes desafios para o setor. Municípios localizados no polo da Floresta dos Guarás estão recebendo apoio do Sebrae para desenvolvimento da cadeia do turismo local A artesã Dulce Seguins, que mora na cidade histórica de Guima- rães, localizada no Litoral Ocidental maranhense, é um exemplo de como o artesanato tem se tornado uma al- ternativa para geração de trabalho e renda: decidiu abandonar a carreira de enfermeira para viver exclusiva- mente do artesanato. Profissional experiente, já atua como empresária criativa há mais de 20 anos e acredita que o crescimen- to da atividade artesanal na região está relacionado também ao incre- mento na atividade turística. “Sentimos a valorização do nos- so trabalho pelos turistas que visitam a região e que tem procurado as nos- sas peças para comprar. Guimarães e os municípios da região estão dando sinais de que o turismo vai de fato acontecer e isso é muito bom pra gente que vive de artesanato. Essa iniciativa do Sebrae de apoiar o turis- mo valoriza e ajuda todos nós, que temos negócios de alguma forma li- gados ao florescimento do turismo. Ganha desde o dono de pousada, restaurante até nós, artesãos” frisou Dulce. O trabalho da artesã é transfor- mar elementos naturais como es- camas de peixe, conchas e perolas em belíssimos artigos de decoração. Essa é uma outra tendência entre os artesãos, confirmada por levan- tamento do Sebrae, que identificou que as matérias-primas de origem natural são as mais utilizadas, es- pecialmente tecidos (43%), madeira (21%) e fios (11%). O diretor superintendente do Sebrae, Albertino Leal, disse que acredita que o turismo tem potencial para mudar a realidade de vários empreendedores do polo da Floresta dos Guarás FO TO S: U M C/ SE BR A E Maranhão Turismo 21 PROJETO Olhar a cadeia produtiva do artesanato é enxergar que ela está fortemente entrelaçada com a do turismo, contendo também diversos negócios relacionados com a cultura, o entretenimento e o lazer. E é essa simbiose que o Sebrae no Maranhão busca fortalecer com a execução do projeto Turismo na Floresta dos Guarás. Um plano de trabalho focado nos artesãos do Litoral Ocidental Maranhense e da floresta dos guarás foi apresentado recentemente para os profissionais da região. Com início definido para ao mês de agosto o plano contemplará, nesta primeira etapa, cerca de 100 artesãos dos municípios de Cururupu, Guimarães e Bequimão. “O Sebrae tem um olhar muito atencioso para a região do Litoral Ocidental maranhense, acreditamos que aquela região poderá ser próxima fronteira do turismo no nosso estado e por isso estamos trabalhando para contribuir com a estruturação do destino, como já vem sendo feito em outras regiões do Maranhão. O turismo é um negócio rentável e transformador de vidas e essa é a nossa aposta para a região. Acreditamos que o turismo muda a realidade de vários empreendedores locais”, observou o Diretor Superintendente do Sebrae Maranhão, Albertino Leal. TIPOLOGIAS Os trabalhos serão dedicados a cinco tipologias específicas do arte- sanato da região: em Cururupu, o Sebrae Maranhão trabalhará a pro- dução de miniaturas de personagens do Bumba-Meu-Boi e a elaboração de artefatos utilizando a fibra do guarimã (uma planta nativa de re- giões alagadas do Maranhão); em Guimarães, as consultorias e oficinas serão voltadas para a arte dos bor- dados de Bumba-Meu-Boi e peças de crochê, uma tradição na região; em Bequimão, a atenção será vol- tada para as tecelãs da comunidade de Centro dos Câmaras e seu talento histórico na produção de redes de dormir em tear de parede. Além das ações voltadas especi- ficamente para o aperfeiçoamento, melhoria da qualidade e criação de novos produtos, outras iniciativas de apoio à comercialização, finanças, gestão e abertura de mercado tam- bém serão realizadas. A fase inicial de execução do plano de trabalho, que consiste em sensibilizar o públi- co alvo e formar o grupo de arte- sãos, já foi finalizada. Em agosto, serão iniciadas as próximas duas etapas do plano de trabalho, que serão as oficinas e consultorias de criatividade e as oficinas de gestão para empreen- dimentos artesanais.Os resultados deste acompanhamento serão apre- sentados em uma feira com produtos da região que deve acontecer ainda este ano e para 2020 a ideia é que as peças se transformem um catálo- go com produtos do litoral. Entre as ferramentas de marketing que o Sebrae produziu para promover o artesanato maranhense está o Catálogo de Artesanato, lançado em 2017. 22 Maranhão Turismo São João do Maranhão é aprovado por 98% do público, diz pesquisa O São João do Maranhão deste ano foi aprovado por 97,8% do pú- blico que frequentou a festa em São Luís. Ou seja, quase 98 em cada 100 pessoas. Além disso, 95,8% classifi- caram o São João como ótimo ou bom. Apenas 3,7% consideraram o São João regular; e 0,5%, ruim. Os dados são de pesquisa feita pelo Instituto Interpreta nos arraiais da capital. O levantamento foi reali- zado a pedido do Governo do Mara- nhão para avaliar o resultado da festa e adotar eventuais melhorias. A pesquisa foi divulgada no dia 03 de julho durante entrevista cole- tiva sobre o balanço da festa, na qual foram investidos R$ 10 milhões pelo Governo do Maranhão. “O governador Flávio Dino fez uma aposta muito intensa na cultura, que traz reflexos para o turismo, uma mola propulsora da economia. Cada investimento gera um valor quatro vezes maior para a economia”, diz o secretário de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap), Rodrigo Lago. “O São João do Maranhão neste ano foi um grande sucesso. E nós divulgamos o Maranhão para o Brasil inteiro, as bandeirinhas, a escadaria, tudo isso virou uma febre nacional”, acrescenta. FO TO S: C H A RL LE S ED U A RD O Maranhão Turismo 23 Diego Galdino, que estava dei- xando a Secretaria de Cultura para assumir a Secretaria de Governo, afirma que a ampla variedade de ati- vidades e eventos no Estado o ano todo ajuda a impulsionar o clima fes- tivo. “Nós temos um calendário de eventos oficiais do Governo do Ma- ranhão agora prontos para gerar em- prego e renda para a população, que é o nosso objetivo, e aumentar os números do turismo, que já conse- guimos”, diz. 24 Maranhão Turismo SEGURANÇA O Instituto Interpreta também me- diu o que as pessoas acharam sobre a segurança e o policiamento nos ar- raiais. Do total de entrevistados, 95,2% avaliaram como ótimo ou bom o po- liciamento. Para 3,8%, foi regular; 0,5% consideram ruim; e 0,5% acha- ram péssimo. Intenção de retorno A pesquisa também fez um recorte apenas entre os turistas de outros Es- tados. Foram duas perguntas. A pri- meira: Pretende retornar a São Luís? O resultado foi 100% de respostas positivas. Ninguém, entre os entrevis- tados, respondeu negativamente. A segunda pergunta foi se o São João na capital maranhense era me- lhor, pior ou igual ao de outras cida- des brasileiras. Para 79,3%, a festa em São Luís é melhor que no resto do país. Outros 19,2% responderam que é igual. E só 1,5% disse que é pior. O secretário de Turismo, Catulé Júnior, disse que isso “é sinal de que a política pública do turismo aliada à nossa rica cultura tem trazido resul- tados e tem estimulados visitantes de todo o Brasil e do mundo a nos visi- tar”. FO TO S: C H A RL LE S ED U A RD O Maranhão Turismo 25 A PESQUISA A pesquisa do Instituto Interpreta foi feita nos arraiais da Praça Maria Aragão, do Ipem e da Nauro Macha- do. Foram 1.100 entrevistados entre 19 e 29 de junho de 2019. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. OCUPAÇÃO HOTELEIRA Em junho, a ocupação hotelei- ra em São Luís ficou em 70%. Já em Barreirinhas, foi de 85%. O Aeropor- to Internacional de São Luís recebeu cerca de 150 mil turistas em junho, alta de 15% em relação ao mesmo mês do ano passado. Anderson Lindoso, que está assu- mindo a Secretaria de Cultura, afirma que as perspectivas são muito posi- tivas. “A missão é manter a melhora que estamos vivendo, algo que vem acontecendo desde 2015. A ideia é manter um calendário cultural o ano inteiro”. 26 Maranhão Turismo Moradores qualificados são os protagonistas do Roteiro Turístico na Madre Deus Os condutores de passeio que fizeram o curso de Qualidade no Atendimento para Condutores de Passeio oferecido pela Secretaria de Estado do Turismo (SETUR), partici- param do trajeto teste do Roteiro na Madre Deus. O objetivo é implementar ações voltadas para práticas de turismo histórico, cultural e patrimonial e geração de renda para os moradores do bairro da Madre Deus. No mês de junho, foi ofertado a 22 moradores da comunidade da Madre Deus, o curso para Conduto- res de Passeio, e, agora, como se- gunda etapa, a experimentação do Roteiro Turístico na Madre Deus. Durante o trajeto teste, eles pude- ram vivenciar o papel da condução de turismo. O conselheiro cultural, diretor do departamento de pesquisa e me- morial da Madre Deus, condutor de passeio e participante do curso de qualidade no atendimento desenvol- vido pela Setur, Chagas Rodrigues, fala que o roteiro turístico engrande- cerá o bairro da Madre Deus e é um grande álbum de fotografia. “O bairro é o berço da cultura ma- ranhense, o roteiro é uma ótima opor- tunidade para que a comunidade tam- bém se reconheça, pois todo processo de valorização cultural histórica precisa também envolver a valorização da pró- pria comunidade, caminhando hoje pelo bairro, observei que algumas pes- soas que olhavam curiosas para saber como irá acontecer o roteiro. É como abrir o nosso álbum de fotografia aos visitantes”, afirma Chagas Rodrigues. O secretário de Turismo, Catulé Ju- nior, que já percorreu as ruas do bairro, juntamente com técnicos, onde ponde- raram quais medidas necessárias para implementar o roteiro aos visitantes da capital maranhense, fala que o roteiro turístico é o mais novo produto para o trade de São Luís oferecer aos visitan- tes e aos maranhenses. “Este roteiro é uma das ações que o Governo do Estado tem como priori- dade, e está sendo alinhado com o pla- nejamento estratégico para o turismo, possibilitando que nossos turistas apro- veitem melhor a história e as memórias do bairro da Madre Deus com essa nova opção de passeio histórico e cul- tural”, explica o secretário de Turismo. O evento integra a metodologia proposta pelo Governo do Estado, que prevê diálogo permanente entre as equipes técnicas e a comunidade dos bairros. “O Roteiro também tem ob- jetivos sociais, pois envolve os jovens e comunidade que se empoderam dos saberes e mostram o que aprenderam no curso, a ideia é que eles sejam os monitores do roteiro turístico na Ma- dre Deus”, explica o Superintendente de Qualificação da Setur, Fernando Campelo. FO TO S: D IV U LG A ÇÃ O Maranhão Turismo 27 No dia 20, o forró universitário da banda paulista Falamansa e o reg- gae do grupo maranhense Raiz Tribal levaram milhares de pessoas à Praia do Caolho, no prolongamento da Avenida Litorânea. E fechando com chave de ouro a primeira temporada do Projeto, no dia 27, a animação fi- cou por conta das bandas Bem Dito Samba e Criolina. Para o secretário de Estado do Turismo (SETUR), Catulé Júnior, as pessoas anseiam por programação variada durante a alta temporada. “O mês de junho e julho trouxe grande fluxo de turistas e de moradores com expectativa de diversão nas férias. Trouxemos grandes bandas e pensa- mos em cada detalhe para promover lazer para os maranhenses e para os turistas. O evento também ajudou a gerar renda na capital”, afirmou o se- cretário Catulé Júnior. Além das atrações musicais e cul- turais gratuitas, o Governo do Esta- do montou um esquema especial de segurança com policiais da BPTur, Polícia Militar, Segurança Privado e a Blitz Urbana. “Mais Viver Praia” agitou São luís no mês de julho com atrações locais e nacional Durante o período de férias, foi dado início ao projeto ‘Mais Viver Praia’ com oportunidade de acesso gratuito às ações de saúde, lazer e shows em um dos principais atrativos turísticos de São Luís: a Avenida Li- torânea,Praia do Caolho. A ação foi realizada aos sábado do mês de ju- lho, nos dias 13, 20 e 27 pela Secre- taria de Estado do Turismo (SETUR). O projeto contou com a partici- pação de diversos órgãos estaduais e parceiros. Entre os serviços ofertados estão a comercialização de artesanato e de lanches; orientação de saúde e avaliações nutricionais; educação ambiental e doação de mudas; distribuição de brindes; jogos de tabuleiro, recreação circense, aulões de zumba e muito mais. O Mais Viver Praia incluiu, ainda, atividades culturais como shows. O primeiro sábado teve a apresentação da banda Mix in Brasil e bloco Es- cangalhada. FO TO S: D IV U LG A ÇÃ O Os Secretários de Estado, Rubens Júnior da Secretaria das Cidades e Catolé Júnior da Secretaria de Turismo 28 Maranhão Turismo Programa “Mais Renda” Saraus de Choro movimentam segundo semestre na ilha Foi instituído pelo Governo do Estado com o objetivo de oportunizar a inclusão produtiva de famílias em si- tuação de vulnerabilidade social, por meio da inserção e organização dos empreendimentos existentes na infor- malidade, buscando ampliar a renda desses trabalhadores. Em execução em 14 municípios maranhenses, o Programa ‘Mais Ren- da’ já beneficiou cerca de 2 mil traba- lhadores maranhenses que atuam no ramo alimentício e da beleza. O ‘Mais Renda’ é uma iniciativa do Governo do Estado, que já está em vários municípios e tem o obje- tivo de ampliar a renda e melhorar a qualidade de vida de trabalhadores informais de alimentos e de beleza, por meio de capacitação e orientação profissional. Se agrupados em dois ou três dias, os cinco saraus do projeto RicoChoro ComVida na Praça certamente se con- figuraria num dos maiores festivais de Choro do Brasil, certamente o maior do Maranhão. Mas seu idealizador e produ- tor, Ricarte Almeida Santos, prefere es- paçar as apresentações. “A ideia é criar uma dinâmica permanente de ocupação de logradouros públicos com atividades artísticas. A gente não pode fazer desde o primeiro semestre por conta do perío- do chuvoso”, afirma. A primeira edição da temporada 2019 aconteceu na Praça da Fé (Casa do Maranhão, Praia Grande), no sábado 20 de julho, e contou com as presenças do mímico Gilson César, do dj Franklin, do Quarteto Caçoeira – formado por Wanderson Silva (percussão), Lee Fan (flauta e saxofone), Wendell Cosme (ca- vaquinho seis cordas) e Tiago Fernandes (violão sete cordas). Os beneficiários recebem kit de negócio composto por fardamento oficial, utensílios e equipamentos, como carrinhos adequados à venda de alimentos ou da área da beleza. A grande atração da noite foi o guitarrista paraense Mestre Solano, que em 65 anos de carreira se apresentava pela primeira vez em São Luís. RicoChoro ComVida na Praça segue até no- vembro, com um sarau por mês. O próximo espe- táculo está marcado para 24 de agosto, às 19h, na Praça do Letrado (Vi- nhais), ocasião em que se apresentarão o dj Pedro Dreadlock, o poeta Mano Magrão, o grupo Mano’s Trio e o guitarrista e ban- dolinista Chiquinho Fran- ça. A entrada é franca. FO TO S: D IV U LG A ÇÃ O FO TO S: M A XU EL S IL VA Maranhão Turismo 29 “Democratizar o acesso às manifestações culturais e cultivar o sentimento de pertencimento” Recém-empossado como Secre- tário de Cultura do Estado do Ma- ranhão, no dia 5 de julho de 2019, o advogado Anderson Flávio Lindoso Santana, 28 anos, apresenta uma ca- minhada bastante significativa e con- solidada na gestão pública do Estado do Maranhão. Nascido em São Luís no dia 18 de novembro de 1990, filho de pro- fessores, fez seu ensino básico e fun- damental no Colégio O Bom Pastor e médio no Colégio Geoalpha. Foi aprovado aos 17 anos para o curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Formou-se bacharel em 2012. Já em 2013, tornou-se Coorde- nador de Regularização Fundiária na Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação de São Luís (SEMURH) e Superintendente de Terras e Ha- bitação. Em seguida, foi Assessor Especial de Apoio Institucional na Secretaria de Estado da Gestão e Pre- vidência e Subsecretário de Estado da Gestão e Previdência. Foi convidado, em 2016, para as funções de Asses- sor Especial de Apoio Institucional na Secretaria de Estado de Gover- no e Secretário Adjunto de Suporte ao Sistema Educacional na SEDUC. Posteriormente, tornou-se Secretário Adjunto de Administração na Secre- taria de Educação. Exerceu também o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Empresa Ma- ranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). Agora, à frente da Secretaria de Cultura do Estado Maranhão (SEC- MA), o secretário Anderson Lindoso tem como seu principal objetivo: con- tribuir com as políticas públicas de culturas implantadas pelo governador Flávio Dino, desde 2015, para que, em constante evolução como vem ocorrendo, democratizar o acesso às manifestações culturais e cultivar o sentimento de pertencimento da população pela sua história e cultura. “Minha meta é realizar as ações e eventos de responsabilidade da SECMA para que sejam melhores a cada ano e colocar à disposição da população toda a experiência prática que adquiri por todos os cargos que passei, bem como tudo que já estudei e venho estudando para aprimorar sempre a forma e os meios de traba- lho”, analisou o secretário. Na Cultura, não hesita em afirmar que a pasta caminha junto à pasta da Educação. Além dos Faróis do Saber, compartilhados pelas duas secreta- rias, Anderson Lindoso pretende fo- mentar projetos culturais dentro das escolas estaduais, possibilizando a cultura como parte da formação es- colar, e reafirmando a parceria entre as secretarias. “Na educação, sempre que inau- guramos uma Escola Digna, percebi alguns alunos com talentos artísticos, mas que não tinham um direciona- mento para desenvolver esse talento. E isso acontece com muitos outros jovens, então, queremos dar a estes jovens oportunidades, dentro da pró- pria escola, de desenvolver seus ta- lentos, com o direcionamento certo”, ressalta. Casado com a também advogada Karen Fonseca Arruda, e pai da bebê Flávia, nascida em janeiro deste ano, Anderson Lindoso pretende ainda continuar a sua carreira como advo- gado e ser professor universitário. FO TO : L AU RO V A SC O N CE LO S FO TO : L AU RO V A SC O N CE LO S FO TO : C H A RL LE S ED U A RD O Secretário de Educação Felipe Camarão e Anderson Lindoso Secretário de Cultura O Secretário Anderson Lindoso com Ademar Danilo 30 Maranhão Turismo Lagoa do Cassó: ‘Pérola dos Lençóis Maranhenses’ E S P E C I A L D E C A PA Talvez muitos ainda não a co- nheçam. Alguns até já ouviram falar, mas não imaginam a beleza natural que o Maranhão esconde. A lagoa de nome esquisito, denominada Lagoa do Cassó, conhecido como a ‘Pé- rola dos Lençóis Maranhenses’, está localizada em um dos povoados do município de Primeira Cruz, a 217 km de São Luís. Uma das maiores dúvidas de quem já ouviu falar na Lagoa do Cassó é como chegar. Mas é muito fácil. Para quem sai da ilha de São Luís o ideal é ir pela BR-135 até Bacabei- ra e pegar a estrada à esquerda, no sentido do município de Rosário. De lá, segue caminho, sentido Barreiri- nhas. Antes, ao chegar no retorno que dá acesso ao município de Hum- berto de Campos, é necessário ficar atento, porque perto dali, depois de mais ou menos 30 minutos de estra- da, as placas dos povoados de Pri- meira Cruz começam a aparecer. Ao contrário do que muitos ima- ginam, carros pequenos também chegam até lá. É só seguir pelo Po- voado Mirinzal. A entrada fica um pouco mais à frente do Algodão. Um paraíso de água transparente e de natureza quase intocada. FO TO S: A N AN ÍS IA S H IM U K Maranhão Turismo 31 Algodão é o primeiro deles, onde os visitantes que têm carros de peque- no porte costumam deixar estacionados para de lá seguirem viagem nos carros de tração,adaptados para levar até 20 pessoas. O valor do transporte varia de 250 a 300 reais. Mais alguns metros de estrada, não demora muito e logo aparece a placa dos Povoados Aparecida e Cassó. De lá até o destino final são mais 20 km de estrada sem asfalto, só com muitos areais, brejos e mata nativa ao redor. O caminho ainda não tem sinalização e, por ser cheio de entradas de um lado e do outro, a pre- sença de um guia ou de alguém que já conheça a estrada é ideal. 32 Maranhão Turismo FO TO : A N AN ÍS IA S H IM U K Maranhão Turismo 33 Quem escolhe passar por lá no horário do pôr do sol tem diante dos olhos a garantia de um espetáculo. É que às cinco da tarde o tom do céu ainda claro se mistura com a cor da areia branca. Uma cena confu- sa e ao mesmo tempo linda de se ver. A medida em que o sol vai sumindo, a cena de quem olha pelo retrovisor do carro é de um céu avermelhado, sobre- pondo a poeira deixada para trás. Mais um deslumbre para quem vê. Ali, o cenário é de ti- rar o fôlego. É só o começo da aventura até chegar ao destino final, um paraíso de água trans- parente e de natureza quase intocada. Fonte: Agência Assembleia 34 Maranhão Turismo V Desafio do Cassó reuniu atletas nacionais e internacionais Um dos maiores desafios aqua- ticos de Natação, foi realizado a sua V edição no Lago do Cassó em Primeira Cruz no sábado (20), reu- nindo atletas nacionais e do exterior, além de um grande público, autori- dades politicas tambem prestigiaram o evento, prefeito Nilson, primeira dama Mirena, secretário de esporte do municipio Olivar, representantes da Cemar, os ex – s prefeitos de Pri- meira Cruz, João Neto e Sérgio Al- buquerque e sua esposa que foi uma das nadadoras do desafio, Deputado Estadual Rafael Leitoa que participou da competição, o lider politico Al- cidinho e secretários municipais de primeira cruz. O evento esportivo teve o apoio da prefeitura de Primeira Cruz com o patrocínio da Cemar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. A competição que começou em 2015 já virou referência para a natação em águas abertas e também transformou-se em um ponto turístico maranhense, sendo organizado pelo treinador de natação Alexandre Nina. FO TO S: JO SÉ S AN TO S LO RA S Campeões Mirins Dr Aristeu, João Neto ex-prefeito, o prefeito Nilson do Cassó e o ex-prefeito Sérgio Albuquerque Início das competições na Lagoa do Cassó Maranhão Turismo 35 “Mas uma vez temos o prazer de organizar o desafio do Cas- só, aqui é o inicio da retomada das maratonas aquatica. Estamos felizes e gratos pelo o incentivo da prefeitura, cemar e demais patrocionadores do evento onde trouxemos atletas de varias cida- des brasileiras e internacionais,” destacou Alexandre. Dentre os nadadores da com- petição deste ano, estiveram pre- sentes Júlia Nina,Carol Hertel, Thayara Cardoso, Heitor Raiol e Betina Lorscheitter a atual cam- peã brasileira da Seleção e do Corinthians. Secretário de Administração e Finanças Jackson Lindoso, Prefeito Nilson do Cassó e o secreta- rio Estadual de Esporte Rogerio Cafeteira Patrocinadores homenageados: Augusto Dantas, Presidente da Equatorial Cemar, Prefeito de Primeira Cruz Nilson do Cassó, Rogério Cafeteira, Secretário Estadual de Esporte e o ex-prefeito Sérgio Albuquerque Início das competições na Lagoa do Cassó 36 Maranhão Turismo Todos os nadadores receberam medalhas de participação, com pro- va de 400 metros Mirim Maters iniciantes, 5000 metros Infantil em diante. Os troféus foram entre- gues aos três primeiros nos 1650/500m, aos três primeiros nos 1650 absoluto, troféus para os cinco primeiros nos 5000 absoluto e premia- ção em dinheiro para os três primeiros nos 5000 metros absoluto. FO TO S: JO SÉ S AN TO S LO RA S Premiação dos atletas Premiação dos Atletas Mirins Maranhão Turismo 37 O prefeito Nilson, desta- cou a importância da prefei- tura apoiar o evento. ” Um evento de grande porte que além dos competidores, atrai vários turistas com isso fo- menta o comércio local. Pa- rabéns aos atletas que parti- ciparam do desafio do Cassó, que neste quinta edição po- demos conhecer campeões nacionais e internacionais, a prefeitura de primeira deu sua contribuição para a reali- zação desse evento e ficamos felizes por tudo ocorrer den- tro da normalidade,” disse o prefeito. Fonte: Blog Delta das Américas Atletas com o Secretário de Esporte do Municipio Olivar Leite Atletas Peruanos Deputado Estadual Rafael Leitoa à direita com atletas 38 Maranhão Turismo Mais que um hotel, o Rio Poty São Luis é uma superestrutura projetada para tornar a estadia de seu hóspede mais fácil, acessível e dinâmica na capital maranhense. São 142 apartamentos panorâmicos completos, com vista deslumbrante para o mar. TARRAFAS NÃO PERCA TEMPO! AGENDE AGORA MESMO SEU EVENTO eventos@riopotysaoluis.com.br eventosslz@riopotysaoluis.com.br (98) 3311 1540 • (98) 3311 1541 RioPotyHotel RioPotyHotelOficial DISPOMOS DE 08 SALAS DE EVENTOS E 01 CENTRO DE CONVENÇÕES Através dos eventos, buscamos atender as necessidades e desejos de cada cliente, com trabalho em excelência, planejamento, organização, criação, atendimento, realização e comodidade By Tarrafas Hotéis RIO POTY HOTEL SÃO LUÍS - MARANHÃO ‘’UM PARAÍSO PERDIDO NO CORAÇÃO DOS LENÇÓIS MARANHENSES.’’ GASTRONOMIA LAZER E ESPORTE /pousadagaucho reservas@pousadagaucho.com.br www www.pousadagaucho.com.br Avenida Fátima Costa, nº 383 - Lagoa do Cassó - Primeira Cruz/MA Reservas: 98 99112-0605 Trabalhamos somente com reservas! COMO CHEGAR l POVOADO PRATA POVOADO MIRINZAL TRILHA OFF ROAD 76 KM TRILHA 20 KM POVOADO ALGODÃO TRILHA 40 KM Maranhão Turismo 39 Mais que um hotel, o Rio Poty São Luis é uma superestrutura projetada para tornar a estadia de seu hóspede mais fácil, acessível e dinâmica na capital maranhense. São 142 apartamentos panorâmicos completos, com vista deslumbrante para o mar. TARRAFAS NÃO PERCA TEMPO! AGENDE AGORA MESMO SEU EVENTO eventos@riopotysaoluis.com.br eventosslz@riopotysaoluis.com.br (98) 3311 1540 • (98) 3311 1541 RioPotyHotel RioPotyHotelOficial DISPOMOS DE 08 SALAS DE EVENTOS E 01 CENTRO DE CONVENÇÕES Através dos eventos, buscamos atender as necessidades e desejos de cada cliente, com trabalho em excelência, planejamento, organização, criação, atendimento, realização e comodidade By Tarrafas Hotéis RIO POTY HOTEL SÃO LUÍS - MARANHÃO 40 Maranhão Turismo O Professor, Magistrado e Membro da Academia Maranhense de Letras Ju- rídicas - José Eulálio Figueiredo de Al- meida - lançou em nossa Cidade um livro denominado “O CRIME DO DESEM- BARGADOR PONTES VISGUEIRO”, detalhando com precisão o macabro cri- me de homicídio praticado pelo referido magistrado contra a jovem mulher MA- RIA DA CONCEIÇÃO, de 15 anos de idade, fato que aconteceu no dia 14 de agosto de 1873, em São Luís. Importante acrescentar que esse livro deu origem ao DIA MARANHENSE DE COMBATE À VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA A MULHER, em projeto de lei apresentado pela deputada Ana do Gás e sancionado pelo governador Flávio Dino. O Governador Flávio Dino, sancionou a Lei n.° 11.005, de 08/04/2019, publica- da no Diário Oficial do dia 09/04/2019, que institui o dia 14 de agosto como o DIA MARANHENSE DE COMBATE À VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA A MULHER. A lei resgata uma dívida para com a mulher maranhense e, sobretudo, para com todas as demais deste imenso país, pois o caso Pontes Visgueiro é um dos mais famosos da história judiciária brasi- leira e repercutiu, não somente em solo maranhense, mas em todo o país desde a época da consumação até os dias atuais. Segundo o Professor Eulálio Figueire- do, Pontes Visqueiro, antes de cometer a ignominiosa agressão, manteve relacio- namento com a vítima e, desse namoro, o sexagenário apaixonara-se pela menor da qual se tornou amante. Um dia, movido por incontrolável ciúme, premeditou seu assassinato,esfaqueando-a e matando-a, para depois mutilar seu corpo e enterrá- -lo no quintal da casa onde residia, den- tro de um pequeno caixão. O assassino confesso foi preso por ordem do STF e condenado à prisão per- pétua. Com efeito, por ter sido um crime de ódio, praticado por ciúmes, é digno de ser lembrado para manter inabalada a dignidade e integridade da mulher em todos os seus aspectos. Recentemente a professora e histo- riadora Mary del Priore escreveu sobre a obra o seguinte: “O livro do professor Eulálio Figuei- redo intitulado “O CRIME DO DESEM- BARGADOR PONTES VISGUEIRO” é uma fonte inesgotável de pesquisa para historiadores, porquanto é rico em dados impressionantes. O título do livro não deixa dúvidas. Trata-se de um crime e crime cometido por alta autoridade. Um destes crimes que se repetem, aos milhares, até hoje, por grandes e pequenos cidadãos. Com um agravante de ter, então, como vítima uma jovem, tão jovem, que, hoje, o criminoso poderia ser qualificado como um pedófilo.” A obra será objeto de júri simulado a ser praticado pelos alunos do Curso de Direito da UFMA, sob a coordenação do professor Eulálio Figueiredo, no dia 14 de agosto, em um auditório do campus universitário. O livro do professor Eulálio Figueiredo, pela sua qualidade artística e variedade de informações, está com roteiro em fase de elaboração para o cinema, o que tem deixado o autor muito feliz. A “PAIXÃO” NO BANCO DOS RÉUS Alunos do Curso de Direito da UFMA com o Professor Eulálio Figueiredo Professor Eulálio Figueiredo com sua Obra O Crime do Desembargador Pontes Visgueiro Júri Simulado praticado pelos alunos do Curso de Direito da UFMA FO TO S: D IV U LG A ÇÃ O Maranhão Turismo 41 Com um balanço mais que positivo de público e infra estrutura, o “Arraial Ener- gia do São João 2019” foi realizado no Ceprama, e contou com uma ampla pro- gramação cultural totalmente aberta ao público e gratuita, que serviu para mos- trar o melhor da diversidade e riqueza de ritmos da cultural popular maranhense para pessoas de todo o Estado e turistas. Esse foi o terceiro ano consecutivo do projeto, e teve patrocínio do Grupo Equatorial Energia Cemar, via Lei Estadu- al de Incentivo à Cultura do Governo do Maranhão; além de produção geral assi- nada pela empresa Octop Entretenimen- to, de Henrique Almeida. E em tempos de redes sociais, fez sucesso também a área cenográfica criada para fotos, com Janelões, Molduras e Cenas para a pro- dução de fotos e publicações em redes sociais. Os chamados espaços “instagra- máveis” foram bastante apreciados por todo o público. E por falar em público, esse ano mais de 70 mil pessoas visita- ram o evento em seus 9 dias, com um total de 53 atrações culturais em mais de 60 horas de festa popular. Antes da festa no Ceprama, o Arraial foi apresentado à imprensa e convidados no Restaurante Flor de Vinagreira, no centro histórico de São Luís, em uma confraternização que teve a cultura popular maranhense como o grande destaque. SUCESSO DO ARRAIAL “ENERGIA DO SÃO JOÃO 2019” NO CEPRAMA O Pres. da Equatorial Cemar Augusto Dantas com colaboradores da empresa e a produtora cultural Cássia Melo (Grupo 8). O produtor Henrique Almeida, o Sec. de Cultura do Maranhão Anderson Lindoso, Leila Nava (Boi de Axixá), o Presidente da Equatorial Cemar Augusto Dantas e Jorge Júnior (Ceprama). O Dir. da CDL SLZ Marcelo Rezende e esposa Luzia Rezende, Sec. Adjunta da SEINC-MA; a Pres. da FCDL-MA Socorro Noronha e o assessor da CDL SLZ Antonio Fróes. Marlon Botão (Sec. Mun. Cultura São Luís) e Socorro Araújo (Sec. Mun. de Turismo São Luís) no lançamento do Arraial. Francisco Neto com o filho e Chef Danilo Dias, do Restaurante Flor de Vinagreira, palco do lança- mento do evento. As assessoras de imprensa do evento e da Equa- torial Cemar, Danielle e Adriana Vieira (InterMídia Comunicação Integrada). A jornalista Léa Zacheu com uma edição da Revista MA Turismo e Augusto Dantas (Equatorial Cemar. 42 Maranhão Turismo Eulálio Figueiredo e o Cantor Erickson Andrade Foi um sucesso a V Feijoada de Minas no Maranhão no Rio Poty Hotel, promo- vida pelo fotógrafo maranhense radicado em Belo Horizonte, Valdez Maranhão. E como sempre, um grupo de sociali- tes e jornalistas mineiros desembarcaram na capital maranhense para prestigiar o evento que teve como atrações musicais a DJ Vanessa Serra, a Bicicletinha do Samba e Erickson Andrade. A Feijoada teve o apoio do Grupo Mateus, Devassa, Senac, Mercado Cen- tral de BH, Multimarcas, Revista Mara- nhão Turismo, Folhagem Decoração e Maurício Capela Sonorização e como sempre, esse evento une lazer e fomen- to ao turismo, num esforço particular de Valdez Maranhão em promover a inte- gração dos Estados de Minas Gerais e do Maranhão. A FEIJOADA DO MAranhão EM SÃO LUÍS 2019 O anfitrião Valdez Maranhão com Armando Ferreira do Rio Poty Hotel. Valdez Maranhão e Juliana Silveira O organizador do evento Valdez Maranhão com o grupo de mineiros O empresário de BH da Multimarcas Fabiano Ferreira e Mércia Tranm. O colunista Nedilson Machado entre os jornalistas Samartony Martins e Célio Sérgio. Baiano e Rita Matos. Maurício Capella, Vanessa Serra e Gutemberg Bogéa. Marcos Davi e Madalena Nobre. Léa Zacheu da Revista Maranhão Turismo e o jornalista de turismo de Vitória João Zucaratto. José Domingues Neto e Danielle Vieira (InterMídia) com Werther Bandeira (Villa do Vinho) e Beto Soares. Francisco Jr e Karine Baldez. Fabiano Tajra e Joselito. Os cantores Erickson Andrade e Dhenzel Maranhão A colunista Rosenira Alves com a filha Natasha. A colunista Fofa e Glorinha Holanda. Keith Almeida, Leonice Azevedo e Dinalva Viégas FO TO S: D A N IE LL E VI EI RA / CH A RL LE S ED U A RD O Maranhão Turismo 43 No ano em que se celebram os 40 anos de carreira musical de Joãozinho Ribeiro – contados a partir da estreia em um festival universitário de música em 1979 – o Brasil terá a oportu- nidade de conhecer melhor um dos maiores compositores já surgidos no Maranhão, onde é bastante requisita- do pelo repertório de diversos intér- pretes. “Milhões de uns”, título de sua mais conhecida composição, premia- da desde 2001, ano em que foi lan- çada por Célia Maria, considerada a “voz de ouro” do Maranhão, empres- ta o nome à turnê com que Joãozinho Ribeiro percorrerá alguns palcos bra- sileiros, com patrocínio do Supermer- cado Mateus, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão. Durante o espetáculo, Joãozinho Ribeiro passeia por diversas fases de sua carreira e por diversos estilos que marcam sua atividade de composi- tor: samba, choro, marchinha, forró, cacuriá, tambor de crioula, bumba- -meu-boi, blues. O repertório é cer- zido por temas diversos, com pitadas de amor, eterno pano pra manga na obra de nossos melhores composito- res, e crítica social, assunto do qual o artista nunca fugiu. Com apenas um cd lançado, tam- bém intitulado “Milhões de uns”, Joãozinho Ribeiro sempre foi pautado por um exercício agregador, ao longo de sua carreira. O disco traz várias participações especiais, de intérpre- tes e parceiros, algo que também se verá nas apresentações da turnê ho- mônima. “Milhões de uns”: turnê celebra 40 anos de carreira de Joãozinho Ribeiro Compositor receberá convidados em apresentações em municípios maranhenses e em capitais brasileiras “A gente vinha ensaian- do essa celebração há algum tempo. Com formações redu- zidas vínhamos passando por diversos projetos e casas na noite de São Luís. Mas em se tratando de 40 anos de carreira, fui provocado pelos amigos a ultrapassar o Estrei- to dos Mosquitos e mostrar um pouco destas décadas de arte em municípios do inte- rior do Maranhão e em outras capitais brasileiras”, declara Joãozinho Ribeiro, protago- nista desta bela festa. A cada show, Joãozinho Ribeiro terá convidados especiais. Dia 15 de agosto (quinta-feira), ele se apresentaem São Paulo, no Centro Cultural Rio Verde (Rua Belmiro Braga, 119 - Pinheiros), com participação especial de Tião Carvalho e Zeca Baleiro. Joãozinho Ribeiro e Banda FO TO : T H A ÍS L IM A 44 Maranhão Turismo “bilro” é a nova tendência para o design de moda no Maranhão A dupla de designers maranhen- ses, Manoel Mougeot e Priscila Pe- nha, apresentaram na passarela do N Design 2019 – um dos maiores eventos nacionais de Design do Bra- sil, um projeto de coleção que repre- senta todo o DNA da moda mara- nhense, na qual desenvolvem uma identidade brasileira a ser consumida nacional e internacionalmente. Em meio a uma emocionante performance-desfile com a performer Dan Rodriguez (Sereia de Barro), a coleção “Aldeias urbanas” trouxe al- gumas apostas que podem ser a nova tendência de moda maranhense con- temporânea: como a construção de macramés em camisas Long T; calças legging e saias kilt com grafismo ins- pirado em povos indígenas Kayapó e Krikati; camisas de tule, que trans- mitem a linguagem de nudez dos indígenas; além do protagonismo da Renda de Bilro, aplicada em peças de alfaiataria, blazers e camisas. O desenvolvimento da renda de bilro é um processo totalmente ma- nual e demorado. “Consideramos essa renda, assim como o trabalho manual de macramé, uma produção de luxo, pois é algo genuíno na cul- tura maranhense”, comenta Manoel Mougeot, que além de designer é produtor de moda e aluno do Curso técnico de produção em Moda, do Instituito Daniel de la Touche, que foi o grande apoiador nos desfiles do NDesign. “Foram meses de pesqui- sas junto à comunidade de rendeiras no corredor das rendas, localizado no município da Raposa-Maranhão”, lembra a designer Priscila Penha. Com essas pesquisas, Mougeot e Priscila, chamam a atenção da sal- vaguarda dos processos criativos de saber-fazer manual desenvolvido na cultura maranhense. A renda de bilro é passada de geração, para geração através da comunicação oral, de mãe para filhas. Com o tempo, as novas gerações não têm visto o trabalho com as rendas, um mercado tão atra- tivo. Fato que coloca em risco a pro- dução local. “O objetivo dessa coleção é tam- bém criar novas possiblidades de usos e aplicações de rendas de bilro, em uma moda moderna e sofistica- da, para que as filhas das rendeiras possam se reconectar a essa arte re- gional”, esclarece Mougeot. Junto a esse apelo social de salvaguarda, a dupla, em sua pesquisa de campo, também diagnosticou que a produ- ção de rendas locais não está sendo suficiente para atender as demandas das lojas na Vila das rendeiras na Ra- posa. E estudam soluções para que as rendas do Ceará, entre outros pro- dutos oriundos de Fortaleza, deixem as prateleiras maranhenses. “Alguns lojistas, da Raposa e no Centro histó- rico de São Luís, vendem para turis- tas rendas do Ceará como se fossem maranhenses”, denuncia Manoel. O Maranhão está em grande expansão turística e através da Moda com compromisso social de uma identidade regional é possível gerar receita dentro do estado. Além das rendas, o trabalho com a identidade indígena maranhense e negra compõe todo o conceito de DNA da cultura maranhense aplica- do nas confecções da coleção “Al- deias urbanas”. FO TO S: IL A N O L IM A Maranhão Turismo 45 Na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior o mês de julho tor- nou-se um período de efervescência turística e cultural para o Centro His- tórico de São Luís. O Programa Férias Culturais levou para as ruas uma série de atividades gratuitas e ao ar livre e aumentando a movimentação de pessoas na área, favorecendo a reocupação dos espaços públicos e imprimindo um novo vigor para diversos setores como comércio, turismo, gastronomia, música, teatro e artesanato. “Os períodos de férias em São Luís são especiais. O público aumenta e organizamos uma programação cul- tural ainda mais especial, que agrade a todos os públicos. As atividades são contínuas, com novidades e surpresas a cada semana, sendo uma importan- te iniciativa dentro do programa de revitalização e reocupação do Centro Histórico”, destacou o prefeito Edi- valdo, que acompanhou as atividades ao lado da primeira-dama ,Camila Holanda e de secretários municipais. O Programa Férias Culturais foi aber- to oficialmente dia 07 de julho e se- guiu com programação até o dia 31. Plano estratégico da Prefeitura de São Luís, a diversificada programação de atividades culturais e turísticas de julho, mês das férias escolares, revigorou o Centro Histórico de São Luís Férias Culturais é mais uma ação exitosa do prefeito Edivaldo Holanda Junior A abertura foi na Praça Benedito Lei- te com uma edição especial da Feirinha São Luís, que alia a oferta de produtos da agricultura familiar rural, artesanato e atrações culturais que trouxeram de volta ao Centro o movimento de pes- soas aos domingos, entre ludovicenses, maranhenses e turistas, incentivando boa parte do comércio local a abrir as portas. Além da Feirinha São Luís, que é realizada aos domingos, nos dias de se- mana houve também apresentações de jazz, blues e chorinho na Praça Pedro II, bem como o Passeio Serenata, além das atrações poéticas do Sarau Histó- rico, o passeio Conheça São Luís, em que atores caracterizados como perso- nagens históricos convidam o público para conhecer melhor os casarões onde viveram e fatos curiosos de suas vidas. A apresentação seguiu com a pro- gramação, o Sarau Histórico, também integrante das atividades do programa Férias Culturais. O evento foi realiza- do no Complexo Deodoro, região que compreende a Biblioteca Pública Bene- dito Leite, as praças Deodoro e Panteon e as alamedas Silva Maia e Gomes de Castro. Ainda como parte da programação o Roteiro Reggae, um passeio pelas ruas do Centro Histórico a pontos que mar- caram a trajetória deste ritmo musical, encantou os ludovicenses e turistas, reforçando a imagem da capital como Jamaica Brasileira. FO TO : M AU RÍ CO A LE X A N D RE FO TO : B A ET A FO TO : M AU RÍ CO A LE X A N D RE FO TO : D IV U LG A ÇÃ O FO TO : M AU RÍ CO A LE X A N D RE FO TO : B A ET A O prefeito Edivaldo Holanda Júnior com o elenco do Sarau Histórico 46 Maranhão Turismo MAIS INTELIGÊNCIA. MAIS SAÚDE. MAIS RESULTADOS. CONTE COM UMA PLATAFORMA COMPLETA EM GESTÃO DE SST. Conheça o SESI Viva+. A plataforma que sua empresa precisa para reduzir os custos e aumentar os resultados. • Plataforma digital para soluções de gestão em Segurança e Saúde no Trabalho; • Diminuição de gastos e riscos legais; • Alinhamento de informações com o eSocial; • Canal de integração, incentivo, educação e conhecimento. SAIBA MAIS EM: sesivivamais.com.br (98) 2109-1859 /SESINacional e /SESIMaranhão /company/sesi-nacional /sesi Um viagem intercontinental com direito a mergulhos profundos na cul- tura de diferentes povos ao redor do mundo, incluindo o Maranhão. Essa é a principal proposta da FEINCARTES (Feira Internacional de Artesanato e Decoração) que chega pela primeira vez a São Luís. A edição tem apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo (Superinten- dência do Programa do Artesanato do Maranhão) e do Sebrae e vai con- tar com um amplo acervo artístico e artesanal. Aproveitando o período das férias, a FEINCARTES vai proporcionar, entre os dias 19 e 28 de julho, sempre das 15h às 22h, um verdadeiro passeio pelo que há de mais simbólico e único nos países representados. Durante os dez dias em que a Feira abrirá as portas na capital mara- nhense, o público vai poder interagir com os próprios artesãos responsá- veis pela produção dos mais variados itens expostos nos stands, no Multi- center Sebrae, espaço escolhido para a realização da mostra. “Para garantir conforto, segurança e acessibilida- de, buscamos um lugar que, além de comportar a nossa estrutura, também oferecesse vantagens como a locali- zação centrale um estacionamento amplo”, enfatiza Maria Mathias, Di- retora da FEINCARTES. Artesanato maranhense em exposição na Feira Internacional de Artesanato e Decoração Além da qualidade do material utilizado nas fabricações, o público poderá ver de perto e adquirir diver- sos produtos feitos pelos artesãos. “A FEINCARTES é uma excelente oportunidade para mostrarmos a ri- queza dos saberes e fazeres do povo maranhense que resulta em uma produção riquíssima e diversificada do artesanato. Desde os azulejos que retratam a beleza e a história de São Luís às fibras transformadas em finas toalhas, bolsas e sacolas que encantam quem mora ou visita o Maranhão. Tudo isso estará na vi- trine para as pessoas das várias par- tes do mundo que estarão expondo nessa Feira. Esse é um importante passo para que o Maranhão avan- ce no mercado do artesanato como polo de produção e comercialização de produtos artesanais”, declara o Secretário de Estado do Turismo, Catulé Junior. Volta ao mundo – Várias regiões do planeta, incluindo os costumes dos povos que nela habitam, se- rão devidamente representadas na FEINCARTES. Na edição de São Luís, países dos continentes latino- -americano, africano, asiático, euro- peu e do Oriente Médio marcarão presença. O passeio internacional pode co- meçar pela própria América do Sul com o artesanato brasileiro. Haverá expositores dos estados do Pará, Es- pírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pernambuco e, claro, do Maranhão. FO TO S: D IV U LG A ÇÃ O Maria Mathias, Rubéns Júnior Secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano e Hugo Veiga Secretário Adjunto da SETUR Hugo Veiga Secretário Adjunto da SETUR, Maria Mathias e Carlos Martins Superintendente do CEPRAMA Maranhão Turismo 47 MAIS INTELIGÊNCIA. MAIS SAÚDE. MAIS RESULTADOS. CONTE COM UMA PLATAFORMA COMPLETA EM GESTÃO DE SST. Conheça o SESI Viva+. A plataforma que sua empresa precisa para reduzir os custos e aumentar os resultados. • Plataforma digital para soluções de gestão em Segurança e Saúde no Trabalho; • Diminuição de gastos e riscos legais; • Alinhamento de informações com o eSocial; • Canal de integração, incentivo, educação e conhecimento. SAIBA MAIS EM: sesivivamais.com.br (98) 2109-1859 /SESINacional e /SESIMaranhão /company/sesi-nacional /sesi 48 Maranhão Turismo
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