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2019 - Revista Maranhão Turismo - Julho Agosto 2019

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Ano XXIX
São Luís - MA - Brasil
Julho/Agosto - 2019 
R$ 15,00 
Acrescente natureza e 
sossego em sua viagem 
e descubra a Lagoa do Cassó 
em Primeira Cruz
Polo da Floresta
dos Guarás
Turismo legal é você quem faz. 
Consulte os prestadores 
em cadastur.turismo.gov.br
Chapada dos Guimarães • MT
www.turismo.gov.br/festejos
 NESTE SÃO JOÃO,
 JUNTE FÉRIAS E FESTAS
 COM MAIS OPORTUNIDADES
DE NEGÓCIOS.
MINISTÉRIO DO
TURISMO
MINISTÉRIO DO
TURISMO
SERÃO MAIS CLIENTES 
DE JUNHO A AGOSTO. 
PREPARE-SE.
Junto com os festejos juninos, vêm aí 
mais oportunidades para o comércio 
da sua região e todo o trade turístico 
do país. Aproveite as grandes 
atrações para gerar mais negócios
que vão além das Festas Juninas.
6 Maranhão Turismo
Polo Floresta 
dos Guarás
8/13
Cedral... 
Nas trilhas de Pericaua
14/19
22/25
43
34/37
20/21
Lagoa do Cassó: ‘Pérola dos 
Lençóis Maranhenses’
30/33
Artesanato será motor de 
desenvolvimento do turismo no 
Maranhão
São João do Maranhão 
é aprovado por 98% do 
público, diz pesquisa
“Milhões de uns”: turnê 
celebra 40 anos de carreira de 
Joãozinho Ribeiro
V Desafio do Cassó 
reuniu atletas nacionais e 
internacionais
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Maranhão Turismo 7 
É bom saber: o São João do Mara-
nhão 2019 foi aprovado por 98% do 
público presente. Contribuímos um 
pouco para isso com nossa edição 
maio/junho, dedicada às nossas fes-
tas juninas. Agora, queremos repetir 
essa participação com três conteúdos 
voltados a um segmento de turismo 
em maior crescimento por todo o pla-
neta: ecoturismo – setor no qual o Es-
tado do Maranhão tem tudo para ser 
grande vencedor. Alguém duvida?
Destinos como o Polo da Floresta 
dos Guarás, refúgio de aves migrató-
rias, muitas delas, de espécies em ris-
co de extinção; as Trilhas de Pericaua, 
no Município de Cedral; ou a Lagoa do 
Cassó, pérola do nosso mundialmente 
conhecido Lençóis Maranhenses. Mas 
temos muito mais riqueza a oferecer 
aos nossos visitantes. Uma delas é a 
variedade de nosso artesanato – no 
qual destaca-se a renda de bilro, agora 
base de design de moda.
Podemos ser campeões em muito 
mais em relação ao Turismo: é só bus-
carmos. Não precisamos fazer coisas 
grandiosas, imensas. O simples já re-
solve, como, por exemplo, o novo ro-
teiro de Turismo Cultural pela Madre 
Deus, um dos bairros da nossa capital, 
a Cidade de São Luís, justamente co-
nhecido como berço da cultura do Es-
tado. Isso, e muito mais, você conhece 
mergulhando pelas próximas páginas.
Boa Leitura!
Até a próxima.
Revista Maranhão Turismo
Coordenação Editorial e Publicidade
Léa Zacheu
Administrativo Financeiro
Sérgio Quirino 
Revisão
Lara Zacheu 
Reportagem
Paulo Melo Sousa
João Zuccaratto
Léa Zacheu
Impressão
Gráfica e Editora Lucena
Diagramação
Renê Caldas (renecaldas0@gmail.com)
Foto Capa
Ananísia Shimuk
Fotos
Charlles Eduardo
Colaboradores
Marcos Aurélio R. Costa
Danielle Vieira
Vanessa Serra
Rodrigo Martins
Cleilde Louzeiro 
José Santos Loras
Ananísia Shimuk
Rua 10 Nº 20 São Francisco São Luís - Maranhão- Brasil 
CEP – 65076-520
Fone: (98) 98152 0970 (Tim) / (98) 99607 3423 (Oi) 
(98) 98211 1426 (Tim)
E-mail: revistamaturismo@gmail.com
@revistamaturismo
Os anunciantes são os únicos responsáveis 
por todos os conceitos, conteúdos, erros, 
falhas, incoerências, informações, imagens, 
ofertas, opções, propostas, textos e similares 
constantes das próprias matérias promocionais, 
peças publicitárias e semelhantes publicadas 
nesta edição.
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8 Maranhão Turismo
Polo da Floresta
dos Guarás
 Refúgio de aves migratórias, ge-
ralmente ameaçadas de extinção, que 
encontram no Maranhão o local ideal 
para reprodução e fuga do frio.
É nessa região que 
se encontram as 
famosas reentrâncias 
maranhenses, 
que se revelam 
como excelente 
oportunidade para 
quem é adepto do 
ecoturismo. 
O local é constituído, em sua 
maioria, de ilhas e baías, caracteri-
zando uma grande área estuarina que 
recebe aportes de sedimentos, os 
quais são retidos e retrabalhados nos 
manguezais e estuários onde são en-
contrados diversos bancos de areia, 
movimentados pela expressiva força 
de maré que rege a vida na região, 
com amplitude média de 6 m.
Nesta área, habitam espécies raras 
e/ou ameaçadas de extinção como: o 
guará (Eudocimus ruber), o golfinho 
(Sotalia fluviatilis), o peixe-boi mari-
nho (Trichechus manatus) e a jaça-
nã (Parra jacana L.). A Floresta dos 
Guarás é formada pelos municípios 
de Cururupu, Guimarães, Mirinzal, 
Serrano, Apicum Açu, Bequimão, 
Central do Maranhão, Bacuri, Cedral 
e Porto Rico do Maranhão; todos in-
tegram o litoral ocidental do Mara-
nhão, em área identificada como de 
Proteção Ambiental das Reentrâncias 
Maranhenses, também reconhecidas 
dentre as Zonas Úmidas de Impor-
tância Internacional, pela Convenção 
de Ramsar e área de Reserva de Mi-
gração para aves Limícolas.
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Ninhal das aves-Guimarães
Rio Raimundo Sú- Bequimão
Campo Marinho-Bequimão
Maranhão Turismo 9 
Também nesta região, encon-
tram-se algumas das mais belas 
praias do litoral maranhense a exem-
plo de Araoca em Guimarães, Saçoi-
tá em Cedral, ou Praia dos Lençóis 
em Cururupu. Encontra-se aqui, 
também, o arquipélago de Maiaú, 
local onde reuni ilhas nativas, poden-
do visitar suas ilhas com praias de-
sertas e uma floresta de manguezais 
com fauna abundante de crustáceos, 
aves, peixe-boi- marinho(Trichechus 
manatus) e botos-cinza(Sotalia guia-
nensis), além de uma população que 
sobrevive basicamente da alimenta-
ção de frutos do mar.
Na região, também são famosas 
as embarcações típicas construídas 
em estaleiros que se espalham por 
todo esse litoral. Estas embarcações 
colorem e encantam as centenas de 
canais naturais navegáveis que cor-
tam a Floresta dos Guarás.
Os principais acessos 
às reentrâncias, que 
ficam a 170 km de 
São Luís, ao Norte 
do Estado, são as 
cidades de Cururupu, 
Guimarães e Cedral. 
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Rio Itapetininga - Bequimão
10 Maranhão Turismo
Acesso aéreo a estas cidades so-
mente é possível através de fretamen-
to. O rodoviário, a partir de São Luís, 
é feito por linhas regulares (o aces-
so aqui recomendado é utilizando a 
travessia da Baía de São Marcos em 
ferry-boats e restante do trajeto em 
micro-ônibus, com duração média de 
quatro horas. Os meios de hospeda-
gem e as acomodações ainda são mui-
to simples nas sedes dos municípios e 
nas ilhas, o visitante hospeda-se nos 
barcos contratados para a realização 
dos passeios, ou nas casas de pesca-
dores ou ainda nas comunidades qui-
lombolas ao estilo cama e café .
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Ilha de Guajerutiua - Cururupu 
Praia do Barreirão - Cedral
Praia da Baleia – Apicum-Açu
Maranhão Turismo 11 
O QUE FAZER NA FLORESTA 
DOS GUARÁS
O Pólo da Floresta dos Guarás 
fica na parte amazônica do Mara-
nhão, no litoral ocidental do estado. 
O lugar é um santuário natural forma-
do por ilhas, baías, enseadas e estuá-
rios onde os rios deságuam em meios 
a florestas de manguezais. O nome 
deve-se às belas aves de plumagens 
vermelhas, muito comuns da região. 
Envolve os municípios de Guimarães, 
Cururupu, Cedral, Porto Rico do 
Maranhão, Mirinzal, Bacuri Serrano, 
Apicum Açu, Bequimão e Central do 
Maranhão.
A Floresta dos Guarás estar se 
organizando para ser explorada turis-
ticamente, muita gente amante da na-
tureza e que gosta de desafios já co-
meça a visitar a região. Motivos para 
isso nãofaltam. Os atrativos falam 
por si só. A floresta, com seus rios 
caudalosos, fauna e flora abundantes 
já seriam suficientes para chamar a 
atenção. Mas tem mais.
Ilha dos Lençóis, no município de 
Cururupu. Inteiramente formada de 
areia, possui cenários deslumbrantes. 
Segundo a lenda, o Rei Dom Sebas-
tião, de Portugal (o que foi lutar con-
tra os Mouros e sumiu), vive ali na 
forma de um Touro Encantado, com 
uma estrela na testa.
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Praia de Outeiro-Cedral
Ave Papagaio- Guimarães
12 Maranhão Turismo
ONDE IR:
Em Cururupu praias de Caçacueira, 
São João, Lençóis, São Lucas e Man-
gunça. Em Cedral praias de Outeiro, 
Saissoitar. Em Guimarães, Araoca. O 
Parcel de Manuel Luís, espécie de jar-
dim zoológico no meio do mar, mas 
ao alcance apenas de mergulhadores 
profissionais. O Quilombo de Frechal, 
quilombo que se tornou símbolo da 
resistência negra no Maranhão. Fica 
no município de Mirinzal. Os estalei-
ros onde os mestres ainda constroem 
embarcações típicas do Maranhão, in-
teiramente artesanais e observação de 
pássaros, como guarás, garças, colhe-
reiros, maçaricos, marrecos, ect.
A dica é fixar-se em Cururupu e 
alugar um barco tripulado. A turma 
conhece o lugar como a palma da mão 
e tem na ponta da língua sugestões 
de lugares que qualquer um gostaria 
de conhecer. Praias desertas, estalei-
ros onde são construídas embarca-
ções típicas do Maranhão e ilhas que 
são quase um sonho, como a ilha dos 
Lençóis, inteiramente de areia, e onde 
segundo a lenda habita o Rei Sebastião 
na figura de um touro encantado.
Uma visita ao Quilombo do Frechal 
pode ser uma grande experiência de 
vida. Os moradores são cordiais e os 
mais velhos não se furtam a uma boa 
conversa. Adoram contar, por exem-
plo, a história da fazenda e a luta dos 
seus moradores para garantirem a pos-
se da terra. Mas existem centenas de-
les na região, outro quilombo famoso é 
Damásio que fica em Guimarães. 
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Ilha de Imbotíua - Bequimão
Ilha de Guajerutíua - Cururupu
Maranhão Turismo 13 
O Tambor de Crioula, a Dança do Con-
go, o Bumba meu Boi sotaque de zabumba 
são manifestações cultivadas com grande 
intensidade pela população do lugar
COMO CHEGAR:
Para visitar a Floresta dos Guarás o 
melhor é ir até Cururupu e lá fretar um 
barco para conhecer a região. A viagem 
começa em ferry-boat, que sai diariamente 
da Ponta da Espera (Itaqui), em São Luís, 
chegando-se ao Cujupe em pouco mais 
de uma hora. Daí segue-se pela MA-106 
e MA-006, até Cururupu, num total de 
190 quilômetros. A Cururupu Táxi Aéreo 
(98) 98473-1873 oferece vôos diário para 
Cururupu, em aviões de pequenos porte.
O QUE LEVAR:
Shorts, camisetas, roupas de banho, 
chapéu, chinelos, protetor solar, óculos 
escuros e repelente são itens básicos para 
quem viaja para os Guarás. Calças compri-
das podem ser úteis à noite.
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Praia da Croinha – Apicum-Açu
Praia de Araoca / Guimarães
14 Maranhão Turismo
Cedral...
Nas trilhas de Pericaua
 A partir de São Luís, num mi-
croônibus, saindo do terminal do 
Anel Viário, chega-se à Ponta da 
Espera e, após atravessarmos a baía 
de São Marcos e desembarcarmos 
no Porto do Cujupe, em território 
alcantarense, e após se passar por 
Pinheiro e Central, seguimos até à 
sede do município de Cedral, após 
seis horas e meia de viagem numa 
estrada que merece reparos. A cida-
de é pacata, e só se agita um pou-
co nos finais de semana. O primeiro 
morador da região de quem se tem 
notícia foi um fazendeiro de Guima-
rães, José Bruno de Barros, filho de 
Teófilo de Barros. Ali fundou a fa-
zenda Juçara, entre Brejo e Porto de 
Baixo, primeiro porto de embarque e 
desembarque, onde havia uma igre-
ja, a de São José, do qual José Bruno 
era devoto.
Existiam ali dois cemitérios, o 
dos brancos e os de negros e pobres 
(que ainda existe). Também resta no 
local a fazenda, ainda com o mes-
mo nome, na qual se fazia farinha, 
tapioca, e se desenvolvia a fiagem de 
algodão. Os escravos, índios e ne-
gros, não viviam na senzala, mas em 
casas construídas pelo fazendeiro, 
explica Masico Egídio Coelho Leite, 
descendente dos primeiros habitan-
tes de Cedral, professor de História, 
um dos herdeiros da fazenda Brejo 
dos Leite, onde se localiza um dos 
locais de banho de água doce mais 
conhecidos da área.
Por Paulo Melo Sousa
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Maranhão Turismo 15 
Esses verdadeiros oásis aquáti-
cos são chamados pelos moradores 
de Gapós. São brejos, veredas nas 
quais se encontram enormes buriti-
zais, urucuraneiras, guananins, e até 
cedros. O trecho é bem preservado, 
e a água, gélida, permanentemente 
convidativa. Vários moradores de 
Cedral utilizam esses locais como 
área de lazer, sobretudo nos finais 
de semana. Através de veículos mo-
torizados, após uns 6 minutos de 
viagem é possível alcançar vários 
locais propícios para banhos, dentre 
os quais se destacam Brejo, Alegre, 
Porto de Baixo, São Bento, Águas 
Belas e Juçara.
O nome original 
do município era 
Muinaréu, depois se 
chamou Cedro até 
se tornar Cedral. 
A povoação veio de Brejo para 
a cidade. Perto da sede se encon-
tra a aprazível comunidade praiana 
de Outeiro, situada a apenas 3 km 
de distância, localizada na área das 
Reentrâncias Maranhenses. A popu-
lação do local vive basicamente da 
pesca, da lavoura, do comércio e do 
trabalho em órgãos públicos. A co-
munidade apresenta à primeira vista 
uma curiosidade, já que boa parte de 
seus moradores é oriunda de vários 
lugares do Maranhão e de outros 
estados do nordeste, com forte pre-
sença de cearenses. Essa diversidade 
produz um agradável exotismo no 
tipo físico dos habitantes do lugare-
jo. A praia se encontra sempre coa-
lhada por inúmeras bianas e alguns 
poucos catamarãs, herança de seu 
Manuel, um português que há vários 
anos chegou ao local e fabricou vá-
rias embarcações desse tipo, fazen-
do escola junto a alguns pescadores 
do povoado.
16 Maranhão Turismo
Um dos moradores do lugar 
é Nhô Vavá, verdadeira memória 
viva de Outeiro, o pescador nas-
ceu em Itapiranga, povoado de 
Guimarães, tendo chegado nessa 
praia aos 18 anos. “Nessa época, 
havia aqui apenas três pequenas 
canoas, mas hoje tem tanta bia-
na que, às vezes, em época de 
Regata ou outro movimento tem 
aqui tanta embarcação que não 
fica nem lugar para se encostar 
uma canoa”, explica Nhô Vavá. A 
mesma impressão é reforçada por 
dona França, radicada na praia há 
28 anos. “Quando nós chegamos 
aqui construímos um rancho, e 
o lugar era pequeno, muito lin-
do; ainda é muito lindo, mas an-
tes era mais selvagem a praia”, 
comenta dona França. Outeiro 
é uma localidade tranqüila, da 
qual se vislumbra, do outro lado 
do canal, um trecho da praia de 
Aruoca, no município de Guima-
rães. Possui um manguezal bem 
preservado, do qual a população 
extrai caranguejo e cata sarnam-
bi, atividade de crianças e mulhe-
res. Cabe aos homens enfrentar o 
mar em busca do peixe.
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Maranhão Turismo 17 
Numa agradável caminhada pela 
orla marítima, em direção nordes-
te, inúmeras praias se descortinam. 
São elas Faraó, Campo do Veiga, 
Restinga, Barreirão e o povoado 
de Pericaua. Barreirão é uma praia 
muito ampla, e seu nome deriva do 
fato de que num de seus lados exis-
te uma falésia que vem se desfazen-
do devido à ação do mar, da chuva 
e dos ventos. Após Barreirão se 
chega a Pericaua, distante apenas 
dez minutos de carro de Cedral. O 
povoado vive da pesca, com fartura 
da pescada amarela, corvinas, gu-
rijubas, pirapemas, dentre outros, 
e da lavoura da mandioca, milho, 
feijão, além do comércio. Trata-se 
de um lugar já bem desenvolvido, 
com boas casas e uma bela pousa-
da, chamada de Praia Bonita.
18 Maranhão TurismoMaureci Moreira, 50 anos, é 
natural de Areia Branca, municí-
pio de Cururupu. Trabalhando no 
transporte de cargas do povoado 
de São Lucas para São Luís, nessa 
localidade conheceu dona Vanja, 
uma baiana com quem teve um 
filho. Buscando melhores condi-
ções para criar a criança, eles se 
mudaram para São Luís. A partir 
da capital maranhense, seu Mau-
reci começou a transportar carga 
dali para o porto de Pericaua, e 
vice-versa. Gostando do lugar, o 
casal resolveu morar nesse povo-
ado de Cedral. A princípio, cons-
truíram um restaurante na praia 
do Barreirão, denominado Frutos 
do Mar, com os pratos (camaroa-
da, peixada, moquecas) contando 
com o tempero baiano de dona 
Vanja. A clientela começou a co-
brar os donos do restaurante por 
uma pousada, e daí surgiu em Pe-
ricaua a Pousada Praia Bonita, que 
foi construída em 2009.
Dona Vanja faleceu em 2013, e 
seu Maureci continuou tocando o 
barco. Ampliou a pousada, casou-
-se novamente e, com ajuda da sua 
companheira, dona Mayara, hoje a 
pousada é referência na localidade 
de Pericaua. O estabelecimento 
possui oito quartos, cinco com ar-
-condicionado (e com frigobar) e 
três com ventiladores. Todos os 
quartos possuem TV. É oferecido 
serviço de bar e restaurante, com 
piscinas para adultos e para crian-
ças, mesa de bilhar e área de lazer. 
A Praia Bonita também pode ser 
alugada para eventos, e dispõe de 
área para camping e redário. No 
cardápio, embora seja oferecido 
carne e frango, o forte são os pra-
tos à base de peixe e camarão.
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Maranhão Turismo 19 
A pousada oferece outras opções, 
tais como o passeio de biana para apre-
ciar a revoada dos guarás no final da 
tarde na Ilha da Revoada, que fica no 
igarapé do Pericaua, e o passeio até à 
paradisíaca ilha de Sassoitá (acesso pelo 
Furo do Pericaua), com uma praia deser-
ta com seus nove quilômetros de exten-
são. Um local praticamente inabitado no 
qual não existe espaço para o stress.
Nesse paraíso é possível contemplar 
o vôo de gaviões, garças, maçaricos, 
guarás e demais aves migratórias, curtir 
a paisagem de inúmeras dunas, tomar 
banho nas águas mornas de dezenas 
de pocinhas d’água que se formam na 
maré baixa, relaxar na sombra de muitos 
ranchos de pescadores que se enfilei-
ram ao longo da orla e que ficam vazios 
durante o dia, e fazer belas caminhadas 
pelas areias plenas de beleza, magia e 
encantamento. São lugares paradisíacos 
de Cedral, e que ainda esperam maiores 
investimentos para se destacarem como 
destino turístico, exigindo melhoria de 
acesso e serviços, tais como bancos 
(existe uma agência bancária na sede; 
os Correios quebram o galho), internet, 
dentre outros. No contexto, vale a aven-
tura para usufruir do grande potencial tu-
rístico e cultural do município de Cedral.
20 Maranhão Turismo
Artesanato será motor 
de desenvolvimento do 
turismo no Maranhão
O estado do Maranhão transpira 
inspiração e originalidade. Suas pai-
sagens, riquezas naturais, históricas 
e culturais alimentam criativamente 
artistas locais e influenciam a pro-
dução artesanal, uma importante ex-
pressão da nossa identidade e diver-
sidade cultural.
Segundo dados do IBGE, o arte-
sanato brasileiro vem se fortalecendo 
ao longo dos últimos 20 anos, com a 
ascensão da economia criativa. Como 
segmento de mercado, o artesanato 
já movimenta hoje R$ 50 bilhões por 
ano apenas no Brasil, e é responsável 
pela renda de aproximadamente 10 
milhões de pessoas.
Além de se apresentar como uma 
atividade econômica expressiva, o 
segmento vem gerando inúmeras 
ocupações. 
De acordo com 
dados do sistema 
Data Sebrae, 3 em 
cada 5 artesãos têm 
o artesanato como 
principal fonte de 
renda, mas apenas 
40% deles possuem 
CNPJ, o que torna a 
formalização um dos 
grandes desafios para 
o setor.
Municípios localizados no polo da 
Floresta dos Guarás estão recebendo 
apoio do Sebrae para desenvolvimento 
da cadeia do turismo local
A artesã Dulce Seguins, que 
mora na cidade histórica de Guima-
rães, localizada no Litoral Ocidental 
maranhense, é um exemplo de como 
o artesanato tem se tornado uma al-
ternativa para geração de trabalho e 
renda: decidiu abandonar a carreira 
de enfermeira para viver exclusiva-
mente do artesanato.
Profissional experiente, já atua 
como empresária criativa há mais de 
20 anos e acredita que o crescimen-
to da atividade artesanal na região 
está relacionado também ao incre-
mento na atividade turística.
“Sentimos a valorização do nos-
so trabalho pelos turistas que visitam 
a região e que tem procurado as nos-
sas peças para comprar. Guimarães e 
os municípios da região estão dando 
sinais de que o turismo vai de fato 
acontecer e isso é muito bom pra 
gente que vive de artesanato. Essa 
iniciativa do Sebrae de apoiar o turis-
mo valoriza e ajuda todos nós, que 
temos negócios de alguma forma li-
gados ao florescimento do turismo. 
Ganha desde o dono de pousada, 
restaurante até nós, artesãos” frisou 
Dulce.
O trabalho da artesã é transfor-
mar elementos naturais como es-
camas de peixe, conchas e perolas 
em belíssimos artigos de decoração. 
Essa é uma outra tendência entre 
os artesãos, confirmada por levan-
tamento do Sebrae, que identificou 
que as matérias-primas de origem 
natural são as mais utilizadas, es-
pecialmente tecidos (43%), madeira 
(21%) e fios (11%).
O diretor superintendente do Sebrae, Albertino Leal, 
disse que acredita que o turismo tem potencial para 
mudar a realidade de vários empreendedores do polo 
da Floresta dos Guarás
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Maranhão Turismo 21 
PROJETO
Olhar a cadeia produtiva do 
artesanato é enxergar que ela 
está fortemente entrelaçada 
com a do turismo, contendo 
também diversos negócios 
relacionados com a cultura, o 
entretenimento e o lazer.
E é essa simbiose que o 
Sebrae no Maranhão busca 
fortalecer com a execução 
do projeto Turismo na 
Floresta dos Guarás. Um 
plano de trabalho focado nos 
artesãos do Litoral Ocidental 
Maranhense e da floresta 
dos guarás foi apresentado 
recentemente para os 
profissionais da região. Com 
início definido para ao mês de 
agosto o plano contemplará, 
nesta primeira etapa, cerca de 
100 artesãos dos municípios 
de Cururupu, Guimarães e 
Bequimão.
“O Sebrae tem um olhar 
muito atencioso para a 
região do Litoral Ocidental 
maranhense, acreditamos 
que aquela região poderá ser 
próxima fronteira do turismo 
no nosso estado e por isso 
estamos trabalhando para 
contribuir com a estruturação 
do destino, como já vem 
sendo feito em outras regiões 
do Maranhão. O turismo 
é um negócio rentável e 
transformador de vidas e 
essa é a nossa aposta para 
a região. Acreditamos que 
o turismo muda a realidade 
de vários empreendedores 
locais”, observou o Diretor 
Superintendente do Sebrae 
Maranhão, Albertino Leal.
TIPOLOGIAS
Os trabalhos serão dedicados a 
cinco tipologias específicas do arte-
sanato da região: em Cururupu, o 
Sebrae Maranhão trabalhará a pro-
dução de miniaturas de personagens 
do Bumba-Meu-Boi e a elaboração 
de artefatos utilizando a fibra do 
guarimã (uma planta nativa de re-
giões alagadas do Maranhão); em 
Guimarães, as consultorias e oficinas 
serão voltadas para a arte dos bor-
dados de Bumba-Meu-Boi e peças 
de crochê, uma tradição na região; 
em Bequimão, a atenção será vol-
tada para as tecelãs da comunidade 
de Centro dos Câmaras e seu talento 
histórico na produção de redes de 
dormir em tear de parede.
Além das ações voltadas especi-
ficamente para o aperfeiçoamento, 
melhoria da qualidade e criação de 
novos produtos, outras iniciativas de 
apoio à comercialização, finanças, 
gestão e abertura de mercado tam-
bém serão realizadas. A fase inicial 
de execução do plano de trabalho, 
que consiste em sensibilizar o públi-
co alvo e formar o grupo de arte-
sãos, já foi finalizada.
Em agosto, serão iniciadas as 
próximas duas etapas do plano de 
trabalho, que serão as oficinas e 
consultorias de criatividade e as 
oficinas de gestão para empreen-
dimentos artesanais.Os resultados 
deste acompanhamento serão apre-
sentados em uma feira com produtos 
da região que deve acontecer ainda 
este ano e para 2020 a ideia é que 
as peças se transformem um catálo-
go com produtos do litoral.
Entre as ferramentas de marketing que o Sebrae produziu 
para promover o artesanato maranhense está o Catálogo de 
Artesanato, lançado em 2017.
22 Maranhão Turismo
São João do Maranhão é 
aprovado por 98% do 
público, diz pesquisa
O São João do Maranhão deste 
ano foi aprovado por 97,8% do pú-
blico que frequentou a festa em São 
Luís. Ou seja, quase 98 em cada 100 
pessoas. Além disso, 95,8% classifi-
caram o São João como ótimo ou 
bom. Apenas 3,7% consideraram o 
São João regular; e 0,5%, ruim.
Os dados são de pesquisa feita 
pelo Instituto Interpreta nos arraiais 
da capital. O levantamento foi reali-
zado a pedido do Governo do Mara-
nhão para avaliar o resultado da festa 
e adotar eventuais melhorias.
A pesquisa foi divulgada no dia 
03 de julho durante entrevista cole-
tiva sobre o balanço da festa, na qual 
foram investidos R$ 10 milhões pelo 
Governo do Maranhão.
“O governador Flávio Dino fez 
uma aposta muito intensa na cultura, 
que traz reflexos para o turismo, uma 
mola propulsora da economia. Cada 
investimento gera um valor quatro 
vezes maior para a economia”, diz o 
secretário de Comunicação Social e 
Assuntos Políticos (Secap), Rodrigo 
Lago.
“O São João do 
Maranhão neste 
ano foi um grande 
sucesso. E nós 
divulgamos o 
Maranhão para 
o Brasil inteiro, as 
bandeirinhas, a 
escadaria, tudo isso 
virou uma febre 
nacional”, acrescenta.
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Maranhão Turismo 23 
Diego Galdino, que estava dei-
xando a Secretaria de Cultura para 
assumir a Secretaria de Governo, 
afirma que a ampla variedade de ati-
vidades e eventos no Estado o ano 
todo ajuda a impulsionar o clima fes-
tivo.
“Nós temos um calendário de 
eventos oficiais do Governo do Ma-
ranhão agora prontos para gerar em-
prego e renda para a população, que 
é o nosso objetivo, e aumentar os 
números do turismo, que já conse-
guimos”, diz.
24 Maranhão Turismo
SEGURANÇA
O Instituto Interpreta também me-
diu o que as pessoas acharam sobre 
a segurança e o policiamento nos ar-
raiais.
Do total de entrevistados, 95,2% 
avaliaram como ótimo ou bom o po-
liciamento. Para 3,8%, foi regular; 
0,5% consideram ruim; e 0,5% acha-
ram péssimo.
Intenção de retorno
A pesquisa também fez um recorte 
apenas entre os turistas de outros Es-
tados. Foram duas perguntas. A pri-
meira: Pretende retornar a São Luís? 
O resultado foi 100% de respostas 
positivas. Ninguém, entre os entrevis-
tados, respondeu negativamente.
A segunda pergunta foi se o São 
João na capital maranhense era me-
lhor, pior ou igual ao de outras cida-
des brasileiras. Para 79,3%, a festa 
em São Luís é melhor que no resto do 
país. Outros 19,2% responderam que 
é igual. E só 1,5% disse que é pior.
O secretário de Turismo, Catulé 
Júnior, disse que isso “é sinal de que 
a política pública do turismo aliada à 
nossa rica cultura tem trazido resul-
tados e tem estimulados visitantes de 
todo o Brasil e do mundo a nos visi-
tar”.
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A PESQUISA
A pesquisa do Instituto Interpreta 
foi feita nos arraiais da Praça Maria 
Aragão, do Ipem e da Nauro Macha-
do. Foram 1.100 entrevistados entre 
19 e 29 de junho de 2019. A margem 
de erro é de 3 pontos percentuais.
OCUPAÇÃO HOTELEIRA
Em junho, a ocupação hotelei-
ra em São Luís ficou em 70%. Já em 
Barreirinhas, foi de 85%. O Aeropor-
to Internacional de São Luís recebeu 
cerca de 150 mil turistas em junho, 
alta de 15% em relação ao mesmo 
mês do ano passado.
Anderson Lindoso, que está assu-
mindo a Secretaria de Cultura, afirma 
que as perspectivas são muito posi-
tivas. “A missão é manter a melhora 
que estamos vivendo, algo que vem 
acontecendo desde 2015. A ideia é 
manter um calendário cultural o ano 
inteiro”.
26 Maranhão Turismo
Moradores qualificados são 
os protagonistas do Roteiro 
Turístico na Madre Deus
Os condutores de passeio que 
fizeram o curso de Qualidade no 
Atendimento para Condutores de 
Passeio oferecido pela Secretaria de 
Estado do Turismo (SETUR), partici-
param do trajeto teste do Roteiro na 
Madre Deus.
O objetivo é 
implementar ações 
voltadas para práticas 
de turismo histórico, 
cultural e patrimonial 
e geração de renda 
para os moradores do 
bairro da Madre Deus.
No mês de junho, foi ofertado 
a 22 moradores da comunidade da 
Madre Deus, o curso para Conduto-
res de Passeio, e, agora, como se-
gunda etapa, a experimentação do 
Roteiro Turístico na Madre Deus. 
Durante o trajeto teste, eles pude-
ram vivenciar o papel da condução 
de turismo.
O conselheiro cultural, diretor 
do departamento de pesquisa e me-
morial da Madre Deus, condutor de 
passeio e participante do curso de 
qualidade no atendimento desenvol-
vido pela Setur, Chagas Rodrigues, 
fala que o roteiro turístico engrande-
cerá o bairro da Madre Deus e é um 
grande álbum de fotografia.
“O bairro é o berço da cultura ma-
ranhense, o roteiro é uma ótima opor-
tunidade para que a comunidade tam-
bém se reconheça, pois todo processo 
de valorização cultural histórica precisa 
também envolver a valorização da pró-
pria comunidade, caminhando hoje 
pelo bairro, observei que algumas pes-
soas que olhavam curiosas para saber 
como irá acontecer o roteiro. É como 
abrir o nosso álbum de fotografia aos 
visitantes”, afirma Chagas Rodrigues.
O secretário de Turismo, Catulé Ju-
nior, que já percorreu as ruas do bairro, 
juntamente com técnicos, onde ponde-
raram quais medidas necessárias para 
implementar o roteiro aos visitantes da 
capital maranhense, fala que o roteiro 
turístico é o mais novo produto para o 
trade de São Luís oferecer aos visitan-
tes e aos maranhenses.
“Este roteiro é uma das ações que 
o Governo do Estado tem como priori-
dade, e está sendo alinhado com o pla-
nejamento estratégico para o turismo, 
possibilitando que nossos turistas apro-
veitem melhor a história e as memórias 
do bairro da Madre Deus com essa 
nova opção de passeio histórico e cul-
tural”, explica o secretário de Turismo.
O evento integra a metodologia 
proposta pelo Governo do Estado, 
que prevê diálogo permanente entre as 
equipes técnicas e a comunidade dos 
bairros. “O Roteiro também tem ob-
jetivos sociais, pois envolve os jovens 
e comunidade que se empoderam dos 
saberes e mostram o que aprenderam 
no curso, a ideia é que eles sejam os 
monitores do roteiro turístico na Ma-
dre Deus”, explica o Superintendente 
de Qualificação da Setur, Fernando 
Campelo.
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Maranhão Turismo 27 
No dia 20, o forró universitário 
da banda paulista Falamansa e o reg-
gae do grupo maranhense Raiz Tribal 
levaram milhares de pessoas à Praia 
do Caolho, no prolongamento da 
Avenida Litorânea. E fechando com 
chave de ouro a primeira temporada 
do Projeto, no dia 27, a animação fi-
cou por conta das bandas Bem Dito 
Samba e Criolina.
Para o secretário de Estado do 
Turismo (SETUR), Catulé Júnior, as 
pessoas anseiam por programação 
variada durante a alta temporada. “O 
mês de junho e julho trouxe grande 
fluxo de turistas e de moradores com 
expectativa de diversão nas férias. 
Trouxemos grandes bandas e pensa-
mos em cada detalhe para promover 
lazer para os maranhenses e para os 
turistas. O evento também ajudou a 
gerar renda na capital”, afirmou o se-
cretário Catulé Júnior.
Além das atrações musicais e cul-
turais gratuitas, o Governo do Esta-
do montou um esquema especial de 
segurança com policiais da BPTur, 
Polícia Militar, Segurança Privado e a 
Blitz Urbana.
“Mais Viver Praia” agitou 
São luís no mês de julho com 
atrações locais e nacional
Durante o período de férias, foi 
dado início ao projeto ‘Mais Viver 
Praia’ com oportunidade de acesso 
gratuito às ações de saúde, lazer e 
shows em um dos principais atrativos 
turísticos de São Luís: a Avenida Li-
torânea,Praia do Caolho. A ação foi 
realizada aos sábado do mês de ju-
lho, nos dias 13, 20 e 27 pela Secre-
taria de Estado do Turismo (SETUR).
O projeto contou com a partici-
pação de diversos órgãos estaduais e 
parceiros. 
Entre os serviços 
ofertados estão a 
comercialização 
de artesanato e de 
lanches; orientação 
de saúde e avaliações 
nutricionais; educação 
ambiental e doação 
de mudas; distribuição 
de brindes; jogos de 
tabuleiro, recreação 
circense, aulões de 
zumba e muito mais.
O Mais Viver Praia incluiu, ainda, 
atividades culturais como shows. O 
primeiro sábado teve a apresentação 
da banda Mix in Brasil e bloco Es-
cangalhada. 
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Os Secretários de Estado, Rubens Júnior da Secretaria das Cidades e 
Catolé Júnior da Secretaria de Turismo
28 Maranhão Turismo
Programa 
“Mais Renda”
Saraus de Choro movimentam 
segundo semestre na ilha
Foi instituído pelo Governo do 
Estado com o objetivo de oportunizar 
a inclusão produtiva de famílias em si-
tuação de vulnerabilidade social, por 
meio da inserção e organização dos 
empreendimentos existentes na infor-
malidade, buscando ampliar a renda 
desses trabalhadores. 
Em execução em 14 municípios 
maranhenses, o Programa ‘Mais Ren-
da’ já beneficiou cerca de 2 mil traba-
lhadores maranhenses que atuam no 
ramo alimentício e da beleza.
O ‘Mais Renda’ é uma iniciativa 
do Governo do Estado, que já está 
em vários municípios e tem o obje-
tivo de ampliar a renda e melhorar a 
qualidade de vida de trabalhadores 
informais de alimentos e de beleza, 
por meio de capacitação e orientação 
profissional.
Se agrupados em dois ou três dias, 
os cinco saraus do projeto RicoChoro 
ComVida na Praça certamente se con-
figuraria num dos maiores festivais de 
Choro do Brasil, certamente o maior do 
Maranhão. Mas seu idealizador e produ-
tor, Ricarte Almeida Santos, prefere es-
paçar as apresentações. “A ideia é criar 
uma dinâmica permanente de ocupação 
de logradouros públicos com atividades 
artísticas. A gente não pode fazer desde 
o primeiro semestre por conta do perío-
do chuvoso”, afirma.
A primeira edição da temporada 
2019 aconteceu na Praça da Fé (Casa 
do Maranhão, Praia Grande), no sábado 
20 de julho, e contou com as presenças 
do mímico Gilson César, do dj Franklin, 
do Quarteto Caçoeira – formado por 
Wanderson Silva (percussão), Lee Fan 
(flauta e saxofone), Wendell Cosme (ca-
vaquinho seis cordas) e Tiago Fernandes 
(violão sete cordas). 
Os beneficiários 
recebem kit de 
negócio composto 
por fardamento 
oficial, utensílios e 
equipamentos, como 
carrinhos adequados à 
venda de alimentos ou 
da área da beleza.
A grande atração 
da noite foi 
o guitarrista 
paraense Mestre 
Solano, que 
em 65 anos 
de carreira se 
apresentava pela 
primeira vez em 
São Luís.
RicoChoro ComVida 
na Praça segue até no-
vembro, com um sarau 
por mês. O próximo espe-
táculo está marcado para 
24 de agosto, às 19h, 
na Praça do Letrado (Vi-
nhais), ocasião em que se 
apresentarão o dj Pedro 
Dreadlock, o poeta Mano 
Magrão, o grupo Mano’s 
Trio e o guitarrista e ban-
dolinista Chiquinho Fran-
ça. A entrada é franca.
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Maranhão Turismo 29 
“Democratizar o acesso às 
manifestações culturais e cultivar 
o sentimento de pertencimento”
Recém-empossado como Secre-
tário de Cultura do Estado do Ma-
ranhão, no dia 5 de julho de 2019, 
o advogado Anderson Flávio Lindoso 
Santana, 28 anos, apresenta uma ca-
minhada bastante significativa e con-
solidada na gestão pública do Estado 
do Maranhão.
Nascido em São Luís no dia 18 
de novembro de 1990, filho de pro-
fessores, fez seu ensino básico e fun-
damental no Colégio O Bom Pastor 
e médio no Colégio Geoalpha. Foi 
aprovado aos 17 anos para o curso 
de Direito da Universidade Federal 
do Maranhão (UFMA). Formou-se 
bacharel em 2012. 
Já em 2013, tornou-se Coorde-
nador de Regularização Fundiária na 
Secretaria Municipal de Urbanismo 
e Habitação de São Luís (SEMURH) 
e Superintendente de Terras e Ha-
bitação. Em seguida, foi Assessor 
Especial de Apoio Institucional na 
Secretaria de Estado da Gestão e Pre-
vidência e Subsecretário de Estado da 
Gestão e Previdência. Foi convidado, 
em 2016, para as funções de Asses-
sor Especial de Apoio Institucional 
na Secretaria de Estado de Gover-
no e Secretário Adjunto de Suporte 
ao Sistema Educacional na SEDUC. 
Posteriormente, tornou-se Secretário 
Adjunto de Administração na Secre-
taria de Educação. Exerceu também 
o cargo de Presidente do Conselho 
de Administração da Empresa Ma-
ranhense de Serviços Hospitalares 
(EMSERH).
Agora, à frente da Secretaria de 
Cultura do Estado Maranhão (SEC-
MA), o secretário Anderson Lindoso 
tem como seu principal objetivo: con-
tribuir com as políticas públicas de 
culturas implantadas pelo governador 
Flávio Dino, desde 2015, para que, 
em constante evolução como vem 
ocorrendo, democratizar o acesso 
às manifestações culturais e cultivar 
o sentimento de pertencimento da 
população pela sua história e cultura.
“Minha meta é realizar as ações 
e eventos de responsabilidade da 
SECMA para que sejam melhores a 
cada ano e colocar à disposição da 
população toda a experiência prática 
que adquiri por todos os cargos que 
passei, bem como tudo que já estudei 
e venho estudando para aprimorar 
sempre a forma e os meios de traba-
lho”, analisou o secretário.
Na Cultura, não hesita em afirmar 
que a pasta caminha junto à pasta da 
Educação. Além dos Faróis do Saber, 
compartilhados pelas duas secreta-
rias, Anderson Lindoso pretende fo-
mentar projetos culturais dentro das 
escolas estaduais, possibilizando a 
cultura como parte da formação es-
colar, e reafirmando a parceria entre 
as secretarias.
“Na educação, sempre que inau-
guramos uma Escola Digna, percebi 
alguns alunos com talentos artísticos, 
mas que não tinham um direciona-
mento para desenvolver esse talento. 
E isso acontece com muitos outros 
jovens, então, queremos dar a estes 
jovens oportunidades, dentro da pró-
pria escola, de desenvolver seus ta-
lentos, com o direcionamento certo”, 
ressalta.
Casado com a também advogada 
Karen Fonseca Arruda, e pai da bebê 
Flávia, nascida em janeiro deste ano, 
Anderson Lindoso pretende ainda 
continuar a sua carreira como advo-
gado e ser professor universitário.
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Secretário de Educação Felipe Camarão e Anderson 
Lindoso Secretário de Cultura
O Secretário Anderson Lindoso com Ademar Danilo
30 Maranhão Turismo
Lagoa do Cassó: 
‘Pérola dos Lençóis 
Maranhenses’
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Talvez muitos ainda não a co-
nheçam. Alguns até já ouviram falar, 
mas não imaginam a beleza natural 
que o Maranhão esconde. A lagoa de 
nome esquisito, denominada Lagoa 
do Cassó, conhecido como a ‘Pé-
rola dos Lençóis Maranhenses’, está 
localizada em um dos povoados do 
município de Primeira Cruz, a 217 
km de São Luís.
Uma das maiores 
dúvidas de quem já 
ouviu falar na Lagoa 
do Cassó é como 
chegar. Mas é muito 
fácil. 
Para quem sai da ilha de São Luís 
o ideal é ir pela BR-135 até Bacabei-
ra e pegar a estrada à esquerda, no 
sentido do município de Rosário. De 
lá, segue caminho, sentido Barreiri-
nhas. Antes, ao chegar no retorno 
que dá acesso ao município de Hum-
berto de Campos, é necessário ficar 
atento, porque perto dali, depois de 
mais ou menos 30 minutos de estra-
da, as placas dos povoados de Pri-
meira Cruz começam a aparecer.
Ao contrário do que muitos ima-
ginam, carros pequenos também 
chegam até lá. É só seguir pelo Po-
voado Mirinzal. A entrada fica um 
pouco mais à frente do Algodão.
Um paraíso de água transparente e 
de natureza quase intocada.
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 Algodão é o primeiro deles, onde 
os visitantes que têm carros de peque-
no porte costumam deixar estacionados 
para de lá seguirem viagem nos carros 
de tração,adaptados para levar até 20 
pessoas. O valor do transporte varia de 
250 a 300 reais.
Mais alguns metros de estrada, não 
demora muito e logo aparece a placa dos 
Povoados Aparecida e Cassó. De lá até o 
destino final são mais 20 km de estrada 
sem asfalto, só com muitos areais, brejos 
e mata nativa ao redor. O caminho ainda 
não tem sinalização e, por ser cheio de 
entradas de um lado e do outro, a pre-
sença de um guia ou de alguém que já 
conheça a estrada é ideal.
32 Maranhão Turismo
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Quem escolhe passar por lá 
no horário do pôr do sol tem 
diante dos olhos a garantia de 
um espetáculo. É que às cinco 
da tarde o tom do céu ainda 
claro se mistura com a cor da 
areia branca. Uma cena confu-
sa e ao mesmo tempo linda de 
se ver.
A medida em que o sol vai 
sumindo, a cena de quem olha 
pelo retrovisor do carro é de 
um céu avermelhado, sobre-
pondo a poeira deixada para 
trás. Mais um deslumbre para 
quem vê. Ali, o cenário é de ti-
rar o fôlego. É só o começo da 
aventura até chegar ao destino 
final, um paraíso de água trans-
parente e de natureza quase 
intocada.
Fonte: Agência Assembleia
34 Maranhão Turismo
V Desafio do Cassó 
reuniu atletas nacionais 
e internacionais
Um dos maiores desafios aqua-
ticos de Natação, foi realizado a 
sua V edição no Lago do Cassó em 
Primeira Cruz no sábado (20), reu-
nindo atletas nacionais e do exterior, 
além de um grande público, autori-
dades politicas tambem prestigiaram 
o evento, prefeito Nilson, primeira 
dama Mirena, secretário de esporte 
do municipio Olivar, representantes 
da Cemar, os ex – s prefeitos de Pri-
meira Cruz, João Neto e Sérgio Al-
buquerque e sua esposa que foi uma 
das nadadoras do desafio, Deputado 
Estadual Rafael Leitoa que participou 
da competição, o lider politico Al-
cidinho e secretários municipais de 
primeira cruz.
O evento esportivo teve o apoio 
da prefeitura de Primeira Cruz com o 
patrocínio da Cemar por meio da Lei 
de Incentivo ao Esporte. 
A competição que 
começou em 2015 já 
virou referência para 
a natação em águas 
abertas e também 
transformou-se em 
um ponto turístico 
maranhense, sendo 
organizado pelo 
treinador de natação 
Alexandre Nina.
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Campeões Mirins
Dr Aristeu, João Neto ex-prefeito, o prefeito Nilson do Cassó e o ex-prefeito Sérgio Albuquerque
Início das competições na Lagoa do Cassó
Maranhão Turismo 35 
“Mas uma vez temos o prazer 
de organizar o desafio do Cas-
só, aqui é o inicio da retomada 
das maratonas aquatica. Estamos 
felizes e gratos pelo o incentivo 
da prefeitura, cemar e demais 
patrocionadores do evento onde 
trouxemos atletas de varias cida-
des brasileiras e internacionais,” 
destacou Alexandre.
Dentre os nadadores da com-
petição deste ano, estiveram pre-
sentes Júlia Nina,Carol Hertel, 
Thayara Cardoso, Heitor Raiol e 
Betina Lorscheitter a atual cam-
peã brasileira da Seleção e do 
Corinthians.
Secretário de Administração e Finanças Jackson Lindoso, Prefeito Nilson do Cassó e o secreta-
rio Estadual de Esporte Rogerio Cafeteira
Patrocinadores homenageados: Augusto Dantas, Presidente da Equatorial Cemar, Prefeito de Primeira Cruz 
Nilson do Cassó, Rogério Cafeteira, Secretário Estadual de Esporte e o ex-prefeito Sérgio Albuquerque
Início das competições na Lagoa do Cassó
36 Maranhão Turismo
Todos os nadadores 
receberam medalhas de 
participação, com pro-
va de 400 metros Mirim 
Maters iniciantes, 5000 
metros Infantil em diante. 
Os troféus foram entre-
gues aos três primeiros 
nos 1650/500m, aos 
três primeiros nos 1650 
absoluto, troféus para 
os cinco primeiros nos 
5000 absoluto e premia-
ção em dinheiro para os 
três primeiros nos 5000 
metros absoluto.
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Premiação dos atletas
Premiação dos Atletas Mirins
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O prefeito Nilson, desta-
cou a importância da prefei-
tura apoiar o evento. ” Um 
evento de grande porte que 
além dos competidores, atrai 
vários turistas com isso fo-
menta o comércio local. Pa-
rabéns aos atletas que parti-
ciparam do desafio do Cassó, 
que neste quinta edição po-
demos conhecer campeões 
nacionais e internacionais, 
a prefeitura de primeira deu 
sua contribuição para a reali-
zação desse evento e ficamos 
felizes por tudo ocorrer den-
tro da normalidade,” disse o 
prefeito.
Fonte: Blog Delta das Américas
Atletas com o Secretário de Esporte do Municipio Olivar Leite
Atletas Peruanos
Deputado Estadual Rafael Leitoa à direita com atletas
38 Maranhão Turismo
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Maranhão Turismo 39 
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40 Maranhão Turismo
O Professor, Magistrado e Membro 
da Academia Maranhense de Letras Ju-
rídicas - José Eulálio Figueiredo de Al-
meida - lançou em nossa Cidade um livro 
denominado “O CRIME DO DESEM-
BARGADOR PONTES VISGUEIRO”, 
detalhando com precisão o macabro cri-
me de homicídio praticado pelo referido 
magistrado contra a jovem mulher MA-
RIA DA CONCEIÇÃO, de 15 anos de 
idade, fato que aconteceu no dia 14 de 
agosto de 1873, em São Luís.
Importante acrescentar que esse livro 
deu origem ao DIA MARANHENSE DE 
COMBATE À VIOLÊNCIA DE GÊNERO 
CONTRA A MULHER, em projeto de lei 
apresentado pela deputada Ana do Gás e 
sancionado pelo governador Flávio Dino. 
O Governador Flávio Dino, sancionou a 
Lei n.° 11.005, de 08/04/2019, publica-
da no Diário Oficial do dia 09/04/2019, 
que institui o dia 14 de agosto como o 
DIA MARANHENSE DE COMBATE À 
VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA A 
MULHER.
A lei resgata uma dívida para com a 
mulher maranhense e, sobretudo, para 
com todas as demais deste imenso país, 
pois o caso Pontes Visgueiro é um dos 
mais famosos da história judiciária brasi-
leira e repercutiu, não somente em solo 
maranhense, mas em todo o país desde a 
época da consumação até os dias atuais.
Segundo o Professor Eulálio Figueire-
do, Pontes Visqueiro, antes de cometer 
a ignominiosa agressão, manteve relacio-
namento com a vítima e, desse namoro, o 
sexagenário apaixonara-se pela menor da 
qual se tornou amante. Um dia, movido 
por incontrolável ciúme, premeditou seu 
assassinato,esfaqueando-a e matando-a, 
para depois mutilar seu corpo e enterrá-
-lo no quintal da casa onde residia, den-
tro de um pequeno caixão. 
O assassino confesso foi preso por 
ordem do STF e condenado à prisão per-
pétua.
Com efeito, por ter sido um crime 
de ódio, praticado por ciúmes, é digno 
de ser lembrado para manter inabalada 
a dignidade e integridade da mulher em 
todos os seus aspectos.
Recentemente a professora e histo-
riadora Mary del Priore escreveu sobre a 
obra o seguinte:
“O livro do professor Eulálio Figuei-
redo intitulado “O CRIME DO DESEM-
BARGADOR PONTES VISGUEIRO” é 
uma fonte inesgotável de pesquisa para 
historiadores, porquanto é rico em dados 
impressionantes.
O título do livro não deixa dúvidas. 
Trata-se de um crime e crime cometido 
por alta autoridade. Um destes crimes que 
se repetem, aos milhares, até hoje, por 
grandes e pequenos cidadãos. Com um 
agravante de ter, então, como vítima uma 
jovem, tão jovem, que, hoje, o criminoso 
poderia ser qualificado como um pedófilo.”
A obra será objeto de júri simulado a 
ser praticado pelos alunos do Curso de 
Direito da UFMA, sob a coordenação do 
professor Eulálio Figueiredo, no dia 14 
de agosto, em um auditório do campus 
universitário.
O livro do professor 
Eulálio Figueiredo, pela 
sua qualidade artística e 
variedade de informações, 
está com roteiro em fase de 
elaboração para o cinema, 
o que tem deixado o autor 
muito feliz.
A “PAIXÃO” NO 
BANCO DOS RÉUS
Alunos do Curso de Direito da UFMA com o Professor Eulálio Figueiredo
Professor Eulálio Figueiredo com sua Obra O 
Crime do Desembargador Pontes Visgueiro
Júri Simulado praticado pelos alunos do Curso 
de Direito da UFMA
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Maranhão Turismo 41 
Com um balanço mais que positivo de 
público e infra estrutura, o “Arraial Ener-
gia do São João 2019” foi realizado no 
Ceprama, e contou com uma ampla pro-
gramação cultural totalmente aberta ao 
público e gratuita, que serviu para mos-
trar o melhor da diversidade e riqueza de 
ritmos da cultural popular maranhense 
para pessoas de todo o Estado e turistas.
Esse foi o terceiro ano consecutivo 
do projeto, e teve patrocínio do Grupo 
Equatorial Energia Cemar, via Lei Estadu-
al de Incentivo à Cultura do Governo do 
Maranhão; além de produção geral assi-
nada pela empresa Octop Entretenimen-
to, de Henrique Almeida. E em tempos 
de redes sociais, fez sucesso também a 
área cenográfica criada para fotos, com 
Janelões, Molduras e Cenas para a pro-
dução de fotos e publicações em redes 
sociais. Os chamados espaços “instagra-
máveis” foram bastante apreciados por 
todo o público. E por falar em público, 
esse ano mais de 70 mil pessoas visita-
ram o evento em seus 9 dias, com um 
total de 53 atrações culturais em mais de 
60 horas de festa popular.
Antes da festa no 
Ceprama, o Arraial 
foi apresentado à 
imprensa e convidados 
no Restaurante Flor de 
Vinagreira, no centro 
histórico de São Luís, em 
uma confraternização 
que teve a cultura 
popular maranhense 
como o grande 
destaque.
SUCESSO DO ARRAIAL
“ENERGIA DO SÃO JOÃO 2019” 
NO CEPRAMA
O Pres. da Equatorial Cemar Augusto Dantas com 
colaboradores da empresa e a produtora cultural 
Cássia Melo (Grupo 8).
O produtor Henrique Almeida, o Sec. de Cultura do Maranhão Anderson Lindoso, Leila Nava (Boi de 
Axixá), o Presidente da Equatorial Cemar Augusto Dantas e Jorge Júnior (Ceprama).
O Dir. da CDL SLZ Marcelo Rezende e esposa 
Luzia Rezende, Sec. Adjunta da SEINC-MA; a 
Pres. da FCDL-MA Socorro Noronha e o assessor 
da CDL SLZ Antonio Fróes.
Marlon Botão (Sec. Mun. Cultura São Luís) e 
Socorro Araújo (Sec. Mun. de Turismo São Luís) 
no lançamento do Arraial.
Francisco Neto com o filho e Chef Danilo Dias, 
do Restaurante Flor de Vinagreira, palco do lança-
mento do evento.
As assessoras de imprensa do evento e da Equa-
torial Cemar, Danielle e Adriana Vieira (InterMídia 
Comunicação Integrada).
A jornalista Léa Zacheu com uma edição da 
Revista MA Turismo e Augusto Dantas (Equatorial 
Cemar.
42 Maranhão Turismo
Eulálio Figueiredo e o Cantor Erickson Andrade
Foi um sucesso a V Feijoada de Minas 
no Maranhão no Rio Poty Hotel, promo-
vida pelo fotógrafo maranhense radicado 
em Belo Horizonte, Valdez Maranhão.
E como sempre, um grupo de sociali-
tes e jornalistas mineiros desembarcaram 
na capital maranhense para prestigiar o 
evento que teve como atrações musicais 
a DJ Vanessa Serra, a Bicicletinha do 
Samba e Erickson Andrade.
A Feijoada teve o apoio do Grupo 
Mateus, Devassa, Senac, Mercado Cen-
tral de BH, Multimarcas, Revista Mara-
nhão Turismo, Folhagem Decoração e 
Maurício Capela Sonorização e como 
sempre, esse evento une lazer e fomen-
to ao turismo, num esforço particular de 
Valdez Maranhão em promover a inte-
gração dos Estados de Minas Gerais e do 
Maranhão.
A FEIJOADA DO
MAranhão EM 
SÃO LUÍS 2019
O anfitrião Valdez Maranhão com Armando Ferreira 
do Rio Poty Hotel.
Valdez Maranhão e Juliana Silveira
O organizador do evento Valdez Maranhão com o 
grupo de mineiros
O empresário de BH da Multimarcas Fabiano 
Ferreira e Mércia Tranm.
O colunista Nedilson Machado entre os jornalistas 
Samartony Martins e Célio Sérgio.
Baiano e Rita Matos.
Maurício Capella, Vanessa Serra e Gutemberg 
Bogéa.
Marcos Davi e Madalena Nobre.
Léa Zacheu da Revista Maranhão Turismo e o 
jornalista de turismo de Vitória João Zucaratto.
José Domingues Neto e Danielle Vieira (InterMídia) 
com Werther Bandeira (Villa do Vinho) e Beto Soares.
Francisco Jr e Karine Baldez.
Fabiano Tajra e Joselito.
Os cantores Erickson Andrade e Dhenzel Maranhão
A colunista Rosenira Alves com a filha Natasha.
A colunista Fofa e Glorinha Holanda.
Keith Almeida, Leonice Azevedo e Dinalva Viégas
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Maranhão Turismo 43 
No ano em que se celebram os 40 
anos de carreira musical de Joãozinho 
Ribeiro – contados a partir da estreia 
em um festival universitário de música 
em 1979 – o Brasil terá a oportu-
nidade de conhecer melhor um dos 
maiores compositores já surgidos no 
Maranhão, onde é bastante requisita-
do pelo repertório de diversos intér-
pretes.
“Milhões de uns”, título de sua 
mais conhecida composição, premia-
da desde 2001, ano em que foi lan-
çada por Célia Maria, considerada a 
“voz de ouro” do Maranhão, empres-
ta o nome à turnê com que Joãozinho 
Ribeiro percorrerá alguns palcos bra-
sileiros, com patrocínio do Supermer-
cado Mateus, através da Lei Estadual 
de Incentivo à Cultura do Maranhão.
Durante o espetáculo, Joãozinho 
Ribeiro passeia por diversas fases de 
sua carreira e por diversos estilos que 
marcam sua atividade de composi-
tor: samba, choro, marchinha, forró, 
cacuriá, tambor de crioula, bumba-
-meu-boi, blues. O repertório é cer-
zido por temas diversos, com pitadas 
de amor, eterno pano pra manga na 
obra de nossos melhores composito-
res, e crítica social, assunto do qual o 
artista nunca fugiu.
Com apenas um cd lançado, tam-
bém intitulado “Milhões de uns”, 
Joãozinho Ribeiro sempre foi pautado 
por um exercício agregador, ao longo 
de sua carreira. O disco traz várias 
participações especiais, de intérpre-
tes e parceiros, algo que também se 
verá nas apresentações da turnê ho-
mônima.
“Milhões de uns”: turnê 
celebra 40 anos de carreira 
de Joãozinho Ribeiro
Compositor receberá convidados em 
apresentações em municípios maranhenses 
e em capitais brasileiras
“A gente vinha ensaian-
do essa celebração há algum 
tempo. Com formações redu-
zidas vínhamos passando por 
diversos projetos e casas na 
noite de São Luís. Mas em 
se tratando de 40 anos de 
carreira, fui provocado pelos 
amigos a ultrapassar o Estrei-
to dos Mosquitos e mostrar 
um pouco destas décadas de 
arte em municípios do inte-
rior do Maranhão e em outras 
capitais brasileiras”, declara 
Joãozinho Ribeiro, protago-
nista desta bela festa.
A cada show, 
Joãozinho Ribeiro 
terá convidados 
especiais. Dia 
15 de agosto 
(quinta-feira), ele 
se apresentaem 
São Paulo, no 
Centro Cultural 
Rio Verde (Rua 
Belmiro Braga, 
119 - Pinheiros), 
com participação 
especial de Tião 
Carvalho e Zeca 
Baleiro.
Joãozinho Ribeiro e Banda
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44 Maranhão Turismo
“bilro” é a nova tendência 
para o design de moda 
no Maranhão
A dupla de designers maranhen-
ses, Manoel Mougeot e Priscila Pe-
nha, apresentaram na passarela do 
N Design 2019 – um dos maiores 
eventos nacionais de Design do Bra-
sil, um projeto de coleção que repre-
senta todo o DNA da moda mara-
nhense, na qual desenvolvem uma 
identidade brasileira a ser consumida 
nacional e internacionalmente.
Em meio a uma emocionante 
performance-desfile com a performer 
Dan Rodriguez (Sereia de Barro), a 
coleção “Aldeias urbanas” trouxe al-
gumas apostas que podem ser a nova 
tendência de moda maranhense con-
temporânea: como a construção de 
macramés em camisas Long T; calças 
legging e saias kilt com grafismo ins-
pirado em povos indígenas Kayapó e 
Krikati; camisas de tule, que trans-
mitem a linguagem de nudez dos 
indígenas; além do protagonismo da 
Renda de Bilro, aplicada em peças de 
alfaiataria, blazers e camisas.
O desenvolvimento da renda de 
bilro é um processo totalmente ma-
nual e demorado. “Consideramos 
essa renda, assim como o trabalho 
manual de macramé, uma produção 
de luxo, pois é algo genuíno na cul-
tura maranhense”, comenta Manoel 
Mougeot, que além de designer é 
produtor de moda e aluno do Curso 
técnico de produção em Moda, do 
Instituito Daniel de la Touche, que 
foi o grande apoiador nos desfiles do 
NDesign. “Foram meses de pesqui-
sas junto à comunidade de rendeiras 
no corredor das rendas, localizado 
no município da Raposa-Maranhão”, 
lembra a designer Priscila Penha.
 
Com essas pesquisas, Mougeot 
e Priscila, chamam a atenção da sal-
vaguarda dos processos criativos de 
saber-fazer manual desenvolvido na 
cultura maranhense. A renda de bilro 
é passada de geração, para geração 
através da comunicação oral, de mãe 
para filhas. Com o tempo, as novas 
gerações não têm visto o trabalho 
com as rendas, um mercado tão atra-
tivo. Fato que coloca em risco a pro-
dução local.
“O objetivo dessa coleção é tam-
bém criar novas possiblidades de 
usos e aplicações de rendas de bilro, 
em uma moda moderna e sofistica-
da, para que as filhas das rendeiras 
possam se reconectar a essa arte re-
gional”, esclarece Mougeot. Junto a 
esse apelo social de salvaguarda, a 
dupla, em sua pesquisa de campo, 
também diagnosticou que a produ-
ção de rendas locais não está sendo 
suficiente para atender as demandas 
das lojas na Vila das rendeiras na Ra-
posa. E estudam soluções para que 
as rendas do Ceará, entre outros pro-
dutos oriundos de Fortaleza, deixem 
as prateleiras maranhenses. “Alguns 
lojistas, da Raposa e no Centro histó-
rico de São Luís, vendem para turis-
tas rendas do Ceará como se fossem 
maranhenses”, denuncia Manoel.
O Maranhão está em 
grande expansão 
turística e através 
da Moda com 
compromisso social 
de uma identidade 
regional é possível 
gerar receita dentro 
do estado. 
Além das rendas, o trabalho com 
a identidade indígena maranhense e 
negra compõe todo o conceito de 
DNA da cultura maranhense aplica-
do nas confecções da coleção “Al-
deias urbanas”.
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Maranhão Turismo 45 
Na gestão do prefeito Edivaldo 
Holanda Junior o mês de julho tor-
nou-se um período de efervescência 
turística e cultural para o Centro His-
tórico de São Luís. 
O Programa Férias 
Culturais levou para 
as ruas uma série de 
atividades gratuitas e ao 
ar livre e aumentando a 
movimentação de pessoas 
na área, favorecendo a 
reocupação dos espaços 
públicos e imprimindo um 
novo vigor para diversos 
setores como comércio, 
turismo, gastronomia, 
música, teatro e 
artesanato.
“Os períodos de férias em São 
Luís são especiais. O público aumenta 
e organizamos uma programação cul-
tural ainda mais especial, que agrade 
a todos os públicos. As atividades são 
contínuas, com novidades e surpresas 
a cada semana, sendo uma importan-
te iniciativa dentro do programa de 
revitalização e reocupação do Centro 
Histórico”, destacou o prefeito Edi-
valdo, que acompanhou as atividades 
ao lado da primeira-dama ,Camila 
Holanda e de secretários municipais. 
O Programa Férias Culturais foi aber-
to oficialmente dia 07 de julho e se-
guiu com programação até o dia 31.
Plano estratégico da Prefeitura de São Luís, a 
diversificada programação de atividades culturais 
e turísticas de julho, mês das férias escolares, 
revigorou o Centro Histórico de São Luís
Férias Culturais é mais 
uma ação exitosa do prefeito 
Edivaldo Holanda Junior
A abertura foi na Praça Benedito Lei-
te com uma edição especial da Feirinha 
São Luís, que alia a oferta de produtos 
da agricultura familiar rural, artesanato 
e atrações culturais que trouxeram de 
volta ao Centro o movimento de pes-
soas aos domingos, entre ludovicenses, 
maranhenses e turistas, incentivando 
boa parte do comércio local a abrir as 
portas.
Além da Feirinha São Luís, que é 
realizada aos domingos, nos dias de se-
mana houve também apresentações de 
jazz, blues e chorinho na Praça Pedro 
II, bem como o Passeio Serenata, além 
das atrações poéticas do Sarau Histó-
rico, o passeio Conheça São Luís, em 
que atores caracterizados como perso-
nagens históricos convidam o público 
para conhecer melhor os casarões onde 
viveram e fatos curiosos de suas vidas.
A apresentação seguiu com a pro-
gramação, o Sarau Histórico, também 
integrante das atividades do programa 
Férias Culturais. O evento foi realiza-
do no Complexo Deodoro, região que 
compreende a Biblioteca Pública Bene-
dito Leite, as praças Deodoro e Panteon 
e as alamedas Silva Maia e Gomes de 
Castro.
Ainda como parte da programação o 
Roteiro Reggae, um passeio pelas ruas 
do Centro Histórico a pontos que mar-
caram a trajetória deste ritmo musical, 
encantou os ludovicenses e turistas, 
reforçando a imagem da capital como 
Jamaica Brasileira.
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O prefeito Edivaldo Holanda Júnior com o elenco do Sarau Histórico
46 Maranhão Turismo
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direito a mergulhos profundos na cul-
tura de diferentes povos ao redor do 
mundo, incluindo o Maranhão. Essa é 
a principal proposta da FEINCARTES 
(Feira Internacional de Artesanato e 
Decoração) que chega pela primeira 
vez a São Luís. A edição tem apoio 
do Governo do Estado, por meio da 
Secretaria de Turismo (Superinten-
dência do Programa do Artesanato 
do Maranhão) e do Sebrae e vai con-
tar com um amplo acervo artístico e 
artesanal.
Aproveitando o 
período das férias, 
a FEINCARTES vai 
proporcionar, entre os 
dias 19 e 28 de julho, 
sempre das 15h às 
22h, um verdadeiro 
passeio pelo que há 
de mais simbólico 
e único nos países 
representados.
Durante os dez dias em que a 
Feira abrirá as portas na capital mara-
nhense, o público vai poder interagir 
com os próprios artesãos responsá-
veis pela produção dos mais variados 
itens expostos nos stands, no Multi-
center Sebrae, espaço escolhido para 
a realização da mostra. “Para garantir 
conforto, segurança e acessibilida-
de, buscamos um lugar que, além de 
comportar a nossa estrutura, também 
oferecesse vantagens como a locali-
zação centrale um estacionamento 
amplo”, enfatiza Maria Mathias, Di-
retora da FEINCARTES.
Artesanato maranhense em 
exposição na Feira Internacional 
de Artesanato e Decoração
Além da qualidade do material 
utilizado nas fabricações, o público 
poderá ver de perto e adquirir diver-
sos produtos feitos pelos artesãos. 
“A FEINCARTES é uma excelente 
oportunidade para mostrarmos a ri-
queza dos saberes e fazeres do povo 
maranhense que resulta em uma 
produção riquíssima e diversificada 
do artesanato. Desde os azulejos 
que retratam a beleza e a história 
de São Luís às fibras transformadas 
em finas toalhas, bolsas e sacolas 
que encantam quem mora ou visita 
o Maranhão. Tudo isso estará na vi-
trine para as pessoas das várias par-
tes do mundo que estarão expondo 
nessa Feira. Esse é um importante 
passo para que o Maranhão avan-
ce no mercado do artesanato como 
polo de produção e comercialização 
de produtos artesanais”, declara o 
Secretário de Estado do Turismo, 
Catulé Junior.
Volta ao mundo – Várias regiões 
do planeta, incluindo os costumes 
dos povos que nela habitam, se-
rão devidamente representadas na 
FEINCARTES. Na edição de São 
Luís, países dos continentes latino-
-americano, africano, asiático, euro-
peu e do Oriente Médio marcarão 
presença.
O passeio internacional pode co-
meçar pela própria América do Sul 
com o artesanato brasileiro. Haverá 
expositores dos estados do Pará, Es-
pírito Santo, Goiás, Minas Gerais, 
Paraná, Rio Grande do Sul, Santa 
Catarina, São Paulo, Pernambuco e, 
claro, do Maranhão.
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Maria Mathias, Rubéns Júnior Secretário das Cidades 
e Desenvolvimento Urbano e Hugo Veiga Secretário 
Adjunto da SETUR
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e Carlos Martins Superintendente do CEPRAMA
Maranhão Turismo 47 
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48 Maranhão Turismo

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