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Laura Beatriz Gualberto da Rosa (PIBIC/CNPq)
DISPOSITIVO ELETRÔNICO PARA DETECÇÃO DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI
Fatores como a falta de saneamento básico, o adensamento populacional e o desmatamento fazem com que a proliferação do 
mosquito Aedes aegypti aumente consideravelmente. Ele é responsável por transmitir diversas doenças epidêmicas, tais como: a 
dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela. Devido a isso, há muito interesse em pesquisas com o intuito de descobrir como 
acabar com a proliferação desse mosquito. Assim, este projeto de pesquisa tem por objetivo construir e programar um dispositivo 
eletrônico microcontrolado para detectar a presença do mosquito Aedes aegypti, facilitando futuramente a construção de um 
sistema de mapeamento com sensores em várias localidades. Para isso, foram pesquisadas várias técnicas de detecção e foi 
escolhido o método de detecção por wingbeat (bater das asas), por ser possível implementá-lo em um microcontrolador de baixo 
custo usando técnicas de processamento digital de sinais. Após isso, por falta de recursos para gravar o áudio do bater das asas do 
Ae. aegypti, foi pesquisado repertórios confiáveis com amostras de áudios do mosquito e o utilizado foi o da Universidade de 
Stanford. Para a construção do protótipo, um microfone de eletreto foi utilizado para captar o som real do mosquito (gerado pelo 
bater das asas) junto com um circuito amplificador construído com resistores, capacitores e um circuito integrado amplificador 
operacional. O microcontrolador utilizado foi o Atmega328P, programado na linguagem de programação C. No desenvolvimento do 
software, foram utilizadas técnicas de processamento digital de sinais, em particular a Transformada Rápida de Fourier (FFT), para 
a detecção correta da forma de onda gerada pelo mosquito. O protótipo foi testado inicialmente com um gerador de sinais, 
produzindo formas de onda senoidal, quadrada, triangular e dente-de-serra, inclusive na própria frequência produzida pelo 
mosquito, nesse caso os resultados foram os esperados, o protótipo gerou um mínimo de falsos positivos, em torno de 5%. Ao 
testar com o som original do mosquito, obtido do banco de dados mencionado, o protótipo detectou corretamente a presença do 
mosquito em mais de 90% dos testes. Sendo assim, o uso deste detector se mostrou bastante promissor. Como sugestões para 
versões futuras pretende-se melhorar a sensibilidade e o ajuste fino dos parâmetros de detecção.
Palavras-Chaves: Aedes aegypti, mosquito, dispositivo eletrônico, visão computacional, sensores
Orientador(a): André Sarmento Barbosa
Curso: Engenharia Elétrica
Engenharias
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Engenharia Elétrica

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