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E-mail para contato vianaricardoborges@hotmail.com IES: FESGO
Autor(es): Ricardo Borges Viana; Vinnycius Nunes de Oliveira; Wellington Fernando da Silva; Naiane Silva Morais; Claudio Andre 
Barbosa de Lira
Palavra(s) Chave(s): Exergaming; Força Muscular; Jogos Eletrônicos de Movimentos; Reabilitação; Saúde Mental.
Título: EFEITOS DOS EXERGAMES SOBRE A FORÇA MUSCULAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE
Curso: EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO
Saúde
RESUMO
Atualmente existem diferentes tipos de exergames e ainda não existe consenso se os exergames são capazes de aumentar a força muscular; bem 
como se os exergames fornece maior aumento na força muscular quando combinados ou não com as intervenções usuais (representadas por 
outras intervenções). Portanto; o presente estudo objetivou conduzir uma revisão sistemática e metanálise para acessar dados de estudos que 
avaliaram os efeitos dos exergames sobre a força muscular em humanos. Métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed; Scopus; 
CENTRAL; Web of Science; SciELO; Biblioteca Virtual em Saúde e Google Acadêmico. Buscas manuais na Physiotherapy Evidence Database e 
ResearchGate também foram realizadas. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados ou não randomizados com ou sem grupo controle sem 
exercício físico e/ou intervenção usual crônica (qualquer outra intervenção que não ofertou a prática de exergames) que avaliaram a força 
muscular por meio de métodos objetivos. Informações sobre as características dos estudos foram extraídas de forma independente por dois 
pesquisadores. a qualidade do estudo foi avaliada de forma independente por dois autores usando a escala PEDro; que é uma escala de 11 itens 
que avalia a qualidade metodológica em ensaios randomizados e não randomizados; classificando-os de zero a 10. estudos de qualidade. 
Metanálises entre grupos foram realizadas (com modelos de efeitos randômicos) para comparar os efeitos dos exergames vs. intervenção 
controle sem exercício e os efeitos da adição dos exergames aos tratamentos usuais vs. tratamentos usuais sobre a força muscular. Resultados: 
Após a triagem de 15741 documentos encontrados; 47 estudos foram incluídos para análise qualitativa; dois quais 25 estudos forneceram dados 
suficientes para a realização da metanálise. no geral; 1760 e 1076 participantes foram incluídos nas análises qualitativas e quantitativas; 
respectivamente. Trinta e quatro estudos (~72%) eram ensaios clínicos randomizados e 13 estudos eram ensaios clínicos não randomizados. a 
qualidade dos ensaios clínicos randomizados e não randomizados alcançou uma pontuação média de 5,5 ± 1,4 ([qualidade razoável] faixa de 2 a 
9 ) e 2,9 ± 1,6 (qualidade ruim] faixa de 1 a 6); respectivamente. Vinte e seis estudos (~ 55%) avaliaram a força de preensão manual; 11 estudos 
avaliaram a força de contração voluntária isométrica máxima (CVIM) de extensão do joelho; cinco estudos avaliaram a CIVM de flexão do joelho; 
três estudos avaliaram a CIVM de dorsiflexão; três estudos avaliaram a CIVM de flexão plantar; três estudos avaliaram a CIVM de flexão do 
quadril; dois estudos avaliaram a CIVM de extensão do quadril; quatro estudos avaliaram a CIVM de abdução do quadril; três estudos avaliaram a 
CIVM de adução do quadril; cinco estudos avaliaram a CIVM de flexão do cotovelo; quatro estudos avaliaram a CIVM de extensão do cotovelo; 
dois estudos avaliaram a CIVM de abdução do ombro; dois estudos avaliaram a CIVM dos flexores do ombro; extensores do ombro; extensores e 
flexores do punho e apenas um estudo avaliou a CIVM dos adutores do ombro; rotadores internos do ombro; rotadores externos do ombro e 
pronadores e supinadores do antebraço. Apenas um estudo avaliou a CIVM dos flexores e extensores do pescoço e um estudo avaliou a CIVM no 
exercício leg press (pressão de pernas). As metanálises entre grupos não encontraram diferenças significantes entre os exergames e os grupos 
controle sem exercício sobre a força de preensão manual (p=0,971) em adultos velhos e idosos ou sobre contração voluntária isométrica máxima 
(CVIM) dos extensores de joelho (p=0,103) em idosos. Contudo; quando comparados às intervenções usuais; os exergames propiciaram um maior 
aumento na força de preensão manual (p=0,033) e CVIM dos flexores de joelho (p=0,005) e dos extensores de cotovelo (p=0,032); mas não na 
CVIM dos extensores de joelho (p=0,126) e dos flexores de cotovelo (p=0,669) em indivíduos com diferentes estados de saúde. Quando 
combinados às intervenções usuais; os exergames proporcionaram um aumento significante na força de preensão manual em crianças com 
paralisia cerebral hemiplégica (p=0,031). Conclusões: As evidências existentes mostram que quando combinados às intervenções usuais; os 
exergames parecem ser uma ferramenta útil para aumentar a força de preensão manual em crianças com paralisia cerebral hemiplégica. 
Adicionalmente; quando comparados às intervenções usuais; os exergames aumentaram a força de preensão manual e a CVIM dos flexores de 
joelho e extensores de cotovelo de diferentes populações; embora não aumentaram a força muscular em idosos após contabilizar o erro 
aleatório. no entanto; como as intervenções com exergames foram aplicadas em diferentes populações e atualmente existem muitas diferentes 
abordagens para praticar os exergames; futuros ensaios clínicos randomizados e controlados com alta qualidade metodológica e grandes 
tamanhos amostrais são necessários para fornecer evidências mais fortes em favor de um protocolo específico de exergames; ou para elucidar os 
problemas metodológicos dos protocolos de exergames que influenciaram os resultados encontrados.
Saúde
EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO
XIII Seminário de Pesquisa da Estácio

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