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TCC TAMARA FINALIZADO E CORRIGIDO

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Prévia do material em texto

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
TAMARA TURATTÍ DE SIQUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL INSTRUMENTAL: UMA REVISÃO 
INTEGRATIVA DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2018
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
TAMARA TURATTÍ DE SIQUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL INSTRUMENTAL: UMA REVISÃO 
INTEGRATIVA DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
apresentado ao Centro Universitário Ritter dos 
Reis – UniRitter, como parte das exigências 
para a obtenção do título de Bacharel em 
Fisioterapia. 
 
Orientador: Prof. Ms. Lisiane Cecchini 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2018 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
FIGURA 01: Fluxograma de seleção dos estudos ................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
TABELA I - Descritores e operadores booleanos utilizados na busca em bases de dados…10 
TABELA II - Características dos estudos selecionados.........................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ADM – Amplitude de Movimento Articular 
ADMc – Amplitude de Movimento Articular completa 
ADMp – Amplitude de Movimento Articular parcial 
IASTM – Instrument Assisted Soft Tissue Mobilization (Mobilização de tecidos moles 
assistida por instrumentos) 
GT – Graston® Technique 
GC – Grupo Controle 
GI – Grupo Intervenção 
LMC – Liberação Miofascial Compressiva 
DF – Dorsiflexão 
EVA – Escala Visual Analógica da dor 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
ARTIGO CIENTÍFICO ......................................................................................................... 07 
RESUMO .......................................................................................................................... 08 
ABSTRACT ...................................................................................................................... 08 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 09 
1. MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................................................... 10 
1.1. Critérios de elegibilidade ......................................................................................... 10 
1.2. Fontes e estratégia de busca .................................................................................... 10 
1.3. Seleção dos estudos ................................................................................................... 11 
1.4. Extração dos dados ................................................................................................... 11 
2. RESULTADOS ............................................................................................................. 11 
2.1. Resultados da busca ................................................................................................. 11 
2.2. Características dos estudos selecionados ................................................................ 12 
2.3. Avaliação do risco de viés dos estudos ....................................................................15 
4. DISCUSSÃO ................................................................................................................. 16 
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS ................................................................................. 21 
ANEXO A - Normas para publicação de trabalhos no periódico “Fisioterapia Brasil” .......... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
ARTIGO CIENTÍFICO 
 
EFEITOS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL INSTRUMENTAL: UMA REVISÃO 
INTEGRATIVA DE LITERATURA 
 
EFFECTS OF INSTRUMENTAL MIOFASCIAL RELEASE: AN INTEGRATING 
LITERATURE REVIEW 
 
 
 
Tamara Turattí de Siqueiraa 
Lisiane Cecchini b 
 
 
aAcadêmica do Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário Ritter dos Reis 
(UniRitter). 
b Fisioterapeuta. Mestre em Ciências Aplicadas a Atividade Física e Desporto. Docente do 
Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) 
 
 
 
 
Os autores declaram inexistência de conflitos de interesse na realização deste trabalho. 
 
 
 
 
Autora correspondente: 
Tamara Turattí de Siqueira 
Rua Vasco Amaro, 105 
Bairro Morada do Vale II 
CEP 94120-140 
Gravatai, Rio Grande do Sul, Brasil. 
E-mail: tamara_cr7@hotmail.com. 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:tamara_cr7@hotmail.com
8 
 
 
RESUMO 
 
Introdução: O IASTM é uma técnica de liberação miofascial que utiliza instrumentos 
especialmente projetados para fornecer um efeito mobilizador ao tecido mole. Fáscia é 
considerada um tecido conectivo resistente, que percorre continuamente todo o corpo. Quando 
há um dano à fáscia devido à lesão, poderá ocorrer uma alteração da flexibilidade e 
consequentemente perda da funcionalidade. Fatores como, a baixa flexibilidade, lesões 
prévias e imobilização, podem contribuir para limitação da ADM. Objetivo: Verificar os 
efeitos terapêuticos da liberação miofascial instrumental. Metodologia: Trata-se de uma 
revisão de literatura integrativa, realizada no período de 2013 a 2018, onde as buscas foram 
realizadas nas bases de dados eletrônicas: PubMed, Bireme, PEDro. Foram incluídos artigos 
que abordassem o tema de pesquisa Efeitos da liberação miofascial instrumental. Resultados: 
Um total de 6 ensaios clínicos randomizados foram avaliados. Foi constatado por meio dos 
resultados, que o IASTM apresentou em todos os estudos analisados, uma melhora 
significativa principalmente na ADM. Conclusão: A literatura que mede os efeitos do IASTM 
ainda está crescendo. A pesquisa atual indicou resultados estatisticamente significativos para 
o ganho de ADM em curto e longo prazo, porém com relação a patologias 
musculoesqueléticas ainda é escassa. 
Palavras-Chave: terapia manual, instrumento assistido, Graston®, amplitude de movimento 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Introduction: IASTM is a myofascial release technique that uses instruments specially designed 
to provide a mobilizing effect to soft tissue. Fascia is considered a resistant connective tissue, 
which runs continuously throughout the body. When there is damage to the fascia due to injury, 
a change in flexibility and loss of functionality may occur. Factors such as low flexibility, 
previous lesions and immobilization may contribute to the limitation of ROM. Objective: To 
verify the therapeutic effects of instrumental myofascial release. Methodology: This is a review 
of the integrative literature, carried out from 2013 to 2018, where the searches were performed 
in the electronic databases: PubMed, Bireme, PEDro. We included articles that addressed the 
research theme Effects of instrumental myofascial release. Results: A total of 7 randomized 
clinical trials were evaluated. It was verified through the results, that the IASTM presented in 
all the analyzed studies, a significant improvement mainly in WMD. Conclusion: The literature 
that measures the effects of IASTM is still growing. Current research has indicated statistically 
significant results for short-term and long-term ADM gain, but in relation to musculoskeletal 
pathologies it is still scarce. 
Keywords: manual therapy, instrument assisted, Graston®, range of motion 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
INTRODUÇÃO 
Após uma lesão, ocorre inflamação e proliferação de novas células, durante as quais 
pode ocorrer fibrose e formação de tecido cicatricialno tecido mole lesionado [33]. Essas 
alterações reduzem a elasticidade da fáscia e causam aderência, o que pode levar à diminuição 
da função do tecido mole e aumento da dor [34]. 
A fáscia é considerada um tecido conectivo resistente, que percorre continuamente 
todo o corpo. É um tecido visco elástico ininterrupto, composto por fibras de tecido 
conjuntivo de elastina e colágeno, servindo de suporte, proteção e conexão para as 
articulações, tendões, aponeuroses, ligamentos, cápsulas, nervos e componentes intrínsecos 
dos músculos [1, 2, 3]. A rede fascial consiste em três camadas: superficial, profunda e 
subserosa, essas camadas têm suas próprias propriedades únicas que contribuem para a função 
geral do sistema miofascial [2]. Durante o movimento, a fáscia deve alongar-se ou mover-se 
com total liberdade, quando há um dano à fáscia devido à lesão ou inflamação, ela afetará 
estruturas adjacentes, como músculos e também afetará estruturas longitudinais ao local da 
lesão [4]. Após uma lesão, ocorre inflamação e proliferação de novas células, durante as quais 
pode ocorrer fibrose e formação de tecido cicatricial no tecido mole lesionado. Essas 
alterações reduzem a elasticidade da fáscia e causam aderência, o que pode levar à diminuição 
da função do tecido mole e aumento da dor [5,6], causando uma alteração da flexibilidade e 
consequentemente gerando uma perda da funcionalidade [4]. 
A flexibilidade é um importante componente da aptidão física que está relacionada 
com as atividades da vida diária [7]. Para Kisner [8] flexibilidade é a capacidade funcional de 
movimentar uma articulação ou várias, de maneira ágil e maleável por toda sua amplitude de 
movimento, sem causar estresse excessivo na musculatura, promovendo maior alcance 
articular [8]. Porém quando há dor persistente, pode haver uma possível limitação na 
flexibilidade e possivelmente uma alteração na amplitude de movimento articular [4]. 
A amplitude de movimento articular (ADM) é definida como o deslocamento angular 
de uma articulação [9]. Quando esse deslocamento é máximo ela é nomeada como amplitude 
de movimento completa (ADMc) e quando o movimento ocorrer em amplitudes menores que 
a completa, a ADM é denominada como parcial (ADMp) [10]. A ADM que uma articulação 
consegue atingir ocorre em função de sua morfologia, cápsula, ligamentos e músculos ou 
tendões que a cruzam [11], de forma que a mensuração desta ADM seja um componente 
importante na identificação das limitações articulares [12], servindo de parâmetro no 
acompanhamento de disfunções musculoesqueléticas e neurológicas [13]. 
 A perda da ADM é uma disfunção comum em pessoas fisicamente ativas e pode ser 
uma predisposição a lesões musculoesqueléticas e até mesmo de dor [14, 15]. Vários fatores 
podem contribuir para a perda e limitação de ADM, incluindo baixa flexibilidade, lesões 
prévias e imobilização [16] além dos encurtamentos ou contraturas musculares, que podem 
causar uma restrição na ação muscular, podendo alterar toda a biomecânica articular [17]. As 
lesões prévias de uma articulação sempre estarão associadas a alguma perda de movimento, 
de modo que essa perda atribua a contraturas do tecido conjuntivo (ligamentos e cápsula 
articular), resistência ao alongamento dos músculos, tendão e fáscia ou uma combinação dos 
dois [4]. Liberação miofascial é um termo que se refere a um grupo de técnicas, seja ela 
manual e/ou instrumental, utilizadas para aliviar o tecido mole do controle anormal da fáscia 
tensa. Ela é essencialmente uma forma de alongamento, que é considerada significativamente 
impactante no tratamento de uma variedade de lesões, tensões e encurtamentos musculares 
[4], pois após o estimulo com o instrumento, ocorre a degradação das aderências, alongando 
as fibras musculares. 
A mobilização de tecidos moles assistida por instrumento (IASTM) é um 
procedimento que está crescendo rapidamente em popularidade devido à sua eficácia e 
eficiência, permanecendo não invasivo, com suas próprias indicações e limitações [18]. É um 
10 
 
 
tratamento popular para restrições miofasciais com base na justificativa introduzida por James 
Cyriax [4, 19]. Entretanto a técnica de abordagem do Dr. Cyriax utiliza fricção digital, sendo 
diferente da abordagem IASTM, que utiliza instrumentos especialmente projetados para 
fornecer um efeito mobilizador ao tecido mole (por exemplo, tecido cicatricial, adesão 
miofascial) para diminuição de dor, melhora da ADM e função [20]. Existem várias 
ferramentas e empresas de instrumentos, como Graston®, Técnica Gavilán®, Hawk Grips®, 
Tratamento Funcional e Cinético e Rehab (FAKTR) ®, Adhesion Breakers® e Fascial 
Abrasion Technique ™, cada uma têm uma abordagem própria para o tratamento e design de 
instrumentos (por exemplo, materiais do instrumento, formato do instrumento). Por serem 
instrumentos de aço inoxidável, são especialmente projetados para fornecer um efeito 
mobilizador ao tecido cicatricial e às aderências miofasciais, assim fornecendo uma vantagem 
mecânica, permitindo uma penetração mais profunda e tratamento mais específico, além do 
conforto gerado ao fisioterapeuta [20]. A principal finalidade da técnica é diminuir as adesões 
fibrosas nas redes fasciais, após estresse mecânico, possibilitando o retorno da funcionalidade 
da fascia lesionada [21, 22, 23]. A eficácia do IASTM foi demonstrada por estudos com um 
número amostral significativo, no tratamento da instabilidade crônica do tornozelo [24] e 
síndrome do túnel do carpo [25], em ambos os estudos houve uma melhora significativa na 
amplitude de movimento articular, corroborando com estes achados Miners e Bounie [26] 
também relataram que o IASTM ajudou a melhorar a função dos tecidos moles em pessoas 
fisicamente ativas com Tendinopatia de Aquiles crônica. 
Os resultados dos estudos acima mencionados demonstram que o IASTM é efetivo no 
tratamento e reabilitação de patologias musculoesqueléticas, tanto em atletas, como em 
pessoas fisicamente ativas. Por ser uma técnica recente e de grande importância na prática 
clínica, o objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos terapêuticos da liberação 
miofascial instrumental. 
 
1. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
1.1. Critérios De Elegibilidade 
 
 O presente estudo consistiu em uma revisão integrativa da literatura do período de 2013 
a 2018, incluindo estudos nos idiomas de português, espanhol e inglês, acerca dos efeitos da 
liberação miofascial intrumental. Foram selecionados ensaios clínicos randomizados em 
atletas e indivíduos fisicamente ativos que tenham utilizados a técnica de IASTM. Estudos de 
coorte, transversais, revisões, relatos de caso, dissertações e estudos publicados há mais de 05 
anos foram excluídos da presente revisão de literatura. 
 
1.2. Fontes e estratégia de busca 
As fontes de busca utilizadas foram as bases de dados eletrônicas Scielo (Scientific 
Electronic Library Online), Biblioteca Virtual da Saúde/MedLine, PubMed, Lilacs (Literatura 
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e PEDro (Physiotherapy Evidence 
Database). A busca pelos estudos foi concluída em novembro de 2018 e foram selecionados 
estudos em diferentes estratégias para assegurar uma busca abrangente (Tabela I). 
 
Bases de Dados Equações de Busca 
PubMed (Graston®) AND (Range of motion) OR (manual therapy) 
OR (instrument assisted) 
11 
 
 
Bireme 
(Lilacs, Medline, Scielo) 
(Graston®) AND (amplitude de movimento) OR (terapia 
manual) OR (instrument assistido); (Graston®) AND 
(Range of motion) OR (manual therapy) OR (instrument 
assisted) 
PEDro (Graston® AND (Range of motion) OR (manual therapy) 
OR (instrument assisted) 
Tabela I - Descritores e operadores booleanos utilizados na busca em bases de dados. 
 
 
1.3. Seleção dos estudos 
 
Inicialmente foi realizada uma triagem dos estudos, através da seleção pelos títulos que 
abordassemo tema definido para a revisão - Efeitos da liberação miofascial instrumental. 
Após a primeira análise, os estudos passaram para leitura dos resumos para identificação dos 
critérios de inclusão, e então os estudos foram lidos na íntegra para serem definidos para a 
presente revisão de literatura. 
 
1.4. Extração dos dados 
 
De cada estudo selecionado para a presente revisão de literatura, foram extraídas 
informações como identificação do estudo (título, autores e ano de publicação), objetivo 
principal, características da amostra, tipo de estudo, protocolo de intervenção, resultados e 
principais conclusões. Estes dados foram extraídos seguindo formulário elaborado pelos 
próprios pesquisadores. 
 A avaliação da qualidade dos estudos foi realizada através da escala Downs & Black 
[27]. Esta escala inclui 5 subitens relacionados com: I) a forma de reportar os resultados (se a 
informação apresentada no estudo permite ao leitor interpretar os dados e resultados sem 
enviesamento), II) a validade externa, III) os vieses, IV) os fatores de confusão, e a v) 
potência do estudo. Para corresponder a estes subitens estão listados 27 critérios que, caso o 
avaliador os identifique, serão pontuados com “um” valor. A ausência de critério corresponde 
à avaliação de “zero”. Nestes critérios incluem-se aspectos como: se as hipóteses e objetivos 
são descritos, se as variáveis a serem medidas estão descritas na secção de introdução e 
métodos, se os indivíduos perdidos em follow-up foram ou não reportados, se está garantida a 
aleatoriedade da amostra, o anonimato dos sujeitos, se há referência aos procedimentos 
estatísticos, entre outros. Esta escala é reconhecida como “metodologicamente forte” e é mais 
flexível que outras, já que permite avaliar de forma credível, um maior leque de tipos de 
estudo. Tem também a vantagem de ser possível avaliar e destacar as potenciais forças e 
fraquezas dos estudos em avaliação [28]. Foram considerados metodologicamente fortes os 
trabalhos que apresentassem escore igual ou superior a 80% da pontuação máxima, sendo 28 
pontos a pontuação máxima, visto que a pergunta 5 permite pontuação de 0 a 2 [27]. 
 
2. RESULTADOS 
 
2.1. Resultados da busca 
12 
 
 
Na busca realizada, foram encontradas 64 referências, 28 artigos procederam da base 
de dados BVS, 31 do PubMed e 5 do Pedro. Na base de dados BVS todos os artigos 
encontrados eram duplicados e no Pedro apenas dois estudos eram duplicados, totalizando 7 
artigos excluídos por duplicidade, outros 12 foram excluídos pelo título e 39 excluídos 
conforme os critérios de inclusão, resultando em 6 artigos incluídos para esta revisão. A 
Figura 1 representa o fluxograma da pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1. Fluxograma da seleção dos estudos. 
 Fonte: Elaborado pelos próprios autores. 
 
 
 
2.2. Características dos estudos selecionados 
 
As características dos estudos incluídos na presente revisão podem ser verificadas na 
Tabela II. Os estudos selecionados foram publicados no período de 2013 a 2018. Todos os 
estudos incluídos, avaliaram a técnica do IASTM com um grupo controle. 
13 
 
AUTOR / ANO / 
TIPO DE 
ESTUDO 
OBJETIVO PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA 
AMOSTRA 
PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO RESULTADOS E CONSLUSÕES 
LAUDNER, 
Kevin et al. 
(2014) 
Ensaio clínico 
randomizado 
cego. 
Avaliar a eficácia do IASTM na 
melhora da adução horizontal 
aguda e rotação interna do ombro 
dominante em jogadores de 
beisebol. 
 
35 jogadores de beisebol 
dos USA, do sexo 
masculino, assintomáticos, 
sem lesões nos membros 
superiores. 
Os participantes foram aleatoriamente 
separados em dois grupos (GC e GI). Foi 
realizado pré-teste com mensuração de 
ADM de rotação interna e adução 
horizontal, logo após foi aplicado a técnica 
de IASTM por 40 segundos no grupo 
intervenção, e por fim foi realizado pós teste 
em ambos grupos. 
Houve diferença significativa na ADM comparado com o 
grupo controle. Uma única aplicação do Tratamento 
IASTM para o ombro produziu um aumento agudo na 
adução horizontal e rotação interna. 
 
MARKOVIC, 
Goran. 
(2015) 
Ensaio clínico 
randomizado. 
Avaliar os efeitos agudos da auto 
liberação e uma nova forma de 
mobilização de tecidos moles 
assistida por instrumentos 
(IASTM), na amplitude de 
movimento de joelho e quadril 
em jogadores de futebol. 
20 jogadores de futebol da 
liga Croata, sexo masculino, 
de nível regional, com faixa 
etária de 19 anos de idade. 
2 sessões de testes, separadas por 24 h. Foi 
realizado um aquecimento padrão no início 
de ambas as sessões, após foi mensurada a 
ADM de quadril e joelho (pré-teste) e 
realizada uma intervenção (2min de Foam 
Rolling ou IASTM) e mensurada ADM 
novamente (pós-teste). A 2ª sessão consistia 
apenas em aquecimento e mensuração da 
ADM de joelho e quadril (24 horas após o 
teste). 
O estudo demonstra que uma aplicação de 2 min da 
técnica do IASTM e na técnica Foam Rolling, teve 
aumento agudo estatisticamente significativo e 
praticamente relevantes na ADM de joelhos e quadris em 
jogadores de futebol. Porém, os efeitos agudos da 
IASTM foram duas vezes maiores em comparação com 
aqueles observados após Foam Rolling da mesma 
duração, e ainda estavam presentes 24 horas após a 
aplicação. 
LEE, Jeong-
Hoon et al. 
(2016) 
Ensaio clínico 
randomizado. 
Avaliar os efeitos da técnica de 
Graston® e do exercício geral 
sobre dor e amplitude de 
movimento (ADM) em pacientes 
com dor lombar crônica. 
30 pacientes com dor 
lombar que visitaram o 
Hospital B, Busan (KR), 
com idade entre 30 e 40 
anos. 
Os participantes foram divididos em dois 
grupos, o GI recebeu IASTM durante 40seg 
e o GC realizou exercícios (alongamentos e 
bicicleta por 10 a 15 minutos), durante 4 
semanas. 
Houve diferenças significativas para ganho de ADM e 
diminuição da dor em ambos os grupos, mostrando que a 
técnica de Graston® e os exercícios são indicados para 
pacientes com dor lombar crônica. 
MOON, Jong 
Hoon et al. 
(2017) 
Ensaio clínico 
randomizado. 
Avaliar o efeito da técnica de 
Graston® na extensibilidade dos 
músculos isquiotibiais e na 
intensidade da dor em pacientes 
com lombalgia inespecífica. 
24 pacientes com dor 
lombar inespecífica, com 
idade ± 36 anos de idade da 
Universidade de Gachon 
(KR). 
Os participantes foram avaliados com o teste 
sentar e alcançar (SRT) e aplicado a EVA, 
após foram distribuídos aleatoriamente para 
os grupos alongamento estático (SS) e 
técnica Graston® (GT). Em seguida, cada 
grupo recebeu ou realizou a intervenção por 
60 segundos. E reaplicado os testes 5 
minutos depois. 
Em ambos grupos tiveram diferenças, mas no grupo GT 
houve diferenças estatisticamente significativas nas 
medidas do teste sentar e alçar antes e após a 
intervenção. Porém não houve alterações estatisticamente 
significativas na intensidade da dor. 
14 
 
 
Tabela II - Características dos estudos selecionados. 
 
 
 
RHYU, Hyun-
Seung et al. 
(2018) 
Ensaio clínico 
randomizado 
Avaliar os efeitos do IASTM na 
amplitude de movimento ativa, 
aptidão funcional, flexibilidade e 
força isocinética em jogadores de 
basquetebol do ensino médio. 
 
40 jogadores de basquete do 
ensino médio que vivem em 
Seul. 
Os participantes foram divididos em 2 
grupos, o IASTM recebeu o tratamento 6 
vezes por semana durante 8 semanas antes e 
após os treinos, foi aplicado 1min para cada 
articulação, enquanto o GC não recebeu 
nenhuma intervenção. 
O estudo concluiu que houve aumento no grupo de 
IASTM, da ADM da articulação do tornozelo, a aptidão 
funcional, a flexibilidade e a força dos membros 
inferiores nos jogadores. 
STANEK, 
Justin et al. 
(2018) 
Ensaio clínico 
randomizado. 
Comparar os efeitos de uma única 
sessão de liberação miofascial 
compressiva (LMC) ou IASTMutilizando a Técnica de Graston® 
(GT) na dorsiflexão de tornozelo 
em cadeia cinética fechada. 
53 indivíduos fisicamente 
ativos, com menos de 30º de 
dorsiflexão (DF). 
Todos participantes realizaram um 
aquecimento antes das intervenções (5 min 
de bicicleta), após o GC foi instruído a ficar 
deitado por 5min, o LMC foi realizado por 
3min e o GT foi aplicado 1min para 
varredura e 4min conforme diretrizes do 
tratamento. Após foi mensurada ADM 
novamente de ambos os grupos. 
Os resultados deste estudo sugerem que uma única 
aplicação de liberação miofascial compressiva foi mais 
benéfico do que um único tratamento com IASTM para 
melhorar a DF tornozelo. 
15 
 
86%
71%
86% 89%
82%
86%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Laudner et
al, 2014
Markovic,
2015
Lee et al,
2016
Moon et al,
2017
Rhyu et al,
2018
Stanek et al,
2018
A amostra total dos estudos contou com 202 indivíduos, sendo que, 3 estudos incluídos na 
síntese foram realizados com atletas e 3 artigos foram realizados em indivíduos com disfunções na 
coluna vertebral. Markovic [28] em seu estudo, avaliou 20 atletas de futebol, já no estudo de 
Laudner et al. [27] foram avaliados 35 atletas de baisebol e Rhyu et al [31]. avaliaram 40 atletas de 
basquete. No estudo de Lee et al [29], foram avaliados 30 indivíduos com dor lombar inespecífica, 
Moon et al. [30], avaliaram 24 indivíduos com lombalgia inespecífica e Stanek et al.[32], avaliaram 
53 indivíduos fisicamente ativos. 
2.3. Avaliação do risco de viés dos estudos 
No que se refere às pontuações obtidas por meio da Escala Metodológica Downs and Black 
[25], dentre os estudos, cinco obtiveram média de 23 pontos, considerando a pontuação máxima de 
28 pontos. Dentre os critérios metodológicos que mais apresentaram falhas, alude-se à omissão das 
características dos pacientes perdidos durante o seguimento do estudo, não detalhamento das 
distribuições dos principais fatores de confusão, aspectos estes relacionados a validade interna 
(viés) e externa dos estudos. Dos 6 trabalhos analisados, 5 destes obtiveram uma pontuação igual ou 
acima de 80% e foram considerados metodologicamente fortes de acordo com os critérios descritos, 
conforme demonstrado no Gráfico 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gráfico 1. Avaliação do risco de viés através da Escala Downs and Black. 
 Fonte: Elaborado pelos próprios autores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
DISCUSSÃO 
 
O presente estudo tratou-se de uma revisão integrativa de literatura sobre os efeitos da 
liberação miofascial instrumental. Os artigos incluídos nesta pesquisa, relatam melhora na 
amplitude de movimento, dor, flexibilidade, extensibilidade dos músculos, aptidão funcional e força 
isocinética em atletas e indivíduos fisicamente ativos. Foi constatado por meio dos resultados, que o 
IASTM apresentou em todos os estudos analisados, uma melhora significativa principalmente na 
amplitude de movimento articular [29,30,31,32,33]. 
Em um dos estudos, Laudner et al. [29], demonstrou que uma aplicação de 20 segundos em 
direção paralela às fibras musculares tratadas com o instrumento em um ângulo de 45°, seguido 
imediatamente pelo tratamento dos músculos em uma direção perpendicular às fibras musculares 
com o instrumento em um ângulo de 45° por mais 20 segundos. O tempo de aplicação foi baseado 
no manual de Carey [35]. Ao final foi obtido resultado estatisticamente satisfatório na ADM de 
ombro em adução horizontal e rotação interna. 
Corroborando com este resultado, um estudo de Lee et. al. [31], avaliou os efeitos do 
IASTM versus exercício geral para melhora da ADM e dor em 30 pacientes com dor lombar crônica 
durante 4 semanas. Foi aplicado 40 segundos da técnica de Graston® resultando na melhora da 
amplitude de movimento e diminuição da dor. Quando um estímulo é aplicado ao tecido mole 
lesionado usando um instrumento, a atividade e o número de fibroblastos aumentam, juntamente 
com a fibronectina, através da inflamação localizada, o que facilita a síntese e o realinhamento do 
colágeno [36]. Por sua vez, isto irá resultar na liberação e degradação do tecido cicatricial, 
aderências e restrições fasciais [20]. 
Markovic [30], em seu estudo, teve como objetivo avaliar os efeitos do Foam Rolling e 
IASTM na ADM de joelho e quadril, em 20 jogadores de futebol, do sexo masculino, com faixa 
etária de 19 anos de idade. O autor utilizou um protocolo com duração de dois dias, na primeira 
sessão foi realizado um aquecimento padrão em ambos os grupos e após foi aplicado o IASTM ou 
Foam Rolling durante 2 minutos, após 24horas foi mensurada a ADM novamente. Ele concluiu que 
o ganho de ADM no grupo do IASTM foi maior que o grupo que utilizou o Foam Rolling. 
Fisiologicamente, uma diminuição na viscosidade do tecido melhora a ADM [37]. Enquanto isso, 
mudanças significativas na ADM como resultado do IASTM também podem ser explicadas por 
hipóteses relacionadas ao sistema nervoso. Quando o estresse mecânico é exercido na fáscia 
muscular, os mecanorreceptores intrafasciais são estimulados. Portanto, altera o input 
proprioceptivo que é enviado ao sistema nervoso central, que por sua vez altera a tensão nas 
unidades motoras relacionadas ao tecido [38]. 
Entretanto, no estudo de Kim et al. [39], foi comparado os efeitos da técnica de Graston® 
versus auto liberação miofascial na flexibilidade da articulação do joelho, isquiostibiais e força do 
quadríceps, em 20 indivíduos. Aplicaram a técnica de Graston® por 1 minuto e o grupo Foam 
Rolling (rolo de espuma) foi utilizado por 1 minuto. Eles concluíram que houve diferenças nas 
medidas, porém não houve um grupo com aumento estatisticamente maior, concluindo assim que 
ambas técnicas são efetivas. 
No estudo de Moon et al. [32], foi avaliado o efeito da técnica de Graston® na 
extensibilidade dos músculos isquiotibiais e na intensidade da dor em pacientes com lombalgia 
inespecífica. Participaram do estudo 24 indivíduos com dor lombar inespecífica. Primeiramente, 
foram avaliados com teste de sentar e alcançar e aplicado a EVA. Após, foram distribuídos 
aleatoriamente para os grupos alongamento estático e técnica de Graston® (GT), em seguida cada 
grupo recebeu ou realizou a intervenção por 60 segundos. Eles concluíram que houve diferenças em 
ambos grupos, porém no grupo GT houve uma diferença estatisticamente significativa, não sendo 
observadas alterações na intensidade da dor. Porém, em um estudo desta revisão [29], mostrou que 
a técnica de Graston® aumentou a ADM e diminuiu a dor em indivíduos com dor lombar crônica. 
Geralmente, a dor é causada pela inflamação. Quando um tecido lesionado se inflama, as células 
imunitárias são recrutadas e ocorre fagocitose. A dor é induzida quando fragmentos de tecido 
decompostos por fagocitose ou substratos secretados por várias células do sistema imunológico 
17 
 
 
estimulam as terminações nervosas [40, 41]. Outra possibilidade para a melhora da dor inclui o 
aumento do fluxo sanguíneo quando o IASTM é aplicado. Este efeito gerado pode remover 
rapidamente os substratos da dor ou reduzir o edema que se desenvolve ao redor do tecido lesionado 
[42]. 
Na maioria dos estudos incluídos nesta revisão houve benefícios nos grupos que receberam a 
técnica, assim como no estudo de Rhyu et al. [33] que avaliou os efeitos do IASTM na ADM ativa, 
aptidão funcional, flexibilidade e força isocinética em 40 jogadores de basquete por 8 semanas. Os 
autores concluíram que houve aumento estatisticamente significantes em todas as variáveis 
analisadas. Entretanto, no estudo de Stanek et al [34], foi comparado os efeitos de LMC versus 
IASTM na DF de tornozelo em cadeia cinética fechada, em 53 indivíduos fisicamente ativos, com 
menos de 30º de DF. Neste estudo foi aplicado um protocolo, onde os participantes realizaram um 
aquecimento antes das intervenções, 5 minutos de bicicleta. Logo após o grupo LMC, recebeu3 
minutos da técnica, o IASTM foi aplicado 1 minuto para realizar a varredura e 4 minutos para o 
tratamento, conforme diretrizes do método. Neste estudo eles concluíram que a LMC foi mais 
benéfica que o tratamento com IASTM. 
Apoiando o estudo de Stanek et al. [34], MacDonald [43], comparou os efeitos do IASTM 
sobre o desempenho muscular de extremidades inferiores em 48 indivíduos fisicamente ativos que 
realizassem exercícios vigorosos ocasionais. Eles foram alocados em um dos três grupos (IASTM 
no quadríceps, no tríceps sural ou controle). Logo após, eles utilizaram um protocolo onde os 
participantes fizeram um aquecimento de 5 minutos na bicicleta, realizaram os testes pré e pós-
intervenção, onde consistiram em três saltos verticais em pé medidos por um analisador de potência, 
e apenas a melhor tentativa dos três foi tomada para análise. Imediatamente após a obtenção das 
medidas, o tratamento IASTM foi aplicado bilateralmente, iniciando na perna esquerda durante 3 
minutos, o GC descansou por 6 minutos entre os períodos de teste sentando em uma cadeira. Após o 
tratamento, os participantes realizaram três saltos verticais adicionais em pé seguindo o mesmo 
procedimento. Apesar de não terem encontrado diferenças estatisticamente significativas entre os 
grupos em nenhuma variável em função da pequena amostra, foi observado melhora no resultado de 
todos os testes. Acredita-se que o sistema miofascial ajude na transmissão forçada de músculos, 
atividade fibroblástica, propriocepção, nocicepção e redução do atrito compartimental durante o 
movimento através do deslizamento das camadas fasciais [2]. 
Os estudos presentes nesta revisão, não utilizaram um tempo padrão de aplicação da técnica 
do IASTM. Em dois estudos [29, 31] os autores utilizaram um tempo de 40 segundos, entretanto 
três estudos [30, 32, 33] aplicaram a técnica por 1 minuto em cada articulação. Por fim, no estudo 
de Stanek et al.[32] eles seguiram um protocolo, onde realizaram uma varredura durante 1 minuto e 
logo após acharem as restrições, aplicaram a técnica por 4 minutos no tríceps sural. Não há um 
consenso na literatura que diga um tempo específico para aplicação, porém a única empresa que 
descreve um protocolo, é a da técnica de Graston®, tal protocolo para tratamento contém vários 
componentes: exame, aquecimento, tratamento IASTM (30 a 60 segundos por lesão), alongamento 
pós-tratamento, fortalecimento e gelo (somente quando a inflamação é aguda ou subaguda) [44]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Tudo indica que diante dos resultados apresentados nos estudos da presente revisão, é 
possível afirmar que a técnica IASTM, melhora principalmente a ADM. Este método se mostrou 
eficaz, visto que o ele gera uma pressão mecânica no tecido, que por sua vez acelera a produção de 
fibroblastos que consequentemente aumenta as fibras de colágeno que formam a fáscia. Além disso, 
gera um conforto ao terapeuta, pois os instrumentos são projetados para diferentes partes do corpo 
humano, facilitando a prática clínica. No entanto, a maioria dos estudos que apoiam as hipóteses 
sobre os mecanismos e efeitos do método foram realizados em animais, com poucos estudos em 
humanos, o que gera uma escassez na literatura científica, dificultando informações fidedignas aos 
terapeutas. 
Nas evidências atuais de ensaios clínicos randomizados não são observadas melhoras 
consistentes na eficácia do IASTM para o tratamento de dor, força e certas patologias 
musculoesqueléticas. Assim como não existe um consenso estabelecido em relação ao programa 
IASTM ideal, tipo de instrumento, tempo de dosagem e maneira de aplicação. 
Diante disso, sugere-se novas pesquisas sobre o IASTM, para assim termos uma qualidade 
metodológica de grande evidência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente agradeço a Deus por me guiar nesta trajetória e ter me mantido sempre em 
pé, fazendo com que eu sempre proporcionasse o que há de melhor em mim para com os outros. 
Agradeço meus pais, Mara Regina Turatti Siqueira e Valdir Lopes de Siqueira, minha irmã 
Sumara Turatti Bezerra e meu tio Luiz Valmor Lopes de Siqueira, por sempre acreditarem em mim, 
por todas palavras de conforto, por toda força quando eu pensei em desistir, ás inúmeras vezes que 
estava estressada e obtive o entendimento de vocês com palavras de conforto, por me incentivarem 
em todas minhas loucuras e principalmente por acreditarem nos meus sonhos. 
Agradeço a minha colega, dupla, amiga, confidente, Joice Eltz, por todo apoio durante esses 
cinco anos. Por me erguer sempre que eu pensei em desistir, nos piores e melhores momentos da 
minha vida, por sempre ser luz na escuridão, por ser aquela parceira de estudos, de trabalhos, de 
apresentações, enfim, não tenho palavras para agradecer. 
Agradeço a Júlia Cherutti de Carvalho, por toda paciência que tivesse comigo neste 
momento final, por conseguir que eu não desistisse deste trabalho, por me ajudar a conclui-lo, por 
me aturar quando nem mesma eu me aguentava e principalmente por me ensinar todos os dias a ser 
alguém melhor. 
Agradeço a minha orientadora, por acreditar nos meus planos, por ser essa pessoa 
fenomenal, por ter participado de grande parte da minha trajetória com seus ensinamentos, e com 
certeza não poderia ter escolhido alguém diferente para este posto. 
Aos meus amigos pela compreensão da minha ausência, principalmente nesta reta final. 
 
OBRIGADA! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu 
não serás atingido” (SL 91:7) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
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24 
 
ANEXO A - NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS NO PERIÓDICO 
FISIOTERAPIA BRASIL 
 
 
Normas de Publicação - Fisioterapia Brasil - Revista Indexada na LILACS - Literatura 
Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde, CINAHL, LATINDEX. 
Abreviação para citação: Fisioter Bras 
A revista Fisioterapia Brasil é uma publicação com periodicidade bimestral e está aberta 
para a publicação e divulgação de artigos científicos das várias áreas relacionadas à Fisioterapia. 
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manuscripts submitted to biomedical journals) preconizado pelo Comitê Internacional de Diretores 
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inglês desses Requisitos Uniformes no site do International Committee of Medical Journal Editors 
(ICMJE), www.icmje.org, na versão atualizada de outubro de 2007. 
Submissões devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo 
(artigos@atlanticaeditora.c 1 / 22 Normas de Publicação - Fisioterapia Brasil om.br). A publicação 
dos artigos é uma decisão dos editores. Todas as contribuições que suscitarem interesse editorial 
serão submetidas à revisão por pares anônimos. 
Segundo o Conselho Nacional de Saúde, resolução 196/96, para estudos em seres humanos, 
é obrigatório o envio da carta de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, independente do 
desenho de estudo adotado (observacionais, experimentais ou relatos de caso). Deve-se incluir o 
número do Parecer da aprovação da mesma pela Comissão de Éticaem Pesquisa do Hospital ou 
Universidade, a qual seja devidamente registrada no Conselho Nacional de Saúde. 
1. Editorial 
O Editorial que abre cada número da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos recentes, 
inovações tecnológicas, ou destaca artigos importantes publicados na própria revista. É realizada a 
pedido dos Editores, que podem publicar uma ou várias Opiniões de especialistas sobre temas de 
atualidade. 
2. Artigos originais 
São trabalhos resultantes de pesquisa científica apresentando dados originais com relação a aspectos 
experimentais ou observacionais, em estudos com animais ou humanos. 
Formato: O texto dos Artigos originais é dividido em Resumo (inglês e português), Introdução, 
Material e métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Agradecimentos (optativo) e Referências. 
Texto: A totalidade do texto, incluindo as referências e as legendas das figuras, não deve ultrapassar 
30.000 caracteres (espaços incluídos), e não deve ser superior a 12 páginas A4, em espaço simples, 
fonte Times New Roman tamanho 12, com todas as formatações de texto, tais como negrito, itálico, 
sobre-escrito, etc. Tabelas: Recomenda-se usar no máximo seis tabelas, no formato Excel ou Word. 
 Figuras: Máximo de 8 figuras, em formato .tif ou .gif, com resolução de 300 dpi. Literatura citada: 
Máximo de 50 referências. 
3. Revisão 
São trabalhos que expõem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma das áreas 
relacionadas à Fisioterapia. Revisões consistem necessariamente em análise, síntese, e avaliação de 
artigos originais já publicados em revistas científicas. Será dada preferência a revisões sistemáticas 
e, quando não realizadas, deve-se justificar o motivo pela escolha da metodologia empregada. 
Formato: Embora tenham cunho histórico, Revisões não expõem necessariamente toda a história do 
seu tema, exceto quando a própria história da área for o objeto do artigo. O artigo deve conter 
resumo, introdução, metodologia, resultados (que podem ser subdivididos em tópicos), discussão, 
conclusão e referências. Texto: A totalidade do texto, incluindo a literatura citada e as legendas das 
25 
 
 
figuras, não deve ultrapassar 30.000 caracteres, incluindo espaços. Figuras e Tabelas: mesmas 
limitações dos Artigos originais. Literatura citada: Máximo de 50 referências. 
Preparação do original 
Os artigos enviados deverão estar digitados em processador de texto (Word), em página A4, 
formatados da seguinte maneira: fonte Times New Roman tamanho 12, com todas as formatações 
de texto, tais como negrito, itálico, sobrescrito, etc. 
- Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos, e Figuras com algarismos arábicos. 
- Legendas para Tabelas e Figuras devem constar à parte, isoladas das ilustrações e do corpo do 
texto. 
- As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza, e com resolução de qualidade gráfica 
(300 dpi). Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos formatos .tif ou .gif. Imagens coloridas 
serão aceitas excepcionalmente, quando forem indispensáveis à compreensão dos resultados 
(histologia, neuroimagem, etc). 
Página de apresentação 
A primeira página do artigo traz as seguintes informações: 
- Título do trabalho em português e inglês; - Nome completo dos autores e titulação principal; 
- Local de trabalho dos autores; 
- Autor correspondente, com o respectivo endereço, telefone e E-mail; 
 
Resumo e palavras-chave 
A segunda página de todas as contribuições, exceto Opiniões, deverá conter resumos do trabalho em 
português e em inglês e cada versão não pode ultrapassar 200 palavras. Deve conter introdução, 
objetivo, metodologia, resultados e conclusão. 
Abaixo do resumo, os autores deverão indicar 3 a 5 palavras-chave em português e em inglês para 
indexação do artigo. Recomenda-se empregar termos utilizados na lista dos DeCS (Descritores em 
Ciências da Saúde) da Biblioteca Virtual da Saúde, que se encontra em http:// decs.bvs.br. 
Agradecimentos 
Agradecimentos a colaboradores, agências de fomento e técnicos devem ser inseridos no final do 
artigo, antes das Referências, em uma seção à parte. 
Referências 
As referências bibliográficas devem seguir o estilo Vancouver. As referências bibliográficas devem 
ser numeradas com algarismos arábicos, mencionadas no texto pelo número entre colchetes [ ], e 
relacionadas nas Referências na ordem em que aparecem no texto, seguindo as normas do ICMJE. 
Os títulos das revistas são abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in Index Medicus 
ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas, disponível no site da Biblioteca Virtual de 
Saúde (www.bireme.br). Devem ser citados todos os autores até 6 autores. Quando mais de 6, 
colocar a abreviação latina et al. 
 
Exemplos: 
Phillips SJ, Hypertension and Stroke. In: Laragh JH, editor. Hypertension: pathophysiology, 
diagnosis and management. 2nd ed. New-York: Raven Press; 1995.p.465-78. 
Yamamoto M, Sawaya R, Mohanam S. Expression and localization of urokinase-type 
plasminogen activator receptor in human gliomas. Cancer Res 1994; 54:5016-20. 
 
Envio dos trabalhos 
Seguindo a tendência atual na edição de revistas científicas, estamos usando um sistema de 
pagamento que divide os custos da edição entre assinantes e autores. O autor deve pagar uma taxa 
de avaliação de seu artigo, junto com a submissão do mesmo, de R$ 250,00, e, após aceitação e 
publicação eletrônica, uma taxa de publicação, igualmente de R$ 250,00. Artigos relevantes ao 
critério do Editor podem ser aceitos com descontos e promoções (ver abaixo). 
 
26 
 
 
 
Etapa de avaliação 
Para submeter o artigo, o autor abre a página www.portalatlanticaeditora.com.br, onde deve se 
cadastrar como “autor”. Receberá automaticamente login e senha. Pode então submeter o artigo, 
respeitando as normas que aparecem no decorrer da submissão. Deve também incluir nomes, e-mail 
e titulação de todos os co-autores. 
 
A submissão do trabalho inclui os elementos seguintes: 
1 - versão completa do artigo em Word respeitando as normas de publicação (ver no portal as 
“Diretrizes para Autores” na página “Sobre”), com todos os nomes e e-mails dos autores, titulações, 
endereços de contato, tabelas e figuras (no artigo e não no final), agradecimentos e fontes de 
financiamento. Caso as figuras e tabelas forem muito grandes, podem ser anexadas em documento 
separado. 
2 - versão anônima do artigo, sem menção de autores (apenas título e texto), para avaliação. 
3 - Imagens e videos podem ser incorporados para a versão eletrônica do periódico, e para tanto 
incluir autorização de uso de imagem tanto dos autores como de pacientes como exigido no item a 
seguir. 
4 - Anexar documentos complementares em PDF (protocolo do comitê de ética, etc) 
5 - Anexar comprovante de deposito da taxa de avaliação (R$ 250,00) na conta seguinte: 
 
Banco Bradesco 
Agencia: 1414 
Conta corrente: 52690-8 
Titular: Guillermina Arias Fernandez 
CPF: 803692867-15 
 
Por razões administrativas, o deposito das taxas de avaliação deve ser feito nesta conta bancária. 
 
A taxa de avaliação deve ser depositada junto com a submissão do artigo, e não após aceitação do 
mesmo. 
 
Após a submissão o autor receberá um e-mail de comprovação e pode seguir a tramitação de seu 
artigo no site. 
 
Para dirimir qualquer dúvida referente à taxa de publicação (isenção, desconto, etc) entrar em 
contato com Jean-Louis Peytavin pelo e-mail: jlpeytavin@gmail.com 
A taxa de avaliação inclui emissão de parecer, revisão e correções do artigo, editoração e 
publicação no site. 
 
Nota: O deposito da taxa de avaliação não significa aceitação automática do artigo. São recursos 
usados para avaliar, corrigir e editar seu artigo. A aceitação definitiva é uma decisão do editor e dos 
pareceristas. 
mailto:jlpeytavin@gmail.com

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