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Relacao-entre-lombalgia-e-sobrepeso-em-praticantes-de-atividade-fisica-regular-em-academias

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E-mail para contato: giovanna.goncalves@estacio.br IES: FESJF
Autor(es) ANA CLÁUDIA RIBEIRO DE SOUZA REIS; GIOVANNA BARROS GONÇALVES
Palavra(s) Chave(s): Atividade Física, Composição Corporal, Dor Lombar, Sobrepeso
Titulo: Relação entre lombalgia e sobrepeso em praticantes de atividade física regular em academias
Curso: Fisioterapia
Centro: Saúde
RESUMO
A dor lombar acomete cerca de 80% da população adulta, gerando um custo anual de milhões de dólares, atingindo níveis epidêmicos na 
população geral. As lombalgias são muito comuns na população, sendo que, em países industrializados, sua prevalência é estimada em torno de 
70%. Entre as principais causas de dor lombar está o aumento do peso corporal (obesidade, gestação e ptose abdominal), que vem tornando-se 
um problema de saúde pública, considerando as consequências negativas da obesidade para a saúde. Assim, o objetivo do presente estudo foi 
analisar a relação entre as diferentes composições corporais e a dor lombar de indivíduos praticantes de atividade física regularmente nas 
academias Dynamo Fitness Center e Fortes Academia, em Juiz de Fora. Foram selecionados 32 indivíduos para o estudo, sendo critério de inclusão 
a presença de dor lombar e a prática regular de atividade física há pelo menos 3 meses. Inicialmente, foi aplicado um questionário pré-
estabelecido no qual foram perguntados nome, idade, sexo, profissão, tempo de prática de atividade física, modalidade, frequência semanal da 
atividade, presença de dor lombar, características relacionadas ao tempo, frequência, fatores atenuantes e agravantes e intensidade da dor 
lombar através da Escala Visual Analógica (EVA). Além disso, todos os participantes do estudo foram submetidos a uma avaliação antropométrica, 
onde foram avaliados o Índice de Massa Corporal (IMC), o percentual de gordura (%G) estimado a partir da medida de três dobras cutâneas e a 
circunferência abdominal (CA). Nos resultados, observou-se que 53,1% estão acima do IMC, 62,5% tem a CA acima da média proposta e 68,8% 
acima do %G sugerido para a faixa etária. Além disso, 59,4% tem dor moderada (EVA de 3 a 7) e 37,5% sentem dor de 2 a 3 vezes por semana. 
Com base nos resultados obtidos neste estudo, pode-se se concluir que a maioria dos indivíduos com dor lombar apresentou alteração nas três 
composições corporais avaliadas, maior média de percepção de dor na EVA, sendo os que mais queixaram de dor diariamente, sugerindo relação 
entre a dor lombar e as composições corporais analisadas. A prática de atividade física regular ajuda a atenuar o aumento indiscriminado desses 
parâmetros, uma vez que apenas a minoria apresentou a média desses parâmetros supracitados muito elevados. Assim, faz-se necessário estudos 
mais minuciosos e detalhados para verificar se existe ou não relação diretamente proporcional entre as medidas de composição corporal e 
intensidade e frequência da dor.
Saúde
Fisioterapia

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