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A INTOLERÂNCIA NO MUNDO DEMOCRÁTICO MODERNO: COMO ELIMINAR ESSE PROBLEMA DA SOCIEDADE BRASILEIRA? O campo de concentração de Auschwitz é um dos principais arquétipos de intolerância na história da humanidade. Construído com a finalidade de exterminar populações que não se enquadravam no estereótipo da raça ariana, o local corresponde, na contemporaneidade, a um símbolo da inclemência e perversidade daqueles que se consagravam superiores. Analogamente no Brasil hodierno, casos de intolerância continuam em constante crescimento. Esses são motivados pela difusão de ideias e ideologias deturpadas, o que contribui para o aumento da violência no país. Em primeiro lugar, vale considerar que essa situação é corroborada por aspectos políticos e culturais. Como exemplo, é válido citar que muitas ideologias preconceituosas se encontram latentes na sociedade até o momento em que são correspondidas por alguma autoridade. Nesse sentido, eventos da última eleição presidencial pode dizer muito a respeito das convicções da sociedade brasileira. Afinal, assim como afirmou Leandro Karnal, não existe país no mundo em que o governo seja corrupto e a população honesta. Analogamente, também não existe governo intolerante e população condescendente, configurando o primeiro como reflexo do segundo. Ademais, a última eleição presidencial gerou uma onda de intolerância no país, na qual discursos intransigentes de políticos incentivaram milhares de pessoas a expressar opiniões preconceituosas. Tal estímulo, aliado à impunidade e à facilidade de disseminação de ideais na internet, corroborou para o aumento expressivo de casos de intolerância e de violência, que atingiram números alarmantes especialmente nos meses de eleição. Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. A fim de conscientizar a população sobre o assunto, urge que o MEC crie, por meio deverbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais e palestras em escolas sobre as causas e efeitos dessas manifestações. Dessa forma, podemos confrontar o preconceito enrraizado na sociedade, mostrando seus malefícios, e acabar com sua presença tanto latente quanto manifesto. Assim como fez a Alemanha pós-nazismo.
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