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Interdisciplinaridade no Ensino de Educação Sexual

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1 
A INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DA 
EDUCAÇÃO SEXUAL NOS ANOS FINAIS DO 
ENSINO FUNDAMENTAL 
Catarina Teixeira 
Resumo 
O presente artigo relata uma estratégia didática 
desenvolvida nos anos finais do ensino fundamental 
em uma escola pública do munícipio de Divinópolis, 
MG. O mesmo visa mostrar a interdisciplinaridade no 
ensino da educação sexual, tendo como objetivo 
possibilitar que os adolescentes sejam informados 
sobre as doenças sexualmente transmissíveis e assim 
possam disseminar os métodos de prevenção para 
comunidade escolar. Para desenvolvimento do 
trabalho, ocorreu o envolvimento de diversas 
disciplinas escolares que, ao utilizarem diferentes 
abordagens de ensino, possibilitaram o sucesso do 
projeto e sua viável aplicabilidade. 
Palavras-chave: Educação sexual – Interdisciplina-
ridade – Ensino de Ciências e Saúde. 
 
Introdução 
Atualmente, a escola tem sido apontada como um 
importante espaço de intervenção sobre a sexualidade do 
adolescente que, nos últimos anos, adquiriu uma dimensão de 
problema social. Mais do que um problema moral, ela é vista 
como um problema de saúde pública e a escola desponta como 
um local privilegiado de implementação de políticas públicas que 
promovam a saúde de crianças e adolescentes. “ A intenção de 
introduzir esse assunto no âmbito escolar torna-se evidente 
pela inserção da orientação sexual nos Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCN’s) na forma de tema transversal” (ALTMANN, 
2001). 
Dentre as vulnerabilidades da adolescência moderna 
podemos citar o desenvolvimento sexual cada vez mais precoce 
como um tema de extrema importância para nossa atenção e 
estudo com vista aos problemas que este assunto tem levantado, 
como a gravidez e a transmissão de DST e do HIV. Diante desta 
realidade, vemos a importância da educação com vista à 
prevenção, uma vez que a informação e dialogo são as principais 
ferramentas que levam ao conhecimento (JARDIM, 2006). 
A gravidez na adolescência não constitui um fenômeno 
novo no cenário brasileiro, sobretudo nas últimas décadas. 
Entender a construção social do problema significa empreender 
sua relativização (HEILBORN, 2002). Apesar do papel da 
educação sexual ser ainda discutível para evitar as experiências 
sexuais precoces, já é referência da literatura que a gravidez 
entre adolescentes não será controlada sem educação sexual. 
 
 
2 
Segundo Saito (2000), se a meta é informar ou, melhor ainda, 
formar conceitos, a escola destaca-se entre os grupos de 
referência por ser esta a sua função precípua. A escola é o 
espaço onde se formam jovens, uma vez que compreendem a 
importância da educação sexual, criam valores sociais. 
A Educação sexual realizada nas escolas atualmente tem 
ocorrido de maneira incipiente, sem uma organização e 
planejamento e ainda, não se contata esta abordagem dentro 
das unidades didáticas, ou seja, as disciplinas (MAMPRIN, 
2009). Desse modo, é de grande importância a 
interdisciplinaridade. 
De acordo com THIESEN (2008), “a necessidade da 
interdisciplinaridade na produção e na socialização do 
conhecimento no campo educativo vem sendo discutida por 
vários autores, principalmente por aqueles que pesquisam as 
teorias curriculares e as epistemologias pedagógicas”. 
A interdisciplinaridade na escola não pode consistir na 
criação de uma mistura de conteúdos ou métodos de diferentes 
disciplinas. Este procedimento não só destrói o saber posto, 
mas acaba com qualquer aprendizagem. “Só depois de 
aprendido e dominado o construto, o educando deve ser 
encorajado a transcodificá-lo para sua vida cotidiana, para seus 
irmãos menores, para o grupo de trabalho na escola, para as 
imagens do computador” (ETGES, 1995). Portanto, a 
interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação 
entre o ensinar e o aprender. 
Na atualidade, a incidência das doenças sexualmente 
transmissíveis (DST) vem aumentando e pode ter consequência 
imediata e a longo (prazo). No Brasil não há informações sobre 
a prevalência de DST entre adolescentes e o número de casos 
notificados está bem abaixo das estimativas (TAQUETTE, 2004). 
As pesquisas nacionais apontam um maior índice de 
DST’s em jovens. Isso faz da escola um espaço privilegiado para 
o trabalho de prevenção, uma vez que é neste espaço que as 
fantasias e incertezas, os medos, os ideais e os projetos vão 
sendo discutidos, construídos e compartilhados entre os iguais. 
Dentro desta perspectiva estas ações extrapolam as salas de 
aula e envolvem toda a comunidade escolar. O papel da escola 
na conscientização dos jovens quanto às atitudes que 
interferem na sua própria saúde é de extrema significância, 
possibilitando a formação de protagonistas capazes de valorizar 
a saúde, além de discernir e participar de decisões relativas à 
saúde individual e coletiva. 
De acordo com o Ministério da Saúde, os adolescentes 
estão cada vez mais cedo se deparando com novos valores 
comportamentais, relacionados com a afetividade e a vida 
sexual. Além de experimentarem rápidas mudanças em seus 
corpos, sentimentos e relações com a sociedade, também 
passam a se tornar responsáveis por sua saúde e bem-estar. 
“As DST e a AIDS, marcam os tempos atuais, exigindo 
dos educadores uma postura inovadora, suscitando a 
participação, o diálogo aberto e franco, com meios didáticos 
adequados suficientes para favorecer o processo de ensino-
aprendizagem no trabalho pedagógico e científico destas 
questões com a população em geral e, em particular, com a 
criança e o adolescente” (MARQUES, 2006). 
 
 
3 
Desenvolver ações de prevenção voltadas para os jovens 
é uma prioridade para o controle de doenças, e a compreensão 
do contexto é fundamental no planejamento de intervenções 
educacionais para o alcance dessas práticas e, por isso, está 
intimamente relacionado à questão da vulnerabilidade, que não 
se restringe a comportamentos de riscos individuais, mas 
também aos fatores políticos e econômicos. 
O presente trabalho aborda a importância da 
interdisciplinaridade no ensino da educação sexual e tem como 
objetivo possibilitar que os adolescentes sejam conscientizados 
e informados, tornando-se então mediadores e disseminem a 
prevenção das doenças sexualmente transmissíveis para 
comunidade escolar. 
PROCEDIMENTOS 
Para se alcançar um grau de envolvimento satisfatório 
dos alunos, onde eles se tornassem parte do projeto e 
pudessem disseminar as informações a cerca do tema, foi 
realizado um projeto envolvendo todos os professores de quatro 
turmas do Projeto Acelerar para Vencer – PAV, sendo duas 
turmas do 1º período da Aceleração II (que corresponde aos 6º 
e 7º anos do ensino fundamental) e duas turmas do 2º período 
da Aceleração II (que corresponde aos 8º e 9º anos do ensino 
fundamental). A Escola Estadual Vida Nova onde foi 
desenvolvido o trabalho, encontra-se dentro do Centro 
Socioeducativo
1
 no munícipio de Divinópolis, MG. 
 
1 Centro de internação de adolescentes autores de ato infracional. 
Segundo BENETI (2009), “não podemos mais negar a 
importância da interdisciplinaridade nos dias de hoje em sala de 
aula, cada vez mais temos que trabalhar em conjunto. Por isso 
torna-se necessário o trabalho por projetos e integrando todas 
as disciplinas”. O processo ensino-aprendizagem não pode nem 
deve ser fragmentado como que cada disciplina fosse uma caixa 
isolada. 
Em um primeiro momento os professores se reuniram e 
elaboraram um plano de ação para o desenvolvimento do 
trabalho, mediante isso fizeram um cronograma de atividades. 
Baseando-se nas suas disciplinas elaboraram um plano de 
ensino a fim de atrair o aluno e que conseguisse fazer uma 
ponte entre sua matéria e o tema, de forma a aproximar os 
discentes e que conseguissem passar informações relevantes. 
O professor de Ciências iniciou o projeto de Educação 
Sexual investigandoqual era o conhecimento prévio dos alunos 
sobre as doenças sexualmente transmissíveis, após essa fase de 
análise o professor confeccionou um cartaz com as doenças que 
eles conhecem e escreveu outras doenças que eles não citaram, 
então, dividiu a turma em grupos de no máximo quatro alunos e 
os mesmos foram levados para a sala de informática, onde, 
cada grupo ficou responsável por pesquisar em sites do 
Ministério da Saúde sobre as doenças que foram citadas em 
sala, como a AIDS, sífilis, gonorreia, entre outras. 
Em uma segunda sala os alunos foram dispostos em 
circulo a fim de debater o conteúdo, com as informações que 
eles já haviam recebido, foram abordados temas como a forma 
de contaminação, os sintomas e a forma de prevenção. O 
 
 
4 
professor deixou a discussão voltada para os alunos, intervindo 
somente quando haviam duvidas ou trocas de informações 
equivocadas. 
A partir desses conceitos o professor de História mostrou 
que as doenças acompanham a própria história e o 
desenvolvimento do homem. No intuito de mostrar a quanto 
tempo o homem luta contra a doença e contra o preconceito, foi 
exibido para os alunos o filme Filadélfia
2
, a escolha do filme 
visou mostrar o preconceito que as pessoas têm com a AIDS. 
Depois da exibição do filme em outra aula os alunos criaram 
outra história, ressaltando o preconceito que pessoas com 
doenças sexualmente transmissíveis sofrem na sociedade e 
fizeram uma dramatização com fantoches. 
Como já havia sido demonstrado que as DST’s/AIDS são 
doenças muito antigas, mas que infelizmente elas estão muito 
presentes hoje em dia, o professor de geografia apresentou 
para os discentes a regionalização das DST em Divinópolis-
Minas Gerais e quais as doenças tem mais incidência no estado, 
como existe uma dificuldade em se obter dados concretos, por 
causa dos doentes que não procuram os postos de saúde para 
tratamento, usou-se os dados do número registrado de 
portadores do vírus HIV fornecido pela Secretária de Estado de 
Saúde de Minas Gerais, onde o professor de matemática pode 
confeccionar gráficos com os alunos, mostrando assim a 
incidência da AIDS nos últimos dez anos em Minas Gerais. 
 
2 Filadélfia é um filme norte-americano de 1993, do gênero drama, e 
um dos primeiros filmes comerciais de Hollywood para reconhecer o 
HIV/AIDS, homossexualidade e homofobia. 
Avaliando o processo de ensino-aprendizagem, o 
professor de Português estimulou que os alunos realizassem 
uma produção de texto sobre tudo que aprenderam focando a 
prevenção, no qual o texto foi base para as aulas de Arte, que 
teve como conclusão do trabalho a confecção de um folder 
explicativo das doenças sexualmente transmissíveis, tendo 
como objetivo principal a prevenção, o mesmo foi distribuído 
para a comunidade escolar. 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
Os resultados obtidos no desenvolvimento do trabalho 
foram considerados satisfatórios, houve um excelente 
envolvimento dos professores e alunos, comprovando a 
importância do trabalho interdisciplinar e sua viável 
aplicabilidade, uma vez que o tema é abordado em diferentes 
áreas faz com que os alunos se aproximem mais do objeto em 
estudo já que eles conseguem se identificar com o tema, 
relacionando ele com a matéria que ele possui mais afinidade, 
assim favorecendo o processo de ensino-aprendizagem sobre as 
doenças sexualmente transmissíveis, com o foco na prevenção. 
Durante as aulas de Ciências os alunos fizeram um 
levantamento das doenças mais frequentes que podem ser 
transmitidas pelo contato sexual. Além da AIDS, citaram o HPV, 
sífilis, herpes genital, hepatite e gonorreia, entre outras que 
foram citadas como: a tricomoníase, clamídia e condiloma 
acuminado para complementar o trabalho. Identificaram se o 
agente causador era uma bactéria, um vírus ou um protozoário, 
 
 
5 
os sintomas e efeitos, a forma de contágio e o tratamento. De 
acordo com a pesquisa no laboratório de informática os alunos 
constataram que nos últimos anos Minas Gerais registrou 1.100 
novos casos de AIDS no Estado, segundo dados divulgados pela 
Coordenação Estadual de DST/AIDS da Secretaria da Saúde. 
Como forma de aproximar o aluno do projeto em 
questão o professor levou algumas imagens dos sintomas das 
DST/ AIDS e mostrou preservativo feminino e masculino, 
explicando a importância e forma correta de utilizá-los. 
A dramatização com fantoches foi de suma importância 
para o entendimento da história das DST’s. Um aluno do 8º ano 
escreveu um relato de caso, destacando os principais 
acontecimentos que um indivíduo passou durante a luta contra 
a AIDS e contra o preconceito. 
O trabalho desenvolvido com o professor de geografia foi 
produtivo, pois, a regionalização demonstrou a importância das 
campanhas preventivas que visam minimizar a incidência das 
DST's, em especial a AIDS. De acordo com o boletim 
epidemiológico da AIDS/2010 o Brasil apresentou 492.581 casos 
de AIDS notificados no Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (SINAN), no período de 1980 a junho de 2010. 
Trabalhando com o aumento da quantidade de pessoas portadoras 
de AIDS, foi possível focar a importância da prevenção para que 
esses números possam diminuir num futuro próximo. 
Os alunos fizeram consultas ao sítio do Ministério da 
Saúde e constataram que os resultados dos boletins 
epidemiológicos sobre a AIDS no Brasil, são apresentados por 
estados e regiões do país e considera as variáveis: sexo, idade, 
categoria de exposição, raça/cor e escolaridade. O professor de 
matemática trabalhou com os dados do SINAM, identificou junto 
com os alunos que a taxa de incidência por 100.000 habitantes 
no ano de 2009 para as regiões do Brasil foram: Norte 20,1; 
Nordeste 13,9; Sudeste 20,4; Sul 32,4 e Centro-Oeste 18,0. 
Ao final do projeto os estudantes demonstraram 
conhecer melhor as Doenças Sexualmente Transmissíveis, 
sabendo identificar seus sintomas e como preveni-las. Foi 
possível perceber isso ao avaliar os textos produzidos nas aulas 
de Português e o folder explicativo, que os alunos elaboraram 
na aula de Arte e apresentaram aos demais alunos da escola. 
Ficou evidente a aquisição de novos conhecimentos, o respeito 
a si mesmo e ao outro, a melhor integração do grupo e o 
comprometimento e responsabilidade por suas escolhas e 
decisões. 
Em poucas palavras, a proposta da educação sexual deve 
conter liberdade, responsabilidade e compromisso, a informação 
funcionando como instrumento para que adolescentes de ambos 
os sexos possam ponderar decisões e fazer escolhas mais 
adequadas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O tema Educação Sexual não tem apenas um caráter 
informativo, como sugerem os PCNs, mas, sobretudo um efeito 
de interação no interior do espaço escolar. Atravessando as 
fronteiras disciplinares, ele se dissemina por todo campo 
pedagógico. 
 
 
6 
Ao final do presente estudo, algumas percepções 
importantes foram levantadas. Pôde-se perceber que as 
relações entre os educandos e educadores foram fortalecidas à 
medida que o trabalho foi sendo desenvolvido. 
A escola é o lugar favorável para realizar ações 
preventivas com adolescentes, promovendo uma vida saudável 
não apenas em termos de sua sexualidade, mas sensibilizando-
os ao desenvolvimento da autoestima, para que saibam fazer 
escolhas, posicionem-se de forma autônoma frente a situações, 
responsabilizando-se por suas decisões. 
Sendo assim, é de suma importância o papel da 
interdisciplinaridade no ensino da educação sexual, uma vez 
que ela aproxima o aluno, que se sente motivado em se 
relacionar com a matéria que ele tem mais “afinidade”, assim o 
aluno que é voltado para uma matéria em especifico consegue 
relacionar temas do dia a dia, com aquela e todas as outras 
disciplinas, assim a utilização da interdisciplinaridade visa 
destacar “a importância da educação sexual” e “oscuidados 
necessários para promovê-la”. 
A escola deve conscientizar para a importância de ações 
não só curativas, mas também preventivas. Identifica-se aí a 
intenção de educar alunos e alunas para o auto disciplinamento 
de sua sexualidade. 
 
 
 
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<http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v37n3/20296.pdf> Acesso 
em 04/10/2010. 
Sobre a autora 
Catarina Teixeira 
Licenciada em Ciências Biológicas, especialista em Gestão 
Ambiental e em Ensino de Ciências por Investigação, mestranda 
em Educação pela UFLA. Atualmente é professora no curso de 
Ciências Biológicas e na pós-graduação lato sensu em Gestão 
Ambiental na Fundação Educacional de Divinópolis/Universidade 
do Estado de Minas Gerais - Funedi/UEMG. Têm experiência na 
área de Ensino de Ciências e Educação Ambiental. 
E-mail: catarinabio@hotmail.com ou cateixeira@funedi.edu.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:catarinabio@hotmail.com
mailto:cateixeira@funedi.edu.br
 
 
8 
THE IMPORTANCE OF INTERDISCIPLINARITY 
IN THE TEACHING OF SEX EDUCATION IN THE 
FINAL YEARS OF ELEMENTARY EDUCATION 
ABSTRACT 
This article reports a didactic strategic developed in the 
final years of primary education in a public school in the 
municipality of Divinópolis, MG. It aims to show the 
importance of interdisciplinarity in the teaching of sex 
education, enabling young people are made aware of 
sexually transmitted diseases and so they can spread 
prevention methods to community school. For 
development of the article, was necessary the 
involvement of several disciplines which, through various 
teaching methods, enabled the success of the project and 
its viable applicability. 
KEYWORDS: Sex Education - Interdisciplinary - Science 
Education

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