Prévia do material em texto
ffiAíllA JÕLIA DA COSTA BEL~rn E:S TUDO S ISTE rn ÁTICO E HI 3TCL ÕG I CO DE QUATRO ,~SPtCIES DE ENDOm Y~RI A ( ACTI~IARIA) ENCONTR ADAS NO , ff.UNICIPIO DE ARACRUZ; ESPIRITO SANTO, BRASIL. Dissertação de mestrado Coordenação do Curso de em Zoologia da U.F.R.J. Rio de Janeiro 1976 ... apresentada a ,. .... Pos-Graduaçao \ 1- Para ~uth C~istinn, :: c 3 ar e '.:J ils ..::.1 r::cus filr.os. 7 NTR O::>U ÇÃO COf\!S IDE í1í\ÇGES s u fí1 R I o . . . . . . . . . . ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BIBLIO~R~FICAS GERAIS • • • • • • • • • • • • • ITTATiRIAL E m{TCDCS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ordem ACTINIARIA Hertwig, 1882 .... ,.~···l(J······· , . Pagina 1 3 7 .. ,. J.4 Sub-Or~em NYNANTHE;E Carlgren, 1889 •• ,.......... 15 Tribo T~E NAR IA Carlgren, 1889 ••••••••••••••••••• 15 Sub-Tribo ENDOBYARIA Stepheson 9 1921 •••••••••••• 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . G~nero Actinia Browne 1756 --~- - ·- 7 • • • ~ • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • r-"" .... • ~-- ~ uenero .bJl.S.,r:1_0 .. r~i.9 ~\ isso, 1820 ••••••••••••••••••••• 16 17 24 Bneoon~-1! saraassen2is Hargitt, 1908 ••••••••••••• 25 Gênero Pi:i!!.ll§c_t~ f:7ilne-Edwards & Haime, 1851 .... . . . . . . . . . . . . . . . Familia Hü!:"CSTIC:HP,1--IT\HDf,E Carlgren, 1900 • • • • • • • • lSOO • • • • • • • • • • 4 • uoncstich o.nth us ~rdeni tarlgren, 19CO • • • • • • • • • 30 30 38 38 39 CCf;CL USÜE:5 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••;,• 48 • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • • • o • • • • • • • • • • • • • . ,. '- ·) . . , - ,·- /-\ ü :, I 1 , •• L. 1 ;:) • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • J IB L I CG ~'1AFL1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 .'1r'"' r·.1\r\rrT :· :'t". Tnr. r,u 1\r,Lol~L.,J. i11:.:....t\. lU~ ••••••••••••••••••"'••••••••••••·••• ... ,. :JO ,. , 1 !.'\ 'l •"r "" · :_· e- T r", 1 ~'l r r ...\. i '-t V ,,J.. \.,~ L...-' rt ..J. ' J.. U U, ~ i'\ J e e e • e a e • • e 4 e e a • • e e • • e • • • e • e • • • '· ·~ .:e- ... •. LNTRODUÇÃO · O municÍpio de Aracruz, no Estado do Espírito . , , Santo, parte integrante da Zona Fisiografica de Vitoria, m ~or limites o Oceano Atlântico e os municipios de ndao, lbiraçu e Linhares. · A sede municipal, na ----titude sul de 19t49'08 1 ' e na longitude m.Gr. de , 40gl6'43'', dista 56 km de Vitoria, em linha reta i (IBGE, 1959:36). , , O litoral do município de · Aracruz, Es., a , , caracterizado por falesias com deposites do arenito ferruginoso ( concreç;o limonftica) na base, muitas vezes expostos em grandes extens~es,manguesais,inclusive na orla marinha, e sedimantos a1·f1nosos. de praias e: ~ r restingas 1 alem de madreporarios, em grande parte mortos - ,. , e grandes populaçues de zoantideos e algas calcarias~ que originam d~versidade de ambientes dentro da regiio. A grande sedimentaç;o observada, se n;o constitui corno , , aos madreporarios urna barreira biologica, acarreta - - h flutuaçoes nas populaçoes da anemonas-do-mar,ocasionando a co-exist;ncia de esp~cies de ambientes diferentes numa , . mesma area restrita. , ~ Atraves de cinco excursoes, realizadas durante os anos de 1973-1974 # • e cer.traJ.izadas no U:-,borntor1.o de Biologia ~arinha do ~useu de Biologia Prof.~ello-Leitio, em Santa Cruz, Aracruz, ES., tivemos oportunidade de iniciar o estudo de , diferentes esp e cios de ,., anemonas--do-mar da regiao ~ , Com o ffiaterial coletado, foi possivel realizar ... ,. preparaçoes histclogicas apropriadas, no sentido de esclarecer a refer~ncia Stoichactis holianth.!_J..§. (Ellis, 1767) de BEL.~m & PRESLERCRAVO (1973:9-11) que 2 COi;;RÊA ( 1973 :464-466) ci tau como H omostichanthus duerdení .,. . Carlgren, 1900, complementar o estudo de outras especies de Endomyaria e mais especialmente desenvolver as , . tecnicas e , , me todos histologicos. ·Paralelamente, e ecologia das registramos dados sobre a biologia , especies estudadas, conforme pude~os observar nos ... diferentes locais da regiao. Ao realizar tal estudo,tivemcs os objetivos de ,,..------..... aprender a trabalhar com anêmónas-do-mar e desenvolver , . , ou adaptar metodos, especialmente os histologicos, que nos permitissem pesquisar a respectiva fauna do Brasil principalmente do Rio de Janeiro a do Espírito Santo,com " matodcs apropriados. O presente estudo foi iniciado no , . propr10 , laboratorio de Biologia marinha Prof. mello-Leitio & , desenvolvido nos laboratorios do Departamento de Invertebrados do museu Nacicnul da Univarsidade Federal do Rio de Janeiro, do Departamento de Biologia Animal ( Disciplina Histologia J da ~niversidade Federal Rural do ~ioda Janeiro e do Departamento . de Zoologia do Instituto da Biologia da Universidade Federal do Rio da Janeiro, com auxílio parcial do CNPq, do qual fomos Bolsista de Ap~tfeiçoamento no ~useu Nacional do maio de 1970 a outubro de 1973 e do C~PG, UFRJs do qual fomos Bolsista do Aperfeiçoamento no Instituto da Biologia de março de 1974 a junho de 1975 e recebemos auxilio Pi! r a pesquisa em 1976. f 1 3 CGNSIDERAÇÕiS Bl8Ll0GR~FICAS GERAIS · rJa moderna sist~m~tica de anêmonas-do-mar, r~sultante principalmento dos trabalhos de T. A. STEPHENSON (1920, 1921, 1922. 1928, 1935) e O. CARLGREN , (1899, 1900 , 1949), na primeira metade deste seculo, , e de :.HAND (1955, 19ul) mais r8cantemente, e de funda- mental i~port~ncia que todos os caracteres sejam analisados em conjunto, partindo-se da observaç;o do animal vivo e considerando-se a morfologia externa - , e interna, a caracterizaçao histologica · a o~ cnidoma. "••• anemonos cannot be classified (or even identified in many cases) by taking isolated . points consideration" _(STEP ~ENSON , 1928r 26). · ~ intà Os primeiros sistematas a trabalharem com an;monas-do-mar , tais como P. BílOWNE (1756), J.D. DANA (1846~ 1849), P. DUCHAS5AING (1850), A. ffiILNE -EDWAílDS & J. Hi\IfilE ( 1851), P. DU CHASSJ\I NG & íílI CHEL OTTI ( 1861) e mesmo A.E. VERRIL (1899,1907) consideraram basicamente ' t os caracteres relativos a morfologia externa, dai -a dificuldade, ou mesmo a impo:::;sibilidade, de se estabelecer . , , a sinbnimia de rauitas espec ieD com base em suas descrições. A morfologia interna o a · caracterização histol6gica começaram a ser cuidadosamente analisadas e associadas aos càrecteres morfolÓgicos externos, a pa=tir do final do siculo passado e inicio deste, principalmente com os trabalhos de R. HERTWIG (1898) e J.E. DU[RDEN (1698• 1900, 1902). , Na primeira metade do seculo XX, os sistem~tas corn1;1'dai-ani o desenvolver as pesquisas relativas aos n3motcciztos, seus tipos, tamanhos e distribuição, objetivando compreender o significado taxontmico das diferenças observadas em an~monas-do-mar. em 4 T.A. STEPRE NS ON (1920. 1921, 1922, 1928, 1935) seus numerosos , trabalhos, prestou incalculavel contribuiç_ão aos estudos sistemáticos de anâmonas-do-mar · . I A resolvendo varias problemas taxonomicos. Dedicou todo o primeiro voluma de sua obra "The British Sea Anamonas" (STEPHENSON,19281 ao estudo dos caracteres morfolÓgicos. anatômicos e histolÓgicos, além de outros aspectos, tais como reprodução, bielegia, desenvolvi~ento,etc. No segundo volume do mesmo trabalho . ( . S.Tf: .PHE NSON, 1935 ) , consolidou a sistemitica. Entretanto, os nematocistos existentes em anêmonas-do-rnar foram então divididos em apenas dois grupos: "spiru la1t G "psnicilli". o. UATZ L (1922) estudou a distribuição e dimens~es dos nematocistos em cerca da vinte e seis esp~cieis das Bahamas. "Nio obstante tratar-se de uma tabela bem cuidada, cóntendo o exame dos nematocistos de " .,. , varias portes do corpo: com o riumero de capsulásmedidas e a frequ;ncia das masmasi ela desmerece totalmente , devido à ausência de discriminação dos tipos medidos. Esta nãó foi além de uma subdivisão em cápsul as, de . .,. parede espessa e capsulas de parede fina,onde diferentes tipos de nematocistos foram incluídos em uma s6 med ida" . ( CDRRÊA, 1964: 8 - 9). , . .,. o.CARLGREN, apos Ja ter publicado durante mais de cinquenta anos numerosos e importantíssimos trabalhos sobre anêmonas-do-mar, realizando uma revisão completa , . de sua sistematica, publicou um trabalho fundamental ( CARLGREN, 1949) com pref~cio de T.A. SiEPHENSON, " trabalho este sem duvida resultante das atividades de pesquisa dos dois autores que, então, encontraram um .,. . ponto de vista comum. Nesta obra. fundamental ate hoJe, apresentou - , . .. . um g~ossario cowpieto de termos tsci,icos, distribuiu as anêmonas-do-;nar eru três: Ordens (PTICHDDACTI AR IA,CORALLi ffi DílPHA RIA e ACTI NIARIA) • caracterizo~ todos os seus grupos - Sub-Ordens, Tribos e Sub-Tribos - e apresentou chav~s a caracteriiaçio para \ \ 5 Nos trabalhos de CARLGREN, assim como nos de STEPHENSON e CARLGREN & HEDGPETH (1952) sempre foram utilizadás, na caracterizações conceituação dos vários taxa,as , , morfologica s : histologica, mais tarde associada& ao cuidadoso eitudo do cnidoma. Na evolução dos conhecimentos sobre estrutura, tipos e significado da diversidade foram fundamentais os trabalhos especialmente os publicados em 1930 e dos nematocistos~ de.· R. UJEILL, 1934. Ele estudou, # . , . , ao m1croscop10 optico, cento e de2oito especies de . , . Cnidarios e reconheceu dezessete tipos diferentes da nematccistos, baseando-se , nas características do tubo evertido e criando uma terminologia para os mesmos. mais tarde, e. HAND (1961) apresentou um resumo de todos os # conhecimentos ja existentes sobre os nematocistos, consideranco-os as estruturas mais complexas a, talvez~ , as mais enigmaticas do Reino ~nimal. Os recentes trabalhos de Ho SCHmIDT (1969.1972), baseados em observações feitas com contraste de fase e microscopia eletrônica, introduziram uma nova no menclatura para os namatocistos e propuseram rno~ificaç~es em , . varias unidades · taxon~micas. trabalho literatura r • Quando CO RRtA (1964) publicou seu primeiro sobre anêmonas-do-mar brasileiras, havia na a citação de ocorrência de apenas quatro todo o litoral brasileiro (CARLGREN, 1949i especies para CCRHÊP. (1964) estudou dez , . A especias de anemonas-do-mar brasileiras, todas do Estado de são Paulo, havendo - # mençao de uma para o Estado do Ceara e da outra para o Estado do Rio de Janeiro. Em trabalhos posteriores CO~RÊA (1973, 1973 a) acrescentou a ocorrência de mais • # • seis especies ao litoral brasileiro: uma de são Paulo, duas de Pernambuco, duas da Bahia a uma do Santo. Em 1973, BELfm & P~ESLERC~AVO estudaram ,, Espirita seis espécies de Aracruz, ES .t · duas não identificadas, três 6 j~ conhecidas para o Brasil e uma ocorr;ncia nova. DUBE (1974) , . descreveu sete espacies de anemonas-do-mar da Bahia, sendo para outros , uma espocia nova e aa Estados. COR RÊA & , demais ja citadas SCHLENZ (1975) acrescentaram mais u1na ocorr;ncia da an;monas-do-mar no Brasil. O exame dos trabalhos citados nos permitiu , , observar que , ata o momento, ha apenas vinte e uma , . espocies de anemonas-do-mar assinaladas para o Brasil. CORRÊA (1964), OUSE. (1974) e CORRÊ~&SCHLENZ (1975) apresentaram o estudo cuidadoso do cnidorna das espécies 1c a t udado5 _ nas ne m nestes trabalhos, nem nos demais publicados por autores brasileiros (CORRfA, 1973, 1973 a e 8ELÉffi & PRESLERCR AVO, 1973) h~ um estudo detalhado da caracterizaçio histol6gica de cada esp~cie ou ilustraç~es elucidativas a e s te respeito. 7 E rrtrooos O material estudado foi coletado durante cinco -excursoes (janeiro, julho e agosto de 1973 e janeiro e - , julho do 1974) roalizados na regiao onde esta situado o Laboratório do Biologia marinha do museu de Biologia Prof. mallo-Leitão, em Santa Cruz, Aracruz, ES., constando da exemplares completos conservados, peçaa dissecadas e lâminas histológicas, e está depositado na Coleção de Cnidários do museu Nacional , da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Col. Cnid. ffiN) e na Coleçio Cniditrios 8 no , , Laminaria do Laboratorio de Calenterologia de Biologia da (Cal. Cnid. DZ). do Departamento de Zoolbgia d~ Instituto Universidade Federal do Rio de Janeiro Durante as col~tas foram realizadas obse vaç~es em funçio princip a lmanta do ambienta; zona do litoral, tipo da substrato, proteção, posição, , relacionamento dos exemplares da mesma especie entre si , . e com os da outras especies; e da morfologia externa: aspecto, ccndiç~es, dimensões, cor, estruturas & dese nhos tipices da coluna, disco pedioso, disco oral e # ~ ~ A tentaculos, eliminaçno ou nao do aconcios. A coleta foi feita destacando-se os exemplares do substrato com auxilio da uma espátula ou realizando escavações para retirar os exemplares que apresentavam a coluna enterrada na areia. Alguns exemplares foram transportados vivos . , para o Rio de Janeiro eQ recipiente de isopor, com agua , po r manonternente arej a da . atr a ves de bombas manuais ou elétricas (à pilha). , Em laboratorio, os exomplaro5 foram colocados , em com ague pormanentemonte arejados, do ~cs~c lccnl do calota. dotad os de sistema de filtros e aob contrclo constante de temperatura o aalinidade. 8 As observações referentes à morfologia externa . , foram completadas diretamente com os animais no aquario ou so~ . lupa estcreos~~pica. O eotudo da morfologia interna foi feito com a diosecação da animais anestesiados ou fixados; cortes transversais em diferentes alturas .da coluna. passando ou nio pela actinoferinge; corten longitudinais cortes com isolamento de cada par de Colocamos cada exemplar e, em alguns casos, mosentérios. .... em camnra escura e aguardamos e sua mnis completa distensão para iniciar o processo de anestesia. Foi utilizado o mentol vaporizado , lentamente atraves de um dispositivo adaptado ao tubo de , . de . aquario, eo mesmo arejador tampo em adicionado Cloreto de magnésio na proporção que foi de 20 g., , , para 250 cc. de agua doce, em igual volume de agua do mar (CORRfA, 1964: 6). a D~ xaç":-' .&. ,ClU f utilizamos Solução de Para formalina a 41", ligeiramente aquecida e Bouin. Com resultados muito melhores nas preparaç~es histol6gicas, utilizamos o Susa de Heidanhain segundo PANTIN (1948: O - 9), que permitiu bnns resultados nos m~todos de , coloração empregadas, alem da· preservar bem as estruturas celulares maior0s. SUSA da Heidenhain Reagentes; , HgC1 2 tJaCl Agua destilada , Hcido Tricloro Acético .,. , !.cidc Accti co glacial formalina 45.0 g s.o g 800 CC 20 .e- 9 40 CC 2Q(l CC • - Os tres primeiros podam ser guardados em forma de solução no Para alguns animais , laboratorio. marinhos ; 8 v anta joso , . Sadio, confor r:ia Esp{ri to dostilada - fix ar colocar 30.0 g da Cloreto de em lugar de apenas s.o g, varificemos com o material do , Santo. ou substituir a é".gua , por agua do mar filtrada. da 3 a 24 ·horas. Transferir diretamente para uma soluçio de Iodo em Álcool 969 GL. (12 hw) e dai para o álcool abscluto, (duas tr~cas), de 12 em 12 horas . - o tempo ideal da fixação para .... anemonas da maior varia de 3 a 6 hs. dependendo ou menor fragilid ade do material. Reduzimos para 6 do permanência no álcool endurecimento do material. h .. o tempo para evitar 9 Nu fixaçio, considerando das diferentes partes a relativa pe quena espessura preferimos ... de uma anemona, colocar o material anestesiado inteirá no fixador, injetando uma quantidade proporcional de ,, , - , fixudor utraves da boca. So apos a fixaçao, ou apos a passogem pelo solução da Iodo em Álcool no caso da utilização do Susa de Heidenhain. dissecamos o animal e soparamos cada parte a ser montada, iniciando a passagem , . ,. pala sorie Alcool. A inclusão em parafina foi feita com os ; . nnr-,;,,sqryr,os , . d p0SSl.VC3l.6 O cuidados par~ a ~liminªç;o de bolhas de ar= se formarem, dada a natureza do material, , ; entre septos mo s ontericos ou nos tontaculcs; e os cortos ; na ospo~sura do S a 1r '. :or.:im foi tos om serie , a fim de permitir uma ~econ3tituiçno de cada peça ou exempl~r. 10 A utilização da Hemotoxilina-Eosina foi pouco , -sotisfatoria, fundamentalmente por nao possibilitar distinção entre mosogl;a e processos musculares; foi utilizada em algumas lâminas para comparação. , -Como desejavamos uma perfeita distinçao antro , mosogloa e processos musculares, pas-samos a utilizar o M~todo Tricr~mico de mallory, segundo PRNTIN (1948:41- 43), introduzindo-o então na histologia d~ Actinieria, obtendo assim com a perfeita diferenciação de cada lâmina e , mosogle .a-, olen1 do am.3,relo a a adaptação corada em a7ul, espirocistos em alaranjado. dos tempos a cada eopécie. , muscu)os de vermelho a Je~anja amarelo e nematocistos de . .. . Tricramico .Q.!!... mallorv SOLUÇtES : preliminar scluç;o n) r,1crde:-1tc saturada (HgCl~) de cloreto da mercúrio , em agua mais 5% de ácido , acetico. b) Fucsina icida - 1% e~ ~gua destilada c) Ãcidc FosfomolibÍdico 1% em ~gua destilada d) Corante de n:allory; Anilina Blue UI .s • (Gurr) - o.s g Orange G 2.0 g Ácido OxÚlico 2 .. 0 g , . 100 CC Agua destilada - PfWCED I !.E NTO : 1) Xilol I e II - l min. 2) S~rio ~lcool ( 1roc, 900 e Boa GL)- 1 r.,in. coda 3) A , Lavar as lomin~s em agua 4) nordente - 10.min. 5) ~ L av 2r E>m agua doGtiladn 11 6) f ucsina ~e ido - ];i s , , ! 7) Diferenciar os nucloos em ague dostileda - lC sou mais 8) {cido fc•fomolibÍdico 60 s 9) 10) 11) 12) 13) (evitar contato com metal, protegendo a ponta dn pinça com parnfina ou coloidina) ro~a , doscorar a mosogleia Lavar em ~gua destilado - Corante do ffiallory - 75 s bem a 10 s (escorrer ,, saca-la infc:riormonte) Água destilada secar a lâmina) 10 s (eGco:x;rer e Diferenciar a Anilina Bluo 81':1 , alcool 9 0f? - 10 s ou mais - , abooluto , Desidra.taçao Alcool .... e 2, 10 s cada 14) Xilol~Álcool. Xilol I e Xilol II - l min. cada - Os tempos dados -de 6 a 11 sao suficie ntes para mate rial fixado em Susa. Êle~ podam vuriar, contudo, com diferentes tecidos e marcas de . , corantes e para alguns organismos e Qais longo. É importante, então, , . padronizar os tampes pera codo serie do liminas,acompanhando o processo na primeira lâmina ao microscópio o - , verificando a diferencinçno apos 7. 9 e 12. O estudo 12 dos diferentes tipos de nomatocistos , e sua distribuiç~o c~psulas eclodidas, foi realizado atraves .do exame de obtidos pela compressão suava c!e .. lâminas ume~ecidas com saliva sobre os tantaculos ou - ~ , pela dissociaçao, so~ra as l aminas e otraves de fines agulhas. de pequenos fragmentos retirados de animais vivo ou anes tesiados, das diferentes porçÕa; 9sturladé.s em cada exemplar. A classificação dos diferentes tipos de nematocistos foi feita com auxilio de microscÓpio Óptico ( objetiva de imersão) e de acordo com · a. classificação de ~E ILL (1934). As medidas~ feita~ em . nemotocistos ,_ eclodidos . ou n a o, neste caso em ... . laminas preparadas a partir de ani mais fixados em · formal, foram feitas com a utilização de lâmina e ocular micrométricas Sempre quo coincidentes com as medidas de outros auto~os, preferimos manter estas . pel a mai or diversidade de matari~! a~tud~dc palcs ~utores cit~d co e~ cada cnsc. . . referencias autor p ara distribuição geográfica é acompanhada de dos autores; qt•ando não há referência de a distribuição geográfica no Brasil, - , significa que a res pe ctiva ampliaçao esta sendo indicada pela prin,eira voz. - , Os desenhos sao semi-asquematicos 8 foram obtidos atrav~s de ci~ara clara ( l1.' ILD - i1, 4) ou em rr. icr oscÓpio [!l l 2) • , em lupa estereoscopica dotado de " zoom" ( WILD tiS f otog raf i a s foram obtidas de mater i al , fixado no Laboratcrio de Fotografia do Guseu NacionaL ,. Achamos dispensavel incluir trabalho um gloss~rio de termos tÓcnicos , , coractorcs morfologicos e histol cgico s , A no p r esonte ou ostudo dos be m como dos tipos de nc1:1:; toci stcs ccorrontos em oncmcnas -do - mar, pulo fato do os musmos se encontrara~ bum registrados nos t r a b c:. l h os d a e ü ! \ , i i:: A ( 1<?64 : 11 - 19 fig • 1 ) e D LI : E (1 974: 9-20, figs. l - 4)L 13 As caractorfsticas do Ordom Actiniaria, da Sub-Ordom Nynonthoao, da Tribo Theneria, da .Sub-tribo . (nd~myaria e das familias epresentodas estão boseadas nos trabalhos de 5TEPHENSON (1928 e 1935), CARLGREN (1949) o CORreA (1964), fundamentais na moderna sistom~tica de Actiniaria, e no material ostudado. - , -As caracteriza;oes ganerices estno baseadas nas rofer;ncias bibliogr~ficas . epresantadas e as caracter!sticas específicas foram baseadas nn literatura conforma rosp0ctivas listas sinonimicas. e no rnateriàl er.tudado. As indicações . , ' ... bioocologicas estao baseadas orn observações diretas do muterial est~dudo. No !tem ffinterial Examinado, o n~moro de regis- tro de coleçio corresponde~ deposiçio de um exemplar. 14 Ordom ACTINIACIA Hertciig, lR82 Anthozoa com ~ extremidada arredondada em "physa" ou formando um chato. mais ou menos desenvolvido, com o~ proximal disco pedio5o basilares., Colun,_, lis·t ou provida do , , tentaculos, esforulas marginais, outros especializações do estrutura , sem musculos ( verrugas., vesiculas, pseudoesférulas ou variável. Coluna , , raramente com munculos actodermicos, apresenta-se frequentemente divisível em regiões; algumas vezes com aspirocistos e beteri~s de ncmatocistos; margem distinta - , ou nao, algumas vazes separada dos tentaculos por uma . , . , , fossa mais ou menos desenvolvida; tantaculos retrateis ... ou nao, gerulmenta dispostos hexameramente em ciclos , alternados, algumas. simples, algumas vozes em series radiais; geralmente Vt1 zes cori1 botões no , . (:tpl.ce. ou ,. ramificados, ou providos da papilas e so excep~ionalmonta ausentes. Esfíncter ausente ou presente , de endodermico a mesogleal. Disco oral geralmente circ11lar, algumas, vazesJ se desenvolvendo em aspecto variado. Actj.nofaringe curta geralmente com sifonÓglifos, tipicamente , variando de nenhum ou um. ate muitos. gerc1lmonte relecion ndos com diretivos. .. . laminas de ou longa, · dois. mas SifonÓglifos Põres de mesentérios dispostos geralmente em ciclos (6 - 6 - 12 ) , . , - e tc com u m nu me ro vari avol da pares perfeitos. Do 0st~gio com seis pares de mesentérios, ou mais tarde, os mesontÓrios subsequontes podem crescer do disco pedioso paru cimo, do disco orul pnra baixo ou, mais ou monoa simultnnoamonto, do li ~b o e da margem. ~atratores dos mosentérios do aspecto voriável, do di+'uso a , - circun~crito; musculos parioto-bosilares mois ou menos fartos, formondo g0r~lmente, nos individues alongados, , um museu lo p ,:ir i e tal . bem diferenciado, juntamente com a pnrte parietal do3 m~aculcs ~es~nt~ricos longitudinais. 15 Trotas ciliodq~ dos filanonto3 om rogra prosantes. AcÔnci os pra sento s . ou ausontos. G Ôn adas situadas no mosmo nivol dos filamentos, da distribuição variável, , , , ocasionol manta prosantes sonos mesonterios do ultimo . ciclo, aos quais falta ,n o fil ame nto. Cnidoma : , .. , . . , espiroci stos , atr~cos, holo tricos, microbasicos b - a p - mastígÓforos~ omo.stig Óf ores. macrobásicose , microbasicos Sub-Ordem N\N~JTHE~E Carlgren.·1899 Actiniaria com base redonda ou achatada, com ou sem múscu los basilares. Coluna lisa ou não; raramente e, neste caso, na parte mais alta provida de , , . 1.-iusculos octodsrmicos. Esfíncter presente ou ausenta, , , - endoder míco ou masog leul. Tentaculos simples ou nao, geralmente dispostos em ciclos, algu mas vozes em s~ries , radiais. Sifonoglifos geralmente ligadas a diretivos, raramente e neo diretivos~ quando e~tes sÃo ousentas. ~ . Llesonterios, em r egra. dispostos em ciclos, quase sempre hexaniaramonte . f,~esentÓrios , . secunde.rios desenvolvendo-se sempre em sxoce lo3 . Pare s de não diretivos consistindo , sompre em dois masontarioo c ujos rotratores se defrontam n1ramento F f ocorrendo moscn~eri os irnpnro~~ Filamentos musenteri si s aempru com tr a tes ciliados. Nernatocistos holÓtricos aponas excop cional menta e~ nessa caso, nunca no endoder.ma. Tribo THtNARIA Carlgren , 18~9 Nynantheao com músculos bosilaras; extrenidado 3bcral n~hatarla o g~ralrnenta odcrento, bom diferenciada da c oluno.; pcr~cie de aspocto variável,. Õs ve:·o: dividida -cn T'r:>n'Ínn~ ---;;---- ben dist5~tasJ fraquPntemente com verrugas~ vos!culnsf esf;rulas morginois ou pseudoezf~rul~q ou nin~a cutras pr otu bor;ncias ; esfíncter gernlmonte cndoc:~ri;: ico OLI r:.o!.,o ·; lo: l. í.lüS a l 9ur.1n!J vezas ausente; 16 tont~culos o meso~térios 9oralmanta numerosos. os primoiros cíclica ou radialmanta -dispostos; mosent:rios rerar.'lente diferenciados em macro e microcnemes; · rotratores fracos pu fortes, reremente circunscritos; • oconcios pre~ontes ou eusentos. Sub-Tribo ENDOMYARIA Stephonson, 1921 Thenaria sem esfincter ou tom esfincter endod~rmico~ o qual ocasionalmente mostra fo~te tend;ncia a ser mais ou manos mesogleal; sem nc~ncios. FamÍlia ACTINIIDAE Gc~sa, 1858 Thenaria ( Endomyaria) com coluna lisa ou com verrugas, vesiculns, , esferulas marginais ou ps0udo0sf~rulao, sempre .sem , macrobasicos amastigÓforos. C- ,f:' ' + + - - -1 - -•, !_ - - -,• - - -1 .: f t o -. - i • t _:-;, .1.:--ic ..... er nuscn-e cw :..;;]t..,Ln..,~•"•:: ..... ~u, O..!.. _::;w a c_rcunscri .o; , . tentaculos simples e em ciclos - apenas um para cada endo ou exocelo. rescnt~rios n;o divisíveis em macro e micronemas; raramente seis e geralmente mais de seis , . , , pares ~e we~ente~ios perfeitcs. Contem o maio~ numer o de GÔnoros da Ordem. G~nero Actinia Srowne, 175~ fu;ti.ni§! Br ou.me, 1756 ~. 307. Actinia: Gotzl, 1922: 22. ~ctinin: 5tephenson, 1935: 122-113. ~ctinin: Carlgren . 1949: 49-50 • ... ,t'\ct5n~: Lorre.:; 1964; 50 .Eiçj:._~ : D u u o , . 1 9 7 4 : 3 O 17 Actiniidaa com disco podioso largo; coluna relativamento baixa e lisa; fossa profunda· com esf;rulas marginois simples ou composta s, geralmcnta ccberta3 pela , ~ # ~nrgem; tentaculos retrateis com musculos longitudinais , ; cctoder micos; mo sentorios perfeitos numerosos, sendo os mois fortes, com exceção dos diretivos, férteis; mais numoro3os na base; esfincter fraco ou forte, difuso} , rotratores dos me~enterios difusos.Cnidor:1a:espirocistos, átricos, basitricos, microbásicos p.mnstigÓforos. {Fig$. 1-5, 23) Diplacti_~ bcrmudcnsis mcíi:urrich, 1889: 11-13, f .6 .r').i.P lact. i..§ _bermud ons is: mcmur r ich, 18 96; 188-18 7; pl.17~3 HCtin~~ b0rmudcnsis: Verrill, 1899: 558;pl.67, f.7 Actinia berrnudonsis: Vorrill, 1907: 256-257; f.lr.9-111 [ctinin ~ c rmudensis: Corr;n. 1964; 50-SS;f.18 .!}ctinig .bormude_í1,_?_;1E_:_ BeJém l Preslercravo~ 1973; 2-4; f.1-2 flctinia 1:E..trnucensii: Dubc, 1974: 31-:,4; f.7 Base de diâmetro at; 4cm, pouco aderente, um pouco ~ais lurg a que u colunat do contorno circular liso, quando fix o , e franjado . quando aolta; transparente, permitindo u obscrvaçao das , , cor rosen, linhas de intcrsocç;o moseilturial . Coluna lisa, cilindrica,bnixa , ~as distcnsivolr ~o cor coroja uniforme, trorn,pnronte, r, o r ;-1 i ti n d o i 9 u n J r,1 o n te a e l: ::- e r v .:l ç ão dns linh2.s do 18 em alguns exemplares maioros, pedemas encontrar um corto n~mer~ do olevaç~os irregulares, ·refe ridas por ~lC filU!:íllCH como 11 frcnds'• (r,1C f:lU.<fUCH, 1 889 : 111 ) ; , , externí:.'mente,ha uma coroa .do asforulas marginais si mples - , ou bip ~rtidas, d0 dimensoos variaveis. • A • # D1nm0tros da margem a do limbo ate 4cm. Altura atá 4cm. · Tant~cu:. os de até 1, Sem do comp rim e r.tt'), rÓse2 transp arentas no ponto de implantaçio; relativamento cu=tos, pontiagudos e simples,càntráteis o r et ráteis, no , , bordo do disco oral; em n unero variavel, distribuídos em quatro ciclos (12-12-24-4 8 ),sendo q u e nos ~ltimos ciclos goralmento h~ acr~scimo -encontramo s exemplares com 1 06, 112 e at~ 120 tent~culos. Disco oral liso .cereja. qu~se se~ tran s p arrincia , goralmenta do mesmo diâmetro que a , coluna no ambiente; quando fixados no fundo do aquario, ou exemplares o mostram expandido, tomando ent~o aspecto ccliciforma tendo no centro G beca, estreita a alongada. CARACTE Rf~ TlC1\S 1. .0.lFOLÔGIC1-\S lNTERNAS Actinofarínge long3, com numerosas dobras na parte externa, produzidas f ( . supar icie , ectoderm ica. - , por elovaçoes da mosoglea na Bordos franjados. Dais , , s~fnnoglifos profundos. [sfinctcr difu30. O num~ro do , ; , rnese n terios e maior na base. Ha dois pares de diretivos unidos a grande extonsio do actinofaringe e dez r aras de , , . , musentcrios p~r foitos , ferteis, entre os quais ha um , , , num~ro v~riuvcl de m~so nt c ríos impu r foitos, dividido3 em dois ciclos -10 o 19 pares de mosont{rios imperfeitas 1,1,:lis al tcs , f~rtois, e 30 a 33 p ~ros do mesent~rios , mnis bnixos, estorois alguns destes apro!>entando-sc fundidos ao longo d3 borda livre. 19 Esfíncter , . endodormico, difuso e farto, " estendendo-se . da base da fossa ato a , marginais (fig. J. f) • dos esfarulas -Os retratores seo difusos de;;e nvolv idos (fig. 2r), sendo os dois ligeiramente mais fortes. t ~~culos pariato - basilares zona e -de inserçao muito pouco diretivos ,. tam:-,em pouco desenvolvidos, rutratoros. na face do mesentério oposta :aos m~sculos basilares bem desenvolvidos, de ambas , as faces do~ masenterios. Actinofaringe axtremamcnta pregueada por ~ nu:n ~rosas pregaõ da mosoglaa . Na coluna, os m~oculos endod~rrnicos s~o pouco dosenvclvidos, porém o disco oral apresenta musculatura . , radial mosoectodermica muito desenvolvida (fig.4m m), inclusivo entro os tent~culos cootiguos (fig.3). Tamb~~ , , , ., os musculos ectcdcrmicos dos tentaculos sao bem desenvolvidos, especialme nte em sua base - (fig.3). Csf;rulas marginais (fig.3 os) com epiderma o~is espessa qu e a da colu na o pcuco ctos te,·iticulos. C1J!DO,;,/\ - espirocisto~ , Basitricos , , , :ricrobasicoe p-r:1nstigoforas. menos que a # • /-1tricos ( 'l) • 20 DI.;iT,<lOUIÇ~O E fliCí) ID,15 DOS tJí: :;it'\TOCI5T ~ S -(Com excoçno das referentes oos espirocistos das esf~rulas marginais, as medidas sio de Cíl ílRfA , 1964: 53-54). , ' Tontaculos Espirocistos 11.9 - 27,2 Bas{tricos 11,9 - 22,1 , Esforulas ~ arginais Gasitricos 10,2 - 18,7 Espirocistos 18,0 - 21,0 Coluna Basitricos 1-\ctin r.f aring o Bas itricos Filamentos Bas i t ricos , ri1i crcibasicos , 8,5 - 17,0 13,6 - 28,9 p-mastigoforos 17, O - 22, 1 DISLilUUIÇkO GEGGR,~FICl1 1,7 _ 2,5 r 1,7 - 2,5 jA- 1, 1 - 2, sr 1,a _ 2,s r 1, 1 - 2, s r 1,7 - 3,4 f- 2, s _ 3,4 r Bormudas; , 8 ah amas; 8 rasil ( co r .lÊA , 1964) .Brasil:· . - Sahla - Praia do Farol de ltapoa, 3alva dor (D UEE, 1974); Espírito Sonto - 1\ rocr~z ( CE.L~r,; & Pi;ESLL:Cl f1VC,l973); ílio de Janeiro - Preinha, :nrnial do Cobo, Cobo Frio; Praia do Itucoatiara e Praia de Boa Viagem. ~itor6i; Praia Vcnmel ha. ni o; Ilha do r · ara rntw ia. são Paul o - {:'raia de It-1Gu~, üu .-:;.t.u uçi; Cc::.L2.o do kr11 lG, llhu de ~rei~ de s~nho, Itonhnen ( CLRR~A , 1964). -5.:io Subut.ti~u· ' 21 05J~ lVAr0E5 810- CCDLÔGICAS ' . Em Ar~cruz, encontramos em 1073 esta , . aspec.te apcnns na prain próxima à do:;on1bocadura do ílio Preto, Limite Sul de hracruz onde a areia dopositada entre os blocos oc concrcçÜo limonltica rocob~rta por umu camada r do 10 cm ou mais de argilo caol1nic~. Em 1974 , foi , , , . oncontrada tam b0m na Praia do Piloto.De habito gregario, onccntramcs ati 20 exemplares eo orifícios de grandes blocos de concre ção limonitica, volta dos sempre para o lado oposto da arrsbentaçãn e,, assim. ~r~tagidD$ desta e da luz direta, e com o disco oral sempre voltado para baixo. Em jnneiro e julho cie 1973 a popuJ.aç:ão era bem grande, perto da desembocadura do Rio Preto; em agôsto , do mesmo ano, apos grandes ressecas que depositaram grandes quuntidúd0s de aroia sobra e entre os blocos de reduzida, dispersa em uns poucos blocos,em cnda um dos - A quais nac encontramos ma is que tres exemplares, mesmo naquJlos cujos orifícios "protetores" distavam cerca de lm de solo na rnnr6 vaza:-',to. i eso-litoral. Ac tin : n bcr :: u ,'. cnsi s Ó vivipara. Enccntramos de dois a quatro exe~plares jovens dentro da cavidade , gastrica de cada exo~plar adulto aborto (que algumas vezes sa libortum nc oqu~rio), e~ ~iferontes estfgios do , do~envúlviman to, porem, sempre transparentesaposar da cor corej & uniforme, permitindo a obsorvaç~o do dczonvolvimcnto dos pa.r8s mosent~ricoo. DUL:lé.: (1974:34) rouli.:ou um:i intorcssanto observação: 1'Vc:irio5 exemplares do ;.;.b~u -~~sis dissecados ccntinha m individuas jovons, -or,1 divorsos fc.sos do croscirnonto, r.H.,s na.o foi feita na -ocasiao dete:rminoi::ao do sexci dos individues. .. , E interessante nolar que elos se~pro so enc8ntravamnJ # parto alt a dos c ~nais mosontoricos . onc'o h avia ur.i a plntaformo de scporaç3o cô m -o porc_o.o inferior 22 -c~~nras, sugerindo bolses incubadoras internas•. Na # • , pcgino óntoricr, a autora Ja anotara: •Segundo CHIA & f((...,Ti<I í .. (1970), l~rvasplânulus tlo 11•..Qill!!...QE que vivem na - , rcgioo entre-mares, sao liberadas, co rn o as de muitas cutras esp~cies d~ .. oner.ionns, no plancton. Elas entÕo entraLl eD individues do r.iosma esp~cie, machos cu f; meas , crescem na · c a,~idodo g~strica e voltam ao m,1r como jovenG de v~rioa tamanhos .As ra7ics para sugerir osta sequ~ncia -muito incomum s~o que c,ua~e todos os disoucadcs oram mochos cu f~ae as e que os individuas jovens ocorriam indistintamente em ambos os sexos. Se isso se , e vivipnridade nosta esae cie pro~avelmente em outras onde ela .ocorr~, e ·· como ,8 .bcri.1u densis, ser ia subs ti tuicia por um tipo de "cuidado ~ prole~ (DUBE, 1974: 33). Embora, sab iàamo n te, espécie ~ensivcl delicada, os suportarnm ·bcr.i exemplnres do .il• hormuclen~is de Arncruz o transporte para o Rio e dois meses , . , . er:i ac;uarl.o rnêrinho do Lab orntorio do Dep :::i rtnmonto de Zcolrr;ia do Instituto de Biologia do u.F. :l.J., onde continuaram a sor o~scrvndos. . Com a fixação o -postericr ccnsorvaçao em maio . l{quido, os exemplares mudam do cor, co rno acorro c om a r.ioi cria c1 os , . . es ro cios cc A a n e 1~; o n ::1 3 • i'\l g unG exomplnres -tc-moro. r:i entao a cor "verd e --sujo" referida por f.'C 1::u:rn rcH {2.CG9a: 111); outros ~e tornQrom cin ~~-cscuro a al guns, , aindo, cin zc-cl~ros. f1s t0nt2culos ::.e :i1p re perdem totalmonte o cor. tcrnu nd o-sc branco-loito~os . Da biblioarafi~ ~sµu~Ífica que consultarras, T.,, r ,nr)2 ">? 24) C(' '!' ~ " 1 1nr4 r.r- -e) ·t apen as ~·' "-·- \~ ~- : ...... - u " ,::.,\ , _;u : ~1 , -::..J ci .aram C.:t1dos hi::;tolÓgicos de , ;, e t i n i a b e r :-, u ~! o n s is , p oro m som ú,....rc:.. u nt u ro r:1 qu ... lc; u.:: r i l u s traç u o. O esfinctor dos 23 oxomplurus obs urvud09 por n~s corrospondo ~s observoç~os úo ~ATZL ( 1S22: 22-23) e se assemelha bostante ao ilustrado por STEIJHCljSf,N {192€,: U,fig. 4b) para _a.eriuina : (Linn~, 17~7), esp~cia-tipo do G;nero Dctini~ , da qual · ~Tt:..H1t:) . ..> Ul (1935: · 113) ccnsiderou d • bcrrnudens is bem , . , proxima , diferindo dostu pelo numero bem maior de , tentnculos. c,~?<LG :{EN (lf'49: 49) e C[R ltÊA (19 64 : 50 ) in~l uiram n a cnractcrizaç~o de G~nero "esfíncter fraco f A • ou forte~ di uso, raraLlente com tendenc1a a mcsoectod :;r;nico". Acredi tundo ter havido ai um lapso de -· rev.i.Si!C, veri ficornc::; e pcssibilid~ce da u~ esfintt0r , , mosccndod a rmico, que tambem podo ocorrer ra Su b-Tr ibo Endomyaria. Entrotanto o esfincter observado, pelo manos em Actínia bermurlensis,; tipicar.1ente eridod~rmico.difuso a bem desenvolvido para o tamanho do animal. CD:F;Ê.,\ (1 9ô4; 53-54), estudando o cnidorna da , , . especie 1 acrescGntou : noxnr.iinei o cnidoma do.s esforulas marginais ern cerca de 15 exer.1plarct-, resulta ndo a bu3ca e m bas{tricos nµ mo roscs espirociotos muito r ,! ros e . f t. I" t 't . 11 ~l 1n ru 1 rera. qucin o a.os e:. ricos ., ,-.ossas observaç ões coin cidira~ plen ame nte, pcis nuo·e nccntramoo átricos nas esf;rulas marginais dos exsmplarus observados. CC ~ílrA (1964: 54) sugeriu entao que a ausência deste tipo de nomatccisto talvez soja explicada pelo estado muito ,. inci pientu d3 s usftrulLs .-1ciraino.is e que, caso esta " . d ausencia a ~tricos so confirmasse em exemplares com as esl';rulas n.::ir.gin.:lis mais de~envulvidas,a osp;cie deveria ser tranferida para outro G~ncro, pcis trat3r-so-ia de ,. psoudocsfcrulas. E~ nesse mot~rial. an de nponas pcucos ílS osfÓrulos mnrginais d0sonvolvi~ as . assim mesmo dis po~ta9 irragul~rraonta e rom tamanho vnri~vol no rno~~o in di viduo, nÕo julgamos .., ponsival osclarocer a quostao . 24 1., 1i. TE. .1 I AL EX í\1. I tJid)C E l o:. t,L l o.;GES Foram exn~inados 25 oxe~plaros coletados om Santa Cruzf Aracruz, ES d3s soguintos locnlidades: Praio pi~xima ~ desembocadura do Aio Preto Col. Cnid. ~N nts 2,3,18-23; Cal. Cnid.DZ n9s 23C5~ 23 07 - 23C9. Praia c!o ~-iloto - Col .Cnid.U-~ n2 39; Col.Cnid. OZ nts 23C6t 2310 - 2312. Os de: ;, ai;3 exemplares foram utilizados dissecaç;o e preparaç;o de l;minas para histologia. GÔnero í\nor.1on~fi isso, 1826 AneLlonin íli~so, lf26: 2Ce Ancr1cnia: Stophonson, ).9'..5S: 124 An~monia: Carlgren, 1S49: 50 Ane~cnin: Corrêa, 1964: 55 Anemonia: Duba, 1974: 34-35 para Actiniidae ccn: :;i3co pedioso bem desonvol vido coluna lisa, osf;rulas marginais (~s vozes ausentes em poquenos indivÍduos), esfincter circunscrito, fraco ou Telativam ~nte bem desenvolvido~difuso; tcnt~culoo longos goralmcnto 9 n;o rotr;teis e com m~oculos longitudinais , # e ~ nu mor o var iavel e, nem sempre,, liga dos a . dircti vos; nu merosos; rotrdtcrcs difuoos; ,. , mesentc rios perfeitos, gÔnadas a pnrtir do primuiro ciclo cio ~o~o nt ~rio3 cm dinnto o estes mais r,ur.1erG sos n:i b u::; o que na nc., r gcm . Cr:ic!cma: c3 ~1 irccist.os, ~triccs, bw.sitrico~,, rr:ic rou~:::icou p-11Gstig;fcros e, prcvnvelmentu holétricos. ,1nc_1fni~ Jirl.9~n i n i'\nomonia ;1 no r~. o n i a --- ~\nemonia 25 ,'\ nom~r,i a sar½ ~,~ soil !j is H org i t t. l SOB (Figs. 6-10, 24, 20) S(•rnnssensis . --- s '-' r g 0 s s_q_n!!l_q : sa.rgassonsi~: Hnrçitt,1SC8: 117-118, figs.19-20 rlargitt, 1914: 239-240, pl.41-_f3, pl .l1t,-fl3 Cnrlgrcn & Hodgpoth,1952:151- 153 pl.IV fig.3, k-D CorrÔn, 1964: 55-58, Fig.10 - 2C Dube, 1974: 35-37t fig.8 Base bom dcsenvclvida, pouco aderente, contorno circular irregular, pouco mais }arga quo do o 1 . l • , .f _,.. + "' '1: l.ílhlO~ CVC' I'CJ:::ea Un:L. 0!'!".:8 O de dJ..Onetro envre L. 3 ...,::;r,, podendo ultrapassar esta medida, principalrr:cntoOr.l # aquario. Col una lis.:i o baixa, pregueada transuoroulmante qunndo ccntraÍ~a. imbo e morgem ccn di~netro maior geralm:Jnte .corro:,pondend o ao nl::ugarnento da bnso e cem aspecto cioral calicifcrr..o qu2.ncic' expnndicJo. r~o purapoitc h5 .UGD coroa do esf~rulus m~rginni s pc~uonns, altcrnand2 , , , seco~ os tcntnculos do ciclo extorno,om numero var invel que podom sar muitc pequenas ou au~ontes em exompl3res mcr,ores; fosso r <1 sa; ccr ver;';1clho uniforme, trc.: 1sporon":.o quando bem expandjda, mostrando as linhas de intersecç;o ~osentcrial. üi;matros do limbo e rnargom , la 3cm , pouendo ultrap21ssar er.1 aqu;rio. Altura: em r.1;dia 1cm. Tcnt5culos lengas, pontiagudos simples. n;o retr~teis. de pareda sulcado lc~gitudinalnento, quundo fixados, ,:llgun~ co1.1 oxtro cüd<.1 ~:o bifurcfü'. n, com grnndr. ~8f" ·'' Cido.d,:i 6-6-12 e, o ~ltimo co~ varié.vel, confor :-1 0 e do:; onvnl vir.1cint.o de, e nimnl; ro:,uono cxo: ,plnr co St ::1 .Cruz tcnt~culo~ no ciclo o xt c Jno~ o n e CT1 t r 2. ··: os , # Co tontJculcs apon.:is, dos , numero num 12 26 -intornos sao sonsivolmonto moiorcs quo os dos demais , do cor vermelha. podendo hnver, confcrmo alguns dos exompl.:iros coloted os nu Praia do. Goa Viagur.i. em r~iterÓi. , , BJ., alguns tentoculos roseos ou moomo albinos. Tont~culos ~aio=es· - at; 1,0cm . Disco oral largo, tran$pDr onte, do rÓ~eo claro a um vivo escarlate, com f , ostrios radiais p~rtindo do periutoma para os tontaculos dos ciclos intornos. Boca pequena e circular; di~metro 2,5cm, podando ultrapassar esta rnodida em aqu~rio. Actinofaringe curta ' e extremamente dcbruda , longitudinnlmonte. Em regra, doze pares de mosenterios perfeitos, do~e do imperfeitos e um n~raoro vtiri~vel de ;)e r.er;hurn a três ausentas. C1\RACT E HÍS T 1 Ci\5 HI S TOL ~G I CP,5 de ,, sifo11oglifos. diferentes Diretivos Esfinctor difuso. tendendo a circunscrito, fraco (fig. 6 o). situado na fcssa, entro as osférulas , , margin a i s e os tontaculos do ultima ciclo. f1o tr o.tores c! i fu::..cs muito fracos (fig. 7 o lfl r). r: Ú~, cu los bnsi lnres dosor1volvondo-se de anbos os lados d oo rnose nt;rios ( fig.10 b) o , r.,uscul os pnrieto-has ilurcs bem desenvolvidos nn f~ce do r. osent~ ri o cp C' :::; ta à q ue ln er:1 que se do sen vcl vo o m ~~~ cul o retrator (fig.7 0 lÓ pu). , , rnusculcs rcdioi3 dr di s c o c~n l 0ct.ol1urm icos, pouco dn s envolvidc3. t ont~culos , oc tod:rniccs e longi tudin,:üs do~ , bem do :-rnnvolvidos. f:1u sculoo circul c.rc s c1--.c :c c:irr: icos d ei c olur,..1 bom dosonvcl vidc:J 27 Pnrodo da coluna (fig. 9) fina, com a epiderme , muis osposse que a ~ust.glon. Esf~rulas murg i~ais (fig. 8) com rnosçgl~a mais , oDpJ$~a que o do coluna o epidorMe cem menor numero de glZmdulas. Actinoforinge cxtremQmento pregueada. SifonÓglifos tipicos (fig. 28) com , celulas flagcL-.d as, e r:1 n~r:1c rc ce um a três, ou, na ,n ai oria das . vezes, ausentes. Diretivos ausentes . Cl.IüCí .. i'\ - Espirocistcs, Átricos, Basitricos~ r:licrobási · - , cos o-mnstigoforos, ülST ;il8 UIÇ;'.\O E mE DIDA DOS [~EmATOCISTUS (S egunde cr. ;IL.G:·:EN &H::DGr·:: TH (1952:152), com as quai~ se B$Sernolham bastante as de Cfíl~tA (1964:58) e as -o----' 1, V;:» t:.==> .. I • Tent~culos Espirocistos , :.:;usitrico!J ,.. Esfcrulas ~arginais Espirccistcs , Atricos Co::,itricos Coluna , n~1sitricos :ictinof:::ringo '.:asit.::-icos .. r: i e.::- c'bus i e os p-nw::.tig ;f ore::. e- .; , ~, ,..... -. - .&.. - ,,... 1 J,.J..'-4 ,l....; 11 t.t...J , ~asit:::-icc:., ' 1.· e ,· e b _, e• -; e o c- 1 • (...,,J_ .;.J: .11,9 - 11,9 - 18, 7 - 26,9 - lJ,9 - 11,9 - 10,7 - lC,7 - 8,5 - 17,0 - 32,3 1,7 - 3.4 ~ 32,3 1,7 - 3, 4 r 22,5 1,7 - 2,5 ~ 39,l 3,4 - 5,1 f 20,4 1,7 - 2,5 r 30,6 1,7 - 2,5 r 34,0 2,5 - 3,4 f ').... 1 .:. .; f 5,1 - r 17,C 1,7 - 2,5 / :3,C 3' /~ - 5, l f' / 26 Est~ ~c~ Unidos d~ ~m6rica do Norte : 1.:ioods Hole, .~assachusscts; Ceau f ort, ~crth Corc l i na ; Port Ar::.rnsa s o St~ Jc~ oph Isl., Tex a s (CC:i f:f:A , 1~64:55); Cur nç~o : trn stpunt l1 ::2. i ( cC .;HÊ,; , 1964: 56) ; Or~sil: Qnh ia - Praia do Faro l de It npo; e Praia do Bugarin, Salvador ( JU8[ , 1974: 35) . :sp irito Santo - rraia do riloto, 5antn Cruz, Arocruz (ocorr ênc i a nova ); r.io da J ~neir o -Arraial do Cc.bo, CLlb O Frio , Saqu~rema , Prnia da Ooa Viagem , Nit~ , - , roi; 3ao Püulo - f.ra ia de Itagua, Enseada do Flamengo, Pr a i a da Fort~lcza , Porto Velho, Prai a do f-cre~ uê, Prai~ do Sog=;dc ( cr~~f~ , 1S b4 : 55). -Uma cbocrvaçao importante nesta , . 0spcc10 , sido feita por rriscila Araci Grah ma nn, e s tagi aria te m do cln Depart a:,c nto do Zoologia do Instituto de Bio) ogi a U., •• • 1 • :1 • : , . em nr;u:.1rios tem atingido dimons~a s maiores quo as cbse rvndns em sou aDbiente , e em det.rmi n ~do mo~ento, realiza uma r~ pida di visio lon;itu di n3l, c cn firmando-so assim o pravioto por C1\íU.G:lEíJ & HE.;G[PIIT ( 1952: 152): "Evidently -l::ho spocias propagn.t8S as::,uxually , probably by longitudinnl fission", Os ox0!,,pl.:iros de 1'\racruz fcr· r.1 en contrndos b t l i • - l . r t . "l' . l so r0 J ocos 2::i.1,:os do cc,, c reç<1c 1r,,on1 ·:i.ca 1 na rnia ( o , _,.,. ~ , t ati o ri1torion cn do nao ocorria ate 1973. Comurno,~to, pt'rem , o oncontr~1du s o:-,r:1 alg::is cu aw,,.rc:; s u'.,:..trütcs ; coleto.nos ;)lgun::. oxcw.plaros, cart.:t f3ita, sCltiro ulg;:is :..ovo.c:::i.s po l a 1r.,.;.r~ onchon te para dentro do c an .:.1 do J a1u nren1C\ ( 1 ;J) • ; ,o:J o-Litcrol. 29. H,, :!GITT ( 1914: 240 Fl. XLIV-Fig.13} registrou e ilustrou a prAnença do dirotivos, comentada por CO~~tA (19 64: 58): ",1 prcsonça de diretivos o. talvez. do , . - . r • , sifonoglifos (t. 44) sao 1ncc~procns1vo1s, mas tnmbern foram oncontredas num materia l do Pí\X (1.926) do Curn r:no . Tod avia , nÕc hesito em incor porar nnt.illonsis a , pois o nunoro do caractores concordantes é muito r.iaior que o do discrepnncia~. No .., mou material, da mas~a localidade do Curaçao, nao on;:on Lrei diretivos o sifcnÓglifos são du•Jidoso::; quanto ~ prese~ça. Diretivos tamb6m s5o ausentas no ~atorial do :::arolino. do ,~orte (Fiold, 1Ç149, segundo Ci\.1LG ::EIJ & HEDGPETH 1952, p.152) e no texano (C ARLGf?EN & .HE:D:;f.,[TH , -]O). Estes autoras, tao pouco quanto eu conseguiram reconhecer sifon6glifos , nesta eSpQcie e duvidam da presenç a delas no materi a l de Fiold (f .38)." Para compl u mentor cs cb~arvaç~os reali:ada3 co~ os ppucos exemplares coletados em nracruz.cor.iparamos os nesíilcs C·Dí:l cxcr:i plnres do ;(io de Jo1ieiro. Isto nos pormitiu constator a presençn ae 1 a 3 sifon6glifos, ~nut~nica o hi~tclogicnm ~nte diforonci3dcs. em alguns exeuplore5. enc cntrüd os. Direti vo::., entretanto, -nDO foram for nr.i exs1n.inados 7 cxerr.plnrcs colot.ndos om Santa Cruz,Aracruz, ES,todos na Praia do Piloto:Col.Cnid. ,. , ; 4 3, 4 4 ; C o 1 • S 11 i ci • D Z n t 2 3 4 C .. rs demais foram -f'c:ra co ~.ipai o ç uo, foram utiJ izadcs nuatro , e>:omplaros colotc:idcn na r,raia dn Goa 1Jiagern , l~itcroi, íD, to dos utili7 ü·'. o:. his tologia. -p:r op 0r 3:-C'cs r : ra 30 ç_éi_no ro Ph vll aill§! f;~ilne-Edwards & Haimo, 1B51 _ph_ylloctis 1r. ilno-Edl'.lards &: HairlO, 1051: 12. rhJlJ)<1cti1: Carlgron, 194S' : 6G-57 Plwll.:ictis: Corrêu, 1964: 85 P h )11,1 "e ti s : D u b e , l 9 7 4 : 4 5 Actiniidae co~ disco pedioso bom dosenvolvido; colu~a mais ou manos alongada, com varru9as em sua parte mais alta. Entre esta o a maraem h~ um colarinho , cnracturistico constituído por margineis modificadas e forr ,rndns por sé1,i;os de pequenas vaniculas contendo bas!tricoa, · acima· das quais h~ uma fossa distinta. Esfíncter de forte a muito fraco,circunscrito. mJsculos longitudinaisdos tont;culos ectod~rmicos. Dois , sifonoglifos. Retratores fortes~ difusos a rAstrito8~ ., ~wsculos parioto-basilares bem denonvolvidos. , , CfHDCL.1\: E spiroci stos, Basi tricos, ~licrobasicos p-masti- ,, goforos. Phvl la1:ti~ pr ao -tnxta ( Dana, 184 6) (Figs. 11-14, 25) L:E~ridiu.!TI preot.2-:xt~ ~ana, l8t16: 150 pl.5,fig.39,39a"39b . ,!:,J1 , 11 ::1 e tis .Q r o. e :to~~: 1: , i J. n 0 -E d l'Hl r d s , 10 5 7 : 2 91- 2 9 2 ; t 1 .2 fi9.l Jl s te r ;:i e ti~ n . s 2 • J u crd O n , 1 8 9 E; : 4 5 5 .l.U~ractis Q2S.D.f!l].G_ê Duorden,1902: 343-347; pl.2, fig,3 ; pl.e, fig. 20-31 1}E t '.; r n e tis f 1 os eu 1 i for n: ··: a t z 1 , 1 9 2 2 : 3 O- /1 5, fig • 2 - 5 • fl h \. 1 ~-;1 e t :i ~J r r "'':! t ~ '< +. :::-. : ... Corrc.3,, ., "",,.. ,. .L ::·o ~; 25-90, Oól i ~ & Prcslorcr~vo , 1973:6-7 fig.4 1,_h :,:) l ..:.l :: ti~ r r ~~ 1 :t::U >~~u i :.' u lJ o , l S17 ti : 4 G- 51, fig. 6 , 31 Oa~0 bom dosenvolvida, com 4cm de diâmotro, qunso sempro um pouco mais larga quo o parto prcxirnal dn colun~, 11;0 fc.cter.anto irregular udaptondo-~o scmpro sob aroia, cor ade ron ta, do cc)ntr-rn o circulor ~5 irrogularidodos do s~b3trato, esbrenruiçorlo ou acin:ontado, ... trensporonto, permitindo a ob~arv~çao ~as quarenta o oito linhas aver~olhbdas, corrospondentcs ~ intersecç~o , . basal dos rn0senter10s,que produ zem outr as tantns franjas no bordo da basa. Coluna longa, cil!ndrica , grandomente , distensiveJ~ otingindo doze centimetros de comprimente, , ... . , o quntro centimotroe de dia~otro; cor variavol: parte inferior 1J_~;a ; goralment.e cinz a-clar o transparento. a a distal, r~sea ou cinza-rosado, tarnb;m transparente a permitindo a observaç;o das linhas de i~tarsccçio , mos o :,teri al; com quarenta e oi to seriss l ongi tud inais de , " ' ... ,,.. verrug as e :n n uí:le: r o vo.r ia\Jo 1, ns 'lua.is estno f irr.~e1r:e"lt3 adoridos frag1;1entos de conchns e rochas ( r;uc camuflam o , t ' animal quando no ambiente, com os tontaculos retraidOSJ• ~a margem,nci~a das vorrugas,hi um colarinho constitu!do por quarenta o oito s;ries radiais de esf~rulas margínni:J 11odificada~ , a forraadas da peque nas vosiculas, goral~onto coLl altern~ ncia entre vinto o quutro s;ries mais claras o vinto e quntro s~rios mais escurns, a cor , . 1 ' vari ando do verde a roseo-acin:ontada ou c1n1a-c nra, as , vezes .ainda um vcrde-pardac0nto 8irnctico ao su~strato;as f - , vo~iculos de col (. rinhc.i SüO porfuri:!d:is o atruvc3 delas o , anir:ial elimino ngue çiunndo tocado, ' a r· . .cdida que sa · contrai, antas do a coluna dosa~aro~er sob o substrato. , . series de osf~rulos 111arginais corro:JjJOr~dcm QS sÓrie5 de vcrru9~s da coluna; totnl~unto cnturrada a ~~rto prnximal da coluna fica oroia o a superior ~ob o ,. colarinho quo,cxpnndido,fica ao nivol do fundo, om formo do um disco achatado a circular de até oi to conti•n0tros 32 do di~motr o e com os tont~culo3 qu3so sempre totolmonto , , . . retra1dos se expostos nas moros mais baixas; fossa rclatiuamonte profunda entra o colarinho e os tont~culos #' do ciclo mais cxt~rn o. Quarento o oito tantoculos do cor , rosca ou vordo-cl a ra, gornlr:ionto tran3parentes e cem manchas ovais esbranquiçadas na foca oral; rolntivamonto curtos, c;nicos, nontiogudos o si ~plo s, ~iJtribu{dos orn quatrc• ciclo3 ( 6-G- 12-24) · (J com ccmprime!')to máx imo do r um centime tro e moi o. Disco oral estreito. poqueno, nu. , da cor rosea ou cinza-clara, tendo ao centro a pequena A A f boca circular, diametro de tres centim0tros. Dois profundos sifonÓglifos, aos quais estao fixados os dois parCJS d0 diretivos, vinte u dois paros do , ,. m030ntarin s ordinariosf dez p~rf8itos e do~e imperfeitos, simotrico.:.1onte presos ... . a p~rodo frnnJada dn soí, dO que, ao ni ve l m~di o desta. os do ze paros de i mparfoitos sa soltam o apresentam os bor dos livres, cora ccrd;o triplo , at~ se tornare~ filamentds simples na de$up:irecerom disco pedioso. parte inferior da actinofaringo um pouco acima do ponto da fixaçno E) · no CARACTERÍSTICAS HIJ~OLÓGICAS , Esfincte r endod crm ico forte, circunscrito, -oval cn ao çco tran3v~rs~1. situado na rasa fossa entro ns csf[rulns m:::t rgin:Ji~ do col::lrlnho e os to n~ ;culos do ~ltirno ciclo (fig . llof). r ~~culos retratorus (Fig. 12d). r0stritos e f ::-rtos 33 f ~sculo3 ~arioto-bosilares bom do Jon volvidos. form ~ndo " na p~rto sup e rior da coluna uma plataform3 ostreita, espc~3~ , bom distinta, voltada pora o oposto dos rotrntoros mc:::.cnto ri ais . torn~:rnd o-so mais largos e lilOiG_ f in s on di r oç'ã o ao disco podalº (CCR~Ê,\ ,19 64:88 ·), o quo cc r ros ponde ~s noss as obsorvaç~es (fig. 12 pb). i~ ~rlos b~siloros bom dosenvolv_i don em am ba5 as faces do3\mcscnto:ios. _, ~ ffiusc ulo s circulares endodormicos da coluna bem desenvolvi dos. O disco oral . apresenta, igualmente , , dosanvolvidos,rnusculos onda e octodormicos, partindo .da rnesogléa (moso-en do d;rmicos e meso-ectodérmicos). í l~scul os l ong i tu dinais dos ten tâ.cul os f orte1:1ento desen volvidos. Suo epidcrmo apresenta -se profund 81íl.:i nte progueada~ dando ao , microscopio -iQprossao de apro~entnr faixas urticantes. As pcrfuraç ~es das esf6rulas aarginai s dó .. • f - • '\ -coiorinho ~Tig. 13J nno foram ob~ or vad as am nenhuma lâ mi r,a , e mbora visive is ao olho nu om alguns oxor.ipl a res, em aq~ário; as esf~rulas apresen tam basitricos em peque- , no nurn0ro ospolhados pelo epido rme, mais larga que a " mcso2loa, aqui bastante e ~trcita. As verru9as da pa rto distal da coluna se asse mo lh am a ventes as, pos su indo u ma depressão cen tral ( fig.14); S30 form adas por cvagi n nçÕes da m~sog l~a e , opre f'9 nt,m naior r.umoro d e. nematocistos na epiderme . l ate ral o, principa~monto, na q uo rovoste a de pressão' , # A Ci:!ntral; l,l UCOSas . n:i oxtrc1.:idodo ~ h a maior nu mero de glandulas O ondodorma apresenta-as, na parte supe rior' . , , da c ol unJ o no disco oral e tentnculos, com ornndo numara de zcoxnntolo~ . Esp ir e- e i::; to:., r.i.:,stig~fcro::. . , mic r cbo::.icos p - OL,TIUUUIÇ�O E Dli: E:!J�tl�s Dr.3 r.'E t\TOCI:>TflS (Segundo CCf�:fÊA ( 1964: 09), , ' referontos os vorrugos). Tentcculos Espirocistos Oas!tricos Colorinho Oasitricos Coluna Oasitricos Vorrugas Bnsitricos Actinofaringe 3ositricos inicrOb.J.sicos p-mastigofcros Filamsntos Oas·itricos í.!icrobasicos . , p-nastigoforos �IST�IOUIÇ�O GEOGR�fICA 13,3 - 25,8 10,8 - 27,2 8,1 - 3,6 12,2 - 19,0 lC,O - 16,S 17.6 - 32,6 23,1 - 2s,e lD,8 - 40,8 21,7 - 24,4 - com excoçoo 1, :1 - 2,7 j>- 1,3 - 2,7 )>- 1,3 - 2,7 f' 2,0 - 2, 1 r 1, 5 ,.. 2, (1 r 2,0 - 2,7 r 5,4 - 6,8 / 2,0 - 4,0 y 4,0 - 5,4 r 34 das Curaçao, Bormudas, Bahamas, Cuba, Jamaica, Haiti, Guadoloupo, Borbados. P.rnsil (con,IÊA,1964).Sra::.ili Oahia - Praia do forol do Itap�â. Prãia da Pitubo, Pr?ia do Cndina, Praia do nugnrin, Solvador (�uriE, 1974) ; Espiri to Sar.tc - ,1racr'JZ (GEL t,. � F�i:.SLEf: Cíl,,VO, 1973) ; ílio do Janoiro (D,�tli,, 1845): f-raia da Ooa Viagom�Mit0rÓi.; llnu da haranbaia; s;o Paulo - Praia do Itagui a Enseada do flancngo (Ub3tuba), Praia de ScgrÔdo (São Sobostino) o Ilh;:1 d3 Santo ;,maro (Cíl�?í.2l\, 1954)� 3 5 Cü.~[.tV; çC.:..:i OIO-CC1L6GICt'\S !:• prnotoxta foi encontrada em toda a extensão d~ Praia. do riloto, fixar,rlc-::.e n.{ sobre algas co.lcár i as, ; scixoc o lil ocN, uo · 1 2.dro p orar i n:. rr. or tos entor rad os na o:reiu, entro grnnc'C'.s blocos do concreção lirnonitica, ou A • I entro colonias do Zcantideos vordos. SeQpre cem o coluna totalmente ontcrroda no. areia, o disco sobre o substra to mo~tra cponas as esf~rulns marginais, o cclarinho.poi.s , - I' , cs tentaculos geralmente estao retraidos durante a more va . ante.Cor.io se fixa 9er ê J. r.1e r,te em lugares bem : protrJç:iidri~~ sua col et1" aauifai bo~taritC? dificil. ~ Apos as ressacas de agôsto de 1973, sua população diminuiu sensivelmente, tendo finalmente se extinguido no trecho ; , logo atras do Laborntcrio de Oiolcgia r.:arinha, onda ocorreu grande depo5ição de nreia. , ' ~:a praia proxima él d3sembocorlura do r.io Preto, fcrar.·, t:H,t:Cií'LT.'fHJus er,: fendas, entre gra .-i des blocos de cC1ncreçÕo limoniticn ou ont.re e:,st0s e, nesse caso, fixadas sobre ª!Qila caolinica que reveste a areia nasta ,.. . rcgiao, e q.ue , emboi' a a cC'luna ostoja norr:rn.l mente , er1t c..: rr.::i dat tcrnn nH:.iG f ,1cil sun coleta. e --.,er,1p,~o no í.laso- litoral. ~; ,,TLL ( 1s:::2:<H'-/1l), C!x a::iir.nrido o o~;f:i.nctor de seis exe npl ares de ~tcr.:'.c ti s f 1 os cu) i fc rn ( Losu e ur 1 ) 617) , ~ o::q. ocio hoje trar.sferida pnra o Gonoro I.hs]J_?_ci-.i.E_ encontrou cxtrcDn v~r i nç;c indivijunl que elo Dcsmo atribuiu, em p ~:ri..o , ac gnrndo grnu ::Jo contr.içuo o o.crcsco11tou: " de um ~ado goral, o ~~finctcr ~ uifuso, difu~c-circunscrito a ligcirur.~a nta circunscrito, na maioriri dos um a n{tido haste comum, 25 lamelas via de - , vo :-os nno ha 36 pouco ra;,ificadas mas, con frequÔr1ciu, so onootomosom • , , Em olguni:l c osas , uma pnrto do musculo anular o , clern010nto circunJcri .... o cu ato todo o esfinctor, em corte tronsvorsol, ; dosonvolvido era forma do arlusto.~. G,'\TZL (1S'22: !10 - til, figs. 2 - 5) n1 ro~ontou ont~o qua- tro figures com os difero11t.0s aspGctos do asfinctor que o:;n,cr vcu. CC::.t:1 (1S'64: 9C), ccnsid0rcu ost;:i e outras v ~riuçÕ o s oncontraJ~s nu coscri çÜo do. insignificantes concluindo: nrunto quanto so pode dadu~ir •••• todo o material do Atl5ntico ílosta Tropical .. , ( ,. pertence a mcsna ospecie" CORílEA, 1964: gu). , , . Pnra noa, f• eraetcxta foi a c~poc1a mnis difÍcil de proporcionur boas prepnrnç~os para histologia reagir.do mal aos anent~sicos; por outro lado, a localização do e0fincter nü rasa fossa,entre o colarinho e os tont~culos do Último ciclo, exige quo estas -preparaçoes sejam feitas con o animal bem distendida, o , ~ ~uc nc~ se~prc so conso g uc. Porem, en todas as laminas feita9, da quat r o blocos distintos e com exemplares em diferentes estndos de contração ou distensão,o esfincter se mcstrou circunscrito, apenas mais facilmente obs31·v~vel nas l nmi nas do bloco de onde fiz emos O desenho (fig. 11), quo so assome]hn b:Jstante ao feito por lilATZL (1922, fig. 4). .. . r . Do vi do a cc~plicada s1non1m1a, rosult. nnte , , nuitos vc:os ele cJÓscriçrco incc r.tplota s, a especie ja foi • , A I • colocada er.1 vo.rios G,cH,oros e con vari.os no r.ios diforontos. C.u,: .. :H (1S'J4: L:5-S' L) .C..:cnot,,h,c:..u-a í' hvllGctis CC'nch ilega ( Luch u~s.:i.ing ,, ;. ic:holott~, lOGr), por s:;r ent...i a dost9naçoo mais cn,hecido na bibJio9rafia ( CO l~i1Ê i'l., l S64 : cs). üll ~ .. & f<iCJL::::·:c::. c1VO (1S7 3 : 6) optc::ram po lo rest~b o loci Go n t o do prioridada, n r-esar dns r . possivois objoçcos à dcscri ~ao . originul, donor.,inan do-n .Ebl'._J.1<lE'.:..ti~ rranh1>:t_~ ( Do11 a, 1046) ;osto procadi r ento foi ncoito :~o r Dll''E (1~74: 46-50), que ocrcsccnt.ou: 1 \ 37 , "Provuvelrno,~ta as damnis cspocies do Coribo, flo~_liforn Lesuour, 1017 (Cahcmns, 8 ormudns, St. Thomas), ,e.. fo~G-9_ Duchass ning . 1C5C (Guodeloupc) e E..:,. .Ll• d i a tu D u e • tt L. i eh • , l O 61 ( I n d i os e e i d o n to is ) , ( e ar 1 g r e n 1 S t~ 9 , p • 6 7 ) 9 ::> ã o e e, o s p e: e i f i e o :J e o m r_ • Dr n e te ;,s if!" ( D U G E , 1974: 50). r;o.Jsos obs0rvuçÕos histolé1gicns nos f a70r:i cror , , . tnnbo;-;i na sinoni1:iia ctir:i í\:::.t :~rictis oxn\!.!1§..Q Duorc0n,19G2. i\ de se r iç';o or ig inol de D,\i, /,( 1646) fcil bose ada ern e>:er:iplaros do ílio de Jonoirc, coLJtaclcs entre Praia Gr8.ndc e Santa Cruz. Em no~sas col et.:.1s ncis diferentes pontos do li torol do ílio de Janoiro, somente rc oncontr an:os 12· _Qr no t.::: ~~ nc sorrente ema$ um exemplar na Praia da Goa Vi agem ,. r,;i t créi , e outro na Ilha da l1i ara;:ibaia. Foram oxa~ inndos vinte e tr;s exemplares de Aracruz, ES., doo seguintes locnlidodos: Pr aia do Piloto - Cal. Cnid., ;~: : nts ir, 11, lti-17 .. 32, 40; Cal. Cnid. DZ , " n is 2322 , 23:23. :~rni n pro;.;i11i:.: a dcso~.; bC'caciura de Rio Freto - Col. Cnid . r r: nl's 12, 13, 33 ; Col. Cnid. DZ nis 2321, 2324-2326. íls de~3is exemplares forBm utiliz ados para dissecar;:ces er:r0p:1roçÕes para hi stcJ.ogia . 38 F nmi 1 i n li fi · r•STI CH/\r·; n11 '.:>11E Carlg ren . 19 00 ThonJria ( Endcrr.yaria) com base bem desenvolvida.. Coluna lisa, com a parte distal um tonto dobrada.- Esfinctor restrito muito fraco. , Tentocul os todos idÔnticos, simples e curtos 1 radial~ente dispostos tan to sobrbl o s nndoco los quanto sobre os L e se r, t; r i os por f o i tos nu r.i, . r ~ s os • r'lX o cal os·. Gên oro Homostich anthus Duerden, 1900 ~~ticJ.~hus Du2Jrdon, 1900: 1G6 HoLlosti ch anthus:Carlgren, 1949: 72 Hornostichanthidne com coluna muito alongada e parte distal muito do broda . : .argem mnis ou menos L, r e nu) ... uJ o , f os~; d 1-i u que nu , e s f .i r 1 e ter m u i t. o f r a e o r e s t r i to, , com nu rio rc~;os t;osit:r icos cm sua extremidade, dispostos ,,. e,n u ma unica fila sobro cada and o ou oxo celo;mus culatura , lt:'n g i tud i na l ectcdcrm i.ca. J rii s si f on Óg li f os bem dos t: nvolvidos., r;umo rc ::; os p aras do mcscnt;rics perfeitos , c em r c: tr.:;toros difu::;c n. ; usculos pcirieto-basila r os boi;, doscnvG)vi d cs. Todos cs ~cs0nt~rios fortes s;o f~rtefu. ,,. Ccnsid or o.velr.1cntc mais r.wsentorios dis t.il que prcxi1,1 ü.l - monte~ CidJL .. H: Espirocistos, Basitricos . i1i crob~sicos p - ,. ma!Jti(Jof rr os. ~stich,<:1"":__thl!~- cluerdo ni Car) g ren, 19()0 (Figs. 15-22; 26-27} .!J~o_:!_:ich:rnthus duordeni Cé:rlgren, 1900: 117 .!:i• nucrdcni.1. Cc.rl9::-on , 1~49: 72 39 Stcichnctj._~ ho1innth~~: GolÓr.i t ... Proslcrcravo, 19í3: 9-11 fig.5-7. Hc r-, cst.ict-úrnthus rlucrdcni: Corrôn, 1973: 463, fig.ti Onse bem adnront.e quando em substrato duro podendo -f.i.x::lr-sc em fragmentas de rochns · ou conchas enterradas na areia,quando entio a ader~ncia ~ menor, um pouco mais larga que o limbo, do contorno circular , irregular e cor rcsoa clara transparente; diâmetro do limbQ de at; cinco centfnatrcs. Colunn elongada, , , cilindrica,extremuraonte distonsivel, entorrada na areia, alargando-se extraorclinnriame11re na purte distol para suportar o disco oralt f atingindo quinze centimctros de comprimento, de cor prateada nü sup0rior, roaa na parte inferior a cinza sob o disco oral; transparenta 7 sobretudo di$talmcnte , permitindo a obso!:'voçuo das linhas d0 i:1torsocção mesentoriol. r,a narr;:or.1. 0r.1 cadu ,. , ... espaço corresponJento nos exocelos, ha una serio de tros , esforulas riarginais, claras~ transparentas, achatadas e OVGis, t.;o outras orn fixados , , prcximas quu so so terna~ distintas uGas dos # dnimnis bor.1 distendidos cm o.quario, pcis nos Alguns U>(C:J i1pl:ircs albinos fC'r;).r.1 ,rncontr3dos na f'roia cio Piloto, o. p ,, ri u 3 l o g o u p ; s o p a ri o d o d D r e s s o e; 1 3 n o l i to r n 1 d o , r.icr-uz. Disco oral nchutQdo, grnndo1.1onto ost., ndido , podendo ntinuir c;uin7o co nti •n atroo do do contorno circular ( nos o~r: :,1;-:i) aros monoros ) ou, principal monta frurijudo, 40 sobro o fundo marinho o que,o m , . oqunrio podo dobror-so :Jcllro o colu nn , ou p o.rn dontr o (se m rctraç~o,pcr~m), pansundo por proguoo~antos maiorcc ou non aros , confo ~~o o grou do dl!itonção dn coluna, , t :1rnl1u,il inc.r .L volmento , ,., vnrinvul e,o uqu.1rio; cor verde- oliva, ou ve rdu-cl or a, ve rdc-pardaco nta ou parda:::o nt o - oscuru; pori::,toma prcomincnto da rnos1.16 ccr do disco_, circundcrndo o boca ovnl ou circular, do_ lc::.bios G,norolados ou de um vivo oscarlato . J\ r,inior pnrto do disco. excetuando-ao a pêl.rte contral nua, , r . , e recoberta pelas numo ros1.ss1mos series radiais · , do tontac11l os~ oue SP. inici a ~ ciíferontes distuncins do puri8toma. -l~ossa::, obsorvoçcos confere m perfeitai:,3nto com o.s spocirnons no serial longths of t.ho inner do DU[i;l)[[J ( 1900) : "ln lar ge ordor is obvious in regard to tho rcws, but three or four crdors con bo muda out in young spccir:ians. P.Jryphorally , tro ~.ontaclos are so closcly arra~gcd that cnc slight cc:n tr ncti on of tho p olyp s tllo :1r:iices pr ~rns ono ag ai ns t. tho other 't:---o ~a a polygornl a utl ine and scmotimoo moro tlnn one corn ':lunicato w:..th n r:.::isontcrial ch.:vnb:3r . 11 Em cecia uma , rie!ls~o scric•s e:<"tornns crntni..cs do oito a do:.-o .. t'.JíY'.:;:\CUl C S • Tont[cul~ s curtos,digitiformas ou ligoir amen to - , cnpita~ os, ccnfc~~c a pros5ao rla ngua em seu intorior;e~ ccn 2sp~ ctc do vcrrug ~s ou bot~as; cor VJric r do do va~do no n~nrolo, poaJando pelo pardacento, n e rnc ::a.o, co e c,·.pr i1i1anto ,. ncximo, qunr. de tct.ilncnt0 uisto:1didcs. díl u m r c o ri t1r:1etro; uotôdcs do grnndo pcdcr de 3dosao . ol· ~,a.:-v:.!r~c ., ; si f r.pé :;li fr ,3 , l~O 2. [ '...; - r ...J r: ,1irrcs , contr.:1ri3ndo n 1 . t 7 r ir r o::. , e:, e n r: t r: . ·: r ~l '''"''-,m "-"11-111 - A ,-.. 1~ + .. ..._"" .,a.. , ... ,...,n ____ ,.. 1._,. 1 1 V \.A V u l. U - t.J 1,,.L J.,, U W três dG dirotivos; nos menores, dois pares diretivos. o n�m�ro e a disposição . , . bastanto var1ave1s, embora arn corte de sifonÓglifos mesantariais transversal, 41 e da sao ao t n ivel da actinofaringe e em exemplares jovens, se encontre a disposição hexâ�era comum, em quatro ciclos. , , . Ocorre, porem,que os septos mesantoricos se desonvolvem de cima para baixo, observando�se, em dissecção , , . longitudinal completa, uia grande numero de mensenterios �enas iniciando seu desenvolvimento a partir do disco , • # oral, o que explica o numero muito maior de tentaculos nesta regiao. Num dos maiores exemplaras, contamos , trinta e seis pares de mesenterios perfeitos, pertencentes aos dois primeiros ciclos, cem os do segundo ciclo se destacando da actinofaringe antes que os do primairo; quarenta o seis pares de imperfeitos maiores (terceiro ciclo) e cinquenta e seis·pares de imperfeitos menores, , , algun3 ainda sem filamentos.mesenterios farteis a partir do primeiro ciclo nos mais desenvolvidos mosent�rioa. CARACTERÍSTICAS HISTOLÔGICAS , , O osfinctar endodermico e restrito e fraco,· muito pequeno em relação ao , . tamanho que a especie pode atingir (Fig.15 of). Cs retratores são longos, difusos (fig. 17), ccra:1çapdo abruptamE:rnta a se estendendo pela maior parte , do QD3entorio termina�do gradualmente. ílusculos pariste-basilares bem dGsenvolvidos, , , porem fracos, om ambas as faces de cada mesanterio, desenvolvendo-se melhor r�tratoros (Fig.17 pb). pororn na face opost.a a dos �usculcs ba3il�res bem desenvolvidos em ambas os faces dos mesantérios (fig. 19 b). Todo o endoderma ou gastroderma apresenta , , zoox�ntelas numorcsissimas nos tentaculos, di3cc oral a 42 parte superior da coluna, decrescendo em diraçio � parte proxir.ial até, finalmente, desaparecerem no ·disco pedioso. (fig. 19 dp). A epiderme do disco pedioso # e , caractori3ticamante muito mais rica em celulas-suporte quo em glândulas. A epiderme dos tentáculos aprssenta, ocialoento na extroiida�a. uma enorme ·quantidade de atocistos, príncipalmenta basit�icos. (fig. 18 e�n). A musculatura lcngitudi�al dos tentaculos ( fig. me) , , 18 e ectodermica, assim como a radial do disco oral. As , esferulas marginais (fig.20) e.presentam ,,. tambem um , numero maior de basitrico a · ... tem a , , e�iderme mais delgada que a dos tentaculos, porem ligai- ramente mais espessa, assim como parte distal da coluna (fig. 21), , a mesogleai que a da nematocistcs e ainda bem mennr. A , onde o numero parede da coluna, de na parte proxinal � bem mais espessa, em suas tr;s camadas, , que a diotal. Em toda a ccluna, os musculos circulares , - endodormicos sao be� desenvolvidos. C�;ID0i11A: Espirccistos, . , mastigofcros. Basit:-icos DISTHI0UIÇ::ÍO E í;iê:DlDi\ DOS f-�i:]:;AT0CISTC1S Ten tricul os Espirociotcs 10,0 - 28,0 '"' f t . ti8Sl. ric;os 18,0 - 39,0 Coluna , Basitricos 1r.,o - 13,0 , Esforulas margin.;.1is Espirocistos 22,0 - 35,0 Basitricos 27,0 - 33,7 , e �icrobasicos p- 1,4 - 2,8 t- 1,6 - 2,1 f- 1,2 - 1,4 r 2,0 - 2,2 r 2,1 - 2.5 i Actinof aringa Basi t ric os r. ;i c robns icos . , p-mast1.gofor os Fi l amentos , 8asitric os '' T ,- T; ) I " U I ~ ~ " G ;:· C· .- P r F l -~ A i.J.l:.l ,, ._, l,,, nU L. ·LJ,u-1. ~ 25,0 - 2 2 , 0 - 1 0,0 - 43 3 0 , 0 1,4 - 1,6 / 31. 3 2, 6 - 3,7 f' 27,0 0 , 8 - 1 , 2 ~ ~ -Jamaica, UJest I n d i an ( CA:1LGRElJ~ 1 94 9: 72 ); Oras:i.l: Aracruz -ES ( cornÊA, 1973: · 4 63 -466) . CC3~RVAÇEES 810-ECOLÔGICAS ,,. Homostíchanthus duerg_crni e encontrada sempre com a coluna totalmente enterrada na areia e com o rl isco 1·epCLJ8êndo sobre o fundó marinho, or a sobressaindo, ora mimeticamonte senrnlha ,,te a este, entre algns, clgas , , - calcarios, Zoantideos e ~adreporarios em toda a extensao da Praia do Piloto, na porte inferior de raaso-litoral e , sonpre eQ lugares cndo poças de moras per monocem, mesmo durenta as marfs mais baixas. ~o trecho logo atr~s ao , - Laboratcrio da Biologia ~a rinha,a populaçao se extinguiu t .. 1 ' ' ' · r · d f\ ... t d 1°73 o ., 2, men-ca apos as ressacas ao 1.n1.cio D "gos o e .,. , devido à ccntinua cepcsiçao ce are ia,mas por outro lado, -direçao ao sul . Er.ibora ser:i h;.:iit.os greg ~rio~ , nos trechos om que ; enccntrada, h; sempre , . . d. , l varies in 1.vicu os. Excnplares trc:rns;:Jortadcs vivos para o Rio de Janeiro resistiram .. a viage~ ~as nao se readaptaram ao , :c~du;-it id o extrctu.cd.i.ria- riu e rn;Jido :il c r, tc da -tc::i s.nho: or.: quatro dias,ur.: exem - plar tinha um terço do seu tõ.r:.,:rnho original, o::: bora co ,;1phl tamente d is tendido; o_bS i;; r vam 03 então que todo o seu mot obc li~~c hovia dimi nui do ~ so ~d c fr aca a r osp oste ~ r,c-~+.f n-11 1~ r. ~ rfl- , ,-...~~-;.; ,-.'"' .._-.. r, ;,r "I"'~ ~ .... f_,,,, __ ...,. ., , J <' ....... ------··- ... · -- ., .... _, __ ,, ..,...._., , _, -· ·· 1.J'-- •\.. ' ~ ... , ...... "''-"'--.Lg""'uC"-' dos to nt~c ulos porn,anecosse pr c:1ticnmente inal t o rada. üI S CUSSÃO De acÔrdo com CCíli~Ê;"\ ( 1~73: 4G6)~"a sinonimia ,. . , , da especie e algo conplicadas assim como sua historia •• • Ela tem sido confundida com cutra esp~cie . caraibica, Stcic_hactis helianthus ( Ellis, 1767 )". Ci'\RLGREN(1949: ( 72) colo(t().J-·aer,1 sinonirr:ia com Di1>cosoma Du chasf:aing,185C:,. 1 \ 1.i..o;-1 csti~h ~nthus .§.C.._en cn e. Duerden, 1898., -~, . provav~ln:e r:te, · ~m ~fJJ:.i! 2ner:1 cr.e Ell1.s, 1767 e B.ç_t1.n:i--..2 dent1.culcsa, Le5uru:r., 1817. '8'- L~,·- Y_ c:;:,ccl,..."Cr.'1 VO (1º73• 0 -11'\ C. L-tl, 0: 1- 1\L-.:J t:..H l\r\ . ., • ~ - - j citEiram o mat:;:rial de Aracruz como Stcichc:1ctis .tlQ_J,..i.fü,_tjlu~ (Ellis 1 1767), ocorr~ncia nova p3ra o erasil, uma vez que .., nao , tinham podido realizar uma serie apropriada de - , -preparaçces histclogicas e por nao aceit~rem como conclusivas os diforenças regis tradas por DUEílDCN (19r0) , que rc~~izc~ um nct~vcl estuda das duas , ' espocies, , ch:J. r.mndo a especie era eQ estudo, de H om c.§._i;,i e ha n thu..§. .,,. 3!.P~.Q~ porem resumiu as dif r.: renças pr. in cipais no seguinte quadro: "Stoichactishelianthus .-.. ·-- -·---- .... - ----..-.--- , - Pclipos frcquenteLlente associados -Colunn curta, em forma de taça, ver:ru cosa, geralmente não embebi- da, pequeno poder retra::;-ão -Disco achatacio;um de ci )~s alternando com cs C.:oms.is ciclos ~Ccnsi cna:r.: c ntc, , - (lclipos esptilhados ~ 1 -, • .. I • • -L.C un a .1. ong a, ci.c1.rwr1;, ,_, ca,nao verrucosa, ge- ralmente ccmpletamen- e nterreda . c apaz ée con, sid ar~vel retraç~o . , -Disco sinucso;una se- ri e. de C:8rca rle , ciclos do tentnculos, , ccnstituinrlo una se - ria extorna distinta . - .,. C"II-, 1 - r ,.-.. n - ._,,. 1 '- 1 1 \,,,O -- 45 , -Cor dos tcnt;3culcs princi -Cor dos tont;~ulos ver do esmeralda brilhante com manches brancas o pacas e marrcns;as co res fcrtes mudam rapi- damente de in ten sida:l.:!'1 · palmante amarelo esverdo~ do, co r.: r-1õn chns brancos e escuras, sem r~pida veria ção de intensidade ( A ocioriê desses caracteres, entretanto, nos ~areceu in suficiente para cõr acte rizar bem cs exe r.i pJ.ares d&-- ;-.racruz. Vojamos: For ma da coluna - os exemplares jovens. tao logo dastacados de substrato, apresentam os rn~iores, todos, a coluna longa e fcrma de taça e · 1 r d . cJ. ir, rica. Em as , . aquar10, independe nte mente do tamanho, observamos , , . duas e todas as intermediarias passi veis, resultantes de diferentes graus de crntrcçio e da movimentos da coluna. , " 11 verrucosa mas ap:resenta esfarulac em grupo ~e tr;s, junto a margem. O disco achatado e circular , a encontrado nos menores exemplares extremamente sinuoso,nos maiores. Em aquário,sem o apoio do 1- t t t . . ..., , . suos .ra o, passam por oaas GS variaçoes passiveis - do brcm-~e para baixo, para cima~ para dentro, embora sem retração. Poda haver dois ou tr;s sifon6glifos, com seus respectivos rli:r8tivos 1 r.'n is u ma ve:· de acordo com o tamanho maior ou menor do exemplar. A ccr dos t Dntic ulos nunca atinge o verde- osmoralda, rnas ve~ia rEpidamente de tonalid ade, , . espociGlmente em aquario. , , ( ~pesar disso . porem, o proprio DUE~DEN 1900) apresentou um ciudo , aqui funda~entol, para distinç~o das , duas especies, ao ro aliz8r a histologia completa de , arnbc.s. r!a p~gina 170, 8$creveu: ••• 11 Considerin9 the r.1.:.9nitudo ;.,ttcincd by the polyps, the sphinctor muscle is remarkably fcoble. The fib0rs are arranged on a few, narrem~ branc~ing mesogloal procoosos clovclnped fcr some 46 little distance a long the apex of the column-wall,the whole being intermed iate in forrn between a circunscribed muscle, such as that of Stcichactis, anda diffuse sphincter, as in Corynactisº (DUE RDEN, 1900: 170). Ora, todas 35 observaç~es que fizemos sabre a histologia dos exemplares de ~racruz , c cnferem com as de DUERDEN(l9CO), especialmente as que se referem ao esfincter (fig. 15) restrito e fraco, completamente diferente do esfíncter fori..~ e circunscrito de S t_çj._chactis J,e l ie.nthus ( E l lis, 1967) caro.cter:i5tico,ali.Ís,do gênero Stoichectis ·Haddon, 898. Quanto ao exemplar albinot ilustrado em BEL{m & PRESLERC~~VO (1~73 1 fi g. 6) a Ora. Diva Diniz Corr~a, em carta de 22 de cutubro de 1974, sugeriu-nos a à possibilidade de pertencer ao genero Ac~inoporus -Duchassaing, 1850. Embora nao tenhamos aberto o exemplar por ser o ~nico em nossa coleç;o, nio encontramos nele nit~1 n,,~,. .. "1----~--· , caractaristica externa nos permitisse diferenci.~-lo do .tlo _duerder_i," com exceçã.o da , ausência quase total de cor ( mantida numa estreita faixa do disco oral) e muito menos de incluf-lo em ftctinogorus Duchassain 1850. Os exemplares albinos, em . pequeno , numero foram encontrados apenas na Praia ~o Piloto, ap6s a ressaca do infcio da Ag~sto de 19?3, quando houva - , grande deposiçao de areia sobre varios pontos do litoral extinguinco, inclusive. a população do tr8cho situado logo atr~s do Laborat6rio de Biologia marinha do ruseu L1ell o-Luitno .. DUBE (1974: 2 - 4) apresentou longa discussm sobre a indicaç;o de BEL~ffi & PRESLERCRAVO (1973: 9-11) ao considerarem o material de ~racruz como Stcichactis h e 1 ia n t ~,!.?, ( E 11 is , 1? 6 7 ) • f.\creài tamos estar agora completamente elucidado o problemaº 47 mATERIAL EXA ffi lNA DO E LOCALIDAJES Forêm examinados vinte e cinco exemplares coletados em Santa Cruz, Arecruz, ES., todos na Praia do Piloto: Col. Cnid~ nts 14-17, 35-37, 41; Cal. Cnid. DZ ncs 215~, 2156, 2157. Os demais foram utilizados ~ra dissecaç~o e prepa r aç~es para histologi8. 48 e o N e L u s ~ E s , . No presenta estudo das es~ecies de Actiniaria, o uso de tçcnicas histolÓgicas constituiu um bom , . , acessorio ao ccnjunto de caracteres mor fclogiccs e cnidorna nas diferentes categorias taxonómicas. O uso do fixador Susa de Heidenhain permitiu - , malhares resultados nas preparaçoes histologicas que a fixaçio em fcrmol . A coloraç~o das l;minas pelo G;todo Tricr;rnico de Callory evidenciou bem a dem2rcaç~o entre ~e mescgl~a. - , Com base nas obsp.r\l rlÇ Ces hi~tolagicas 'do esfincter de :~c tinia _bermude ns1_& (ffc fl" ur.J:'ich 1 1889), que , ,,. e endoderr:iico, 'difuso e forte, sernelhant.e ao descrito por illATZL (1922: 22-23), concluímos pela retirada, na caracterizaçio do G~nero Actinia Brcwne, 1756, do que se refere a "esfincter com leve tAndência a ser ,. ectcd3rrniccn, ampragado por CA RLGfiEN (1949:49) e CDRREA (1964: 50). O esfincter de ..fin.fil"~9ni..s ~êrgassensi~ Hargitt, , 1908 e · se rnel hante ao ilustrado para .'~ ner:ioria sulc2,ta (.ponnant , 1777) por STEi:-:H'.~r;scr,; (1'928: 8 figo4). As ir reg ul aridades observadas ,,. no numero e na presença ou IV , , . ,. n ao de sifon ogl ifos, as5im co~o no numere de mesenterios e tenticulos, est~o sem d~vida, relacicnados com a ocorrência de fissão longitudinal em ,a. ssroasser,s.J_§ ., - .. As observaçces histologicas realizadas em Ph yllnctis .12,rne~~ (Dana, 1846), que se assemelham às de DUEfmEN (1890, 1902) para í{steractis ~ansa Dut::1rden, 1902 e de J1\TZL. (1922) pe.ra r,steractis flosculifera ~esueur, 1~17), nos pormitiram aceitar a ccnclus~o de co:ut;::. (196!!:90): 11 t2.nto quanto ~e pod~ dodu:,ir ••• todo e matorial do i\ tln·1tico Cesta tropical .. purtence a mesma , espccien. 49 ns obs er vaçÕeo realizadas er.i .!i.9..m osticJ.1anthus c,wrdc.JJl Carlgren, 19C0 e a semelhança entre as nossas a as observaç~es do DUER~EN (1900: 170), especialmente no que se ~efvre ao esfincter restrito e muito fraco de H• .fi~~rdGni,nos perm~tiram Goncluir ssr a caract0rização histol6gica fundamental para molhar distingui-la de Sto:i-.f..b.::J.c~j.:..~ hniianthu§. (Ellis, 1767), devido ... as • I inume ras s0melhanças entre as duas esp~cias,inclusive nc Cnidoma~ - . Do pcnto de vista da Zoogeografia, as especies estud adas estão represo;1tadas na fauna caractoristica da :qegir t\ ntilhasna. / RE UiílO Neste trabalho, for ao estuda.:las bermyder,sis (\\'.e L' urrich, 1869}, li..lJ...?.E.Q_n~g saroass~nsis Hargitt, 19CS~ Ph\/ll_acti~ .a.r~tQ.xta (Danas 1845) a H G--:i s.§j:_is_,1}_s.QC:h ~ du C!:'(q_n l; Cê:!." J. gren, 1900,. de San tá Cru Z 11 Aracruz, ~s., utilizando-se caractJres mcrfol6gicos e cnidoma associados; caracteriz.ação , histolog ica~ foram tamb~ ~ apresentadas informaç~es bio-eco16gicas e de distribuição geográfica. Cem base nas cbservaç~8S , hi3tole.:g ic3s, a autor.a retir a da caracterizaçao Grcwne, 1756, o quJ se refere a do Gênero Actinlª Kesfinctar cem leve 1964: 50)., Em .8._nemonia saroassensis Hargitt, 1908 , ,., registra a presença de sifcn6glifos exe r:;plares neo ligados explica a diretivos em irrcgulc:..ridades lon,Jitudinal na f)uerden~ 19flí' alguns e as ob$erv.:idas pela .. . cccr rt-s:,1c1a de fissoo ,. . es ;.~e cic.. Considera ílsteructis exoansa - ----- -·~--