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Utilitarismo: A busca pela felicidade

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Utilitarismo
O utilitarismo é uma família de teorias consequencialistas, defendida principalmente por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, que afirma que as ações são boas quando tendem a promover a felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade - desenvolvimento da doutrina ética.
Jeremy Bentham
Crítica a ética do dever de Kant (ética do dever – nós, seres humanos, somos dotados da autonomia, isto é, podemos viver conforme sob nossas próprias normas -> sabe ter conta do dever, distinguindo o que deve ou não ser feito, o que é correto ou não – buscamos ações cujas máximas possam servir para todos e que tenham fim em si mesmas); Porém, Bentham diz que a intencionalidade de uma ação não diz nada sobre ela -> você ter uma boa intenção não garante que essa ação vai ser boa – o que importa em uma ação é sua consequência;
Princípio da utilidade – Busque ações que agreguem mais felicidades a mais pessoas – prejudicar um grupo menor para favorecer um grupo maior estaria correto.
John Stuart Mill
Complementa o pensamento de Bentham; Liberal que fazia oposição aos conservadores da época; Se preocupa em conceituar o que é liberdade, pois ela é muito importante para o princípio da utilidade – existe a liberdade positiva (se dá através de um aparato jurídico, isto é, de leis que definam a liberdade e os limites da ação – paradoxo: para que haja liberdade, é importante limitar o indivíduo, pois sem isso esse indivíduo pode matar, oprimir) e a liberdade negativa (o indivíduo não tem nenhum tipo de coerção se impondo) – o utilitarismo é conectado à liberdade positiva;
Sujeição das Mulheres -> obra que sustenta o pensamento feminista que surgia na época -> também são seres sensíveis que merecem direitos (fim do século 19 – as mulheres não tinham nenhum direito civil) -> liberdade como esforço ético (é dando liberdade para as mulheres que veremos se elas são igualmente capazes).

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