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A AÇÃO HUMANIZADA DO ENFERMEIRO E OS RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE O ÍNDICE DE ALDRETE E KROLIK COMO INSTRUMENTO RELEVANTE PARA CONTRIBUIR COM A CONVALESCENÇA DO PACIENTE NO P

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FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE- FAVENI
WILLIAN NASCIMENTO DE SOUSA 
A AÇÃO HUMANIZADA DO ENFERMEIRO E OS RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: O ÍNDICE DE ALDRETE E KROLIK COMO INSTRUMENTO RELEVANTE PARA CONTRIBUIR COM A CONVALESCENÇA DO PACIENTE NO PÓS- OPERATÓRIO
VITÓRIA-ES
2019
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE- FAVENI
WILLIAN NASCIMENTO DE SOUSA 
 
A AÇÃO HUMANIZADA DO ENFERMEIRO E OS RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: O ÍNDICE DE ALDRETE E KROLIK COMO INSTRUMENTO RELEVANTE PARA CONTRIBUIR COM A CONVALESCENÇA DO PACIENTE NO PÓS- OPERATÓRIO
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA, CENTRO CIRÚRGICO E CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO.
 
VITÓRIA-SC
2019
A AÇÃO HUMANIZADA DO ENFERMEIRO E OS RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: O ÍNDICE DE ALDRETE E KROLIK COMO INSTRUMENTO RELEVANTE PARA CONTRIBUIR COM A CONVALESCENÇA DO PACIENTE NO PÓS- OPERATÓRIO 
 WILLIAN NASCIMENTO DE SOUSA [footnoteRef:1] [1: Discente da Faculdade Venda Nova do Imigrante (Faveni), ES.] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”.
RESUMO- A assistência da enfermagem no centro cirúrgico tem a finalidade de estabelecer um equilíbrio entre os recursos materiais disponíveis e a ação humanizada dos profissionais de saúde em prol da recuperação dos pacientes. Este estudo trata sobre o Índice de Aldrete e Krolik como mais um instrumento relevante para contribuir com os serviços de enfermagem, facilitando a gradativa melhoria do indivíduo no pós-operatório. O objetivo geral é: analisar os benefícios da aplicação do índice de aldrete e krolik, explanando sobre a avaliação do paciente na SRPA. Os objetivos específicos são: apontar os impactos físicos, psicológicos e orgânicos que uma cirurgia ocasiona no paciente, destacando como a enfermagem pode atuar diante do pós-operatório; apresentar considerações sobre a elaboração do instrumento de registro nos serviços de enfermagem, identificando o paciente coerentemente para facilitar a sua recuperação; discorrer sobre a necessidade da inserção de mais conteúdo teórico na academia para fomentar a indispensabilidade da aplicação do índice de aldrete e krolik nos serviços de enfermagem referente aos procedimentos destinados à recuperação do paciente no pós operatório. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica relacionada à compreensão hermenêutica sobre textos diversos que possibilitam amadurecer o entendimento sobre o IAK nos serviços de enfermagem. A assistência da enfermagem no centro cirúrgico é realizada a partir de intervenções seguras que otimizam a recuperação do paciente no pós -operatório, equipamentos de monitoração são utilizados para a percepção das condições do indivíduo, os conhecimentos teórico e prático do enfermeiro proporcionam o saber necessário para a convalescença do paciente.
 
PALAVRAS-CHAVE: Assistência da Enfermagem. Centro Cirúrgico. Índice de Aldrete e Krolik. Pós- Operatório. Recuperação do paciente.
INTRODUÇÃO
A assistência da enfermagem no centro cirúrgico tem a finalidade de estabelecer um equilíbrio entre os recursos materiais disponíveis e a ação humanizada dos profissionais de saúde em prol da recuperação dos pacientes. Este estudo trata sobre o Índice de Aldrete e Krolik como mais um instrumento relevante para contribuir com os serviços de enfermagem, facilitando a gradativa melhoria do indivíduo no pós-operatório.
O objetivo geral é: analisar os benefícios da aplicação do índice de aldrete e krolik, explanando sobre a avaliação do paciente na SRPA. Os objetivos específicos são: tratar sobre os impactos físicos, psicológicos e orgânicos que uma cirurgia ocasiona no paciente, destacando como a enfermagem pode atuar diante do pós-operatório; apresentar considerações sobre a elaboração do instrumento de registro nos serviços de enfermagem, identificando o paciente coerentemente para facilitar a sua recuperação; discorrer sobre a necessidade da inserção de mais conteúdo teórico na academia para fomentar a indispensabilidade da aplicação do índice de aldrete e krolik nos serviços de enfermagem referente aos procedimentos destinados à recuperação do paciente no pós operatório. 
A ciência da enfermagem constitui-se como uma área importante para a recuperação do paciente que passou por procedimentos cirúrgicos invasivos, possuindo tratativas específicas no cuidado do indivíduo. Como o profissional da enfermagem pode atuar diante dos desafios decorrentes da recuperação dos pacientes? É sabido que o paciente no pós- operatório está bastante vulnerável às condições referentes às consequências da cirurgia, almejando a sua convalescença, um cuidado humanizado é o comportamento propício ao gerenciamento dos serviços de enfermagem.
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica relacionada à compreensão hermenêutica sobre textos diversos que possibilitam amadurecer o entendimento sobre o IAK nos serviços de enfermagem. Artigos e monografias foram esmiuçados para captar o discernimento coerente sobre o assunto.
A assistência da enfermagem no centro cirúrgico é realizada a partir de intervenções seguras que otimizam a recuperação do paciente no pós -operatório, equipamentos de monitoração são utilizados para a percepção das condições do indivíduo, os conhecimentos teórico e prático do enfermeiro proporcionam o saber necessário para a recuperação gradativa do paciente.
A justificativa de um estudo trata sobre a necessidade da realização de uma pesquisa, destacando a sua contribuição para a sociedade. Desse modo, este estudo foi escrito para atender às exigências para a obtenção da especialização em Instrumentação Cirúrgica, Centro Cirúrgico e Central de Material e Esterilização, viabilizando uma formação acadêmica que possa contribuir com a ciência da enfermagem.
A AÇÃO DO ENFERMEIRO E OS RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO PÓS- OPERATÓRIO
A ação do enfermeiro realizada na Sala de Recuperação Pós- Anestésica (SRPA) é bastante relevante para a convalescença do paciente. Dessa maneira, o saber teórico e prático do profissional de enfermagem é primordial para reduzir possíveis problemas decorrentes da cirurgia, interferindo de maneira eficiente a partir de serviços de enfermagem adequados, monitorando o paciente, realizando a identificação de complicações, determinando diagnósticos. ( SOUSA; BARCELLOS; NOGUEIRA, 2020) . 
O paciente no pós- operatório sofre impactos físicos, psicológicos e orgânicos que podem ocasionar maiores complicações imediatas, estando o enfermeiro apto para a realização da avaliação e o monitoramento constantes, percebendo as condições do indivíduo após a cirurgia. ( OLIVEIRA, 2018). 
A recuperação segura do paciente, no período pós-operatório na SRPA, depende do uso de recursos e equipamentos de monitoração associados aos cuidados de enfermagem, os quais devem ser fundamentados em conhecimentos científicos e habilidades técnicas para a realização de intervenções seguras, que envolvem o processo cirúrgico e anestésico. Cabe destacar ainda que, para a efetiva implementação da sistematização da assistência de enfermagemperioperatória (SAEP) como instrumento metodológico para assistir ao paciente de forma integral, contínua e segura, faz-se necessário que o enfermeiro tenha conhecimento sobre a aplicabilidade dos diagnósticos de enfermagem, suas intervenções e resultados esperados. ( NUNES et al., 2019, p. 232). 
A convalescença do paciente acontece a partir da utilização correta dos recursos materiais disponíveis, pois o uso coerente dos instrumentos de saúde é salutar para o análise, monitoramento e exame do quadro clínico, auxiliando significativamente a ação da equipe de enfermagem para interferência contínua e recuperação do indivíduo.
A teoria e a prática em enfermagem devem ser vistas como complementos recíprocos para as atividades vinculadas aos serviços de saúde , além dos conhecimentos teóricos sobre funcionamento e estrutura do organismo e corpo humano, é importante possuir discernimento sobre o valor da vida na sociedade, realizando uma assistência de enfermagem com satisfação e gratidão. ( MATTOS et al., 2022).
Cuidar do paciente na SRPA é uma das principais preocupações e responsabilidades da equipe de enfermagem, já que envolve o ser humano em situações de vulnerabilidade, ultrapassando os limites técnicos, para abranger a dimensão terapêutica. Nesse sentido, o cuidado humanizado percebe o paciente em sua totalidade e, dessa forma, os profissionais podem ser capazes de identificar os sinais mais subjetivos que o paciente expressa sobre seu estado de saúde. (GRISON et al., 2020, p. 167). 
As estratégias de enfermagem nos serviços de saúde no pós-operatório devem ir além da mera técnica profissional, a enfermagem é a ciência da saúde que envolve cuidado e acolhimento humanizados, não se pode admitir profissionais sem empatia no exercício da profissão. Nessa perspectiva, o entendimento sobre o estado geral do paciente e um olhar humanizado são condições propícias para o atendimento em enfermagem. 
A enfermagem é uma profissão que tem a humanização como um princípio básico, necessitando estar presente no cuidado com os pacientes. Com a humanização vinculada ao exercício da profissão e com o alcance deste objetivo, torna-se a recuperação do paciente mais rápida e efetiva. Desenvolver relações interpessoais também faz parte da profissão, sendo uma habilidade a ser vivenciada no cotidiano da equipe, e vista como prioridade, o cuidado humanizado direcionado ao paciente pós-cirúrgico. ( GRISON, 2019, p. 51).
O acadêmico de enfermagem deve possuir uma percepção empática que proporcione uma humanização destinada às relações interpessoais, a academia deve apresentar disciplinas diversas que despertem o saber científico e tecnológico , mas não pode deixar de considerar o cuidado humanizado como princípio propedêutico das atividades da enfermagem.
A elaboração do instrumento de registros é indispensável para a identificação do paciente quando adentra no SRPA e recebe alta hospitalar. Desse modo, devem ficar registrados os tipos de cirurgia e anestesia; as enfermidade; os antecedentes clínicos; os tipos de dor; os sinais vitais; as anotações sobre a infusão de sangue, soro ou outra medicação; a presença de drenos, sondas e cateteres; as condições do curativo; o monitoramento da perfusão periférica; o comportamento do paciente, o seu estado de consciência; o Índice de Aldrete e Krolik. ( NUNES et al., 2019).
A ação do enfermeiro nos serviços de saúde referentes ao centro cirúrgico envolve um complexo de táticas relevantes para a concretização da recuperação gradativa do paciente: a realização do cuidado imediato ,seguro, individualizado e humanizado do paciente e um saber teórico e prático que caminhem juntos para que os profissionais de saúde utilizem os recursos materiais disponíveis no pós-operatório, possibilitando a convalescença do indivíduo . ( KLEIM et al., 2019).
O ÍNDICE DE ALDRETE E KROLIK COMO INSTRUMENTO RELEVANTE PARA CONTRIBUIR COM A CONVALESCENÇA DO INDIVÍDUO NO PÓS- OPERATÓRIO
O pós-operatório pode culminar com alterações físicas, psicológicas e orgânicas ocasionadas pelos procedimentos cirúrgicos, o uso de instrumentos de saúde que registram os procedimentos realizados traz mais confiabilidade nas ações medicinais, proporcionando um equilíbrio informacional destinado à recuperação do paciente. Dessa maneira, o Índice de Aldrete e Krolik ( IAK) justifica-se como mecanismo eficiente para mensurar o nível de vulnerabilidade dos indivíduos que estão em estado de recuperação. ( SOUZA et al., 2019). 
Em consonância, a aplicação correta do IAK proporcionará uma melhor assistência e consequentemente uma alta efetiva, visto que o preenchimento equivocado desse parâmetro de avaliação pode submeter o paciente à situação de risco e levar ao agravo. Além disso, o tempo de permanência do paciente na SRPA é fundamental no manejo do fluxo de pacientes do bloco cirúrgico e repercute tanto na capacidade de atendimento do centro cirúrgico (CC), tendo uma boa rotatividade de cirurgias, quanto no bem-estar do paciente. (NASCIMENTO et al., 2022, p. 3).
A aplicação do índice de Aldrete e Krolik traz informações que gerenciam os próximos procedimentos relativos à saúde do paciente, apontando adequadamente as medidas de saúde conforme o teor dos registros. Nesse sentido, um registro Aldrete e Krolik equivocado produz resultados embaraçosos, prejudicando sobremaneira a convalescença do indivíduo. 
Aldrete e Krolik propuseram o IAK em 1970, apresentando essa metodologia de verificação das condições de saúde do paciente; em 1995, o IAK foi modificado para incluir a análise da saturação do oxigênio, apresentando -se como um registro de saúde mais completo para atender as exigências informacionais para os requisitos pertinentes à recuperação pós-anestésica. ( SILVEIRA; SALES; SANTOS, 2018). 
Os protocolos assistenciais de Aldrete e Krolik apresentam os cuidados específicos que foram realizados com o paciente no pós-cirúrgico, atendendo às exigências normativas de saúde, contribuindo com os serviços médicos e possibilitando o preenchimento dos parâmetros de avaliação. 
Tabela 1: a Escala de Aldrete e Kroulik modificada
Fonte: BRASIL ( 2021).
O IAK contribui para o entendimento das condições fisiológicas do paciente, informando aos profissionais de saúde sobre as condições motora, circulatória e respiratória, registrando o estado de consciência e a saturação do oxigênio. É utilizada uma pontuação que varia de 0 até 2 para cada parâmetro , apontando a possibilitando de alta a partir da pontuação 8. 
O enfermeiro deve interferir se perceber que a mobilidade no leito está prejudicada, promovendo uma mecânica corporal que possibilite um relaxamento e equilíbrio das condições motoras; a respiração e a saturação do oxigênio devem ser monitoradas com frequência, deve- se perceber se há necessidade de aspirar as vias aéreas, verificar se há insuficiências cardíaca e respiratória. ( SOBECC, 2017).
Outros procedimentos devem ser feitos de acordo com as condições do paciente no pós operatório, identificar se há dor aguda, perceber se a consciência está alterada e se há confusão e ansiedade; monitorar a temperatura do paciente; verificar se o volume do líquido aumentou ou diminuiu; supervisionar a pele e outros mais. (SOBECC, 2017).
Estando presente a modificação em alguns dos parâmetros normais seja na frequência cardíaca, temperatura, pressão arterial e/ou frequência respiratória, o paciente deverá permanecer na SRPA até a sua normalização com o auxílio da assistência de enfermagem individualizada e planejada, buscando, assim, promover um melhor controle situacional, assim como uma avaliação segura e continuada das condições gerais dos pacientes. ( SOUZA et al., 2019, p. 37).
Verifica-se que os registros informacionais de enfermagem são aptos para atender às demandas instrucionais sobre os procedimentos nos serviços de saúde, sendo o Índice de Aldrete e Krolik um instrumento relevante para a melhora dos indivíduos no pós-operatório. Nesse sentido, o IAK deve ser mais estudado na academia, proporcionando a descriçãodetalhada de todos os parâmetros existentes ( atividade muscular, a consciência, a respiração, a circulação e a saturação do oxigênio). 
É fundamental a aplicação correta do índice de Aldrete e Krolik, pois existindo erros, há prejuízos à saúde do paciente e na rotatividade da SRPA. Nessa perspectiva, a capacitação dos profissionais de enfermagem é indispensável para a contínua recuperação da pessoa cirurgiada, é fundamental estudar minuciosamente o IAK e aperfeiçoar o conhecimento científico para o cuidado integral do paciente. (NASCIMENTO et al., 2022). 
O enfermeiro pode atuar diante dos desafios decorrentes da recuperação dos pacientes interferindo conforme for verificando o diagnóstico encontrando a partir do monitoramento realizado por meio do Índice de Aldrete e Krolik, percebendo as alterações físicas, psicológicas e orgânicas pós-operatória como possíveis e agindo para a obtenção da convalescença do indivíduo.
CONCLUSÃO
 A convalescença do paciente acontece a partir da utilização correta dos recursos materiais disponíveis, pois o uso coerente dos instrumentos de saúde é salutar para o análise, monitoramento e exame do quadro clínico, auxiliando significativamente a ação da equipe de enfermagem para interferência contínua e recuperação do indivíduo.
As estratégias de enfermagem nos serviços de saúde no pós-operatório devem ir além da mera técnica profissional, a enfermagem é a ciência da saúde que envolve cuidado e acolhimento humanizados, não se pode admitir profissionais sem empatia no exercício da profissão. Nessa perspectiva, o entendimento sobre o estado geral do paciente e um olhar humanizado são condições propícias para o atendimento em enfermagem. 
A aplicação do índice de Aldrete e Krolik traz informações que gerenciam os próximos procedimentos relativos à saúde do paciente, apontando adequadamente as medidas de saúde conforme o teor dos registros. Nesse sentido, um registro Aldrete e Krolik equivocado produz resultados embaraçosos, prejudicando sobremaneira a convalescença do indivíduo. 
Os protocolos assistenciais de Aldrete e Krolik apresentam os cuidados específicos que foram realizados com o paciente no pós-cirúrgico, atendendo às exigências normativas de saúde, contribuindo com os serviços médicos e possibilitando o preenchimento dos parâmetros de avaliação. 
O IAK contribui para o entendimento das condições fisiológicas do paciente, informando aos profissionais de saúde sobre as condições motora, circulatória e respiratória, registrando o estado de consciência e a saturação do oxigênio. É utilizada uma pontuação que varia de 0 até 2 para cada parâmetro , apontando a possibilitando de alta a partir da pontuação 8. 
Verifica-se que os registros informacionais de enfermagem são aptos para atender às demandas instrucionais sobre os procedimentos nos serviços de saúde, sendo o Índice de Aldrete e Krolik um instrumento relevante para a melhora dos indivíduos no pós-operatório. Nesse sentido, o IAK deve ser mais estudado na academia, proporcionando a descrição detalhada de todos os parâmetros existentes ( atividade muscular, a consciência, a respiração, a circulação e a saturação do oxigênio). 
O enfermeiro pode atuar diante dos desafios decorrentes da recuperação dos pacientes interferindo conforme for verificando o diagnóstico encontrando a partir do monitoramento realizado por meio do Índice de Aldrete e Krolik, percebendo as alterações físicas, psicológicas e orgânicas pós-operatória como possíveis e agindo para a obtenção da convalescença do indivíduo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Parecer técnico nº 017/2021 CORENSP sobre Aplicação da Escala ou Índice de Aldrete e Kroulik pela equipe de enfermagem. São Paulo: Coren-SP, 	2021. 	Disponível 	em: https://portal.corensp.gov.br/wpcontent/uploads/2021/09/PARECER_017_2021_Escala-de-Aldrete-eKroulik.pdf. Acesso em: 26 mar. 2021. 
GRISON, Pâmela Maiara. Disposição afetiva para o cuidado: o cotidiano da equipe de enfermagem na Sala de Recuperação Pós- Anestésica , suas normas e rotinas. 77f. ( Monografia) . Universidade Federal da Fronteira do Sul, Campus Chapecó, Graduação em Enfermagem, Chapecó, SC, 2019. Disponível em: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/5007/1/GRISON.pdf. Acesso em: 27 dez. 2022.
GRISON, P. M. et al. Disposição Afetiva para o cuidado na recuperação: o cotidiano da equipe de enfermagem. Rev. SOBECC, São Paulo, 25(3), 159-170. Disponível em: https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/download/595/pdf. Acesso em: 24 dez. 2022. 
KLEIN, S. et al. Segurança do paciente no contexto da recuperação pós-anestésica: um estudo convergente assistencial. Rev. SOBECC, São Paulo, 24(3), 146-153. Disponível em : https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/455. Acesso em: 24 dez. 2022.
MATTOS, B.F. et al. Assistência de enfermagem na sala de recuperação pós-anestésica: uma revisão de escopo. Research, Society and Development, v. 11, n. 16, e297111638345, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/38345/31664/418048. Acesso em: 23 dez. 2022. 
NASCIMENTO , R.E.G. et al. Cuidados pós-anestésicos: índice de aldrete e kroulik na perspectiva da equipe de enfermagem. Recisatec - revista científica saúde e tecnologia. V.02, N. 02, 2022. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.recisatec.com.br/index.php/recisatec/article/download/89/78&ved=2ahUKEwifuMXx2JH8AhWAppUCHVHMCQkQFnoECBcQAQ&usg=AOvVaw20ocqySu5TWDF5-lJ8-I4g. Acesso em: 24 dez. 2022. 
NUNES, M. A. P. et al. Conhecimento de acadêmicos de enfermagem sobre os cuidados do enfermeiro ao paciente em recuperação anestésica. Rev. SOBECC, São Paulo, 24(4), 231-237. Disponível em: https://www.revista.sobecc.org.br/sobecc/article/viewFile/529/pdf. Acesso em: 23 dez. 2022. 
OLIVEIRA, Sabriny Fagundes de. Pós-operatório imediato: o enfermeiro como diferencial. 37f. (Monografia). Faculdade de Educação e Meio Ambiente. Ariquemes, RO, 2018. Disponível em: https://repositorio.faema.edu.br/bitstream/123456789/2309/1/P%C3%93S-OPERAT%C3%93RIO%20IMEDIATO.pdf. Acesso em: 24 dez. 2022. 
SILVEIRA, Bianca Toledo; SALES, Tainara Cristini Dias; SANTOS, Deolinda Marçal Vieira. Análise de parâmetros clínicos da recuperação pós-anestésica – RPA: uma contribuição para a segurança do paciente Cirúrgico. Ensaios UFC, 2018. Disponível em : :https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://ensaios.usf.edu.br/ensaios/article/view/46&ved=2ahUKEwj20aXW6ZH8AhUiF7kGHeymBT4QFnoECFYQAQ&usg=AOvVaw15wEWmEj7B0afQNPJeveIj. Acesso em: 23 dez. 2022. 
SOBECC. Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde, Central de Material e Esterilização e Recuperação Pós Anestésica. 7.ed.rev. e atual. São Paulo: Manole, 2017. Disponível em: https://sobecc.org.br/diretrizes. Acesso em: 24 dez. 2022.
SOUSA, Allescya Araújo Castro; BARCELLOS, Vera Lucia de Souza; NOGUEIRA, Marcia Silva. A relevância do enfermeiro na sala de Recuperação pós-anestésica. Anais do 19 Simpósio de TCC do Centro Universitário, ICESP, 2020(19);562-566. Disponível em: http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/artigos/4a531ce4e5d6f9fbb2d591c78752c3b3.pdf. Acesso em: 23 dez. 2022. 
SOUZA, C. F. Q. et al. Uso do índice de Aldrete e Kroulik na sala de recuperação pós-anestésica: uma revisão sistemática. Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde, 4 (1) Janeiro/Junho 2019. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/redcps.com.br/pdf/v4n1a07.pdf. Acesso em: 24 dez. 2022.

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