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FarmacotécnicaFarmacotécnica
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Impressão do Ebook
Farmacotécnica é enfim a ciência responsável pelo
desenvolvimento e produção de medicamentos,
levando-se em conta efeito terapêutico e a estabilidade
desejados, condições de acondicionamento, transporte e
armazenamento, bem como forma ideal de
administração e dispensação.
Fármaco: substância ativa, insumo farmacêutico para
modificar um estado patológico em benefício da pessoa a
qual se administra o medicamento;
DEFINIÇÃO
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Medicamento: produto farmacêutico tecnicamente
obtido, que contém um ou mais fármacos
Medicamento Magistral: medicamento preparado na
farmácia cuja prescrição estabelece a composição, forma
farmacêutica e a posologia.
Medicamento Oficinal: é um medicamento preparado na
farmácia, cuja fórmula está descrita nos compêndios
oficiais;
Especialidade Farmacêutica: produto farmacêutico
industrializado que pode ser:
Medicamento de Referência: medicamento cuja patente
expirou, podendo ser reformulado
Medicamento Genérico: bioequivalente a um
medicamento de referência;
Medicamento Similar: possui o mesmo princípio ativo,
forma e dose do medicamento referência.
Forma Farmacêutica: é a forma na qual o medicamento é
apresentado, podendo ser líquida, sólida, semissólida ou
gasosa.
Fórmula farmacêutica: composição do medicamento,
considerando a dose do fármaco e percentuais dos demais
componentes.
Dose: quantidade de fármaco suficiente para produzir
efeito terapêutico ideal.
Posologia: frequência com que uma dose é administrada
para manter níveis plasmáticos terapêuticos
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Quanto a Farmacografia: forma de prescrição oficinais,
magistrais, e especialidades;
Segundo o princípio ativo: alopáticos e homeopáticos
Quanto ao uso: externo e interno;
Quanto à via de administração: oral, injetável,
intramuscular, tópico, oftálmico, nasal, auricular, retal ,
vaginal
Quanto à forma física: líquido, plásticos ou semissólidos,
sólidos, gasosos
OPERAÇÕES BÁSICAS
 Pesagem e/ou tomada de volume
 Trituração ou tamisação
CONTROLE DE QUALIDADE
Caracteres organolépticos
Ponto de fusão
Avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor
Elaborar procedimentos operacionais (POP´s), treinando e
qualificando o pessoal responsável para que estes sejam
seguidos com rigor;
Fazer a manutenção dos arquivos informatizados de
documentação correspondente a todas as etapas envolvidas
no processo: laudos de compra, certificados de análise de
fornecedores e controle de qualidade, relatórios de
preparação de fórmulas, datas de entrada e saída, entre
outras;
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES DO
FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Adquirir matérias-primas de fornecedores confiáveis e
qualificados, criando meios e critérios para este
procedimento;
Implementar e supervisionar o controle de qualidade de
acordo com aspectos éticos e legais;
Avaliar prescrições médicas quanto a sua adequação,
concentração, compatibilidades, posologia e via de
administração;
Estipular as condições adequadas de manipulação,
conservação, transporte, dispensação e controle do
produto;
Participar e viabilizar a participação de membros da
equipe em programas de qualificação continuada em
todas as áreas pertinentes à produção, incluindo:
desenvolvimento de formulações, garantia e qualidade,
farmacovigilância, informática, entre outras;
Prestar atenção farmacêutica necessária aos pacientes,
objetivando a administração correta dos produtos.
CONFERÊNCIA DE FÓRMULAS
Um receituário ou prescrição deve apresentar os
seguintes requisitos:
dentificação do médico, incluindo
Identificação do paciente;
Data;
Legibilidade da receita e concordância dos
termos segundo DCB;
Dose do fármaco e indicação posológica.
No que diz respeito às questões técnicas, a conferência da
prescrição exigirá conhecimentos específicos relacionados a
problemas de incompatibilidade, erro de dosagem.
PESAGEM
A pesagem de fármacos é um procedimento essencial;
Princípio ativo no medicamento;
Sem a garantia de uma proporção pré-definida e
adequada do fármaco;
O medicamento perde seu valor terapêutico e a farmácia
perde sua credibilidade.
Erros acidentais mais comuns no processo de pesagem:
Falha na interpretação ou conversão das unidades. Ex:
miligramas(mg) por gramas(g).
Descuido na observância de fatores de conversão (Fc) sal-
base(ex: fluoxetina base PM = 309.33; fluoxetina cloridrato
PM = 345.79 Fc = 1.12 309.33/345.79 * 100 = 89.46% Fc =
100/89.5 = 1.12)
Descuido na observação dos fatores de correção
relacionados à diluição aplicados a fármacos muito
potentes (ex.: o hormônio T3 é convenientemente diluído
geometricamente 1: 100, logo deve-se aplicar o fator 100)
Não observação de concentrações constantes nos laudos
de qualidade emitidos pelos fornecedores (ex.: vitamina E
50% devese aplicar fator 2, no betacaroteno a 10% deve-se
aplicar fator 10
Acerto de prumo – nivelar;
Uso de recipientes leves ou compatíveis;
Tara da balança;
Tempo de estabilização de aproximadamente 15
minutos (para
balanças eletrônicas).
COMPONENTES DE FORMULAÇÃO
Princípios ativos: responsáveis pela ação farmacodinâmica
propriamente dita;
Coadjuvantes: atuam na promoção da estabilidade ou
biodisponibilidade;
Veículos: em princípio são inertes e têm a função básica de
veicular o fármaco, ou seja, conduzi-lo pela via de
administração escolhida em sua devida proporção.
COADJUVANTES FARMACÊUTICOS
São componentes que integram os medicamentos com
funções diversas.
Coadjuvantes terapêuticos: geralmente se visa efeito
farmacodinâmico ou farmacocinético sinergismo, redução
de efeitos adversos.
carbidopa e ácido clavulânico, associados à levodopa e
penicilina aumentam a meia-vida destes por inibição
metabólica.
Alguns exemplos de coadjuvantes terapêuticos:
queratolíticos, emolientes, promotores de penetração
cutânea, os molhantes, ostampões, todos relacionados à
eficácia de ação do fármaco.
1.2. Coadjuvantes Técnicos
Possuem as mais variadas funções, podendo interferir
nos aspectos químicos, físicos, físico-químicos e
biológicos da formulação
Entre eles: estabilizantes químicos reduzem a
susceptibilidade de um ou mais componentes da
formulação a reações químicas
adversas
No que diz respeito aos aspectos biológicos temos
oscoadjuvantes envolvidos na resistência do
medicamento frente à contaminação microbiana e
aqueles envolvidos nas propriedades organolépticas.
1.2.1. Estabilizantes Químicos: antioxidantes, quelantes,
tamponantes, acidificantes e alcalinizantes.
Antioxidantes: previnir oxidação do princípio ativo ou do
medicamento como um todo: BHT, tocoferol, metabissulfito
de sódio;
Quelantes: evitam que catalisem um processo de oxidação.
Ex.: EDTA, ácido cítrico, ácido tartárico;
Tamponantes:são agentes que mantém o pH em uma faixa
estreita ótima de estabilidade. Os principais sistema tampão
são: citrato de sódio/ácido cítrico; fosfatos alcalinos,
bicarbonatos/gás carbônico, etc;
Acidificantes: têm a função de baixar o pH para um valor 
 compatível .
 
De maior estabilidade, especialmente frente à hidrólise.
Podem ainda conferir um sabor ácido agradável, acidulantes.
Ex.: ácido cítrico, ácido lorídrico, ácido tartárico, etc;
Alcalinizantes: possuem a função de elevar o pH. Ex.:
hidróxido de sódio, carbonato de sódio, citrato de sódio,
amônia, trietanolamina, fosfato disódico
1.2.2. Estabilizantes Físico-Químicos
Os coadjuvantes técnicos deste grupo exercem mudanças
quimicamente reversíveis na interação fármaco e veículo.
Ionização, protonação, a solvatação, alteração da constante
dielétrica, redução da tensão interfacial, efeitos de
eletrólitos sobre o potencial zeta. Os principais
coadjuvantes desta classe são: tensoativos (emulsificantes
e molhantes), co-solventes e solventes, acidulantes,
alcalinizantes, eletrólitos, floculantes e coagulantes.
Tensoativos, emulsificantes e molhantes: agentes que
diminuem a tensão interfacial entre duas fases de
polaridades distintas. Os emulsificantes são tensoativos
utilizados na estabilização de emulsões constituídos por
líquidos imiscíveis. Ex.: lauril sulfato de sódio, álcool
acetílico, cetiol, estaratos, ésteres de sorbitano., Tween.
Alcalinizantes e acidificantes: além de garantir a
estabilidade química, promovem estabilidade física por
promoção da dissolução via ionização.
Eletrólitos, coagulantes e floculantes: atuam sobre as
cargas superficiais residuais de partículas sólidas ou
amorfas, evitando a sedimentação. Ex.: complexos e sais
metálicos, polímeros hidrófilos.
 1.2.3. Estabilizantes Físicos
são aqueles relacionados à estabilidade física do produto em
processo, tais como doadores de consistência (viscosidade,
espessantes e/ou agentes suspensores), agentes envolvidos
na coesão do pó (aglutinantes) e os agentes de revestimento
ou cobertura (plastificantes, formadores de películas,
revestimento entérico e revestimento de açúcar)
Viscosificantes, agentes suspensores e espessantes:
diminuem a fluidez ou conferem consistência. Ex.:
viscosificante - glicerina, propilenoglicol, trietanolamina;
agentes suspensores – CMC, Carbopol, natrosol, bentonita,
Veegum, caolin, ágar, goma guar, goma xantana; espessante
– parafina, ceras, álccol estearílico, álcool cetílico, Lanette N,
Polawax;
Lubrificantes, deslizantes e antiaderentes: melhoram as
características reológicas do pó, uniformizando o peso de
comprimidos e cápsulas durante o processo de enchimento;
Lubrificantes: estearato de magnésio, de cálcio, de zinco, o
silicone, a parafina e o polietilenoglicol. Deslizantes – sílica
coloidal, amido de milho e talco. Antiaderentes o estearato
de magnésio e o talco;
Aglutinantes: são utilizados para garantir a coesão de
granulados e comprimidos. Ex.: gomas, ácido algínico, CMC,
etilcelulose, povidona, gelatina;
Agente de Cobertura: são agentes utilizados para
revestir comprimidos ou cápsulas a fim de
conferir a estes proteção adicional contra
decomposição química ou sabores desagradáveis.
Pode ser cobertura de açúcar (glicose líquida,
sacarose), cobertura polimérica (hidroetilcelulose,
metilcelulose, hidroxipropilcelulose,
hidroxiproprilmetilcelulose) e revestimentos
entéricos(etilcelulose, acetoftalato de celulose,
goma laca 35%);
Desagregantes: são usados em comprimidos para
promover sua desintegração, facilitando a dispersão e
absorção. Podem atuar por ter mecanismos:
intumescimento (celulose, alginato de sódio,
croscarmelose), por formação de canalículos (ex.: glicose,
frutose, lactose, sacarose, maltose) e por efervescência
(bicarbonato de
sódio)
1.2.4. Estabilizantes Biológicos – são os coadjuvantes
utilizados contra a proliferação microbiana
Conservantes antimicrobianos: evitam proliferação de
microorganismos em geral (ex.: nipagin, nipazol, álcool
benzílico, cloreto de benzalcônio, clorobutanol);
Conservantes antifúngicos: utilizados na prevençaõ
decrescimento de fungos. Exemplos: butilparbeno,
etilparabeno, metilparabeno (Nipagin), propilparabeno
(Nipazol), ácido benzóico, benzoato de sódio.
 1.3. Agentes Corretivos
Têm a função de modificar as propriedades organolépticas
de cor, sabor e aroma.
Corantes: amarelo de tartarazina, azul de metileno, 
 urucum;
Flavorizantes: menta, vanilina, essências de abacaxi, 
 hortelã, morango;
Edulcorantes: xarope, glicose, frutose, sorbitol, glicerina e
adoçantes, como a sacarina, aspartame, ciclamato.
1.4. Veículos
São agentes carreadores do fármaco. Devem ser inertes e 
inócuos. Têm a função de completar a forma de dosagem
aumentando o volume, possibilitar a quantificação da dose
certa de fármaco e permitir a administração do mesmo.
Veículos em forma líquidas: água destilada, etanol, 
 propilenoglicol, glicerina, óleos;
Veículos em formas plásticas: são as bases tais como: géis,
cremes, loções, pomadas, pastas, óleos diversos
Veículos em formas sólidas: são os excipientes e diluentes.
Excipientes e Diluentes: conjunto de componentes que não
são princípio ativo que compõem a fórmula. Função básica
é a de complementar o peso de formas sólidas. Ex.: amido,
talco, celulose microcristalina.
Veículos em formas gasosas: os Propelentes teriam a
função de veículo em formas gasosas, pois são agentes
responsáveis pelo desenvolvimento da pressão necessária
em um frasco de aerossol, permitindo a expulsão do
produto quando a válvula é acionada. Ex.: CO2 e CFC´s
como diclorofluorometano.
FORMA FARMACÊUTICA
Medicamento disposto para seu uso imediato, e resultante
da mistura de substancias adequadas e convenientes para
determinada finalidade terapêutica;
É o estado final que as substancias medicinais apresentam
depois de submetidos a uma ou mais operações
farmacêuticas executadas com a finalidade de facilitar e
administrar, visando um melhor efeito terapêutico
Os medicamentos não são administrados no seu estado puro
ou natural aos pacientes, mas sim como parte de uma
formulação, ao lado de uma ou mais substâncias (Adjuvantes
(Coadjuvantes), Veículo ou Excipiente) que desempenham
várias funções farmacêuticas.
Os adjuvantes farmacêuticos tem por finalidade solubilizar,
suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar,
preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura final, a fim
de fornecer uma forma farmacêutica agradável e eficiente
Podem existir várias formas farmacêuticas de um
determinado princípio ativo. 
Os Motivos são
Proteger a substância durante o percurso pelo
organismo;
Garantir a presença no local de ação;
 Facilitar a ingestão da substância ativa;
 Influenciam na Escolha:
Vias de Administração
Velocidade (Tempo) de Ação
Tipos de paciente 
É a descrição quantitativa e qualitativa dos componentes
que fazemparte da forma farmacêutica.
 Fórmulas Oficinais
São aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas e
descritas na Farmacopéia.
Fórmulas Magistrais
São aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o
farmacêutico prepara seguindo essas prescrições.
Fórmulas Especializadas (Especialidades Farmacêuticas)
São aquelas que se encontram já preparadas e embaladas, e
que se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma
denominação da substância ativa que entra na sua
composição. São normalmente preparadas por laboratórios
farmacêuticos.
PRINCÍPIO ATIVO
Substância Ativa
representa o componente da formulação responsável pelas
ações farmacológicas
No caso de haver mais de uma substância ativa, teremos:
Base:
É a substância ativa com maior atividade farmacológica,
quer pela sua potência, quer pelo seu volume.
Adjuvante (Coadjuvante) Terapêutico:
Outra (s) Substância (s) Ativa (s) que complementam a ação
da base.
Sinergismo
Ação de uma droga na promoção ou no aumento da
efetividade de uma outra droga.
Capaz de aumentar em até 40% o efeito analgésico de
substâncias associadas.
ADJUVANTE TÉCNICO 
Substânciasque suas propriedades visam estabilizar,
conservar, espessar o meio e favorecer a dissolução.
Visa também corrigir o produto final em suas propriedades
organolépticas (CORRETIVO).
Edulcorantes;
Aromatizantes e Flavorizantes;
Corantes.
VEÍCULO OU EXCIPIENTE 
Todo componente de uma formulação que serve para
dissolver, suspender ou misturar-se homogeneamente com
outros ngredientes para facilitar sua administração ou
tornar possível sua confecção.
VEÍCULO :
Diz respeito a parte líquida da formulação na qual estão
dissolvidos os demais componentes
 EXCIPIENTE :
Ingrediente inerte, SÓLIDO, que misturado ao princípio
ativo, servem para dar volume e peso ao medicamento. 
QUANTO A FORMA FÍSICA 
Sólidas
Cápsulas, Comprimidos (orais e vaginais), Drágeas, Hóstias,
Implantes, Óvulos, Papéis, Pérolas, Pílulas, Pós,
Supositórios.
Suspensões, Emulsões, Xaropes, Enemas, Óleos
medicinais, Alcoolatos, Alcoolaturas, Colutório,
Linimentos, Poções, Tinturas. 
Cataplasma, Cremes, Pastas, Pomadas, Unguentos.
Pastosas
Líquidas 
Gasosas
inalantes.
 Especiais
São aquelas formas farmacêuticas que, ou podem se
apresentar em mais do que uma forma física, ou se
encontram num estado da matéria diferente dos anteriores
Os comprimidos podem variar em tamanho, forma, peso,
dureza, espessura, características de desintegração e em
outros aspectos, dependendo do uso a que se destinam e do
método de fabricação
A maioria dos comprimidos é administrada pela via oral,
também são destinados à administração sublingual, bucal
ou vaginal.
Vantagens
Elegância na apresentação, fácil uso, portáveis
Maior estabilidade em relação as outras formas
Maior facilidade em administrar fármacos insolúveis
em água
Menor sensação de sabores e odores desagradáveis
Desvantagens
Podem provocar irritação na mucosa gástrica
Favorece a formação de complexos com os alimentos
Formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos
normalmente preparados com auxilio de adjuvantes
farmacêuticos adequados.
COMPRIMIDOS
Comprimidos não revestidos:
Possuem camada única, ou múltiplas camadas dispostas
concentricamente ou paralelamente. Os primeiros resultam
de uma única compressão e os segundos de compressões
sucessivas efetuadas com partículas de diferentes
composições.
DRÁGEAS - Comprimidos revestidos e drágeas: 
São recobertos por uma ou mais camadas constituídas por
misturas de substâncias diversas, como resinas naturais. As
substâncias utilizadas para o revestimento são geralmente
aplicadas sob a forma de solução ou de suspensão em
condições que favoreçam a evaporação do veículo
Drágea :
Forma farmacêutica sólida cujo o núcleo é um comprimido
que passou por um processo de revestimento com açúcar e
corante. 
Comprimidos de liberação Controlada ou modificada:
São formas farmacêuticas que não liberam imediatamente
todo o fármaco, fazendo-o de forma gradual e contínua em
diferentes tempos e locais;
são formulados para uma liberação lenta e gradual,
controlando a velocidade de absorção durante um
determinado período de tempo.
São preparados com adjuvantes especiais ou por processos
particulares, ou recorrendo aos dois meios,
simultaneamente, de modo a mundificarlhes a velocidade
ou o local de liberação do ou dos princípios ativos.
Siglas nos Medicamentos
CR: Liberação Controlada, DEPOT: Ação Prolongada, DL:
Desagregação Lenta, DURILES: Desintegração Equilibrada ,
L: Lenta, LP: Liberação Prolongada, OROS: Sistema Oral de
Liberação Osmótica, REPETABS: Tablete Duplo de
Repetição, RETARD: Ação Retardada, SPANDETS:
Comprimido Especial de Liberação Controlada, SR:
Liberação Lenta.
COMPRIMIDOS LIBERAÇÃO CONTROLADA
Tipos: Liberação Sustentada
manter constante a concentração plasmática do fármaco por
um período, geralmente, de 8 a 12 horas, intervalo de tempo
maior que a forma convenciona
 Liberação Retardada (Revestimento entérico)
As formas de liberação retardada prolongam o período de
latência,ou seja, o intervalo de tempo entre a
administração e a detecção do fármaco na corrente
sanguínea.
proteger a mucosa gástrica da ação irritante do
fármaco;
1.
 proteger o fármaco da destruição pelo suco gástrico;
proteger fármacos melhor absorvidos em regiões definidas
do intestino
 Liberação repetida
Possibilitam a manutenção do efeito terapêutico por um
maior período de tempo em relação a forma convencional,
substituindo uma nova administração do fármaco .
ocorre a liberação de uma dose individual logo após a sua
administração, que se apresenta na camada mais externa
do comprimido, e uma segunda ou terceira doses liberadas
de 4 a 6 horas após a ingestão
São disponibilizadas duas doses do fármaco, a primeira,
chamada de dose inicial de liberação imediata, necessária
para produzir o efeito farmacológico desejado sem causar
danos ao organismo. A segunda, chamada dose de
manutenção, é liberada de modo gradual, com a finalidade
de prolongar a extensão da resposta farmacológica
Liberação Prolongada 
Comprimido não revestido em cuja composição existe
geralmente um ácido e um carbonato ou bicarbonato capaz
de reagir rapidamente em presença de água libertando gás
carbônico. Destina-se a ser dissolvido ou disperso em água
antes da administração.
COMPRIMIDOS - TIPOS 
Comprimido revestido por uma película protetora de
hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio,
permitindo a utilização deste medicamento por pessoas
que sofram de gastrite ou úlcera.
Comprimidos Efervescentes
Comprimidos Mastigável e Sublingual
Na maioria das vezes não são revestidos
A sua forma é estabelecida de tal modo que vai permitir a
liberação lenta e uma ação local ou libertação e absorção
por via sublingual ou pelas paredes da cavidade buca
Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigação,
sendo preparados por granulação úmida e compressão,
utilizando-se graus mínimos de dureza.
Comprimido Vaginal
Forma farmacêutica destinada à aplicação no canal vaginal;
A libertação do princípio ativo é feita por desagregação do
veículo que é constituído por um pó higroscópico
CÁPSULAS
São preparações de consistência sólida, constituídas por um
invólucro duro ou mole, de forma e capacidade variáveis,
que contêm uma quantidade de princípio ativo que
normalmente se usa de uma só vez.
Tem forma cilíndrica ou ovóide e é formado por duas partes
que se encaixam, que devem ser soldadas e, se destinam a
conter substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas.
Geralmente o invólucro é feito de gelatina (cápsula dura) ou
de gelatina adicionada de emolientes como glicerina e sorbitol
(cápsula mole ou elástica), este pode ainda ser opaco ou
transparente e corado ou incolor.
As cápsulas gelatinosas podem ser administradas por vias
diferentes da bucal preparando -se cápsulas para aplicação
retal, nasal e vaginal.
Vantagens
libertam, rapidamente os medicamentos depois da
ingestão
mais fácil deglutição do que os comprimidos
Possibilidade de desenvolvimento de Liberação
Controlada
Desvantagens
por ser de fácil abertura, algumas pessoas com
dificuldade paraengolir cápsulas, acabam retirando o pó
e engolindo, fazendo comque muitas vezes seu efeito seja
alterado
Cápsulas Duras
São constituídas por duas partes cilíndricas,
arredondadas nos extremos, apresentando diâmetros e
comprimentos diferentes. A
parte mais comprida serve para adicionar as substâncias
medicamentosas, e a outra atua como uma espécie de
tampa na qual se encaixa a primeira. O ajustamento das
duas metades consegue-se por simples ação mecânica,
podendo proceder-se à colagem das duas porções,
mediante o emprego de soluções de gelatina ou goma
arábica
As cápsulas gelatinosas duras são consideradas,
atualmente, uma das melhores formas para acondicionar
substâncias medicamentosas, pois protegem contra a ação
da luz, do ar e da umidade, além disso, são facilmente
administradas; possibilitam em alguns casos a associação
de substâncias normalmente incompatíveis; impedem que
se notam o sabor e o odor desagradável dos fármacos;
preparadas facilmente e com grande precisão de dosagem
(+ou – 1%); ocupam pequeno volume; conservam-se bem e
a sua apresentação é atraente.
Cápsulas Mole
O invólucro é mais espesso que o das cápsulas duras. É 
 constituído por uma só parte que pode apresentar
variadas formas.
Geralmente os invólucros são formados, cheios e fechados
durante um único ciclo de fabricação e na sua composição
pode, às vezes, figurar uma substância ativa.
Líquidos podem ser incluídos diretamente, sólidos são
normalmente dissolvidos ou dispersos em excipientes
apropriados para obter uma solução ou dispersão de
consistência pastosa.
Cápsulas gastro-resistentes
Podem ser duras ou moles.
São preparadas com um invólucro que resiste à ação do
suco gástrico, sendo de queratina, quitina ou glúten.
São múltiplas as razões de preparo
O princípio ativo não deve ser digerido nem degradado no
estômago
A substância medicamentosa só deve produzir o seu efeito
máximo no duodeno ou no jejuno.
Cápsulas de liberação modificada
Também podem ser dura ou mole. Seu conteúdo, ou
invólucro, ou ambos, contêm adjuvantes ou são preparados
de tal modo que são susceptíveis de modificar a velocidade
ou o lugar de liberação de substâncias medicamentosas.
São preparações farmacêuticas pequenas de consistência
firme, sensivelmente esférica, e que se destinam a serem
deglutidas sem
mastigar;
PÍLULAS
 
 Vantagens
Mascaram o cheiro e sabor desagradável;
Resistentes às alterações pela luz, umidade e ar;
Podem ser revestidas para proteção dos agentes
medicinais, para
promover desagregação no suco entérico
 A especialidade médica que mais a utiliza é a ginecologia;
São administradas por via oral
GRÂNULOS
São constituídos por substâncias medicamentosas
associadas a açúcar e/ou adjuvantes, cujo conjunto tem
aspecto homogêneo;
São preparados umedecendo-se o pó ou mistura de pós
desejada, e passando a massa umedecida por uma tela
para que produza os grânulos no tamanho desejado;
 Podem ser revestidos ou efervescentes.
Seu peso varia entre 0,1 e 0,5g;
Podem ser Gastro-solúvel ou Gastro-resistente
 
Vantagens
Os grãos constituintes não aderem entre si;
Mais agradáveis de ingerir que os pós;
 A posologia é facilmente mantida;
Podem ser envolvidos com revestimentos protetores, ao
contrário dos pós.
As especialidades médicas que mais a utilizam são: a
gastroenterologia e a cardiologia;
São administrados por via oral.
PÓS
Mistura de fármacos e/ou substâncias químicas finamente 
divididas e na forma seca;
Obtidos por pulverização de substâncias dessecadas à mais
baixatemperatura possível não devendo ultrapassar os
45ºC. TIPOS 
 Pós para administração oral
São geralmente administrados com ou em água ou outro
líquido apropriado. Podem também ser deglutidos
diretamente. Apresentam-se em embalagens unitárias, quer
como preparações multi dose.
Pós-efervescentes
Apresentam-se como os anteriores, porém contêm em sua
formulação substâncias ácidas e carbonatos ou
bicarbonatos (básicos) que reagem rapidamente na
presença de água liberando dióxido de carbono.
 Pó para aplicação local
São isentos de aglomeráveis palpáveis de partículas.
Quando se destinar especificamente a ser aplicado em
ferida aberta extensa ou em pele gravemente afetada, a
preparação deve ser estéril.
Pó para preparação de medicamentos
Parenterais, Suspensão, Solução
Vantagens
 
Possui maior absorção gastro-intestinal
Diminui o risco de irritações (Uso tópico)
Desvantagens
Decomposição de materiais higroscópicos, deliqüescentes
ou aromáticos,
Custos elevados na fabricação de doses uniformes e
individuais.
As especialidades médicas que mais utilizam são a
pediatria e a geriatria.
MATERIAL NECESSÁRIO
Balança analítica
Phmetro
Espátula de Inox
Vidro de relógio
Bastão de vidro
Cálice graduado
Gral com pistilo
Bicarbonato de sódio
Carbonato de sódio
Benzoato de sódio
Sacarina
Aroma de abacaxi
 
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES/ AÇÕES
Formulação de pó efervescente
Bicarbonato de sódio............. 462mg/g
Carbonato de sódio................90mg/g
Ácido cítrico..........................438mg/g
Benzoato de sódio.................1 mg/g
Sacarina.................................1mg/g
Aroma Abacaxi qsp...............1g
Quantidade a ser preparada: 15g 
TÉCNICA DE PREPARAÇÃO
Pesar as matérias-primas separadamente em vidro de
relógio;
Em um grau iniciar triturando a sacarina, o Benzoato de
sódio e posteriormente adicionar o Ácido cítrico efetivando
nova trituração
Em outro grau triturar o Bicarbonato de sódio e o
Carbonato de sódio e após pulverização transferir para o
grau contendo os demais componentes da formulação;
Adicionar o Aroma abacaxi e efetivar uma nova trituração
até obter um pó homogêneo;
Após mistura dos pós, pesar para o sachet a quantidade de
5g;
Após fazer teste de dissolução, sabor em um copo de água
mineral e verificar o Ph;
Rotular os demais sachet.
 
SUPOSITÓRIOS
São formas farmacêuticas destinadas à inserção em
orifícios corporais nos quais, amolecem, se dissolvem e
exercem efeitos sistêmicos ou localizados;
São preparações farmacêuticas sólidas com formato
adequado para introdução no reto, devendo fundir à
temperatura do organismo ou dispersar em meio aquoso;
USOS
 Efeito Local
Anti-hemorroidas, Laxativos, fármacos adstringente,
desinfetantes, anestésicos, anti-inflamatório.
Efeito Sistêmico
Analgésicos, Antirreumáticos, Espasmódicos,
Antiasmáticos, Expectorantes, Antieméticos, Antigripais
Substituem as preparações que se administram por via
gastrointestinal 
fármacos irritantes, nauseosos, com cheiro e sabor
desagradável 
Há diversos princípios ativos que são melhor absorvidos
por via retal do que por via oral
Sais de cálcio, vitamina D, meticilina. 
 
Substituem medicações parenterais, hipodérmicas e
intramusculares
Quando os fármacos determinam reações locais ou quando
influenciam no metabolismo muscular. 
Substituem a administração endovenosa quando esta for
arriscada, ou o doente não tolerar injeções
Desvantagem
Desconforto terapêutico
As especialidades médicas que mais utilizam os supositórios
são a pediatria e a geriatria;
ÓVULOS
São preparações farmacêuticas sólidas, como formato
adequado, para a aplicação vaginal; devendo dispersar ou
fundir à temperatura do organismo;
São preparações de forma ovóide com consistência sólida, 
 destinadas à serem introduzidos na vagina;
São obtidos por incorporação de princípios medicamentosos
em excipientes hidrodispersíveis, como a glicerina
gelatinada, e menos vezes em excipientes lipofílicos
USOS
 
São preparações farmacêuticas sólidas, de formato
variados, contendo substâncias aromatizantes, destinadas
a dissolverem lentamente na cavidade oral sendo de uso
local ou sistêmicos;
São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente
na boca, constituída por grande quantidade de açúcar e
mucilagens associadas a princípios medicamentosos.
 Efeito Local
Fármacos Adstringentes e Anti-infecciosos
Desvantagens
Pode ocorrer irritação na mucosa vaginal;
Pode ocorrer absorção de substâncias que deveriam agir
apenas no local de aplicação e o mesmo passa a agir
sistematicamente
PASTILHAS
TIPOS
Pastilhas Duras
Destinada a se dissolver na cavidade bucal, compreendendo
pelo menos um princípio ativo, caracterizada em que ela
compreende, por outro lado, pelo menos um agente
matricial permitindo retardar a liberação do ou dos
princípios ativos que permanece, então, em contato
prolongado com a esfera bucofaríngea, o tempo de
dissolução na cavidade bucal sendo de, pelo menos, 15
minutos.
 Pastilhas Gomosa
Tratamento Local e Sistêmico;
A especialidades médicas que mais utiliza as pastilhas é a
Pediatria e Geriatria. 
São preparações de consistência semi-sólidas, de aspecto
homogêneo, destinadas a serem aplicadas na pele ou em
certas mucosas, com a finalidade de exercerem uma ação
local ou de promoverem a penetração percutânea dos
princípios medicamentosos;
POMADAS
As pomadas mantêm-se fixas no local de aplicação, devido
a sua adesividade, são agentes hidratantes muito eficazes
e possibilitam a máxima açãoterapêutica do fármaco
incorporado, se adaptam as cavidades mucosas e a
superfície da pele.
 
É contra indicada em lesões agudas porque determinam
uma oclusão da pele e acabam diminuindo as trocas
gasosas cutâneas, acentuando o processo inflamatório.
São constituídas por um excipiente de fase única no qual
podem ser dispersas as substâncias líquidas ou sólidas;
Os excipientes são os de uma pomada hidrófoba nos quais
são incorporados emulsionantes do tipo água – óleo, tais
como a lanolina, álcoois de lanolina, ésteres de sorbitano,
monoglicerídeos e álcoois gordos
O veículo é constituído por excipientes lipofílicos, sendo
uma pomada gordurosa.
Os excipientes mais vulgarmente utilizados são a vaselina,
parafina, óleos vegetais ou gorduras animais
TIPOS
Pomadas hidrófobas
Pomadas absorventes de água
Contêm uma ou várias substâncias medicamentosas
dissolvidas ou dispersas em excipiente apropriado, isentos
de propriedades irritantes para as conjuntivas.
 
Pomadas hidrófilas
Preparações cujos excipientes são miscíveis com água,
como o polietilenoglicóis.
USOS
A principal via de administração é a Tópica;
As especialidades médicas que mais as
utilizam é a dermatologia, oftalmologia.
Pomadas de aplicação vaginal
São pomadas mais ácidas, devido ao fato de o pH vaginal ser
bem menor, nos casos normais, que o pH cutâneo.
Pomadas oftálmicas
São preparações semi-sólidas, estéreis, destinadas a ser
aplicadas nas conjuntivas;
Na preparação de um creme (Água/Óleo ou Óleo/Água) a
escolha do emulgente é extremamente importante, pois o
equilíbrio hidrófilo - lipófilo é uma propriedade aditiva,
podendo eleger dois ou mais emulsivos de sinal contrário,
desde que a mistura proporcione o EHL adequado a
emulsão água/óleo ou óleo/água.
São emulsões semi-sólidas contendo substância
medicamentosa, dissolvida ou suspensa na fase aquosa
ou oleosa. A maioria dos cremes são emulsões de óleo em
água, embora se preparem numerosos cremes de água em
óleo.
POMADA CREMOSA OU CREMES 
Os cremes óleo/água de emulgente de ânion ativo,
apresentam geralmente elevado poder de penetração na
pele; tem propriedades umectantes que lhes permitem
atravessar a barreira lipídica cutânea que emulsionam. Já
os de emulgentes tensoativos não iônicos possuem uma
penetração mais difícil e fraca poder umectante;
 
Os cremes água/óleo são menos penetrantes, possuem
ação endodérmica ou epidérmica usados como protetores
cutâneos, e com o seu alto teor de água não são
desidratantes e espalham-se facilmente na pele, não são
bem tolerados pela epiderme, são emolientes, muito
utilizados como veículos para fármacos antissépticos e
parasiticidas.
A desvantagem é que possuem efeitos mais lentos e
intensos que as pomadas;
As especialidades médicas que mais utiliza os Cremes são
a Dermatologia e Ginecologia.
CREMES
Administração Tópica;
POMADA GELEIA OU GEL
Os géis são definidos como sistemas semi-sólidos
composto por dispersões de pequenas partículas
inorgânicas ou de grandes moléculas orgânicas,
encerradas por um líquido;
 
Os géis nos quais as macromoléculas se distribuem por
todo o líquido, de tal maneira que não há ligações
aparentes entre elas e o líquido, são conhecidos como géis
monofásicos;
Os géis são considerados dispersões coloidais porque
contêm partículas de dimensão coloidal.
TIPOS
Géis hidrófobos (óleo gel)
São aqueles cujos excipientes são constituídos
habitualmente por parafina líquida adicionada de
compostos polietilênicos, por óleos gordos gelificados
pelo óxido de silício coloidal ou por sabões de alumínio ou
de zinco.
Géis hidrófilos (hidrogel)
São aqueles cujos excipientes são habitualmente a água, a
glicerina e o propilenoglicol gelificados com auxílio de
agentes geleficantes apropriados, como o amido, os
derivados de celulose, os polímeros carboxivilínicos e os
silicatos de magnésio-alumínio
GEL
Administração Tópica
A especialidade médica que mais utiliza os Géis é a
Dermatologia.
POMADA PASTOSA OU PASTA 
São preparações de aplicação cutânea que contém
apreciável quantidade de substâncias pulverulentas;
A presença de elevadas concentrações de pós, torna as
pastas completamente diferentes das pomadas
propriamente ditas, pois apresentam um ligeiro efeito
secante, absorvendo os exsudados cutâneos, o que se deve
à adsorção ou à capilaridade, não causando congestão dos
tecidos, como sucede com as pomadas;
 
Os dermatologistas receitam-nos em doenças da pele que
haja tendência para a formação de crosta ou de vesículas.
PASTAS
As pastas são utilizadas para ações estritamente
epidérmicas, já que o poder de penetração dos fármacos
que transportam é diminuto, são especialmente
empregadas como veículo de fármacos anti-sépticos e
adstringentes;
Podem também ser administradas em superfícies úmidas
ou molhadas.
De acordo com os excipientes utilizados em sua preparação,
as pastas podem ser divididas em dois grupos principais:
Pastas preparadas com excipientes hidrófilos
geles de pectina, de gelatina glicerinada, etc.;
Pastas preparadas com excipientes gordurosos:
vaselina, parafina líquida, lanolina, ceras, banhas, etc...
Forma farmacêutica semi-sólida para aplicação externa.
Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais
princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme
num suporte apropriado feito de material sintético ou
natural. Destinado a manter o princípio ativo em contato
com a pele, atuando como protetor ou como agente
queratolíticos;
 
Formas farmacêuticas de consistência firme que
amolecem quandoem contato com a superfície cutânea.
Então, originam uma massa plástica e adesiva que pode
apresentar tão somente uma ação protetora como também
uma função terapêutica;
A vantagem é que o unguento sofre menos alterações que
as pomadas, além de conferir uma consistência maior.
EMPLASTROS 
Emprega-se com fim de proteção ou como excipiente de
princípios ativos que podem desempenhar suas funções na
pele;
Contêm: compostos de chumbo, cera, azeite, gorduras
semi-sólidas e água;
Os emplastros diferem das pomadas, pela finalidade
terapêutica a que se destinam;
Emplastros epidérmico
Ação protetora ou anti-séptica (emplastros adesivos, de
mostarda);
Emplastros endodérmicos
Provocam um efeito sedativo, estimulante, adstringente
(emplastros de beladona, de chumbo, de ceras);
Emplastros diadérmicos
Ação sistemática
Vantagens
Podem ser aplicadas tanto em superfícies úmidas quanto
molhadas, já que apresentam poder de absorver secreções,
atuam como descongestionante, e apresentam ação
refrescante, pois há evaporação dos constituintes líquidos
da pasta.
CATAPLASMAS
São formas farmacêuticas constituídas por massas moles e
úmidas de matérias sólidas, podendo veicular substâncias
medicamentosas;
Podem apresentar diversos efeitos quando aplicadas sobre a
superfície cutânea;
A vantagem da cataplasma é que ele apresenta capacidade
absorvente;
A desvantagem é a grande possibilidade de contaminação
por microorganismos.
POMADA RESINOSA OU UNGUENTO
São pomadas mais resistentes que contém, além da base,
uma resina;
São utilizados quando se pretende um maior tempo de
atuação e um efeito de proteção nas superfícies externas
sem elasticidade;
 
Desvantagem
Menor atividade terapêutica, se comparada com as pomadas; 
A especialidade médica que mais utiliza as Pastas é a
Dermatologia. 
Quanto à forma de apresentação dos emplastros, divide-se
em dois grupos:
Emplastros propriamente ditos: os que se apresentam em
cilindros podendo a massa adesivo estar ligada a materiais
elásticos;
Esparadrapo: preparações constituídas por tecidos espessos
de algodão, pelica, recobertos numa das faces por um
material plástico.
 
SUSPENSÕES
Forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas
dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não
são solúveis;
As suspensões são preparações geralmente líquidas,
constituídas de um ou vários princípios sólidos sob a
forma de finas partículas em meio dispersante;
SUSPENSÕES 
As suspensões são muito utilizadas por via oral e tambémsuspensões para administração parenteral;
Além das suspensões líquidas prontas, existem granulados
ou pós apresentados em saches, possibilitando a obtenção
fácil.
Vantagens:
Melhoram a estabilidade de fármacos instáveis na forma
de solução mas estáveis na forma de suspensão (sal solúvel
x forma livre) (partículas insolúveis: menor contato do
fármaco com solvente) (antibióticos)
partículas insolúveis têm menor capacidade de entrar em
contato com as papilas gustativas do que o fármaco em
solução
 Exemplo: cloranfenicol solução é amargo; palmitato de
cloranfenicol suspensão é insípido
Forma farmacêutica líquida de fácil deglutição e indicada
para crianças e idosos que têm dificuldade de deglutir
cápsulas e comprimidos.
Vantagens (continuação): 
Permite ajuste de dose pelo volume a ser administrado;
Possibilidade de injeções intramusculares para liberação
lenta e ação prolongada; Possibilidade de adição de
edulcorantes, flavorizantes e corantes que melhoram a
palatabilidade e os aspectos visuais das suspensões. 
Desvantagens:
partículas sofrem sedimentação (força da gravidade),
exigindo agitação para a uniformização das partículas antes
do uso. 
SUSPENSÕES ORAIS(Enteral)
Os fármacos devem sofrer dissolução nos fluídos no trato
gastrintestinal formando soluções que são absorvidas no
intestino.
 
É uma forma de apresentação que deixada em repouso
deixa visível partículas misturadas no líquido ou
depositadas no fundo do frasco
Antes da administração, o frasco com a suspensão deve ser
bem agitado para que as partículas se misturem com o
líquido;
A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer
apenas o frasco com o pó e instruções para a sua preparação
(Extemporâneas);
Medicamentos dispensados na forma de pó seco que devem
ser reconstituídos com água e agitados antes do uso.
Indicação
fármacos instáveis em solução e suspensão, estáveis na
forma de pó.
mantém a estabilidade do fármaco até o momento do uso.
Vantagens
Após reconstituição com água a suspensão é estável por
alguns dias (10 a 15 dias), que é o tempo necessário para o
tratamento do paciente.
2 frascos, um contendo o pó seco e o outro o veículo
(água);
 Acrescentar o veículo no volume correto e agitar
antes do uso;
Exemplos Comerciais: Amoxil® (amoxacilina),
Keflex® (cefalexina), Omnipen® (ampicilina
mantém a estabilidade do fármaco até o momento do uso.
Vantagens
Após reconstituição com água a suspensão é estável por
alguns dias (10 a 15 dias), que é o tempo necessário para o
tratamento do paciente.
Suspensões extemporâneas 
Frasco contendo pós seco para resuspensão e
ampola com vágua estéril para injeção;
Esterilização do pó pode ser feita por radiação
ionizante;
Exemplos: Penicilina V + Procaína, Bezetacil®
 
Injetável: 
Estéreis com partículas entre 1-10μm.
 Veículos: água (fármacos lipofílicos) e óleo vegetal
(fármacos hidrossolúveis)
Suspensões Injetáveis(Parenteral)
Vantagens
partículas do fármaco têm dissolução lenta e ação
prolongada
Desvantagem
injeção dolorida (depósito).
A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer o
frasco com o pó, diluente e instruções para a sua
preparação;
Antes da administração, o frasco com a suspensão deve ser
bem agitado para que as partículas se misturem com o
líquido.
Suspensões Tópicas
Partículas com tamanho entre 1-10μm (pequenas) para
evita sensação de aspereza
Ação sobre a pele:
Protetora (formação de filme protetor sobre a pele);
Secante (partículas podem absorver secreções cutâneos).
Suspensões Oftálmicas
Estéreis, partículas com tamanho entre 1-10μm (pequenas)
evitase a sensação de areia nos olhos.
Vantagens
Ação prolongada
Soluções
São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias,
resultando em um produto final com uma única fase, de
aspecto límpido.
Solvente Maior quantidade
Soluto Menor quantidade
Contém uma ou mais substâncias ativas dissolvidas em
água ou em um sistema água-co-solvente. Podem conter
adjuvantes farmacotécnicos para prover maior estabilidade
(antioxidantes, conservantes) e ou palatabilidade
(edulcorantes, flavorizantes ).
Tipos de soluções:
Sólido em Líquido
Líquido em Líquido
Apresentam menor estabilidade físico-química e
microbiológica, do que as formas sólidas; A solubilização
realça o sabor do fármaco, para princípios ativos com sabor
desagradável.
Preparação aquosa contendo açúcares que lhe dá uma
consistência própria, assegura a sua conservação e mascara
as características organolépticas desagradáveis de eventuais
princípios ativos nelas contido.
Rapidez de absorção no trato gastrointestinal (em relação às
cápsulas e comprimidos); Homogeneidade na dose (melhor
que suspensão independe de agitação);
São preparações farmacêuticas aquosas e límpidas que
contêm um açúcar, como a sacarose em concentrações
próxima da saturação, formando uma solução hipertônica.
Forma farmacêutica líquida resultante da mistura de água e
açúcar, podendo conter também
flavorizantes/aromatizantes(morango, framboesa).
Vantagens
Desvantagens
SACARÓLEOS LÍQUIDOS – XAROPE
aqueles que apresentam em sua constituição apenas
açúcar e água. Servem em geral como veículos para
substâncias medicamentosas.
Pode-se distinguir dois grandes grupos de xaropes:
Xaropes Simples
Xaropes medicamentosos
são os que contêm já algum fármaco incluído
Vantagens
Possibilidade de correção de sabor (efeito edulcorante);
Boa conservação (formulação auto-preservante)
Desvantagens
Restrição de uso em diabéticos.
ELIXIR
São soluções alcóolicas medicamentosas edulcoradas
com sacarina ou glicóis;
 Apresentam-se claras, edulcoradas e flavorizadas.
Vantagens
Adequado para fármacos insolúveis em água, mas solúveis
em misturas hidroalcoólicas.
Desvantagens
Menos doce e menos viscoso que os xaropes.
Alta graduação alcóolica varia de 15 a 50%.
EDULITO
São formas farmacêutica para uso oral edulcorada
isenta de sacarose, podendo ser soluções ou dispersões
farmacêuticas;
Também conhecido como “ Xarope sem Açúcar ou
Xarope para
Diabéticos ”;
Sua formulação é composta de veículos aquosos , ou a
base de sorbitol 70 e até mesmo mistura de glicerina e
água;
Pode ser encontrado também na forma de dispersão
coloidal de uso interno edulcorada.
Solução para Administração Oral
Forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, que
contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um
solvente adequado ou numa mistura de solventes
miscíveis;
São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias,
resultando em um produto final com uma única fase. 
Vantagens
Rapidez de absorção no trato gastrointestinal;
Homogeneidade na dosificação Flexibilidade de doses.
Desvantagens
Dificuldade de acondicionamento e transporte;
Apresentam menor estabilidade físico-química e
microbiológica, do que as formas sólidas;
A solubilização realça o sabor do fármaco, para princípios
ativos com sabor desagradável;
Difícil acesso ao sistema de medida de volume uniforme
Apresentação
Grandes volumes
Frascos de Vidro ou Plástico
 Flaconetes
Pequenos volumes
Frasco conta-gotas
SOLUÇÕES OFTÁLMICAS – COLIRIOS
Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de 7,4 e
estéreis;
Acondicionados em frasco conta-gotas;
Volume de 1 gota é suficiente para cobrir o olho
Produção de lágrimas dificulta a absorção do princípio ativo;
Se tiver que aplicar mais de 1 colírio dar um intervalo de 5
min entre os colírios;
Soluções otológicas
Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de 5 a 7,8 e
viscosas;
Acondicionados em frasco conta-gotas.
Usos:
Frasco deve ser previamente aquecido entre as mãos;
Após instilação, deve-se permitir que as gotas penetrem
profundamente, segurando o lóbulo da orelha para cima e
para trás.
SOLUÇÕES NASAIS - ERRINOS 
Forma farmacêutica líquida, isotônica, estéreis com pH
variando de 6,4 a 9,0 a destinadas à administração nasal de
fármacos para ação local ou sistêmica.
 pH ideal é entre pH 5 a 7
 pH maior que 7 favorece o crescimento bacteriano
As soluções nasais são destinadas ao tratamento de
doenças do nariz ou dasvias respiratórias.
As soluções nasais são destinadas ao tratamento de
doenças do nariz ou das vias respiratórias;
Seu emprego deve se limitar aos casos de absoluta
necessidade, pois seu uso abusivo e prolongado pode
eliminar os benefícios de sua utilização;
As posologias prescritas (adulto, crianças) devem ser
rigorosamente respeitadas;
As gotas nasais devem ser pingadas na cavidade nasal sem
introdução do conta-gotas no nariz.
SOLUÇÕES INJETÁVEIS 
As soluções injetáveis são destinadas a ser administradas
pela via parenteral (injeções);
São utilizadas quando se quer uma resposta rápida,
quando a substância ativa é inativada por outra via de
administração ou quando o medicamento causa
repugnância ao paciente;
Sua utilização requer cuidados de higiene e assepsia
rigorosa para evitar problemas de contaminação do
produto e infecções graves ao paciente;
EMULSÕES
Emulsões são sistemas heterogêneos, de aspecto leitoso, 
constituído por um líquido imiscível intimamente
disperso num outro líquido sob a forma de gotículas por
ação de um agente tensoativo (Agente Emulsivo).
Vantagens
Destinadas tanto ao uso interno como ao uso externo;
Possibilidade de mistura de substância imiscíveis;
Influência na biodisponibilidade de fármacos.
Desvantagens
Baixa Estabilidade
COLUTÓRIOS
Forma farmacêutica líquida viscosa que se destina à
aplicação tópica sobre as gengivas e partes internas da boca ,
deve apresentar, além de estabilidade adequada, sabor
agradável;
Veículos principais
Glicerina , Propilenoglicol, Xarope
SOLUÇÕES CAVITÁRIAS
Enemas ou Clisteres;
Usos:
Laxativa: Glicerina; Antiinflamatória: indometacina;
Sedativa: Cloral hidratado; Adstringente: Tanino; 
Duchas: Vaginais, nasais, uretrais, oculares e faríngeas
MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS: DIPIRONA
SOLUÇÃO ORAL
Exemplos
Colubiazol ®, Flogoral ®, hexamedine ® e preparações
com própolis e mel
A forma de apresentação
Frascos de plásticos;
Spray.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Balança analítica
Banho Maria
Vidro de relógio
Espátula de Inox
Gral de porcelana com pistilo
Cálice graduado com bastão de vidro
Dipirona
EDTA
Agua purificada
Metabissulfato de sódio
Metilparabeno (Nipagim
Dipirona.........................................................500g
Metabissulfato...............................................0,1g
EDTA............................................................0,1g
Metilparabeno(Nipagim)...............................1,5g
Água destilada (purificada) q.s.p...................1000ml
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES/ AÇÕES
Quantidade a ser preparada: 100ml 
Em um grau triturar o metabissulfito de sódio e o
EDTA e posteriormente adicionar Dipirona e efetivar
uma nova trituração para então solubiliza-los em uma
parte de água destilada;
Transferir a solução para o cálice graduado;
TÉCNICA DE PREPARAÇÃO
Pesar as matérias-primas separadamente obedecendo
aos pop de pesagem;
Aquecer parte da água e dissolver o Metilparabeno
esfriar e transferir para cálice graduado;
Agitar vigorosamente com bastão de vidro e adicionar a
água com agitação para preparo da solução;
Completar o volume para 100 ml com restante da água
destilada. verificar pH e densidade;
Filtrar se necessário e acondicionar em frasco conta
gotas (capacidade 10 ml) e rotular adequadamente.
Denominam-se Formas Farmacêuticas Especiais aquelas que,
ou não se podem facilmente inserir num determinado grupo,
ou que tem inserção em mais de um grup
AEROSSÓIS 
É uma suspensão de partículas líquidas ou sólidas de tamanho
tão pequeno que flutuam temporariamente no ar ou
noutros gases.
Embora existam aerossóis em estado natural, no campo
médico são obtidos através da nebulização de medicamentos
líquidos.
Um aparelho nebulizador serve para transformar uma
preparação líquida em aerossol;
O aparelho nebulizador é composto por uma câmara de
reserva onde se introduz o líquido a nebulizar, uma câmara de
nebulização onde se gera o aerossol e uma fonte de energia
utilizada para esse fim.
Os aerossóis fazem a nebulização de substâncias ativas sobre
a pele ou mucosas acessíveis externamente (trato
respiratório);
Um aerossol compreende a dispersão de agentes
farmacêuticos ativos em um gás dentro de um cilindro ou
recipiente pressurizado;
Formam uma suspensão coloidal, em que a fase contínua é
o gás e a fase dispersa é o líquido.
SPRAYS
São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da
partícula é maior (0,5 micrômetro), podem ser
considerados “nevoeiros molhantes
Recipiente fechado hermeticamente, destinado ao
armazenamento de líquidos estéreis para uso por via
parenteral e cujo conteúdo é utilizado em dose única.
AMPOLAS
Fraco-ampola: Recipiente normalmente de formato
tubular, para o acondicionamento de medicamentos
administrados por via parenteral, lacrado com material
flexível que deve ser perfurado para a administração
do medicamento
São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, ou
pequenos frascos seladas, podem conter líquido ou pó.
Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu
conteúdo;
O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea
de soluções ou suspensões injetáveis;
O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico
Adesivos Transdérmico
Sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela
difusão do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade constante,
por um período de tempo prolongado.
Filme
Forma farmacêutica sólida que consiste de uma película fina
e alongada, contendo uma dose única de um ou mais
princípios ativos, com ou sem excipientes
Forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais
princípios ativos e de tamanho e formato adequados para
ser inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar o(s)
princípio(s) ativo(s) por um período prolongado de tempo.
É administrado por meio de um injetor especial adequado
ou por incisão cirúrgica
Forma farmacêutica sólida com forma variável
dependendo do molde de obtenção, derivada da ação de
uma solução de álcali em gorduras ou óleos de origem
animal ou vegetal. Destinado à aplicação na superfície
cutânea.
Implantes
SABONETE 
O tipo de paciente tem estimulado a indústria
farmacêutica a diferenciar suas formas farmacêuticas e
tornar seus medicamentos mais “agradáveis” ao uso;
As farmácia de manipulação também produzem formas
diferentes de administração;
As farmácias de manipulação de Houston (Texas) aviam
medicamentos em formas farmacêuticas que vão do
pirulito, passando pelo sorvete, balas, chiclets,
formulações transdérmicas e outros, onde antifúngicos,
antibacterianos e até anorexígenos são utilizados em
formas alternativas.
O fato de dissolver lentamente na boca, torna a escolha
certa para fármacos que precisam ficar mais tempo em
contato com a mucosa, como por exemplo antifúgico para
tratar candidíase oral (nistatina) e o fluoreto de sódio, na
prevenção de cárie oral;
Devido a aparência e sabor agradável, se torna uma
alternativa eficiente para uso pediátrico.
Nos Estados Unidos, o primeiro medicamento
industrializado lançado como pirulito foi o Dimetapp
A forma farmacêutica bala possui vários diferenciais, como
a bala de Echinacea e Zinco, utilizada como preventivos de
resfriados com a ajuda da fitoterapia.
PIRULITOS MEDICAMENTOSOS 
Forma farmacêutica sólida de dose única contendo um ou
mais princípios ativos, que consiste de material plástico
insolúvel, doce e saboroso. Quando mastigada, libera o
princípio ativo na cavidade oral.
Gomas e jujubas
Forma farmacêutica a base de gelatina e glicerina, sendo
utilizada para a administração de medicamentos;
Devido a aparência e o sabor agradável aumenta a adesão ao
tratamento.
Goma de Mascar
Chocolates terapêuticos
É elaborado sem açúcar e sem lactose, sua base contem 54%
de cacau;
Cada chocolate pesa cerca de 5 g e é possível incorporar até 2
g de prícipio ativo;
Os chocolates terapêuticos são excelentes veículos de ativos
porque mascaram o gosto amargo de alguns remédios, além
de possuirem os efeitos benéficos do cacau;
Além de tudo saciam o desejo por doces, principalmentepara
chocólatras.
Microemulsão que facilita a permeabilidade do fármaco no
local de ação, tais como antinflamatórios, antieméticos,
analgésicos, entre outros;
Gel transdérmico
Além disso, pequenas doses são necessárias em comparação
ao medicamento via oral;
E como o fármaco não passa pelo trato gastrointestinal,
diminui os efeitos adversos gástricos, facilitando o
tratamento de uso prolongado.
Porcentagem
É muito utilizado para expressar concentrações em
formulações farmacêuticas.
Por cento significa “ partes por 100” e tem símbolo %.
Exemplo: 3% significa 3 partes em 100 partes totais.
Porcentagem peso pó volume, % p/v: número de gramas
de um constituinte (soluto) em 100ml de uma preparação
líquida (solução).
Expressão de concentrações em porcentagem
Porcentagem peso por peso, %p/p: número de gramas de
um constituinte em 100g de uma preparação.
Porcentagem volume por volume, % v/v: número de
mililitros (ml) de um constituinte em 100ml de uma
preparação.
Miligramas por cento, mg%: número de miligramas de um
constituinte em 100g ou 100ml de uma preparação.
Exemplo 1:
Se 4g de ácido salicílico são dissolvidos em quantidade
suficiente para preparar 250ml de solução, qual a
concentração em termos de porcentagem p/v da solução?
Exemplo 2:
Para preparar 30g de um creme com colágeno a 5% p/p, qual a
quantidade de colágeno a ser pesada?
Regra de três (razão e proporção)
Quando se é confrontado com o problema de comparar
duas ou mais quantidades, o procedimento de razão e
proporção (conhecido como “regra de três”) é um bom
método para se utilizar e resolver o problema. Razão
considera os tamanhos relativos de dois números. É
encontrado dividindo-se um número com o qual ele está
sendo comparado.
Utilizando-se a razão e proporção, as duas razões sendo
comparadas devem ser escritas na mesma ordem e devem
estar nas mesmas unidades.
Exemplo:
Se em uma solução de hipossulfito de sódio, tenho 20g em
100ml, quantas gramas de hipossulfito eu precisaria para
preparar 20ml de uma solução na mesma concentração?
Diluição de concentração
Para calcular a concentração de uma solução preparada
através da diluição de uma outra solução de concentração
conhecida, uma proporção pode ser empregada como a
seguinte:
Onde:
Q1 = quantidade conhecida
C1 = concentração conhecida
Q2 = quantidade final a ser obtida após a diluição
C2 = concentração final após diluição
Q1 X C1 = Q2 X C2
Se 5ml de uma solução aquosa de furosemida 20% p/v
for diluída para 1oml, qual será a concentração final de
furosemida?
Exemplos 
Densidade
O farmacêutico frequentemente usa quantidades de
medidas como densidade ou gravidade especifica
quando se relaciona peso (massa) e volume.
A densidade é derivada da combinação de massa e
volume.
É definida como massa por unidade de volume de uma
substância em temperatura e pressão fixas.
No sistema métrico internacional é expresso como
(g/ml)
Exemplo:
100ml da solução de lugol pesam 120g em mesmas
condições de temperatura e pressão, calcule a densidade.
Interconversões (mais comuns em farmácia magistral):
g►mg = multiplique por 1000
Ex.: 0,1g x 1000 = 100mg
mg ►mcg = multiplique por 1000
Ex.: 1 mg x 1000 = 1000mcg
0,25mg x 1000 = 250mcg
g ► mcg = multiplique por 1.000.000
Ex.: 1g x 1.000.000 = 1.000.000 mcg
mcg ► mg = divida por 1.000
Ex.: 250 mcg / 1000 = 0,25mg
mg ► g = divida por 1.000
Ex.: 100mg / 1000 = 0,1g
mcg ► g divida por 1.000.000
Ex.: 500 mcg x 1.000.000 = 0,0005g
Siga o mesmo raciocínio para outras
conversões,observando a tabela acima de equivalência. O
aprendizado das interconvenções é de importância capital
a todos os farmacêuticos, manipuladores e técnicos de
laboratório da farmácia.
Cálculo de Miliequivalentes (mEq)
Para calcularmos a quantidade a ser pesada devemos
fazer as conversões de acordo com a fórmula.
mEq = (Peso Molecular / valência)/1000
Exemplo:
PM do Citrato de Potássio (C6H5K3O7. H2O) = 324
Eqg = 324/3(valência) = 108
mEq = 108/1000 = 0,108g = 108mg
20mEq de Citrato de Potássio corresponde a que
quantidade de
Citrato de Potássio?
20 x 108 mg = 2160mg
Unidades de Medidas – UI, UTR
Os produtos prescritos nestas unidades terão suas
conversões efetuadas utilizando-se uma regra de três
simples.
Exemplo:
Formulações com 5.000UTR de Thiomucase. Sabendo –se
que 350.000 UTR ‘ s equivalem a 1g , devemos calcular
350.000 UTR – 1g
5.000 UTR – x
Onde X =
5000 x 1 ÷ 350.000 = 0.014g
Devemos pesar então 0,014g ou 14mg de Thiomucase.
Os cálculos em UI’s seguem o mesmo princípio.
UI – Unidade Internacional
Atividade específica de uma droga contida numa
quantidade determinada de um padrão (medida de
atividade ou potência da substância).
Quantidade Suficiente para (qsp)
É bastante comum o médico ao final da formulação
indicar a quantidade de veículo suficiente para
determinada quantidade. Devemos então somar a
quantidade total dos demais itens e subtrair do total
solicitado
Exemplo: Creme
Uréia ................... 5g
Óleo de amêndoas ............. 10g
Creme base qsp .................. 50g.
Utilizaremos de veículo: 50 – (5 + 10) =35
Exemplo: Cápsulas
Cáscara Sagrada ..... 100mg
Espirulina .................. 200mg
Excipiente qsp .......... 500mg
Devemos utilizar de excipiente por cápsula: 500 – (100 +
200) = 200
Resposta: 200mg de excipiente.
Cálculos de Pesagem
Nos cálculos de pesagem de dosagem que precedem a
pesagem de matérias primas durante a preparação da
amostra, deve-se seguir as seguintes etapas:
Análise Criteriosa
Fator de equivalência
 Conversão de unidades
Proporcionalidade
A análise da prescrição deve levar em conta usual, que
é em geral o mais frequentemente usado em
prescrições.
Cálculo do Fator de Correção para matérias primas com
elevado teor de umidade ou hidratação
Cálculo do Fator de Correção para matérias primas com
elevado teor de umidade ou hidratação
3.1) Uréia contendo 5% de umidade
Cada 100g contém 5g de água
Fc = 100 / 95 = 1,053
3.2) Aciclovir (PM = 225,2); Laudo = 5% de umidade
0,05 x 225,2 = 11,26
225,2 + 11,26 = 236,46
Fc = 236,46 / 225,2 = 1,05
4.1) Considere um lote com 96% de teor
Fc = 100/96 = 1,0417
4.2) Calcule o Fator de Correção para Cloridrato de
Ciprofloxacina
monohidratada, cujo teor determinado foi de 98% do valor
rotulado.
FE = 1,16 / 0,98 = 1,18 (vide exercício 2.1)
Cálculo do Fator de Correção para Matérias Primas
comPotência abaixo de 100%
Cálculo do Fator de Correção para matérias primas com
elevada potência, que invariavelmente se encontram
prédiluídas
5.1) Hormônios T3 e T4 (Fator de diluição usual = 1: 1000)
Aplicar Fc = 1000
5.2) Triac, 9 ∞ - fluorhidrocortisona, cianocobalamina,
vitamina D2,
digoxina, colchicina (Fator de diluição usual = 1:100)
Aplicar FC = 100
5.3) Alprazolam, cloxazolam, clonazepam,cobamida,
acetato de ciproterona, deflazacort, etinilestradiol,
sulfato de atropina, tartarato de ergotamina, biotina
(Fator de diluição usual = 1:10)
Aplicar Fc = 10
5.4) Lorazepam (Fator de Diluição = 1: 5)
Aplicar Fc = 5
Cálculo do fator de Correção para Matérias Minerais
Quelato:
MP disponível: Calcular percentual do mineral / PM
% metal = PM Quelato / PA metal x 100
Exemplo: Magnésio (Aspartato) : 9,8% de Mg/PM
Fc = 100/9,8 = 10,20
Questões de Cálculos
Regra de Três
Ureia ------------------------------------ 3%
Desonida ------------------------------ 0,05
Oleo de amêndoa doce ------------ 5%
Em loção quantidade suficiente para 60mL
Óleo de girassol -------------------------------- 10%
Óleo de melaleuca ----------------------------- 5%
Loção hidratante quantidade suficiente para 300mL
Questões de Cálculos
Fator de Correção
200ml de solução de clorhexidine digluconato
Clorhexidine ..................... 0,12%
Água destilada qsp ....... 200ml
Obs.: Concentração do clorhexidine digluconato
20%
Questão
Questão
Questão
Cálculos para Cápsulas, Xaropes e Pomadas
Deflazacorte -------------- 6mg
Meloxican ----------------- 7,5 mg
Códeina -------------------- 20 mg
Médico pediu para 30 cápsulas
60 cápsulas Prednisolona ---- 5mg;
Meloxicam ------------------------10mgRanitidina ------------------------- 150mg
Cafeína ----------------------------100mg
Questão 
90 cápsulas de caralluma fimbrita -----100mg
Cha verde ----------------------------------- 100mg
Fucus vesiculosus -------------------------150mg
Questão
Questão
Preparar 120 ml de cetirizina 2,5mg/ml
Questão
Questão
Betametasona pomada 0,5mg/g preparar 60g
obrigado 
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com o Professor Higor Cartaxo para
o curso de "FARMACOTÉCNICA".
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Farmacodinâmica 
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Vamos fazer história juntos!
Bem vindo
Princípios Gerais da Farmacodinâmica
 
Como ocorre o percurso do Fármaco até o
Efeito Farmacológico?
tudo dos efeitos fisiológicos e bioquímicos dos fármacos e dos
seus mecanismo
Os fármacos não criam funções dos órgãos ou sistemas sobre as
quais atuam, elas apenas modificam as funções preexistentes
 
Local de Ação 
Mecanismo de Ação 
Efeitos terapêuticos e tóxicos
“Um fármaco não agirá, a menos que esteja ligado.”
 Paul Erlich (1854-1915)
Sítio de ação: local onde o fármaco
liga-se ao receptor 
Afinidade: favorabilidade da interação
fármaco-receptor
Ligação Fármaco-Receptor 
 
Principais Alvos Farmacológicos
São proteínas transmembrânicas que formam lupis pela
membrana e tem um poro no interior que deixar passar
íons.
O fármaco pode ligar-se a canais iônicos, que se estendem
pela membrana plasmática, produzindo uma alteração na
condutância do canal.
Quando ativados favorece a abertura ou fechamento do
canal.
Funções: neurotransmissão, na condução cardíaca, na
contração muscular e na secreção.
Canais regulados por diferentes estruturas.
 Mecanismo de ação: alteração no gradiente de
voltagem transmembrana.
 Os canais se abrem quando a membrana celular é
despolarizada.
 O canais mais importantes são os canais seletivos
para sódio, potássio ou cálcio.
CONTROLADO POR VOLTAGEM
 Mecanismo de ação: ligação do ligante ao canal.
Atuação: neurotransmissores rápidos, como
glutamato, acetilcolina, GABA.
CONTROLADO POR LIGANTE
 Ex: canais iônicos acoplados à proteína G.
CANAIS IÔNICOS
Canais
Iônicos
Controlados por
ligantes
Controlados por
voltagem
O fármaco pode atuar como substrato falso para a enzima, que catalisa
uma reação química e produz um metabólito anormal, que altera
alguma função da célula. 
Os fármacos podem agir como inibidores competitivos com as enzimas
ou como falso substrato; podem exigir degradação enzimática,
convertendo um pró-fármaco. 
Com a alteração dessas enzimas pode favorecer ou diminuir a síntese
de produtos importantes para a função fisiológica
 
Fármacos podem agir como inibidores competitivos da enzima.
Ex: captropil. 
Fármacos podem agir como falsos substratos. Ex: fluoruracila. 
Fármacos podem exigir degradação enzimática, convertendo
um pró-fármaco (forma inativa para a forma ativa)
ENZIMAS 
PATCH CLAMP
Permite a investigação de um único canal iônico ou de múltiplos
canais iônicos numa célula individual. 
Princípio do método é isolar uma parte da membrana
eletricamente do meio extracelular e registrar o fluxo de correntes
através dos canais com o uso de um microelétrodo de alta
condutância. 
ENZIMAS
 
São proteínas carreadoras de moléculas que podem ser de
fora da célula para dentro da célula ou de dentro para fora. 
Moléculas transportadoras/carreadoras. 
É chamado como processos de comunicação. 
Os fármacos impedem a passagem de moléculas endógenas
por entre as proteínas transmembranas ou superficiais. 
Estão muito ligados à fármacos do sistema nervoso
A movimentação de íons e pequenas moléculas orgânicas
através das membranas celulares ocorre através dos canais
iônicos ou através da ação de uma proteína transportadora. 
Os fármacos podem inibir esse transporte. 
Exemplo de fármacos que inibem transporte de
neurotransmissores: Rivotril.
Tratamento para os primeiros sinais da Doença de
Parkinson. 
MetilDOPA atua como substrato falso. 
A enzima, ao invés de degradar a dopamina, ela degrada a
MetilDOPA e gera um metabólito anormal. 
MetilDOPA
TRANSPORTADORES
Os fármacos podem se ligar e não desencadear efeito
(antagonista). 
Os fármacos podem se ligar e desencadear uma resposta
na célula (agonista). 
Existem receptores na porção intra e extracelular. 
Tipos de receptores: ionotrópicos, metabotrópicos, ligados
a quinases e nucleares
RECEPTORES
FARMACODINÂMICA
 
Receptores
Ionotrópicos
Metabotrópicos
Ligados a quinases
Nucleares
Existem receptores na porção intra e extracelular. 
Constituem os elementos sensores no sistema de
comunicação química. 
Classificação de acordo com a velocidade de transmissão: 
 Rápidos: transmissão sináptica (milissegundos) 
 Lentos: hormônios (algumas horas ou dias).
São canais iônicos controlados por ligantes. 
Formado por uma proteína transmembrana que tem várias
subunidades passando pela membrana. 
Poro permanece fechado até receber um estímulo. Estímulo pode
ser: neurotransmissor ou fármaco. 
Ex.: Receptor ionotrópico para a acetilcolina (ACh) ou Receptor
nicotínico de ACh.
RECEPTORES E MECANISMO DE AÇÃO
IONOTRÓPICO 
 
 O receptor de acetilcolina da membrana
plasmática é composto de cinco subunidades.
 Forma um canal transmenbrana.
 Na ausência de ACh: a comporta do receptor
está fechada
 Na presença de ACh: a comporta do receptor
abre.
 ACh liga-se a ambas as subunidades α.
RECEPTOR NICOTÍNICO DE ACh
 Maioria dos fármacos atuam
nesses receptores.
Formado por uma proteína
transmembrana, são acoplados
a proteína G.
Ligação de uma molécula ou
um fármaco: ativa a proteína G
gerando uma quebra dessas
três subunidades.
Ambas as subunidades
separadas elas podem gerar
alterações celulares.
 
METABOTRÓPICO
VIA AMPc Consiste na ativação de ciclases, como a adenilil ciclase. 
Alvo: adenilil ciclase gera AMPc. 
AMPc: ativa várias proteínas quinases, fosforilando várias enzimas,
transportadores e outras proteínas. 
AMPc: regula muitos aspectos da função celular. 
 
METABOTRÓPICO
RECEPTORES
Normalmente sofrem dimerização para que eles
possam desencadear o efeito dentro da célula, ou
podem ser encontrados já como dímeros estáveis. 
Eles modulam diretamente na transmissão gênica,
alteram a presença de transportadores na
membrana, a presença de inúmeros controles
celulares. 
As substâncias que se ligam: fatores de crescimento,
citocinas e alguns hormônios (insulina e leptina
 
Fazem parte de uma família de 48 receptores solúveis que
podem detectar lipídeos e sinais hormonais.
Estão inseridos ou no citoplasma ou no núcleo.
Dedos de zinco: são resíduos conservados de cisteínas que
estão ligados por dois átomos de Zn, na sua porção central
e eles envolvem o DNA ativando a transcrição gênica.
Hormônios esteroides podem ser utilizados para baixos
níveis de testosterona. 
Hormônio é absorvido e é penetrado facilmente. 
Receptor vai controlar a transcrição gênica. 
Fármacos altamente lipofílico. 
Tamoxifeno (antagonista de estrógeno).
RECEPTORES DE ESTERÓIDES 
NUCLEARES
LIGADOS A QUINASES
 
RECEPTORES
 
 Paul Erlich: “Um fármaco não agirá, a menos que esteja ligado”.
 Deve se ligar a uma molécula alvo que seja constituinte dessa
célula
FARMACODINÂMICA
AÇÃO
Combinação do fármaco
com seu alvo farmacológico
EFEITO
Alteração final da função
biológica
EFEITO
 As moléculas dos fármacos tem que ser específicas para as moléculasdo
nosso organismo.
 Senão a quantidade de moléculas que temos em um fármaco é muito
pequena em relação a quantidade de moléculas que temos em nosso
organismo.
 As moléculas tem que selecionar quais alvos farmacológicos elas irão se
ligar.
 
Ligações
inespecíficas
 
 
Efeitos
colaterais
Potência do
fármaco
[Fármaco]
Ocupação 
 
 
 
[Fármaco]
 
Potência do
fármaco
 
Afinidade
FARMACODINÂMICA
Afinidade Eficácia
Resistência
Farmacológica
Refratariedade
EFEITO e DURAÇÃO
 Tolerância
 
CURVA DOSE-RESPOSTA
 Relação da dose (ou concentração) do fármaco e a resposta
do organismo (paciente) a este fármaco.
 Permite conhecer a potência de um fármaco e compará-lo
com outros; conhecer a eficácia de um fármaco e compará-lo
com a eficácia de outros.
 Resposta farmacológica é proporcional ao número de
receptores ocupados.
 Quantifica a segurança relativa de um fármaco.
 Um alto valor de IT representa uma janela terapêutica
grande ou larga.
 Um IT pequeno indica uma janela terapêutica pequena ou
estreita
ÍNDICE TERAPÊUTICO
JANELA TERAPÊUTICA
Faixa de doses (ou concentrações) de um fármaco que
produz uma resposta terapêutica, sem efeitos adversos
inaceitáveis (toxicidade), numa população de pacientes.
Para fármacos que possuem uma pequena janela
terapêutica, é preciso efetuar uma estreita monitorização
dos níveis plasmáticos do fármaco para manter uma dose
efetiva, sem ultrapassar o nível passível de provocar
toxicidade.
É um evento clínico onde os efeitos de um fármaco são alterados
pela presença de outro fármaco, alimento, planta, bebida ou
algum agente químico ambiental.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
 
 
Interações Farmacêuticas 
Incompatibilidade medicamentosa, ocorrem antes da
administração dos fármacos no organismo
Classificação de tipos de interações medicamentosas
 
A ausência de alterações macroscópicas não garante a
inexistência de interação medicamentosa
Interações Farmacocinéticas
 Altera a velocidade ou a extensão de ADME dos fármacos,
alterando a concentração do fármaco no local de ação
 
Interações Farmacodinâmicas
Ocorre nos sítios de ação dos fármacos e o efeito resulta da ação
dos fármacos envolvidos com o mesmo receptor
 
 OMS
• 4% a 5% dos ingressos hospitalares ocorrem por eventos adversos
preveníveis
• 30% de consultas de emergência são geradas por problemas
relacionados a medicamentos, muito deles evitáveis (WHO, 2008)
 Frequência IM:
• 71% das IM: gravidade moderada, sendo suas consequências
exigentes
de tratamento e monitoramento
• 3,2% das IM: gravidade maior, situações nas quais pode haver uma
reação adversa grave, com risco de morte
• Medicamentos mais envolvidos em IM: AINE, anti-hipertensivos,
antimicrobianos e antiasmáticos (NASCIMENTO et al, 2017)
Farmácias públicas (SP)
• IM em 8% das prescrições que continham antimicrobianos
• 57% interação gravidade baixa e 42% moderada (NEVES et al,
2013)
 Pesquisa em MG:
• IM em 19 das 29 prescrições que combinavam anti-hipertensivos
e hipoglicemiantes.
 Outros países:
• Espanha: prevalência de interações de 5,8%, sendo 50% dessas
consideradas graves. Interação mais frequente: entre omeprazol e
diazepam
• México: 13% a 15% das prescrições com terapia medicamentosa
combinada continham IM consideradas de gravidade maior, capaz
de desencadear uma reação adversa (RYAN et al, 2013)
BRUNTON L. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e
Gilman. 13ª ed. Rio de Janeiro: MCGRAW-HILL, 2019. 
RANG, DALE, RITTER E MOORE. Farmacologia. 8ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2016.
KATZUNG, B.G. & TREVOR, A.J. Farmacologia: Básica e Clínica. 13ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
NASCIMENTO et al. Polifarmácia: uma realidade na atenção primária do
Sistema Único de Saúde. Revista de Saúde Pública. V. 51, n. supl. 2:19,
2017.
NEVES et al. Epidemiologia do uso de medicamentos entre idosos em
área urbana do Nordeste do Brasil. Rev. Saúde Pública, 2013; 47 (4): 759-
68.
RYAN et al. Interventions to improve safe and effective medicines use
by consumers: an overview of systematic reviews. Cochrane Dutabase
Syst Rev., 2014.
World Health Organization, WHO Model Formulary 2008. Geneva:
World Health Organization; 2006.
https://m.youtube.com/watch?v=Nubq945IZ3I
https://psbe.ufrn.br/
Referências Bibliográficas:
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com a professora Francisca Valéria
cessetembro