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O que eu preciso saber da álgebra I. Assimetria de Informação Trata-se de um problema Agente – Principal, em que este último se preocupa com os lucros dados pelas condições de receita. Contrata um agente. Se o agente se esforçar muito, há 80% de chances da receita ser $100, e 20% de ser $50. Com muito esforço, a utilidade do agente é dada por 𝑢(𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜) = √𝑤 − 4 Sendo w o nível de salário, e (-4) o custo do esforço alto. Se o agente se esforçar pouco, há 40% de chances da receita ser $100, e 60% de chances de ser $50. A utilidade do agente é dada por 𝑢(𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑒𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜) = √𝑤 O agente também tem uma possibilidade alternativa que lhe gera uma utilidade (u´) de 1. O esforço não é observável apenas o nível de vendas. a) O custo, para o principal, de induzir o vendedor a esforçar-se menos será 1. O item é verdadeiro pois para induzir a esforçar menos, o principal apenas tem que oferecer uma remuneração fixa que represente a condição em que: w(x) – c(x) = u´, ou seja, que lhe gere a mesma utilidade de um trabalho alternativo. O agente, no caso de ter um esforço baixo, não tem custo, do contrário do alto esforço, com um custo de 4. Dessa forma, sendo u´ = 1, e w(x) = √𝑤, e, c(x) = 0, para baixo esforço, logo: 𝑤(𝑥) − 𝑐(𝑥) = 𝑢´ = 1 √𝑤 − 0 = 1 → 𝑤 = 1 b) Se o principal quiser induzir o vendedor a esforçar-se mais e obter lucro máximo, os salários correspondentes aos dois resultados de venda serão estritamente positivos. Se o objetivo do principal é maximizar os lucros (utilidade), deve-se respeitar as três restrições colocadas. Tendo por função objetivo 𝑚𝑎𝑥𝑤ℎ/𝑤𝑙[0,8(100 − √𝑤ℎ) + 0,2(50 − √𝑤𝑙)] Restrição de participação: 𝑢 = [0,8(√𝑤ℎ) + 0,2(√𝑤𝑙)] − 4 ≥ 1 Restrição de compartilhamento de incentivos: [0,8(100 − √𝑤ℎ) + 0,2(50 − √𝑤𝑙)] − 4 ≥ [0,4√𝑤ℎ + 0,6√𝑤𝑙] – 0 Restrição de responsabilidade: 𝑤ℎ ≥ 0; 𝑤𝑙 ≥ 0 Resolvendo pela restrição de compartilhamento de incentivos: [0,4√𝑤ℎ − 0,4√𝑤𝑙] = 4 0,4(√𝑤ℎ − √𝑤𝑙) = 4 (√𝑤ℎ − √𝑤𝑙) = 4 0,4 → √𝑤ℎ = √𝑤𝑙 + 10 Substituindo na restrição de participação: [0,8(√𝑤𝑙 + 10) + 0,2(√𝑤𝑙)] − 4 ≥ 1 √𝑤𝑙 + 8 ≥ 5 → √𝑤𝑙 ≥ −3 É um resultado não factível tendo em vista a restrição de responsabilidade. Dessa forma a questão é falsa sendo os salários representados por: (wh; wl) = (100, 0). c) O custo, para o principal, de induzir o vendedor a esforçar-se mais é 90. Custo: 0,8wh + 0,2wl = 0,8.100 + 0,2.0 = 80. Logo o item é falso. d) A receita total esperada correspondente à ação de maior esforço do vendedor é maior que a correspondente à ação de menor esforço. Receita esperada para esforço alto: 0,8.100 + 0,2.50 = 90 Receita esperada para esforço baixo: 0,4.100 + 0,6.50 = 70 Logo, o item é verdadeiro. e) Os lucros do principal são menores quando o vendedor trabalha menos. Lucro quando induz o trabalhador a se esforçar mais: 0,8(100 – 100) + 0,2(50 – 0) = 10 Lucro quando induz o trabalhador a se esforçar menos: 0,4(100 – 1) + 0,6(50 – 1) = 68 O item é falso. Trata-se de um problema entre agente e principal. Um contrato de aluguel, em que se estabelece uma quantia fixa a ser paga pelo agente ao principal pela utilização de um fator de produção. A função de produção é dada por: 𝑦 = 8√𝑥 Em que x é a quantidade de esforço do agente na produção. O preço do produto é 1. O agente tem um custo de c(x) = 0,25x² em caso de muito esforço. O aluguel é dado por r. O excedente do agente é dado por s = y – r; e a utilidade em função do excedente e do esforço: 𝑢𝑎 = 𝑢(𝑠; 𝑥) = 𝑠 − 𝑐(𝑥) Se o principal busca maximizar os lucros: L = y – s Considerando que há restrição de participação e participação de incentivo. Resolve-se entendendo que, no aluguel, o agente é quem assume o risco. Tem de fazer o fator de produção ser produtivo para pagar o aluguel e ainda ter um excedente para si. Logo o esforço é máximo (x* máximo). O principal, então, não precisa se preocupar com as restrições de participação e incentivo, pois percebe que o aluguel independe do esforço (x). Logo, a resolução se restringe à maximizar a utilidade do agente e determinar um valor x* para o esforço ótimo que resulte em um r* para um valor de aluguel ótimo. Dessa forma: 𝑚𝑎𝑥𝑥 𝑢(𝑠; 𝑥) = 𝑠 − 𝑐(𝑥) = (𝑦 − 𝑟) − 𝑐(𝑥) 𝑚𝑎𝑥𝑥8√𝑥 − 𝑟 − 0,25𝑥² Tendo por condição de primeira ordem: 4. 𝑥−0,5 − 0,5𝑥 = 0 → 𝑥 ∗= 4 Assim, o principal estabelece um valor ótimo de aluguel visando extrair o máximo do excedente do agente, isto é, o menor valor em que u = 0. 8√𝑥 − 𝑟 − 0,25𝑥2 ≥ 0 8.2 − 𝑟 − 4 → 𝑟 ∗= 12 Trata-se de um problema de Agente-Principal O valor da empresa é v´ = 10 com probabilidade de 𝜋(𝑒) e v = 4 com probabilidade de 1 − 𝜋(𝑒), sendo “e” o nível de esforço do agente, em que: e = 0 (baixo esforço); e = 1 (alto esforço). Se o esforço é baixo, 𝜋(0) = 0,25; se o esforço é alto 𝜋(1) = 0,75. O custo de se esforçar é de 1 para o alto esforço e 0 para o baixo esforço, e a utilidade de uma atividade alternativa pelo agente é de 0. O salário é condicionado ao valor da empresa de maneira que, se v = 4 o salário é w, e se v = 10 o salário é w´. Se a empresa busca induzir o agente à se esforçar muito, para maximizar o lucro esperado tem-se que 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜: 𝜋(1)(𝑣´ − 𝑤´) + 𝜋(0)(𝑣 − 𝑤) 𝐹𝑢𝑛çã𝑜 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜: max [ 𝜋(1)(𝑣´ − 𝑤´) + [(1 − 𝜋(1)(𝑣 − 𝑤)] As restrições 0,75𝑤´ + 0,25𝑤 − 1 ≥ 0 0,75𝑤´ + 0,25𝑤 − 1 ≥ 0,25𝑤´ + 0,75𝑤 − 0 (𝑤´; 𝑤) ≥ (0; 0) Resolvendo pela restrição de compartilhamento de incentivos 0,5𝑤´ = 0,5𝑤 + 1 → 𝑤´ = 𝑤 + 2 Substituindo na restrição de participação 0,75(𝑤 + 2) + 0,25𝑤 − 1 ≥ 0 0,75𝑤 + 1,5 + 0,25𝑤 = 1 𝑤 = −0,5 𝑤 = 0 (𝑛ã𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑠𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) Substituindo, 𝑤´ = 0 + 2 = 2 Substituindo na função objetivo: 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 ∗ = 0,75(10 − 2) + [(0,25(4 − 0)] = 7 II. Bem Público: Cidade com 1000 habitantes: n = 1000. Bem privado: cerveja = xi Preço de xi = 1 Bem publico: praça (tamanho G). Preço m² G = 100 Todos os i habitantes possuem a mesma função utilidade dada por 𝑢(𝑥; 𝐺) = 𝑥𝑖 − 10 𝐺 Qual é o valor de G (tamanho da praça) que é pareto eficiente? E dividir o resultado por 10. O problema se trata de 𝑚𝑎𝑥𝑢(𝑥; 𝐺) = 𝑥𝑖 − 10 𝐺 𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜 à 𝑥𝑖 + 100𝐺 − 𝑌 Para 1000 pessoas. 𝐿 = 𝑥𝑖 − 100 − 𝜆(𝑥𝑖 + 100𝐺 − 𝑌) 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑥𝑖 = 0; 1 − 𝜆 = 0 → 𝜆 = 1 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝐺 = 0; 𝑛. (10𝐺−2) + 100𝜆 = 0 1000. ( 10 𝐺2 ) = 100 → 100𝐺2 = 10000 → 𝐺 = 10 Dividindo o resultado por 10, tem-se 1. Dois agentes e um bem público e um bem privado. Bem público (G) = g1 + g2, sendo g1 e g2 as contribuições dos agentes para o bem público. Utilidade dos agentes é dada por: 𝑢1(𝐺; 𝑥1) = 3√𝐺 + 𝑥1 𝑢2(𝐺; 𝑥2) = 5√𝐺 + 𝑥2 Sendo x1 e x2 os consumos privados de cada agente. A questão é encontrar o G* ótimo, ou a quantidade de bem público pareto eficiente. O problema de maximização é dado por: 𝑢1(𝐺; 𝑥1) 𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜 à 𝑢2(𝐺; 𝑥2) = 𝑢2∗ ; 𝑒; 𝑥1 + 𝑥2 + 𝐺 = 𝑤1 + 𝑤2 Sendo w1 e w2 as dotações iniciais, ou a renda dos agentes 1 e 2 respectivamente. O lagrangeano é dado por: 𝐿 = 𝑢1(𝐺; 𝑥1) − 𝜆[𝑢2(𝐺; 𝑥2) − 𝑢2∗] − 𝜇(𝑥1 + 𝑥2 + 𝐺 − 𝑤1 − 𝑤2) 𝐿 = 3√𝐺 + 𝑥1 − 𝜆[5√𝐺 + 𝑥2 − �̅�2∗] − 𝜇(𝑥1 + 𝑥2 + 𝐺 − 𝑤1 − 𝑤2) Sendo �̅�2∗ a restrição dada pelo agente 2. 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑥1 = 0; 1 − 𝜇 = 0 → 𝜇 = 1 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑥2 = 0; −𝜆 − 𝜇 = 0 → 𝜆 = −1 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝐺 = 0; 3 2 1 √𝐺 − 𝜆 5 2√𝐺 − 𝜇 = 0 Para encontrar o G*: 𝑇𝑚𝑔𝑆1 + 𝑇𝑚𝑔𝑆2 = 𝐶𝑚𝑔 3 2 1 √𝐺 −𝜆 5 2√𝐺 = 1 → 8 2√𝐺 = 1 → √𝐺 = 4 → 𝐺∗ = 16. Sendo a função utilidade dada por: 𝑢𝑖(𝑦; 𝑥𝑖) = ln(𝑦) + 0,5𝑥𝑖 E que y = ln(g1 + g2) -> é o bem público, sendo g1 e g2 as contribuições de cada agente. São dois agentes que possuem dotação inicial w1 e w2 igual a dois (2). Qual a quantidade eficiente do bem público? Maximizar a solução para um nível socialmente ótimo: 𝑚𝑎𝑥𝑙𝑛(𝑦) + 0,5𝑥1 𝑆𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜 à 𝑢2(𝑦; 𝑥2) = ln(𝑦) + 0,5𝑥2 ≥ �̅�2 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑦 = 𝑤1 + 𝑤2 Isto é, restrito à função utilidade do individuo 2, de tal forma que seja maior ou igual a uma dada utilidade �̅�2, e ao custo de consumir os bens privados mais a contribuição com a provisão do bem publico, não podendo este, exceder as dotações iniciais. Resolvendo o problema de maximização sob essas restrições: 𝐿 = [ln(𝑦) + 0,5𝑥1] − 𝜆[ln(𝑦) + 0,5𝑥2 − �̅�2] − 𝜇[(𝑥1 + 𝑥2 + 𝑦 − (𝑤1 + 𝑤2)] Sendo w1 = 2 e w2 = 2; w1 + w2 = 4. 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑥1 = 0; 0,5 − 𝜇 = 0 → 0,5 = 𝜇 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑥2 = 0; −0,5𝜆 − 𝜇 = 0 → −1 = 𝜆 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑦 = 0; 1 𝑦 − 𝜆 𝑦 − 𝜇 = 0 Logo: 1 𝑦 − 𝜆 𝑦 − 0,5 = 0 → 0,5 = 2 𝑦 → 𝑦∗ = 2 0,5 = 4 III. Recurso Comum. Recurso comum: mina de ouro. Preço do grama do ouro = 1 Quantidade de ouro que é produzida expressa uma função do número de trabalhadores 𝑞 = 40𝑛 − 2𝑛² Custo individual: 12n Livre entrada. Qual a diferença entre o numero efetivo e ótimo de garimpeiros? Em problemas de recurso comum, para o número ótimo, deve-se resolver como um planejador central ou monopolista (único proprietário). A solução para ótimo neste caso é: L = p.q – ct = r – ct 𝐿 = 1. (40𝑛 − 2𝑛2) − 12𝑛 𝐿 = −2𝑛2 + 28𝑛 𝑃𝑎𝑟𝑎 ó𝑡𝑖𝑚𝑜: 𝑅𝑚𝑔 = 𝐶𝑚𝑔 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑛 = 0; −4𝑛 + 28 = 0; 𝑛∗ = 7 Este é o número ótimo de garimpeiros. Entretanto, como o acesso é livre, sem um planejador central ou um único proprietário, cada trabalhador olha apenas a sua própria perspectiva, entrando até que 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 𝐶𝑚𝑔 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎. Se todos pensam iguais, haverá entrada até o lucro ser igual a zero, ou o ponto em que a Receita média = Cmg. 𝐿 = 1. (40𝑛 − 2𝑛2) − 12𝑛 = 0 40𝑛 − 2𝑛2 − 12𝑛 = 0 28𝑛 = 2𝑛2 𝑛 = 14 Este é o numero efetivo de garimpeiros, sendo então a diferença dada por: 14-7=7. Área para exploração de madeira com livre acesso. Preço do m³ da madeira = 1. Função de produção da madeira: 𝑓(𝑛) = 40𝑛 − 2𝑛² ; sendo n o numero de madeireiros. O custo unitário é de 4n. A questão é a diferença entre o número efetivo e o número ótimo de madeireiros. Resolve-se pelas duas situações: com um planejador central/único dono e por acesso livre (cada um pensando em si). Logo, para o primeiro caso tem-se que maximizar o excedente, isto é, o valor da madeira dado pela receita [1(40n – 2n²)], e o custo de extração ser 4n. A maximização ocorre quando a Rmg = Cmg. 𝐶𝑃𝑂: 𝑑𝐿 𝑑𝑛 = 0 → 40 − 4𝑛 = 4; 𝑛∗ = 9. Este é o número ótimo. O numero efetivo é dado quando a Rmédia iguala ao Custo marginal, isto é: 40𝑛 − 2𝑛2 𝑛 = 4 → 40 − 2𝑛 = 4 → 𝑛 = 18. Logo, a diferença é de: 18 – 9 = 9. IV. Externalidades: Sendo 𝑈𝑎(𝑓; 𝑚𝑎) = 4 3 √𝑓 + 𝑚𝑎; 𝑈𝑏 (𝑓; 𝑚𝑏) = ln(1 − 𝑓) + 𝑚𝑏, em que f é a poluição gerada pelo consumo de cigarro por A (entre 0 e 1) e m representa o gasto do indivíduo i com aquisição de outros bens (i = A ou B). O indivíduo B tem direito ao ar puro e há um mercado para que possa abrir mão e vender, pelo preço p, ao indivíduo A. No equilíbrio, A paga X unidades ao indivíduo B. Precisa achar quanto é 36X. Primeiro passo para a solução é armar de que forma os indivíduos lidam com a situação. Sendo o individuo A aquele que polui, e que deseja comprar o direito de poluir, Tem-se que: 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑜 𝐴 𝑚𝑎𝑥𝑓 ( 4 3 √𝑓 − 𝒑𝒇 + 𝑚𝑎) A condição de primeira ordem: 𝜕𝑢𝑎 𝜕𝑓 = 4 3 1 2 𝑓− 1 2 − 𝑝 = 0 → 𝑝 = 4 6√𝑓 O individuo B se situa na seguinte condição: 𝐵𝑚𝑎𝑥𝑓(ln(1 − 𝑓) + 𝑝𝑓 + 𝑚𝑏 A condição de primeira ordem: 𝜕𝑢𝑏 𝜕𝑓 = − 1 1 − 𝑓 + 𝑝 = 0 → 𝑝 = 1 1 − 𝑓 Deve-se substituir p em algumas das condições de primeira ordem por ser o fator comum. Substituindo na condição de primeira ordem do individuo A, tem-se que: 4 6√𝑓 = 1 1 − 𝑓 = 0 Resolvendo: ( 2 3√𝑓 )2 = ( 1 1 − 𝑓 )2 = 0 → 𝑓2 − 17 4 𝑓 + 1 = 0 𝑆𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑓 = 0,25 𝑜𝑢 𝑓 = 4 Se f está entre 0 e 1, logo f = 0,25. Portanto, o indivíduo A tem de pagar ao indivíduo B 𝑋 = 𝑝𝑓 = ( 1 1 − 𝑓 ) 𝑓 = ( 1 1 − 1 4 ) 1 4 = 1 3 Logo, 36. 𝑋 = 36𝑥 1 3 = 12 Duas firmas (1 e 2), produzem o mesmo bem com as seguintes funções custo Firma 1: c1(x1) = 0,5x1² / Firma 2: c2(x2) = 0,5x2² A firma 1 é a emissora da externalidade negativa sobre a firma 2, que tem a seguinte função lucro: L2 = p2x2 – c2(x2) – e(x1); Sendo e(x1) = 0,5x1² -> externalidade negativa da firma 1 sobre a firma 2. O preço do produto produzido é igual a 1. A diferença entre a solução privada e socialmente ótima na produção de bens da firma um, emissora da externalidade é dada reescrevendo a função lucro: L2 = p2x2 – c2(x2) – e(x1) -> x2 – 0,5x2² - 0,5x1² A solução privada com a firma 1 não considerando a externalidade é: maxL1 em termos de x1 = p1x1 – 0,5x1² Com condição de primeira ordem dada por: p1 –x1 = 0 -> p1 = x1. Sendo p1 = 1 -> x1 = 1 A solução socialmente ótimo leva em consideração o lucro em conjunto das firmas, assim como seus custos totais, incluindo a externalidade (é uma solução que internaliza a externalidade). Max(L1 + L2) em termos de x1 = p1x1 – 0,5x1² + p2x2 – 0,5x1² - 0,5x2² Condição de primeira ordem: p1 – x1 – x1 = 0 -> p1 – 2x1 = 0 Sendo p = 1, x1 = 0,5. A solução privada é dada por 1 A solução socialmente ótima é dada por 0,5. Logo, a resposta é 0,5. Considerando dois agentes com o salário de 100, e que A emite externalidade negativa para B. Ambos compartem 8 horas de convivência que é dividido entre horas de estudos e horas tocando bateria para o agente A, e horas de estudos e horas de silêncio/meditação, para o agente B. As funções utilidades são: 𝑢𝑎(𝑥1 𝑎; 𝑥2 𝑎) = 𝑥1 𝑎 + 𝑙𝑛𝑥2 𝑎 𝑢𝑏(𝑥1 𝑏; 𝑥2 𝑏) = 𝑥1 𝑏 + √𝑥2 𝑏 Sendo x1 a dotação inicial de cada agente (a) e (b), e 𝑥2 𝑎 as horas de estudos, e 𝑥2 𝑏 as horas de silêncio, em que ambos estudam, mas há diferenças quanto ao silencio (e daí a externalidade). O preço de 1 é 1, e o preço de 2 é P. a) Na ausência de custos de transação, a quantidade de barulho gerada neste caso não depende da forma como se define os direitos de propriedade, desde que estes sejam claramente estabelecidos O teorema de Coase estabelece que na ausência de custos de transação, sendo os direitos de propriedade bem definidos, os agentes negociam até o equilíbrio eficiente. A alocação interior eficiente em termos da renda e do tempo de silêncio e estudo é dada pela igualdade entre as taxas marginais de substituição dos agentes A e B, de maneira que: 𝑇𝑚𝑆𝑎 = 𝑑𝑢𝑎 𝑑𝑥1 𝑎 𝑑𝑢𝑎 𝑥2 𝑎 = 1 1 𝑥2 𝑎 = 𝑥2 𝑎 𝑇𝑚𝑆𝑏 = 𝑑𝑢𝑏 𝑑𝑥1 𝑏 𝑑𝑢𝑏 𝑥2 𝑏 = 1 1 2√𝑥2 𝑏 = 2√𝑥2 𝑏 Organizando as restrições, tem-se que: Restrição (1): 𝑇𝑚𝑆𝑎 = 𝑇𝑚𝑆𝑏 → 𝑥2 𝑎 = 2√𝑥2 𝑏 Restrição (2): 𝑥2 𝑎 + 𝑥2 𝑏 = 8 Resolvendo em 𝑥2 𝑎 = 8 − 𝑥2 𝑏 8 − 𝑥2 𝑏 = 2√𝑥2 𝑏 → 64 − 16𝑥2 𝑏 + (𝑥2 𝑏) 2 = 4𝑥2 𝑏 𝑥2 𝑏 = 20− +√400 − 256 2 → 16; 4. 16 excede a restrição, logo, 𝑥2 𝑏 = 4. Substituindo, 𝑥2 𝑏 + 𝑥2 𝑎 = 8 → 4 + 𝑥2 𝑎 = 8 → 𝑥2 𝑎 = 4 = 𝑥2 𝑏 b) Coase afirma que, nas mesmas condições listadas noitem anterior, A e B terão a mesma utilidade caso seja proibido ou permitido tocar bateria Pelas taxas marginais de substituição, sem silêncio, A venderia silencio ao B (aumenta a renda de A). Com silencio, A compra o direito ao barulho (redução da renda de A). A tem mais utilidade quando o direito é o barulho. B tem mais utilidade quando o direito é o silêncio. Logo, o item é falso. c) O preço P de equilíbrio geral nessa situação será unitário Pelo primeiro teorema do bem estar, o equilíbrio geral é a solução eficiente dada pela igualdade entre a taxa marginal de substituição e a razão de preços. Se p1 = 1, tem-se que: 𝑇𝑀𝑆𝑎 = 𝑇𝑀𝑆𝑏 → 𝑇𝑀𝑆 = 𝑝1 𝑝2 → 1 𝑝2 = 4 → 𝑝2 = 0,25. Logo, não é unitário. O item é falso. d) Caso B detenha o direito ao silêncio, ele venderá por uma unidade monetária quatro horas de silêncio para A. No equilíbrio: 𝑥2 𝑏 = 𝑥2 𝑎 = 4. Se p2 = 0,25, tem-se que; 4 x 0,25 = 1 unidade monetária. Verdadeiro. e) Caso A detenha o direito a fazer barulho, a demanda por silêncio de B é expressa por 𝑥2 𝑏 = 1 4𝑃² A condição de equilíbrio é tal que: 𝑇𝑀𝑆𝑏 = 𝑝1 𝑝2 Sendo 𝑥2 𝑏 = 2√𝑥2 𝑏 , logo 2√𝑥2 𝑏 = 1 𝑝2 → 4𝑥2 𝑏 = 1² (𝑝2)² → 𝑥2 𝑏 = 1 4(𝑝2)² Verdadeiro.
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