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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA

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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA
MARTINS, Adriano de Freitas[footnoteRef:1] [1: Graduando em Educação Física da Universidade Santo Amaro, 12° Módulo. adriano.vetorpm@gmail.com ] 
PINHEIRO, Bruno de Oliveira[footnoteRef:2] [2: Professor orientador. Universidade Santo Amaro - SP - brunopinheiro@unisa.br ] 
RESUMO
O trabalho apresentado tenta demonstrar a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento motor da criança, evidenciando as responsabilidades e os deveres que todos os profissionais que estão em volta dessas crianças possuem. Além disso, verificar a diferença entre crianças que brincam e ativam o lado físico corporal e as que não realizam esses movimentos e utilizam apenas jogos eletrônicos, confirmando o desenvolvimento motor superior das crianças que utilizam dos meios físicos para desenvolver. Foi escolhida a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Agostinho Monteiro, durante os meses de novembro e dezembro do ano de 2019 e os alunos de 1ª a 4ª série, entre 6 e 9 anos de idade, para que fossem incluídas em suas atividades escolares os jogos e brincadeiras responsáveis pelo desenvolvimento motor saudável e “esperado”, seguindo a individualidade de cada aluno, com o devido acompanhamento pelo professor responsável. Durante a exposição do trabalho para as crianças elas se sentiram muito a vontade de praticar as atividades, parecendo uma extensão do recreio, atividades divertidas nas quais em nenhum momento houve desinteresse ou falta de vontade de praticar os exercícios propostos. Portanto, o tema desenvolvido intensifica a importância das brincadeiras para as crianças, de executar tarefas que utilizem o corpo para desenvolvê-lo de maneira eficaz, mesmo que pareçam apenas brincadeiras são formas de desenvolvimento motor capazes de influenciar no futuro do corpo daquele aluno.
Palavras-chave: Desenvolvimento-motor. Crianças. Brincadeiras. Jogos.
1 INTRODUÇÃO
As crianças, normalmente, possuem interesse em atividades que englobam jogos e brincadeiras, pois a infância está intimamente associada ao lúdico, sendo assim, é de extrema importância a utilização adequada desses estímulos para desenvolver de maneira eficiente a coordenação motora delas. Esse trabalho conduzido de forma eficiente por parte dos educadores tem impacto significativo na vida daquele futuro adulto. 
Desta forma, aspectos introdutórios que facilitam o aprendizado por parte dos educandos e respeitando as faixas etárias de cada um deles, é de extrema importância, pois, o desenvolvimento motor ajudará a criança na sua parte psicológica e consequentemente social, já que não podemos negligenciar esses três fatores, uma vez que está diretamente relacionado com o desenvolvimento do ser humano como um todo.
Modernamente, é comum verificarmos, de maneira cada vez mais crescente, as crianças preferindo brincadeiras que não utilizem os mecanismos corporais, brincando com jogos de controle remoto ou smartphones, que não possuem a capacidade de desenvolver eficazmente a coordenação motora delas, por esse motivo é cada vez mais importante o papel da Educação Física na educação básica que desenvolve no ambiente escolar a coordenação infantil, buscando utilizar jogos e brincadeiras divertidos e sadios para isso.
Sendo assim, por muitas vezes o ambiente mais adequado para a prática de jogos e brincadeiras de maneira ao desenvolvimento da criança é na escola, a qual possui os meios necessários para identificar em qual estágio de evolução o aluno encontra-se e estimular a habilidade infantil, de maneira a promover um estilo de vida saudável.
Os jogos foram classificados por Piaget (1972) em três fases diferentes: jogos de exercício sensório motor, tratam-se de exercícios com repetições simples, como exemplo podemos citar andar, nadar, correr, etc., tais jogos são realizados em crianças de até dois anos de idade; os jogos simbólicos, são os praticados em crianças de dois a seis anos de idade, utilizados com o objetivo de estimular a imaginação, no momento em que as crianças imaginam algo e o utilizam como verdade; e, os jogos de regras, que são utilizados em crianças de sete a doze anos, são os jogos que impõe regras aos praticantes, como por exemplo o futebol, vôlei, basquetebol, etc.
Além disso, para Gallahue e Ozmun, apud Lima (2013, p. 17) a divisão para o estudo das faixas etárias se daria da seguinte forma: 
Fase motora reflexiva: Os primeiros movimentos realizados pela criança a partir dos quatro meses dentro do útero até os quatro meses após o nascimento, são os movimentos reflexos. Esses movimentos são considerados a base do desenvolvimento motor da criança e são involuntários. São reações que a criança produz a partir de informações provindas do ambiente, como a luz e sons, por exemplo. 
Fase dos movimentos rudimentares: Do nascimento a idade de dois anos chega um momento em que a criança começa a controlar boa parte de seus movimentos. Quando isso acontece tem início a fase dos movimentos rudimentares. Esses são os primeiros movimentos voluntários da criança e são considerados essenciais à sua sobrevivência. Na criança esses movimentos são característicos na obtenção do controle da cabeça, pescoço e tronco. 
Fase dos Movimentos Fundamentais: Envolve a criança dos três aos seis anos, nesta fase a criança começa a descobrir, de uma maneira, primeiramente isolada em seguida combinada, como desempenhar uma variedade de movimentos, obtendo através destes um crescente controle de seu corpo, para assim poder realizar atividades fundamentais como: se locomover, manipular objetos e manter o equilíbrio de seu corpo. 
Fase dos Movimentos Especializados: Crianças dos sete aos dez anos, nesta fase os movimentos são utilizados como instrumento para a realização das atividades diárias mais complexas. É uma fase onde ocorre o refinamento das atividades locomotoras, manipulativas e estabilizadoras.
A fase de jogos de regras e a dos movimentos especializados é a que corresponde à educação básica, entre 7 e 12 anos de idade do aluno, iniciando no Ensino Fundamental. É importante salientar que todos esses modelos de jogos não são apenas brincadeiras sem sentido, com a única finalidade de divertir as crianças, mas são formas de educar e incentivar aos alunos hábitos saudáveis, por meio de formas concretas de aprendizagem que estimulam o lado sensorial dos indivíduos, quando utilizam da imaginação para conseguir realizar tal atividade, e desenvolvem a parte física do corpo humano, com os movimentos que o corpo humano necessita.
Portanto, para que tudo isso ocorra, o papel do professor de educação física é muito importante, já que ele será o utilizador dos instrumentos necessários para ajudar a desenvolver a coordenação motora das crianças. Ele deve tratar a todos de maneira igual, porém também terá que perceber a individualidade de cada aluno, para conseguir identificar a maneira mais adequada de inserir os jogos e brincadeiras mais indicados para o desenvolvimento da fase em que se encontra a criança.
Durante a aula de Educação Física o educador tem que possuir a capacidade de identificar as melhores formas de proporcionar os jogos mais abrangentes para integrar o maior número possível de alunos, realizando a sociabilidade entre as crianças. Além de conseguir identificar quem não está se adaptando aos jogos propostos e quais brincadeiras não estão sendo satisfatórias para o desenvolvimento motor da turma. Para isso, é importante que as turmas sejam homogêneas em relação a capacidade motora, já que assim, poderá ser implementado um meio de maior eficácia entre os alunos.
Além de todo o exposto, é importante ressaltar o benefício social que o tema propicia. Quando as crianças são colocadas em grupos para desenvolver tal atividade exercem um papel fundamental em coletividade, trabalhando em grupo para atingir um objetivo. Aprendem a dividir as tarefas e a ajudarem umas às outras, tudo em função de concluir o jogo. Nessas brincadeiras também são trabalhadas a capacidade de conviver em equipe.O tema visa demonstrar a importância de se desenvolver, ainda na fase inicial do ser humano, a coordenação motora que é muito utilizada nos jogos e brincadeiras que ativam vários componentes do corpo, como correr, jogar bola, subir em locais, brincar de esconder. Nessa fase as crianças estão em desenvolvimento e possuem maior capacidade de adquirir informações, sendo um dos estágios de grande capacidade evolutiva ao ser humano.
1.1 Justificativa
A importância do trabalho é de conscientizar a população em geral dos benefícios das atividades físicas, mesmo quando são jogos e brincadeiras em crianças, o que pode parecer insignificante (para leigos), mas contribui para o desenvolvimento sadio e a melhoria na qualidade de vida do aluno e auxiliar nas matérias de outros professores. Sendo assim, a Educação Física atua como parte fundamental no processo de desenvolvimento dos alunos, como apontam diversos estudos.
1.2 Objetivo
Esse trabalho tem o objetivo de verificar a importância de se trabalhar com as crianças, em especial nas séries iniciais, para que seu desenvolvimento não seja prejudicado. Desta forma, contribuindo para a melhoria da saúde dos futuros adultos, promovendo melhor qualidade de vida enquanto seres que necessitam de locomoção. 
2 MÉTODO
Segundo Gallahue (2013), a Fase dos movimentos especializados (de 7 a 10 anos de idade) é a fase onde ocorre o refinamento das atividades motoras mais complexas. Desta forma, procuraremos desenvolver atividades com o objetivo de explorar o potencial de cada aluno da melhor forma possível. Trabalharemos atividades mono e multiarticulares por meio de jogos e brincadeiras na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Agostinho Monteiro, durante os meses de novembro e dezembro do ano de 2019.
Para o jogo foi escolhido o pega-pega com condução para trabalhar a resistência cardiorrespiratória e a coordenação motora, para isso, foram reunidas as turmas de 1ª com a 2ª série (alunos de 6 anos e 7 anos de idade) e as turmas de 3ª com a de 4ª série (alunos de 8 anos e 9 anos de idade), para que pudessem realizar os jogos. Esse tipo de atividade é interessante no desenvolvimento psicomotor por se trabalhar o físico e o psíquico, uma vez que exige do aluno raciocínio lógico na resolução de problema.
As brincadeiras escolhidas foram amarelinha e corrida de sacos, as turmas foram divididas da mesma maneira que nos jogos, na intenção de não haver diferença muito grande entre idades e alturas no mesmo grupo de crianças. As brincadeiras escolhidas foram para desenvolver o equilíbrio motor juntamente com a coordenação motora e a parte cognitiva, haja vista esta por se tratar dos desafios típicos das brincadeiras e que exigem do raciocínio habilidades desafiadoras.
Para Gallahue (2001), o desenvolvimento motor é uma contínua alteração do comportamento ao longo do ciclo da vida, realizando pela interação entre as necessidades da tarefa, as necessidades biológicas do indivíduo e as condições do ambiente.
Dessa forma, os meios utilizados para desenvolver a capacidade motora das crianças foram utilizados visando o melhor aproveitamento possível das qualidades individuais e singulares de cada educando. Além de trabalhar a interação entre os alunos para a prática das atividades de forma a socializar e manter o bom relacionamento entre os envolvidos.
3 REFLEXÕES E ANÁLISES SOBRE O TEMA
O desenvolvimento motor das crianças é de extrema importância de forma que influencia o resto da vida delas, na idade em que elas estão na escola as atividades não podem ser realizadas de forma a parecer uma obrigação ou algo monótono e chato, por isso a inclusão de jogos e brincadeiras apropriados para a idade e para o grau de desenvolvimento individual que cada aluno possui devem ser respeitados.
As crianças estão em constante desenvolvimento, características físicas que são facilmente perceptíveis estão em constante modificação, como a altura e a envergadura, dessa forma, o profissional de educação física deve estar atento às mudanças que ocorrem nos corpos das crianças para utilizar os meios adequados para o desenvolvimento motor, físico e psicossocial delas. As mudanças ocorrem devido a fatores internos que são os relativos à genética de cada ser humano, e a fatores externos, que são os correspondentes ao ambiente no qual estão introduzidas, englobando a alimentação, os exercícios que realiza, etc.
Segundo Papalia e Feldman (2013), o crescimento infantil é dividido em três fases, de acordo com a faixa etária: primeira infância, segunda infância e terceira infância. A primeira infância ocorre do nascimento aos três anos de idade, no período neonatal para um desenvolvimento completo depende de nutrição adequada e boa saúde, no início do período do bebê peso e altura são conquistados rapidamente e no final do período do bebê o crescimento da cabeça diminui e o dos membros ocorre de forma mais acelerada; a segunda infância é de 3 a 6 anos de idade e as características são a perda da forma roliça e a aparência mais semelhante ao corpo do adulto, com tronco, braços e pernas mais alongados; e a terceira infância é de 6 a 11 anos de idade, na qual o crescimento diminui consideravelmente.
Os seres humanos nascem com cada parte do corpo apta a exercer uma função e à medida que se desenvolvem os órgãos podem ou não utilizar da melhor maneira aquilo para o qual foram feitos. Durante toda a vida as pessoas desenvolvem as suas capacidades motoras, emocionais e cognitivas e o aperfeiçoamento dessas funções durante cada fase do crescimento deve ser verificado para que a transformação ocorra de forma positiva.
O modelo de desenvolvimento da ampulheta, elaborado por Gallahue, Ozmun e Goodway (2013), tem o objetivo de verificar as habilidades motoras desenvolvidas na perspectiva, analisando as faixas etárias, a fase de desenvolvimento motor, os estágios de desenvolvimento motor e a utilização, de cada indivíduo, conforme imagem:
Fonte: Gallahue, Osmun e Goodway (2013).
Os fatores ambientais são representados pela capacidade que temos de modificar, enquanto os hereditários são definidos no momento da concepção e não tem modificação. Portanto, toda a inclusão de características favoráveis ao desenvolvimento das crianças deve ser feita, já que essa capacidade de modificação relacionada ao ambiente depende dos hábitos que auxiliamos elas a desenvolverem.
As habilidades motoras fundamentais são desenvolvidas no início da infância, portanto a capacidade de se locomover, de manipular e de estabilizar são as que as crianças desenvolvem logo no início de sua vida. Este trabalha visa estimular que, com jogos e brincadeiras, esse desenvolvimento ocorra de maneira saudável. Com a aplicação do “pega-pega com condução” foi desenvolvido o domínio do corpo, enquanto na amarelinha trabalhamos o controle corporal, equilíbrio, noção de espaço, desenvolvimento social e de personalidade, força muscular, entre outras, e na corrida de saco foram verificados velocidade, esforço e resistência.
O estudo foi feito com duração de dois meses, sendo uma hora aula semanal, distribuído da seguinte maneira:
Aula Amarelinha (Modelo 1), foi realizado um aquecimento entre os alunos com caminhada intercalada de corrida ao redor da quadra por cinco minutos, acompanhada de 50 polichinelos. Após isso, foi dividida a turma em 8 grupos de 5 alunos e desenhamos no chão da quadra 8 amarelinhas. Cada jogador precisa de uma pedrinha ou tampinha. Quem começar joga a pedrinha na casa marcada com o número 1 e vai pulando de casa em casa, partindo da casa 2 até o céu, foram desenhadas 13 casas. Só é permitido pôr um pé em cada casa. Quando há uma casa do lado da outra, pode pôr os dois pés no chão. Quando chegar no céu, o jogador vira e volta pulando na mesma maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa 2. A mesma pessoa começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2. Perde a vez quem: pisar nas linhas do jogo; pisar na casa onde está a pedrinha, não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair, não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinhade volta. Ganha quem terminar de pular todas as casas primeiro.
 
Fonte: https://es-la.facebook.com/censg.jacarei/photos/a.377014679104644/1020309618108477/?type=3&theater
Aula Pega-Pega com Condução (Modelo 2), o aquecimento foi 50 polichinelos, seguindo de 1 minuto de corrida parada no lugar. Foi jogado “pega-pega com condução”. A turma foi dividida em grupos de 10 alunos, selecionou-se um aluno para ser o pegador, os demais se espalharam pela quadra, cada um com uma bola. Os fugitivos fogem do pegador segurando a bola com as mãos. Quando forem pegos, eles precisam parar com as pernas abertas e só podem ser salvos quando um colega conduzir a bola que está em sua mão, com os pés, entre as pernas do companheiro.
Fonte: https://www.google.com/search?q=pega+pega+com+condu%C3%A7%C3%A3o+de+bola&rlz=1C1CHBD_pt-PTBR833BR833&sxsrf=ALeKk03CxsMcC6L8B4lUsL_ccpYjmn5iyQ:1584905009656&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi5qumg567oAhXdD7kGHSVOALUQ_AUoA3oECAwQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=PIqxe4pFgXyHyM
Aula Corrida de Saco (Modelo 3), o aquecimento foram 3 séries de 30 polichinelos e 1 minuto de corrida parada, após isso foi realizada a brincadeira de corrida de saco. As crianças vestiram os sacos e aguardaram o apito, numa linha. Para começar a corrida, as crianças seguraram o saco com uma mão para evitar que o saco caia abaixo dos joelhos, e mantiveram o equilíbrio com a outra para poder saltar ou pular. Durante todo o percurso da corrida as crianças devem manter ambas pernas no saco até alcançar a linha de chegada. Perde quem caiu pelo caminho. Ganha quem chega primeiro à linha de meta. É classificado quem alcança a linha de chegada.
Fonte: https://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/jogos/a-corrida-de-saco-jogo-e-brincadeira-para-criancas/
A intenção do trabalho foi verificar a contribuição dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento motor das crianças de forma a contribuir positivamente em sua evolução. No mesmo sentido, Alves (2008, p. 44 - 45) “[...] A criança, espontânea, curiosa, autêntica, porém ‘imatura’ física, motora, afetiva e emocional, social e cognitivamente, pode-se dizer, é um ser em formação que exige atenção [...]”. 
Nessa fase as crianças tem grande capacidade de aprendizagem, o que não as transforma em pessoas fáceis de se trabalhar exatamente pelo momento de evolução pelo que passam, devendo o profissional verificar em qual etapa se encontram e como desenvolver suas habilidades, conforme Lima Junior (p. 02):
Desta forma, podemos compreender a importância que deve ser dada a esta fase de desenvolvimento, também a complexidade de se trabalhar com um grupo que tem grande potencial de aprendizado e que possui diversas particularidades, portanto trabalhar com a criança não é uma tarefa fácil, sendo assim, de extrema importância que seja feito da forma correta e de que seja bem planejado. 
Percebemos que ao realizar as atividades do cotidiano das crianças, utilizando de jogos e brincadeiras para aprimorar as suas habilidades motoras elas não se assustaram ou sentiram que estavam fazendo algo “forçadas”, ao contrário, interagiram entre si e com os professores para que aquela “brincadeira” fosse proveitosa e, assim, pudemos retirar os melhores benefícios do trabalho. Em um momento altamente tecnológico, no qual a criança já nasce sabendo utilizar eletrônicos e tem um certo entusiasmo com esses meios, deixando de lado, muitas vezes, os jogos corporais e com contato físico, utilizar formas de interação e desenvolvimento entre as crianças foi de grande aprendizagem (para ambas as partes que participaram desse estudo, acreditamos) do potencial que cada uma tem.
Conforme Santos (2000) o movimento “está em ligação direta com a criança, pois é parte dela que se comunica com o mundo, e também é a partir dele que ela irá organizar-se enquanto sujeito pensante e atuante para dar conta da sua participação na sociedade.”.
Segundo Barros (2009. p. 108), a escola: “é um dos espaços onde as relações das crianças se intensificam, o que a legitima como desencadeadora de novas experiências, sentimentos e conflitos” e o ato de brincar “é uma das atividades potencializadoras do desenvolvimento infantil”. Sendo assim, trabalhar com o lúdico das crianças dentro do ambiente escolar nos fez perceber que ajudou muito em seu aprendizado nas outras matérias escolares, sendo necessário o empenho dos profissionais da área para incentivar e valorizar cada etapa do desenvolvimento motor dos alunos.
Para isso, as brincadeiras e os jogos inseridos foram pensados para que pudessem ser levados para o ambiente externo à escola, didaticamente fáceis inclusive da criança repassar para terceiros o que aprendeu, ajudando no amadurecimento dos movimentos aprendidos na escola e beneficiando todos a sua volta. Seguindo a mesma linha Cavallari (2013, p. 200) menciona: “[...] a Educação Física, além de oferecer aos seus alunos diferentes atividades da cultura corporal [...] acarretará um aumento do número de opções de atividades a serem apropriadas no tempo disponível do aluno[...] formando um aluno crítico e criativo [...]”.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização de jogos e brincadeiras no ambiente escolar é importante para o desenvolvimento motor das crianças. A escola, sendo uma extensão do ambiente familiar, na qual as crianças são deixadas pelos pais para que possam aprender sobre disciplinas como português, matemática ou história, é o local também onde se desenvolve o lado físico, psicossocial e cognitivo delas. Isso porque nesse momento de convívio em sociedade, quando as crianças se reúnem com as outras e utilizam formas de trocas de experiencias elas aprendem a se manifestar com o corpo e com a linguagem. 
Quando foram incluídos movimentos pensados no desenvolvimento das habilidades das crianças foi para que a hora da educação física não se tornasse “chata” e sem estímulo, para que este momento fosse um “recreio”, quando as crianças se divertem e interagem. A aplicação de jogos com a intenção de desenvolver a consciência corporal, o equilíbrio, a agilidade, a força e a rapidez, por exemplo, tiveram a intenção de aplicar no ambiente escolar um aprendizado sem regras aparentes, com um resultado muito proveitoso, quando os alunos se desprendem da rotina e monotonia. 
A conclusão do trabalho foi de que: no ambiente escolar, de maneira grupal, as crianças se desenvolvem com mais rapidez por possuírem apoio junto aos outros, sendo verdadeiro estímulo quando estão interagindo e a aplicação de brincadeiras e jogos desenvolvem a atividade motora sem que elas percebam que estão sendo avaliadas e de maneira divertida adquirem conhecimento e habilidades que são inseridas nos outros ambientes escolares, assim como, externamente.
REFERÊNCIAS
1- ALVES, Fernando Donizete. O lúdico e a educação escolarizada da criança: uma história de (des) encontros. 2008. 214 f. Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2008. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/101596>. Acesso em: 06 Mar. 2020.
2- BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach. Cadê o brincar? Da educação infantil para o ensino fundamental. 2009. 215 f. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. Disponível em: <http://static.scielo.org/scielobooks/bdcnk/pdf/barros-9788579830235.pdf>. Acesso em: 06 Mar. 2020.
3- GALLAHUE D; OZMUN J; GOODWAY J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7 ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
4- LIMA Patrícia. Possíveis relações entre jogos, brincadeiras e o desenvolvimento motor na infância. Disponível em: <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5381/1/MD_EDUMTE_2014_2_70.pdf>, Acesso em 20 fev. 2020.
5- LIMA JUNIOR Pedro. Desenvolvimento motor infantil por meio de atividades lúdicas em um colégio particular do município de Guarapuava-PR. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade Guariacá -. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/25851_13519.pdf>. Acesso em: 06 Mar. 2020.
6- MEDINA Vilma. A corrida desaco. Jogo e brincadeira para as crianças. Disponível em: <https://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/jogos/a-corrida-de-saco-jogo-e-brincadeira-para-criancas/> Acesso em 06 mar. 2020.
7- PAPAALIA Diane; FELDMAN Ruth. Desenvolvimento humano. 12 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
8- PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
9- UNISPORT. Futsal 7 atividades recreativas para o futsal perfeitas para as suas aulas. Disponível em <https://blog.unisportbrasil.com.br/7-atividades-recreativas-para-o-futsal-perfeitas-para-suas-aulas/> Acesso em: 06 mar. 2020.

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