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marcia tcc parto humanizado 2022

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10
ANHANGUERA CENTRO EDUCACIONAL EAD
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
 ACADÊMICO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO:
 
cidade
ano
SUMÁRIO
RESUMO	3
1 INTRODUÇÃO	4
4 OBJETIVOS	6
4.1 Objetivo geral	6
4.2 Objetivos específicos	6
5 METODOLOGIA	7
6 RESULTADOS ESPERADOS	8
9 REFERÊNCIAS	16
8
RESUMO
Esse trabalho trata de uma Revisão bibliográfica sobre os cuidados de enfermagem ao decorrer do pré-natal. Tendo como objetivo Geral: Compreender a importância do pré-natal realizado pela equipe de enfermagem na qualidade de vida da mulher grávida. E objetivos específicos: Apreender acerca da gestação e as mudanças psicológicas, fisiológicas e anatômicas que a mesma causa na mulher; descrever o papel do enfermeiro no acompanhamento do pré-natal; relatar a importância do acolhimento da equipe de enfermagem em meio ao pré-natal. Percebe-se que o pré-natal se refere a um acolhimento da mulher que se dá no início da gravidez, o mesmo apresenta como objetivo o bem-estar tanto da mãe como do neonatal, em meio a esse contexto o enfermeiro possui o papel de acompanhar a mulher em consultas e também intervenções, sendo necessária que se realize uma atenção humanizada. 
Palavras-Chave: Gestação. Acolhimento. Pré-Natal. 
1 INTRODUÇÃO
O pré-natal está relacionado ao acompanhamento de mulheres que estão gestantes, se referem a uma variedade de ações que vem antes do parto, o objetivo dele é atender as necessidades que a mulher possui, proporcionando a qualidade de vida e prevenindo qualquer complicação. 
De acordo com Matos et al (2016), as consultas de enfermagem em meio ao pré-natal possuem um mínimo de seis ao decorrer da gestação, é muito importante que as questões emocionais sejam lavadas em consideração em meio a realização da primeira consulta de pré-natal, o que acaba por construir uma confiança entre o profissional e a mulher grávida, o que dá uma abertura maior para a gestante tirar as suas dúvidas.
Em meio a isso a assistência de enfermagem no pré-natal se faz muito importante, dado que possui papel fundamental na promoção de saúde, através da orientação da mulher, assim como o diagnóstico e tratamento de complicações ao decorrer do pré-natal. Ao realizar a promoção da educação referente a saúde da mulher grávida a equipe de enfermagem pode agir com grupo de gestante, sala de espera, tendo como o foco o tratamento humanizado (MATOS et al, 2016).
Cuidados pré-natais e pós-natais de qualidade e humanizados são essenciais
Para a saúde materna e neonatal, para humanização e qualificação, é necessário: reexaminar o processo saúde/doença, que leve em consideração a pessoa está em todo o seu corpo/mente e considera aspectos sociais, econômicos,
O ambiente cultural e físico em que você vive; os diversos fatores envolvidos na produção saúde– doença a base para novas relações entre profissionais de saúde, usuários e gestores; para construir uma cultura de respeito aos direitos humanos,
Estes incluem direitos sexuais e reprodutivos, bem como direitos sexuais apreciados pelos participantes.
 O Ministério da Saúde (MS) implantou o CPN no SUS em 1999, com o objetivo de promover a humanização e a qualidade na assistência do parto sem distocia ou de baixo risco, podendo funcionar dentro ou fora do hospital. (PEREIRA; MOURA, 2009).
Os atendimentos dos CPN é um novo modelo de assistência ao parto, considerando sua estrutura e sua proposta, onde se baseiam em práticas individuais para cada mulher atendida e com embasamento científicos, e é composto por enfermeiros obstetras com capacitações em reanimação neonatal. (GONÇALVES et al., 2011).
Segundo Rocha e Andrade (2017) a educação em saúde acaba por dar novos saberes, assim como tornar atitudes mais fortes, tendo como objetivo a melhora da saúde individual e coletiva. O profissional de enfermagem deve fazer o acolhimento da mulher grávida, promovendo assim seu bem-estar e do neonatal, tendo uma atenção humanizada. 
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Qual a influência dos cuidados de enfermagem ao decorrer do pré-natal para a melhoria da qualidade de vida da gestante? 
3 JUSTIFICATIVA
O pré-natal é muito importante para a gestante, dado que se refere ao acolhimento que tem por foco a promoção, a prevenção e o tratamento de complicações que possam ocorrer em meio a gravidez e o pós-parto. Em meio a esse contexto a atuação do profissional de enfermagem é fundamental, para que o pré-natal seja realizado com qualidade, é necessário que a assistência seja humanizada, sempre levando em consideração as singularidades do paciente (ROCHA; ANDRADE, 2017).
Dessa maneira é possível perceber a relevância de realizar um estudo sobre o tema, a equipe de enfermagem acaba por executar uma assistência integral a mulher, seja por meio de procedimentos científicos ou técnicos, garantindo dessa maneira que a mesma tenha uma gestação sem complicações e tornando mais ameno os desconfortos. 
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
Compreender a importância do pré-natal realizado pela enfermagem e na qualidade de vida da mulher grávida. 
4.2 Objetivos específicos
· Apreender acerca da gestação e as mudanças psicológicas, fisiológicas e anatômicas que a mesma causa na mulher.
· Descrever o papel do enfermeiro no acompanhamento do pré-natal e parto humanizado.
5
6
· Relatar a importância do acolhimento da equipe de enfermagem em meio ao pré-natal. 
5 METODOLOGIA
O método de pesquisa que será utilizado nesse trabalho será a revisão bibliográfica, ela é a base que sustenta qualquer pesquisa cientifica. E também pode ser denominada como Referencial teórico ou Revisão de literatura, esse tipo de método é a parte do projeto de pesquisa, que descobre várias formas explícitas um mundo de contribuições científicas de autores sobre determinado tema. a revisão bibliográfica ela é de extrema importância para proporcionar um maior desenvolvimento e progressão numa área de conhecimento, mas para isso é necessário primeiramente conhecer quais são as barreiras de instrução e também o que já foi feito por outros autores e pesquisadores.
O trabalho será de natureza qualitativa, a pesquisa qualitativa compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados. Tem por objetivo traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social; trata-se de reduzir a distância entre indicador e indicado, entre teoria e dados, entre contexto e ação (MASCARENHAS, 2012).
Artigos originais nas línguas inglesa e portuguesa serão considerados aptos para inclusão na revisão, para que o trabalho apresente consistência teórica, serão utilizadas as Plataformas de Pesquisa Bireme, a Base de Dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PUBMED, CAPES e nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO).
6 RESULTADOS ESPERADOS
Um dos principais objetivos da assistência de enfermagem no pré-natal é o acolhimento do gestante desde o descobrimento da gravidez, com foco em acolhe-la em um momento em que a mesma passará por diversas mudanças corporais e emocionais, sempre considerando a sua singularidade, o ato de acolher se refere a uma ação técnico-assistencial, visto que é um processo de escuta qualificada que se direciona a assistência, resultando em mudanças na relação do profissional para com o usuário, tornando assim mais fácil a reorganização dos serviços e melhorando a qualidade da assistência prestada, sendo o usuário o foco principal e participante ativo.
Nesse caso, cabe ao enfermeiro orientar a clientela específica sobre as mudanças inevitáveis que irá desenvolver durante a gravidez, para que ele seja enfrentado de forma mais natural possível, aliviando seus medos e ansiedades. Dessa forma, sabendo-se da necessidade de a gestante conhecer as mudanças induzida pela gravidez, a enfermagem precisa entender qual a percepção que mulher em acompanhamento pré-natal possui acerca
O enfermeiro realiza as consultas de enfermagem no pré-natal,sendo estabelecido pelo
Ministério da Saúde (MS) pelo menos seis consultas no período que antecede o nascimento. começando no primeiro trimestre a consulta de pré-natal assim, estabelecendo uma confiança entre o profissional e a gestante, é nesse momento que as dúvidas podem ser sanadas e há uma abertura maior por parte da gestante (BRASIL, 2006).
Nesse caso faz-se necessário a participação do profissional enfermeiro durante nos cuidados ao pré-natal, visto que este trabalho é fundamental na promoção de saúde, por meio de orientação e educação à gestante, bem como no diagnóstico e tratamento
das afecções que podem ocorrer durante o período de gestação
das alterações fisiológicas decorrentes da gravidez, de acordo com as orientações recebidas pelo enfermeiro O pré-natal acaba por trazer grandes benefícios para a saúde pública, uma vez que reduz os riscos de intercorrências no pré e pós-parto, por meio de consultas que são realizadas pelos profissionais de enfermagem de forma rotineira. Tendo sempre como fundamento a promoção e prevenção de saúde, para que a assim a qualidade de vida das gestantes seja garantida. 
Aumento do volume das mamas no terceiro trimestre
Durante a gravidez as mamas aumentam de tamanho para que a puérpera possa amamentar. as mamas ficam doloridas porque o aumento e necessário, para a produção de leite.
A percepção das gestantes sobre as mudanças provenientes da gravidez são o aumento de peso, e o tamanho das mamas e do abdome, sendo que estas mudanças são destacadas de forma diferentes por cada mulher, de acordo com o período gestacional em que se encontram. O segundo e terceiro trimestres foram destacados como períodos em que ocorrem as mudanças as corporais mais significativas (COSTA e col., 2010)
Aumento da região abdominal no segundo e terceiro trimestres:
O que mais na gravidez é a barriga, para que a criança possa crescer corretamente. Assim como o aumento dos seios, o volume do abdômen também sofre uma expansão. à medida que o útero em cresce se estende para a cavidade abdominal. A distensão abdominal constitui-se um dos sinais mais expressivos da gestação (COIMBRA e col., 2003).
Por conta das mudanças psicológicas, e anatômicas que a mulher passa ao decorrer da gestação, é necessário que o pré-natal seja utilizado como um momento de compreender acerca das mudanças, a equipe de enfermagem necessita fazer uso de ações educativas, para dessa maneira acabar com as dúvidas que a gestante apresenta, assim como dúvidas acerca dos cuidados com os recém-nascidos.
Porém a formação dos profissionais de enfermagem é muito importante, é necessário que eles estejam preparados com os conhecimentos técnicos e científicos necessários para trabalhar de maneira humanizadas os temas relevantes 
portanto a consulta de enfermagem no pré-natal adquiriu umas relações diferentes no plano assistencial de uma forma integral e holística, visando à eficácia na prevenção e recuperação a saúde a consulta de enfermagem para ser eficaz é preciso que obedeça aos protocolos, com o objetivo da eficácia no atendimento e obtenção de resultados positivos os ESF adotam como protocolo o caderno de atenção básica do Ministério da Saúde (2012), 
diagnosticar e tratar precocemente as intercorrências e complicações que possam vir a acontecer durante o período gestacional durante a consulta de pré-natal, o enfermeiro deve abordar a sexualidade na gestação com foco primordial, já que a gestante passa por um período de mudanças psicológicas e fisiológicas, no entanto, ela deve saber que a diminuição da libido sexual é normal, mas a relação sexual em si, não causa danos ao feto também não causa aborto nessa fase da vida da paciente, dado que o acompanhamento é essencial na gestação. 
Promover atividades de educação em saúde materna e durante o período -puerperal, o profissional de enfermagem pode utilizar, o grupo de gestantes como estratégia de atuação visando não só um cuidado humanizado e amplo às pacientes, mas também capacita as mães, bem como os familiares participantes, no cuidado com a mãe e o binômio.
Considerando o pré-natal e o nascimento como um momento único e especial para a mulher, o enfermeiro como educador deve assumir a postura de orientar, compartilhar saberes e buscar devolver à mulher a autoconfiança para vivenciar a gestação, o parto e o puerpério. É durante as consultas de pré-natal que ocorre a preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade e, como tal, é um processo de intenso aprendizado, oportunizando ao enfermeiro desenvolver a educação em saúde como dimensão do processo de cuidar (RIOS; VIEIRA, 2007).
Acolhimento
Equipe de saúde no momento do acolhimento devera
Assumir uma postura de escuta e comprometimento para dar respostas às necessidades e queixas do usuário. No contexto da saúde da mulher, o acolhimento é incentivado, pois promove a escuta e o esclarecimento das preocupações, o respeito à privacidade e a Personalização no pré-natal e parto, que ainda são questões sem resposta na enfermagem, mas antes de tudo é ser capaz de processar emoções, combinar Dimensões subjetivas e sociais de quem procura atendimento Essa interação é importante porque as gestantes muitas vezes se sentem inibidas expressar suas preocupações e sentimentos, por isso os profissionais devem aprender a As observações indicam manifestações de alterações de humor
A análise da integralidade, enfocando o acolhimento e vínculo no cuidado a gestante, evidenciou alguns resultados que merecem reflexões, devido suas possíveis implicações nas ações no cotidiano das USF. A integralidade no cuidado relaciona-se a forma com que são apreendidas e expressas suas dimensões (MATTOS, 2001).
Desta forma, os sentidos dados a integralidade nesse estudo, podem ser refletidos nas práticas dos profissionais. Os resultados apresentaram em sua maioria, percepções e práticas coerentes com o que se espera em um atendimento integral a gestante, no qual, a assistência é norteada não apenas pela prática clínica, mas também considerando outras necessidades das gestantes. Desta forma, neste estudo o pré-natal é tomado pelos profissionais, como uma oportunidade de viabilizar ações e serviços necessários à manutenção da saúde, pois a gestação é uma fase da vida da mulher, carregada de sentimentos profundos, momentos de crises com forte potencial positivo para estimular a formação de vínculos e estimular mudanças para estimular a responsabilidade pelo cuidado (BRASIL, 2006).
Entretanto, alguns profissionais permanecem com uma visão distorcida sobre a integralidade, limitando-se a prestação de uma assistência, com enfoque puramente biológico e fragmentado, desconsiderando todas as mudanças subjetivas que afetam a mulher nessa fase gestacional para melhorar a assistência às gestantes no sentido de reforçar as ações de educação em saúde e a criação de vínculo entre à gestante e o serviço de saúde.
Espera se que este estudo contribua para ampliação do conhecimento em relação às ações dos enfermeiros frente à condução do acompanhamento pré-natal, encoraje os profissionais a realizar um trabalho eficaz e que possa orientar novos estudos a fim de investigar o trabalho dos enfermeiros em busca de qualificar a assistência à mulher no pré-natal. Como limitação do estudo tem
se o fato de que os resultados apresentados expõem as percepções somente de um dos envolvidos no processo de cuidar no acompanhamento pré-natal. Assim, sugere-se que novos estudos sejam realizados no sentido de buscar as 
percepções dos enfermeiros em relação a seu trabalho, conduta e ações no acompanhamento pré-natal.
É comprovado que as gestantes que realizam maior número de consultas são aquelas que têm maior nível pois as Unidades de Saúde encontram-se mais próximas de suas residências. Quando bem orientadas, as gestantes preferem o parto natural, pois o medo está comumente relacionado à desinformação. Por esse motivo, eleva-se a importância das consultas de enfermagem, principalmente no quesito orientação às gestantes (TEIXEIRA; AMARAL; MAGALHÃES,2010).
	É importante enfatizar que a atenção pré-natal, por não envolver procedimentos complexos, favorece a interação entre o profissional e a gestante e sua família. Essa interação contribui para que a gestante mantenha vínculo com o serviço de saúde durante todo o período gestacional, reduzindo consideravelmente os riscos de intercorrências obstétricas. Além disso, a assistência gestacional, quando mediada por diálogo e respeito entre profissionais de saúde e gestantes, representa o primeiro passo para o parto humanizado cabe aos profissionais de saúde uma reflexão acerca da assistência prestada às gestantes, bem como buscar subsídios para o planejamento, implementação e avaliação da assistência pré-natal que alcancem melhores níveis de qualidade. Em consonância ao exposto, a atenção ao pré-natal, parto e puerpério está muito interligada, e a impossibilidade de acesso às informações, em qualquer desses períodos, fragiliza a assistência, expondo a mulher a risco de vida. A atenção pré-natal objetiva acolher a mulher desde o início da gravidez, buscando assegurar, ao seu término, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal (LANDERDAHL, M. C. et al.2007).
 Após confirmação da gravidez em consulta médica ou de enfermagem, dá-se o início do acompanhamento da gestante, registrando-se os seguintes aspectos: • nome, idade e endereço da gestante; • data da último menstruação; • idade gestacional; • trimestre da gravidez no momento em que iniciou o pré-natal: − abaixo de 13 semanas - 1° trimestre; − entre 14 e 27 semanas - 2° trimestre; − acima de 28 semanas - 3° trimestre; • avaliação nutricional: utilizando a curva de peso/idade gestacional e/ou medida do perímetro braquial. Nesse momento, a gestante deverá receber as orientações necessárias referentes ao acompanhamento pré-natal - sequência das consultas médica e de enfermagem, visitas domiciliares e reuniões educativas. Deverão ser fornecidos: • o cartão da gestante, com a identificação preenchida e orientação sobre ele; • o calendário de vacinas e suas orientações; • a solicitação dos exames de rotina; • as orientações sobre a participação nas atividades educativas - reuniões em grupo e visitas domiciliares.
O cuidado humanizado do pré-natal ao parto
 menciona-se à imprescindibilidade de um novo olhar, entendendo-o como uma existência legitimamente humana. Atender, escutar, dirigir e gerar ligação são perspectivas essenciais na atenção às mulheres, nessa contextura. A definição de humanização, engloba posturas, técnicas, comportamentos e saberes regulados no crescimento sadio dos procedimentos de parto e nascimento, seguindo a personalidade e enaltecendo as mulheres (POSSATI, et. al. 2017). 
Aceitou-se a definição de humanização segundo sugere o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), o qual foi fundado em 2000, com a finalidade de classificar o cuidado ao pré-natal no que pulsa ao seu ingresso e garantia, mas ainda aperfeiçoar ao cuidado aos procedimentos partitivo e puerperal (POSSATI, et. al. 2017).
A Organização Mundial de Saúde recomenda que a escolha do acompanhante deverá ser feita pela mulher, porque isso vai garantia que ela 
estará acompanhada por alguém em que ela confia, com o quem se sentirá mais confortável. portanto, podem ser escolhidos para essas funções, profissionais da área de saúde, como companheiro, familiares, e amigas da parturiente, parteiras, enfermeiras ou doulas (SANTOS; NUNES, 2009). 
A atitude dos enfermeiros, em estabelecer uma comunicação eficaz com sua cliente, construindo uma relação terapêutica, estabelecendo uma condução de trabalho de parto solução e não intervencionista. a diferencia do modelo de 
assistência adotado pelos enfermeiros depende de sua habilidade de comunicação e apoio, que seja eficaz na interação efetiva entre parturiente e 
profissional (CARON; SILVA, 2002),
Sentimentos como ansiedade e medo associados ao trabalho de parto dificultam a participação ativa da mulher no nascimento do seu filho. As mulheres necessitam de uma assistência acolhedora por parte dos profissionais e bem como de seus familiares, contribuindo tanto para aliviar as expectativas negativas, como para estimular sua participação colaborativa, transformando a experiência de dar à luz em um momento prazeroso e construtivo nesta nova etapa da vida desta
Conclusão
O presente trabalho foi relevante para mostrar tanto para os profissionais quanto para a população que o parto normal humanizado trás diversos benefícios com relação à saúde fisiológica e principalmente mental da mãe e do bebê, tornando-o um momento especial e inesquecível na vida de uma família.
Demonstrou-se que quando o profissional tem o conhecimento científico do benefício que um parto normal traz para a parturiente e para o bebê, ele exerce sua função com amor e empatia, humanizando sua assistência e orientando-a para que esse momento se torne o mais tranquilo e seguro possível. De acordo com os resultados da pesquisa, todas as puérperas gostaram do atendimento, fizeram a utilização de alguma prática de cuidado, como o uso da bola, banho, massagem e exercícios, proporcionada pelo enfermeiro e que tais atividades ajudaram para que elas pudessem passar por esse momento com paciência e respeito, individualizando sua assistência.
9 REFERÊNCIAS
MASCARENHAS, Sidnei Augusto. Metodologia científica. São Paulo: Person Education do Brasil, 2012.
MATOS, M. R. et al. Atuação do profissional enfermeiro no pré-natal: educando para a saúde. Educere, 2016. Disponível em: < https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24828_13151.pdf> Acesso em: 03 agosto 2022.
POSSATI, Andrêssa Batista et al. Humanização do parto: significados e percepções de enfermeiras. Escola Anna Nery, v. 21, 2017. Acesso em: 03 agosto. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/VVsfXjcBCgnXBYVNf7m68XS/?lang=pt&format=pdf
ROCHA, Ana Claudia; ANDRADE, Gislângela Silva. Atenção da equipe de enfermagem durante o pré-natal: percepção das gestantes atendidas na rede básica de Itapuranga–GO em diferentes contextos sociais. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 6, n. 1, p. 30-41, 2017.
COIMBRA, L.C.; SILVA, A.M.M.; MOCHELA, E.G.; ALVES, M.T.S.S.B.; RIBEIRO, V.S.; ARAGÃO, V.M.F, et al. Fatores associados à inadequação do uso de assistência pré-natal. Rev Saúde Pública. 2003; 37 (4):456-62.
RIOS, C. T. F; VIEIRA, N. F. C. Ações Educativas no Pré-Natal: Reflexão Sobre a Consulta De Enfermagem Como Um Espaço Para Educação em Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 477-486, maio 2007.
LANDERDAHL, M. C. et al. A Percepção de Mulheres sobre a Atenção Pré-Natal em uma Unidade Básica de Saúde. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. v. 11, n.1. p. 105-111. Mar. 2007.
CARON, O.A.F; SILVA, I.A. Parturiente e equipe obstétrica: a difícil arte da comunicação. Revista Latino-americana de Enfermagem 2002 julho/agosto; 10(4):485-92.
SANTOS, D.S.; NUNES, I.M. Doulas na Assistência ao Parto: Concepção de Profissionais de Enfermagem. Escola Anna Nery Revista Enfermagem 13(3):582-589, jul.-set. 2009.
GONÇALVES, Roselane; AGUIAR, Cláudia de Azevedo; MERIGUI, Miriam Aparecida Barbosa; JESUS, Maria Cristina Pinto de. Vivenciando o cuidado no contexto de uma casa de parto: o olhar das usuárias. Revista Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2011. Disponível em: Acesso em 09 agosto. 2022.
PEREIRA, Adriana Lenho de Figueiredo; MOURA, Maria Aparecida Vasconcelos. Hegemonia e contra hegemonia no processo de implantação da Casa de Parto no Rio de Janeiro. Revista da Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2009. Disponível em: < http://www.redalyc.org/pdf/3610/361033300019.pdf>. Acesso em: 09 agosto. 2022.
https://static.scielo.org/scielobooks/pr84k/pdf/maia-9788575413289.pdf

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