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1 NBR - NR 10 MARINGÁ-PR 2019 2 UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ ENGENHARIA ELÉTRICA Métodos De Análise De Risco MARINGÁ-PR 2019 3 RESUMO A análise de risco são métodos e técnicas aplicadas em uma determinada atividade para identificar e avaliar os riscos em geral que esta atividade apresenta para o operador ou a terceiros que possam estar expostos a essa atividade, também os riscos para o meio ambiente e para a empresa. Palavras chaves: Métodos de análises de riscos, acidentes, riscos, riscos ambientais, identificar e avaliar riscos 4 ABSTRACT The risk analysis are methods and techniques applied in a given activity to identify and evaluate the risks in general that this activity presents to the operator or to third parties who may be exposed to this activity, as well as the risks to the environment and to the company . Keywords: Methods of risk analysis, accident, risk, environmental risks, identify and evaluate risks 5 Sumário 1. OBJETIVO .................................................................................................................... 6 2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6 2.1 APR: Análise Preliminar de Risco .................................................................................. 6 2.2 AAF: Análise de Árvore de Falhas ................................................................................. 6 2.3 ADC: Árvore de Causas.................................................................................................... 7 2.4 FMEA: Análise de Modos de Falhas e Efeitos ............................................................ 7 2.5 HAZOP: Estudo de Perigo e Operabilidade ................................................................. 8 2.6 TIC: Técnicas de Incidentes Críticos ............................................................................. 8 2.7 WHAT-IF (WI): Análise de Riscos .................................................................................. 8 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 9 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 16 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 17 6 1. OBJETIVO Este relatório apresenta como objetivo, mostrar as principais análises de riscos em um cenário com frequentes acidentes, suas ocorrências e suas consequências. Visando mostrar três analises e seus respectivos resultados. 2. INTRODUÇÃO Ao todo existem sete técnicas de analises de risco que são fundamentais para gerenciamento de risco para prevenir os acidentes e evitar suas repetições e danos causados. Estas análises são: 2.1 APR: Análise Preliminar de Risco É um estudo antecipado e detalhado de todas as fases do trabalho com o objetivo de detectar possíveis problemas durante a execução da tarefa. Este estudo se realiza na fase de concepção ou desenvolvimento inicial de um novo sistema. 2.2 AAF: Análise de Árvore de Falhas Figura 1: Análise de árvore de falha Fonte: Google Imagens - 2019 É um processo lógico definido, utiliza eventos que possam ocorrer e buscam suas possíveis causas. O processo investiga as sucessíveis falhas até chegar à falha básica que causou todas as demais. Esta ferramenta analisa os fatores das falhas, sejam estas por causas, consequências e analises de tempos para reparos. 7 2.3 ADC: Árvore de Causas É um método de investigação de acidentes de trabalho, se baseia na teoria de sistemas e na pluricausidade do fenômeno acidente. O estudo parte de um “acidente”, não se baseia em hipóteses, parte especificamente de uma “lesão” sendo seus eventos reais anteriores. Visando identificar fatores de acidente do trabalho e o que os relaciona. Figura 2: Árvore de causas Fonte: Google Imagens - 2019 2.4 FMEA: Análise de Modos de Falhas e Efeitos Possui como objetivo identificar potenciais modos de falha de um processo ou produto para avaliar o risco associado. São classificados por sua importância e recebe as ações corretivas com intenção de diminuir a incidência de falhas. 8 Figura 3: Análise de modos de falhas e efeitos Fonte: Google Imagens – 2019 2.5 HAZOP: Estudo de Perigos e Operabilidade È uma ferramenta de analise de risco que busca identificar os perigos e problemas de operabilidade na instalação de um processo. A HAZOP gera perguntas de modo estruturado e sistemático, através do uso apropriado de um conjunto de palavras chave, aplicadas a pontos críticos do sistema em estudo e permite a avaliação das consequências ou dos efeitos dos desvios operacionais sobre o processo. 2.6 TIC: Técnica de Incidentes Críticos É uma técnica qualitativa, esta identifica falhas e condições inseguras que podem vir ocasionar ocorrência de potenciais incidentes ou incidentes reais. Seu objetivo é a detecção de incidentes críticos e o tratamento dos riscos que os mesmos representam. 2.7 WHAT_IF (WI): Análise de Riscos É um procedimento qualitativo, sendo uma análise geral na detecção de riscos, tanto em sua fase de processo, projeto ou pré operacional. Sua finalidade é testar possíveis omissões em projetos, procedimentos e normas. 9 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Entre os sete temas apresentados irão abordar três sendo esses o APR – Análise Preliminar do Risco, AAF – Análise de Árvore de Falhas e ADC – Árvore de Causas. A APR, esta é uma técnica de análise prévia de riscos, seu objetivo é antecipar a previsão de ocorrências de possíveis acidentes para as pessoas, seja o envolvido ou terceiros, também para, os processos, equipamentos e meio ambiente. É realizada através do estudo, questionamento, levantamento, detalhamento, criatividade, análise crítica e autocrítica, com consequente estabelecimento de precauções técnicas necessárias para a execução das tarefas (etapas de cada operação), de forma que o trabalhador tenha sempre o controle das circunstâncias, por maiores que forem os riscos. A Análise Preliminar de Risco é uma visão técnica antecipada do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança. Por se tratar de uma técnica aplicável a todas as atividades, uma grande virtude da aplicação desta técnica de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária. Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores no setor de energia elétrica são via de regras elevadas, podendo levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade. Contudo, o maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o de origem elétrica. 10 Figura 4: Estudo de análise de riscos Fonte: Google Imagens - 2019 O fato de a linha estar seccionada não elimina o risco elétrico, tampouco se pode prescindir das medidas de controle coletivas e individuais necessárias, já que a energização acidental pode ocorrer devido a erros de manobra, contato acidental com outros circuitos energizados, tensões induzidaspor linhas adjacentes ou que cruzam a rede, descargas atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho, fontes de alimentação de terceiros. Os riscos existentes em atividades com eletricidade são os riscos de origem elétrica (choque elétrico, campo elétrico e campo eletromagnético), riscos de queda, riscos no transporte e com equipamentos, riscos de ataques de insetos, riscos de ataques de animais (peçonhentos ou domésticos), radiação solar, calor e por ultimo riscos ergonômicos. 11 Além dos riscos existentes, possuem também os riscos adicionais, sendo esses: Ambientes confinados, áreas classificadas, umidade e condições atmosféricas. As análises de riscos deverão constar em formulários para que estes sirvam para identificar e tomar as devidas precauções necessárias ao trabalhador. O modelo de formulário está representado na Figura 5 a seguir. Figura 5: APR eletricista Fonte: Google Imagens – 2019 A Análise de Árvore de Falhas possui os estudos de conhecimento detalhado de uma instalação ou sistema estimativo da confiabilidade de um determinado sistema, cálculo da frequência de ocorrência de uma determinada hipótese acidental, 12 identificação das causas básicas de um evento acidental e das falhas mais prováveis que contribuem para a ocorrência de um acidente maior, detecção de falhas potenciais, difíceis de serem reconhecidas, tomada de decisão quanto ao controle dos riscos associados à ocorrência de um determinado acidente, com base na frequência de ocorrência calculada e nas falhas contribuintes de maior significância. A metodologia da AAF consiste na construção de um processo lógico dedutivo que, partindo de um evento indesejado pré-definido (hipótese acidental), busca as suas possíveis causas. O processo segue investigando as sucessivas falhas dos componentes até atingir as chamadas falhas (causas) básicas, que não podem ser desenvolvidas, e para as quais existem dados quantitativos disponíveis. O evento indesejado é comumente chamado de “Evento-Topo”. A sequência para o desenvolvimento de uma árvore de falhas contempla as seguintes etapas: seleção do “Evento-Topo”: na aplicação em estudos de análise de riscos, normalmente o evento-topo é definido a partir de uma hipótese acidental, identificada anteriormente, pela aplicação de técnicas específicas, como Análise Preliminar de Perigos, Análise de Modos de Falhas e Efeitos, entre outras; construção da árvore de falhas, determinando os eventos que contribuem para a ocorrência do evento-topo, estabelecendo as relações lógicas entre os mesmos; seguir esse procedimento para os eventos intermediários até a identificação dos eventos básicos em cada um dos “ramos” da árvore; realizar uma avaliação qualitativa da árvore elaborada, dando especial atenção para a ocorrência de eventos repetidos; aplicação das probabilidades ou frequências nos eventos básicos; cálculo das frequências dos eventos intermediários, de acordo com as relações lógicas estabelecidas, até a determinação da probabilidade ou frequência do evento-topo. A árvore de falhas contempla um “estudo” retrospectivo do relacionamento lógico das possíveis falhas (eventos) que contribuem para a ocorrência do “evento-topo” (hipótese acidental); assim, este, ou seja, o “evento-topo” representa o resultado da árvore (anteriormente conhecido), razão pela qual a “leitura do diagrama” é realizada de baixo para cima, ou seja, dos eventos básicos para o “evento-topo”. Assim, para a construção da árvore de falhas, a partir de um determinado “evento-topo”, três perguntas são consideradas fundamentais para a identificação dos eventos intermediários e básicos e de suas relações lógicas; são elas: Quais falhas podem ocorrer? Quais essas falhas? e Como podem ocorrer?. A relação lógica entre os eventos-topo, intermediária e básica é representada por símbolos lógicos. 13 Figura 6: Esquema em símbolos lógicos de uma AAF Fonte: Google Imagens – 2019 Exemplo de uma árvore de falha para a falha de atuação do relé térmico de um motor elétrico de uma esteira transportadora. Figura 7: Exemplo de árvore de falha Fonte: Google Imagens - 2019 Em princípio o método ADC não se resume a um questionário, mas define um processo de investigação preciso. A investigação consiste em montar um quadro de antecedentes a partir do acidente. Os antecedentes são de dois tipos: 1) Antecedentes-estado: condições permanentes na situação de trabalho, tais como ausência de proteção sobre uma máquina em sua fabricação, um ambiente continuamente quente ou barulhento, uma postura de trabalho penosa etc. 14 2) Acidentes-variações: são as condições não habituais ou modificações que sobrevêm durante o desenvolvimento do trabalho, como uma modificação em seu desenrolar, um incidente técnico, etc. Exemplo: Um indivíduo é ferido ou fere outro durante a execução de uma tarefa com certo material em determinado ambiente (meio). O conjunto composto dos quatro elementos (ou componentes), indivíduo-tarefa-material e meio, define uma unidade de análise denominada atividade. A atividade corresponde a parte do trabalho desenvolvida por um indivíduo no sistema de produção considerado (uma fábrica, uma oficina ou uma canteiro de obras) e a cada indivíduo corresponde uma atividade. Assim, um acidente pode envolver várias atividades, desde que elas estejam estreitamente ligadas – isso se dá particularmente no caso de trabalho em equipe. A coleta de dados deve ser efetuada imediatamente após a ocorrência do acidente seguindo-se o critério: I. O mais breve possível, logo após a ocorrência, quando as pessoas envolvidas não se autocensuram e desabafam informações mais concretas e sem pressão; II. No próprio local onde aconteceu o acidente, pois as evidências importantes ainda estão no mesmo lugar. Deve-se, porém evitar situações constrangedoras; III. Reunir pessoas importantes como testemunhas, como por exemplo, técnicos especializados conhecedores do assunto (máquinas, operações, profissões, etc) que possam fornecer o máximo de dados elucidativos; IV. Registrar e preservar todas as informações possíveis para futuras consultas. Devem-se coletar somente os fatos concretos e objetivos, evitando-se interpretações e julgamentos de valores ou conclusões precipitadas. 15 Figura 8: Diagrama representativo de uma árvore de causas Fonte: Google Imagens – 2019 16 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS As ações de prevenções de acidentes que estão no dia a dia em empresas e fora delas são descritas em normas regulamentadores, sendo as do Brasil as NBR, baseadas em normas internacionais. Para a eletricidade na maioria das vezes estas então na norma regulamentadora 10, ou seja, a NR 10. Onde este consta suas medidas de proteções e eventuais problemas que devem ocorrer o que a empresa deve realizar para sua prevenção e o que os participantes (funcionários ou terceiros) devem realizar para manter-se de acordo com as normas de seguranças. Os principais resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis consequências, visando sua eliminação ou diminuição desses riscos. O objetivo apresentado foi os tipos de análises de riscos e três análises iniciais mostrando seu comportamento em pesquisas e ações para prevenção de riscos. 17 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Site: http://www.eletricistaconsciente.com.br/pontue/fasciculos/seguranca/normas- regulamentadora-nr10-e-riscos-da-area/ Verificado em 01/05/19 Site: https://safety-smt.com.br/seguranca-trabalho/ppra/pcmso/nr10.html Verificado em 01/05/19 Site: http://ambientesst.com.br/norma-nr-10/ Verificado em 01/05/19http://www.eletricistaconsciente.com.br/pontue/fasciculos/seguranca/normas-regulamentadora-nr10-e-riscos-da-area/ http://www.eletricistaconsciente.com.br/pontue/fasciculos/seguranca/normas-regulamentadora-nr10-e-riscos-da-area/ https://safety-smt.com.br/seguranca-trabalho/ppra/pcmso/nr10.html%20Verificado%20em%2001/05/19 https://safety-smt.com.br/seguranca-trabalho/ppra/pcmso/nr10.html%20Verificado%20em%2001/05/19 http://ambientesst.com.br/norma-nr-10/
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