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Imunoprofilaxia • Tipos de imunização: Passiva (recebe uma imunidade pronta de outro animal) Ativa (quando o animal produz anticorpos/suas próprias defesas) • Qualquer método de imunização, os animais podem adquirir naturalmente ou de maneira artificial • IMUNIDADE PASSIVA: Curta duração (Proteção imediata) • Não desenvolve memória • Só transfere imunidade humoral (só recebe anticorpos) • Imunidade temporária Imunidade passiva natural • transferência de anticorpos da mãe pro feto • Através da placenta (mãe transporta IgG) • Através do leite, principalmente o colostro(IgA do colostro) Imunidade passiva artificial • transferência de anticorpos prontos de outros animais (soro hipermune) • um animal não imunizado demora em torno de 7 a 10 dias para produzir resposta imune • Quando ocorre a transferência de anticorpos entre espécies, o anticorpo tem a capacidade de se prender ao antígeno, mas logo após uns dias, o corpo do animal vai produzir anticorpos contra os anticorpos do cavalo • A transmissão de imunidade pelo leite, é composta principalmente por IgA mas também a IgE e quando atingem a mucosa intestinal são degradadas pelas proteínas do tubo digestivo IMUNIDADE ATIVA • exposição do organismo do animal ao antígeno • Desenvolvimento de uma Imunidade específica • Desenvolve células de memória • Desenvolve desfesa humoral e celular • Em ambos os casos vai estimular a produção de anticorpos nos animais Imunidade ativa artificial (vacinas) • Administração de patógenos vivos (atenuados) ou mortos. Componentes bacterianos, toxinas inativas • Fazendo expansão clonal para se proteger contra o antígeno Imunidade ativa natural (doença) • exposição aos patógenos em infecções subclinicas (sem sinais) ou clínicas (doença) VACINAÇÃO • Edward Jenner (1798) retirou lesões da varíola bovina, inoculou em crianças • Vaca= vacina • Método eficaz e de baixo custo para o controle/prevenção das doenças infecciosas. • Elevada antigenicidade, ausência de efeitos colaterais (raramente compatíveis) Vacinas com microrganismo morto INATIVADO • os microrganismos devem apresentar antigenicidade similar à do Micorganismo vivo • Devem ser utilizados métodos que NÃO ALTEREM o antígeno (Formaldeído, acetona, álcool, agentes alquilantes) • Bactérias mortas (bacterinas) ou toxinas inativadas (toxoides) • Necessitam de reforços • Necessitam de adjuvante para aumentar sua eficácia • Permite vacinação de gestantes e imunocomprometidos • Ex: Raiva, Febre aftosa, IBR/BVD, rotavírus, FeLV (gatos), coronavírus (cães). Vacinas com microrganismo morto TOXOIDE • Nesse caso, quem está “morta” é a TOXINA • Clostridium tetani, Clostridium haemolyticum, Clostridium perfringens Vacinas com microrganismo morto RECOMBINANTE • Clonagem do gene do antígeno, isolado do patógeno. • O DNA é inserido em uma bactéria ou levedura • Ex: Febre Aftosa, FeLV, Borrelia burgdorferi (Doença de Lyme) Adjuvantes • normalmente é um metal (molécula pesada) que junto ao antígeno Aumentam a velocidade ou intensidade da resposta do corpo às vacinas; • Como por exemplo: Remoção lenta do antígeno; Apresentação aumentada de antígeno; Estimula receptores Toll- like • Permitem reduzir a quantidade de antígeno injetado, ou do número de doses; • Ação “empírica” Efeitos indesejados Vacina com microrganismo vivo PATOGÊNICO • Exposição de cordeiros às crostas de ectima contagioso; • Exposição de leitoas às fezes/abortamentos de suínos adultos com parvovirose suína Vacina com microrganismo vivo HETERÓLOGO • tirar de uma espécie e inocular em outra • Varíola bovina > humanos • Rotavírus bovino > humanos Vacina com microrganismo vivo ATENUADO • Cultivo celular • Cultivar em Ovos embrionados • Cultivar o micorganismos em Animais de laboratório (espécie heteróloga) • Cultivar o microrganismo em Temperatura-sensíveis (TS) • Cultivar o microrganismo Deleção de genes • Atenuação = REDUÇÃO DA VIRULÊNCIA • Excesso de atenuação → vacina ineficaz • Falta de atenuação → virulência residual (doença) FORMAS DE ATENUAÇÃO Cultivo celular • Cultura do microrganismo em células às quais não está adaptado (da mesma espécie ou espécie heteróloga). Ex: Cinomose canina ataca células linfoides. O vírus é cultivado laboratorialmente em células renais, perdendo a habilidade de causar doença grave Cultivo em ovos embrionados • Cultura do MO em células às quais não está adaptado (espécie heteróloga → galinha). • Ex: Cepa Flury do vírus da raiva, perdendo a virulência em cães e gatos saudáveis Vacinas vivas atenuadas em espécies heterólogas • Cultura do MO em células às quais não está adaptado (espécie heteróloga→animais de laboratório) • Ex: Vírus da peste bovina atenuado em coelhos; Vírus da doença equina africana atenuado em camundongos Atenuação por sensibilidade de temperatura • Vacinas intra nasais • Ex: Influenza equina incubada a 35oC (Temperatura ideal 37oC) Atenuação por deleção de genes • Deleção de gene que causa virulência preservando a capacidade de multiplicação do Mo • Ex: herpes suíno (PRV), bovino (BoHV-1, BoHV-5), rotavírus Humano/bovino