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Lubrificantes e Análise de Óleos

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Lubrificantes, análise de 
óleos e ferrografia
Professor Marco Aurelio Carloto
marco_carloto@ibest.com.br
Especialização em Engenharia da Manutenção
Objetivos
• Revisão dos conceitos de lubrificantes;
• Funcionamento da lubrificação;
• Análise de óleos;
• Conceitos de ferrografia;
• Implementação de cronograma de análise de 
óleos.
Lubrificação
Função do lubrificante
Função do lubrificante
Função do lubrificante
Função do lubrificante
Função do lubrificante
• Separar áreas em contato com um filme 
Função do lubrificante
• Reduzir ou controlar o atrito, minimizando o 
desgaste;
• Remover calor da superfície;
• Proteger contra a corrosão;
• Prevenir a entrada de contaminantes;
• Amortecer choques mecânicos.
Lubrificante - Lubrificação
• Lubrificante
– Uma substância que controla o atrito e o 
desgaste.
• Lubrificação
– A ciência e arte de controlar o atrito e o 
desgaste.
Lubrificantes
• Classificação dos lubrificantes
– Fluido
– Semi-sólido / plástico
– Sólido
– Gasoso
– Flutuação magnética
Classificação dos lubrificantes
• Lubrificantes fluidos
– Óleos de Petróleo (Minerais)
– Óleos Animais
– Óleos Vegetais
– Fluidos Sintéticos
Classificação dos lubrificantes
• Lubrificantes Semi – Sólidos
– Graxas (Fluidos espessados)
– Vaselinas
Classificação dos lubrificantes
• Lubrificantes sólidos
– Bissulfeto de Molibdênio (MoS2)
– Grafite
– Politetrafluoretileno (PTFE)
– Talco
– Mica
Classificação dos lubrificantes
• Lubrificantes gasosos
– Ar
– Nitrogênio
– Dióxido de carbono
– Helio
Lubrificantes fluidos
• Óleos de base mineral (Petróleo)
– Óleos refinados de petróleo cru, de 
ocorrência natural.
Lubrificantes fluidos
• Óleos animais e vegetais
– Inicialmente usados como óleos de 
estampagem e lubrificantes biodegradáveis.
• Óleo de Colza
• Óleo de Babaçu
• Óleo de Soja
Lubrificantes fluidos
• Base sintética
– São produtos da Reação Química de 
Matérias Primas oriundas do petróleo e/ou 
vegetais .
• A estrutura molecular de cada base fluida é
planejada e controlada
• As propriedades são muito previsíveis
Aditivos
• O que são
– Materiais usados para alterar as 
propriedades, características ou performance 
do lubrificante.
Aditivos
• Tipos de aditivos
– Antioxidantes
– Anticorrosivos
– Antiespumantes
– Demulsificantes & 
Emulsificantes
– Melhoradores de IV 
– Abaixadores de Ponto 
de Fluidez 
– Agentes Lubrificantes
– Agentes de 
Adesividade
– Detergentes-
Dispersantes
– Aditivos antidesgaste
e EP
– Lubrificantes Sólidos
Análise das propriedades dos fluídos
• 1ª categoria de análise óleo: análise das propriedades dos fluídos
– Monitoramento, controlando e tendenciando propriedades físicas e 
químicas do lubrificante.
Troca de óleo
baseado na condição
Linha base de óleo novo
Tendência de óleos usados
O processo de envelhecimento do óleo
Não, não dura para sempre...
• Causas do envelhecimento:
– Temperatura
– Catalizadores
– Cisalhamento
– Ar
– Água
O processo de envelhecimento do óleo
Não, não dura para sempre...
• Mecanismos de envelhecimento
– Oxidação
– Polimerização
– Ruptura
– Hidrólise
– Evaporação
O processo de envelhecimento do óleo
Não, não dura para sempre...
• Alteram as propriedades do fluído:
– Física
– Densidade, viscosidade
– Químicas
– Acidez
O caminho duplo da oxidação
• Oxidação é a degradação permanente de 
um lubrificante por meio de reações 
químicas envolvendo oxigênio.
• Com o progresso da oxidação:
– Se produzem moléculas de cadeia longa, que 
conduzem a lacas e verniz.
– Ácidos são produzidos, o que conduz à
corrosão.
Tendência de números ácido
• Indica o esgotamento de certos 
aditivos como o ZDDP, 
detergentes básicos e inibidores 
de ferrugem.
• Identifica o início da oxidação do 
óleo básico
• Mede o nível de ácidos 
corrosivos
• Mede o nível de reserva 
alcalina(BN)
Número Ácido (AN)
(para óleos industriais)
Número Básico (BN)
(para óleos de motores)
Hidróxido de Potássio 
(reativo base)AN
mg de KOH/g 
do óleo
Amostra ácida
Mudança de cor
Laranja a Azul-verde 
(pH=11)
Como monitorar usando a 
tendência de AN
Duas medidas comuns de 
viscosidade
Viscosidade absoluta
Resistência que o óleo apresenta 
ao fluxo e cizalhamento
(atrito interno). 
Unidade comum : Centipoise
Viscosidade absoluta =
Viscosidade absoluta é preferível 
para análise de óleo usado
Viscosidade 
Cinemática
Densidade
RelativaX
Viscosidade Cinemática
A resistência que o óleo apresenta 
ao fluxo e ao cizalhamento
devido a força da gravidade
Unidade comum : Centistoke
(cSt)
Também se usa SSU (Segundos 
Saybolt Universal)
Alta Viscosidade
Baixa Viscosidade
Medição da viscosidade cinemática
Viscosimetro. Fonte: http://www.splabor.com.br/imagens/catalogo/thumb/Liquido-Transp-Pqn.jpg
Óleo é introduzido no tubo por 
sucção.
O tubo é imerso em um banho de 
temperatura constante.
Mede-se o tempo em segundos 
enquanto o fluído flui da marca 
inicial até o final.
Viscosidade Cinemática = 
Constante do tubo 
X
Tempo de fluxo em segundos
Segundos
Tubo de Vidro em formato de U 
para Fluxo de Gravidade
Início
Fim
Seção Capilar
Efeitos no sistema causados por 
uma viscosidade inadequada
• Viscosidade muito alta
– Geração de calor, oxidação, 
verniz, borra;
– Cavitação;
– Fluxo inadequado nos 
rolamentos, mancais, etc.;
– Cizalhamento do óleo nos 
mancais de bucha;
– Perdas no consumo de 
energia;
– Pobres características 
antiespumante e 
demulsificantes;
– Pobres características de 
bombeabilidade em baixas 
temperaturas.
• Viscosidade muito baixa
– Perda de película do óleo, 
lubrificação limite, desgaste 
excessivo;
– Alto atrito mecânico, perda de 
energia;
– Alto atrito mecânico, geração 
de calor, etc.;
– Fugas externas e internas;
– Aumento da sensibilidade do 
sistema a contaminação por 
partículas;
– Falha da película em altas 
temperaturas, baixas 
velocidades ou altas cargas.
Estabeleça a linha de base do óleo 
novo, determine limites superiores e 
inferiores
Análise de rotina
A Viscosidade 
está fora dos 
limites?
Investigue as causas:
1. Oxidação
2. Fuligem
3. Mistura com óleo de alta viscosidade
4. Volatilização
5. Água emulsionada
6. Refrigerante (glicol)
Sim, acima do limite
Corrija a causa e troque 
o óleo se necessário
Não
Investigue as causas:
1. Diluição por combustível
2. Mistura com óleo de baixa 
viscosidade
3. Ruptura das moléculas do 
óleo base
4. Ruptura do aditivo melhorador
de TV
5. Contaminação (Mistura com 
solventes, refrigerantes, etc.)
Sim, abaixo do limite
Corrija a causa e troque 
o óleo se necessário
Como usar a análise de viscosidade
Controle de contaminação
Construindo a confiabilidade
Sólidos
(partículas)
Umidade Ar
Radiação
Calor
Anticongelante
Combustíveis
• A análise de contaminação dos fluídos conduz à principal causa de 
desgaste da máquina e falha do lubrificante.
• O controle da contaminação é a estratégia principal de um processo 
de manutenção pró-ativa.
Contaminante
Alterações 
Químicas no Óleo
Alterações Físicas 
Óleo
Ataque químico 
superficial da 
máquina
Destruição da 
superfície da 
máquina
Sólidos
Oxidação -
Esgotamento de 
Aditivos
Aumenta Viscosidade Formação de verniz
Alterações Físicas -
Fadiga da Superfície
Água
Oxidação -
Esgotamento de 
Aditivos
Aumenta Viscosidade
Destruição ácida -
Ferrugem
Cavitação -
Riscamento
Combustível
Esgotamento de 
aditivos - Aromáticos
Abaixa ponto de 
inflamação - Abaixa 
viscosidade - Aumenta 
pressão de vapor
Ácido sulfúrico
Perda de resistência 
de película
Glicol 
(anticongelante)
Oxidação - Borra Aumenta Viscosidade Aumento de acidez
Perda de resistência 
de película
Ar Oxidação Oxidação Ferrugem e corrosão Cavitação
Calor
Degradação térmica -
Oxidação
Aumenta Viscosidade Verniz - Acidez
Perda de resistência 
de película
Danos causados pela contaminação do óleo
Contaminação por partículas
Causa e efeito de desgaste
• Causa (indução de falha)
– Abrasão
– Erosão
– Sedimentação– Fadiga de superfície
• "Confiabilidade e 
manutenabilidade são funções 
de controle da contaminação 
conduz a uma vida útil maior“
• General Electric
• Efeito (produção de partículas)
– Abrasão
– Cavitação
– Adesão
– Corrosão
– Desalinhamento
– Óleo errado
• "A contaminação é a causa simples 
mais importante que provoca o 
mau funcionamento do lubrificante 
e um subsequente desgaste 
excessivo das partes".
• Mobil Oil
Pró-ativo
Preditivo
Manutenção pró-ativa em três passos
1. Estabeleça seus objetivos ou metas de 
limpeza. Os limites devem ser de acordo 
com suas metas de confiabilidade.
2. Tome ações específicas para alcançar seus 
objetivos:
– Reduzir a entrada e contaminantes;
– Melhorar sua filtragem.
3. Meça seus níveis de contaminação com 
frequência.
Pressão de operação < 1500 psi 1500 - 2500 psi > 2500 psi
Servo válvula 17/14/12 16/13/11 15/12/10
Válvulas proporcionais 18/15/12 17/14/12 16/13/11
Bomba de volume variável 18/16/13 18/15/12 17/14/12
Válvula de cartucho 19/16/14 18/16/13 18/15/12
Bomba de pistões fixos 19/16/14 18/16/13 18/15/12
Bomba de palhetas 20/17/14 19/16/14 18/16/13
Válvula de controle de pressão / 
fluxo
20/17/14 19/16/14 18/16/13
Válvula solenóides 20/17/14 19/16/14 19/16/14
Bomba de engrenagens 20/17/14 19/16/14 19/16/14
Ajuste os melhores níveis de limpeza de acordo com a severidade de trabalho, 
criticidade da máquina e tipo de fluído (ex: base água e aspectos de segurança)
Objetivos de limpeza em fluído hidráulico típico
Contagem de partículas em campo
Média de 25 mil amostras
• Amostras de clientes da Pall (filtros)
Óleos lubrificantes Código ISO Fluídos Hidráulicos Código ISO
Equipamento mineração 24/17 Escavadeiras 22/17
Redutores 22/17 Equip. de construção 18/14
Metais não ferrosos 21/16 Equip. mineração (geral) 18/14
Processos de metais 21/16 Metais não ferrosos 18/14
Aciarias 20/16 Serrarias 18/14
Óleos usados 20/15 Indústrias de carvão 17/14
Óleo compressor 18/15 Aciarias 17/14
Óleo novo (granel) 18/15 Moldes de injeção 17/14
Óleo de turbinas 17/14 Ferramentas de Máquinas 17/14
Óleo hidráulico novo 17/14 Turbina - Gerador Hidráulico 17/14
Rolamentos ventiladores 17/14 Hidráulicos papeleiras 17/14
Óleo de papeleiras 17/13 Equip. Florestal 16/13
Lubrificantes marinhos 15/12 Fundição 16/13
12/9 14/11 16/13 18/15 20/17 22/19 24/21 26/23
Fluídos 
hidráulicos
Muito 
Limpo
Limpo Sujo
Óleos de 
engrenagens
Muito 
Limpo
Limpo Sujo
Óleos de motor
Muito 
Limpo
Limpo Sujo
Óleos de turbina Muito 
Limpo
Limpo Sujo
Contagem de partículas em campo
Média de 25 mil amostras
Três maneiras de medir e contar partículas
• Usando o microscópio (ISO 4407)
• Contador óptico de partículas automático (ISO 
11500)
• Contador de partículas automático de bloqueio de 
poro (B 0406)
Como utilizar a contagem de 
partículas na análise de óleo
• Benefícios desta 
estratégia:
– Reduzir a taxa de 
ocorrência de falha 
(manutenção pró-ativa)
– Aumentar a 
sensibilidade em 
detecção de falha 
prematura (manutenção 
preditiva)
– Aumentar a frequência 
de detecção de falha 
(alta taxa amostragem)
– Resultados: aumentar a 
confiabilidade das 
máquinas
Controle de 
partículas mensal
Ultrapassam 
os objetivos
Análise de 
concentração ferrosa
Sim
Não
É uma porcentagem 
alta?
Realização de 
exames que são 
necessários:
- Ferrografia
- Espectrometria,
-Vibração
-Viscosidade, etc.
Sim
Localizar e corrigir 
o problema
Buscar problemas 
em filtros, falhas 
em selos e outras 
fontes de 
ingressão
Não
Corrigir o problema
Contaminação com água 
Flagelo do óleo
• Melhores práticas:
– Restringir a contaminação
– Reconhecer sua presença
– Analisar o estado e concentração
– Remover 
A água é o segundo 
contaminante mais 
destrutivo
Frequentemente se considera 
contaminação com água como 
algo "Normal"
Contaminação do óleo com água 
Situação de coexistência
• Água dissolvida : As 
moléculas de água estão 
dispersas uma a uma por 
todo o óleo como umidade
• Água emulsionada : 
Microscópicos glóbulos de 
água estão dispersos em 
uma suspensão estável no 
óleo. Como uma névoa
• Água livre : água, quando se 
mistura com óleo, 
rapidamente se assenta no 
fundo do tanque. Como 
chuva
Óleo
Dissolvida 
(ppm)*
Emulsionada 
(ppm)*
Livre 
(ppm)*
Óleo Hidráulico Novo 0 - 200 200 - 1000 > 1000
Óleo Hidráulico 
Envelhecido
0 - 600 600 - 5000 > 5000
Óleo R e O Novo 0 - 150 150 - 500 > 500
Óleo R e O envelhecido 0 - 500 500 - 1000 > 1000
Óleo de motor Novo 0 - 2000 2000 - 5000 > 5000
* valores aproximados
Problema relacionado com água O que afeta?
Hidrólise e Oxidação
A água promove alteração química e física no óleo 
básico.
- Formação de ácidos
- Engrossamento do óleo
- Verniz
- Lodo
Aeração
A água favorece os problemas com aeração
- Espumação
- Entrada de ar
Efeitos na Viscosidade
A água conduz a estados emulsionados, maior 
viscosidade e propriedades não newtonianas
Efeitos Dielétricos A água reduz as propriedades isolantes do óleo
Contaminação com água 
Efeitos no óleo básico
Aditivo atacadoAditivo atacado
Contaminação com água 
Efeitos nos aditivos
Antioxidante (fenóis)
Inibidores de ferrugem
Agente demulsificantes
Detergentes e dispersantes
Borato ETP
ZDDP
Modo de AtaqueModo de Ataque ResultadoResultado
Hidrólise (reação 
química com água)
Hidrólise (reação 
química com água)
Lavagem por águaLavagem por água
Aumenta a constante 
dielétrica (o óleo se 
converte em um 
condutor elétrico)
Aumenta a constante 
dielétrica (o óleo se 
converte em um 
condutor elétrico)
HidróliseHidrólise
Sedimentos (floculação)
Ácidos
Degradação dos aditivos
Borra
Sedimentos
Degradação dos aditivos
Bactérias
Pobre separação da água e óleo
Perda de desempenho do aditivo
Sulfato de hidrogênio e Ácido sulfúrico
Relatos de problemas com água O que afeta?
Corrosão
A água no óleo agrega ao ácido um grande 
potencial destrutivo.
Perda de resistência da película
A água permite que a película falhe nos contatos 
hidro-dinâmicos (Ex. Rolamentos)
Evaporação da água em contatos hidrodinâmicos
ocasiona a falha dos rolamentos
Cavitação
A água é a principal responsável das causas de 
cavitação em bombas hidráulicas
Adesão e entupimento dos filtros
A água torna deficiente uma filtragem e provoca o 
agarramento de válvulas
Contaminação com água 
Efeitos na máquina
Danos causados pela água no 
rolamento
• A água põe o rolamento em alto risco quando a máquina 
está em repouso. Uma vez que está estática, a corrosão 
inicia e a falha do rolamento é iminente.
• Os rolamentos podem atender até 75% de sua vida por 
causa da água antes que o óleo se torne turvo.
– "A presença de água no óleo lubrificante pode diminuir a vida 
dos rolamentos em até 1% ou menos, dependendo da 
quantidade presente" 
SKF
Tipo de Óleo Precaução Crítico Fonte
Óleos de Motor None OEM's
Óleos Hidráulicos 0.1% Exxon
Óleos Hidráulicos 0.1% Vickers
Óleos de Engrenagem Industrial 0.1% 1% Exxon
Óleos de Motor Marítimo 0.5% Exxon
Óleos de Máquinas de Papel 0.1% Exxon
Óleos de Refrigeradores a Freon 0.01% Exxon
Unidades EHC Turbina a Vapor 0.2% GE
Óleos de Transformador 20 - 35 ppm IEEE
Estas informações devem ser utilizadas com sensatez
Limites publicados de umidade (água)
Medição da água no óleo 
por Karl Fischer
Método Volumétrico
• ASTM D-1744
• Titulação utilizando iodo 
como reagente
• Volume de reagentes é
medido
• Baixo custo
Método Coulométrico
• ASTM D-4928
• Titulação por eletrólise
• Mede-se a eletricidade em 
coulombs
• Produz resíduos perigosos
• É muito caro medir óleos 
com alto nível de água
Método de co-destilação
• Método coulométrico e 
volumétrico
• Destilar água (com 
tolueno) do óleo antes da 
titulação evita a 
interferência dos aditivos
• O tolueno é misturado no 
óleo antes da destilação
Interferência:
Numerosas substâncias incluindo aditivos EP e AW, produtos de oxidação, cloretos ferrosos 
(rebarbas), álcool livre, enxofre e nitrogênio. ZDDP causa erro de 250 ppm no volumétricoe 50 a 100 
ppm no coulumétrico.
"Os resultados de D1744 deveriam ser vistos mais como relativos que absolutos, devido às 
interferências dos aditivos e outras razões".
Análise de rotinaAnálise de rotina
Limites acima 
dos resultados
Limites acima 
dos resultados
Sim
Não
Danos aos 
aditivos básicos?
Danos aos 
aditivos básicos?
Sim
Corrija as fontes de 
ingressos e troque 
o óleo 
Corrija as fontes de 
ingressos e troque 
o óleo 
Não
Conserte as fontes 
de contaminação e 
desidrate o óleo
Conserte as fontes 
de contaminação e 
desidrate o óleo
Estabeleça os 
limites
Estabeleça os 
limites
Como monitorar água
ElementosElementos Tamanh
o
Tamanh
o
TexturaTextura MetalurgiaMetalurgia ConcentraçãoConcentração
Análise Espectrométrica
• Fluorescência de raios X
• Microscópio de escaneamento
eletrônico (SEM/EDX)
• Plasma indutivo acoplado 
(ICP)
• Emissão de faísca 
Análise de Concentração 
Ferrosa
• Ferrografia de leitura direta DR
• Contagem de partículas ferrosas
• Outros instrumentos para 
densidade ferrosa
Tribométrica PQ 90/CSI 51 FW 
Ferrografia Analítica
• Lâmina
• Ferrograma
• Filtrograma
• Análise Microscópica 
Resultados em PPM Várias unidades de Concentração Visual
Tecnologias utilizadas para 
monitorar partículas de desgaste
Análise espectrométrica de metais 
de desgaste
• A análise espectrométrica identifica a presença 
de elementos importantes no óleo. 
•
Alguns são bem vindos (aditivos)..., enquanto 
outros não são (partículas de desgaste). 
•
Informações sobre elementos é a parte central 
do relatório da análise de óleo.
As análises 
espectrométricas 
convertem o óleo em 
foco de luz, por super 
aquecimento
As análises 
espectrométricas 
convertem o óleo em 
foco de luz, por super 
aquecimento
A luz é analisada para 
ver qual comprimento 
de ondas está presente 
e sua intensidade
A luz é analisada para 
ver qual comprimento 
de ondas está presente 
e sua intensidade
Os comprimentos de 
ondas correspondem a 
metais específicos 
(elementos) em um óleo 
e sua intensidade 
define sua 
concentração
Os comprimentos de 
ondas correspondem a 
metais específicos 
(elementos) em um óleo 
e sua intensidade 
define sua 
concentração
Os elementos identificam 
onde existe a probabilidade 
de que ocorra o desgaste na 
máquina e sua concentração 
é em relação com sua 
severidade
Os elementos identificam 
onde existe a probabilidade 
de que ocorra o desgaste na 
máquina e sua concentração 
é em relação com sua 
severidade
A localização do 
desgaste define a ação 
a seguir
A localização do 
desgaste define a ação 
a seguir
Como trabalha a análise de elementos
Ferrografia
• Palavras-chave: Ferrografia; desgaste preditivo 
• Princípios básicos
– Toda máquina se desgasta;
– Desgaste gera partículas;
– Tamanho e a quantidade das partículas;
– Morfologia e o acabamento superficial. 
O que é a Ferrografia
• A Ferrografia consiste na determinação da 
severidade, modo e tipos de desgaste em 
máquinas, por meio da identificação da 
morfologia, acabamento superficial, coloração, 
natureza e tamanho das partículas encontradas 
em amostras de óleos ou graxas lubrificantes, 
de qualquer viscosidade, consistência e 
opacidade.
Aplicações
• Manutenção preditiva
• Análise de falhas
• Desenvolvimento 
– Materiais
– Lubrificantes
– Processos
Princípios
• Toda máquina se desgasta
• O desgaste gera partículas
• O tamanho e a quantidade são indicativos da severidade
• A morfologia indica a causa do desgaste
AMACIAMENTO
NORMAL
SEVERO
DESGASTE
TEMPO
Tipos de exames ferrográficos
• Quantitativo (DR) 
– Determina as 
concentrações e permite 
análise de tendências 
• Partículas grandes ( L > 5 
µm )
• Partículas pequenas ( S < 
5 µm )
• Concentração total = L+S
• Modo de desgaste =
• PLP = [(L-S)/(L+S)]*100
• Analítico (AN) 
– Identifica os tipos e causas 
do desgaste
• Esfoliação
• Pitting
• Abrasão
• Corrosão
• Contaminantes
• Arrastamento
• Falha do lubrificante, etc
• Viscosidade
• TAN
• % Água
• Contagem de Partículas
• Ferrografia DR e AN
Análise de óleos
Ferrografia quantitativa (DR)
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
Ferrógrafo analítico modelo FMIII Microscópio Metalográfico + Biológico 
combinados
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
Ferrográfia analítica
0
5
10
15
20
25
30
35
Tipos de Maq. (%)
Cx. Engren.
Compres.
Circ. Hidr.
Turbinas
Bombas
Motores
Trafos
Outros
• Tipos de máquinas monitoradas 
Manutenção preditiva
Análise óleo
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
FERROgrafia lida apenas com 
partículas ferrosas
• Certo? 
• Errado!!
• O nome FERROgrafia tem apenas motivos históricos.
• Alguns dos materiais identificados são :
– Ligas ferrosas: aço, ferro fundido, aço inox, 
– Compostos ferrosos : minério, ferrugem
– Ligas não ferrosas : bronze, alumínio, prata, cromo, níquel, 
magnésio etc.
– Areias diversas, sais, vidro, borrachas etc.
Resultados efetivos a serem alcançados
• Adiamento de Paradas Preventivas
– Ex.: Compressor GA = US$ 18.000 / intervenção / 10.000 horas
• Aumento de vida útil
– Eliminação de causas antes dos danos
• Tomada de decisão com base científica
– Seleção estratégica de equip. para manutenção
• Aumento da segurança operacional
– Ex.: aplicações aeronáuticas
• Eng. de manutenção - Melhorias e Ecomomias
– Pesquisa de lubrif. e materiais, inclusive em concorrências
– Trocas de lubrificantes apenas quando realmente necessário
• ISO 9000
– Faz parte da certificação de várias empresas
A real economia se dá quando se 
consegue postergar paradas
• Evolução da 
concentração total de 
partículas.
• Desde 1996 as paradas 
deste compressor vêm 
sendo adiadas de forma 
segura, com 
intervenções pequenas 
e baratas.
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
• Evolução da 
concentração total de 
partículas.
• Não tendo sido 
acatadas as 
recomendações, o 
compressor acabou 
parando em 
emergência.
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
Quando o analista tem que dizer:
“Eu te falei!”
Objetivos da ferrografia
• Estabelecer uma metodologia para implantar e 
manter um sistema de manutenção preditiva por 
análise de óleos nos equipamentos produtivos.
• Abrangência
– Cabeçotes rotativos de furação, retífica, fresagem, 
brunimento;
– Unidades Hidráulicas;
– Caixas de engrenagens (redutores).
ESFOLIAÇÃO ARRASTAMENTO ABRASÃO E AREIA NACO DE PITTING
FIBRAS DE PANOBRONZE (100X) ALUMÍNIOFERRUGEM
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
Exemplos de partículas (500 X)
• Cada partícula, ou 
conjunto de 
partículas indica um 
tipo de desgaste ou 
contaminação 
diferente.
• As partículas são 
batizadas de acordo 
com sua 
característica mais 
importante:
– Tipo de desgaste 
– Morfologia
– Natureza
• A escala de 0 a 10 é
apenas uma 
referência gráfica, 
pois cada tipo de 
partícula possui 
uma metodologia 
própria.
Os gráficos da ferrografia analítica
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
Exemplo de cronograma básico
Ferrografia quantitativa (DR)
Exemplo cadastro de pontos
Cadastro de pontos 
Exemplo de Laudo Análise Óleos
Dificuldades
• Disponibilidade tempo (pessoal e equipamento);
• Distribuição dos trabalhos;
• Motivação;
• Custo de implementação.
Resultados esperados
• Escopo de análise óleos desenvolvido por meio 
de Benchmarking.
• ‘
• Plano preditiva análise de óleos no banco dados 
do software de Manutenção.
• Controle tendência condições de desgaste 
equipamentos / lubrificantes no software de 
ferramentas preditivas.
• Relatórios consistentes na tomada de decisões 
confiáveis para ações planejadas.
MOREIRA, Urbano. Planejamento Manutenção . CEFET-PR.
KARDEC, Alan; NASCIF, Julio. Manutenção Função Estratégica . Riode Janeiro: 2ª
Ed. QUALITYMARK, 2002.
Tribolab. Disponível em: www.tribolab.com.br. Acesso em 29 mar. 2010.
L.X. Nepomuceno. Técnicas de Manutenção Preditiva. Vol.1 e 2. São Paulo: Edgard 
Blucher, 2002.
VIANA, Herbert R.G. PCM – Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de Janeiro: 
QualityMark, 2002.
CASTROL LUBRIFICANTES – Manual Técnico de Lubrificantes Industriais .
PARKER HANNIFIN. Tecnologia Hidráulica Industrial . Apostila Parker Training, 
1999: Jacareí-SP. Disponível em: 
http://www.inf.unisinos.br/~danielf/Apostila%20Hidraulica.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
Referências

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