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Lubrificantes, análise de óleos e ferrografia Professor Marco Aurelio Carloto marco_carloto@ibest.com.br Especialização em Engenharia da Manutenção Objetivos • Revisão dos conceitos de lubrificantes; • Funcionamento da lubrificação; • Análise de óleos; • Conceitos de ferrografia; • Implementação de cronograma de análise de óleos. Lubrificação Função do lubrificante Função do lubrificante Função do lubrificante Função do lubrificante Função do lubrificante • Separar áreas em contato com um filme Função do lubrificante • Reduzir ou controlar o atrito, minimizando o desgaste; • Remover calor da superfície; • Proteger contra a corrosão; • Prevenir a entrada de contaminantes; • Amortecer choques mecânicos. Lubrificante - Lubrificação • Lubrificante – Uma substância que controla o atrito e o desgaste. • Lubrificação – A ciência e arte de controlar o atrito e o desgaste. Lubrificantes • Classificação dos lubrificantes – Fluido – Semi-sólido / plástico – Sólido – Gasoso – Flutuação magnética Classificação dos lubrificantes • Lubrificantes fluidos – Óleos de Petróleo (Minerais) – Óleos Animais – Óleos Vegetais – Fluidos Sintéticos Classificação dos lubrificantes • Lubrificantes Semi – Sólidos – Graxas (Fluidos espessados) – Vaselinas Classificação dos lubrificantes • Lubrificantes sólidos – Bissulfeto de Molibdênio (MoS2) – Grafite – Politetrafluoretileno (PTFE) – Talco – Mica Classificação dos lubrificantes • Lubrificantes gasosos – Ar – Nitrogênio – Dióxido de carbono – Helio Lubrificantes fluidos • Óleos de base mineral (Petróleo) – Óleos refinados de petróleo cru, de ocorrência natural. Lubrificantes fluidos • Óleos animais e vegetais – Inicialmente usados como óleos de estampagem e lubrificantes biodegradáveis. • Óleo de Colza • Óleo de Babaçu • Óleo de Soja Lubrificantes fluidos • Base sintética – São produtos da Reação Química de Matérias Primas oriundas do petróleo e/ou vegetais . • A estrutura molecular de cada base fluida é planejada e controlada • As propriedades são muito previsíveis Aditivos • O que são – Materiais usados para alterar as propriedades, características ou performance do lubrificante. Aditivos • Tipos de aditivos – Antioxidantes – Anticorrosivos – Antiespumantes – Demulsificantes & Emulsificantes – Melhoradores de IV – Abaixadores de Ponto de Fluidez – Agentes Lubrificantes – Agentes de Adesividade – Detergentes- Dispersantes – Aditivos antidesgaste e EP – Lubrificantes Sólidos Análise das propriedades dos fluídos • 1ª categoria de análise óleo: análise das propriedades dos fluídos – Monitoramento, controlando e tendenciando propriedades físicas e químicas do lubrificante. Troca de óleo baseado na condição Linha base de óleo novo Tendência de óleos usados O processo de envelhecimento do óleo Não, não dura para sempre... • Causas do envelhecimento: – Temperatura – Catalizadores – Cisalhamento – Ar – Água O processo de envelhecimento do óleo Não, não dura para sempre... • Mecanismos de envelhecimento – Oxidação – Polimerização – Ruptura – Hidrólise – Evaporação O processo de envelhecimento do óleo Não, não dura para sempre... • Alteram as propriedades do fluído: – Física – Densidade, viscosidade – Químicas – Acidez O caminho duplo da oxidação • Oxidação é a degradação permanente de um lubrificante por meio de reações químicas envolvendo oxigênio. • Com o progresso da oxidação: – Se produzem moléculas de cadeia longa, que conduzem a lacas e verniz. – Ácidos são produzidos, o que conduz à corrosão. Tendência de números ácido • Indica o esgotamento de certos aditivos como o ZDDP, detergentes básicos e inibidores de ferrugem. • Identifica o início da oxidação do óleo básico • Mede o nível de ácidos corrosivos • Mede o nível de reserva alcalina(BN) Número Ácido (AN) (para óleos industriais) Número Básico (BN) (para óleos de motores) Hidróxido de Potássio (reativo base)AN mg de KOH/g do óleo Amostra ácida Mudança de cor Laranja a Azul-verde (pH=11) Como monitorar usando a tendência de AN Duas medidas comuns de viscosidade Viscosidade absoluta Resistência que o óleo apresenta ao fluxo e cizalhamento (atrito interno). Unidade comum : Centipoise Viscosidade absoluta = Viscosidade absoluta é preferível para análise de óleo usado Viscosidade Cinemática Densidade RelativaX Viscosidade Cinemática A resistência que o óleo apresenta ao fluxo e ao cizalhamento devido a força da gravidade Unidade comum : Centistoke (cSt) Também se usa SSU (Segundos Saybolt Universal) Alta Viscosidade Baixa Viscosidade Medição da viscosidade cinemática Viscosimetro. Fonte: http://www.splabor.com.br/imagens/catalogo/thumb/Liquido-Transp-Pqn.jpg Óleo é introduzido no tubo por sucção. O tubo é imerso em um banho de temperatura constante. Mede-se o tempo em segundos enquanto o fluído flui da marca inicial até o final. Viscosidade Cinemática = Constante do tubo X Tempo de fluxo em segundos Segundos Tubo de Vidro em formato de U para Fluxo de Gravidade Início Fim Seção Capilar Efeitos no sistema causados por uma viscosidade inadequada • Viscosidade muito alta – Geração de calor, oxidação, verniz, borra; – Cavitação; – Fluxo inadequado nos rolamentos, mancais, etc.; – Cizalhamento do óleo nos mancais de bucha; – Perdas no consumo de energia; – Pobres características antiespumante e demulsificantes; – Pobres características de bombeabilidade em baixas temperaturas. • Viscosidade muito baixa – Perda de película do óleo, lubrificação limite, desgaste excessivo; – Alto atrito mecânico, perda de energia; – Alto atrito mecânico, geração de calor, etc.; – Fugas externas e internas; – Aumento da sensibilidade do sistema a contaminação por partículas; – Falha da película em altas temperaturas, baixas velocidades ou altas cargas. Estabeleça a linha de base do óleo novo, determine limites superiores e inferiores Análise de rotina A Viscosidade está fora dos limites? Investigue as causas: 1. Oxidação 2. Fuligem 3. Mistura com óleo de alta viscosidade 4. Volatilização 5. Água emulsionada 6. Refrigerante (glicol) Sim, acima do limite Corrija a causa e troque o óleo se necessário Não Investigue as causas: 1. Diluição por combustível 2. Mistura com óleo de baixa viscosidade 3. Ruptura das moléculas do óleo base 4. Ruptura do aditivo melhorador de TV 5. Contaminação (Mistura com solventes, refrigerantes, etc.) Sim, abaixo do limite Corrija a causa e troque o óleo se necessário Como usar a análise de viscosidade Controle de contaminação Construindo a confiabilidade Sólidos (partículas) Umidade Ar Radiação Calor Anticongelante Combustíveis • A análise de contaminação dos fluídos conduz à principal causa de desgaste da máquina e falha do lubrificante. • O controle da contaminação é a estratégia principal de um processo de manutenção pró-ativa. Contaminante Alterações Químicas no Óleo Alterações Físicas Óleo Ataque químico superficial da máquina Destruição da superfície da máquina Sólidos Oxidação - Esgotamento de Aditivos Aumenta Viscosidade Formação de verniz Alterações Físicas - Fadiga da Superfície Água Oxidação - Esgotamento de Aditivos Aumenta Viscosidade Destruição ácida - Ferrugem Cavitação - Riscamento Combustível Esgotamento de aditivos - Aromáticos Abaixa ponto de inflamação - Abaixa viscosidade - Aumenta pressão de vapor Ácido sulfúrico Perda de resistência de película Glicol (anticongelante) Oxidação - Borra Aumenta Viscosidade Aumento de acidez Perda de resistência de película Ar Oxidação Oxidação Ferrugem e corrosão Cavitação Calor Degradação térmica - Oxidação Aumenta Viscosidade Verniz - Acidez Perda de resistência de película Danos causados pela contaminação do óleo Contaminação por partículas Causa e efeito de desgaste • Causa (indução de falha) – Abrasão – Erosão – Sedimentação– Fadiga de superfície • "Confiabilidade e manutenabilidade são funções de controle da contaminação conduz a uma vida útil maior“ • General Electric • Efeito (produção de partículas) – Abrasão – Cavitação – Adesão – Corrosão – Desalinhamento – Óleo errado • "A contaminação é a causa simples mais importante que provoca o mau funcionamento do lubrificante e um subsequente desgaste excessivo das partes". • Mobil Oil Pró-ativo Preditivo Manutenção pró-ativa em três passos 1. Estabeleça seus objetivos ou metas de limpeza. Os limites devem ser de acordo com suas metas de confiabilidade. 2. Tome ações específicas para alcançar seus objetivos: – Reduzir a entrada e contaminantes; – Melhorar sua filtragem. 3. Meça seus níveis de contaminação com frequência. Pressão de operação < 1500 psi 1500 - 2500 psi > 2500 psi Servo válvula 17/14/12 16/13/11 15/12/10 Válvulas proporcionais 18/15/12 17/14/12 16/13/11 Bomba de volume variável 18/16/13 18/15/12 17/14/12 Válvula de cartucho 19/16/14 18/16/13 18/15/12 Bomba de pistões fixos 19/16/14 18/16/13 18/15/12 Bomba de palhetas 20/17/14 19/16/14 18/16/13 Válvula de controle de pressão / fluxo 20/17/14 19/16/14 18/16/13 Válvula solenóides 20/17/14 19/16/14 19/16/14 Bomba de engrenagens 20/17/14 19/16/14 19/16/14 Ajuste os melhores níveis de limpeza de acordo com a severidade de trabalho, criticidade da máquina e tipo de fluído (ex: base água e aspectos de segurança) Objetivos de limpeza em fluído hidráulico típico Contagem de partículas em campo Média de 25 mil amostras • Amostras de clientes da Pall (filtros) Óleos lubrificantes Código ISO Fluídos Hidráulicos Código ISO Equipamento mineração 24/17 Escavadeiras 22/17 Redutores 22/17 Equip. de construção 18/14 Metais não ferrosos 21/16 Equip. mineração (geral) 18/14 Processos de metais 21/16 Metais não ferrosos 18/14 Aciarias 20/16 Serrarias 18/14 Óleos usados 20/15 Indústrias de carvão 17/14 Óleo compressor 18/15 Aciarias 17/14 Óleo novo (granel) 18/15 Moldes de injeção 17/14 Óleo de turbinas 17/14 Ferramentas de Máquinas 17/14 Óleo hidráulico novo 17/14 Turbina - Gerador Hidráulico 17/14 Rolamentos ventiladores 17/14 Hidráulicos papeleiras 17/14 Óleo de papeleiras 17/13 Equip. Florestal 16/13 Lubrificantes marinhos 15/12 Fundição 16/13 12/9 14/11 16/13 18/15 20/17 22/19 24/21 26/23 Fluídos hidráulicos Muito Limpo Limpo Sujo Óleos de engrenagens Muito Limpo Limpo Sujo Óleos de motor Muito Limpo Limpo Sujo Óleos de turbina Muito Limpo Limpo Sujo Contagem de partículas em campo Média de 25 mil amostras Três maneiras de medir e contar partículas • Usando o microscópio (ISO 4407) • Contador óptico de partículas automático (ISO 11500) • Contador de partículas automático de bloqueio de poro (B 0406) Como utilizar a contagem de partículas na análise de óleo • Benefícios desta estratégia: – Reduzir a taxa de ocorrência de falha (manutenção pró-ativa) – Aumentar a sensibilidade em detecção de falha prematura (manutenção preditiva) – Aumentar a frequência de detecção de falha (alta taxa amostragem) – Resultados: aumentar a confiabilidade das máquinas Controle de partículas mensal Ultrapassam os objetivos Análise de concentração ferrosa Sim Não É uma porcentagem alta? Realização de exames que são necessários: - Ferrografia - Espectrometria, -Vibração -Viscosidade, etc. Sim Localizar e corrigir o problema Buscar problemas em filtros, falhas em selos e outras fontes de ingressão Não Corrigir o problema Contaminação com água Flagelo do óleo • Melhores práticas: – Restringir a contaminação – Reconhecer sua presença – Analisar o estado e concentração – Remover A água é o segundo contaminante mais destrutivo Frequentemente se considera contaminação com água como algo "Normal" Contaminação do óleo com água Situação de coexistência • Água dissolvida : As moléculas de água estão dispersas uma a uma por todo o óleo como umidade • Água emulsionada : Microscópicos glóbulos de água estão dispersos em uma suspensão estável no óleo. Como uma névoa • Água livre : água, quando se mistura com óleo, rapidamente se assenta no fundo do tanque. Como chuva Óleo Dissolvida (ppm)* Emulsionada (ppm)* Livre (ppm)* Óleo Hidráulico Novo 0 - 200 200 - 1000 > 1000 Óleo Hidráulico Envelhecido 0 - 600 600 - 5000 > 5000 Óleo R e O Novo 0 - 150 150 - 500 > 500 Óleo R e O envelhecido 0 - 500 500 - 1000 > 1000 Óleo de motor Novo 0 - 2000 2000 - 5000 > 5000 * valores aproximados Problema relacionado com água O que afeta? Hidrólise e Oxidação A água promove alteração química e física no óleo básico. - Formação de ácidos - Engrossamento do óleo - Verniz - Lodo Aeração A água favorece os problemas com aeração - Espumação - Entrada de ar Efeitos na Viscosidade A água conduz a estados emulsionados, maior viscosidade e propriedades não newtonianas Efeitos Dielétricos A água reduz as propriedades isolantes do óleo Contaminação com água Efeitos no óleo básico Aditivo atacadoAditivo atacado Contaminação com água Efeitos nos aditivos Antioxidante (fenóis) Inibidores de ferrugem Agente demulsificantes Detergentes e dispersantes Borato ETP ZDDP Modo de AtaqueModo de Ataque ResultadoResultado Hidrólise (reação química com água) Hidrólise (reação química com água) Lavagem por águaLavagem por água Aumenta a constante dielétrica (o óleo se converte em um condutor elétrico) Aumenta a constante dielétrica (o óleo se converte em um condutor elétrico) HidróliseHidrólise Sedimentos (floculação) Ácidos Degradação dos aditivos Borra Sedimentos Degradação dos aditivos Bactérias Pobre separação da água e óleo Perda de desempenho do aditivo Sulfato de hidrogênio e Ácido sulfúrico Relatos de problemas com água O que afeta? Corrosão A água no óleo agrega ao ácido um grande potencial destrutivo. Perda de resistência da película A água permite que a película falhe nos contatos hidro-dinâmicos (Ex. Rolamentos) Evaporação da água em contatos hidrodinâmicos ocasiona a falha dos rolamentos Cavitação A água é a principal responsável das causas de cavitação em bombas hidráulicas Adesão e entupimento dos filtros A água torna deficiente uma filtragem e provoca o agarramento de válvulas Contaminação com água Efeitos na máquina Danos causados pela água no rolamento • A água põe o rolamento em alto risco quando a máquina está em repouso. Uma vez que está estática, a corrosão inicia e a falha do rolamento é iminente. • Os rolamentos podem atender até 75% de sua vida por causa da água antes que o óleo se torne turvo. – "A presença de água no óleo lubrificante pode diminuir a vida dos rolamentos em até 1% ou menos, dependendo da quantidade presente" SKF Tipo de Óleo Precaução Crítico Fonte Óleos de Motor None OEM's Óleos Hidráulicos 0.1% Exxon Óleos Hidráulicos 0.1% Vickers Óleos de Engrenagem Industrial 0.1% 1% Exxon Óleos de Motor Marítimo 0.5% Exxon Óleos de Máquinas de Papel 0.1% Exxon Óleos de Refrigeradores a Freon 0.01% Exxon Unidades EHC Turbina a Vapor 0.2% GE Óleos de Transformador 20 - 35 ppm IEEE Estas informações devem ser utilizadas com sensatez Limites publicados de umidade (água) Medição da água no óleo por Karl Fischer Método Volumétrico • ASTM D-1744 • Titulação utilizando iodo como reagente • Volume de reagentes é medido • Baixo custo Método Coulométrico • ASTM D-4928 • Titulação por eletrólise • Mede-se a eletricidade em coulombs • Produz resíduos perigosos • É muito caro medir óleos com alto nível de água Método de co-destilação • Método coulométrico e volumétrico • Destilar água (com tolueno) do óleo antes da titulação evita a interferência dos aditivos • O tolueno é misturado no óleo antes da destilação Interferência: Numerosas substâncias incluindo aditivos EP e AW, produtos de oxidação, cloretos ferrosos (rebarbas), álcool livre, enxofre e nitrogênio. ZDDP causa erro de 250 ppm no volumétricoe 50 a 100 ppm no coulumétrico. "Os resultados de D1744 deveriam ser vistos mais como relativos que absolutos, devido às interferências dos aditivos e outras razões". Análise de rotinaAnálise de rotina Limites acima dos resultados Limites acima dos resultados Sim Não Danos aos aditivos básicos? Danos aos aditivos básicos? Sim Corrija as fontes de ingressos e troque o óleo Corrija as fontes de ingressos e troque o óleo Não Conserte as fontes de contaminação e desidrate o óleo Conserte as fontes de contaminação e desidrate o óleo Estabeleça os limites Estabeleça os limites Como monitorar água ElementosElementos Tamanh o Tamanh o TexturaTextura MetalurgiaMetalurgia ConcentraçãoConcentração Análise Espectrométrica • Fluorescência de raios X • Microscópio de escaneamento eletrônico (SEM/EDX) • Plasma indutivo acoplado (ICP) • Emissão de faísca Análise de Concentração Ferrosa • Ferrografia de leitura direta DR • Contagem de partículas ferrosas • Outros instrumentos para densidade ferrosa Tribométrica PQ 90/CSI 51 FW Ferrografia Analítica • Lâmina • Ferrograma • Filtrograma • Análise Microscópica Resultados em PPM Várias unidades de Concentração Visual Tecnologias utilizadas para monitorar partículas de desgaste Análise espectrométrica de metais de desgaste • A análise espectrométrica identifica a presença de elementos importantes no óleo. • Alguns são bem vindos (aditivos)..., enquanto outros não são (partículas de desgaste). • Informações sobre elementos é a parte central do relatório da análise de óleo. As análises espectrométricas convertem o óleo em foco de luz, por super aquecimento As análises espectrométricas convertem o óleo em foco de luz, por super aquecimento A luz é analisada para ver qual comprimento de ondas está presente e sua intensidade A luz é analisada para ver qual comprimento de ondas está presente e sua intensidade Os comprimentos de ondas correspondem a metais específicos (elementos) em um óleo e sua intensidade define sua concentração Os comprimentos de ondas correspondem a metais específicos (elementos) em um óleo e sua intensidade define sua concentração Os elementos identificam onde existe a probabilidade de que ocorra o desgaste na máquina e sua concentração é em relação com sua severidade Os elementos identificam onde existe a probabilidade de que ocorra o desgaste na máquina e sua concentração é em relação com sua severidade A localização do desgaste define a ação a seguir A localização do desgaste define a ação a seguir Como trabalha a análise de elementos Ferrografia • Palavras-chave: Ferrografia; desgaste preditivo • Princípios básicos – Toda máquina se desgasta; – Desgaste gera partículas; – Tamanho e a quantidade das partículas; – Morfologia e o acabamento superficial. O que é a Ferrografia • A Ferrografia consiste na determinação da severidade, modo e tipos de desgaste em máquinas, por meio da identificação da morfologia, acabamento superficial, coloração, natureza e tamanho das partículas encontradas em amostras de óleos ou graxas lubrificantes, de qualquer viscosidade, consistência e opacidade. Aplicações • Manutenção preditiva • Análise de falhas • Desenvolvimento – Materiais – Lubrificantes – Processos Princípios • Toda máquina se desgasta • O desgaste gera partículas • O tamanho e a quantidade são indicativos da severidade • A morfologia indica a causa do desgaste AMACIAMENTO NORMAL SEVERO DESGASTE TEMPO Tipos de exames ferrográficos • Quantitativo (DR) – Determina as concentrações e permite análise de tendências • Partículas grandes ( L > 5 µm ) • Partículas pequenas ( S < 5 µm ) • Concentração total = L+S • Modo de desgaste = • PLP = [(L-S)/(L+S)]*100 • Analítico (AN) – Identifica os tipos e causas do desgaste • Esfoliação • Pitting • Abrasão • Corrosão • Contaminantes • Arrastamento • Falha do lubrificante, etc • Viscosidade • TAN • % Água • Contagem de Partículas • Ferrografia DR e AN Análise de óleos Ferrografia quantitativa (DR) Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 Ferrógrafo analítico modelo FMIII Microscópio Metalográfico + Biológico combinados Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 Ferrográfia analítica 0 5 10 15 20 25 30 35 Tipos de Maq. (%) Cx. Engren. Compres. Circ. Hidr. Turbinas Bombas Motores Trafos Outros • Tipos de máquinas monitoradas Manutenção preditiva Análise óleo Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 FERROgrafia lida apenas com partículas ferrosas • Certo? • Errado!! • O nome FERROgrafia tem apenas motivos históricos. • Alguns dos materiais identificados são : – Ligas ferrosas: aço, ferro fundido, aço inox, – Compostos ferrosos : minério, ferrugem – Ligas não ferrosas : bronze, alumínio, prata, cromo, níquel, magnésio etc. – Areias diversas, sais, vidro, borrachas etc. Resultados efetivos a serem alcançados • Adiamento de Paradas Preventivas – Ex.: Compressor GA = US$ 18.000 / intervenção / 10.000 horas • Aumento de vida útil – Eliminação de causas antes dos danos • Tomada de decisão com base científica – Seleção estratégica de equip. para manutenção • Aumento da segurança operacional – Ex.: aplicações aeronáuticas • Eng. de manutenção - Melhorias e Ecomomias – Pesquisa de lubrif. e materiais, inclusive em concorrências – Trocas de lubrificantes apenas quando realmente necessário • ISO 9000 – Faz parte da certificação de várias empresas A real economia se dá quando se consegue postergar paradas • Evolução da concentração total de partículas. • Desde 1996 as paradas deste compressor vêm sendo adiadas de forma segura, com intervenções pequenas e baratas. Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 • Evolução da concentração total de partículas. • Não tendo sido acatadas as recomendações, o compressor acabou parando em emergência. Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 Quando o analista tem que dizer: “Eu te falei!” Objetivos da ferrografia • Estabelecer uma metodologia para implantar e manter um sistema de manutenção preditiva por análise de óleos nos equipamentos produtivos. • Abrangência – Cabeçotes rotativos de furação, retífica, fresagem, brunimento; – Unidades Hidráulicas; – Caixas de engrenagens (redutores). ESFOLIAÇÃO ARRASTAMENTO ABRASÃO E AREIA NACO DE PITTING FIBRAS DE PANOBRONZE (100X) ALUMÍNIOFERRUGEM Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 Exemplos de partículas (500 X) • Cada partícula, ou conjunto de partículas indica um tipo de desgaste ou contaminação diferente. • As partículas são batizadas de acordo com sua característica mais importante: – Tipo de desgaste – Morfologia – Natureza • A escala de 0 a 10 é apenas uma referência gráfica, pois cada tipo de partícula possui uma metodologia própria. Os gráficos da ferrografia analítica Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 Exemplo de cronograma básico Ferrografia quantitativa (DR) Exemplo cadastro de pontos Cadastro de pontos Exemplo de Laudo Análise Óleos Dificuldades • Disponibilidade tempo (pessoal e equipamento); • Distribuição dos trabalhos; • Motivação; • Custo de implementação. Resultados esperados • Escopo de análise óleos desenvolvido por meio de Benchmarking. • ‘ • Plano preditiva análise de óleos no banco dados do software de Manutenção. • Controle tendência condições de desgaste equipamentos / lubrificantes no software de ferramentas preditivas. • Relatórios consistentes na tomada de decisões confiáveis para ações planejadas. MOREIRA, Urbano. Planejamento Manutenção . CEFET-PR. KARDEC, Alan; NASCIF, Julio. Manutenção Função Estratégica . Riode Janeiro: 2ª Ed. QUALITYMARK, 2002. Tribolab. Disponível em: www.tribolab.com.br. Acesso em 29 mar. 2010. L.X. Nepomuceno. Técnicas de Manutenção Preditiva. Vol.1 e 2. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. VIANA, Herbert R.G. PCM – Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de Janeiro: QualityMark, 2002. CASTROL LUBRIFICANTES – Manual Técnico de Lubrificantes Industriais . PARKER HANNIFIN. Tecnologia Hidráulica Industrial . Apostila Parker Training, 1999: Jacareí-SP. Disponível em: http://www.inf.unisinos.br/~danielf/Apostila%20Hidraulica.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010 Referências
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