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VALE Carajas_Curso_LPC OnLine_32hs jun20

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6/22/2020
1
© Copyright Noria Corporation
Vale Carajás – Ao Vivo e On Line
Lubrificador Prático
Confiável
De 22/06 a 01/07/2020
4 horas diárias –8 manhãs - Total 32 horas aula
© Copyright Noria Corporation
Conheça seu instrutor
Marcello Attilio Gracia, MSc.
• Mestre em Engenharia pela EPUSP 2005 – Tese em Tribologia (Análise de óleo x vibrações)
• Certificações Internacionais em Lubrificação pelo ICML: MLE, MLT II, MLA III, LLA II
• Engenheiro Mecânico com 32 anos de experiência em lubrificantes, lubrificação 
industrial, filtragem de fluidos e análises de óleo preditivas.
• Experiência técnica em empresas petroleiras e serviços de campo
• Ministração de diversos treinamentos técnicos
• Desenvolvimento e implantação de trabalhos de engenharia de lubrificação com 
abordagem consultiva, focados em aumentar a disponibilidade e a confiabilidade de
componentes rotativos das plantas.
• Prof. Pós Graduação da UNIFIEO – Osasco;
• Como Consultor Técnico dos serviços Noria:
• Ministra treinamentos, realiza consultorias de melhorias de lubrificação e 
desenha programas de monitoramento por análise de óleo, todos eles focados 
em aumento de confiabilidade e redução de custos operacionais
• Treina e capacita profissionais para qualificação e certificação industrial
(cerca de 1000 profissionais por ano, nos últimos 8 anos).
• Especialista na Metodologia RCM-R®, certificado como Yellow Belt
1
2
6/22/2020
2
© Copyright Noria Corporation
Política para Aparelhos de Recepção Móveis
• Deixe seus celulares e rádios desligados ou no modo vibração;
• Não fale ao telefone durante o período de aula;
• Se você precisar sair da sala durante o curso, seja o mais silencioso possível.
Agradecemos pela sua Colaboração!
A Noria respeitosamente pede que câmeras digitais ou de vídeo não sejam usadas para
gravar nenhuma parte da apresentação sem específica autorização prévia de um
representante da Noria Corporation/Confialub.
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
Noria – A Primeira Máquina a Ser Lubrificada
3
4
6/22/2020
3
© Copyright Noria Corporation
Noria Corporation
• Serviços de Consultoria
• Educação e Treinamento
• Revistas e Newsletters
• Conferencias
• Recursos Online
• Neutralidade em Vendas
Empresa Líder Mundial em Educação e Consultoria sobre 
Lubrificação e Análises de Óleo de Equipamentos.
© Copyright Noria Corporation
Noria Corporation
Serviços de Consultoria
• Desenvolvimento de 
Programas de Lubrificação; 
• Investigação de Falhas;
• Estudos de Caso.
5
6
6/22/2020
4
© Copyright Noria Corporation
Desenvolvimento Profissional
Treinamentos Abrangentes
• Lubrificação de Máquinas I & II
• Análises de Óleo I, II & III
• Fundamentos de Lubrificação de 
Máquinas (Online)
• Lubrificação Industrial –
Fundamentos; 
• Opções de Treinamentos
Personalizados
© Copyright Noria Corporation
Alguns Clientes – Brasil
7
8
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://cdn.mundodastribos.com/wp-admin/uploads/2011/02/trabalhe-conosco-CSN.jpg&imgrefurl=http://www.mundodastribos.com/trabalhe-conosco-csn.html&usg=__B4C8QmQPFdrS_w3fsPkOK61MRnE=&h=260&w=296&sz=11&hl=pt-BR&start=8&zoom=1&tbnid=HhclMFVVP3pQCM:&tbnh=102&tbnw=116&ei=M1HSUPCZIs7G0AG_z4GYAQ&prev=/search?q=csn&num=10&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1366&bih=611&site=imghp&tbm=isch&itbs=1
http://www.bunge.com.br/home/default.asp
6/22/2020
5
© Copyright Noria Corporation
Diagnósticos da Lubrificação
Desenho e procedimentação de Blindagens e Melhorias
Desenhos de Salas de Lubrificação e 
Laboratórios de Campo
Projetos Especiais
Treinamentos Abertos e In Company
Apresentação da CONFIALUB
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
Ferramenta de 
Diagnóstico 
9
10
6/22/2020
6
As 6 Etapas do Processo de Lubrificação
Processo de Lubrificação
Seleção do Lubrificantes
Recepção e ArmazenamentoManuseio e AplicaçãoControle de Contaminação
Análise de Lubrificantes
Descarte Ecológico
..
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
Um Diagnóstico Inicial é o Primeiro Passo
1221 Ref: DT
Grau de Maturidade
Cada um dos quarenta elementos é apresentado na mandala Ascend através um
código colorido baseado no grau de maturidade, que compara o atual estado do
elemento com a melhor prática.
<30% Implementação Deficiente
31%-90% Implementação Básica
91%-100% Implementado
O Gráfico Ascend é composto por três anéis de gerenciamento:
✓ Plataforma - O anel externo é considerado como base estrutural do programa e
contém elementos cruciais, com prioridade na implementação;
✓ Gerenciamento e Administração do Programa - O anel intermediário contém
elementos que permitem a gestão dos processos, das pessoas, dos recursos, da
programação e monitoramento das tarefas de lubrificação. Estes elementos
contemplam as atividades do dia a dia e se baseiam nos elementos da Plataforma;
✓ Indicadores de Desempenho (KPIs) - O anel interno contém elementos que
avaliam o desempenho em cada um dos estágios do processo de lubrificação,
mantêm os objetivos do programa, identificam os desvios e estabelecem
recompensas.
11
12
6/22/2020
7
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
Gráfico ASCEND™ e PIN
© Copyright Noria Corporation
International Council for Machinery Lubrication (ICML)
www.lubecouncil.org
+1 (918) 259-2950
info@lubecouncil.org
• Certificações
o Analista de Lubrificantes de Máquinas,
Níveis I, II & III
o Técnico em Lubrificação de Máquinas,
Níveis I & II
o Analista de Laboratório de Lubrificantes, Níveis I, II 
& III 
• Prêmio Augustus H. Gill (excelência na aplicação de análise 
de óleos no monitoramento das condições das maquinas e 
dos lubrificantes)
• Prêmio John R. Battle (excelência na utilização de 
lubrificação de máquinas)
• Desenvolvimento Curricular
• Suporte para desenvolvimento de normas
13
14
6/22/2020
8
© Copyright Noria Corporation
International Council for Machinery Lubrication (ICML)
• Certificação de nível de engenharia 
visando a confiabilidade e os 
profissionais de gestão de ativos com 
forte ênfase em lubrificação e análise 
de lubrificantes
• Certifica o conhecimento, a 
compreensão e as habilidades de um 
indivíduo para fornecer suporte geral de 
engenharia a um programa de 
lubrificação do usuário em uma planta 
industrial típica
© Copyright Noria Corporation
Agora a Empresa pode ser Certificada na Norma ICML 55.1
15
16
6/22/2020
9
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
Combinados e Desenvolvimento da Semana
Informação DETALHAMENTO
Horários: Todos os dias 08:00 as 12:00 hs
Abertura da Sala no TEAMS as 07:45 hs
Intervalo 09:45hs as 10:00 hs
Ultimo dia, 01/07/20 Avaliação de conteúdo – On Line, 50 testes, 1 hora 
OUTRAS DICAS: 
✓ PARTICIPAÇÃO DE TODOS SERÁ MUITO INCENTIVADA
✓ Microfones fechados, mas a câmera obrigatoriamente aberta o tempo todo, se a 
conexão permitir
✓ Ir preenchendo o projeto a cada módulo
✓ Ao final de cada módulo, perguntas discursivas com respostas. 
Sugerimos ler-las e praticar-las.
✓ Teste de conhecimento final, ultimo dia 01/07 as 11:00 hs, On Line. Será enviado um 
link.
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
DIA ASSUNTO
1. Dia, 
22/06/20
Inicio ao Fim do Módulo II
2. Dia, 
23/06/20
Fim do Módulo IV 
3. Dia 
24/06/20
Fim do Módulo VI
4. Dia 
25/06/20
Fim do Módulo VIII
5.o Dia, 
26/06/20
Fim do Módulo X
Metas Diárias
Sugestão: 
Duvidas rápidas, pertinentes ao tema, liberadas
Duvidas mais complexas, ao final dos módulos módulos
DIA ASSUNTO
6. Dia, 
29/06/20
Fim do Módulo XII
7. Dia, 
30/06/20
Fim do Módulo XIV
8 Dia 
01/07/20
Fim do Módulo XV, revisão
8. Dia 
01/07/20
11:00 hs: Avaliação de conteúdo 
individual e sem consulta, câmeras 
abertas – On Line
17
18
6/22/2020
10
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
Desafios do Dia a Dia
Quais são os principais desafios da sua área de trabalho que podem ser 
resolvidos ou mitigados através de Boas Práticas de Lubrificação Focada em 
Confiabilidade?
NOMES(GRUPO): CARGOS: DATA: 
Qual foi o principal aprendizado que este capítulo trouxe 
para você? 
Como os assuntos deste capítulo podem te apoiar nos 
desafios? 
Outras Observações
Desafio 1
Desafio 2
Desafio 3
Desafio 1
Desafio 2
Desafio 3
Quais são os principais desafios da sua área de trabalho que podem ser resolvidos ou mitigados através de 
Boas Práticas de Lubrificação Focada em Confiabilidade? DESENVOLVER DURANTE O CURSO
Desafio 1
Desafio 2
Desafio 3
Módulo I – Lubrificação 
Especializada
Módulo II – Tipos de 
Máquinas e Trabalhos que 
Realizam
© Copyright Noria Corporation
Apresentação dos Participantes
Ou 
Apelido
Formação 
e Cargo
Experiência em 
Lubrificantes e 
LubrificaçãoNome
19
20
6/22/2020
11
Boas Vindas ao Curso Lubrificador Prático Confiável
Concentração
Atenção e 
Participação 
de Todos
Nossos Combinados
02049
Resumo do Curso
• Lubrificação Especializada
• Tipos de Máquinas
• Introdução a Lubrificação
• Contaminação
• Controle da Contaminação
• Armazenamento e 
Manuseio
• Gestão de Inventário
• Procedimentos da Sala de 
Lubrificação
• Modificações de Equips.
• Aplicação dos lubrificantes
• Inspeções em campo
• Amostragem/Laudos
• Rotinas
• Segurança
REF: Noria
21
22
6/22/2020
12
Módulo I -Lubrificação Especializada............................................................................................ .....24
Módulo II - Tipos de Máquinas e o Trabalho que Realizam.............................................................30
Módulo III -Introdução à Lubrificação.................................................................................................58
Módulo IV – Falha do Lubrificante............................................................................................... .....107
Módulo V – Contaminação......................................................................................................... .......115
Módulo VI – Controle de Contaminação..........................................................................................144
Módulo VII – Armazenamento e Manuseio.....................................................................................165
Módulo VIII – Práticas de Almoxarifado/Recebimento.................................................................181
Módulo IX – Procedimentos de Sala de Lubrificação....................................................................191
Módulo X – Modificações e Blindagem de Equipamentos...........................................................201
Módulo XI – Aplicação dos Lubrificantes........................................................................................215
Módulo XII – Inspeções e Ensaios de Campo.................................................................................250
Módulo XIII – Noções de Amostragem e Análise de óleo.............................................................274
Módulo XIV – Rotas e Lubrificação Programada...........................................................................306
Módulo XV – Procedimentos para Segurança /Vazamentos/Descarte......................................316
Índice
I.Lubrificação Especializada
23
24
6/22/2020
13
Como você definiria
excelência na
lubrificação?
Desafio para a Classe
Influência da Tribologia na Confiabilidade das Máquinas e na Economia
Nacional.
Confiabilidade da Máquina e Economia Nacional
“Seis a sete por cento do PIB (US$795 bilhões*) são necessários somente 
para o reparo de danos causados por desgaste mecânico.”
Professor Ernest Rabinowicz (MIT)
Baseado no PIB de 
2005 dos EUA
Perda de 
Utilidade
Obsolescência
(15%)
Degradação da 
Superfície (70%)
Corrosão (20%)
Desgaste
Mecânico (50%)
Abrasão Fadiga Adesão
Acidentes (15%)
25
26
6/22/2020
14
O Que É Excelência em Lubrificação?
• Coloque Óleo…
– Limpo
– Frio
– Seco
• Use os certos…
– Lubrificante
– Quantidade
– Ponto
– Frequência
• Faça… 
– Conscientemente
Por que a excelência em 
lubrificação é bem-vinda? 
O que pode fazer por você?
• É um dos pilares da confiabilidade 
das máquinas;
• Contribui significativamente para a 
vida útil das máquinas e 
confiabilidade;
• Contribui para a produtividade da 
planta industrial / máquinas;
• Contribui como ponto de partida 
tanto para plantas industriais quanto 
para frotas de equipamentos móveis.
Significado de Qualificação:
Adjetivo: Ter ou mostrar o 
conhecimento, habilidade ou 
treinamento para realizar bem 
uma determinada atividade ou 
tarefa.
• Experiente
• Treinado
• Qualificado
• Perito
• Prático
• Competente
Trabalho Qualificado
Exige habilidades especiais ou
treinamentos. 
Impactos da Qualificação de Tarefas
Como a falta de colaboradores
qualificados afeta a organização?
• Tempo de paradas não programadas
• Quedas na produção
• Aumento dos Reparos
• Em última análise impactando o negócio.
Uma equipe pode conseguir
Excelência na Lubrificação
sem educação, sem
treinamento?
27
28
6/22/2020
15
Impactos da Qualificação de Tarefas
• Receba e inspecione lubrificantes
novos
• Rotule e identifique contenedores
de lubricantes, embalagens e 
máquinas
• Controle o inventário
• Proteja a integridade dos 
lubricantes
• Transporte e aplicação de 
lubricantes e produtos
• Realize inspeções de campo
• Exclua e remove contaminantes
• Amostre lubrificantes
• Segurança, Resposta a Vazamentos
e Derramamentos, Descarte de 
materiais perigosos
• Modificações na configuração de 
máquinas
• Comunicação, observação e 
atividades
II.Tipos de Máquinas e
o Trabalho que Realizam
29
30
6/22/2020
16
© Copyright Noria Corporation
Todos esses Componentes Necessitam de Lubrificação
05412
EngrenagensCilindros
Elementos
Rolantes
Mancais Planos
Cabos de Aço
Acoplamentos Flexíveis Barramentos
REF: LubCoach 2011
Correntes
Sistemas
Hidráulicos
Motores
Elétricos
Compressores Turbinas
a)Máquinas que geram energia 
mecânica de outras fontes de 
energia
Motores Elétricos | Turbinas | Motores a Combustão
31
32
6/22/2020
17
Motores Elétricos
© Copyright Noria Corporation
Turbinas
33
34
6/22/2020
18
© Copyright Noria Corporation
Turbinas
Rotação do Eixo
Rotação das 
lâminas da turbina
Fonte
Aplicações
Geradores de energia 
elétrica
Compressores
Bombas
Sopradores
Propulsores
Fontes de Energia
Hidráulica - Converte energia da 
água em movimento de rotação 
do eixo
Vapor - A energia térmica 
extraída do vapor pressurizado 
é convertida em rotação 
mecânica do eixo
Gás – A combinação entre ar 
comprimido e energia sob a 
forma de gás (combustível) gera 
ignição e consequentemente a 
rotação do eixo
Eólica – Converte energia do ar 
em movimento de rotação do 
eixo
Componentes Lubrificados
• Rolamentos
• Sistema de controle 
eletrohidráulico (EHC)
• Selo de hidrogênio (em 
alguns casos)
• Engrenagens (em alguns 
casos)
Tipos
• Hidráulica
• Eletrohidráulica (EHC)
• Gás
• Eólica
© Copyright Noria Corporation
Turbinas – Exemplos
Turbo Gerador a Vapor
35
36
6/22/2020
19
Motores a Combustão
By Zephyris (Own work) [CC-BY-SA-3.0
© Copyright Noria Corporation
Caminho do Fluxo de Óleo Através do Motor a Gasolina
Objetivos
• Resfriar
• Reduzir Desgaste
• Suprimir Espuma
• Transportar contaminantes
• Prevenir corrosão
• Mitigar vazamentos
• Controle de depositos
• Controle da emissão dos 
escapamentos (volatilidade)
• Redução do consumo de 
combustívelPonto para 
reposição de 
óleo
Rolamento de 
árvore de cames
Rolamento da haste de 
conexão do virabrequim
Rolamento final 
cilindro
Cárter de Óleo
Filtro de oleoFiltro de 
reservatório
Galeria
principal de 
óleo
Bomba de óleo força óleo sob 
pressão para filtro, rolamentos 
principais e demais peças
Furações Virabrequim
Abastecimento para 
Rolamento Principal
Came 
ExcêntricoCilindro
Linha de Pressão
Válvula Balancim
• Selante (inibe 
vazamento de gases 
da câmara de 
combustão)
37
38
6/22/2020
20
b)Máquinas que Transferem ou 
Convertem Energia Mecânica
Mancais (Rolamentos & Planos) |Engrenagens & Redutores | Hidráulicos | 
Compressores | Acoplamentos,Guias, Correntes e Cabos
© Copyright Noria Corporation
Elementos Rolantes – Classificação de Rolamentos
Pista
Interna
Conjunto de rolos 
separados por uma 
gaiola
Pista Externa
Às vezes, um 
par de 
vedações ou 
proteções
Tipo de Rolo
Tipo de 
Esfera
Esferas Agulha Cilindrico Autocompensador
Cônico
39
40
6/22/2020
21
Vista Explodida do Rolamento Autocompensador de Rolos
REF: Timken
Vista explodida de um mancal com rolamento 
autocompensador de rolos Timken, com furo cônico, 
que mostra os rolos, bucha de fixação, contraporca e 
arruela, anel de estabilização e juntas triplas de 
labirinto. Reentrâncias na caixa e na base, indicando 
bico graxeiro e dreno são mostradas.Rolamento de 
Rolos 
Esféricos.
Arruela de 
Pressão
Base & Caixa 
Combinadas
Contraporca
Anel de Vedação
Anel de Vedação
Anel Cônico
Kit de 
Fixação
Exemplos de Aplicações de Rolamentos
41
42
6/22/2020
22
© Copyright Noria Corporation
Mancais Planos e Rolamentos Axiais
Thrust Bearing Design
Componentes de Mancais Planos Comuns
Entrada 
de Óleo
Pista de 
Rolamento
Divisória (alguns)
Caixa
Folga
Bucha
Carregamento
Axial
Camada suporte de aço
Camada de revestimento de Cobre, 
Chumbo e Latão
Camada de barreira, Níquel
Camada de sobreposição, Chumbo e 
latão
Posição de guia 
e ranhura
Desenho de Rolamento
Axial
04513
Helicoidal Sem Fim
Dentes Retos Espinha de Peixe
De acordo com a geometria dos 
dentes e do eixo:
• Eixos não intersectados, não cruzados paralelos
– Dentes Retos, helicoidal e Espinha de Peixe;
• Intersecção de Eixos em qualquer ângulo –
Engrenagens conicas (dentes retos e espiral);
• Sem Intersecção de Eixos em qualquer ângulo –
Engrenagens sem fim e hipoidais.
Funções
• Transferir energia para um ângulo diferente
• Aumentar ou diminuir a velocidade
• Aumento de torque ou eficiência mecânica
Engrenagem Hipoidal
Classificação de Engrenagens
Engrenagens
43
44
6/22/2020
23
Engrenagens e Redutores
Sistemas Hidraulicos
04514
Cilindros
• Converte energia
hidráulica em 
energia mecânica
linear
• produz movimentos
laterais
Válvulas
• Controle direcional da vazão –
fluxo
• Regulagem da pressão e vazão
Bombas
• Converte energia
mecânica em energia
hidraulica
• Fornece ao sistema 
fluido pressurizado
Motores
• Converte energia
hidráulica em energia
mecânica rotacional
• Executa trabalhos
eficientes
Filtro
• Remove partiículas sólidas
• Absorve Água (Alguns Tipos)
Reservatório
• Armazena o fluido
• Permite assentamento e separação de contaminantes
• Permite purga e drenagem de contaminantes
• Dissipação de calor
• Liberação de ar
Força no Vaso Fechado
10 cm2 X 5Kg/cm2=50Kg
Lei de Pascal: "Quando a pressão é 
exercida sobre qualquer parte de um 
fluido dentro de uma câmara 
fechada, uma pressão igual é 
transmitida sem diminuir em todas 
as direções ao longo do fluido dentro 
da câmara, independentemente da 
sua forma ".
Area: 10 cm2
Pressão do 
Fluido: 5 
kg/cm2
Area: 1 cm2
Carga: 5 kg
Princípio Hidrostático
45
46
6/22/2020
24
Sistemas Hidráulicos & Componentes
Atuadores
Área de 
Desgaste
Bombas Hidráulicas - Engrenagens
• Simples e robustas
• Compactas
• Baixa manutenção
• Baratas
• Boa Eficiência
• Alta tolerância à contaminação
• Barulhenta
• Funciona entre 500 a 3.000 psi
(3.500 a 21.500 kPa)
• Requer aditivos anti-desgaste (AW)
47
48
6/22/2020
25
• Compactas
• Custo Moderado
• Boa eficiência
• Silenciosa
• Folgas pequenas /sensível a 
contaminação
• Pressões Moderadas entre 1.000 
e 3.000 psi (7.000 to 21.000 kPa)
• Requer aditivos anti-desgaste
(AW)
Sucção
Saída
Anéis
Entrada
Compressão
Saída
Palhetas
Entrada
Bombas Hidráulicas - Palhetas
• Design complexo
• Alto custo
• Boa eficiência
• Barulhenta
• Volume / pressão pode ser variado 
pelo acionamento da placa 
basculante
• Muito sensível à contaminação
• Pressões de moderadas a altas 
entre 3.000 e 10.000 psi (21.000 
a 70.000 kPa)
• Requer aditivos anti-desgaste (AW)
Outlet Port
Inlet Port
Cylinders Tilting Pad
Rotating Shaft
Pistons
Bombas Hidráulicas - Pistões
Pistões Placa 
Basculante
Pistões
Eixo
Tomada de 
Saída
Tomada de 
Entrada
49
50
6/22/2020
26
© Copyright Noria Corporation
Compressores de Ar
Enquanto o pistão 
move-se para baixo, o 
gás é puxado para a 
câmara de 
compressão
Quando o pistão se move, 
o gás é comprimido e 
então pode ser 
empurrado para a saída a 
uma pressão mais alta
© Copyright Noria Corporation
Gás Comprimido
03290
• Ar Afetado pelo design do 
compressor, pressão, 
temperatura de descarga e 
temperatura de operação
• Gás Quimicamente Ativo
Oxigênio, cloro, dióxido de 
enxofre, sulfato de 
hidrogênio e cloreto de 
hidrogênio
• Gases Hidrocarbonetos
Tendem a lavar o 
lubrificante dos cilindros e a 
dissolver o lubrificante 
reduzindo a viscosidade
• Gases Quimicamente
Inertes Monóxido de 
carbono, nitrogênio, dióxido 
de carbono, hélio, 
hidrogênio, freon e amônia
Gases que podem ser comprimidos
51
52
6/22/2020
27
• Parafusos
• Lóbulos
• Palhetas
Deslizantes
Compressores de Ar – Rotativo
Único Estágio
Múltiplos Estágios
Raspador
de óleo
Anéis
flutuantes
Válvula de 
entrada e saída
Anel de pistãoAnel de guia
Haste do 
Pistão
Compressores de Gases - Alternativos
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• Centrífuga radial
• Centrífuga de fluxo 
axial
Compressores - Dinâmicos
Diversos
Correntes Cabos de Aço
Guias
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Acionamentos
III.Introdução à Lubrificação
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Tipos de Atrito
Soldagem
(desgaste)
Deslizamento
Estacionário
Carga
Atrito de Deslizamento
Força que resiste ao movimento relativo entre corpos sólidos 
deslizantes cujas superfícies opostas estão limpas e secas.
Contato de Rolamento
Atrito de Rolamento
Força que resiste ao movimento relativo entre dois corpos 
sólidos quando um ou ambos rolam sobre a superfície do 
outro.
Atrito Fluído
Força que resiste ao fluxo de líquidos e gases. Tal força se 
opõe à ação deslizante, uma sobre a outra, nas camadas 
moleculares do fluido.
Movimento Livre dos Corpos
Velocidade Máxima
Zero VelocidadeCorpo Estacionário
Camadas de Fluído
Geração de desgaste
A “quebra” das superfícies dentro de uma máquina devido à interação superficial 
tem como resultado a liberação de partículas de desgaste no sistema.
Alguns tipos de desgaste:
• Adesivo
• Abrasão de dois corpos
• Desgaste abrasivo de três corpos
• Fadiga superficial
Geração de calor
Alguns impactos causados pelo calor excessivo:
• Perda de viscosidade
• Aumento da depleção de aditivos
• Aumento da oxidação do óleo
• Aumento do potencial para formação de verniz
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Funções dos Lubrificantes
Note-se que, dependendo da aplicação, os lubrificantes também possuem outras funções, incluindo servir como vedação (por exemplo, 
contendo gases de combustão), meio de tração (acoplamentos de fluido, aperto), amortecimento de choque e controle de emissões de gases 
de escape.
Reduz a geração de calor e o consumo de energiaControle de Atrito
Reduz o desgaste mecânico e corrosivo
Controle do 
Desgaste
Protege Superfícies de Substâncias Corrosivas
Controle da 
Corrosão
Absorve e Transfere Calor
Controle da 
Temperatura
Transporta as Partículas e Outros Contaminantes
até os Filtros e Separadores
Controle da 
Contaminação
Transmite Força e Movimento – Sistemas
Hidráulicos
Transmissão de 
Potência
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Lubrificação Sob Condições de Deslizamento
Pressões de Contato 100 psi – 300 psi 
Aumento da Película Lubrificante
Aumento da velocidade, resfriamentodo óleo, redução de carga
Redução da Película Lubrificante
Marchas intermitentes, aquecimento 
do óleo, aumento de carga
Película
de Óleo
CargaCarga
Rotation
Película
de Óleo
Pivô Pivô
• A película lubrificante varia entre 
5-200 microns dependendo da 
velocidade, viscosidade e carga. 
Películas lubrificantes típicas
estão entre 5 e 20 microns
• À baixas velocidades e nas 
partidas e paradas, há condições 
de lubrificação limite (contato 
metal-metal).
• Contaminação com partículas e 
umidade degradam a película 
lubrificante.
• Exemplos de aplicações incluem 
mancais de deslizamento, 
contato pistão/camisa, contatos 
deslizantes de cames e contatos 
laterais de anéis.
Mancal de Bucha
Mancal
Eixo
Carga
A cunha de óleo 
proporciona flutuação 
hidrodinâmica
Mancal Basculante
Radial
Sapata
Anel de 
Alinhamento
Eixo
Desafio: Qual é o tamanho de 1 mícron?
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• Elemento rolante e pista do rolamento se 
deformam elasticamente para aumentar área de 
contato.
• A película lubrificante normalmente tem menos 
de 1 micron. Para dobrar a película lubrificante é 
necessário quadruplicar a viscosidade.
• Pressões de contato tipicamente altas (até 
500.000 psi) transformam o óleo 
momentaneamente em sólido na zona de carga.
Carga
Esfera do 
Mancal
Óleo
Mancal
• Cargas altamente concentradas 
criam uma onda de metal à frente 
da zona de carga
• Os contatos de rolamento podem 
ocorrer em mancais de elementos 
rolantes, engrenamento de 
engrenagens (zona de linha de 
passo), seguidor de rolos de cames e 
contatos de roda dentada e de 
corrente
Lubrificação Sob Condições de Rolamento
Rolo de 
Cames
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Viscosidade
Viscosidade: Resistência do Óleo ao Escoamento e Cisalhamento
Viscosidade é a propriedade física mais importante do 
Lubrificante. 
Influenciada por:
• Temperatura
• Água
• Contaminantes
• Alterações Químicas
• Pressão
• Cisalhamento
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Dois Métodos Comuns de Medição da Viscosidade
Viscosidade Absoluta Viscosidade CinemáticaAlta 
Viscosidade
Baixa
Viscosidade
Resistência de óleo ao fluxo e 
cisalhamento pela força da 
gravidade
Viscosidade
Absoluta
Viscosidade
Cinemática
Densidade= x
Alterar a densidade do óleo 
pode Introduzir erros na 
tendência de viscosidade 
cinemática.
Nota: Ao converter entre viscosidade absoluta e cinemática usando as equações 
acima, a gravidade específica deve ser medida à mesma temperatura.
Resistência de um óleo ao 
fluxo e cisalhamento (atrito 
interno)
A viscosidade absoluta é 
preferida para análise de óleos 
usados.
=
Viscosidade
Cinemática
Viscosidade
Absoluta
Densidade÷
Unidade Comum
Centipoise (cP)
(mPa•s)
Unidade Comum
Centistokes (cSt)
(mm2/s)
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Viscosidade - Video
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Graus de Viscosidade ISO (ISO 3448)
Grau de 
Viscosidad
eISO VG
Viscosidade
Média
cSt @ 40° C
Limites de Viscosidade
Cinemática
cSt @ 40° C
10 10 9 11
15 15 13.5 16.5
22 22 19.8 24.2
32 32 28.8 35.2
46 46 41.4 50.6
68 68 61.2 74.8
100 100 90 110
150 150 135 165
220 220 198 242
Grau de 
ViscosidadeI
SO VG
Viscosidade
Média
cSt @ 40° C
Limites de Viscosidade
Cinemática
cSt @ 40° C
320 320 288 352
460 460 414 506
680 680 612 748
1000 1000 900 1100
1500 1500 1350 1650
2200 2200 1980 2420
3200 3200 2880 3520
4600 4600 4140 5060
6800 6800 6120 7480
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Classificação de Viscosidade Óleo para Motor – SAE J (1) 
Grau de 
Viscosidade
SAE
Viscosidade a Baixas
Temperaturas
(C), cP
Viscosidade a Altas Temperaturas
(C) 
Partida a frio
Max.
Cinemática
(cSt) a 
100° C Min.
Cinemática
(cSt) a 
100° C Max.
0W 6,200 a -35 3.8 ─
5W 6,600 a -30 3.8 ─
10W 7,000 a -25 4.1 ─
15W 7,000 a -20 5.6 ─
20W 9,500 a -15 5.6 ─
25W 13,000 a -10 9.3 ─
16 ─ 6.1 <8.2
20 ─ 6.9 < 9.3
30 ─ 9.3 <12.5
40 ─ 12.5 <16.3
40 ─ 12.5 <16.3
50 ─ 16.3 < 21.9
60 ─ 21.9 < 26.1
(1) SAE J 300 – A Norma possui requisitos adicionais que não são descritos nesse gráfico
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Como os Óleos Lubrificantes são Formulados?
Misturador
de Óleo
Fornecedores de 
pacotes de aditivos
Refinaria
Vendedores
de 
Lubrificantes
Embalado
Granel
Tambor Container Caminhão
Óleo Base Aditivos
Formulação do 
Óleo
Mineral 
Sintetico
Vegetal
Aumenta, suprime
ou adiciona
propriedades
ao Óleo
Básico
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Óleos Base
O desempenho do lubrificante depende amplamente 
da qualidade e propriedades do óleo básico
Mineral (≈95%)*
Derivado do petróleo cru. 
As propriedades 
dependem da qualidade 
do óleo básico e do 
processo de refinação.
Sintético (≈4.8%)*
Fluídos sintéticos 
produzidos pelo 
homem a partir de 
diferentes compostos 
químicos.
Vegetal (≈0.2%)*
Derivado de óleos 
vegetais. Processos 
especiais de refino 
dependendo do tipo de 
semente.
* Participação de mercado aproximada
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A Maioria do Óleos Lubrificantes são obtidos do Petróleo 
(cerca de 95%)
27%
13%
22%
20%
18%
100%*
GASOLINA
QUREROSENE E 
COMBUSTÍVEL 
PARA AERONAVES
Ó l eo Di es el 
e G a s o l ina
ÓLEO 
LUBRIFICANTE E 
CERAS
ASFALTO
Óleo Mineral = Óleo de 
Petróleo
Óleo Cru
• Purificado - As impurezas são removidas
• Classificado - As moléculas de óleo são 
agrupadas por tamanho e tipo usando 
destilação a vácuo e solventes. Tipicamente 5 
a 7 frações (grupos de viscosidade)
• A qualidade é melhorada
* Varia de acordo com a qualidade do petróleo bruto e processo de 
refinação
Refinaria
O que são hidrocarbonetos?
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Exemplos de Hidrocarbonetos
H HC
H
H
CH4 (Metano)
Gás Natural
Moléculas Fracas
Tem vida curta
Moléculas Fortes
Ajudam o lubrificante a ter uma vida mais 
longa, resistem a temperaturas mais altas 
(melhor resistência à oxidação)
H C
H
H
C
H
H
C
H
H
C
H
H
HC
H
H
C5H12 (Pentano)
C
H
C
C C
CC
H
H H
HH
C6H6 (Benzeno)
C C C C
H H H
H
H H H H
H
C4H9 (Buteno)
Propriedades Relevantes das Bases
• Viscosidade – Resistência ao fluxo e ao cisalhamento. 
• Ponto de Fulgor – Temperatura em que o lubrificante libera
vapores inflamáveis.
• Ponto de Fluidez – Temperatura mínima em que o 
lubrificante ainda flui.
• Resistencia a Oxidação – A medida da longevidade do 
lubrificante exposto a altas temperaturas. Existem 
diferentes métodos em laboratório para medir.
Operação do botão
obturador
Termômetro
Guia do agitador
Obturador
Bico de ignição
Fogo
Teste de Ponto de Fulgor – Vaso
Fechado
Oil
Teste Ponto 
de Fluidez
(-31°F)/ -35°C
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Óleo Base Sintético
Lubrificantes Sintéticos são fluidos desenvolvidos pelo Homem 
como Plásticos Líquidos 
• Moléculas desenvolvidas cientificamente
• As moléculas possuem estruturas idênticas
• As propriedades dos fluidos são previsíveis e consistentes
• Desenvolvidas por polimerização
Pequenas moléculas
quimicamente combinadas
…para formar grandes 
moléculas (síntese)
Etileno
Polialfaolefina
Desafio: Você conhece algum plástico que use o prefixo “Poli”?
Propriedades Globais dos Sintéticos
• Moléculas mais resistentes a
altas temperaturas. Vida mais 
longa ao lubrificante.
• O lubrificante permanece fluido 
a temperaturas mais baixas.
• Melhor coeficiente de tração 
(melhores propriedades de 
lubrificação).
• Alguns são resistentes ao fogo.
• Alguns são biodegradáveis.
Óleo Mineral - Grupo I
Sintéticoc - PAO
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Condições em que um fluido sintético pode ser exigido
Resistência ao Fogo
• Aplicações em turbinas a vapor / 
gás
• Aplicações aeronáuticas
• Aplicações em mineração
• Aplicações em siderurgia
Biodegradabilidade
• Florestais
• Aplicações subterrâneas
• Aplicações sensíveis aomaio 
ambiente
• Agricultura
Extremos de Temperatura
• Temperaturas de partida 
extremamente baixas (óleos com 
ponto de fluidez baixo)
• Temperaturas extremamente 
elevadas (alta estabilidade 
térmica / oxidativa)
• Ampla faixa de temperatura 
(óleos IV elevados)
Performance
• Estabilidade à oxidação (exposição 
a um ambiente catalisador)
• Resistência química
• Resistência à formação de 
depósitos
• Compatibilidade com selos
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Óleo Base Vegetal (Bio-base)
Shell
• Naturelle Fluid HF-E 
• Naturelle Fluid HF-M 
• Naturelle Gear Fluid
Castrol
• Carelube Chain Oil 80
• Carelube GES 220
• Carelube HES
• Carelube HTG
Mobil
• EAL 224H
Canola
Usos Gerais
• Sistemas hidráulicos
• Óleo de engrenagem
• Sistemas de perda total (especialmente 
para motosserras e motocicletas)
• Lubrificantes automotivos
• Mais prevalecente na Europa devido a 
rigorosas diretrizes ambientais
Formulação
• Com base em óleo de Canola ou de 
Girassol, que são hidrogenados para 
formar ésteres naturais
• Os pacotes de aditivos são misturados 
para melhorar as propriedades, como 
ponto de fluidez e viscosidade
• Alto Índice de viscosidade (IV)
• Não funciona bem em temperaturas 
mais frias (ponto de fluidez)
• Fornecer uma boa proteção contra 
desgaste, mas não possui viscosidades 
muito altas (acima de 32 cSt)
75
76
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Canola.jpg
http://www.google.com/imgres?imgurl=&imgrefurl=http://arty.en.ec21.com/Crude_Rapeseed_Oil_Canola_Oil--2377563_2748542.html&h=0&w=0&sz=1&tbnid=cL0KHLrtriZvaM&tbnh=249&tbnw=202&zoom=1&docid=-tXQ4sIYO2fSSM&ei=3trOUp-qOYW-2QX49IH4CQ&ved=0CBcQsCUoBw
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Aditivos
Os aditivos são compostos 
orgânicos e inorgânicos dissolvidos 
ou suspensos (como sólidos) no 
óleo.
Pode representar entre 0.1% e 30% 
do volume total do óleo
formulado.
http://www.machinerylubrication.com/Read/28980/additives-
lubrication-role
Propósito dos 
Aditivos
Melhora as propriedades 
existentes do óleo base
Suprime as propriedades 
indesejadas do óleo 
base
Adiciona novas 
propriedades ao óleo 
base
dos profissionais de lubrificação 
monitoram a saúde dos aditivos 
como parte de seu programa de 
análise de óleo, de acordo com 
uma pesquisa recente em 
machinerylubrication.com
63%
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Resumo de aditivos comuns e suas funções
Tipo de Aditivo O que faz Como Funciona
Antioxidante/
Inibidores de 
oxidação
Contra ataca os efeitos dos pró-
oxidantes como calor, água, ar e 
metais catalíticos
Reage com agentes oxidantes, formando sub-
produtos estáveis 
Inibidores de 
Corrosão e Ferrugem
Protege superfícies de ferro e aço 
de ferrugem (e corrosão no caso 
de superfícies não-ferrosas)
Forma uma película de proteção resistente a água 
nas superfícies dos componentes 
Dispersantes Dispersa partículas de fuligem 
presentes no óleo de motor
As moléculas do aditivo envolvem as partículas. Suas 
caudas solúveis em óleo suspendem as partículas 
não as permitindo se aglomerar ou criar depósitos
Antiespumante Agentes anti-espuma e inibidores de 
espuma
Retarda a formação de espuma estável na superfície 
do óleo no cárter, caixa de engrenagem ou 
reservatório
Detergentes Limpa as superfícies do motor de 
depósitos e neutraliza ácidos 
corrosivos
Compostos alcalinos neutralizam ácidos e 
limpam os depósitos das superfícies do motor.
Anti-desgaste e EP Protegem as superfícies de desgaste 
sob condições de contato limite
O aditivo reage com a superfície do componente 
produzindo uma película de baixa tensão de 
cisalhamento que protege contra desgaste 
abrasivo e adesivo.
Outros Aditivos: Agentes demulsificantes, diminuidores do ponto de fluidez, melhoradores de IV, modificadores de atrito
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Aplicações Comuns dos Aditivos
Equipamento Aditivos Utilizados Percentual do
Volume de Óleo
Motores
Antioxidante, Inibidor de corrosão,
detergente/dispersante, anti-desgaste,
Anti-espumante, melhorador de alcalinidade
10 - 30%
Turbinas e 
Compressores
Antioxidante, Inibidor de corrosão,
demulsificante, anti-espumante
0.5 - 5%
Engrenagens, 
velocidade, cônica
ou hipoide
Anti-desgaste, antioxidante, anti-espumante,
Algumas vezes inibidores de corrosão,
extrema pressão
1 - 10%
Engrenagens, sem-
fim
Extrema pressão, antioxidante,
Inibidor de corrosão, ácidos graxos
3 - 10%
Sisitemas Hidráulicos
Antioxidante, anti-desgaste, anti-espumante,
Inibidor de corrosão, diminuidor do ponto de 
fluidez, melhorador do índice de viscosidade
2 - 10%
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Estabilidade Química
Evita a oxidação 
devido a altas 
temperaturas de 
operação, desgaste 
de densidade de 
detritos e contato de 
ar
Demulsibilidade
Rápida separação 
de água para 
reduzir a ferrugem 
e a corrosão, 
manter as 
propriedades do 
óleo e evitar a 
geração de lodo
Viscosidade 
adequada
Para o tamanho, 
tipo, velocidade, 
carga, 
temperatura, 
ambiente, idade e 
condição da 
transmissão
Resistência da 
Película e 
Capacidade de Carga
Para amortecer 
choque, torque 
elevado e 
carregamento de 
partida de fricção e 
desgaste excessivo 
(condições de 
contorno)
Controle da Corrosão
capacidade de 
proteger superfícies 
ferrosas e não ferrosas 
(engrenagens, 
rolamentos, eixos, 
paredes de caixas) da 
corrosão
Óleo para Engrenagens : Requerimentos
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Óleo para Engrenagens: Formulação Típica
Notas sobre Aditivos Anti-fricação (EP)
• Os aditivos de enxofre e fósforo podem ser "quimicamente muito 
reativos". A Caterpillar reportou efeitos adversos dos óleos de 
engrenagens GL-5 S-P em vedações de silicone usadas em 
diferenciais e finais.
• A reação aditiva do EP é maior em aplicações a alta temperatura, 
proporcionando benefícios limitados quando a temperatura de 
contato da engrenagem é baixa (partidas a frio, condições 
ambientais frias, etc.).
• São utilizados lubrificantes sólidos como o bissulfureto de 
molibdênio, a grafite, o PTFE ou o bissulfureto de tungstênio, 
onde as temperaturas de operação são muito altas ou muito 
baixas. No entanto, esses filmes sólidos têm vida útil limitada e 
podem não suportar as cargas necessárias para a longevidade 
das engrenagens.
• Os aditivos de enxofre e fósforo são um pouco corrosivos para os 
metais amarelos, particularmente a temperaturas superiores a 
60 ° C.
Operatção em Caixas
de Direção
Operation of Caixa de Direçãot
Uniforme
Choques
Suaves
Choques
Moderados
Choques
Moderados
Uniforme R&O R&O/EP EP EP
Choques Suaves R&O R&O/EP EP EP
Choques Moderados EP EP EP EP
Choques Severos EP EP EP EP
Os óleos compostos não estão 
incluídos nesta tabela porque são 
óleos especializados geralmente 
restritos a aplicações de 
engrenagem de sem-fim
Tipos de Óleo para Engrenagens – AGMA 
Óleos R&O
Altamente refinado. rico em aromáticos escuros com 
grande quantidade de inibidor de oxidação e ferrugem.
Óleos Anti-fricção EP
Óleos contendo os aditivos dos R&O e base com adição de 
grande quantidade de anti-desgaste e anti-fricção.
Óleos Compostos
Óleos contendo os aditivos dos R&O e base com adição de 
grande quantidade ( entre 3-10%) de Óleos gordurosos 
naturais ou sintéticos. Comumente usado em unidades de 
engrenagens helicoidais.
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Óleo para Engrenagens Abertas
Requerimentos da Lubrificação
Opções de Lubrificação para Engrenagens Abertas
Asfalto/
Solvente
Graxa Semi-
fluida
Alta-Visc. Sinteticos ISO 
VG 3,200-46,000
Custo Relativo Muito baixo Intermediário Muito alto
Proteção da 
Engrenagem
Viscosidade
Aditivos/
Sólidos
Viscosidade
Bombeabilidade / 
Formação de Spray
Bom Bom Bom
Cor Escuro Escuro Claro
Limpeza Pobre Moderado Melhor
Risco de vazamentos a
altas temperaturas
Moderado Baixo Moderado
Spray antes ou após
contato
Após Antes e Após Antes
Condições do Ambiente
Climas
Extremos
Pó
Abrasivo
AtmosferaCorrosiva
Altas
Cargas
Engrenagens Abertas
Grande Desafio da 
Lubrificação!!!
• Adesividade
• Capacidade para altas cargas
• Proteção contra corrosão e ferrugem
• Resistência a sprays de água
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Óleo para Engrenagens Automotivas: Designações de Serviço API
Classificação
API Tipo Aplicações Carga de Aditivo
GL - 4
Equivalente ao obsoleto MIL-L-
2105; usualmente atendido com 
50% de nível de aditivos GL-5
Transmissões manuais, engrenagens
hipóides, espirais e cônicas em 
trabalhos moderados. 
4%
GL - 5
Virtualmente equivalente ao atual
MIL-L-2105D; primariamente para 
serviços em campo, 
recomendado em todo o mundo
por fabricantes de ônibus de 
passageiros e caminhões. Alto EP 
com modificadores de atrito.
Serviço moderado e severo em 
engrenagens hipóides (diferenciais) e 
de outros tipos. Também pode ser
usada em transmissões manuais
6%
MT-1
Formulado para alta estabilidade 
térmica, aditivos EP r 
modificadores de atrito
Para transmissões manuais não 
sincronizadas. 10%
Tipos de Engrenagens em Aplicações de Trem de Potência
• Comandos Finais
• Rodas Motorizadas
Transmissões
• Manual
• Automatica
• Hidraulica
• Diferenciais
• Eixos Transversais
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Desafios na Lubrificação de Compressores
... Isso pode causar
• Diminuição da 
viscosidade do óleo
• Oxidação do óleo
• Evaporação do Óleo
• Formação de depósitos de 
carbono
• Condensação de umidade
Durante a 
compressão,
o gás é aquecido ...
Propriedades Lubrificantes
• Resistência a Oxidação
• Detergencia/solvencia
• Proteção contra corrosão
• Demulsibilidade
• Viscosidades ISO VG 32 - 68 
para a maioria dos 
compressores de parafuso
Propriedades dos Lubrificantes Sinteticos para Compressores
Polialquileno Glycol (PAG) Diésters and Poliolésters Polialfaolefinas (PAO)
• Dissolve lamas e 
depósitos
• Limpa a queima sem 
deixar resíduos quando 
degradado
• Excelente para dissolver 
lodos e depósitos 
(detergência e solvência)
• Compatível com óleos 
minerais
• Similar aos óleos
minerais (compativel)
• Geralmente compatível 
com selos, juntas e 
materiais quando 
misturados com um 
éster
Os lubrificantes sintéticos são preferidos para compressores alternativos e 
rotativos
Agressores do Lubrificante
• Calor compressivo
• Umidade
• Oxigenio e Gases Comprimidos
• Partículas de Metal
• Superfícies quente de 
descarga
• Solubilidade em gás
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Requerimentos dos Fluidos Hidráulicos
• Viscosidade adequada
• Bom bombeamento a baixas 
temperaturas
• Alta resistência ao filme 
lubrificante(AW)
• Estabilidade térmica e a Oxidação 
• Proteção contra corrosão
• Boa supressão de espuma
• Não compressível
• Boa demulsibilidade (fácil separação 
da água)
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Fluidos Hidráulicos
Óleos Minerais
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Óleos Sintéticos
Compostos 
halogenados
Poliglicóis (PAG)
Poliéster
PAO
Silicones
Ésteres
Esteres fosfatados 
(resistência ao fogo)
Poliol e Dibasico Ácido 
Ester
Óleos Vegetais
(Ésteres Naturais)
Canola
Soja
Girassol
Milho
Óleos à base de 
água (principalmente para 
aplicações de resistência ao 
fogo e propósitos ambientais)
Água Glicol
Emulsões
•Água em Óleo
•Óleo em Água
Soluções Sintéticas
Opções de Óleos Base
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• Mantenha o óleo limpo, seco e frio (70-80% das falhas
em sistemas hidráulicos são devidas a contaminação)
• Use a viscosidade correta e fluídos hidráulicos de alta
qualidade
• Providencie filtros de qualidade em lugares que 
assegurem a proteção requerida – melhore-os quando
necessário
• Instale filtros off-line de alta eficiência ou use 
carrinhos de filtração
• Troque filtros de óleo baseando-se na condição
(eficiência de retenção e/ou pressão diferencial)
• Instale respiros de qualidade
• Previna a entrada de ar no sistema
• Instale difusores nas linhas de dreno e retorno dos 
reservatório
• Cheque o nível do fluído regularmente
• Cheque a temperatura do óleo regularmente
• Instale trocadores de calor sempre que necessário
• Instale tampas de proteção nos finais de tubulação
e/ou mangueiras quando o sistema estiver em
manutenção ou desmontagem para evitar o ingresso
de partículas
• Use uma unidade de tranferência com filtração para 
encher ou adicionar óleo ao reservatório
• Instale pontos de amostragem primários e 
secundários
• Faça análises de óleo com contagens de partículas
regularmente
• Faça o flushing de sistemas novos antes da partida
• Faça o flushing de sistemas após grandes reparos ou
se no sistema não foi feito flushing nas últimas duas
trocas de óleo
• Remova temporariamente servo-válvulas e atuadores
por blocos ou válvulas de flushing
• Detecte e repare vazamentos de óleo ou água
• Assegure o alinhamento correto da bomba e motor
Melhores Práticas para a Manutenção de Sistemas Hidráulicos
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Mancais de Rolamento: fatores de velocidade
O fator de velocidade do rolamento é comumente conhecido com Fator DN (velocidade 
angular em mm/min). Existem dois métodos para se calcular:
Fatores que são influenciados pelos fatores de 
velocidade do rolamento:
Método A Método B
NDm Fator = DN = Di x N
N =Velocidade (rpm) Do = Diâmetro externo (mm)
Di = Diâmetro interno (mm) Dm = Diâmetro médio (diâmetro primitivo)
Di
Do
N(Di + Do)
2
Dm Factor =
(Di + Do)
2
• Tipo de lubrificante (óleo, graxa, névoa)
• Tipo de espessante
• Concentração de espessante
• Grau NLGI
• Tipo e viscosidade do óleo básico
• Aditivos (especialmente AW/EP)
• Temperatura de operação
• Nível de abastecimento de graxa
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Considerações Sobre Graxa
• A graxa geralmente falha quando metade da sua 
concentração de óleo no sabão é perdida
• Os rolamentos maiores e os de alta velocidade 
diminuem a vida útil da graxa. Necessário graxa com 
alto fator DN (maior número de NLGI e menor 
viscosidade)
• Um guia elaborado em 1989 por um grande 
fabricante de rolamentos sugere um valor DN de 
108.000 como o limite econômico para uma 
lubrificação para a vida, embora não seja 
tecnicamente requerido.
Fatores que Afetam a Seleção do Lubrificante
Rolamento rígido de esferas com pista 
simples
Vida Relativa da 
Graxa
Rolamento de contato angular de 
esferas com pista simples 1
Rolamento auto-compensador de 
esferas 0.625
Rolamento de esferas axial 0.77 - 0.625
Rolamento de rolos cilíndricos com 
pista simples 0.2 - 0.17
Rolamentos de agulhas 0.625 - 0.43
Rolamentos de rolos cônicos 0.3
Rolamentos de rolos esféricos 0.25
Rolamento rígido de esferas com pista 
simples 0.14 - 0.08
Mancais de Rolamento estão presentes na maioria 
das máquinas; por isso são lubrificados com uma 
grande variedade de fórmulas e viscosidades 
lubrificantes.
A maioria dos Mancais de Rolamento na indústria são 
lubrificados a graxa; Considerando que a viscosidade 
do óleo é crítica ao escolher a graxa certa
Mancais de Rolamento: Lubrificação
• Velocidade do 
Rolamento
• Tamanho do Rolamento
• Tipo de Rolamento
• Carga
• Temperatura mais baixa 
e mais alta de operação
• Condições do Ambiente 
(poeira, sujeira, umidade 
etc.)
• Conveniência da 
Aplicação
• Torque
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Melhores Práticas para Rolamentos de Esferas
• Mantenha o óleo limpo, seco e frio
• Mantenha os contaminantes fora, 
especialmente água e partículas
sólidas os quais têm grande
influência na formação do filme
EHD
• Monitore rotineiramente a saúde
do lubrificante e seus aditivos
• Combine os requerimentos de 
viscosidade e aditivos às
necessidades dos rolamentos
• Re-lubrifique lentamente com o 
volume de graxa previamente
calculado
• Calcule a freqüência de re-
lubrifcação baseando-se nas
condições de operação e 
características físicas
• Use os fatores de velocidade para 
determinar se graxa, óleoou
lubrificação por névoa são
requeridos
• Evite contaminação cruzada de 
diferentes graxas ou óleos
especialmente quando o 
rolamento está em serviço
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Mancais de Bucha: Lubrificação
Quando você deve
substituir um mancal
de rolamento bor uma
bucha?
• Sempre que o fator DN 
exceder 300,000
• Se a Potência HP x rpm > 
2.7 milhões
• As velocidades são 
tipicamente controladas 
e constantes.
• Devido à diversidade de aplicações que 
podem exigir desde um óleo de baixa 
viscosidade como nos fusos em 
máquinas têxteis (ISO VG 10) a altas 
viscosidades como em equipamentos 
de mineração carregados (ISO VG 
1000).
• Uma aplicação comum é em turbinas a 
vapor (ISO VG 32-46).
• Lubrificantes comumente utilizados: 
baixos aditivos ou AW mas não EP.
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Mancais de Bucha: Problemas na Lubrificação
1. Viscosidade do óleo muito alta - O fornecimento 
inadequado de lubrificante pode ocorrer na partida em 
condições de baixa temperatura (a alta viscosidade na 
partida não deve exceder 2.000 cSt) ou devido a 
lubrificantes degradados (oxidação de óleo).
2. Viscosidade do óleo muito baixa - Viscosidade muito 
baixa para a aplicação (em relação ao tamanho do 
rolamento, cargas e velocidades).
3. Temperatura do lubrificante muito alta: O lubrificante 
operando muito quente, resulta em uma película 
lubrificante muito fina e a potencial formação de 
depósitos de rolamentos.
4. Perda da limpeza - Desalinhamento mecânico que leva 
ao carregamento da borda e ao afastamento do 
rolamento.
5. Carga excessiva - Provoca alta temperatura e película 
lubrificante fina, carga de partida excessiva, prevenindo 
ou retardando a geração de uma película lubrificante 
hidrodinâmica, resultando em stress do rolamento.
6. Eixo orbitando excessivamente - Instabilidade dos 
rolamentos, sincronia deficiente, turbilhonamento. Pode 
ser causada por viscosidade do óleo muito alta, 
problemas de abastecimento de óleo ou problemas 
mecânicos.
7. Perda da área de rolamento - Devido a outros 
mecanismos, como fadiga, danos à erosão elétrica, 
cavitação, abrasão, corrosão, etc.
A metade inferior 
de um mancal de 
manga fraca 
mostrando 
desgaste e falha
A amostra de 
óleo desse 
mancal de uma 
bomba de água 
para resfriamento 
apresentou cor 
verde / cinza 
devido ao 
desgaste
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Melhores Práticas para Mancais de Deslizamento
• Mantenha o óleo limpo, seco e frio
• Mantenha velocidade e carga
consistentes no mancal para ajudar a 
gerenciar a espessura do filme
lubrificante, porque a baixas
velocidades, partidas e paradas exitem
as condições de camada limite (contato
metal com metal)
• Monitore regularmente a temperatura do 
óleo de retorno do mancal a fim de 
manter a viscosidade
• Inspecione sinais de espuma e/ou ar
entranhado
• Faça inspeções rotineiras nos visores
para checar o nível, espuma e água
• Mantenha o alinhamento correto
• Faça uso de sistemas de monitoramento
on line, vibrações e proxímetros
• Esteja certo que a viscosidade é a 
correta para a carga atual, velocidade
angular e geometria do mancal
• Inspecione o lote do óleo novo antes do 
recebimento
• Monitore qualquer instabilidade do 
mancal que pode causar
desalinhamento do eixo tanto por alta
viscosidade do óleo, problemas
mecânicos ou problemas de 
fornecimento de óleo
• Monitore as superficies internas durante
a inspeção para detector abrasão, 
corrosão ou erosão das superficies 
lubrificadas
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Motores a Combustão: Classificação de Serviço API
Categoria Status Serviço
SG Obsoleto Para modelos de motor de 1993 ou anteriores.
SH Obsoleto Para modelos de motor de 1996 ou anteriores. Válido quando antecedido por certas categorias “C”.
SJ Atual 2000 Para todos os motores de automóveis atualmente em uso. Introduzido no Símbolo de Serviço API em 1996.
SL Atual 2001 Pode ser usado onde são recomendadas categorias API SJ ou anteriores.
SM 2004 Melhorias na economia de combustível, menos fósforo e melhor qualidade do óleo básico.
SN 2010 Melhorias na conservação de recursos (óleo, combustível, emissões)
Categoria Status Serviço
CG-4 Obsoleto
Introduzido em 1995. Motores de quatro tempos de alta velocidade para serviços pesados que usem 
combustíveis com menos de 0,5% de enxofre. Óleos CG-4 são requeridos para motores que cumpram as 
normas de emissões de 1994. Pode ser utilizado no lugar dos óleos CD, CE, e CF-4.
CH-4 Atual
Introduzido em Dezembro de 1998. Motores de quatro tempos de alta velocidade desenhados para 
cumprir as normas de emissões de 1998. Os Óleos CH-4 são especificamente desenvolvidos para o uso 
em motores diesel com conteúdo de enxofre de no máximo 0,5%. Pode ser usado no lugar dos óleos CD, 
CE, CF-4 e CG-4.
CI-4 Atual Introduzido em Setembro de 2002. Desenvolvido para trabalhar com motores EGR. Melhorias no 
controle de fuligem, desgaste corrosivo e estabilidade a oxidação.
CJ-4 Atual Introduzido em 2007, para motores, com menor teor de cinza sulfatada (detergente), menor BN, menos 
fósforo, custo maior do óleo básico e aditivos e melhor desempenho em emissões.
Motores Diesel “C” Ignição por “Compressão” ou Óleos “Comerciais”
Motores Gasolina “S” Ignição por Faísca (“Spark”) ou Óleos de “Serviço”
De um modo geral, um óleo de motor diesel é formulado com 80% a mais de aditivo AW ZDDP e 30-50% a mais de detergente, dispersante 
e inibidor de corrosão comparado a um óleo de motor de carro de passeio.
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Motores a Combustão: Como ler a embalagem de óleo?
Categorias de Lubrificantes para 
Motores USA
• ILSAC – Comitê Internacional de Padronização e 
Aprovação
• API: American Petroleum Institute 
• ACEA: Association of European Automotive 
Manufacturers
• API e ILSAC esta nos EUA e a ACEA na Europa. 
Essas organizações são destinadas a especificar 
óleos de motores automotivos e a diesel em todo o 
mundo
• Selo especial na frente do frasco (apenas categorias 
GF de conservação de energia)
Gasolina Diesel
De Para De Para
API SA SN CA CJ-4
ILSAC GF-1 GF-5 N/A N/A
ACEA A1 (A4) A5 B1 B5
Classificação de Serviço:
S = motor à gasolina
C = motor à diesel
Classificação de 
Qualidade
O óleo passou 
no teste ASTM 
de economia 
de combustível
API (Instituto 
Americano de 
Petróleo)
Grau de Viscosidade SAE 
(Sociedade de Engenheiros 
Automotivos)
SAE 5W à baixas 
temperaturas
SAE 30 em 
temperaturas de operação
Viscosidade Máxima 
de Bombeamento 
(MPV) 60.000 cP @ -
35°C
Viscosidade Máxima 
para Partidas à Frio 
(CCV)
3.500 cP @ -25°C
Alta Temperatura, 
Alto Cisalhamento 
(HTHS)- 2,9 cP
(150°C)Viscosidade 
Cinemática
9,3 cSt mínimo
< 12,5 cSt máximo 
(100°C)
PROPRIEDADE DA NORIA CORPORATION / CONFIALUB
Depósito nos Pistões
Corrosão
Fuligem
Desgaste na Sede
da Válvula
Desgaste nos Anéis
Consumo de ÓleoObstrução dos
Filtros
Bombeabilidade do
Óleo Usado
Oxidação
Aeração do Óleo
Estabilidade ao
Cisalhamento CI-4
CH-4
CG-4
CF-4
CF
Lacas e Vernizes
Comparativo de Desempenho – Óleos para Motores DieselMotores a Diesel: Classificação de Serviço API
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Graxas Lubrificantes
O Que É Uma Graxa?
• Definição Histórica: “Um produto sólido a 
semi-fluido, resultado da dispersão de um 
agente espessante em um líquido 
lubrificante. Outros elementos podem ser 
inclusos concedendo assim propriedades 
especiais” (ASTM D288).
• O espessante era inicialmente conhecido 
como “uma esponja que segurava óleo.”
• Óleos lubrificantes e aditivos são os 
componentes principais nas formulações 
de graxa e exercem influência 
considerável no seu comportamento.
O Instituto Nacional de Graxa Lubrificante foi 
fundado para promover a troca de informações 
técnicas entre seus membros sobre tecnologias na 
fabricação e aplicações de graxas.
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Graxas Lubrificantes:Funções
A função da graxa é 
permanecer em 
contato e lubrificar as 
superfícies em 
movimento sem 
vazamento sob a força 
da gravidade, ação 
centrífuga ou 
espremida sob 
pressão.
Propriedades Funcionais da Graxa
• Um selante
• Manter o lubrificante mesmo quando os selos são ineficazes
• Mais fácil de conter do que o óleo
• Possui lubrificantes sólidos em suspensão
• O nível de fluido não precisa ser controlado e monitorado
Aplicações Adequadas das Graxas
• Rolamentos com paradas e partidas freqüentes ou inverção da direção 
rotacional.
• Máquinas que operam intermitente ou que estão armazenadas por um 
longo período de tempo
• Máquinas com dificuldade de acesso para lubrificação frequente
• Aplicações para a vida
• Condições extremas de operação (altas temperaturas, pressões, cargas 
de choque ou velocidade lenta sob carga pesada)
• Componentes usados
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Graxa Lubrificante: Anatomia
70 a 95%
Óleo Base
3 a 30% 
Espessante
0 a 10% 
Aditivos
• Mineral
• Sintetico
• Vegetal
• Sabões metálicos 
simples
• Sabões metálicos 
complexos
• Espessantes não 
sabões
(ex: poliuréia, 
argila, 
e sílica )
• Melhora 
propriedades 
desejáveis
• Suprimi 
propriedades 
indesejáveis
• Adiciona novas 
propriedades
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Graxa Lubrificante: Compatibilidade dos Espessantes
Legend:
Compativel
Compatibilidade
Incerta
Incompativel C
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C
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Sí
lic
a
Complexo de Alumínio
Bário
Cálcio N/A N/A
Cálcio 12-Hidroxi N/A N/A
Complexo de Cálcio
Argila (Bentonita)
Lítio
Lítio 12-Hidroxi N/A
Complexo de Lítio
Poliuréia*
Sódio
Sulfonato de Cálcio N/A N/A N/A
Sílica N/A N/A N/A N/A
*
Nem todas as graxas de poliuréia são mutuamente compatíveis*
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Graxa Lubrificante: Consistencia
Penetrômetro de Cone
ASTM D217
A Graxa é Trabalhada
B Número de Penetração é 
Determinado
A Consistência da 
Graxa é sua 
habilidade em resistir 
a deformação por 
uma força mecânica 
aplicada (penetração 
por um cone).
.
Cinco categorias de 
penetração
1. Intocada
2. Não trabalhada
3. Trabalhada
4. Trabalho 
Prolongado Bloco
Indicador 
(mede a 
penetração)
Cone 
(102,5 gramas/3,6 oz.)
Copo de graxa
(1 lb./0,45 kg
de graxa)
77°F
25°C
Queda 
por 
5 seg.
1 número de penetração =
0,1 milímetro = 100 microns
Pressão 
do 
Mandril
Pistão 
Perfurado
Graxa
Trabalhador de Graxa
Alta Penetração 
(graxa suave)
Baixa Penetração 
(graxa dura)
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Fatores que Influenciam
a Consistência da Graxa
Classificação NLGI de Consistência de Graxa
• Viscosidade do òleo Base
• Tipo de Espessante
• Concentração do 
Espessante
• Temperatura
• Agitação
(trabalho/cisalhamento)
• Pressão
• Contaminação
• Exudação ou Oxidação
NLGI #
Numero de 
Penetração
Analogia a um 
alimento
Consistencia
000 445-475 Ketchup Fluida
00 400-430 Purê de Maça Semi-fluida
0 355-385 Mostarda Muito Macia
1 310-340
Molho de 
Tomate Macia
2 265-295
Pasta de 
Amendoim
Mais
Comum
3 220-250 Purê de Vegetais Firme
4 175-205
Iogurte
Congelado Muito Firme
5 130-160 Patê Suave Dura
6 85-115 Queijo Cheddar Muito Dura
Semi-
fluida
Bloco
Firme
1ASTM - D217 – O número NLGI é uma medida de consistência. 
Quanto maior o número de penetração, mais suave é a graxa 
(Número inferior de NLGI). 
In
c
re
a
s
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g
 C
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n
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Graxa Lubrificante: Vantagens e Desvantagens
VANTAGENS
Melhor Desempenho nas Partidas e Paradas – Quando o 
sistema para de funcionar, o óleo é drenado, já a graxa 
permanece no componente diminuindo riscos de partidas à 
seco.
Vazamento e Falta de Lubrificante – Selos desgastados e 
conectores podem reter graxa melhor do que óleo. Menos 
risco de falta de lubrificantes.
Problemas de Vedação – A graxa excedente atua como uma 
vedação efetiva. Água e partículas não entram no 
rolamento facilmente.
Contaminação de Produtos – O risco de contaminação de 
produtos alimentícios e farmacêuticos é reduzido com o uso 
da graxa devido a sua resistência em fluir para os produtos.
Lubrificação por Pressão do Filme Lubrificante – Sob 
condições de cargas verticais, a graxa atua como um 
escorregador elástico fornecendo uma adequada 
lubrificação.
Lubrificação para a Vida – A graxa é melhor em aplicações 
de lubrificação para a vida.
Uso de Aditivos Sólidos – Aditivos solúveis sólidos como 
bissulfeto de molibdênio e grafite se mantém suspensos na 
graxa, enquanto tendem a se assentar em lubrificantes 
fluidos.
DESVANTAGENS
Menor Resfriamento/Transferência de Calor – O fluxo de óleo remove o 
calor desde o ponto de geração. A graxa tende a manter o calor no 
mesmo lugar.
Limitações de Velocidade dos Rolamentos – A alta viscosidade efetiva 
da graxa impõe limitações de velocidade aos rolamentos para evitar 
geração excessiva de calor. Esse problema é intensificado pelas más 
propriedades de transferência de calor da graxa.
Compatibilidade– Além da compatibilidade de óleo e aditivos, o 
usuário precisa ter cuidado em relação a compatibilidade dos 
espessantes das graxas. Em muitos casos a compatibilidade é ruim.
Menor Resistência a Oxidação – O efeito de alguns espessantes em 
relação a estabilidade a oxidação torna a graxa mais suscetível à esse 
problema.
Controle de Contaminação – Óleos lubrificantes suspendem e 
transportam partículas para os filtros, além de permitir que as 
partículas se assentem sob a força da gravidade. As graxas suspendem 
as partículas permanentemente. Alguns espessantes de graxa podem 
suspender 100% do seu peso em água. Partículas suspensas expõem 
as superfícies aos seus efeitos abrasivos.
Dificuldade de Controlar o Volume – A dificuldade em aferir a 
quantidade adequada de graxa a adicionar, especialmente durante a 
relubrificação, leva ao freqüente uso excessivo ou a falta de graxa.
Análise de Lubrificantes– Graxas em serviço são difíceis de amostrar e 
analisar.
Lubrificantes Sólidos
Os quatro lubrificantes sólidos mais utilizados são :
• Grafite
Usado em compressores de ar, indústria de alimentos, juntas 
de via férrea, engrenagem aberta, rolamentos de esferas, 
trabalhos de maquinas, etc. Também é muito comum para 
bloqueios lubrificantes, uma vez que um lubrificante líquido 
permite que as partículas fiquem presas no bloqueio 
agravando o problema.
• Bissulfeto de Molibdênio
Usado em graxas, juntas CV e veículos espaciais. Lubrifica no 
vácuo.
• Nitrito de Boro Hexagonal
Também chamado de "grafite branca".
• Bissulfeto de Tungstênio
Uso semelhante ao de bissulfureto de molibdênio, mas 
devido ao alto custo encontrado apenas em alguns 
rolamentos lubrificados a seco.
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IV.Falha do Lubrificante
04406
Por que o lubrificante precisa ser substituído?
Principais razões pelas quais os lubrificantes 
devem ser substituídos:
1. Contaminação
2. Oxidação
3. Depleção ou Consumo de Aditivos
Função: promover filme lubrificante
Falha Funcional: não conseguir promover o filme lubrificante
(é a negação da função)
Mecanismo ou Modo de Falha: Rolamento travado
Causa Raiz: Lubrificante contaminado
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Contaminação
SÓLIDOS 
(PARTICULAS)
UMIDADE AR
OUTROS 
LUBRIFICANTES
CALOR
ANTICONGELANTE
COMBUSTÍVEL
FULIGEM
RADIAÇÃO
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Indicadores Comuns de Oxidação
Aumento de 
Viscosidade
Campo
Laboratório
Oxidação FTIR
(Espectroscopia
infravermelho)
Aumento do AN
Cheiro de 
queimado Escurecimento
A oxidação é a degradação permanente do lubrificantepor 
meio de reações químicas envolvendo oxigênio.
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Curso Duplo da Oxidação de Lubrificantes
À medida que a oxidação avança:
• As moléculas de cadeia longa são produzidas, o que 
leva a lamas, alcachofras e vernizes
• São produzidos ácidos, o que leva à corrosão
Ácidos Corrosão
Aumento da Viscosidade
Aumento da Acidez
Oxidação
Moléculas Solúveis de 
Cadeia Longa
Borra,
Verniz, 
Sedimentos
Moléculas Insolúveis 
de Cadeia Longa
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Altas temperaturas aceleram a degradação do Óleo
Para cada 10° C de 
aumento na temperatura
de operação do óleo, sua
vida útil cai pela metade
(Regra de Arrhenius).
Não pise no acelerador
térmico!
Temperatura
atual do óleo
Duas vezes mais vida do óleo
300° F (149° C) 282° F (139° C)
275° F (135° C) 257° F (125° C)
250° F (121° C) 232° F (111° C)
225° F (107° C) 207° F (97° C)
200° F (93° C) 182° F (83° C)
175° F (79° C) 157° F (69° C)
150° F (65° C) 132° F (55° C)
Óleos mais propensos a degradação
térmica-oxidativa:
• Óleos minerais solventes-refinados (contendo 
compostos aromáticos, de enxofre e de oxigênio)
• Óleo contaminado: água, sujeira, partículas de 
metal, aeração
• Óleos expostos a turbulência e alta pressão
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Tipos de Depleção (Consumo) de Aditivos
Separação (Transferência de Massa)
Os aditivos são separados de óleo devido a 
procedimentos de filtração e limpeza
Decantação por condensação– Os 
aditivos se tornam insolúveis e se 
precipitam 
Solid Additives
Filtração – Aditivos sólidos ou 
condensados são filtrados do óleo
Evaporação – Desidratadores a vácuo 
evaporam os aditivos
(incomum)
Centrifugação – Aditivos 
organometálicos de alto peso podem 
se separados do óleo sob altas forças 
centrífugas
* Depende de várias condições, incluindo o tipo de óleo e a temperatura do óleo
Adsorção (Transferência de Massa)
Os aditivos tomam carona em partículas, gotas 
de água ou aderem às superfícies da máquina.
Lavagem de Partículas
Os aditivos atraídos pelas partículas são 
capturados pelo filtro ou dragados para o 
fundo dos Reservatórios
Lavagem por Água
A água draga os aditivos para o fundo 
dos depósitos
Contatos de Superfície
Aditivos EP e AW formam uma película 
lubrificante similar a sabão 
Adsorção de Superfície
Aditivos polares se aderem as 
superfícies das máquinas 
Decomposição: Os aditivos são consumidos durante 
o serviço. Além disso, eles podem reagir inesperadamente 
devido à presença de contaminantes
Neutralização
Cisalhamento
Hydrolise
Degradação
Térmica
Oxidação
As moléculas de aditivos mudam irreversivelmente
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O Que Faz a Graxa Ressecar?
Contaminação: 
• Sujeira, poeira, partículas de 
cinza, etc.
• Graxa incompatível
Volatilização:
• Altas temperaturas
• Baixo ponto de fulgor
• Craqueamento
Exudação:
• Centrifugação
• Torção
• Altas temperaturas
• Graxa incompatível
• Graxa de baixa qualidade
• Vibração
• Baixa viscosidade do óleo básico
Oxidação:
• Calor
• Água
• Metais de desgaste
• Graxa de baixa qualidade
• Radiação Gama
Graxa deve ser renovada 
quando 50% do óleo é perdido
10 MF de Lubrificação:
• Perda da lubrificação
• Excesso de lubrificação
• Lubrificante mal selecionado
• Lubrificante adicionado errado
• Lubrificante contaminado com
partículas
• Lubrificante contaminado com 
água
• Lubrificante degradado
• Lubrificante operando muito 
quente/muito frio
• Aditivos deplecionados
• Lubrificante com ar ou espuma
111
112
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V.Contaminação
04404
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Contaminação: Danos Causados
113
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Contaminação: Examplo de Falha
12.7%
Causa Raiz em Mancais de Rolamento
44,9%
13.4%
12,7%
10,8%
4,2%
4,5% 4,2%
Contaminação por Partículas 44,9%
Desmontagem 13,4%
Desalinhamento 12,7%
Lubrificação Insuficiente 10,8%
Sobrecarga 4,2%
Outros 4,5%
Corrosão 4,2%
40
60
80
100
120
140
160
180
0 10 20 30 40
V
ID
A
 D
O
 R
O
L
A
M
N
E
TO
 E
M
 %
 D
E
 L
1
0
*
TAMANHO DO FILTRO
Contaminação por Partículas
0
20
40
60
80
100
120
1 2 3 4 5
%
 V
ID
A
 D
O
 R
O
L
A
M
E
N
TO
MILÉSIMOS/POLEGADA
Alinhamento
0
20
40
60
80
100
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
V
ID
A
 R
E
S
TA
N
TE
 D
O
 R
O
L
A
M
E
N
TO
% ÁGUA EM ÓLEO
Contaminação por Água
*L10, ou vida mínima, refere-se 
ao número de horas que 10% dos 
rolamentos falharão.
3 6
1
2
2
5
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Contaminação por Partículas: Fontes
Ingestão de partículas:
Todas as novas partículas que entram em uma máquina 
ou óleo, independentemente da fonte
Ingresso de Partículas Sólidas
Construção Ingerido Gerado
Partículas 
de serviço
Partículas de 
Manufatura
Atmosfera CombustãoProcesso Superfície Óleo
• Reparos
• Manut. prevent.
• Filtros novos
• Óleo novo
• Mangueira suja, 
montagem, 
componentes
• Containers de 
abastecimento
• Rebarbas
• Cavacos de 
usinagem
• Respingos de 
solda
• Abrasivos
• Cavaco de broca
• Limalha
• Poeira
• Componentes 
contaminados
• Ar/Gás 
comprimido
• Polpa
• Carvão 
pulverizado
• Pó de minério
• Agregados
• Cimento
• Catalisadores
• Argila
• Peneiramento
• Processos 
químicos
• Respiro
• Vedação
• Abertura do 
tanque
• Pó de minério
• Escória
• Poeira de 
pedreira
• Pó de fundição
• Soprado
• Fuligem
• Cinzas 
• Sistema de 
admissão de ar
• Combustível 
contaminado
• Desgaste 
mecânico
• Desgaste 
corrosivo
• Cavitação
• Esfoliação
• Fibras de 
mangueira
• Fibra de filtros
• Detritos de 
choque
• Elastômeros
• Lascas de tinta
• Sedimentação
• Dessorção de filtros
• Precipitação de 
aditivos
• Lodo
• Óxidos insolúveis
• Carbonização
• Carvão mineral 
queimado
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Contaminação por Partículas: Exemplos
Geradas
Ingeridas
Construídas
Partículas de ferrugem
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Contaminação por Partículas: Entenda o Tamanho e Conte
Cabelo Humano 
(80 microns)
Pó Fino de Piso
(40 microns)
Glóbulos Brancos
(20 microns)
Glóbulos Vermelhos
(5 microns)
Bactéria
(3 microns)
Pó de Talco
(10 microns)
Tamanho
Quantidade 
Típica de 
Partículas 
em
1 ppmmicrons polegadas
3 0,00012 1.036
5 0,0002 584
10 0,0004 183
20 0,0008 36
40 0,0016 5
80 0,0032 1
Conforme as partículas 
se tornam maiores...
... a quantidade se 
torna menor
Microns = micrômetros
1.000.000 microns = 1 metro
25.400 microns = 1 polegada
25,4 microns = 0,001 polegada
117
118
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Contaminação por Partículas: Estudo de Caso
Companhias de Óleo Avaliadas
BP, ExxonMobil, Shell, ChevronTexaco,
Valvoline and Castrol
Tipos de produtos
Óleo hidráulico, Óleo de turbina,
Mancais e Motor
17/14
20/17
21/18
20/18
21/18
21/18
14/11
21/18
17/14
21/18
20/17
15/12
20/17
23/20
14/11
20/17
21/18
17/14
14/11
21/18
18/15
23/20
Um fornecedor de petróleo 
afirma que custa
25¢/galão para deixar o 
óleo novo em ISO 14/11
21/18
20/17
20/18
20/17
28/21
23/20
20/17 20/18
A Granel
Tambores
ISO Cleanliness Code
Quão limpos estão os lubrificantes novos?
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Contaminação por Partículas: Ciclo de Vida do Crescimento Populacional
Desgaste e Falha
Óleo entregue no site
ISO 18/16/13
Tambor de óleo deixado 
sem vedação ISO 
20/18/15 (4x)
Vareta usada
para verificar o nível ISO 
21/19/16 (8x)
O óleo é transferido para
um recipiente de 
enchimento sujo ISO 
22/20/17 (16x)
Funil sujo para
introduzir óleo no cárter 
ISO 23/21/18 (32x)
Máquina trabalhando sem 
um respiro adequado ISO 
24/22/19 (64x)
"Controle de contaminação é responsabilidade de todos"
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Contaminação por Partículas: Nível Típico de Limpeza ISO
Típico Sisitem Hidráulico com 
Filtração 20/18/16
ÓleoNovo do Tambor
22/20/18
Sistema com Filtração 3 >200 
14/13/11
Sistema Novo, após construção
23/22/20
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Contaminação por Partículas: Código ISO 4406:99 
Contaminantes Sólidos
Exemplo de Contagem de 
Partículas
Tamanho em
microns (c)
Quantidade de 
Partículas por 
ml Maiores em 
Tamanho
4 1.752
6 517
10 144
14 55
20 25
50 1.3
75 0,27
100 0,08
4µm 6µm 14µm Código ISO
1.301 321 41 18/16/13
2.500 640 80 18/16/13
2.501 641 81 19/17/14
5.000 1.300 160 19/17/14
uma 
partícula 
a mais
4X mais 
partículas
Número de partículas por mL
Número de 
Classe (R)
Mais do 
que Até e inclusive
5.000.000 10.000.000 30
2.500.000 5.000.000 29
1.300.000 2.500.000 28
640.000 1.300.000 27
320.000 640.000 26
160.000 320.000 25
80,000 160.000 24
40,000 80.000 23
20.000 40.000 22
10.000 20.000 21
5.000 10.000 20
2.500 5.000 19
1.300 2.500 18
640 1.300 17
320 640 16
160 320 15
80 160 14
40 80 13
20 40 12
10 20 11
5 10 10
2,5 5 9
1,3 2,5 8
0,64 1,3 7
0,32 0,64 6
0,16 0,32 5
0,08 0,16 4
0,04 0,08 3
0,02 0,04 2
0,01 0,02 1
A
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1
3
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 1
6
/
1
3
Tabela de Série Renard
R4 /R6 /R14
1.752 partículas > 4µm/ml
517 partículas > 6µm/ml
55 partículas > 14µm/ml
ISO 18/16/13
121
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Example of base 
cleanliness 
targets for 
lubricating oils
Equipamento ISO
Rolamento de esferas 16/13/11
Rolamento de rolos 17/14/12
Mancal de Bucha 18/15/12
Redutores Industriais 18/15/12
Redutores Automotivos 18/16/13
Motor a Diesel 18/16/13
Óleos de turbina a vapor 18/14/11
Óleo de Máquina de Papel 18/14/11
Níveis de limpeza do alvo do OEM – Fabricantes 
Contaminação por Partículas: Exemplos
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Contaminação por Partículas:
Quanto é necessário para deixar um lubrificante sujo?
1 Pegue uma aspirina
2
Em um tambor de 208 
litros (55 gal)
1 ppm 
(aproximadamente igual
a ISO 18/15/12)
ISO 4406:99
Muito sujo para muitos sistemas de óleo hidráulico e de turbina!
123
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Contaminação por Partículas: Tabela de Extensão da Vida Útil
dos Componentes
Novo Nível Mais Limpo (Cóodigo ISO)
N
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A
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a
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o
IS
O
)
Baseado na ISO 4406:99 – Escala de 4 micron foi omitida.
400% Aumento
de Vida Útil
35% Aumento
de extensão de 
vida
Hidráulico 
e Motor a 
Diesel
Mancais de 
Rolamento
Redutores
Mancais de 
Bucha e 
Turbinas
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Contaminação por Água: Fontes de Ingresso
Vapor
• Vazamentos de vapor pelas 
juntas
• Vazamento pelos selos e costuras 
• Ventiladores de exaustão de 
vapor defeituosos
• Bobinas de vapor usadas como 
aquecedores
Meio Ambiente
• Condensação no espaço superior 
do reservatório - mudanças de 
temperatura dia / noite
• Chuva e neve
• Água de inundações
• Higroscopicidade
Pulverização de
Mangueiras
• Mangueiras de lavagem de alta 
pressão
• Água de combate a incêndios
Água de Processo
• Vazamento da carcaça 
da bomba
• Vazamento interno
Refrigeração e 
Condensado
• Vazamento interno (trocador 
de calor)
• Dano em selos
• Água da torre de resfriamento
• Condensado de combustão 
(motores)
Muitas vezes ignorada 
como uma causa
raiz de falhas
A água é o segundo 
contaminante mais destrutivo
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Contaminação por Água: Exemplo – Fábrica de Chuva
Ciclo da Precipitação
1. Umidade no Espaço Superior
2. Arrefecimento (por exemplo, 
durante a noite)
3. Suando o teto e as paredes do 
espaço superior livre
4. A água goteja no óleo criando 
“poças” no fundo do 
reservatório
5. Mais tarde, o óleo circulando 
quente absorve a água
6. A água circulante evapora no 
espaço de superior livre
7. O Ciclo continua....
Umidade no espaço superior de 
reservatórios e alterações frequentes de 
temperatura fazem com que a máquina 
seja um “fabricante de chuva”.
Contaminação por Água: Impactos
Problema Resultado
Óleo
Base
Oxidação e hidrolise A água promove mudanças nas propriedades químicas e físicas em óleos minerais e alguns 
sintéticos. (Formação de ácido, mudança de viscosidade, verniz, lodo)
Aeração A água encoraja problemas de aeração. (Espuma e ar entranhado)
Efeitos na Viscosidade A água leva a emulsões estáveis, maior viscosidade e capacidade de carga de carga 
prejudicada.
Máquina Corrosão A água no óleo confere aos ácidos um maior potencial destrutivo. A água é o promotor 
central da ferrugem.
Perda do Filme
Lubrificante
A água em contatos elastohidrodinâmicos(elemento rolante de rolamentos) causa falha na 
resistência do filme e fragilização do hidrogênio. O flash de vaporização de água em contatos 
hidrodinâmicos (rolamentos de diâmetro) provoca falha no rolamento.
Dano por vapor A água é a principal causa da cavitação da bomba hidráulica. A água passando entre o 
carregamento de superfícies de fricção pode explodir, causando fratura de metal (7oz de 
H2O se transforma em 55 galões de vapor).
Entupiento e danos aos
filtros
Água causa pobre filtrabilidade e danos a válvula by pass.
Aditivos Hidrolise Reações químicas com água. Sedimentos (flocos), Ácidos, perda de aditivos e sulfato de 
hidrogênio
Lavagem por Água Lodo, sedimento, perda de aditivos, bactérias, baixa separação óleo / água
Aumento da Constante
Dielétrica
O óleo torna-se um condutor elétrico. Perda de desempenho aditivo
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Contaminação por Água: Geração de Outros Contaminantes
Bactérias 
(micróbios)
Partículas de 
Ferrugem
Aglomeração de 
Fuligem
Cera 
(induzida temperatura de 
partidas a frio em alguns 
óleos de motor)
Borra 
(a água lava as impurezas 
polares, ocasionando a 
formação de lodo)
Ácidos
(H2SO4, ácidos orgânicos etc.)
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Contaminação por Água: Danos aos Elementos Rolantes dos 
Rolamentos
A água coloca rolamentos em alto risco quando 
a máquina está em repouso. Uma vez que a 
corrosão se inicia, a falha do rolamento é 
iminente. 
• Coeficiente de pressão-viscosidade 
prejudicado (fraca resistência do filme)
• Fragilização por hidrogênio
• As partículas de ferrugem levam a abrasão 
de três corpos
• As superfícies enferrujadas com corrosão 
levam a "abrasão a dois corpos"
• Corrosão estática
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
“A presença de água em óleos lubrificantes pode 
encurtar a vida dos rolamentos até 1 por cento ou 
menos, dependendo da quantidade presente.” – SKF
PERCENTUAL DE ÁGUA NO ÓLEO
Rolamentos podem
perder 75% da vida 
devido à água antes do 
óleo está turvo*
Muitas vezes
aparece
Normal
Pode aparecer
Turvo
P
e
rc
e
n
tu
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n
e
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c
e
n
te
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 V
id
a
 d
o
 
R
o
la
m
e
n
to
Enquanto todos os estados de água no óleo podem 
causar danos ao óleo e à máquina, a água 
emulsionada é considerada a mais destrutiva.
Depósitos em rolamento relacionados à água
*Depende da química do óleo e da temperatura
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Contaminação por Água: Estados de Coexistencia no Óleo
Água Dissolvida: Moléculas de água 
dispersas uma por uma por todo o óleo como 
umidade.
Água Emulsificada: Glóbulos microscópicos 
de água dispersos em uma suspensão 
estável no óleo como similar à uma névoa.
Água Livre: Água que rapidamente se assenta 
no fundo do tanque/depósito como chuva.
Óleo
Dissolvida*
(ppm)
Emulsificada*
(ppm)
Livre*
(ppm)
Fluido Hidráulico 
Novo
0-200 200-1.000 >1.000
Fluido Hidráulico 
Envelhecido
0-600 600-5.000 >5.000
Óleo R&O Novo 0-150 150-500 >500
Óleo R&O Novo 0-500 500-1.000 >1.000
Óleo Novo de 
Motor
0-2.000 >2.000 N/A
*Valores aproximados para casos nas quais a água 
tenha contaminado esses diferentes tipos de óleo
invisível (emulsão 
água em óleo)

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