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Gabriell� Luca� TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Fonte: Vander ( presente no meu drive ) FILTRAÇÃO GLOMERULAR 1. Deve-se saber, inicialmente, que a concentração do filtrado, bem no início é basicamente igual à concentração das substâncias no plasma sanguíneo. 2. Isso só diverge em relação às proteínas de alto peso molecular e às substâncias que encontram-se ligadas a elas. 3. Essa exclusão das proteínas ocorre devido à exclusão pelos corpúsculos renais e pelo fato de as membranas corpusculares apresentarem carga negativa assim como as proteínas, o que promove repulsão. 4. Lembre-se que a filtração inicial ocorre pelo fluxo em massa. FORÇAS ENVOLVIDAS NA FILTRAÇÃO 1. Forças de Starling: pressão osmótica e pressão oncótica ( exercida pelas proteínas ). 2. PRESSÃO HIDROSTÁTICA GLOMERULAR ( pressão arterial nos capilares glomerulares ) favorece a filtração. 3. A PRESSÃO HIDROSTÁTICA DO LÍQUIDO DO ESPAÇO DE BOWMAN: se opõe à filtração. 4. FORÇA OSMÓTICA ( PRESSÃO ONCÓTICA ): pressão resultante da presença de proteínas no plasma capilar glomerular - se opões à filtração. 5. Deve-se ter em mente que a pressão osmótica ( exercida pela concentração de proteínas ) nos capilares glomerulares é ligeiramente maior do que a observada nos capilares dos outros tecidos. 6. Isso se dá porque a passagem de água nos outros tecidos não é tão intensa. 7. A concentração plasmática de proteína e, portanto, a força osmótica aumenta desde o início até o final dos capilares glomerulares ( devido ao fluxo de água que culmina em sua filtração ). 8. Ou seja, a pressão efetiva de filtração é resultado da soma das 3 forças apresentadas. Taxa de filtração glomerular 1. Determinada não apenas pela pressão de filtração efetiva, mas também pela permeabilidade das membranas corpusculares e pela área de superfície disponível para filtração. 2. Deve-se ter em mente que os capilares glomerulares são muito mais permeáveis a líquido do que a maioria dos outros capilares do organismo. 3. Os rins filtram todo o volume sanguíneo cerca de 60 vezes/dia. 4. Essa situação permite a rápida regulação dos constituintes do meio interno. 5. A TFG está sujeita a estímulos neurais e hormonais para as arteríolas aferentes e eferentes, os quais resultam em alterações na pressão glomerular efetiva. 6. CONSTRIÇÃO DAS ARTERÍOLAS AFERENTES: reduz a pressão hidrostática nos capilares glomerulares, o que acarreta na redução da pressão efetiva de filtração. 7. Essa redução da pressão hidrostática ocorre devido a maior perda de pressão entre as artérias e os capilares pela redução do fluxo sanguíneo, visto que o espaço do lúmen diminuiu. 8. CONSTRIÇÃO DAS ARTERÍOLAS EFERENTES: gera o aumento da pressão hidrostática dos capilares glomerulares, pois “represa” o sangue presente neles. 9. DILATAÇÃO DA ARTERÍOLA EFERENTE: promove a redução da pressão hidrostática do capilar glomerular e, consequentemente, da TFG. 10. DILATAÇÃO DA ARTERÍOLA AFERENTE: promove o aumento da pressão hidrostática do capilar Gabriell� Luca� glomerular diante do aumento de fluxo sanguíneo. 11. Obs: a contração das células mesangiais que circundam os capilares glomerulares diminui a área de superfície dos capilares, reduzindo a TFG. MECANISMO DE CONTRACORRENTE ( fluxos opostos nos dois ramos da alça de henle ) 1. Obs: perda de água obrigatória - entenda que a concentração máxima da osmolaridade da urina alcança valor em torno de 1400 mOsmol/l; como cerca de 600 mOsmol de soluto devem ser secretados diariamente, entende-se que o volume mínimo de urina deve ser em torno de 0,444 L por dia, por uma regra de 3 simples. 2. O LÍQUIDO MEDULAR É HIPEROSMÓTICO, MAS COMO ELE SE TORNA DESSE JEITO? 3. Fatores relacionados a isso: (1) a anatomia em contracorrente da alça de Henle dos néfrons justamedulares, (2) a reabsorção de NaCl no ramo ascendente dessas alças de Henle, (3) a falta de permeabilidade desses ramos ascendentes à água, (4) a retenção da ureia na medula, e (5) as alças dos vasos retos em forma de grampo de cabelo para reduzir ao máximo a eliminação a partir da medula hiperosmótica. 4. Os fluxos opostos nos 2 ramos da alça de henle são denominados fluxos por contracorrente e funcionam como um mecanismo para criar um líquido intersticial medular hiperosmótico. 5. ENTENDA: o ramo ascendente da alça de henle é relativamente impermeável à água. Assim como nesse mesmo local existe reabsorção de NaCl por difusão simples na parte delgada do ramo e por cotransporte na parte espessa do ramo. Isso ocorre sem reabsorção de água, o que contribui para a formação de de um líquido intersticial medular hiperosmótico em relação ao líquido tubular do ramo ascendente. 6. O ramo descendente, por sua vez, é impermeável à reabsorção de NaCl, mas é permeável à reabsorção de água, que sai dele em direção ao líquido intersticial devido à hiperosmolaridade do líquido intersticial medular. 7. A saída de água ocorre até que as concentrações do túbulo e da medula se igualem, ambas mais altas, em torno de 200 mOsm/L em relação à concentração do líquido tubular do ramo ascendente. 8. No entanto, durante esse período, a hiperosmolaridade da medula é perpetuada mediante a continuação do bombeamento de cloreto de sódio pela parte espessa do ramo ascendente. 9. ESTA É A ESSÊNCIA DO SISTEMA - O MULTIPLICADOR POR CONTRACORRENTE DA ALÇA FAZ COM O LÍQUIDO INTERSTICIAL DA MEDULA SE TORNE CONCENTRADO. 10. É a hiperosmolaridade da medula que irá retirar a água dos ductos coletores e concentrar a urina. 11. À medida que o líquido tubular segue o fluxo pela alça descendente, a sua osmolaridade aumenta diante da saída de água: há multiplicação da osmolaridade. 12. Quando o líquido alcança a curva da alça, a osmolaridade do líquido tubular e do interstício foi multiplicada para uma osmolaridade muito alta, que pode alcançar 1.400 mOsmol/ℓ. 13. É preciso ter em mente que o mecanismo de reabsorção ativa de Nacl continua diante do fluxo e consiste no “coração” dessa multiplicação de osmolaridade existente no ramo descendente da alça de henle. Isso que permite aumento da Gabriell� Luca� osmolaridade medular ao longo da descida na medula. 14. A diferença de osmolaridade – 200 mOsmol/ℓ – que existe em cada nível horizontal é “multiplicada” à medida que o líquido alcança níveis mais profundos na medula. 15. Após saída do ramo descendente e entrada no ramo ascendente, a osmolaridade do líquido passa a diminuir pela saída de NaCl. 16. O líquido se torna ainda mais diluído durante passagem pelo túbulo contorcido distal, pois esse segmento também transporta de modo ativo o Na + e Cl - para fora do túbulo, porém é impermeável à água. 17. O líquido hiposmótico alcança o ducto coletor e se torna hiperosmótico pela saída de água quando há ação da vasopressina, que gera a reabsorção de água. 18. LEMBRE-SE QUE A RETENÇÃO DE UREIA PELA MEDULA CONTRIBUI PARA A HIPEROSMOLARIDADE MÁXIMA NA CURVA DO RAMO DESCENDENTE. 19. 20. AÇÃO DA VASOPRESSINA 21. A vasopressina não altera a permeabilidade à água em outros locais do néfron que não o ducto coletor, assim, independentemente da concentração do hormônio no organismo, o líquido tubular que adentra o ducto coletor é hiposmótico. 22. Assim, a vasopressina age na membrana dessa região aumentando a expressão de aquaporinas, o que promove a saída de água por osmose, uma vez que o líquido intersticial se encontra hiperosmótico pelo sistema multiplicador de contracorrente da alça e retenção de ureia. 23. A reabsorção de água ocorre em toda extensão dos ductos coletores, de modo que ao final, a osmolaridade da urina é a mesma da osmolaridade do líquido intersticial na curva da alça. Ou seja, há secreção de urina hiperosmótica. 24. CIRCULAÇÃO MEDULAR 25. Devemos nos questionar, por que o sangue que flui através dos capilares medulares não elimina o gradiente de contracorrente estabelecido pelas alças de henle ? 26. ENTENDA: os capilares também se formatam em forma de grampo. 27. À medida que o sangue flui pela alça de henle mais profunda na medula, o Na + e oCl - difundem-se para dentro do vaso e a água para fora. 28. Entretanto, ao alcançar a curva do vaso, o sangue passa a fluir para cima no vaso ascendente. 29. Por conseguinte, a estrutura dos vasos retos em alça semelhante a grampo de cabelo reduz ao máximo a perda excessiva de solutos do interstício por difusão. Ao mesmo tempo, tanto o sal quanto a água que estão sendo reabsorvidos das alças de Henle e dos ductos coletores são transportados em quantidades equivalentes por fluxo de massa, conforme determinado pelas forças de Starling capilares habituais. Isso mantém o gradiente de contracorrente em estado de equilíbrio dinâmico estabelecido pelas alças de Henle. Devido ao NaCl e à água reabsorvidos a partir da alça de Henle Gabriell� Luca� e dos ductos coletores, a quantidade de fluxo sanguíneo que deixa os vasos retos é pelo menos duas vezes maior que o fluxo sanguíneo que entra neles. MECANISMO DA SEDE E APETITE POR SAL 1. O mecanismo principal que sinaliza o hipotálamo para que ele induza à sede é a detecção de hiperosmolaridade pelos osmorreceptores. 2. Ademais, os barorreceptores indicam a redução do volume do líquido extracelular, também induzindo ao fenômeno da sede. 3. O ressecamento da boca e da garganta também provoca a sede, que é aliviada simplesmente ao umedecê-las. 4. Ocorre também algum tipo de “medição” da ingestão de água por outras partes do trato gastrintestinal. Por exemplo, um indivíduo com sede, ao ter acesso à água, para de beber após repor a água perdida. Isso ocorre bem antes da absorção da maior parte da água pelo trato gastrintestinal e tem a possibilidade de eliminar os impulsos estimuladores para os barorreceptores e osmorreceptores sistêmicos. 5. O apetite por sal consiste em 2 componentes: hedonista e regulador. 6. O ser humano, por natureza, ingere muito sal. 7. Entretanto, os seres humanos possuem um apetite relativamente pouco regulador pelo sal, pelo menos até que ocorra um déficit corporal de sal extremamente grande. CONTROLE DA TFG 1. A principal causa direta da redução da TFG consiste em diminuição da pressão de filtração glomerular efetiva. 2. Isso ocorre tanto em consequência de uma redução da pressão arterial nos rins e, de modo mais importante, quanto como resultado dos reflexos que atuam sobre as arteríolas renais. 3. Esses reflexos constituem reflexos barorreceptores básicos. 4. O aumento da TFG é habitualmente induzido por impulsos neurais e endócrinos diante de um aumento da concentração de Na + e de volume plasmático. 5. Isso se dá normalmente pela constrição das arteríolas renais aferentes. OBS: o reflexo miogênico está associado ao controle do fluxo sanguíneo aferente: quanto maior PA, maior fluxo sanguíneo e consequente elevada TFG. ALDOSTERONA E O SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA 1. Aldosterona é um esteróide e atua mais lentamente. 2. Esse hormônio induz a reabsorção de sódio nos túbulos distais e ductos coletores. Isso é importante, pois a maior parte de sódio já foi reabsorvida ao longo das alças de henle. 3. O hormônio angiotensina II atua sobre o córtex suprarrenal estimulando a secreção de aldosterona. 4. Gabriell� Luca� 5. 6. Essas imagens demonstram o percurso do sódio diante da reabsorção. 7. Onde as letras se apresentam maiores, indica a presença de maior concentração da substância no respectivo espaço. Sistema renina-angiotensina 1. A renina é uma enzima secretada pelas células justaglomerulares. A renina cliva a proteína angiotensinogênio, liberando angiotensina I. A angiotensina I, em contato com a ECA, libera angiotensina II. 2. O angiotensinogênio se encontra no fígado. 3. O angiotensinogênio e a ECA estão habitualmente presentes em excesso, de modo que a velocidade de formação da angiotensina II depende da concentração plasmática de renina. 4. DIANTE DISSO, A DEPLEÇÃO DE NACL PROVOCA O ESTÍMULO À SECREÇÃO DE RENINA. 5. E COMO ISSO OCORRE? 6. Existem pelo menos 3 impulsos distintos através dos quais a depleção do NaCl age sobre as células justaglomerulares:os nervos simpáticos renais, os barorreceptores intrarrenais e a mácula densa. 1. Os nervos simpáticos inervam diretamente as células justaglomerulares e, diante de sinalizações provenientes de barorreceptores, esses nervos estimulam o grupo celular. 2. OBS: As CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES ESTÃO LOCALIZADAS NAS PAREDES DAS ARTERÍOLAS AFERENTES. 3. Tais células também funcionam como barorreceptores, detectando aumento ou diminuição da PA. Quando diminuída, há o estímulo à secreção de renina. 4. A mácula densa está localizada próximo às extremidades dos ramos ascendentes da alça de henle. 5. A mácula densa detecta a concentração de Na + dos túbulos renais. 6. Assim, uma diminuição no aporte desse íon resulta na menor filtração dele pelo corpúsculo renal, o que pode indicar uma menor PA. Essa redução é detectada pela mácula densa e induz à liberação de sinais parácrinos que agem sobre as células justaglomerulares a fim de estimular a secreção de renina. Gabriell� Luca� 7. O aumento no aporte desse íon indica um aumento na filtração glomerular dessa molécula. Isso pode ser resultado de uma PA elevada, o que inibe a liberação de sinais parácrinos que agem sobre a liberação de renina. ACOPLAMENTO DA REABSORÇÃO DE ÁGUA COM A REABSORÇÃO DE NA + 1. As aquaporinas basolaterais não são reguladas pela vasopressina. 2. A reabsorção de sódio, juntamente com a reabsorção de outros solutos promove a reabsorção de água por osmose ( fluxo de água ). Porém, esse processo está limitado à quantidade de aquaporinas presentes na membrana apical das células. 3. Diurese osmótica: se dá pelo aumento do volume urinário pela alta presença de água no lúmen tubular, isso se dá por distúrbios que prejudicam por exemplo a reabsorção de sódio e de outros solutos. SOBRE REABSORÇÃO DE SÓDIO (1) O Na + é transportado do lúmen tubular para o líquido intersticial através das células epiteliais. Outros solutos, como a glicose, os aminoácidos e o HCO3 – , cuja reabsorção depende do transporte de Na + , também contribuem para a osmose. (2) A remoção de solutos a partir do lúmen tubular diminui a osmolaridade local do líquido tubular adjacente à célula (i. e., a concentração local de água aumenta). Ao mesmo tempo, o aparecimento de solutos no líquido intersticial, exatamente fora da célula, aumenta a osmolaridade local (i, .e., a concentração local de água diminui). (3) A diferença na concentração de água entre o lúmen e o líquido intersticial provoca uma difusão efetiva de água do lúmen através da membrana plasmática das células tubulares e/ou zônulas de oclusão para dentro do líquido intersticial. (4) A partir do líquido intersticial, a água, o Na + e tudo que estiver dissolvido no líquido intersticial movem-se em conjunto por fluxo de massa para dentro dos capilares peritubulares como etapa final da reabsorção. RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS DE LUANA 1- Descreva as consequências imediatas da oclusão da arteríola aferente ou da eferente por um coágulo sanguíneo. R: A oclusão da arteríola aferente promove a ausência de TFG, na medida em que não há fluxo sanguíneo contínuo nesse caso. A oclusão da arteríola eferente de início promove aumento da TFG, na medida em que há acúmulo de sangue no local. Porém, à medida que o tempo passa, a pressão hidrostática no local irá aumentar muito; irá aumentar tanto em que vai chegar em um ponto que a pressão oncótica juntamente com a pressão hidrostática do líquido da cápsula irão se igualar à primeira, isso gera um colapso e finaliza a TFG. 2- Se uma pessoa toma um medicamento bloqueador da reabsorção de Na +, o que poderia acontecer com a reabsorção de água, Cl-, glicose e aminoácidos e com a secreção de H +? R: A reabsorção de cloro diminuiria, na medida em que ele pode ser reabsorvido pelo cotransporte de Na + e Cl -. A reabsorção de glicose também seria reduzida diante da interferência no mecanismo de cotransporte de Na + e a substância. O mesmo princípio ocorre com aminoácidos. A secreção de H + sofreria diminuição diante da também interferênciano mecanismo de contra transporte entre H + e Na +, responsável pela secreção tubular de H + e reabsorção de Na + para dentro das células tubulares. Acidose metabólica. A reabsorção da água também seria prejudicada pois esse recurso permaneceria no lúmen diante de sua Gabriell� Luca� osmolaridade, isso acarreta a permanência do cloro no local também, já que ele se apresenta com muitas cargas positivas e o Cl - é negativo. 3. Como ocorre a regulação e função das aquaporinas na presença do hormônio vasopressina? O que explica a diurese aquosa no diabetes insípido? A vasopressina aumenta a expressão de aquaporinas 2 presentes no citosol na superfície da célula. A diurese aquosa no diabetes insipidus ocorre diante do mecanismo prejudicado de liberação de ADH ( vasopressina ), o que promove aumento da excreção de urina diluída. 4. Um paciente apresenta um tumor no córtex da suprarrenal que secreta continuamente grandes quantidades de aldosterona. Que efeitos essa condição tem sobre a quantidade total de sódio e potássio no corpo? Que outro hormônio poderia aumentar como consequência da resposta renal a esta condição? A aldosterona promove o aumento da reabsorção de sódio, isso desencadeia o funcionamento efetivo de proteínas de contratransporte de sódio e potássio ( bomba de sódio e potássio ) . Dessa forma, o sódio sai da célula em direção aos capilares peritubulares, o potássio, diante disso, vai em direção ao lúmen tubular. Observe a imagem do resumo para entender melhor. Hormônio natriurético. PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL: inibe a secreção de aldosterona. O peptídeo atrial natriurético reduz a reabsorção de sódio e água. Quando células específicas dos átrios cardíacos sofrem estiramento devido à expansão do volume de plasma sanguíneo e aumento da pressão arterial, secretam em resposta um peptídeo denominado peptídeo atrial natriurético (PAN), atualmente conhecido como hormônio atrial natriurético (HAN). Níveis aumentados desse hormônio inibem a reabsorção de sódio e água pelos túbulos renais, especialmente nos ductos coletores. O PAN também inibe a secreção de renina e, por consequência, a formação de angiotensina II, o que reduz a reabsorção tubular renal. Essa diminuição da reabsorção de sódio e água aumenta a excreção urinária, o que auxilia no retorno do volume de sangue ao normal. Os níveis de PAN se elevam muito na insuficiência cardíaca congestiva, quando os átrios se tornam estirados em virtude do bombeamento comprometido dos ventrículos. Esse alto nível de PAN atenua a retenção de sódio e água nessa doença. ALDOSTERONA: O mecanismo por meio do qual a aldosterona aumenta a reabsorção de sódio e a secreção de potássio é a estimulação da bomba Na+-K+ ATPase do lado basolateral da membrana do túbulo coletor cortical. Ela também aumenta a permeabilidade do lado luminal da membrana ao sódio por meio da inserção de canais de sódio epiteliais. Ventilação/perfusão ( fonte:resumo de arthur ) 1. A adequação entre a ventilação e o fluxo sanguíneo dentro das várias regiões pulmonares é crítica para que ocorra uma troca gasosa adequada. 2. A relação entre ventilação e perfusão pulmonar ideal é de uma unidade, ou seja, para cada 1 Gabriell� Luca� mililitro por minuto ventilado, espera-se que o fluxo sanguíneo também o seja. 3. Distúrbios da relação ventilação/perfusão: 4. Efeito espaço morto: ventilação maior que a perfusão; relação V/Q maior que uma unidade; acomete especialmente o ápice dos pulmões. 5. Efeito shunt: perfusão maior que a ventilação; relação V/Q menor que uma unidade; acomete mais a base dos pulmões; esse efeito é responsável pela diminuição da pressão arterial de oxigênio no sangue arterial.
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