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ATENA_A_O-INTEGRAL-A-SAA_DE-DO-ADULTO-E-DO-IDOSO-9

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1 
 
 
ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADULTO ........................................................ 3 
REDE DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS ..................................................... 4 
AÇÕES DE VIGILÂNCIA NA SAÚDE DO ADULTO: CONTROLE DE TUBERCULOSE 
E HANSENÍASE E AÇÕES DE SAÚDE DO TRABALHADOR .................................. 8 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM ............. 10 
PRINCIPAIS AGRAVOS À SAÚDE DO ADULTO .................................................... 12 
POLÍTICAS, PROGRAMAS E REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO ........... 19 
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE E REDE DE SAÚDE DO IDOSO .......................... 24 
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE DO IDOSO NO BRASIL .......................... 26 
O IDOSO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E NASF .............................. 27 
REFERÊNCIAS: ....................................................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADULTO 
A Atenção Integral à Saúde do Adulto tem como foco principal a atuação nas 
condições específicas a esse público, entre os quais: hipertensão arterial, diabetes 
mellitus, tuberculose, hanseníase e a saúde do homem. A execução dessas ações se 
constitui como uma das iniciativas do Ministério da Saúde que priorizam condições 
pautadas no perfil epidemiológico desta população, com o intuito de articular ações 
de caráter individual e coletivo (PERALBA, 2012). 
A promoção da saúde é uma estratégia de produção de saúde, que deve estar 
articulada às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde 
brasileiro, contribuindo para a construção de ações que possibilitem responder às 
necessidades sociais em saúde (BRASIL, 2006). 
Desse forma, a execução de programas educativos voltados para doenças 
crônicas e degenerativas é capaz de contribuir para redução considerável dos níveis 
de hospitalizações, melhorando de modo significativo as complicações crônicas e 
agudas, além de propiciar a prevenção ou retardamento de patologias. 
No que diz respeito à saúde do adulto, o cenário atual refere-se, 
principalmente, a formulação e implementação de políticas de saúde voltadas para a 
assistência integral à saúde do adulto, contribuindo para um aumento na qualidade e 
expectativa de vida, através de uma rede articulada que atenda às demandas da 
população. Para isto, o Ministério da Saúde vem investido em diretrizes que orientam 
a reorganização das Redes de Atenção à Saúde e as linhas de cuidado às doenças 
crônicas, além da realização de orientação para execução de ações para vigilância 
das doenças infecciosas prevalentes. A concretização de ações de atenção à saúde 
do homem, voltadas à prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, 
manutenção, promoção e proteção da saúde, indica também um passo essencial para 
as ações de saúde do adulto. 
 
 
 
4 
 
 
 
REDE DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS 
As doenças crônicas compõem o conjunto de condições crônicas, que em 
geral, estão relacionadas a causas múltiplas, sendo caracterizadas por início gradual, 
de prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração, apresentando 
curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de agudização, 
que podem gerar incapacidades (BRASIL, 2013a). 
O Vigitel Brasil 2010 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças 
Crônicas por Inquérito Telefônico) detectou que 6,3% dos adultos entrevistados 
afirmaram ter diagnóstico de diabetes melittus (DM), e 23,3% dos adultos brasileiros 
afirmam já terem sido diagnosticados com hipertensão arterial (HA). Desses, 25,5% 
são mulheres e 20,7% são homens (BRASIL, 2011a). 
Muito se discute sobre o ônus que as doenças crônicas representam para 
sistemas de saúde por todo o mundo e como esses sistemas não gerenciam essas 
condições, limitando-se a tratar os sintomas dessas doenças (OMS, 2003). 
No cenário nacional, as doenças cardiovasculares, que têm a hipertensão e 
diabetes como um importante fator de risco para seu desenvolvimento, representam 
a principal causa de mortalidade no país (OPAS, 2010). 
Além da mortalidade, as doenças crônicas apresentam forte carga de 
morbidades relacionadas, pois são responsáveis por um número expressivo de 
internações e também estão entre as principais causas de amputações e de perdas 
de mobilidade e de outras funções neurológicas, o que leva a perda significativa da 
qualidade de vida, aprofundando-se à medida que a doença se agrava (BRASIL, 
2013a). 
Diante da relevância das doenças crônicas, em 2011, o Brasil elaborou o Plano 
de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não 
Transmissíveis (DCNT), que tem como objetivo promover o desenvolvimento e a 
implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas 
em evidências para a prevenção, o controle e o cuidado das DCNT e seus fatores de 
risco (BRASIL, 2011a). 
5 
 
 
Para tanto, foi proposto em 2012, a construção da Rede de Atenção às 
Pessoas com Doenças Crônicas, instituída pela Portaria nº 252, de 19 de fevereiro 
de 2013. Esta rede corresponde ao terceiro eixo (cuidado integral) do plano e tem 
como principais objetivos: 
Fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, fortalecendo o cuidado 
às pessoas com doenças crônicas; 
Garantir o cuidado integral às pessoas com doenças crônicas; 
Impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças crônicas; 
Contribuir para a promoção da saúde da população e prevenir o 
desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações (BRASIL, 
2013a). 
Figura 1: Princípios e diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde das 
Pessoas com Doenças Crônicas. 
 
6 
 
 
 
Fonte: GARCIA et al. (2014) 
 
Figura 2: Componentes da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. 
 
7 
 
 
 
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Estratégias para o 
cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. 162 p. 
(Cadernos de Atenção Básica, n. 35). 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
AÇÕES DE VIGILÂNCIA NA SAÚDE DO ADULTO: 
CONTROLE DE TUBERCULOSE E HANSENÍASE E AÇÕES 
DE SAÚDE DO TRABALHADOR 
As ações de vigilância em saúde têm como objetivo a análise permanente da 
situação de saúde da população e a organização e execução de práticas de saúde 
adequadas ao enfrentamento dos principais problemas de saúde-doença das 
comunidades. É composta por ações de vigilância, promoção,prevenção e controle 
de doenças e agravos à saúde, ações estas que devem estar inseridas 
cotidianamente na prática das equipes de saúde de Atenção Básica (BRASIL, 2008a). 
O escopo das ações de vigilância em saúde é formado por atividades de 
vigilância e controle das doenças transmissíveis; pela vigilância das doenças e 
agravos não transmissíveis; pela vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental 
em saúde, vigilância da saúde do trabalhador e pela vigilância sanitária (BRASIL, 
2008a). 
No que se refere a saúde do adulto, nota-se que a tuberculose e a hanseníase 
são os agravos transmissíveis mais frequentes, apresentando importante magnitude 
e/ou transcendência no Brasil. Este fato indica a necessidade de promoção de ações 
de prevenção e controle destas patologias, refletindo na ampliação da capacidade de 
respostas dos serviços às doenças emergentes e às endemias. 
Um importante foco da ação de controle desses agravos está voltado para o 
diagnóstico e tratamento das pessoas doentes, visando à interrupção da cadeia de 
transmissão, na qual grande parte das ações encontra-se no âmbito da Atenção 
Básica/Saúde da Família (BRASIL, 2008a). 
Outra área que se incorpora nas ações de vigilância em saúde, e transversal 
ao cuidado ao adulto, é a saúde do trabalhador, compreendida como um conjunto de 
atividades destinado à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como 
visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos 
e agravos advindos das condições de trabalho. Abrange os seguintes aspectos: 
I. Assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou 
portador de doença profissional e do trabalho; 
II. Participação em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos 
e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; 
9 
 
 
III. Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às 
empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença 
profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, 
avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos 
e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional 
(BRASIL, 2008a). 
Nota-se que as ações de vigilância em saúde possuem como intuito a 
contemplação do cuidado integral a saúde dos adultos, através da promoção da 
saúde. A promoção da saúde é compreendida como estratégia de articulação 
transversal, a qual incorpora outros fatores que colocam a saúde da população em 
risco trazendo à tona as diferenças entre necessidades, territórios e culturas 
presentes no país. Visa criar mecanismos que reduzam as situações de 
vulnerabilidade, defendam a equidade e incorporem a participação e o controle social 
na gestão das políticas públicas (GARCIA et al., 2014). 
Nesse sentido, a Política Nacional de Promoção da Saúde prevê que a 
organização da atenção e do cuidado deve envolver ações e serviços que operem 
sobre os determinantes do adoecer e que vão além dos muros das unidades de saúde 
e do próprio sistema de saúde. O objetivo dessa política é promover a qualidade de 
vida e reduzir a vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes 
e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, 
educação, lazer, cultura e acesso a bens e serviços essenciais (BRASIL, 2010). 
Apresenta como ações específicas: 
• Alimentação saudável, prática corporal/atividade física; 
• Prevenção e controle do tabagismo; 
• Redução da morbimortalidade em decorrência do uso de álcool e outras 
drogas; 
• Redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito; 
• Prevenção da violência e estímulo à cultura da paz; 
• Promoção do desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
 
10 
 
 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE 
DO HOMEM 
Com o propósito de desvelar as ações de atenção integral à saúde dos 
indivíduos do sexo masculino, com idade entre 20 e 59 anos, o Ministério da Saúde, 
em 2008, apresentou, como uma das prioridades do governo, a Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). A política situa-se alinhada com a 
Política Nacional de Atenção Básica e está em consonância com os princípios do 
SUS, fortalecendo ações e serviços em redes e cuidados da saúde, privilegiando a 
Estratégia Saúde da Família, evitando, assim, a setorialização de serviços ou a 
segmentação de estruturas (BRASIL, 2008b). 
A PNAISH busca oferecer subsídios à reflexão dos determinantes da saúde do 
homem, bem como apresenta diversos elementos condicionantes para a sua saúde, 
resguardando a consideração da necessidade de ações de promoção e prevenção, 
além da recuperação. Entre seus principais objetivos, insere-se a orientação com as 
ações e serviços de saúde para a população masculina, com integralidade e 
equidade, primando pela humanização da atenção (BRASIL, 2008b). 
Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem 
(BRASIL, 2008b): 
• Entender a Saúde do Homem como um conjunto de ações de promoção, 
prevenção, assistência e recuperação da saúde, executado nos diferentes 
níveis de atenção. Deve-se priorizar a atenção básica, com foco na Estratégia 
de Saúde da Família, porta de entrada do sistema de saúde integral, 
hierarquizado e regionalizado; 
• Reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de 
acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a 
execução da presente política; 
• Nortear a prática de saúde pela humanização e a qualidade da assistência a 
ser prestada, princípios que devem permear todas as ações; 
• Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do 
Homem às demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério da 
Saúde; 
11 
 
 
• Promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor de 
educação, como promotor de novas formas de pensar e agir; 
• Reorganizar as ações de saúde, por meio de uma proposta inclusiva, na qual 
os homens considerem os serviços de saúde também como espaços 
masculinos e, por sua vez, os serviços de saúde reconheçam os homens como 
sujeitos que necessitem de cuidados; 
• Integrar as entidades da sociedade organizada na corresponsabilidade das 
ações governamentais pela convicção de que a saúde não é só um dever do 
Estado, mas uma prerrogativa da cidadania; 
• Incluir na educação permanente dos trabalhadores do SUS, temas ligados à 
Atenção Integral à Saúde do Homem; 
• Aperfeiçoar os sistemas de informações de maneira a possibilitar um melhor 
monitoramento que permita tomadas racionais de decisão; 
• Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações da 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. 
Por meio dessas diretrizes, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do 
Homem pretende promover a melhoria das condições de saúde da população 
masculina do Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e 
mortalidade dessa população, por meio do enfrentamento racional dos fatores de 
risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência 
integral à saúde (GARCIA et al., 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
PRINCIPAIS AGRAVOS À SAÚDE DO ADULTO 
Hipertensão arterial e diabetes mellitus 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial 
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA ≥ 140 x 90 
mmHg), estando associada frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais 
dos órgãos alvo e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos 
cardiovasculares fatais e não fatais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 
2010). 
Dados relevam a HAS como um grave problema de saúde pública no Brasil e 
no mundo. No Brasil sua prevalência varia entre 22% e 44% para adultos (32% em 
média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em 
indivíduoscom mais de 70 anos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 
2010). 
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros 
diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando 
de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. O diagnóstico de hipertensão é maior em 
mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%) (BRASIL, 2011). Esse aumento se 
deve ao maior acesso da população ao diagnóstico na atenção primária à saúde, pois, 
conforme discutimos anteriormente, as mulheres procuram mais os serviços de 
atenção básica (BRASIL, 2012). 
O diabetes, por sua vez, refere-se a um transtorno metabólico de etiologias 
heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de 
carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação 
da insulina (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1999). 
Estima-se que o Brasil passe da 8ª posição, com prevalência de 4,6%, em 
2000, para a 6ª posição, 11,3%, em 2030. Os fatores de risco relacionados aos 
hábitos alimentares e estilo de vida da população estão associados a esse incremento 
na carga global de diabetes (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2003). 
 
 
13 
 
 
Hanseníase e tuberculose 
Figura 3: Hanseníase e tuberculose 
 
Fonte: GARCIA et al. (2014) 
O tratamento supervisionado, acompanhamento de casos, busca ativa na área 
e a melhoria de acesso às informações, junto com maior integração entre as equipes 
de vigilância e assistência da Estratégia Saúde da Família, são atividades 
fundamentais para o sucesso do controle de doenças, como hanseníase e 
tuberculose. A ESF deve ser a grande norteadora das políticas de saúde no país. No 
caso da tuberculose e hanseníase, por exemplo, as ações de controle dependem 
também do trabalho dos profissionais das equipes. As atividades na atenção básica 
têm apresentado bons resultados, com 70% dos casos diagnosticados e cura em 85% 
destes (BRASIL, 2008a). 
14 
 
 
Infecções sexualmente transmissíveis, HIV e AIDS 
As infecções sexualmente transmissíveis estão entre os problemas de saúde 
mais comuns em todo o mundo, apresentando importância indiscutível para a saúde 
pública. Entre suas principais consequências destacam-se a infertilidade feminina e 
masculina, a transmissão de mãe para filho, determinando perdas gestacionais ou 
doenças congênitas, e o acréscimo do risco para infecção pelo HIV. As unidades de 
saúde da família devem estar preparadas para implementar estratégias de prevenção 
e pronto atendimento com intervenção terapêutica imediata, disponibilização de 
insumos, mantendo confidencialidade e ausência de discriminação (GARCIA et al., 
2014). 
Apesar dos avanços na atenção básica nos últimos anos, muitas unidades de 
saúde têm restrita capacidade resolutiva e trabalham com agendamento de consultas, 
destinando pouco ou nenhum espaço para atendimento à demanda espontânea, não 
reconhecendo a IST sintomática como uma emergência. Isso restringe a 
acessibilidade aos serviços, levando os homens portadores de IST a continuar 
procurando prontos-socorros, farmácias, curandeiros ou automedicação. A Estratégia 
Saúde da Família, pelas suas características, pode facilitar o acesso ao cuidado e a 
busca de parceiros sexuais, além de exercer papel fundamental no tratamento 
adequado e seguimento clínico dentro de suas especificidades (GARCIA et al., 2014). 
ALMEIDA FILHO; BARRETO (2013) afirmam que a Aids se transformou em 
uma epidemia que resulta em um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, 
que agrega sofrimento e morte incidente sobre as populações mais vulneráveis. 
 
Alcoolismo e tabagismo 
Na população adulta, tanto o uso nocivo quanto a dependência do álcool 
predominam entre os homens, sendo, em média, quatro vezes mais comum do que 
entre mulheres. Estima-se que 25% dos adultos tenham pelo menos uma vez na vida, 
problemas sociais, físicos, ocupacionais, familiares ou legais relacionados ao uso de 
álcool. As estimativas de dependência variam de 9% a 12% da população adulta 
(GARCIA et al., 2014). 
15 
 
 
De acordo com pesquisas recentes, 52% dos brasileiros acima de 18 anos 
bebem, pelo menos uma vez ao ano. Destes, 65% são homens e 41% são mulheres. 
Do conjunto dos homens adultos, 11% bebem todos os dias e 28% consomem bebida 
alcoólica de uma a quatro vezes por semana. Avaliar os determinantes sociais de 
vulnerabilidade do homem para os problemas com o álcool torna-se, assim, imperioso 
para a construção de ações efetivas de prevenção e promoção da saúde mental 
desse segmento. Na medida em que o uso do álcool, como apontam diversos 
estudos, está sendo iniciado cada vez mais precocemente por homens e mulheres, 
as ações de promoção e prevenção para jovens e adolescentes também merecem 
mais investimento e monitoramento (BRASIL, 2008b). 
Em relação ao tabagismo, os homens usam cigarros também com maior 
frequência que as mulheres, o que lhes acarreta maior vulnerabilidade a doenças 
cardiovasculares, câncer, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças bucais 
e outras relacionadas ao uso regular de cigarro. A Organização Mundial de Saúde 
considera, atualmente, o tabagismo a maior causa evitável isolada de morbidade e 
mortalidade do mundo atual. No Brasil, cerca de 200 mil pessoas morrem por ano em 
virtude de doenças associadas ao tabaco (BRASIL, 2008b). 
 
Violência 
O homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima. Os 
homens adolescentes e jovens são os que mais sofrem lesões e traumas devido a 
agressões, e as agressões sofridas são mais graves e demandam maior tempo de 
internação em relação à sofrida pelas mulheres. A integralidade na Atenção à Saúde 
do Homem implica na visão sistêmica sobre o processo da violência, requerendo a 
desessencialização de seu papel de agressor, por meio da consideração crítica dos 
fatores que vulnerabilizam o homem à autoria da violência, a fim de intervir 
preventivamente sobre as suas causas, e não apenas em sua reparação (GARCIA et 
al., 2014). 
 
 
 
16 
 
 
Figura 4: O modelo ecológico para a compreensão das violências 
 
Fonte: Adaptado de: ALMEIDA FILHO, Naomar; BARRETO, Mauricio Lima. Epidemiologia & 
Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 
Problemas mais comuns no homem 
Algumas doenças são características ou possuem uma maior incidência em 
homens. Desse modo, é relevante destacar os principais problemas que são capazes 
de colocar em risco a saúde do homem: 
Figura 5: Doenças mais comuns no homem 
 
17 
 
 
 
 
18 
 
 
 
Fonte: Extraído da Cartilha Saúde do Homem da Santa Casa Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
POLÍTICAS, PROGRAMAS E REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
DO IDOSO 
Políticas e programas internacionais 
A construção de políticas e programas voltados para atender especificidades 
do processo de envelhecimento vem ao encontro do aumento da expectativa de vida 
e da busca por um envelhecimento saudável. Uma população em processo rápido de 
envelhecimento significa um crescente incremento relativo das condições crônicas e, 
especialmente, das doenças crônicas, porque elas afetam mais os segmentos de 
maior idade (MENDES, 2011). 
 
Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento 
O marco desse Plano de Ação é adotar medidas em todos os níveis, nacional 
e internacional, em três ações prioritárias: idosos e desenvolvimento, promoção da 
saúde e bem-estar na velhice e, por fim, criação de um ambiente propício e favorável, 
e desse modo garantir, em todas as partes, que a população possa envelhecer com 
segurança e dignidade e que os idosos possam continuar participando em suas 
respectivas sociedades como cidadãos com plenos direitos (ONU, 2003). 
 
Plano de ação sobre a saúde das pessoas idosas 
A estratégia leva em conta as necessidades dos países membros da 
Organização Pan-americana de Saúde (Opas) de gerar respostas adequadas ao 
envelhecimento da população;é apoiada por ambas as forças atuais e potenciais, 
ênfase em atividades que oferecem maiores oportunidades de sucesso e focos na 
capacitação e aprendizagem. Foram identificadas quatro áreas de atuação: saúde 
dos idosos nas políticas públicas; adequação dos sistemas de saúde para enfrentar 
os desafios associados; o envelhecimento da população; formação de recursos 
humanos para enfrentar este desafio e melhorar a capacidade de gerar informações 
necessárias para executar e avaliar as ações para melhorar a saúde da população. 
Esse Plano de Ação define prioridades para o período 2009-2018 (OPAS; OMS, 
2009). 
20 
 
 
Políticas, programas e ações nacionais 
Pacto pela Saúde 
O “Pacto pela Saúde” do Ministério da Saúde, de 2006, é constituído por três 
eixos: o Pacto em Defesa do SUS, o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão. 
O Pacto em Defesa da Vida é de responsabilidade das três esferas do governo e tem 
seis prioridades, das quais se pode destacar, para o contexto da pessoa idosa, a 
saúde do idoso, a promoção da saúde e o fortalecimento da Atenção Básica (BRASIL, 
2010). 
O esquema abaixo demonstra a localização da saúde da pessoa idosa dentro 
da estruturação do pacto pela saúde. Lembramos que as ações do pacto pela saúde 
contemplam várias ações. 
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 
A Política Nacional de Atenção Básica, regulamentada pela Portaria GM nº 648 
de 28 de março de 2006, desenvolve um conjunto de ações de saúde que visa à 
promoção, à proteção e à prevenção de agravos, ao diagnóstico, ao tratamento, à 
reabilitação e à manutenção da saúde. A PNAB determina a organização da 
responsabilidade das esferas governamentais, a infraestrutura e funcionamento da 
atenção básica, assim como o financiamento da atenção básica, que contribuem para 
a boa implementação do Programa Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. A saúde do 
idoso no contexto da Atenção Básica será melhor estudada em um item específico 
desta unidade. 
21 
 
 
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) 
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), regulamentada pela 
Portaria GM nº 2.528 de 19 de outubro de 2006, tem como finalidade primordial 
recuperar, manter e promover a autonomia e a independência das pessoas idosas, 
direcionando medidas consonantes com os princípios do SUS para esse fim (BRASIL, 
2006b). 
A PNSPI define as seguintes diretrizes para o atendimento das necessidades 
de saúde das pessoas idosas: 
Figura 6: Diretrizes PNSPI 
 
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a 
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. 2006b 
No contexto das ações da Atenção Básica a avaliação funcional coletiva servirá 
como base para determinação da pirâmide de risco funcional. Deve-se verificar a 
distribuição da população da área adstrita à ESF com a finalidade de reconhecer a 
proporção de idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência para Idosos, 
a proporção daqueles com alta dependência funcional – acamados –, a proporção 
22 
 
 
dos que já apresentam alguma incapacidade funcional para atividades básicas da 
vida diária (AVD) – como tomar banho, vestir-se, usar o banheiro, transferir-se da 
cama para a cadeira, ser continente e alimentar-se com a própria mão – e qual a 
proporção de idosos independentes (BRASIL, 2006b). 
Cabe aos gestores e profissionais da saúde de todos os níveis de atenção do 
SUS promover a qualidade de vida da pessoa idosa, bem como preservar sua 
autonomia e independência funcional (SÃO PAULO, 2012). 
 
Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do 
Idoso (Sisap-Idoso) 
O Sisap-idoso busca disponibilizar, de forma universal, indicadores de 
diferentes dimensões da saúde dos idosos relacionando-os com políticas públicas. 
Nesse sentido, o Sistema compreende os seguintes objetivos centrais: 
• Oferecer aos gestores em saúde informações e indicadores que auxiliem a 
tomada de decisões e o planejamento de ações voltadas à população idosa, 
tanto no âmbito municipal como estadual. 
• Sistematizar e acompanhar as políticas, programas e instrumentos de gestão, 
como o Pacto pela Vida, relacionadas com a saúde do idoso. 
• Oferecer informações acerca das condições de saúde e qualidade de vida da 
população idosa nos diferentes níveis a pesquisadores e interessados na 
temática. 
• Propor indicadores diretos ou indiretos de monitoramento de metas e diretrizes 
pactuadas pelas políticas e programas nacionais e internacionais. 
• Disponibilizar o acesso livre e universal à informação em saúde. Neste sistema, 
assim como no Estatuto do Idoso, são considerados idosos todos os indivíduos 
com 60 anos ou mais de idade (BRASIL, 2014). 
 
 
 
 
23 
 
 
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa 
A Constituição Federal coloca a saúde como um direito de todos e é um 
dever do Estado garanti-la. O Ministério da Saúde está disponibilizando agora a 
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. Este documento faz parte de uma 
estratégia para o acompanhamento da saúde de nossa população idosa. Nessa 
caderneta serão registradas informações importantes sobre as condições de 
saúde do idoso e irá auxiliar os profissionais de saúde sobre quais as ações 
necessárias para se ter um envelhecimento ativo e saudável ( 
A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é uma ferramenta que possibilita 
a identificação de situações de risco potenciais para o idoso, assim como o registro 
de importantes agravos e medicações que a pessoa idosa faz uso. A Estratégia 
de Saúde da Família (ESF) é a responsável pela distribuição e correta organização 
da caderneta, porém deve ser utilizada nos diferentes níveis de atenção de saúde 
( 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE E REDE DE SAÚDE DO 
IDOSO 
Redes de Atenção à Saúde (RAS) 
Em um cenário de aumento da longevidade, espera-se um número crescente 
de incapacidade e da necessidade de cuidados prolongados. O declínio funcional 
gera aumento das necessidades, tanto para o indivíduo e família, quanto para os 
serviços de saúde na avaliação, tratamento, reabilitação e suporte social (VERAS, 
2009). 
Considerando a necessidade de mudança do paradigma do modelo de saúde 
vigente, emergiram no Brasil debates sobre a necessidade da implementação das 
Redes de Atenção à Saúde (RAS). Segundo Mendes (2011), as RASs são conjuntos 
de serviços de saúde, vinculados entre si por uma missão única e por uma ação 
cooperativa e interdependente, que permitem ofertar uma atenção contínua e integral 
a determinada população. Constituem-se de três elementos: a população, a estrutura 
operacional e o modelo de atenção à saúde (MENDES, 2010; 2011). 
Um grande marco para o Sistema Único de Saúde (SUS) foi a Portaria 
4.279/2010 (BRASIL, 2010), que estabeleceu as diretrizes para a organização da 
RAS. Ela apregoa o papel central da Atenção Primária à Saúde (APS) como ponto de 
comunicação e ordenação do fluxo de usuários na rede, devendo ser estruturada de 
forma dispersa, a fim de que atinja toda a população definida. É nesse contexto que 
a Estratégia Saúde da Família (ESF) se destaca. Inserida no primeiro nível de 
atenção, a ESF assume o papel primordial na implementação das ações de saúde 
para essa população e na coordenação do fluxo de usuários idosos no sistema de 
saúde (BRASIL, 2007). 
Entretanto, apesar do avanço da legislação brasileira, a prática da assistência 
ao idoso ainda é insatisfatória (BRASIL, 2006; MARTINS et al., 2014). Algumas 
características do sistema de saúde brasileiro dificultam a elaboração de um modelo 
mais coeso com as necessidades dessa população. A deficiência dos recursos 
humanos prejudica o planejamento do cuidado e o bom desempenho das ações de 
saúde para esse grupo etário (MOTTA; AGUIAR, 2007). Não se pode esquecer que, 
além das questões específicas à população idosa, muitas dificuldades advêm de 
25como os processos de trabalho estão desenhados. Os profissionais de saúde e 
gestores enfrentam desafios diários na sua prática de trabalho ao se defrontarem com 
um sistema de saúde desorganizado, onde os pontos de atenção se encontram 
isolados e sem comunicação (GIOVANELLA et al., 2009; MENDES, 2010). 
A integração de um serviço a uma RAS pressupõe que muitas vezes este, 
sozinho, não conseguirá resolver de forma completa as demandas dos usuários. Com 
vistas a definir a melhor estratégia terapêutica para solucionar as demandas desse 
grupo etário, discute-se a implantação de um modelo de planejamento de cuidados 
baseado na estratificação de risco do idoso e na avaliação multidimensional como 
forma de diagnóstico pela APS (MORAES, 2012; BRASIL, 2014). Nos modelos de 
atenção integral à pessoa idosa (BRASIL, 2014), o usuário idoso deverá sempre estar 
vinculado à APS e esta, por sua vez, deverá estar articulada e integrada aos outros 
pontos de atenção. Assim, é garantida a continuidade do cuidado, levando à redução 
da probabilidade de evolução para perda funcional e melhoria da qualidade da 
assistência. Esse modelo sustenta as redes de atenção ao idoso já desenvolvidas em 
alguns territórios (VERAS et al., 2014). 
Utilizando a construção teórica de MENDES (2011) sobre as RAS, Moraes 
(2012) propõe a estruturação de uma Rede de Atenção ao Idoso, com forte regulação 
pela APS, onde há a comunicação vertical e horizontal entre o Sistema Único de 
Saúde e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), seus programas e 
profissionais, além de ações intersetoriais. A partir da gestão dos sistemas de saúde 
e da gestão da saúde individual, discute a implantação de um modelo de 
planejamento de cuidados baseado na estratificação de risco, utilizando o diagnóstico 
multidimensional com o objetivo de definir a estratégia terapêutica e intervenções 
propostas dentro dos serviços de saúde e na comunidade (MORAES, 2012). 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE DO IDOSO NO 
BRASIL 
Transição demográfica 
Chama-se de transição demográfica a modificação da estrutura etária da 
população, por meio da qual se observa a tendência clara de envelhecimento 
populacional. Esse processo geralmente acompanha o progresso socioeconômico do 
país e é consequente à diminuição das taxas de mortalidade e de fecundidade 
(SILVESTRE, 2002). 
De acordo com o IBGE, existem cerca de 20 milhões de idosos (> 60 anos) no 
Brasil e, segundo as projeções da OMS, no período de 1950 a 2025 o grupo de idosos 
deverá aumentar 15 vezes em número, enquanto a população total aumentará cinco 
vezes. Dessa forma, o Brasil ocupará, em 2025, o sexto lugar quanto ao contingente 
de idosos no mundo (BRASIL, 2010). 
Prevê-se que, em 2050, o grupo etário de 0 a 14 anos representará 13,15% da 
população total, enquanto a população idosa ultrapassará os 22,71%. Em 2008, 
esses números eram completamente diferentes: as crianças de 0 a 14 anos 
correspondiam a 26,47% da população e os idosos a apenas 6,53% (IBGE, 2004) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
O IDOSO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E NASF 
A Estratégia de Saúde da Família (ESF), que surgiu para “reorganizar” a 
atenção básica no país, de acordo com os preceitos do SUS, deve substituir a rede 
de atenção básica tradicional nos territórios em que as equipes de SF atuam, bem 
como devem atuar no território realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico 
situacional e ações dirigidas aos problemas de saúde da comunidade. Cabe à ESF, 
a partir do planejamento com base no diagnóstico situacional, desenvolver atividades 
que tenham como foco a família e a comunidade. A Estratégia de Saúde da Família 
deve buscar parcerias com instituições e organizações sociais na sua área de 
abrangência; e, acima de tudo, a ESF deve ser compreendida como um espaço de 
construção da cidadania (BRASIL, 2006a). 
As equipes de saúde na Atenção Básica têm a oportunidade de conhecer a 
realidade do indivíduo em seu contexto social e intervir nela, ou seja, são importantes 
instrumentos na promoção da saúde (FLORIANÓPOLIS, 2011). 
Existem duas formas de efetivar o cuidado à pessoa idosa na atenção básica. 
A primeira delas é a atenção continuada, ou longitudinalidade, que consiste no 
acompanhamento daquele indivíduo a longo prazo. É de extrema importância para 
negociar mudanças de hábito gradualmente, perceber rapidamente intercorrências e 
reações inadequadas a medicamentos, bem como as corrigindo, e, acima de tudo, 
para estreitar os vínculos entre o usuário e a equipe. A segunda forma é a visita 
domiciliar, momento em que a equipe visita o local de residência dos usuários da 
comunidade adscrita. Esse momento é único e essencial para determinar as 
necessidades específicas daquele idoso, baseado no contexto em que está inserido. 
Além disso, essa atividade possibilita à equipe reconhecer idosos em situação de 
abandono ou maus-tratos, ou qualquer outra situação em que seus direitos estejam 
sendo negligenciados (BRASIL, 2007). 
A população alvo são as pessoas com 60 anos ou mais, pertencentes a 
população adscrita da equipe de Saúde da Família com os seguintes objetivos: 
• Promover o envelhecimento ativo e saudável; 
• Estruturar a atenção à pessoa idosa, garantindo a integralidade do 
atendimento; 
• Monitorar o processo de envelhecimento; 
28 
 
 
• Identificar fatores de risco para doenças e agravos; 
• Envolver a família e a comunidade no cuidado aos idosos; 
• Identificar e promover os fatores de proteção e recuperação da saúde; 
• Melhoria da qualidade de vida do idoso; 
• Promover a avaliação multidimensional do idoso (SOUZA, 2011). 
 
Avaliação de risco para o atendimento a demandas 
Consiste na identificação de um perfil de fragilização que pode resultar em 
redução progressiva da capacidade funcional com prejuízo da autonomia e 
independência da pessoa idosa. Veja como é considerado um idoso frágil: 
• Idade ≥ 80 anos; 
• Idoso ≥ 60 anos, apresentando: 
• Polipatologias (≥ 5 diagnósticos); 
• Polimedicados (≥ 5 drogas/dia); 
• Perda parcial ou total da mobilidade; 
• Incontinência urinária ou fecal; 
• Instabilidade postural (quedas de repetição); 
• Incapacidade cognitiva; 
• Histórico de internações repetidas e/ou pós-alta hospitalar; 
• Dependência nas atividades básicas da vida diária; 
• Situação de vulnerabilidade social (tanto familiar, quanto institucional) 
(SOUZA, 2011). 
Além disso, há necessidade de hierarquizar os fatores de risco para a 
classificação acima. A hierarquização por fatores de risco é definida após a avaliação 
funcional e consulta médica para identificação do risco: 
a) Risco 0 → risco habitual: ações de acompanhamento, promoção e prevenção 
em atendimentos programados; 
b) Risco 2 → alto risco: atendimento imediato e ágil para manejo das 
necessidades identificadas (SOUZA, 2011). 
 
29 
 
 
A atuação do NASF na abordagem da Saúde do Idoso 
O Núcleo de Apoio da Saúde da Família (NASF) composto por uma equipe que 
reúne profissionais de diversas áreas (educador físico, nutricionista, fisioterapeuta, 
psicólogo, assistente social) apoia a inserção da Estratégia Saúde da Família na rede 
de serviços, ampliando as ações da atenção voltadas à saúde do idoso, possibilitando 
aumentar resolutividade das demandas na APS por meio do matriciamento e ações 
básicas à saúde. O Nasf não é porta de entrada para atendimentos (BRASIL, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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