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NR 23 – Segurança contra Incêndio e Pânico: Normativas de prevenções de combate a Incêndio em áreas de risco. Polyana Caroliny Lino de Aguero Resumo Neste artigo iremos e analisar a influência que a norma de segurança contra incêndio e pânico dentro das organizações e como devem se adequar para os procedimentos administrativos exigidos pelo Corpo de Bombeiros, conhecendo os métodos do projeto de prevenção, suas características especificas, equipamentos, documentações exigidas e treinamentos necessários. Palavras-chave: Incêndio. Prevenção. Segurança. Edificação. Leis. Abstract In this article, we will analyze the influence that the fire and panic safety standard within organizations and how they should adapt to the administrative procedures required by the Fire Department, knowing the methods of the prevention project, its specific characteristics, equipment, required documentation and necessary training. Keywords: Fire. Prevention. Safety. Edification. Laws. Introdução Historicamente a de se pensar em grandes incêndios que ocorreram ao longo dos anos, e preventivamente a necessidade de melhoria em combate a incêndio em locais de risco alto. No Brasil a históricos de grandes incêndios, com alto números de vítimas e a maioria delas fatais. Chocante a necessidade de saber como se portar de frente a um princípio de incêndio para que não venha a sofrer maiores danos no patrimônio e na vida humana. Com os anos, houve a necessidade de mudanças na parte de combate a incêndio, e consequentemente a melhoria em materiais mais resistentes, equipamentos mais duradouros e métodos mais eficazes para realizar destes combates. Houvesse então a necessidade de elaboração de normas técnicas e leis 2 que abrangessem todos e qualquer setor comercial e industrial para a responsabilidade de combate inicial. Atualmente cabe a cada Estado gerir suas leis, normas técnicas, regulamentos, portarias e resoluções. Fica a demanda do Corpo de Bombeiros Militar autorizados de inserir e fiscalizar locais de acordo com que a lei delimita, cabe também a orientação, preservação e proteção ao patrimônio particular, público e a vida humana. O Projeto de Segurança e Combate a Incêndio, segundo a NR 23 é de competência dos engenheiros, nele deve conter todos os itens básicos de prevenção e combate a incêndio, rotas de fuga e placas sinalizadoras, e em alguns casos de locais de risco alto deve-se exigir preventivos mais eficazes para o tipo de combate existente. A finalidade especifica deste artigo é os conhecimentos teóricos e práticos em um incêndio e em seu combate, salientar normas e leis existente cuja escolha é referenciar a NR 23, mostrar a importância de se possuir o projeto e quanto a segurança do seu patrimônio a vida humana, demonstrar o principais preventivos existente na edificação de risco alto. Objetivo geral do artigo é aprimorar o conhecimento das leis, normas, portarias existentes. O objetivo específico se base e se delimita em seguintes questões: • Salientar o processo inicial do desenvolvimento do fogo, até a formação de incêndio, seus princípios e seus combates. • Conhecer normas técnicas e como são aplicadas em locais de alto risco; • Mostrar os preventivos de segurança utilizados nos projetos e como devem ser dimensionados em projetos. A metodologia é de pesquisa cientifica e qualitativa, se baseando em artigos, normas, leis, portarias e legislações existente e se baseando em locais de grande risco de acordo com a tabela demonstrativa da NBR 12693/13. 3 1. Teoria do Fogo O fogo é uma reação química em cadeia, quando juntada seus elementos gera uma forte luz e uma onda de calor capaz de se estender a grandes proporções se não combatida de forma rápida acaba gerando gases e radiação que proporciona o aumento do fogo. Todo material combustível quando aquecido ele liberara gases e são esses gases que alimenta o fogo, enquanto não se quebra a cadeia do fogo, ficará queimando até o fim do material. O estudo da teoria básica do fogo se baseia em 3 principais elementos para se iniciar o fogo: combustível, oxigênio (comburente) e o calor, essa teoria é conhecida como triângulo do fogo ou tetraedro do fogo pois muitos estudos dizem que existe um reação em cadeia para se proporcionar o fogo, sendo então 4 elementos do fogo. Cabe salientar que para a extinção do fogo, basta quebrar a cadeia do fogo, retirando um dos seus elementos e o fogo extinguirá. Os materiais combustíveis são classificados como todos aqueles que são capazes de queimar e consequentemente alimentar o fogo, são eles os materiais sólidos, líquidos e gasosos. Os combustíveis sólidos só entram em combustão se aquecidos e se o aquecimento for superior ao que o material suporta, se tornando um combustível para o fogo. Os combustíveis líquidos é elemento do combustível gasoso, quando espalhado o líquido inflamável a uma liberação de gases, e se houver aquecimento prolifera de forma mais rápida os gases inflamáveis que se mistura com o oxigênio do ar. Segundo Brentano (2010), “para se extinguir o fogo é necessário eliminar, no mínimo, um dos elementos formadores do fogo.” Com o aumento das cidades, houve o aumento da população, de casas, prédios, locais de reunião de público, e consequentemente riscos de incêndios que favorecem em locais de maior movimentação e arquiteturas que facilita a propagação do fogo. Locais que possuem materiais inflamáveis, como as instalações elétricas ficando passível de um possível princípio de incêndio caso não haja manutenção adequada. “O fogo sempre irá conviver com o homem, por isso ambos devem viver em harmonia e, para que isso aconteça, ele deve ser controlado para que esta relação não seja quebrada”. (BRENTANO, 2010, p. 89) 4 1.2 Classes de Incêndios. De acordo com os materiais combustíveis é dada uma classificação de incêndio, mediante seu estágio em que se encontra no início da combustão: • Classe A: essa classe é identificada pelos materiais sólidos como tecidos, papeis, madeiras, carvão, entre outros que deixam resíduos ao ser queimados, sua queima é tanto superficial quanto em profundidade. O combate eficaz dessa classe se dá pela água, pois precisam ser resfriados por completo desde superficial até em seu meio. • Classe B: a identificação dessa classe se baseia nos líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. Nessa classe a sua queima é somente superficial por conta de seus gases, não deixam resíduos. Para se quebrar a cadeia dessa classe, se dá pelo abafamento, retirando assim o oxigênio do triangulo do fogo e extinguindo assim o fogo. Seu combate é com Pó seco, água nebulizada e espuma (LGE). • Classe C: essa classe é baseada em materiais energizados, como equipamentos elétricos, seu combate não deve possuir elemento de água em sua composição, o ideal deve-se usar produtos secos como o CO2. • Classe D: essa classe é referente aos metais combustíveis, alumínios, magnésio, zinco, zircônio, entre outros, esses materiais queimam de forma rápida pois entram em contato mais rápido com o oxigênio e consequentemente chegam mais rápido a temperaturas altas. Seu combate exige técnicas especiais e preparos especiais pois cada metal combustível é combatido com um material diferente de abafamento, fazendo com que isole o metal do oxigênio. • Classe K: essa classe ainda não muito conhecida, mas que foi inclusa nas classes por inúmeros casos de acidente principalmente em residências familiares, esta referenciando o fogo em gorduras e óleos quentes, seu combate não deve possuir água em seu composição e seu método eficaz é de abafamento e/ou uso de pó seco. 5 Figura 01 – Tipos de Classes de Incêndio. Fonte: Kiddle (2021) 2. Sistemas de Combate a Incêndio Os sistemas de combate a incêndio são obrigatóriosdependendo do projeto, devem ter manutenções anualmente ou sempre que necessário. Segundo Brentano (2010), para se combater o fogo numa edificação, devem ser usados os agentes extintores específicos para os materiais combustíveis existentes na edificação. Em cada edificação de acordo com seu grau de risco deve-se instalado o sistema em comum com o PSCIP (Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico), o engenheiro deverá analisar a edificação, desenvolver e dimensionar de acordo com a necessidade do local para um possível combate a incêndio. Os principais preventivos de segurança em combate são: • Extintores de incêndio – independentemente do tipo de edificação deve-se existir extintores de incêndio; • Sistemas de Hidrantes e mangotes – depende da edificação, risco baixo não é exigido; • Demarcação de solo – todo lugar que possuir extintor de incêndio deve ter a demarcação embaixo do mesmo; • Placas de emergência – todo lugar deve ter placas sinalizadoras de emergência, seja ela de rota de fuga, saídas de emergências e sinalização de extintores; • Sistemas de chuveiros automáticos (sprinklers) e detectores de fumaça – locais de reunião de público e locais de risco alto devem possuir. • Sistema de LGE ou espuma mecânica – devem possuir em locais onde o combate é de produtos que precisam de abafamento. 6 • Iluminação de emergência – toda rota de fuga e saídas de emergências deve-se possuir uma luminária de emergência, que na falta de luz ela se liga automaticamente. • Brigada de Incêndio – muito utilizada em combate inicial, locais que apontam risco médio e alto e com metragem e capacidade de pessoas de acordo com que a Lei aponta deve-se criar uma equipe de brigadista. • SPDA – O sistema de para-raios é para toda edificação que necessite de um escape dos raios, sendo direcionado para os aterros existentes e evitando explosões e inícios de focos de incêndios. 3. Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Todo engenheiro ao inicial um projeto, deve levar em consideração quais as atividades desenvolvidas no local/edificação, analisar se o local possui risco eminente de incêndio, quais locais está propicio para se iniciar uma fagulha, quantas pessoas trabalham no local e quais as saídas existentes na edificação. Segundo Brentano (2010), a vida humana é o objetivo principal e, como tal, sempre deve ser pensado como sendo o mais importante e delineador de todos os parâmetros determinantes do projeto da edificação. Toda medida de segurança é de acordo com o projeto, tudo que estiver especificado deve ser executada na edificação, cabe ao órgão responsável de fiscalização no caso o Corpo de Bombeiros analisar o projeto e aprova-lo, subsequente será feito uma vistoria na edificação para verificar se os preventivos que consta em projeto foram executados de maneira correta no local, logo após a aprovação do projeto e da execução é liberado o AVCB que é o alvará de liberação, alegando regularidade da edificação. Todo projeto é composto por vários documentos de especificações e plantas baixas mostrando o local de cada preventivo. 7 Figura 02 – Exemplo de prancha de planta baixa de preventivos Fonte: Facebook – Projeto Segurança contra Incêndio e Pânico, (2018) A necessidade de se obter o projeto de incêndio se destaca por duas vertentes principais, em caso de sinistro na edificação cabe observar os preventivos existentes para o combate inicial assim evitando maiores desastres e outra a desocupação rápida e segura da edificação sem que haja acidentes fatais, assim desocupado caberá o combate do local de forma mais rápida e segura. Sempre em combate isolar o local como um todo, analisar seu local, quais os riscos existentes. No combate deve-se observar a propagação do fogo e como amenizar a situação, sendo que o fogo pode se propagar de 3 formas: • Condução: nessa condução o material físico aquecido conduz calor ate outro material inflamável, fazendo que outros locais fiquem propícios para o início do incêndio. Seu combate é através de isolamento e resfriamento do local o quanto mais rápido. • Convecção: nessa condução são os gases que se proliferam e em contato com materiais inflamáveis superaquecem e se torna um risco. Seu combate é no resfriamento do local e ventilação do mesmo. • Radiação: as ondas de calor geradas pelo fogo fazem com que irradia calor para outros locais, outras edificações sendo um risco muito maior de proliferação do fogo. Seu combate é o resfriamento do local tanto interno quanto externo. As edificações são classificadas de acordo com seu risco, existem 3 tipos de classificação sendo elas: Classe A - que são os riscos baixos como salão de cabelereiro, manicure, escritórios de contabilidade, entre outros, as classe B – que são de risco médio como escolas, lugares para locação de festas com espaço aberto, entre outros e as classes C – que são de risco alto como armazenagem de combustíveis, armazém de GLP, secadoras e armazéns de grãos, entre outros, 8 basicamente a classificação de cada edificação se dá por conta da sua carga de incêndio, segundo a NBR 12693/2013. De acordo com Brentano (2010), deve-se levar em consideração as medidas de proteção contra incêndio e devem ser baseadas em três tipos de alturas: Altura descendente (hd): Esta altura é definida como a diferença de nível entre o piso do último pavimento-tipo ou pavimento habitável e o nível do piso do pavimento de descarga que dá acesso ao passeio público. Altura ascendente (ha): Esta altura é definida com a diferença de nível entre o piso mais baixo da edificação, no caso o subsolo ou o último subsolo, quando houver mais de um, e o nível do pavimento de descarga que dá acesso ao passeio público. Altura real ou total (ht): Esta altura é definida como o desnível entre a saída para a via pública do nível de descarga mais baixo e o nível mais alto de qualquer edificação, geralmente o topo do reservatório superior de água fria. Ela é utilizada no dimensionamento do sistema de proteção de descargas atmosféricas (SPDA). Segundo a NBR 9077/2011 as edificações são classificadas como inferior ou igual a 750m2 e as edificações superiores a 750m2, tudo isso deve ser levado em consideração no calculo de dimensionamento da carga de incêndio. Para o dimensionamento da carga de incêndio, leva-se em consideração a tabela da NBR 12693/2013: Figura 03 – Classificação das edificações de acordo com sua carga de incêndio. Fonte: Normas Brasileiras, NBR 12693/2013, (2013). 3.1 Detalhamento do projeto. Todo projeto deve-se possuir um detalhamento de quantidades de saídas de emergências, capacidade populacional, tempo de locomoção das pessoas até a 9 base de encontro, distâncias a serem percorridas, área de cobertura do SPDA, área de cobertura de hidrantes, entre outros. Para o dimensionamento populacional, Segundo Brentano (2010), o cálculo da população é determinado pela sua ocupação, área do pavimento ou da edificação, obtida pelo projeto arquitetônico e pela sua densidade ocupacional. P = A x Do P = número de pessoas A = Área do ambiente m2 (deve ser feito por ambiente) Do = Densidade de ocupação, em nº de pessoas/m2 Para o dimensionamento de passagem, deve-se levar em consideração a quantidade de pessoas que passam pelo local, cabe salientar que as passagens que possuir escadarias, rampas sempre levar em consideração o pavimento com maior população. Segundo a NBR 9077/2001 sobre as saídas de emergências, as larguras mínimas são de 1,10 metros, podendo ser duas passagens de 55 cm cada para locais de ocupações de risco médio e alto. Entretanto a norma também diz que ocupações no grupo H (hospitais, clínicas e postos de saúde) exige-se que as aberturas sejam de 2,20 m para a facilitação de descargas de pessoas em macas, cadeiras de rodas,camas hospitalares. Segundo Brentano (2010), afirma que as saídas de emergência são para possibilitar o deslocamento das pessoas até um local seguro, entende-se que: A saída de emergência ou rota de saída de emergência é um caminho contínuo, devidamente protegido, sinalizado e iluminado, constituído por portas, corredores, vestíbulos, escadas, rampas, saguões, passagens externas, etc., a ser percorrido pelos ocupantes, por seus próprios meios, em caso de incêndio ou de outra emergência, a partir de qualquer ponto da edificação, até atingir a via pública ou outro espaço externo devidamente seguro. Todo deslocamento feito em caso de sinistro deve possuir um tempo mínimo para a retirada de pessoas ou sua descarga. Levando em consideração as pessoas que estão no local, as rotas de fugas e as diversidades particulares de cada local, o ideal de deslocamento segundo Brentano (2010) é de 20m/min em trajetos retos e em caso de escadas e rampas de 5m/min, contando com todas as peculiaridades dos locais, o tempo máximo de desocupação local é de 20 minutos. Algumas saídas de emergências são separadas por portas, hoje exigisse que as portas abrem em sentido que se corre, as aberturas devem ser para fora do local que deseja se ausentar, hoje as legislações pedem paredes e portas corta fogo para 10 que as pessoas consiga passar de um pavimento para o outro se que o fogo se espalhe em corredores e escadas, conforme a NBR 11742/2003. Nas escadarias, os materiais estruturais devem ser resistentes ao fogo de pelo menos 2h da sua ação, sempre dotados de guarda corpos e corrimãos e pisos antiderrapantes. 3.2 Preventivos básicos e mais importantes do Plano de Prevenção de Combate a Incêndio (PPCI). 3.2.1 Extintores de Incêndio Uns dos preventivos mais importantes e necessários para o combate inicial do fogo é o extintor de incêndio, é com ele que você vai tentar extinguir o primeiro foco de incêndio para não estender a outros lugares e pontos do local, é um sistema obrigatório em qualquer edificação desde risco baixo, médio e alto, independente do seu serviço profissional, deve-se ter extintor em sua edificação, com exceção em residência familiar ou residência unifamiliar que não se enquadre em risco médio e alto e que não ultrapasse 12m de altura em caso de 2 pavimentos e que suas saídas sejam independentes dos pavimentos. Segundo a NBR 12693/2013 a classificação dos extintores se dá pela forma de seu combate e o material a ser combatido no princípio de incêndio e seus tipos são de: Água, gás carbônico, pó químico B/C, pó químico A/B/C e espuma mecânica (LGE). Figura 4 – Tipos de Extintores e seu princípio de combate. Fonte: Escola Engenharia, (2022) – https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-extintores/ https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-extintores/ 11 3.2.2 Sinalização de Emergência A sinalização de emergência tem como objetivo e orientação do deslocamento em caso de emergência, ajuda na identificação do local seguro e na identificação de locais de risco, toda edificação deve possuir sinalização de emergência em portas e nas saídas de áreas abertas. A NBR 1682/20 estabelece normas sobre sistemas de sinalizações de emergências – Projetos, métodos e requisitos, essa norma orienta sobre manutenção, instalação, classificação, fabricação, entre outros pontos sobre sinalização. As placas são caracterizadas de acordo com a necessidade do local, elas se distinguem da seguinte forma: como orientação, de salvamento, de alerta e de indicação. E suas cores mudam de acordo com a necessidade do local, entre as cores se encontra: a vermelha (indica proibição e equipamentos de combate a incêndio), verde (placas de indicação de rotas e salvamentos), amarela (placas de sinais de alerta e perigo) e preta (estritamente proibido e perigoso). Conforme a NBR 9077/2001, a sinalização de saída é obrigatória em acessos e descargas de escadas de emergência em geral, em prédios, em locais de reunião de público (grupo F), nas edificações das ocupações B, C, D, E, H, incluindo locais com escadas, rampas e acessos privativos. Figura 5 – Exemplos de placas sinalizadoras. Fonte: Qualidade online, (2020) - https://qualidadeonline.wordpress.com/2020/10/14/a- conformidade-dos-sistemas-de-sinalizacao-de-emergencia/ https://qualidadeonline.wordpress.com/2020/10/14/a-conformidade-dos-sistemas-de-sinalizacao-de-emergencia/ https://qualidadeonline.wordpress.com/2020/10/14/a-conformidade-dos-sistemas-de-sinalizacao-de-emergencia/ 12 3.2.2 Iluminação de Emergência. Entende-se como iluminação de emergência, um sistema de permite orientação para as pessoas de determinado área ou saída, de forma rápida, ordenada e segura em caso de falta de energia elétrica na edificação por conta do sinistro, as luzes de emergência se manterá acessa por um período, A norma 10898/2000 ele limita a iluminação em 2 classes, sendo a iluminação não permanente que é aquela cuja não a necessidade de energia elétrica para seu funcionamento, em caso de falta de energia, ela busca uma fonte de energia secundaria própria dela e se manterá ligada por um período, e tem a iluminação permanente, essas são abastecidas por uma rede elétrica concessionada, havendo sua queda ela não possuirá uma rede alternativa, a não ser que a sua alternativa derive de uma iluminação não permanente, nos casos dos geradores de energia. Dentro da iluminação de emergência existe 2 tipos, a iluminação de balizamento: como o próprio nome diz, ela indica percursos e obstáculos à sua frente e mostra sua saída indicando orientação e rotas a seguir. E a outra é a iluminação de aclaramento: objetivo de iluminar as rotas a seguir de forma que sua saída seja de forma fácil e sem dificuldade em deixar a edificação. Figura 6 – Tipos de iluminação de emergência. Fonte: Aenge engenharia, (2022) - https://www.aenge.com.br/instalacao-sistema-iluminacao- emergencia https://www.aenge.com.br/instalacao-sistema-iluminacao-emergencia https://www.aenge.com.br/instalacao-sistema-iluminacao-emergencia 13 Considerações Finais Este artigo foi baseado em normas, portarias e legislações existentes, mostrando os critérios básicos de um Projeto e Planos de Prevenção de Combate a Incêndio, aprofundando conhecimento técnico e teórico da NR 23, designando a importância da prevenção em casos de sinistros. Todo projeto e plano de combate a incêndio deve ser analisado e executado da melhor maneira possível, para assim evitar possíveis acidentes e tragédia. O dimensionamento correto e a execução padrão torna-se o combate mais eficiente, e consequente a perda material e a vida humana protegida de qualquer agente externos do incêndio. A preocupação atualmente com a regularização mediante ao Corpo de Bombeiros ainda é tabu, muitos acham desnecessário e um gasto de dinheiro por conta de achar que nunca ocorre um sinistro em seu estabelecimento e edificação. A ideia que o projeto de prevenção é um custo ao invés de investimento ainda é pequeno na cabeças dos empresários e executivos. Cabe, ainda, aos órgãos públicos cobrar e fiscalizar e incentivar a ideia que todo cuidado é necessário para não se perde o bem material e guardar a vida humana. A legislação em si é bem direta quanto à adequação dos preventivos e manutenção dos mesmos, todo local seguindo legislação deve ter o AVCB (Alvará de Vistoria do Corpo de Bombeiros), é ele que determina sua edificação está de acordo com critérios da lei e seu projeto aprovado. Ressaltando que cada Estado possui suas próprias legislações e normas que se baseiam em normas, portarias e NBR nacionais para se criar as suas. Contudo, o foco principal do PPCI é maximizar a segurança dentro das edificações e atenuar riscos e acidentes que possam ocorrer tanto em locais de reunião de públicos, em sua casa e seu trabalho.14 Referências PEREIRA, Caio. Tipos de extintores de incêndio. Escola Engenharia, 2017. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-extintores/. Acesso em: 13 de março de 2022. CAMILLO JÚNIOR, Abel B. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. São Paulo, 2004. FAGUNDES, Fabio. 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