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Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) M. Elizabete Gildisnara Tatiane J. Rufino Álgebra Linear II Licenciatua em Matemática 15 de fevereiro de 2022 M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 1 Conteúdo programado A Adjunta (relembrar) Definição Algumas propriedades Operadores Auto-Adjuntos Definição Demonstração de alguns Teoremas Resolução de questões M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 2 Bibliografia I AXLER, Sheldon. Linear algebra done right, Editora Springer, New York, 2015. BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra Linear, Editora Harbra-Harper Row do Brasil, São Paulo, 1984. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 3 A Adjunta Definição Suponha que T ∈ L(V ,W ). A adjunta de T é a transformação linear T ∗ : W → V tal que 〈Tv ,w〉 = 〈v ,T ∗w〉 para todo v ∈ V a todo w ∈ W . M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 4 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A Adjunta Exemplo: Seja T : R3 → R2 definida por T (x1, x2, x3) = (x2 + 3x3, 2x1). Encontre uma fórmula para T ∗. Solução: T ∗ vai ser um transformação de R2 em R3. Para calcular T ∗, fixamos um ponto (y1, y2) ∈ R2. Assim, para cada (x1, x2, x3) ∈ R3 tem-se 〈(x1, x2, x3),T ∗(y1, y2)〉 = 〈T (x1, x2, x3), (y1, y2)〉 = 〈(x2 + 3x3, 2x1), (y1, y2)〉 = x2y1 + 3x3y1 + 2x1y2 = 〈(x1, x2, x3), (2y2, y1, 3y1)〉 Logo, T ∗(y1, y2) = (2y2, y1, 3y1) M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 5 A adjunta Algumas propriedades: (S + T )∗ = S∗ + T ∗ para todo S,T ∈ L(V ,W ); (λT )∗ = λ̄T ∗ para todo λ ∈ K ; (T ∗)∗ = T para todo T ∈ L(V ,W ). M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 6 Operadores Auto-Adjuntos Definição Um operador T ∈ L(V ) é chamado de auto-adjunto se T = T ∗. Em outros termos, T ∈ L(V ) é auto-adjunto se, e somente se 〈Tv ,w〉 = 〈v ,Tw〉 para todo v ,w ∈ V . M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 7 Operadores Auto-Adjuntos Exemplo: Suponha que T é um operador em K2, em que sua matriz é( 2 b 3 7 ) . Encontre todos os números b tais que T é auto-adjunta. Solução: O operador T é auto-adjunto se e somente se b = 3, pois M(T ) = M(T ∗). M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 8 Operadores Auto-Adjuntos Exemplo: Suponha que T é um operador em K2, em que sua matriz é( 2 b 3 7 ) . Encontre todos os números b tais que T é auto-adjunta. Solução: O operador T é auto-adjunto se e somente se b = 3, pois M(T ) = M(T ∗). M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 8 Operadores Auto-Adjuntos Exemplo: Suponha que T é um operador em K2, em que sua matriz é( 2 b 3 7 ) . Encontre todos os números b tais que T é auto-adjunta. Solução: O operador T é auto-adjunto se e somente se b = 3, pois M(T ) = M(T ∗). M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 8 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane,J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Soma de dois operadores auto-adjuntos e o produto de um escalar, real, por um operador auto-adjunto. Se A,B ∈ L(V ) são operadores auto-adjuntos e α ∈ R, então: (A + B)∗ = A∗ + B∗ = A + B (αA)∗ = αA∗ = αA M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 9 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10 Operadores Auto-Adjuntos Proposição 1 Se T ∈ L(V ) é auto-adjunto, então os autovalores de T , caso existam, são reais Prova: Suponha que T é um operador auto-adjunto em V . Seja λ um autovalor de T e v um vetor não nulo de V tal que Tv = λv . Então, λ‖v‖2 = λ〈v , v〉= 〈λv , v〉 = 〈Tv , v〉 = 〈v ,Tv〉 = 〈v , λv〉= λ̄〈v , v〉 = = λ̄‖v‖2 ⇒ λ‖v‖2 = λ̄‖v‖2. Ou seja, λ = λ̄. M. Elizabete, Gildisnara Tatiane, J. Rufino Operadores Auto-Adjuntos (ou Simétricos) 10
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