História - Idade Média - O revigoramento do comércio e das cidades

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Idade Média - O revigoramento do comércio e das cidades.
· O aumento da produção e da oferta de alimentos. Possibilitou
um maior revigoramento das atividades comerciais.
· O excedente agrícola e produtos artesanais. Comercializados mais intensamente entre os feudos.
· A população e o consumo continuavam aumentando, intensificando-se as trocas.
Atenção.
O comércio não deixou de existir no período da Idade Média. Porém, a agricultura era a principal atividade econômica nos feudos.
Eles (os feudos) eram praticamente autossuficientes, ou seja, produziam o necessário para garantir o abastecimento e sustento.
A maior parte das trocas comerciais era feita nas proximidades dos castelos, com uso restrito do dinheiro.
Prevalecia o escambo, que era a troca direta de produtos. O excedente produzido pelos camponeses, como cereais, leite e carne, era trocado por calçados, tecidos, utensílios domésticos e outros produtos.
· Crescimentos das cidades. Desenvolvimento da agricultura (inovações técnicas) contribuiu para maior oferta de alimentos e a redução da mão
de obra na agricultura.
· Redução da mão de obra na agricultura. Contribuiu para que muitos camponeses deixarem o campo e partirem para a cidade em busca de outro meio de vida. 
Atenção.
Alguns foram trabalhar como artesãos e outros se tornaram mercadores.
· O comercio medieval. A prática comercial medieval era feita por mercadores. Apesar do comércio não ter muito destaque no período, esses mercadores comercializavam seus produtos em diversos pontos da Europa. 
· As feiras. Mercados temporários. Locais preestabelecidos, que reuniam (anualmente) comerciantes de várias regiões da Europa e do Oriente.
· Locais preestabelecidos. Eram cidades onde existiam os pontos de encontro de rotas comerciais.
· Crescimento do comercio. Circulação de moedas voltou a ter importância e passou a ser usada como principal meio de pagamento, tanto na compra e venda de produtos e para a remuneração do trabalho.
· As feiras, aos poucos, tornaram-se permanentes e várias delas deram origem a cidades ou ajudaram a revitalizar aquelas pouco habitadas.
· . As cidades recebiam o nome de burgos e seus moradores eram chamados de burgueses. 
· Algumas cidades se desenvolveram dentro de domínios feudais e por isso deviam obrigações aos senhores feudais, como o pagamento de taxas pelo uso de estrada e pontes.
· Para escaparem das obrigações aos senhores, as cidades passaram a reivindicar autonomia. Para isso, organizaram associações. 
· Muitas entraram em conflito com os senhores para garantir essa autonomia.
Quando conquistavam a liberdade, esse fato era registrado num documento chamado Carta de Franquia, documento que garantia a liberdade das cidades mediante um pagamento como indenização aos senhores.