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Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 1 FACULDADE DE TECNOLOGIA TECBRASIL Credenciado pela Portaria Ministerial n° 3389 D.O.U. 09/12/2002 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PGRCC – MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A. Obra Porto Canoas GRUPO 04 Giovani Rodrigues Mateus Assis Marjori da Silva Sanderson Vaz Kennedy de Sousa Porto Alegre/RS Junho/2018 Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 2 GRUPO 04 Giovani Rodrigues Mateus Assis Marjori da Silva Sanderson Vaz Kennedy de Sousa PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PGRCC– MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A. Identificação: Porto Canoas End.: Av. Boqueirão,3521 , Bairro Estância Velha, Município de Canoas | RS Data 25/06/18 Trabalho PGRCC conteudo apilcado na Disciplina de Materiais de Construção do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade FTEC Porto Alegre. Prof.ª Dr. ª. GISELLE REIS ANTUNES Porto Alegre – RS Junho/2018 Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 3 Índice 1. Introdução e objetivos.................................................................................................... 04 2. Dados Gerais...................................... ........................................................................... 05 2.1 Plantas..........................................................................................................................06-07 3. Conceitos, Definiçoes e obejtivos.................................................................................. 08 4. Legislação,Normas e Resoluções...................................................................................10 4.1 Requisitos legais e tecnicos aplicáveis.........................................................................10 4.1.1 Lista de abreviações ................................ ............................................................... 10 4.1.2 Legislação Ambiental.................................................................................................10-11 4.1.3 Resoluções e Portarias............................................................................................... 11 4.1.4 Normas Tecnicas ..................................................................................................... 11 5. Diagnóstico Inicial ......................................................................................................... 12 5.1 Análise quali-quantitativa dos resíduos gerados ..........................................................12-14 5.2 Procedimentos operacionas/corganização do canteiro de obra.....................................15 5.2.1 Procedimento para organização dos resíduos gerados...............................................15-16 5.3 Gestão do canteiro de obra...........................................................................................17-20 5.3.1 Limpeza/Aspectos Gerais..........................................................................................20-21 5.3.2 Reaproveitamento ......................................................................................................22 5.4 Procedimento Operacional para o transporte externo...................................................23-24 5.5 Procedimento Operacional para destinação final ........ ................................................25-26 5.5.1 Ações Preventivas e corretiva....................................................................................26-27 5.5.2 Minimização de Geradores de resíduos.....................................................................27 5.5.3 Medidas para redução na fonte..................................................................................28 5.5.4 Medidas para reaproveitamento do resíduo...............................................................28-31 5.5.5 Medidas para saneadoras de passivos ambientais .....................................................31 5.5.6 Avaliação da Eficácia e Revisão do Plano.................................................................31-32 6. Considerações Finais......................................................................................................33 7. Referências Bibligraficas ...............................................................................................34 Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 4 1. INTRODUÇÃO E OBEJETIVOS O Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil foi instituído pela Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA n° 307 de 05 de Julho de 2002. De tal modo e visando o atendimento da legislação ambiental em vigor, foi concebido este Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PGRCC, instrumento – que visa auxiliar o empreendedor no planejamento, diagnóstico e desenvolvimento de políticas e procedimentos internos com o intuito de promover a melhoria continua na gestão dos resíduos sólidos gerados em todas as etapas da obra. Ainda, através de uma abordagem técnica prática, de fácil aplicabilidade nas organizações, o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil irá apresentar: Diagnóstico dos resíduos sólidos e líquidos gerados na obra; Diretrizes técnicas para o acondicionamento inicial; Diretrizes técnicas para a coleta e o transporte interno de resíduos até as áreas de armazenamento; Diretrizes técnicas para o armazenamento temporário dos resíduos até a sua destinação final; Diretrizes técnicas para o transporte externo dos resíduos; Diretrizes técnicas para a destinação final dos resíduos; Matriz de responsabilidade pelas etapas do gerenciamento dos resíduos; Ações preventivas e corretivas para as não conformidades e não conformidades potenciais; Ações que visam a minimização dos resíduos; Medidas saneadoras de passivos ambientais causados por resíduos sólidos; Medidas de responsabilidade compartilhada, e; Sistemática para a avaliação da eficácia das ações e revisão do PGRCC. Como resultado da gestão executada de forma adequada e em conformidade com os requisitos legais, espera-se a minimização da geração de resíduos, a maximização das oportunidades de reutilização e reciclagem, minimização dos riscos jurídicos e legais pela aplicação de infrações ou geradoras de passivos ambientais e a melhoria do desempenho e da qualidade ambiental. Por fim,salienta-se que este Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverá ser aplicado em todas as etapas da obra, áreas operacionais (canteiro de obras) e não operacionais (escritório, refeitórios, vestiários, sanitários, enfermaria, dentre outros), assegurando o cumprimento por eventuais terceiros ou subcontratados que por ventura possam realizar atividades dentro do canteiro de obras. Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 5 2. DADOS GERAIS Proprietário:Empreendedor MRV Engenharia e Participações S.A Endereço Comercial: Av. Protásio Alves, 2971 - Loja 104 - Petrópolis - Porto Alegre/RS Responsável Técnico pela Obra Engenheiro Ambiental-Fábio Ruschel Responsável Técnico pela Elaboração do PGRCC Giovani Rodrigues, Mateus Assis, Marjori da Silva, Anderson Vaz, Kennedy de Sousa Responsável Técnico pela Implementação do PGRCC Prof.ª Dr. ª. GISELLE REIS ANTUNES Responsável Técnico pela Obra Lucas Ferreira Camarini/Gestor de Obras|Produção Descrição do Empreendimento Denominação: Porto Canoas Endereço: Av. Boqueirão, n°3521, Bairro Estância Velha, Município de Canoas | RS Coordenadas Geográficas: Datum SIRGAS 2000 Latitude: 29°54’24.50’’S Longitude: 51°08’25.53’’O Tipo do Empreendimento: Condomínio Residencial Plurifamiliar édio de – Pr Apartamentos Propriedade: Privada Prazo de execução da obra: 24 meses Numero de operarios: 27 Área do Terreno: 11.000,00 m² Área a ser Construída: 10.340,86 m² Número de Unidades Habitacionais (UH): 220 Número de operarios : 38 Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 6 2.1 PLANTAS A imagem abaixo apresenta a localização do empreendimento. MAPA 1: Localização do Empreendimento. Fonte: Google Croqui do empreendimento IMAGEM I: Fonte visita tecnica Mrv Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 7 Implantação do projeto executado IMAGEM II: Fonte site Mrv Implantação IMAGEM II: Fonte site Mrv Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 8 3. CONCEITOS, DEFINIÇÕES E OBJETIVOS. -ASPECTO AMBIENTAL: Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que pode interagir com o meio ambiente. -DESTINAÇÃO FINAL: Destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública,à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. -GESTÃO DE RESÍDUOS: Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos. - LOGÍSTICA REVERSA: A logística reversa trata-se de um procedimento sob forma de um Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Ficam incluídos no sistema de logística reversa, as pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, embalagens pós-consumo, resíduos eletrônicos e lâmpadas fluorescentes. -PASSIVO AMBIENTAL: Danos infligidos ao meio natural por uma determinada atividade ou pelo conjunto das ações humanas, que podem ou não ser avaliados economicamente. -PERICULOSIDADE DO RESÍDUO: Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, podem apresentar: Risco a saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices, ou riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. -RECICLAGEM: Processo de transformação dos resíduos sólidos que promove a alteração de suas propriedades físicas, físico- químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos. -REJEITOS: Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. -RESÍDUOS SÓLIDO S: Resíduo nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 9 definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exigem para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. -RESÍDUOS DE CLASSE I: Aqueles que apresentam periculosidade, causando possíveis riscos à saúde, e ao meio ambiente. -RESÍDUOS DE CLASSE II: Aqueles que não apresentam periculosidade. Resíduos de classe II Não inertes, podem ter – propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Resíduos de classe II Inertes: Não solúveis em água. – -REUTILIZAÇÃO: Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). -TOXICIDADE: Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em consequência de sua interação com o organismo. 3.1 OBJETIVO GERAL Prover diretrizes aos geradores para a elaboração do PGRCC, contribuindo para a redução da geração de resíduos de construção civil na cidade de Canoas- , orientando a caracterização, Rs segregação, acondicionamento, transporte e destinação final 3.2 OBJETIVO ESPECIFICO Para atingir o objetivo geral devem ser seguidos os seguintes objetivos específicos: - Analisar a quantidade de resíduos gerada pela obra a ser implantada - Avaliar a eficiência do programa de gerenciamento de resíduos implantado; - Analisar financeiramente os resultados da implementação do programa; - Prover de disposição final adequada ambientalmente. Impresso por Gleysson Castro, E-mail gleysson.castro@estudante.ifb.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzidoou repassado para terceiros. 16/12/2022 00:54:23 10 4. LEGISLAÇÃO,NORMAS E RESOLUÇÕES 4.1 REQUISITOS LEGAIS E TÉCNICOS APLICÁVEIS 4.1.1 Lista de abreveações. ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas ANTT-Agência Nacional de Transporte Terrestre APP-Atividades Potencialmente Poluidoras ARA-Análise de Riscos Ambientais AUTMTR-Autorização para Emissão de Talonário de MTR AUTREM-Autorização para Remessa de Resíduos para Fora do Estado CETESB-Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CNORP-Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos CONAMA-Conselho Nacional de Meio Ambiente CONSEMA-Conselho Estadual de Meio Ambiente CTF-Cadastro Técnico Federal de Atividades DSSMA-Diário de Segurança, Saúde e Meio Ambiente EPI-Equipamento de Proteção Individual FEPAM-Fundação Estadual de Proteção Ambiental FISPQ-Ficha de Segurança de Produtos Químicos IBAMA-Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IN-Instrução Normativa INMETRO-Instituto Nacional de Metrologia ISO-International Organization for Standardization (Organismo Internacional para Padronização) MTE-Ministério do Trabalho e Emprego MTR-Manifesto de Transporte de Resíduos NBR-Norma Brasileira NR-Norma Regulamentadora PGRCC-Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PNRS-Política Nacional de Resíduos Sólidos PPRA-Plano de Prevenção de Riscos Ambientais SISNAMA-Sistema Nacional do Meio Ambiente 4.1.2.Legislação Ambiental Abaixo encontram-se listados os atos legais em vigor no País e no Estado, aplicáveis ao gerenciamento de resíduos: • Lei Federal n˚ 140/2011 – Dispõe sobre Regramentos da Lei Federal n˚ 6.938/1981 • Lei Federal n˚ 6.938/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente • Lei Federal n˚ 9.605/1998 – Dispõe sobre a Lei de Crimes Ambientais • – Lei Federal n˚ 12.305/2010 Dispõe sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos • Lei Federal n˚ 9.795/1999 – Dispõe sobre a Política de Educação Ambiental • Lei Estadual n˚ 7.488/1981 – Dispõe sobre a Proteção do Meio Ambiente e do Controle da Poluição • – Lei Estadual n˚ 7.877/1983 Dispõe sobre o Transporte de Cargas Perigosas no Estado do RS • Lei Estadual n˚ 9.921/1993 – Dispõe sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos • Lei Estadual n˚ 11.520/2000 – Dispõe sobre a Instituição do Código Estadual de Meio Ambiente
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