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RELATÓRIO GEOMORFOLÓGICO DA ÁREA 22S435 DO TOPODATA__

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
GEOLOGIA
MATEUS AUGUSTO BASTOS BATISTA DA SILVA
RELATÓRIO GEOMORFOLÓGICO DA ÁREA 22S435 DO TOPODATA
Salvador -Bahia -Brasil
JULHO/2022
MATEUS AUGUSTO BASTOS BATISTA DA SILVA
RELATÓRIO GEOMORFOLÓGICO DA ÁREA 22S435 DO TOPODATA
Relatório apresentado na disciplina
Geomorfologia (GEO 103),ministrada na
Universidade Federal da Bahia, Instituto de
Geociências, como parte dos requisitos para
obtenção de nota semestral .
Professor (a): Prof. Dr Geraldo Marcelo Pereira
Lima
Salvador/BA
2022
RESUMO
Este relatório tem o intuito de analisar as informações geomorfológicas da área
22s435 presentes no site do Topodata.Nesta área estão presentes localidades do
estado do Rio de Janeiro,onde foram analisados parâmetros como
altitude,declividade,redes de drenagem e talvegues ,perfis topográficos ,táxons de
1,2,3 e 4 ordem e problemas ambientais da área.
Palavras-chave: Relatório,Geomorfologia,Rio de Janeiro, localidades..
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 TOPODATA 5
1.2 TRATAMENTO DOS DADOS 6
2 DESENVOLVIMENTO 9
2.1 MAPAS E REPRESENTAÇÕES 9
2.2 ALTITUDE 12
2.3 DECLIVIDADE 12
2.4 CURVATURA VERTICAL 13
2.5 CURVATURA HORIZONTAL 13
2.6 DIVISORES E TALVEGUES 14
2.6.1 LINEAMENTOS(DIVISORES E TALVEGUES) 14
2.7 TÁXON 15
2.7.1 TAXON DE 1° E 2° ORDEM 15
2.7.2 TÁXON TERCEIRA ORDEM 15
2.7.3 TÁXON QUARTA ORDEM 16
2.8 PROBLEMAS AMBIENTAIS 16
2.1.1 MOVIMENTOS DE MASSA NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE
JANEIRO 17
REFERÊNCIAS 20
5
1 INTRODUÇÃO
1.1 Topodata
A maior parte das informações obtidas neste relatório foi retirada do site Topodata .Sob o
qual faz parte de um projeto que oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) e suas
derivações locais básicas em cobertura nacional, ora elaborados a partir dos dados SRTM
disponibilizados pelo USGS na rede mundial de computadores.
1.1.1 Área escolhida
No Topodata foi escolhida a área cuja numeração é 22S435.Ela compreende uma
parte do estado do Rio de Janeiro,incluindo localidades como a sua capital(Rio de
Janeiro)e adentrar ao interior do estado onde fica a região serrana do Estado, o que
inclui Teresópolis e Petrópolis ,por exemplo. Essa localidade foi escolhida devido a
sua relevância científica e de disponibilidade de material de estudo.
Essa região possui um cenário geomorfológico diversificado que se deu através de
interações entre aspectos tectônicos e climáticos.A tectônica modelou
principalmente os escarpamentos e os grandes desnivelamentos da região,essa
exerceu grande influência também no rifteamento continental do borda sudeste
brasileira,com maior intensidade entre o Cretáceo e o Terciário inferior porém com
reflexos em uma neotectônica recente registrados até o Quaternário.Por outro lado,o
clima influenciou na formação de superfícies erosivas da região ainda que muito
basculadas e fragmentadas pela tectônica meso-cenozóica.
Figura 1-área 22S435 (fonte:Topodata)
6
Figura 2-Parque Nacional Da Serra dos Òrgão ,Rj(fonte:google Earth)
Figura 2.1-Baía de Guanabara,Rj(fonte:Google Earth)
7
1.2 Tratamento dos dados
Os dados obtidos do Topodata(altitude,declividade,leques e talvegues
,curvatura horizontal e curvatura vertical)da área analisada foram baixados e
tratados no Qgis (VERSÃO 3.22.7),sistema de coordenadas(Sirgas 2000).Foram
utilizados outros programas como o Google Earth pro,Google Maps para
mapeamento digital da região,além do Paint na sua versão 3d para modelos
tridimensionais.
Figura 3-Dados do Topodata da área 22S435
8
Figura 4-Tratamento de dados no Qgis (versão 3.22.7)
9
2 DESENVOLVIMENTO
Nesta parte se mostra os resultados obtidos a partir do Topodata da área 22S435.
2.1 MAPAS E REPRESENTAÇÕES
A partir dos mapas e dos perfis topográficos listados nas figuras podemos concluir
que a área 22S435 tem uma área muito acidentada por processos erosivos e por
ação tectônica ao longo da sua formação.
Figura 5-Perfil topográfico da área 22S435 e proximidades feito no Qgis 3.22.7.
10
Figura 6-Representação 3d da área 22s435 do Topodata feita no paint na sua
versão 3d
11
Figura 7-Perfil topográfico da área 22S435 do Topodata feito no Google Earth pro
12
Figura 8-Perfil topográfico da área de Petrópolis do Topodata feito no Google Earth
pro
Figura 9-Representação 3d da área de Petrópolis(Figura) do Topodata feito no
Google Earth pro
2.2 ALTITUDE
A partir dos dados da figura 10 percebemos que a área tem uma altitude alta no
centro do continente e mais baixas nas suas extremidades continentais.
13
Figura 10-mapa mostrando a variação da altitude em 22S435,nela podemos
perceber que as partes de menores altitudes estão em verde e cores mais escuras
como vermelho e castanho estão as áreas de maiores altitudes.
2.3 DECLIVIDADE
A partir dos dados da figura 11 percebemos que a área tem uma declividade alta
uniforme em quase toda sua extensão.
14
Figura 11-mapa mostrando a variação da declividade em 22S435,nela podemos
perceber que as partes em castanho e vermelho indicam alta declividade e as mais
claras e verdes menor declividade.
15
2.4 CURVATURA VERTICAL
A partir dos dados da figura 12 percebemos que a área tem uma curvatura vertical e
alta uniforme em toda sua extensão.
Figura 12-mapa mostrando a variação da curvatura vertical em 22S435,nela
podemos perceber que as partes em castanho e vermelho indicam alta curvatura e
as mais claras e verdes menor curvatura.
16
2.5 CURVATURA HORIZONTAL
A partir dos dados da figura 13 percebemos que a área tem uma curvatura
horizontal e alta uniforme em quase toda sua extensão.
Figura 13-mapa mostrando a variação da curvatura horizontal em 22S435,nela
podemos perceber que as partes escuras em castanho e vermelho indicam alta
curvatura e as mais claras menor curvatura.
2.6 DIVISORES E TALVEGUES
A drenagem de 22S435 de água em direção a região da Baía de Guanabara que
recebe tanto águas doce do continente como água salgada da região do oceano
Atlântico.
17
Figura 14-representação dos divisores e talvegues da área 22S435
2.6.1 Lineamentos(Divisores e talvegues)
Figura 14.1 - lineamentos estruturais(linhas em vermelho) da figura 14
2.7 TÁXON
2.7.1 Taxon de 1° e 2° ordem
18
Em Domínios Morfoclimáticos encontramos Mares de Morros e áreas Mamelonares
Tropicais Atlânticas Florestadas.
Em domínios morfoestruturais encontramos Depósitos Quaternários e Cinturões
Móveis Neoproterozóicos
Figura 15-táxon de 1 ° e 2° ordem
2.7.2 Táxon Terceira ordem
Em Depósitos Quaternários Costeiros encontramos planícies marinhas e estruturas
como pontão/inselberge como o Pão de Açúcar; Depósitos Quaternários
Interioranos encontramos planícies fluviais.
Já em cinturões móveis neoproterozóicos encontramos a Serra do Mar e estruturas
como Escarpas de Falha ou Linha de Falha, além de Linha Cumeada
19
Figura 16-táxon de 3° ordem
2.7.3 Táxon Quarta ordem
Em Compartimentos do Relevo encontramos Planícies,Depressões e Serras.
20
Figura 16-táxon de 4° ordem
2.8 PROBLEMAS AMBIENTAIS
2.8.1 MOVIMENTOS DE MASSA NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO
Os escorregamentos são movimentos rápidos, cujas massas são definidas quanto
ao seu volume pela formação em profundidade de uma superfície de ruptura. A
causa principal dos escorregamentos continua sendo a infiltração de água no terreno
decorrente das chuvas prolongadas.
O preenchimento gradual dos vazios do solo faz com que seu peso específico
aumente. Ao longo da superfície potencial de ruptura a relação entre a resistência
média ao cisalhamento (esforço resistente) e as tensões médias de cisalhamento
(esforços atuantes) decresce até convergir para a unidade no instante quando o
escorregamento é deflagrado.
Os escorregamentos podem ser rotacionais e translacionais (em solo e rocha, ou,
ainda no contato entre solo e rocha).
Os escorregamentos rotacionais, cuja superfície de ruptura pode ter a forma de um
arco de circunferência ou superfícies não circulares (lístricas ou biplanares), ou
ainda compostas, envolvem grandes massasde solo residual, mas também são
comuns de ocorrer em depósitos artificiais (aterros), no topo das encostas ou a meia
encosta. Estes últimos são muito comuns em Petrópolis.
21
Nas últimas décadas, o Rio de Janeiro,mais precisamente Petrópolis,tem sofrido
ocupação desordenada de suas encostas, sem respeito às suas limitações físicas,
ocasionando os movimentos de massa.
As características geomorfológicas da região(discutidas neste trabalho) oferecem
maior susceptibilidade à ocorrência de deslizamentos, uma vez que as áreas mais
íngremes impossibilitam a formação de solos profundos, havendo contato abrupto
entre o solo e a rocha matriz. Geralmente a área atingida por deslizamento é
reocupada ou às vezes casas parcialmente destruídas são invadidas.
A vegetação é importante na prevenção dos deslizamentos, pois suas raízes
seguram o solo, mantendo-o estável e evitando que deslize facilmente, pois atuam
como uma rede, prendendo-o. As águas da chuva infiltram-se com maior facilidade,
diminuindo sua concentração no solo. As árvores e outros tipos de vegetação
também impedem que a água da chuva bata diretamente sobre o terreno, evitando a
erosão.
O muro de contenção torna-se necessário em áreas atingidas por deslizamentos de
grandes dimensões, ou onde as condições físicas de instabilidade da encosta sejam
graves, como a presença de blocos soltos.
Figura 17– Ilustração de uma situação de risco em que uma moradia ficou
“pendurada” a montante de um escorregamento(Fonte:Plano Municipal de
contenção de risco de Petrópolis RJ.)
22
figura 18-Situação de risco em que uma moradia, a jusante de um escorregamento,
foi atingida pela massa oriunda deste (Fonte:Plano Municipal de contenção de risco
de Petrópolis RJ.)
Figura 18-Exemplo de estratégia para a contenção de encostas.(Fonte:Plano
Municipal de contenção de risco de Petrópolis RJ.)
23
Figura 19:Tragédia de Petrópolis em Fevereiro de 2022 , o movimento de massa devastou
grande parte das casas situadas nas encostas.Fonte:O Globo
3.0 CONCLUSÃO
A partir das informações fornecidas do site Topodata ,a área 22S435 é uma área
com alta altitude ,declividade e curvatura ,o que aumenta a possibilidade em alguns
locais desta área a presença de movimentos de massa como escorregamentos.Nela
também encontramos estruturas do Quaternário e do neoproterozóico como serras
e planícies marítimas ao longo sua extensão territorial.
24
REFERÊNCIAS
● ESTUDO GEOAMBIENTAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:
GEOMORFOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. MINISTÉRIO DE
MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA: CPRM –
Serviço Geológico do Brasil, BRASÍLIA, 2000. Disponível
em:https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://rigeo.cpr
m.gov.br/jspui/bitstream/doc/17229/5/rel_proj_rj_geomorfologia.pdf&ved=2ah
UKEwiOm_7o8tX4AhUlA7kGHd4lALYQFnoECAsQAQ&usg=AOvVaw1KkR9h
_GYmbLnXCYwRoCtb. Acesso em: 29 jun. 2022.
● OLIVEIRA , Anderson; OLIVEIRA, Flávia; GONÇALVES, Luiz; GUERRA ,
Antonio. PETRÓPOLIS: CHUVAS, DESLIZAMENTOS E MORTES EM
DEZEMBRO DE 2001. CNPq e PIBIC, RIO DE JANEIRO, 2010. Disponível
em:
https://www.google.com/url?q=http://lsie.unb.br/ugb/sinageo/4/1/10.pdf&sa=U
&ved=2ahUKEwiesq2Um9b4AhWYjZUCHS3HCE8QFnoECAgQAg&usg=AOv
Vaw3ralsCXN86-bKfFQIldKxg. Acesso em: 28 jun. 2022.
● PREFEITURA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS (PETRÓPOLIS RJ). 07/2013.
Plano Municipal de Redução de Risco PMRR – 1º(revisão), 2º, 3º, 4º e 5º
Distritos - Petrópolis, RJ: flexão e Proposição de Estratégias de Intervenções
Não Estruturais para a Redução do Risco, RIO DE JANEIRO, 2013.
Disponível em: https://sig.petropolis.rj.gov.br/cpge/Reflexoes.pdf. Acesso em:
3 jul. 2022.
● http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/
● INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE (Rio de Janeiro).
2009-26. MANUAL TÉCNICO DE GEOMORFOLOGIA, [S. l.], 2009. PDF.
● https://oglobo.globo.com/rio/tragedia-em-petropolis-numero-de-mortos-ja-ch
ega-104-bombeiros-dizem-ser-impossivel-estimar-total-de-vitimas-25395878
http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/
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