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Métodos e Técnicas em Geomorfologia

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GEOMORFOLOGIA 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo César Medeiros 
 
 
 
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CONVERSA INICIAL 
Olá pessoal. Esta é a nossa terceira aula, que visa esclarecer os métodos 
e as técnicas aplicadas no estudo da Geomorfologia. Tais conhecimentos são 
utilizados na pesquisa acadêmica, nos trabalhos técnicos e nas práticas 
pedagógicas voltadas ao estudo do relevo. 
O método científico aplicado no estudo geomorfológico combina a 
fundamentação teórica das ciências naturais, diversas técnicas de laboratório, 
experimentos e levantamentos de campo. Também são imprescindíveis as 
técnicas de representação dos compartimentos da paisagem e análise do relevo. 
Os avanços tecnológicos no campo do sensoriamento remoto, integrados 
aos sistemas de informação geográfica, aos programas de tratamento de 
imagens e a geração de mapas geomorfológicos, permitiram a especialização 
da pesquisa sobre compartimentos e unidades do relevo brasileiro. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Imagine que você é um membro de uma equipe de pesquisadores que 
tem a responsabilidade de produzir um estudo que vise o controle da erosão na 
construção de uma estrada que corta uma área rural com relevo sinuoso, como 
a imagem a seguir. 
 
Fonte: CPRM Rio de Janeiro: UERJ/CPRM, 2007 
Quais os procedimentos que sua equipe precisa para iniciar o trabalho? 
Quais as variáveis serão importantes para analisar a área de estudo? 
Quais os equipamentos, procedimentos técnicos e recursos serão 
necessários? 
Quais os produtos ou documentos devem ser gerados? 
 
 
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Essas questões fazem parte do dia a dia do pesquisador da área 
ambiental e para serem solucionadas dependem da capacidade teórica e prática 
que adquirimos ao longo de nossa formação. O método científico é o caminho 
para buscar as respostas. As teorias são a base para a qualificação ou 
modelagem dos fenômenos e os procedimentos de estudo são a materialização 
e aproximação concreta com a realidade. 
 
TEMA 1 - PESQUISA CIENTÍFICA EM GEOMORFOLOGIA 
Como já sabemos, a geomorfologia se desenvolveu a partir de duas 
grandes escolas de pensamento e posteriormente integrou novas abordagens, 
conceitos e tecnologias que emergiram no final do século XX. Assim, ela 
produziu um conjunto de teorias e métodos aplicáveis e aceitos na comunidade 
científica e nos organismos de ciência e tecnologia. Essa base epistemológica 
define o método científico contemporâneo da geomorfologia. 
Esse método permite reunir as evidências empíricas por meio de uma 
verificação sistemática, com procedimentos definidos por organismos de ciência 
e tecnologia, com revisões teóricas, pesquisas de campo e rigoroso tratamento 
dos dados. 
Podemos definir método científico como um processo pelo qual a ciência 
busca dar resposta aos problemas definidos pelo pesquisador e que resulta na 
produção de conhecimento, ou na corroboração ou refutação de algum 
conhecimento pré-existente. 
De acordo com LAKATOS e MARCONI (1991, p. 39), as ciências 
caracterizam-se pela utilização de métodos científicos. O método é um processo 
que consiste em reunir evidências empíricas verificáveis a partir de uma 
observação sistemática e controlada, geralmente resultante de revisões teóricas, 
experimentos ou pesquisas de campo, segundo o uso da lógica de determinada 
área de pesquisa. 
O método se apresenta como a sequência lógica de procedimentos que 
devem ser seguidos pelo pesquisador na consecução de um objetivo. É um 
processo lógico na aplicação científica de um método. 
Observe um esquema do método científico: 
 
 
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Fonte: Adaptado de LAKATOS; MARCONI, 1991 
 
Toda proposta de estudo tem como objetivo responder a alguma questão 
que envolve determinado problema. O problema, ao ser formulado, define o 
objeto de estudo, que passa a ser pensado em uma perspectiva teórica e 
conduz o pesquisador a uma determinada hipótese, que nada mais é do que 
uma possível resposta ao problema que, por sua vez, encontra-se fundamentada 
no conhecimento teórico ou científico. Na medida em que a hipótese se mostra 
verdadeira, o pesquisador comprova a sua teoria; caso contrário, pode retomar 
seus procedimentos e rever suas hipóteses ou procedimentos metodológicos até 
a comprovação científica final. (LAKATOS; MARCONI, 1991) 
A pesquisa geomorfológica envolve uma variedade de técnicas que 
congregam as atividades de gabinete e de campo. Essas técnicas foram 
enriquecidas, sobretudo no que se refere ao uso de imagens satélites e do 
geoprocessamento. 
Entre as técnicas aplicadas ao estudo geomorfológico estão: 
Técnicas de Gabinete: 
Fotointerpretação e fotogrametria; 
Geoprocessamento. 
Experimentos de Laboratório: 
 
 
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Análises geométricas e sedimentológicas; 
Datação por Geocronologia. 
Técnicas de Campo: 
Registro nas Cadernetas; 
Fichas e materiais de campo; 
Registro fotográfico de campo; 
Técnicas de Avaliação da Intensidade da Erosão: 
Calhas de Gerlach; 
Pinos de erosão; 
Testes de infiltração; 
Teste de resistência à penetração; 
Monitoramento de voçorocas. 
Técnicas de Representações do Relevo Terrestre: 
Croquis ou esboços; 
Blocos diagramas; 
Perfil topográfico; 
Mapas e cartas. 
Vamos conhecer cada uma delas nos próximos tópicos do estudo. 
 
 
Saiba mais 
Você sabe o que são voçorocas? Voçorocas são crateras nos morros 
provocadas pela erosão, devido às fortes chuvas de verão. Quase sempre, a 
causa está na retirada da floresta num solo susceptível à erosão, sendo mal 
utilizado com atividade agrícola desordenada, queimadas, pisoteio do gado em 
fortes declividades, excesso de animais na pastagem, que aliado a ação das 
chuvas culmina em situação mais extrema da degradação natural. 
 
 
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Você sabe como conter a evolução de voçorocas no meio rural? Assista 
ao vídeo a seguir e aprenda! 
https://www.youtube.com/watch?v=nN0Ido7z0vs 
 
 
TEMA 2 - TÉCNICAS DE INTERPRETAÇÃO GEOMORFOLÓGICAS 
O método a ser aplicado no estudo geomorfológico deve sempre 
considerar as necessidades dos envolvidos, os objetivos e os resultados 
esperados pelo pesquisador. Deve iniciar com o planejamento das ações e 
definição das técnicas de intepretação. Em seguida a execução e por fim o 
tratamento e apresentação dos resultados. 
As técnicas de interpretação geomorfológica envolvem duas classes de 
atividades: de gabinete e de campo. 
 
Técnicas de Gabinete 
As técnicas de gabinete combinam procedimentos e recursos 
tecnológicos como fotointerpretação, fotogrametria e geoprocessamento. São 
também considerados os experimentos de laboratório e análises geométricas e 
sedimentológicas, de datação ou geocronológicas. 
Entenda melhor os conceitos de fotointerpretação, fotogrametria e 
geoprocessamento. 
 
Fotointerpretação e Fotogrametria: 
Técnica de interpretação de imagens dos objetos, com a finalidade de 
deduzir a significação, a identificação e a determinação de objetos por meio de 
fotografias, produzindo informações qualitativas. A fotogrametria digital ou 
sensoriamento remoto utiliza sistemas orbitais com sensores de alta resolução, 
“imageando” periodicamente a superfície terrestre. 
 
Geoprocessamento: 
Conjunto de tecnologias de coleta, tratamento, manipulação e 
apresentação de informações espaciais. A principal ferramenta é o sistema de 
informação geográfica (SIG), que aplica parâmetros, indicadores e variáveis 
pesquisadas nos órgãos oficiais e de pesquisa. Capaz de fazer relações 
espaciais entre diferentes elementos gráficos ou topologia. Apresenta também 
alguns módulos específicos para a conversão de dados, armazenamento em 
https://www.youtube.com/watch?v=nN0Ido7z0vs
 
 
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bancos de dados, análise geográfica, processamento de imagens, modelagens 
de terreno, análises estatísticas e geração de mapas. 
 
Técnicas de Campo 
As técnicas de campo envolvem procedimentos e recursos como 
anotações em cadernetas impressas oudigitais, fichas e outros materiais de 
campo, registro fotográfico e elaboração de croquis. São também consideradas 
as técnicas de verificação da intensidade de processos erosivos, circulação de 
água no solo, resistência à penetração e o monitoramento de erosões e 
voçorocas. 
 
TEMA 3 - TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO DO RELEVO TERRESTRE 
A representação do relevo terrestre é uma técnica que envolve atividades 
de gabinete e de campo. Seu objetivo é representar os elementos 
geomorfológicos em planos bidimensionais ou tridimensionais com a finalidade 
de visualização e identificação de unidades do relevo e seus processos 
associados. Essas representações visam facilitar a percepção espacial do 
pesquisador, bem como da comunidade em geral, facilitando a análise e 
interpretação do observador. Existem as seguintes técnicas de representação do 
relevo: 
Croquis ou esboços; 
 
Fonte: www.jauregui.arq.br 
 
 
 
 
http://www.jauregui.arq.br/
 
 
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Blocos diagramas; 
 
Fonte: www.funape.org.br 
Perfil topográfico; 
 
Fonte: www.ibge.gov.br 
 
Maquetes; 
 
http://www.funape.org.br/
http://www.ibge.gov.br/
 
 
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http://quartosanosaeb.pbworks.com/ 
Mapas geomorfológicos; 
 
Fonte: https://confins.revues.org 
 
 Os mapas geomorfológicos representam os objetos cartográficos do 
relevo, com aplicação de cores e símbolos para identificação dos dados 
morfométricos, morfográficos, morfogenéticos e morfocronológicos. Com 
escalas aplicadas a partir de 1:1.000.000 a menores, com informação numérica, 
textual ou iconográfica com funções específicas, que são fundamentais na leitura 
e interpretação cartográfica. 
Exemplo: o mapa geomorfológico do estado do Acre – Brasil, contém: 
 
Fonte: IBGE, 2005. 
 
 
http://quartosanosaeb.pbworks.com/
https://confins.revues.org/
 
 
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Órgão responsável; 
 
 
Fonte: IBGE, 2005. 
 
Localização e articulação da folha; 
 
Fonte: IBGE, 2005. 
 
Fonte: IBGE, 2005. 
 
 
 
 
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Localidades, limites, vias de circulação, pontos de controle e altitude, 
hidrografia e vegetação; 
 
Fonte: IBGE, 2005. 
 
Sistema de projeção e informações adicionais; 
 
Fonte: IBGE, 2005 
 
Os mapas temáticos de geomorfologia são elaborados com base em 
cartas produzidas por organismos governamentais e de pesquisa científica. 
A partir das bases cartográficas oficiais é possível produzir outras formas 
de representação, sejam elas bidimensionais ou tridimensionais, considerando 
ainda os recursos digitais e geotecnológicos, como exemplo das impressões 
 
 
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digitais e imagens 3D. As técnicas cartográficas são fundamentais no estudo do 
relevo, seja para fins didáticos, técnicos, gerenciais ou para o controle territorial. 
Elas são ferramentas indispensáveis. 
 
Saiba mais 
Você sabe como fazer um croqui? O vídeo indicado a seguir ensina passo 
a passo a elaboração de um croqui. Confira! 
https://www.youtube.com/watch?v=u4r7NEpN2zc 
 
TEMA 4 - CONSTRUÇÃO DE MAQUETES DO RELEVO 
Desde os primórdios humanos as maquetes são utilizadas como forma de 
representação de lugares, e podemos também denominá-las de modelos 
tridimensionais do relevo. Em geral, elas são aplicadas em escalas reduzidas 
dos tamanhos e das formas das unidades, sendo utilizados diversos materiais 
para sua confecção. 
A carta topográfica é a base para execução da modelagem, pois a 
equidistância e as formas das curvas de nível são reconstituídas nesse processo. 
A seguir, vamos conhecer os diferentes materiais e técnicas aplicadas na 
confecção de maquetes. 
1º passo – base cartográfica 
Para a construção de uma maquete de relevo, necessitamos de um mapa 
hipsométrico com curvas de nível e suas equidistâncias definidas. Em geral, 
podemos encontrar esse tipo de mapa no atlas escolar, com o nome de mapa 
de altitudes ou altimétrico. 
A escolha do tamanho ou escala da maquete obedece a duas regras 
fundamentais: 
Tamanho areal ou escala horizontal; 
Tamanho altimétrico ou escala vertical. 
https://www.youtube.com/watch?v=u4r7NEpN2zc
 
 
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http://atlasescolarbrasil.blogspot.com.br/p/mapa-do-brasil-relevo-
hipsografico.html 
 
2º passo – produção da maquete 
A seguir, cada curva de nível é copiada e separada como molde para o 
recorte das lâminas que formarão a maquete. São vários os materiais que 
podemos utilizar na confecção das lâminas (isopor, EVA, papelão, argila, papel 
machê, aramados e outros). 
No mapa-base, devemos reforçar as curvas de nível, que são os limites 
entre os níveis altimétricos, seguindo a mesma cor da legenda e suas altitudes. 
Com as curvas de nível devidamente separadas, riscamos e recortamos as 
lâminas e, em seguida, colamos uma sobre a outra, em ordem, de acordo com 
o mapa altimétrico, sobre uma superfície plana e firme que servirá de base ou 
fundo para a maquete. Veja o material necessário para esta etapa. 
Material utilizado: 
Mapa altimérico do Brasil; 
Papelão para fundo/base; 
Papel vegetal; 
Lâminas de papelão ou EVA; 
Tesoura; 
Estilete; 
Cola branca; 
http://atlasescolarbrasil.blogspot.com.br/p/mapa-do-brasil-relevo-hipsografico.html
http://atlasescolarbrasil.blogspot.com.br/p/mapa-do-brasil-relevo-hipsografico.html
 
 
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Caneta com ponta porosa. 
3º passo – tematização da maquete 
Nesta etapa deve-se inserir na maquete: 
Títulos e legendas; 
Fontes; 
Altitudes; 
Rede hidrográfica; 
Limites estaduais e municipais; 
Estradas, rodovias e ferrovias. 
 
TEMA 5 - ELABORAÇÃO DE MAPAS GEOMORFOLÓGICOS 
Sabemos que, com o tempo, a geomorfologia e a técnica da produção de 
mapeamentos se tornaram fundamentais e contribuíram para a padronização 
universal da representação dos eventos do relevo. No Brasil o mapeamento 
geomorfológico teve grande impulso com o Projeto Radam Brasil, que aplicou o 
sensoriamento remoto para identificação e classificação das formas do relevo 
nacional. 
As diretrizes do mapeamento geomorfológico nacional são estabelecidas 
pelo IBGE (2009) que define os seguintes procedimentos básicos: 
O estudo preliminar é a fase de seleção de dados gráficos e bibliográficos 
e bases cartográficas, imagens de sensores remotos, mapas temáticos da área 
de estudo (geologia, solos, vegetação e geomorfologia, entre outros). 
A interpretação temática é dividida em quatro etapas básicas: análise da 
drenagem, interpretação de imagens em meio digital, identificação e delimitação 
dos modelados e das formas de relevo e elaboração de carta geomorfológica 
preliminar. 
O trabalho de campo muitas vezes necessita de meios de transporte 
específicos para se percorrer: trechos terrestres, fluviais e até mesmo relevos 
íngremes, em que é impossível o acesso de veículos. 
 
 
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Reinterpretação e integração temática trata-se da revisão das unidades 
geomorfológicas mapeadas, da taxonomia, dos símbolos e da integração com 
as folhas contíguas. 
A produção dos mapas necessita das técnicas e dos procedimentos de 
geoprocessamento. Deve-se garantir a topologia na delimitação dos elementos 
gráficos, identificar e corrigir inconsistências de limites entre áreas contíguas, 
compatibilizar a densidade de vértices dos elementos com a escala de trabalho 
e ajustar os elementos gráficos com as normas e padrões estabelecidos para o 
mapeamento geomorfológico. 
 
Saiba mais 
O vídeo (em espanhol), indicado a seguir, mostra a Terra e suas 
mudanças ao longo do tempo geológico. Mostra também como são gerados os 
mapas geológicos e a identificação dos tipos de rochas e sedimentos 
superficiais. O mapa geológico é a base para os estudos geomorfológicos, é uma 
ferramenta indispensável para identificação das unidades dos relevos e permite 
ao geomorfólogo a análise dos processos e formas do relevo. Vale a pena 
conferir! 
https://www.youtube.com/watch?v=Wmk3pAh-05I 
 
TROCANDO IDEIAS 
Com base nos conteúdos de nossa terceira aula vamos realizar um debate 
sobre as formas do relevo quepredominam na região onde vivemos. Busque 
informações sobre os tipos de rochas e a classificação do relevo de sua região, 
segundo o IBGE, e elabore um texto descritivo. 
 
NA PRÁTICA 
A partir de um mapa de relevo do Brasil, localize sua cidade e elabore 
uma apresentação em multimídia que mostre os principais elementos da 
paisagem. Debata sobre as formas de ocupação humana desse relevo e os 
impactos (positivos e negativos) produzidos pelas formas de ocupação (urbana 
e/ou rural). Para realização dessa atividade é necessário ter em mãos um mapa 
do relevo brasileiro (disponível no botão a seguir). Em seguida é preciso localizar 
a posição geográfica do município e localizar o tipo ou classe de relevo de acordo 
com o IBGE. As demais informações serão produto de observação de campo ou 
https://www.youtube.com/watch?v=Wmk3pAh-05I
 
 
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imagens, além de pesquisas sobre impactos ambientais locais. Com a utilização 
de programas de apresentação em multimídia, elabore as lâminas com imagens, 
mapas e conteúdos da pesquisa. 
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartogramas/relevo.html 
 
 
SÍNTESE 
Nessa terceira aula conhecemos o método científico aplicado à 
geomorfologia. Os métodos e as técnicas são selecionados de acordo com a 
problemática e áreas de estudo. As atividades de gabinete e de campo são 
combinadas para produção do levantamento e representação espacial e 
somadas às tecnologias de informação geográficas, permitem um mapeamento 
dos fenômenos geomorfológicos com elevado grau de precisão. 
 
 
REFERÊNCIAS 
MEDEIROS, P. C. Geomorfologia: fundamentos e métodos para o ensino do 
relevo. Intersaberes: Curitiba, 2016. 
 
 
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartogramas/relevo.html

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