Etnocentrismo e Relativismo cultural

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
RELATIVISMO CULTURAL E ETNOCENTRISMO 
 
 MARLAYNE DE MORAES PESSÔA FERREIRA 
20221315169 
RELACÕES INTERNACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
MARLAYNE DE MORAES PESSÔA FERREIRA 
 
 
 
 
RELATIVISMO CULTURAL E ETNOCENTRISMO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado em cumprimento 
das exigências da disciplina de 
Filosofia/Construção de Pensamento do 
curso de Relações Internacionais da 
Universidade Veiga de Almeida. 
 
Professora: Silvana Moreli Vicente Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
RESUMO 
O objetivo do trabalho dessa disciplina é desenvolver uma reflexão em forma 
de relatório, com base no tema, sobre o etnocentrismo e a diversidade cultural. Assim 
foram solicitadas através do portal do aluno, na disciplina de filosofia, duas questões 
com o intuito de serem respondidas a partir da matéria disponibilizada durante o 
semestre. Tais perguntas são: 
1) Em que medida a perseguição aos judeus e a suposta superioridade da “raça 
ariana”, pregada pelo nazismo, revelam o fenômeno do etnocentrismo? 
2) Qual seria a melhor possibilidade de impedir manifestações etnocêntricas? 
Comente, em poucas palavras, a importância de medidas sociais que poderiam 
impossibilitar o advento de fenômenos como o Holocausto. 
Além do mais, faz-se necessária uma conclusão levando em consideração 
todos os fatos apresentados durante a conclusão inicial e o desenvolvimento. 
Palavras-chave: Etnocentrismo. Diversidade Cultural. Nazismo. Holocausto. 
Xenofobia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Para discorrer sobre o tema abordado torna-se imprescindível a compreensão 
de um evento histórico denominado Holocausto, que foi uma série de perseguições 
aos judeus europeus, as quais resultaram em aproximadamente 6 milhões de 
assassinatos na época da Segunda Guerra Mundial, causados pelo regime nazista 
alemão. 
Além do mais, deve-se destacar, também, os dois temas principais condizentes 
com a pauta abordada acima. O primeiro é o etnocentrismo, que consiste em um 
conceito antropológico, no qual um grupo social se sente o centro de todas sociedades 
e superior aos demais, assim como os nazistas que acreditavam na supremacia da 
etnia branca-caucasiana. Já o segundo tópico, a diversidade cultural, é adverso ao 
primeiro citado, pois refere-se a pluralidade de costumes dentro de um ou mais povos, 
como idioma, comportamentos, músicas, danças, comidas, modelo político, 
manifestações religiosas, entre outros. 
Portanto, a seguir, dentro desses temas exploram-se questões que necessitam 
ser debatidas para o melhor compreendimento da matéria de filosofia. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Com fundamento nas reflexões iniciais, torna-se evidente a forma que a 
perseguição aos judeus e a superioridade da “raça ariana” são atos e ideologias 
advindas do etnocentrismo, que há envolvimento com o princípio humano do desejo 
de conviver em sociedade com seus semelhantes. 
No entanto, com o passar do tempo, como alarmava o filósofo suíço Jean-
Jacques Rousseau, o avanço tecnológico desencadeou o crescimento da diferença 
entre classes, uma vez que os trabalhadores viviam alienados, não possuíam 
autonomia e condições de usufruir do que eles mesmos faziam parte da produção. 
Com isso, ocorrências como debilidade estrutural dos serviços básicos, 
ausência da obtenção dos bens de produção, insuficiência de trabalhos e a má 
distribuição de renda foram os motivos para o aumento da quantidade de pessoas 
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excluídas socialmente. Esses agentes perduraram a desigualdade social derivando 
para a xenofobia e o etnocentrismo. 
Sintetizando, os nazistas com o desejo do convívio social junto ao nacionalismo, 
ambos extremistas e a vulnerabilidade das classes mais pobres, acreditaram que eram 
um grupo superior e todos que se não se encaixassem dentro das características, do 
mesmo, seriam caçados, usados como serventes e outros brutalmente assassinados. 
Ademais, existem maneiras de impedir que essa realidade de um passado atroz 
se reitere, embora ainda existam muitos vestígios preconceituosos em função da 
história. A priori, é indispensável o estudo da abundante diversidade cultural global, 
como disse Nelson Mandela: 
 
 
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” 
(Nelson Mandela) 
 
 
 Isso para buscar o entendimento de que todas as culturas são individuais, ou 
seja, possuem características exclusivas, e devem ser tratadas de maneira igualitária, 
sem distinção, xenofobia ou qualquer outra forma de preconceito. Visto que somente 
essa providência não seja suficiente, se deve gerar o incentivo da denúncia caso sofra 
qualquer ato de discriminação, para que casos como o Holocausto não voltem a 
acontecer. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Por conseguinte, diante dos argumentos debatidos, pode-se compreender que 
apesar de todo preconceito, todo homem é um ser cultural, e isso independe da sua 
posição no espaço geográfico, ou seja, não existe desigualdade de culturas na 
teoria, nenhuma é inferior ou superior, mas sim diferentes. (Martinelli, Regina Yara) 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 Munanga, Kabengele O mundo e a diversidade: questões em debate. Estudos 
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Accessed on 7th September 2022. 
 
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Martinelli, Regina Yara Condição Humana. Filosofia [online] un. 1 [Acessado 13 
Setembro 2022]. Disponível em: 
https://uva.instructure.com/courses/30228/modules/items/352923 
 
Martinelli, Regina Yara A Propedêutica Filosófica. Filosofia [online] un. 2 [Acessado 
13 Setembro 2022]. Disponível em: 
https://uva.instructure.com/courses/30228/modules/items/352926