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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação Linha: Mídia e Mediações Socioculturais Disciplina: ECS744/ECS844 – Comunicação e Cultura Profs.: Muniz Sodré Horário: quartas-feiras, das 11:30 às 13:30 horas Carga Horária: 60 horas/aula Turma:10884/10887 Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva Descolonizando o pensamento (sobre a comunicação transcultural) Ementa: Em nosso Zeitgeist marcado pela violência, partimos da suposição de que, filosófica ou religiosa, toda pretensão de verdade única é germe de força totalitária. Até agora, as tecnologias da comunicação apenas se superpõem acriticamente ao pensamento violento. Veja-se a filosofia: com roupagem teológica, aspirando a tornar-se uma Bíblia laica, ela tem-se reproduzido como produto de exportação colonialista nas academias, nas obras e nos sistemas. Entretanto, na paisagem colonizada, não importa apenas aquilo que se supõe digno de importar de uma matriz qualquer. A perspectiva crítica da comunicação transcultural permite entrever que há fortes pontos de contato dialógico entre diferentes filosofias, isto é, um mútuo atravessamento dos conceitos e das imagens trabalhados pela Razão, tanto a instrumental quanto a sensível. Este curso trabalha a comunicação transcultural como caminho metodológico para formas diferentes de pensar, confrontando-as com os sistemas ocidentais. O objetivo é apontar para formas solidárias e não violentas de pensamento. Bibliografia básica: Abril, Gonzalo. Cultura visual, de la semiótica a la política. Plaza y Valdez Editores, 2013. Appaduray, A. A modernidade desbordada. México, 1996. Baudrillard, Jean. L´Échange symbolique et la mort. Gallimard, 1976. –––. Pour une critique de l´économie politique du signe. Gallimard, 1972 . Bloom, Harold. Abaixo as verdades sagradas –– poesia e crença desde a Bíblia até os nossos dias. Editora Schwarcz, 1989. Burnett, John. A aurora da filosofia grega. Contraponto e Editora PUC-Rio, 2007. Elias, Norbert. La dynamique de l`Occident. Calman-Lévy, 1975. Eliot, T.S. Notes towards the definition of culture. Faber and Faber, 1948. Enriquez, E. Caminhos para o outro, caminhos para si. Sociedade e Estado, IX/l.2, 1994, UnB. Foucault, Michel. Les mots et les choses –– une archéologie des sciences humaines. Gallimard, 1966. –––.A verdade e as formas jurídicas. Caderno da PUC, Rio, nº 16, 1974. –––. Theatrum philosoficum. Ed. Anagrama, 1980. –––. La arqueologia del saber. Siglo Veinteuno Editores AS, México, 1970. Flusser, V. Da religiosidade –– a literatura e o senso de realidade. Ed. Escrituras, 2002. Jaeger, W. Paideia. Lisboa: Herder, s/d. Lao-Tse. Tao te king. Leão, Emmanuel Carneiro. Aprendendo a Pensar. Ed. Vozes, 1977. Ricoeur, Paul. Tempo e narrativa. Vol. I, Papirus, 1994. Sodré, Muniz. Claros e Escuros –– identidade, povo e mídia no Brasil. Ed. Vozes, 1999. ––. As estratégias sensíveis –– afeto, mídia e política. Vozes, 2006. 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação Linha: Mídia e Mediações Socioculturais Disciplina: ECS744/ECS844 – Comunicação e Cultura Profs.: Muniz Sodré Horário: quartas-feiras, das 11:30 às 13:30 horas Carga Horária: 60 horas/aula Turma:10884/10887 Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva ––. A narração do fato –– notas para uma teoria do acontecimento.Vozes, 2009. –––. A verdade seduzida –– por um conceito de cultura no Brasil. DP&editora, 2005. –––. A ciência do comum –– notas para o método comunicacional. Vozes, 2014. Weil, Simone. O enraizamento. EDUSC, 2001. Wilden, Anthony In verbete “comunicação” –– Enciclopédia Einaudi. Wittgenstein, L. De la Certitude. Gallimard. Zizek, Slavoj. The puppet and the dwarf: the perverse core of christianity. Cambridge, MA: MIT Press, 2002.
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