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Introdução
Referências
Uremia
Conclusão
Tratamento 
Beatriz Q. S. de Oliveira; Camille C. Colla; Fernanda Adati; Juliana L. M. da Silva; Sthefany G. S. de Cassiano
Universidade Metropolitana de Santos
Como o quadro de uremia se manifesta devido a insuficiência renal, o tratamento depende da gravidade do paciente. 
O procedimento mais eficiente é a diálise: consiste na filtração não natural do sangue para a retirada de toxinas que permanecem retidas quando os rins não funcionam corretamente. Existem dois tipos de diálise: 
Hemodiálise: uma máquina é usada para remover os resíduos de sangue, como mostrado na figura ao lado. 
 Diálise peritoneal: um cateter é inserido no abdômen para drenar os resíduos do corpo 
 O transplante renal também é uma opção de tratamento, se o paciente atingir a insuficiência renal terminal. Além disso, o paciente deve evitar alimentos que irão aumentar a quantidade de ureia como é o caso de proteínas.
A uremia é o aumento da taxa de ureia no sangue, o que ocorre quando o sistema renal não consegue filtrar o sangue e compostos orgânicos que deveriam ser excretados acabam na circulação sendo os principais compostos ureia, guanidinas e aminas alifáticas monometilamina, dimetilamina e trimetilamina. Normalmente é causada por uma insuficiência renal grave.
Etiologia
Assim sendo, é possível compreender que a uremia é uma condição em que os rins não conseguem mais filtrar de maneira eficiente principalmente a ureia e também outros componentes, causando o acúmulo dessas substâncias na corrente sanguínea, condição essa que é frequente no estágio final da doença renal crônica. A insuficiência renal, que leva à uremia, pode ser decorrente de doenças agudas ou crônicas, como diabetes, desidratação, hipertensão e infecções graves. Os principais efeitos metabólicos e sintomas são o estresse oxidativo, resistência à insulina, neuropatia periférica, distúrbios do sono e coma (por tratar-se de substâncias tóxicas que podem afetar o tecido nervoso). O tratamento depende da manifestação clínica do doente, mas é feito principalmente diálise e transplante. 
 
 
 
A principal causa da uremia é insuficiência renal aguda ou crônica, que podem ser geradas por um quadro de diabetes mellitus, hipertensão arterial e traumas renais. A uremia é uma síndrome que causa alterações em diversos sistemas, podendo ter sintomas gastrointestinais, nervosos, cardíacos e pulmonares além do renal. 
ABCMED. Uremia: conceito, causas, valores de referência, diagnóstico, tratamento e prevenção. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1323978/uremia+conceito+causas+valores+de+referencia+diagnostico+tratamento+e+prevencao.htm>. Acesso em: 23 out. 2022.
‌MEYER, T. W.; HOSTETTER, T. H. Uremia. New England Journal of Medicine, v. 357, n. 13, p. 1316–1325, 27 set. 2007.
Manifestações Clínicas
Efeitos Metabólicos
É caracterizada pelo aumento na concentração plasmática de ureia, provocadas por anormalidades fisiológicas e bioquímicas que ocorrem na falência renal (DRC). A ingestão excessiva de proteínas e o estado de hipercatabolismo aceleram esse processo. A ureia avaliada junto com a creatinina é fundamental para determinar se há algum tipo de lesão renal. Alguns sintomas prevalentes:
No sistema digestório causam: náuseas, vômitos, anorexia.
No sistema cardiovascular causam: hipertensão arterial sistêmica, edema, insuficiência cardíaca.
No sistema hematológico causa: anemia (diminuição da produção de eritropoietina).
A uremia produz algumas alterações no metabolismo da glicose, podendo levar a hiperglicemia ou normoglicemia que é mantida às custas de níveis aumentados de insulina. Entretanto, as altas taxas de insulina podem gerar resistência a insulina levando a um quadro de diabetes e problemas cardiovasculares. 
Existem dois cenários para a uremia, o aumento da concentração de ureia no sangue pode significar que há grande quantidade de ureia sendo metabolizada pelo fígado, ou que os rins não estão realizando o processo de filtração de maneira correta havendo alteração no processo de filtração do sangue. Dessa forma, os efeitos metabólicos nesses dois cenários serão diferentes; quando o fígado realiza um alto metabolismo de ureia as consequências metabólicas serão sentidas de forma rápida, já que esse provavelmente será um mecanismo de compensação para algo que não está correto, porém quando os rins não estão realizando o processo de filtração pode haver problemas na barreira de filtração comprometendo todo o metabolismo de substâncias filtradas pelos rins. 
Figura 1 - Hemodiálise

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