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CONEXÃO NEUROENDÓCRINA Junto ao sistema nervoso, o sistema endócrino desempenha a coordenação das funções de vários órgãos corporais e estão funcionalmente integrados. Essa conexão é frequentemente estabelecida por meio do hipotálamo, mas não de forma exclusiva. Exemplos: Reflexo de ejeção do leite Estímulo nervoso: Presença do estímulo (presença do filhote ou do ordenhador) que provoca a liberação de ocitocina. Ovulação induzida Estimulação sensorial das células sensoriais da parede vaginal, provocando a liberação de hormônios (GnRH) para a hipófise e por consequência a liberação de LH pela até o útero e provoca a ovulação dentro de 12 a 24 horas). Estresse Aumento do cortisol por meio de um estímulo provocando uma descarga de CRH no hipotálamo. SNA → catecolamina CRH ACTH → Cortisol Comparação entre os dois sistemas Sistema nervoso Sistema endócrino Principais papéis Coordenação da motilidade muscular Regulação das glândulas exócrinas Residência e coordenação do intelecto. Regulador predominante da taxa e da qualidade das reações metabólicas. Resposta Ultra rápidas e bem localizadas. Lenta variando em minutos, horas, dias ou meses e éabrangente. Conexão Diretas por redes de distribuição, entre um centro eas células de um órgão efetor. Presente em todas as células corporais com hormônios dissolvidos no líquido que as circunda. Operação Sinais elétricos Mensageiros químicos reconhecidos por receptores hormonais Grau de resposta relacionado com a frequência dos pulsos e o número de fibras nervosas Dose do hormônio e ao tempo de exposição. HORMÔNIO Agentes químicos sintetizados por glândulas isoladas especializadas (não em todos os casos), que usam o sangue ou o líquido extracelular como meio de transporte para chegar às células-alvo e estimular ou inibir tecidos específicos. Terminologia Feromônios Substâncias produzidas por animais que agem especificamente como estímulo por outros animais, com o objetivo de desencadear alterações comportamentais. São usados para encontrar um parceiro sexual durante o ciclo estral. Neurohormônios São secretados por neurônio, entram na corrente sanguínea e agem em órgãos distantes que não fazem parte do sistema nervoso. Ex: Ocitocina, hormônio antidiurético (ADH), vasopressina Neurotransmissores Substâncias químicas liberadas por terminações nervosas na fenda sináptica, onde sofrem inativação sem ser liberada do neurotransmissor para o sangue. Ex: norepinefrina (Hormônio) Reflexo neuroendócrino Mecanismos em que o sistema nervoso e endócrino fazem parte de uma cadeia que sincroniza interações entre dois indivíduos. Ex: Estimulação vaginal durante o coito (gata e coelha), Regulação hormonal Processo Exemplo Parácrina Os hormônios alcançam as células alvo por difusão pelo líquido extracelular. Célula -pancreática regulação do glucagonα Autócrina Retroalimentação de determinado hormônio por suas próprias células excretoras. Célula -pancreática na produção de insulinaβ Exócrina Liberação para outro tecido Endócrina Liberação pela glândula. CLASSIFICAÇÃO Quanto a função Regulação do metabolismo energético Hormônios liberados pelo Pâncreas, tireóide e adrenal → ● Insulina ● glucagon ● cortisol ● adrenalina/noradrenalina ● H. da tireóide (T3 e T4) ● H. do crescimento Regulação do Metabolismo mineral ● H. da paratireoide ● Calcitonina ● Calcitriol ● Aldosterona ● PNA Regulação do crescimento ● H. do crescimento ● H. da tireoide ● Insulina ● Estrogênio ● Androgênio ● Fatores do crescimento Regulação da reprodução ● FSH ● Progesterona ● LH ● Estrogênio ● Androgênio ● Prolactina ● Ocitocina Quanto a solubilidade Lipossolúveis Por serem lipossolúveis eles conseguem atravessar a membrana celular, possuindo portanto ação intracelular. Lipossolúveis Por não conseguirem atravessar a membrana celular, se ligam a receptores na membrana, possuindo portanto ação extracelular. Lipossolúvel Hidroinsolúvel Esteróides Lipofílico Hidrofóbicos Lipoinsolúvel Hidrossolúvel Peptideos Lipofóbico Hidrofílico SÍNTESE HORMONAL Hormônios esteróides ➔ Hormônios adrenocorticais - Glicocorticóides - Mineralocorticóides ➔ Hormônios sexuais - Progesterona - Andrógenos - Estrógenos Esteroidogênese Todos são oriundos do colesterol, quando ele sofre ação enzimática: Colesterol ↙ → Ação enzimática Pregnenolona → cortisol e aldosterona Andrógeno (testosterona) Progesterona ⬇ Dependendo do tipo celular e da enzima ⬇ Estrogênio ➔ Locais onde ocorre: - Córtex da supra-renal - Gônadas - Tecido adiposo, fígado, músculo ➔ É feito por enzimas específicas ➔ Reação unidirecional - Depois de transformada não volta a ser o que era anteriormente ➔ São lipossolúveis e por isso atravessam a membrana livremente, tanto na entrada quanto na saída, devido a essa facilidade, sempre que ele é sintetizado ele rapidamente é liberado, impedindo o seu armazenamento Exemplos → Peptídicos: ocitocina, ADH, etc. Hormônios protéicos/peptídicos Hidrofílicos Síntese - Transcrição gênica 1. Estimulação da célula produtora desse hormônio para sintetizar uma proteína: - Ativação do núcleo para a produção de um RNAm (transcrição) – esse RNAm vai ao citoplasma e atua na região do retículo endoplasmático rugoso para que haja a junção dos aminoácidos (síntese de uma proteína) 2. Síntese: - No retículo, é sintetizado como pré-pró-hormônio e no próprio retículo ele é fragmentado (antes era uma grande molécula) para formar o pré-hormônio - Esse pré hormônio vai para o complexo de Golgi, onde é quebrada a porção do pré-hormônio, para agora virar hormônio; Esse hormônio pode ser uma proteína (mais de 100 a.a.), pode ser um peptídeo (até 100 a.a.) ou pode ser um aminoácido, que tem uma formação diferenciada. Exemplos → Hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH), ocitocina, vasopressina (ADH), etc Núcleo → Ativação do núcleo ⬇ Produção de um RNAm ⬇ Retículo endoplasmático rugoso → Junção dos aminoácidos ⬇ Síntese do pré-pró-hormônio → Fragmentação em pré-hormônio ↙ Complexo de golgi ⬇ Quebra do pré-hormônio → Hormônio ⬇ Armazenamento ↙ Estímulo ou sensibilização → Exocitose Hormônios relacionados a aminoácidos São particularidades pois tem características lipídicas e protéicas. T3 e T4 São produzidos na tireóide Não têm características proteicas e sim de hormônios lipídicos. São formados a partir do a.a. tirosina; Norepinefrina e epinefrina São produzidos na medula das suprarenais. Não têm característica de esteróide e sim proteica. Serotonina É formada a partir do triptofano É produzida principalmente no TGI: >95% Participa na secreção dos sucos pancreáticos, gastrointestinais e biliares, motilidade do TGI e a função de neurotransmissor. Melatonina Também é formada a partir do triptofano É produzida pela pineal Tem influência direta na reprodução definindo a sazonalidade reprodutiva além de ter influência no sono e humor. PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS HORMÔNIOS Estrutura química e antigenicidade De acordo com a complexidade e com o tamanho da estrutura desse hormônio é definida sua antigenicidade: Quanto maior e mais variado o hormônio for, ele tende a ter uma maior complexidade e consequentemente ele vai ter uma maior antigenicidade. Exemplo: Um hormônio proteico, com vários aminoácidos diferentes, vai ser muito mais antigênico do que um hormônio que é maior, que é formado pela mesma sequência de aminoácidos. Administração inter-espécies Pode-se definir se determinado hormônio pode ser administrado de uma espécie para outra. Estrutura química e vias de administração Hormônio proteico ou peptídico → Deve ser feita de forma injetável pois possui ligações peptídicas que são facilmente degradadas pelo nosso trato digestivo, então esse hormônio deixaria de ser hormônio quando passasse pelo trato gastrointestinal,seria digerido. T3 e T4 podem ser ingeridos oralmente pois não possuem ligações peptídicas e é absorvido devido sua permeabilidade dentro das membranas. Hormônio esteróide → Podem ser administrados por via oral Estrutura química e estabilidade Hormônios proteicos: Sensíveis à temperaturas altas variações de temperatura. Hormônios esteróides, T3 e T4: Resistentes à altas temperaturas e variações. Estrutura química e espécie animal Hormônios peptídicos: Alteram-se com a espécie e condição fisiológica; Hormônios esteróides, T3 e T4: Não alteram-se com a espécie e condição fisiológica; Grupos hormonais Grupo ACTH Neste grupo temos o ACTH, β-lipotropina e o hormônio estimulador de melanócito (MSH). Todos esses hormônios são proteicos, originados de um precursor único que é a pró-opiomelanocortina, uma grande proteína que vai sendo quebrada para originar esses hormônios. Grupo das somatotropinomas Neste grupo os hormônios são muito parecidos, fazendo com que um hormônio possa assumir a função do outro. Temos: GH, prolactina e o lactogênio placentário. O GH e a prolactina são tão parecidos que o GH consegue estimular a produção de leite, que é a função da prolactina. Isso é chamado de sobreposição de funções. Grupos dos hormônios glicoproteicos Estrutura: - É caracterizado pela presença de carboidrato (açúcar) que serve para dar estabilidade e tornar-se mais bioativo, ou seja, uma maior capacidade de sensibilizar o receptor. - Ácido siálico em sua grande maioria → Estabilidade Temos: FSH, LH, TSH, hCG, eCG, etc Todo hormônio glicoproteico tem duas subunidades, que são sequências de aminoácidos onde uma vai ser igual para todos e outra vai ser o que diferencia um hormônio de outro, são elas: Subunidade α: é igual para todos. Subunidade β: é específica e o qu diferencia os hormônios. eCG (Gonadotrofina Coriônica Equina) O hormônio liberado pela placenta da égua na fase inicial da gestação, tem função principalmente de FSH, que é o hormônio que desenvolve os folículos. Pode ser utilizado pela indústria da produção animal para superovular esses indivíduos. Nas éguas gestantes há um aumento desse hormônio no soro Não é significativo na urina. Meia vida longa → dias hCG O hCG é liberado pelas células embrionárias, ele tem a função principalmente de LH, mas também de FSH. Exemplo: Égua → fêmea independente de corpo lúteo A gestação precisa da ação dupla do hCG: - FSH→ Vai ajudar a égua a formar corpos lúteos acessórios para produzir progesterona enquanto a placenta não está ativa, para manter a gestação; - LH → Vai ajudar na manutenção dos corpos lúteos acessórios formados até que a placenta se desenvolva. Meia vida longa → +/- 11 horas Aumento no sangue e urina de primatas gestantes Grupo dos hormônios insulínicos É formado por insulina, relaxina e IGF-1 e IGF-2 Insulina → Entrada de glicose na célula IGF-1 e IGF-2 → São os fatores de crescimento semelhantes à insulina e à relaxina, atuam na multiplicação e desenvolvimento celular. Relaxina → é produzida no corpo lúteo, placenta, etc. É um hormônio diretamente ligado à reprodução, por que vai promover o relaxamento da cérvix e ligamentos pélvicos, além da degradação do colágeno. Grupo da ocitocina É formado por ocitocina e ADH (hormônio antidiurético vasopressor). Esses hormônios são extremamente parecidos, tendo como diferença apenas dois aminoácidos, mas suas funções são muito diferentes. Ocitocina→ Atua na contração muscular, na pré-ejeção do leite, na expulsão do feto. ADH → atua na osmolaridade sanguínea. Grupo dos hormônios esteróides Hormônios esteróides gonadais → estrogênio, esteróides, testosterona, progesterona; Suprarrenais → Cortisol, glicocorticóides e aldosterona Calcitriol → Hormônio esteróide não oriundo do colesterol, ele é oriundo da vitamina D. TRANSPORTE DOS HORMÔNIOS NO SANGUE Hormônios protéicos/peptídicos (lipoinsolúveis) Por serem hidrofílicos são transportados dissolvidos no plasma sanguíneo. Hormônios esteróides e da tireoide (lipossolúveis) Por serem lipofílicos são transportados ligados a proteínas no plasma sanguíneo. Sua fração ativa não ligada é +/- 1%, os livres são os que se localizam próximo a célula-alvo, onde ele se dissocia da proteína para agir nela. Proteínas plasmáticas de ligação Proteínas que ligam aos hormônios para que o seu transporte possa ser feito. Transcortina → Alta afinidade por hormônio específico Albumina → Baixa afinidade, porém maior concentração Entre as duas, a transcortina é considerada a principal por uma questão de afinidade. INTERAÇÃO HORMÔNIO CÉLULA-ALVO Receptores hormonais Um receptor celular é uma proteína Receptor de membrana→ Hormônio lipoinssolúvel Receptor intracelular→ Hormônio lipossolúvel Especificidade Quanto mais específico for o receptor para seu hormônio, menos chance de outra substância se juntar a ele. Afinidade Existem receptores que tem mais afinidade com seus hormônios e receptores que não tem tanta afinidade com seus hormônios: - Quanto mais tempo o hormônio ficar ligado ao seu receptor, sua ação será mais duradoura. Capacidade de saturação variável O receptor vai variar em relação a quantidade de sítios de ativação, o que vai influenciar na resposta biológica. Essa variabilidade pode ocorrer por: 1. Tipo celular → Pode ter mais ou menos receptores para determinado tipo de hormônio; 2. Estágio funcional, que diz respeito a fases, como por exemplo picos hormonais durante o período menstrual da fêmea; 3. Condições patológicas; O número de receptores nas células é sempre muito maior que o necessário, os que não são ativados ficam de reserva. O número de receptores varia de acordo com a quantidade de hormônios que estão circulando no organismo. Muitos hormônios circulando → Pode ocorrer por algum distúrbio hormonal ou por mau uso. Ocorre a modulação descendente, ou seja, adiminuição de números de receptores hormonais, como uma tentativa de balanceamento do organismo para evitar uma hiper-estimulação relacionada àquele hormônio; O receptor começa a ser destruído ou retirado da célula, assim, a sensibilização dessa célula vai ser minimamente controlada; Poucos hormônios circulando → Ocorre a modulação ascendente: quando um hormônio está em carência no organismo, as células alvo vão multiplicar os seus receptores para compensar a deficiência hormonal circulante. Estimulação da produção de receptores causada por outros hormônios Ovário → Na fase inicial a maioria dos receptores é de FSH, devido a alta demanda, com o desenvolvimento do folículo desencadeado por FSH, ele passa a alterar alostericamente os receptores para LH. Receptores de membrana É uma resposta mais rápida, pois ocorre a ativação de enzima pré-existentes. Processo 1. O receptor se liga ao hormônio, ativando uma proteína G. 2. Essa ativação vai desencadear uma cascata enzimática de ativação → efetor primário (Extracelular), segundo mensageiro e efetor secundário (enzimas). Primeiro mensageiro (efetor primário) → Sempre é o hormônio Segundo mensageiro (efetor secundário) → pode ser um íon (ex: cálcio) ou uma molécula de membrana (AMPc, IMP3, DAG). O segundo mensageiro transporta informações do hormônio, ativando ou inativando algum processo. 1. Monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) → É produzido pela ação da adenilciclase e a resposta biológica formada será a produção de tirosina quinase que irá ativar ou inativar enzimas pré-formadas que vão fazer alterações metabólicas e gerar uma resposta ativa ou inativa. 2. Canais de cálcio → Os receptores podem ser canais diretos de cálcio, este ativa a célula e tende a alterar o metabolismo pois atua como mensageiro químico. 3. Inositol (IP3) e o diacilglicerol (DAG) → Há a ativação da proteína G, o IP3 e o DAG são formados, onde o IP3 age na parte interna da célula liberando cálcio no citosol e o DAG na parte de membrana plasmática ativando a fosfolipase e o ciclo do ácido araquidônico. Receptores intracelulares Têm respostas mais demoradas 1. Quando há a ligação do hormônio com o receptor, este receptor se desliga de uma proteína estabilizadora(proteína de choque-térmico) que ele estava ligado anteriormente; 2. Quando há esse desligamento, uma estrutura chamada “dedo de zinco” (estrutura essa que tem afinidade pelo DNA) é exposta; 3. Esse hormônio agora ligado ao receptor vai pro DNA e com o dedo de zinco ele se liga; 4. Ligado ao DNA, ele estimula ou inibe o processo de transcrição e tradução, ou seja: ele vai inibir ou estimular o processo de síntese de uma proteína, muitas delas com função de enzima. 5. Somente após toda essa interferência no material genético é que haverá a resposta biológica por esse tipo de receptor. TÉRMINO DA AÇÃO HORMONAL Dissociação do hormônio receptor Após efetuar sua ação, hormônio vai ser metabolizado/retirado/destruído dessa célula alvo: 1. Ele vai se soltar de seu receptor, porque essa ligação rapidamente se desfaz. 2. Quando ela se desfaz, esse hormônio vai ser destruído: Endocitose → Dentro da célula (Hormonal): pelas enzimas lisossômicas; Receptor: Reciclagem ou degradação Fora da célula: quando for passando pelo fígado, rins, vai ser metabolizado e eliminado. Metabolismo dos hormônios O fígado é o órgão principal de limpeza desses hormônios, pegando-os no sangue e os quebrando. Constantemente estaremos produzindo hormônios e os liberando, para que seja possível um equilíbrio. Hormônio esteroide Solubilização → Fígado É uma gordura, então precisa sofrer uma quebra para poder ser liberado na urina. Por fim, temos a eliminação desses hormônios pelos rins através da urina. T3 e T4 Não vai sofrer quebra por que ele já é um aminoácido, mas ele vai sofrer ‘’des-iodação’’, então os 3 iodos ligados ao T3 e os 4 iodos ligados ao T4 vão ser retirados. Com essa retirada, eles voltam a ser a tirosina, onde parte desta será eliminada e parte será reaproveitada. Proteínas Vão ser fragmentadas por meio de clivagem em pequenos peptídeos ou aminoácidos para serem liberadas. MECANISMOS DE CONTROLE Circuito aberto É um mecanismo só de ida, sem um mecanismo de feedback. Exemplo: A liberação de ocitocina é feita por meio de um estímulo visual, tátil, olfativo, etc, e sua inibição com o fim desse estímulo. Circuito fechado É o principal modo de controle de secreção hormonal, feedback negativo e positivo. Nesse circuito temos hormônios estimuladores e hormônios inibidores de secreção. Exemplos Feedback negativo → Em níveis baixos de T3 e T4 o hipotálamo estimula a produção de TRH, que é enviado ao hipotálamo para a estimulação de TSH e por fim enviado a tireóide para a produção de T3 e T4 para os tecidos alvo. Em níveis altos de T3 e T4, eles são enviados pela corrente sanguínea até a hipófise e o hipotálamo inibindo a produção de TRH e TSH e consequentemente sua produção. A alteração ocorre com a alteração da transcrição e tradução, inibindo a síntese dos hormônios estimulantes. Eixo hipotálamo-hipófise-tireóide: Feedback positivo → O estrogênio ajuda na secreção do hormônio luteinizante (LH), enquanto ele faz feedback negativo para o FSH – aumentando o estrogênio, diminui o FSH Quando o estrogênio aumenta, o LH também aumenta. feedback positivo sem dependência hormonal A alimentação vai promover a alta taxa de glicose e vai estimular o aumento da insulina no fígado, ele a absorve e armazena em forma de glicogênio causando a baixa de glicose. A baixa taxa de glicose vai estimular a liberação do glucagon para a quebra de glicogênio no fígado e liberação da glicose. PADRÕES DE SECREÇÕES HORMONAIS Ritmos Ritmo de secreção infradiano – menos de 1 dia (24h) Ex: Insulina, glucagon Ritmo de secreção circadiano – aproximadamente de 1 dia (24h) ex: gh e melatonina (picos a noite) e cortisol (picos diurnos) Ritmo de secreção ultradiano – acima de 1 dia (24h) e abaixo de 1 ano. Interrupção dos ritmos Situações patológicas → Câncer Idade → animais muito novos ou muito velhos podem ter alterações na concentração e no padrão de secreção Tipo de tecido → Presença ou não de receptores Relação tempo-efeito → Quanto mais tempo um hormônio está entrando em contato com aquele receptor, a resposta será mais duradoura USO DOS HORMÔNIOS NA CLÍNICA Cortisol → Problemas na glândula adrenal (retirada delas por ex.), em excesso faz mal. Tiroxina (T4) → Problemas na tireóide Ocitocina → Facilita o parto, relaxamento, retenção de placenta e ampliamento da ejeção de leite. GH → Engana o receptor de prolactina e aumenta a produção
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