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TBL 5- Endocardite Infecciosa Pedro Vilela T17 Laura Stefano T17 1. Introdução ● Infecção da parede do endocárdio, principalmente das valvas - mais acometida: mitral - pacientes usuários de drogas injetáveis: tricúspide é a mais acometida ● Classificação: ○ aguda ○ subaguda ○ prótese valvar ● Fatores de risco: idosos, cardiopatas, usuários de DI, diabetes e imunossuprimidos 2. Patogênese ● FR levam à lesão endotelial, que causa um fluxo turbulento de sangue no coração. Isso faz com que bactérias se implantem na região causando vegetações que podem levar à microembolias - pode haver endocardite com o endotélio ileso. - A lesão endotelial do local causa infecções pelos MOs virulentos e podem levar à formação de trombos de plaquetas e fibrina (local onde a bactéria se inseriu pela adesina) ● A vegetação é uma massa de plaquetas, fibrinas, MOs e células inflamatórias que geralmente envolvem as valvas cardíacas. ○ Também pode ocorrer por algum fluxo turbulento nas câmaras do coração, ou por corpos estranhos e dispositivos intracardíacos 3. Classificação 4. Etiologia - Mais comum: Streptococcus viridans (boca) - Usuários de drogas inj.:Staphylococcus aureus (pele) - em valva tricúspide - Trato respiratório: HACEK - Valva protética (VP): estafilococos coagulase negativa (mais resistente) 5. Manifestações clínicas: TRÍADE: 1. Febre (alta ou baixa- depende do tipo de endocardite, mas normalmente é baixa) 2. Sopro (novo) de regurgitação- devido lesão das valvas e ruptura das cordas tendíneas- 85% dos casos 3. Palidez cutâneo-mucosa OUTROS SINAIS E SINTOMAS: - ICC (insuficiência cardíaca congestiva): devido disfunção valvar- 30-40% dos casos 6. Diagnóstico - Certeza: só é possível estabelecer o diagnóstico quando as vegetações são submetidas a exames histológicos e microbiológicos Porém, isso é demorado e o diagnóstico de EI deve ser rápido para que assim se inicie o tratamento. Por isso, foram criados os Critérios de Duke modificados: ● Diagnóstico definitivo: 1 maior + 3 menores ou 5 menores ● Diagnóstico possível: 1 maior + 1 menor ou 3 menores OBSERVAÇÕES; - Ecocardiograma: ● Transtorácico (50% sensível) ● Transesofágico (60% sensível)- mais difícil de fazer, precisa de médico especialista ● Geralmente se faz o transtorácico, apesar de ser menos sensível. O ECO transesofágico é feito quando há suspeita clínica e o ECO transtorácico é normal ● Hemocultura: ○ 3 coletas em locais diferentes ○ intervalo 30-60 minutos ○ repetir 48-72h RESUMINDO… 1. Quadro clínico 2. ECO 3. Hemocultura 7. Tratamento → Tratamento empírico ● EI AGUDA (valva nativa) ○ Oxacilina + ampicilina ○ Ceftriaxona ○ Penicilina G + Gentamicina ● Valva protética ○ Oxacilina + gentamicina + rifampicina ● Cirurgia, quando fazer? ○ Insuficiência cardíaca nefrótica ○ disfunção valvar ○ embolia sistêmica 8. Profilaxia - procedimentos odontológicos, invasivos, etc - Usuários de prótese valvar - EI prévia - cardiopatia congênita - usar amoxicilina ou clindamicina 30 min antes do procedimento 9. Complicações da EI - lesão valvar direta; êmbolos; 10. Aminoglicosídeos ● Ligação à subunidade 30s ribossomal e impede síntese proteica ● bactérias gram - ● gentamicina ● nefrotoxicidade (lesões de túbulos renais) e ototoxicidade/paralisia e dermatite de contato (distúrbios auditivos e vertigem)
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